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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A DECEPÇÃO MARINA.

MARINA - FALTOU COERÊNCIA
Uma das características que mais prezo e que mais se deve prezar em um político ou um partido é a sua coerência ideológica. O que seria isso? É o comprometimento com aquilo em que o político ou o partido acredita ou defende.

Se um político tem um posicionamento a esquerda, no meu modesto entendimento jamais poderá se aliar a alguém da direita e vice versa. Isso é COERÊNCIA. Porque suas bandeiras, seus objetivos são opostos ao outro e vice versa.

Mas o que é "DIREITA" e "ESQUERDA" no Brasil? Quais os objetivos da "ESQUERDA" e quais os objetivos da "DIREITA"?

Ao contrário dos Estados Unidos da América em que os posicionamentos são por uma linha mais dura e mais radical assim como mais nacionalista e mais ortodoxa em relação aos REPUBLICANOS e de outro lado uma linha mais flexível, mais voltada para os direitos humanos e o meio ambiente, mais aberta a mudanças e menos radical em relação aos DEMOCRATAS, no Brasil os matizes são outros e mais significativos.

A direita no Brasil diz respeito àquela ala política que zela pelos interesses identificados com a teoria capitalista, que por sua vez é identificada com os interesses Norte Americanos. Como é sabido o principal dos interesses capitalistas está resumida na teoria NEOLIBERAL. Essa teoria não tem muito interesse em resolver as demandas populares, mas sobretudo em proporcinar o melhor ambiente possível para que os donos dos capitais e das fortunas aufiram mais e mais lucro.

Os capitalistas não gostam de empresas estatais porque essas geridas pelo estado roubam-lhes ricos filões a serem explorados. Entretanto os capitalistas normalmente não dispõem de recursos suficientes para desenvolver empresas gigantes de infra estrutura, como empresas produtoras e geradoras de energia, produtoras e exploradoras de petróleo, distribuidoras de água etc... Esperam então que o Estado as desenvolva e depois lhes entregue de mãos beijadas para que eles possam continuar a explora-las.

Na verdade uma sociedade para se desenvolver precisa do estado, porque só o estado tem capacidade para criar infra estrutura adequada ao desenvolvimento ordenado, e as vezes é preciso o estado para socorrer empresas em estado falimentar e que arrastariam consigo toda a economia se sucumbissem.


De outro lado temos a ESQUERDA com seus diversos matizes. Existe uma esquerda radical que é identificada com o comunismo. No nosso entender essa teoria que defende a predominância do ESTADO, está errada porque restringe o desenvolvimento da iniciativa privada. Há necessidade do estímulo da fortuna e do enriquecimento lícito como mola propulsora do progresso, porque o homem só se esforça se existir recompensa para o esforço e a inteligência. Ai está a razão do sucesso do Capitalismo e do fracasso do Comunismo. O comunismo reprimiu a iniciativa privada, que é a mola propulsora do progresso.

Mas existe um outro matiz da esquerda e entendemos que esse é o regime ideal para o ser humano na fase em que nos encontramos, que é o SOCIALISMO DEMOCRÁTICO. O Socialismo Democrático une a parte boa do Capitalismo à parte boa do Comunismo e joga o ruim fora. Nas sociedades Socialistas como SUIÇA, SUÉCIA e alguns países da EUROPA, a iniciativa privada é estimulada, mas o cerne do interesse não é o enriquecimento e as empresas e sim fundamentalmente o homem. Qualquer iniciativa tem que passar pelo crivo dos efeitos que irá produzir nas pessoas e nas sociedades, para se tornar uma realidade. Como resultado de uma sociedade que efetivamente pensa no homem, temos países com os maiores IDEs (Indices de desenvolvimento humano) do mundo, elevada renda percapta e problemas sociais equacionados e resolvidos.

No caso do Brasil, vivemos oprimidos pelo interesse Norte Americano que não deseja e nem quer o nosso desenvolvimento. Isso já foi muito bem expresso em declarações de dois eminentes Secretários de Estado Norte Americanos. Henry Kissinger e Robert Mc Namara que declararam peremptoriamente não só que não desejavam como não permitiriam um novo Japão abaixo da linha do equador. Obviamente que essas palavras referiam-se ao Brasil.
 
Dia desses o príncipe dos sociólogos recebeu um prêmio nos EUA, e esse evento me fez lembrar outros dois episódios. Em 2010, FHC foi homenageado com o prêmio “Roberto Campos”, também conhecido como “Bob Fields”.
 Roberto Campos foi ministro e embaixador da ditadura. O apelido carinhoso pelo qual passaria a ser conhecido lhe foi dado em razão da sua afeição às idéias norte-americanas e à defesa dos interesses de Washington aqui naTerra Brasilis.
  
