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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

FILMADORAS - UMA SELVA DE OPÇÕES






Com a migração do sistema de TV convencional para o sistema de alta definição e depois para a alta definição total ou o chamado FULL HD "FULL HIGH DEFINITION", as filmadoras do mercado também já estão migrando. Eu tenho pena dos que investiram a pouco tempo em filmadoras profissionais, convencionais (Não full HD) que custam em torno de 20.000 reais e que hoje estão sendo vendidas entre quatro e cinco mil reais, e ninguém mais quer, porque todos querem mesmo é a alta definição.




O problema é que além da mudança de sistema para alta definição também há a mudança de padrões de armazenamento de dados nas filmadoras.




As primeiras fimadoras digitais ou seja as que armazenavam a imagem no formato digital e não analógico, armazenavam em fitas "minidv" que foram uma revolução, pois a imagem digital é efetivamente muito mais rica em detalhes de cor e em definição, tanto que se equivale a um DVD. Falo das filmadoras que gravam com definição de 500 linhas de resolução em média.




Posteriormente a indústria de filmadoras migrou para as filmadoras que gravavam as imagens digitais em DVDs, a seguir migrou para as filmadoras que gravam suas imagens em HDs (HARD DISKS) e recentemente além dos HDs há filmadoras que gravam seus dados exclusivamente em cartões de memória os chamados SD cards.




De todas essas mídias de gravação, a que conserva a melhor velocidade é o minidv, ou seja a mais antiga, pois em um minidv se consegue gravar dados com a velocidade de 25Mega bits por segundo. Nas outras mídias a velocidade é 1/3 da que se consegue com a velha e boa minidv, ou seja apenas 8 Megabits por segundo. O resultado disso é que no padrão convencional de filmagem, o video digital pode ser gravado na fita minidv quase sem compressão ou seja no formato DV de Digital Vídeo.




Esse formato sem compressão gera filmes com tamanhos imensos, normalmente com vários gigabytes de tamanho, porém é o mais fácil de ser editado e o que conserva integra a sua qualidade. Depois de editado normalmente é convertido para um formato comprimido como DVD caindo sensívelmente de tamanho. É também um formato bastante aceito por grande número de programas de edição de vídeo.




Para gravar vídeos com velocidade menor, utilizou-se um recurso que foi a compressão do vídeo para o formato MPEG-2 que é o mesmo formato dos DVDs. Há variações nos codecs, e normalmente a filmadora vem acompanhada de softwares para conversão entre padrões de vídeo.




Esse recurso entretanto causou a diminuição da qualidade do vídeo, além de inúmera dificuldades para edição e aceitação pelos softwares de edição.




No entanto com o advento da alta definição total, ocorreu que mesmo filmando em fitas minidv existiu a necessidade da compressão de vídeo no formato MPEG4 com variações de codecs de filmadoras para filmadoras. Além disso com a renderização mais difícil pois a alta definição trabalha com uma imensidão maior de dados, há a necessidade de dotar os computadores de edição com maiores recursos em termos de velocidade de processadores, mais memória e mais tamanho de HDs, além de editores que contornem a dificuldade de reconhecer todos esses formatos e codecs de vídeo.




Formou-se no mercado além disso duas tecnologias de armazenamento de dados em mídias. A chamada HDV que é normalmente utilizada em fitas minidv e que usa um formato de vídeo que não é alta definição total que é o formato 1440 por 1080 pontos. Depois esse formato na edição pode ser interpolado para se chegar a alta definição total que 1920 por 1080 linhas. Na verdade uma diferença que passa desapercebida pelos consumidores e que as empresas que vendem e comercializam cameras de video não dizem nem explicam, fazendo o consumidor crer que está comprando um produto que tem alta definição total quando na verdade não tem.




A superioridade da fita minidv que atrelou a si a tecnologia HDV tem sido combatida pelas cameras que usam HDs e cartões de memória. As cameras que usam DVDs tendem a ficar para trás se levarmos em conta os ultimos lançamentos no mercado.




Na gravação em HDs e Cartões de memória se usa uma outra tecnologia de gravação que é a AVCHD pois essa usa a compresão MPEG-2 para gravar em alta definição total nas mídias HARD DISCS e Cartões de memória. No entanto por usar a compressão de dados e devido a velocidade inferior dessas mídias a qualidade tenderia a diminuir, entretanto a SONY e a CANON com os modelos HF-10 da Canon e SR12 da SONY conseguiram elevar a qualidade da tecnologia AVCHD de forma que as atuais gravações estão a superar a tecnologia HDV.




É uma briga de foice, mas se compararmos qual a filmadora melhor do mercado, consultando o RANKING na Internet das melhores, constataremos até pelos elogios que a melhor é ainda a CANON HV30 que usa a tecnologia HDV com resolução de 1440 por 1080 linhas. A SONY SR12 está atrás ocupando a 7ª posição. A liderança é indiscutivelmente da CANON que açambarcou as cinco primeiras posições.




Na hora de comprar uma filmadora, os parametros mais importantes a serem analisados são:




  1. Se é Full HD (Se não for terá vida curta e não valerá mais nada daqui a algum tempo)


  2. O tamanho do CCD. Quanto maior melhor. Os maiores como na HV30 estão em 1/2,7"


  3. Está comprovado que os CCDs únicos tem vantagens em relação aos CCDs triplos.


  4. O Zoom é importante. Normalmente de 10x em diante.


  5. A resoluçaõ do CCD. Quanto mais megapixels tiver melhor, mas não adianta ter muito mais do que 3 megapixels pois a resolução full HD é um pouco maior do que 2 megapixels. Muitos megapixels pode ser bom para tirar fotos com a camera.


Além disso convém fazer um estudo detalhado, consultar foruns etc...



Esse é uma ssunto muito vasto hoje em dia.



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