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domingo, 31 de outubro de 2010

A INTELIGÊNCIA VENCEU O PRECONCEITO

Perguntei a minha mãe em quem ela votaria. Ela tem 90 anos e ela disse que votaria em Serra porque é homem. Na cabeça dela, geração de 20, 30 , 40, mulher não tem capacidade para ser Presidente da República. É preconceito, assim como muita gente se morde de raiva por ver Lula um operário no Poder. Esquecem-se que Abrahão Lincon, um dos maiores presidentes da história Americana era camponês simples. 
Assim como esses preconceitos há a desinformação. Muita gente acreditou por exemplo que o Michel Temer era Satanista. Valha-me Santo Onofre. Ou então é falta de capacidade de análise política. 
Porque não entra na minha cabeça que um homem que era braço direito de FERNANDO HENRIQUE, que prejudicou milhões de aposentados, instituindo entre outras coisas o fator previdenciário, tenha alcançado 43% dos votos válidos, e vencido em todo o sul do país.
É muita gente incompetente votando. Está certo que tivesse ai uns 20%. Não mais. Esses Brasileiros compõem uma boa parte da classe média, super preconceituosa, os evangélicos que nessas eleições foram guiados por seus líderes, transformando-se em GADO de manobra, e esquecendo-se que devem seguir não a homens, mas a Jesus, e os enganados que se deixaram levar pela montanha de BOATOS da Internet.
Enfim agora a ESPERANÇA NÃO VENCEU O MEDO (Slogan da primeira campanha do Lula). A INTELIGÊNCIA E O AMOR A PATRIA, VENCEU O PRECONCEITO, A DESINFORMAÇÃO E O VOTO DE CABRESTO.
A presidente eleita Dilma Rousseff começará seu mandato com a maior base de apoio no Congresso Nacional desde a volta das eleições diretas para presidente, em 1989. O desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de formar uma base ampla foi cumprido com a eleição de ao menos 372 deputados e 60 senadores aliados – mais do que os três quintos necessários para aprovar mudanças na Constituição.
Foto: Fábio Berrie
Dilma Rousseff ao votar neste domingo em Porto Alegre
O PT foi bem sucedido na estratégia de sacrificar candidatos ao governo em Estados importantes para ter a garantia de apoio do PMDB e conseguir a maioria no Congresso. Dilma tende a ter mais facilidade para negociar a maioria com outros partidos depois de eleita, como Fernando Henrique Cardoso e Lula tiveram que fazer em seus primeiros mandatos.
A habilidade de Dilma para lidar com desejos dos congressistas é uma incógnita, mas aliados dizem que a ajudarão nesta tarefa. Michel Temer (PMDB), vice-presidente eleito, foi presidente da Câmara por três vezes e já ajuda a acalmar os ânimos do Congresso e, principalmente, do PMDB, segunda maior bancada da Casa. Temer articula o revezamento entre PT e PMDB na Presidência das duas Casas legislativas nos próximos quatro anos.
Lula também disse que deve auxiliar a candidata no diálogo com outros políticos. O próprio presidente já afirmou, que estará de “prontidão”. “Não vou permitir que tentem fazer com ela todas as sacanagens que tentaram fazer comigo” disse. Ele se referia a derrotas que teve no Congresso Nacional. A pior, segundo ele, foi a derrubada da CPMF em 2007.
Ainda assim, é consenso entre especialistas que a maioria de Dilma no Congresso não é por si só garantia de uma governabilidade sem restrições. A petista terá o desafio de reorganizar a estrutura de cargos no governo, de maneira a contemplar novos aliados e acomodar os interesses de todos os partidos que a ajudaram na campanha presidencial. Além disso, a petista terá, naturalmente, de lidar com os dissidentes das bancadas aliadas, desafio enfrentado também por Lula.
Reformas
Durante a campanha, Dilma se disse a favor de reformas, como a tributária e a política, mas não deu prazos para o envio de projetos ao Legislativo. Ela se resumiu a afirmar que essas mudanças ocorrem mais facilmente no início dos mandatos.
Sobre a reforma tributária, disse que ela é a “mãe de todas as reformas”, mas não definiu detalhes da proposta. Já a reforma política defendida pela candidata inclui financiamento público das campanhas, voto em lista e “reforço dos partidos”.
Evangélicos
A legislação sobre o aborto, tema discutido exaustivamente na campanha, dificilmente sofrerá modificações na próxima legislatura. A candidata disse, durante a campanha, que não deve propor modificações na lei sobre o assunto.
A posição expressada pela candidata vai de encontro ao desejo da bancada evangélica, que teve um aumento no seu número de parlamentares. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o número de deputados e senadores ligados a igrejas evangélicas cresceu de 43 para 66 na nova legislatura.
Dilma e a bancada têm opinião distinta em outro ponto. A candidata já disse ser favorável à união civil entre homossexuais, rechaçada pelos evangélicos no Congresso. Somente um parlamentar assumidamente homossexual foi eleito nesta eleição, Jean Wyllys (PSOL-RJ).

