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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A AMÉRICA É HOJE UM ESTADO POLICIAL NEOLIBERAL

Clique na figura para baixar o filme

A alguns anos atrás eu tinha uma certa prevenção de ir a determinados países. Eram países que eu não gostaria de ir porque eram países considerados DESPOTAS e que não respeitavam os direitos humanos. Ir a um país desse era correr um enorme risco, porque sendo um país em que os direitos humanos não eram respeitados, colocariam em risco quem se aventurasse a caminhar sobre seu solo tendo em vista que poderia ser alcançado por um infortúnio qualquer e como consequência ser preso ou morto e não ter seu direito respeitado. 
O sigilo da fonte e a ética profissional no jornalismo estão muito bem trabalhados no filme “Nothing but the truth”; “Faces da verdade”.

Dirigido por Rod Lurie, o filme tem Kate Beckinsale, no papel de uma jovem jornalista, Rachel Armstrong, que abala a segurança dos Estados Unidos com a publicação da verdadeira identidade de uma agente do FBI e de um dos relatórios produzidos por ela para o Presidente dos Estados Unidos. Matt Dillon desempenha o papel de um promotor federal, Patton Dubois; Ângela Bassett, como Bonnie Benjamin, jornalista-chefe da Kate; Alan Alda, no papel do respeitado advogado Alan Burnside e Vera Farmiga, que, no papel de Erica Van Doren, tem a sua identidade de agente secreta divulgada pela Kate.
O filme fala da resistência de uma jornalista, Rachel Armstrong às pressões do governo e da justiça para que ela entregue o nome da fonte que lhe deu a informação que lhe permitiu denunciar a identidade de uma das agentes secretas, Erica Van Doren.
A jornalista, em defesa do princípio de preservar a fonte, desafia a autoridade de um juiz, por conta disso passa mais de um ano numa prisão, perde a família, sofre todo tipo de constrangimento. E, na prisão, sabe do assassinato da agente que ela denunciou por um lunático, que diz amar o Presidente dos Estados Unidos.
Quem assiste ao filme é levado a se curvar diante da defesa do princípio da preservação da fonte como se fosse defesa da ética. Mas, no final da história, quando se descobre a fonte da informação passada por Raquel, o princípio da preservação do sigilo da fonte e o comportamento ético se separam: Raquel dedicava parte das horas vagas ao trabalho voluntário de acompanhar crianças da escola de seu filho e aproveitou uma conversa inocente com uma menina (filha da agente denunciada) para elaborar a matéria, porque isso poderia lhe dar o prêmio Pulitzer. A menina contou para Raquel a sua história e pediu que ela guardasse segredo.
Para quem gosta do tema: ética e preservação da fonte como princípio do jornalismo e adora um bom filme, aqui fica a sugestão.
Certos países da ÁFRICA como UGANDA na época de IDI AMIM, alguns países árabes que afixavam cartazes com os dizeres: "O GOVERNO NÃO GARANTE AS VIDAS HUMANAS QUE FOREM EM TERRA". Esse era um cartaz afixado próximo aos terminais marítimos de portos do Oriente Médio onde navios do mundo inteiro vinham fazer seu comércio marítimo trazendo mercadorias e levando o preciosíssimo petróleo Árabe.

Nas minhas andanças pelo mundo, e eu já visitei muitos países por conta do meu trabalho como Oficial da Marinha Mercante, visitei muitas vezes os Estados Unidos, e o Canadá, como também fui ao Japão três vezes, e a Europa, onde pude conhecer a França e a Inglaterra, e na minha visão tinha esses países como a meca dos direitos humanos e do mundo civilizado, pelo que eu não lhes guardava nenhuma discriminação como o fazia com os países que acabei de relacionar.

Hoje no entanto a minha visão mudou radicalmente, principalmente em relação aos Estados Unidos da América. Vejo-o como um país em que os direitos humanos não são mais respeitados, principalmente em função de dois grandes fatores. A ideologia NEOLIBERAL e o ATO PATRIOTA que transformou os Estados Unidos em um estado onde a polícia o FBI ou a CIA podem prender e até torturar sem necessidade de mandato judicial. Onde os jornalistas podem ser coagidos e presos para revelarem quem lhes passou informações. (TEMA DO FILME)
Moore é o inimigo n° 1 do governo americano – até porque, como ele mesmo já mostrou em “Fahrenheit 9/11”, as famílias Bush e Bin Laden não se odeiam tanto assim. Por isso, quando o projetor do cinema, estranhamente, parou de funcionar durante os trailers, achei que a SWAT ia entrar atirando. Ainda debaixo da poltrona, descobri que era só um problema técnico mesmo e, vivo, comecei a assistir o documentário do polêmico diretor, que está em sua melhor forma. Nos dois sentidos. Para não soar contraditório falando de saúde, Moore perdeu 15 quilos. Apesar disso, sua mão continua pesada. Com golpes cirúrgicos, ele faz uma radiografia da relação perversa e lucrativa entre o governo e as seguradoras do único país do Ocidente que não possui acesso universal à saúde. A diferença do Brasil é que aí o paciente morre na fila. Aqui nos EUA, como um bom país desenvolvido, não tem fila; mas também não tem rede pública. O doente morre em casa mesmo. E até quem possui plano particular não tem garantia de atendimento, como mostram os tristes exemplos do filme.