Com fama de durona, Dilma furou a fila pela sucessão de Lula

Hoje transformada fisicamente, petista buscou na família apoio para entrar na disputa presidencial

Ex-ministra linha dura, hoje candidata do PT à Presidência. Escolhida como herdeira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição deste ano, Dilma Rousseff embarca na disputa empenhada em disfarçar as mesmas características que lhe renderam a fama de "dama de ferro" no Palácio do Planalto. De temperamento forte e considerada brava, a menina que estudou em colégio de freira e acabou na militância política contra a ditadura furou a fila no PT pela indicação para disputar a sucessão presidencial.



Hoje, Lula entra em campo para tentar justificar o traço de sua candidata. "Muita gente diz que a Dilma é dura, mas também nem todo mundo precisa ficar se arreganhando o tempo todo. Ser dura é uma das estacas que você utiliza para exercer sua função no poder", disse o presidente, em uma das declarações públicas em apoio à ex-ministra.
Os amigos admitem a caraterística, mas alguns procuram classificá-lo apenas como um reflexo da personalidade forte. Na prática, Dilma vem se submetendo há mais de um ano a um processo para suavizar sua  imagem. Perdeu peso, fez uma mudança drástica no guarda-roupa, trocou os óculos pelas lentes de contato e adotou o uso diário de maquiagem sob medida. Isso tudo para complementar o resultado de uma cirurgia plástica.
O processo foi interrompido pelo tratamento do câncer no sistema linfático que acometeu a petista em abril de 2009 e chegou a despertar no partido rumores de que sua candidatura estava sob risco. Depois do tratamento, Dilma retomou o ritmo de campanha, assim como as mudanças no visual. Amigos e familiares investem na tese de que a transformação é apenas física. “Ela sempre teve o temperamento forte, desde que a conheci com 19 anos. Mas vivi 30 anos com ela assim e muito bem”, diz o advogado Carlos Araújo, ex-marido de Dilma.
Filha do engenheiro búlgaro Pedro Rousseff, e da professora Dilma Jane Silva, a ex-ministra teve dois irmãos : Igor e a caçula Zana. Com a perda do pai (em 1962) e a irmã (1976), Dilma fez dos amigos e companheiros sua família. "Eu me considero membro da família dela, tenho uma relação com a mãe dela. É uma companheiraça. Somos muito amigos", diz ele, que separou de Dilma em 1994.
Foto: Elza Fiúza/ ABr
Antes da transformação a que se submeteu de olho na eleição, Dilma ainda exibia os óculos e as rugas acentuadas no rosto
O advogado foi o segundo casamento de Dilma. Em 1967, em Minas Gerais, ela oficializou no civil o relacionamento com Claudio Galeno, após um ano de namoro. O jornalista, cinco anos mais velho, era integrante do movimento Política Operária (Polop). A separação, diz ele, ocorreu em decorrência da luta armada. Perseguidos pela ditadura e na clandestinidade, fugiram de Minas para o Rio. De lá, Galeno foi transferido para Porto Alegre. A petista ficou no Rio - onde conheceu Carlos Araújo, gaúcho e dez anos mais velho.
Araújo fazia parte da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, que nasceu da fusão de duas outras organizações de luta contra a ditadura - o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a  Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). No final de 1969, Dilma mudou-se do Rio de Janeiro para São Paulo, onde acabou sendo presa e torturada nos porões da Oban (Operação Bandeirantes) e do Dops (Departamento de Ordem Política e Social). Ficou detida no presídio de Tiradentes até 1972.
Ainda nos tempos da militância, Dilma teve seu primeiro contato com personagens que hoje ocupam posições estratégicas em sua campanha presidencial. Quando vivia com os sogros em Porto Alegre, Araújo estava preso na ilha das Pedras Brancas junto com Rui Falcão, deputado estadual e atual coordenador de comunicação de sua campanha.
“Dilma ia visitar a gente e sempre levava muito conforto. Era uma convivência mais de final de semana, isso quando não ventava, porque era um barco pequeno e não permitiam a ida das famílias para lá”, conta Falcão. Na campanha, está outro amigo daquela época, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. Apontado como o homem de confiança da candidata na equipe, é ele quem se encarrega de avisar à petista toda vez que exagera no tom em uma declaração à imprensa ou em um discurso. 
Laços 
Foto: AE
Recrutada por Lula, Dilma correu para a família em busca de apoio
Foi à família que Dilma correu quando Lula a comunicou que ela seria a candidata do PT. Araújo conta que ela foi a Porto Alegre apenas para buscar o apoio do ex-marido e da filha. A decisão de aceitar a tarefa, diz ele, já estava tomada. "Logo que ela soube, veio aqui contar para mim e para Paula. Ficamos chocados quando ela falou a primeira vez, mas depois entendemos."
O choque se deu principalmente porque Dilma havia acabado de se recuperar do tratamento contra o câncer no sistema linfático, descoberto em 2009. "A gente disse que ela ia se esgotar fisicamente, tudo que uma campanha traz, tentamos adverti-la - mas ela achou que ia se postar bem", completou.
Com a filha, a relação de Dilma é boa. Mas nem sempre foi assim. Com as atenções dos pais voltadas para a militância, a filha se ressentia. "Ela se queixava de que não recebia a atenção que queria na adolescência. Nunca fomos bons pais na verdade. Ela ficava com a empregada. Ela não ficava 24 horas com a filha, mas foi dedicada desde o início", relembrou Araújo. "Hoje somos mais corujas, até por conta do netinho", comemorou. No começo de setembro, Paula deu à luz Gabriel, primeiro neto da petista.
Mania
BAILE DE DEBUTANTES
Assim que deixou a Casa Civil, Dilma escolheu Minas Gerais, onde nasceu, para iniciar a pré-campanha. Durante a visita, realizada em abril, o compositor Márcio Borges recebeu uma ligação da equipe de Dilma. A candidata queria marcar um encontro, para relembrar os velhos tempos. "Foi um encontro em café super charmoso. A Dilminha me chamou de Marcinho Godard - apelido que ninguém me chamava há 30 anos. Ela tem uma memória espantosa", afirmou Borges, fundador do Clube da Esquina.
Dilma tem mania de apelido, confirmou Araújo. Mas não quis contar à reportagem do que se chamavam quando casado. "É ridículo contar, né? Coisa de casal", disse, aos risos, o advogado.
O primeiro marido de Dilma, Claudio Galeno, disse que a característica prova que a candidata é afetuosa e bem humorada. " Sabe que encontrei a Maria Clara, que também foi companheira de Dilma e se encontrou com ela recentemente. Sabe o que ela me contou? Que chamou a Maria Clara de Lili Bombom", diverte-se Galeno.

3 comentários:

  1. Agora só deixar vir as mudanças e contemplar o passado como o futuro. Não temos uma informação detalhada de quem seria um ótimo Presidente do Brasil. Porque não temos informações de nossos próprios atos. O caso é Viver e aprender com o tempo, pois não sabemos do Bem e do mal.
    Tchau até mais.

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  2. Eu gostaria de parabenizar o blog, eu realmente achei muito interessante os temas abordados aqui. Eu já até marquei esse blog como favorito

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  3. Prezado Poeta da Liberdade, que está entre os meus Blogs indicados. Podemos nos decepcionar com Dilma, embora eu entenda que não porque Dilma já governava ao lado de Lula. Ela era uma das cabeças que junto com Meirelles, Mantega e outros, é quem governavam. O Lula era o mentor mas os detalhes técnicos eram com essa gente, mas o Serra, esse seria não DECEPÇÃO. Seria TRAGÉDIA. É só ver o curriculo do Homem. Foi ele quem chefiou o programa de privatização de FHC. Foi ele quem o impulsionou. É o homem dos pedágios, e até o que diz quefoi ele quem fez descobre-sedepois que não foi ele. Além do mais NEOLIBERALISMO nunca mais. Brasil do crescimento, da distribuição de renda, do BRIC. É esse o Brasil que eu quero.

    Quanto a Aline, muito obrigado pelas palavras. São coisas assim que nos dão motivação para continuar e melhorar sempre.

    Abraços.

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