Mas a obra está longe de ser apenas um documentário médico-hospitalar. É também uma aula sobre humanidade. Através de exemplos de outros países, mostra como as relações humanas podem superar os interesses econômicos e até as rixas entre países inimigos. Michael Moore consegue tocar profundamente a alma do público. Apesar de que, para o governo americano, esse toque funcione como um desconfortável exame de próstata.
Onde os serviços de saúde são tão caros que inviabilizam o tratamento de milhares de pessoas que morrem a míngua por não poderem pagar um simples tratamento. O filme SICKO ou SAÚDE de Michael Moore mostra que cidadãos Americanos atravessam para o Canadá para poderem fazer tratamentos de saúde simples, porque não tem cobertura dentro dos Estados Unidos, e cidadãos Candenses, recusam-se a atravessar para a América receosos de que se passarem mal ou forem vítimas de um acidente, tenham que pagar tanto dinheiro para serem socorridos por serviços de saúde que possam ir à ruina. 

O mesmo filme de Michaell Moore começa mostrando um cidadão que teve cobrados 60.000 dólares para implantar um dedo. Optou por ficar sem ele. Outro com cancer teve que esperar a morte porque não tinha dinheiro para fazer o tratamento, já que os planos de saúde perversamente e seguindo a teoria do LUCRO a qualquer custo, especializaram-se em  descobrir situações na vida dos segurados, que justifiquem uma não aprovação de tratamentos, como doença pré existentes por exemplo. Nesse caso uma simples doença venérea adquirida e curada na adolescência pode  servir de justificativa para  recusar um tratamento, fato amparado pela lei americana.

Por essas e outras coisas, eu hoje não quero mais ir para a América. Vejo-a hoje como uma ameaça para o mundo, tal a prepotência, a falta de respeito pelo ser humano, o apego demasiado ao lucro e ao dinheiro, ao envolvimento de figurões Norte Americanos com ideologias materialistas, distanciadas dos valores espirituais. Sua ânsia e sua sede pela guerra, suas armações ilegais que contrariaram os princípios defendidos por Martin Luther King Júnior, John Kennedi e Eisenhower, derrotados e os dois primeiros mortos pelos interesses da indústria bélica Americana. A mesma que distribui e desenvolve armas e as espalha pelo mundo, servindo-as e oferecendo-as a traficantes, bandidos, organizações criminosas, ditadores e despotas do mundo inteiro. A mesma que manda seus jovens para a morte nas guerras que nunca irão deixar de ser "arranjadas" para manter funcionado a indústria bélica Americana. Eu não quero mais ir para a América. Meu país que eu quero amar e não quero largar é o BRASIL.
O Ato Patriota é uma lei dos Estados Unidos que foi aprovada após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Seus objetivos são reforçar a segurança interna e aumentar os poderes das agências de cumprimento da lei para identificar e parar os terroristas. A aprovação e a renovação do Ato Patriota foram extremamente controversas. Os defensores afirmam que ele foi útil em uma série de investigações e prisões de terroristas, enquanto os críticos dizem que o ato proporciona muito poder ao governo, ameaça os direitos civis e prejudica a própria democracia que pretende proteger. 


bush speaks
Foto cedida pela Casa Branca
Presidente Bush fala sobre o Ato Patriota em 2004
 Cláusulas que permitem escutas telefônicas móveis e a apreensão de registros de negócios pelo FBI estão marcadas para expirar em quatro anos. [Fonte: The Washington Post (site em inglês)].

A ordem que proibe a publicação das Cartas de Segurança Nacional e outras intimações foram prolongadas por um ano, mas é permitido que o receptor conteste a ordem depois de passado esse tempo.

É permitido que as pessoas que recebem as Cartas de Segurança Nacional não forneçam os nomes de seus advogados para os oficiais do governo. Outras mudanças limitam o tempo que o FBI pode manter registros e forçar os oficiais do governo a fornecer explicações meticulosas sobre suas razões para exigir mandados de busca, vigilância ou intimações [Fonte: NPR (site em inglês)].

Um projeto de lei conhecido internamente como Domestic Security Enhancement Act (Ato de Intensificação da Segurança Interna), mas muitas vezes denominado Ato Patriota II, foi desenvolvido pelo Departamento de Justiça, apesar de nunca ter sido enviado ao Congresso. Uma cópia do projeto que ficou conhecida mostrava que ele possuía severas restrições de direitos civis e poderes do governo bastante ampliados.

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