Esse prêmio evoca toda uma história de traição à pátria e de servidão ao imperialismo, e na verdade é uma homenagem à estranha satisfação que essa gente consegue sentir em vender sua alma.
O vencedor do prêmio poderia ser anunciado como “o capacho fiel” ou ainda “o entreguista do ano”, o que, aliás, não se aplicaria ao caso específico de FHC, uma vez que ele recebeu esse prêmio em reconhecimento ao “conjunto de sua obra”, ou seja, não foram as proezas conseguidas em um único ano, mas toda uma vida de devoção e serviços prestados ao governo e às corporações empresariais estadunidenses é que foi homenageada pela oferta de um prêmio batizado com o nome de um ditador. 
Justíssima homenagem. Afinal, FHC sempre foi um agente do subdesenvolvimento brasileiro e latino-americano. Um entusiasta da dependência econômica, um saudosista do colonialismo. Desde suas monografias nos seus tempos de USP, em que defendia teses furadas contra a emancipação nacional e a favor do atrelamento do Brasil aos EUA, até seus oito anos como usurpador do cargo de presidente da República, cadeira na qual se sentou apenas para desempenhar funções típicas de um reles despachante de Washington em Brasília, FHC sempre atuou em defesa da ingerência dos EUA nos assuntos típicos do Governo e do Estado brasileiros. 
Por essas razões é que diferentemente de Lula, que sempre será lembrado nos capítulos mais gloriosos da história ao lado dos grandes estadistas e líderes mundiais que lutaram por causas nobres e em defesa de seu povo, como Nelson Mandela, Salvador Allende, Mahatma Gandhi, Ho Chi Min, Yasser Arafat, entre tantos outros que inspiram a humanidade, FHC merecerá apenas algumas notas de pé-de-página que serão divididas com figurinhas como Alberto Fujimori, Carlos Menem, Gonzalo Sanches de Lozada, Carlos Salinas de Gortari, e outros exemplares do que há de mais vergonhoso para a espécie humana, e que demonstram o nível inacreditável de indignidade e baixeza moral que um ser pode alcançar em vida. 
O outro evento foi um fórum promovido pelo Instituto Millenium em Belo Horizonte, também no ano de 2010.
Naquela ocasião, o Instituto – formado pelas lideranças do PSDB, que se reúnem para discutir o sexo dos anjos e para defender o atraso, as trevas e o obscurantismo – prestou homenagem a Roberto Civita, diretor da Editora PRIMEIRO DE Abril, responsável pela publicação mais mentirosa do Brasil, a Revista Veja. 
Os organizadores do encontro, que aconteceu num hotel na Zona Sul da capital mineira, prepararam uma singela mesinha para pôr à mostra alguns badulaques que eram vendidos como souvenires. Adesivos para idolatrar o capitalismo (com a própria palavra “Capitalismo” grafada como os caracteres de Coca Cola), um livro dedicado a cozinhar ataques ao projeto progressista da esquerda latino-americana, e camisetas também para saudar o capitalismo, no mesmo molde dos adesivos, ou então para homenagear o mentor dessa seita, justamente ele: Roberto Campos, cuja face estampada nas camisas era devidamente identificada pelo codinome Bob Fields. 
Ele que é um dos baluartes do Instituto Millenium por ter deixado para essa turma lições preciosas de como ficar de quatro para o Tio Sam montar confortavelmente no nosso lombo.
Falando muito francamente, eu sinto uma enorme vergonha dessa gente.
Rafael Patto é defensor público no Estado de Minas Gerais.
E quais os artifícios que esses senhores utilizam para impedir o nosso crescimento? A resposta a essa pergunta passa por diversos estratagemas.

  • Emprestar dinheiro a rodo, pagando caixinha a quem os intermedia e assim estimulando a corrupção em países que eles chamam de terceiro mundo. Depois quando o país fica muito endividado sem poder pagar os empréstimos, remete-os ao FMI que passa a ditar a política interna como condição para dar-lhes o aval que irá possibilitar que eles continuem movimentando seu mercado interno que necessita de dinheiro emprestado para poder continuar a sua gestão.
  • Financiando a campanha de políticos identificados com os seus interesses, para te-los no bolso e assim poder ditar as regras que lhes interessam.
  • Oferecendo financiamentos subsidiados por  meio do Banco Mundial a projetos e países que se identificam com seus interesses. Isso torna-se uma forma de suborno a certos países que procuram seguir sua ideologia para continuar a ter acesso a esses favores.
  • Uso da força quando os outros estratagemas falham. Dessa forma interviram derrubando o governo legítimamente eleito de Salvador Allende no Chile, o que resultou em seu assassinato, financiaram os "CONTRAS" na Nicarágua, e interviram mais recentemente no Iraque em uma ação que até hoje não se justificou, além de diversos outros episódios como a derrubada do Presidente João Goulart aqui no Brasil.
Os governos identificados com a direita portanto, colocam em ação as políticas de domínio dos Estados Unidos da América que desejam a nossa estagnação e destruição como potência emergente.

Não foi por acaso que o governo de Fernando Henrique Cardoso foi um retumbante fracasso ao contrário do Governo do PT. E esse ciclo de destruição continuará nas mãos do ministro da fazenda de FHC  Armínio Fraga já recomendado pelos Americanos e que Aécio não poderá recusar.


Entretanto o que mais nos escandaliza é uma ex ministra do Governo Lula vir a público dar apoio ao Aécio Neves do PSDB. Com essa ela perdeu totalmente a minha admiração. Queimou-se totalmente, e mostrou não ter COERÊNCIA. Se ela tinha lá suas divergências com o LULA e a DILMA, que mantivesse-se NEUTRA, mas apoiar a privataria TUCANA, foi para mim a prova mais inequívoca de que Marina não tem ideologia. Quer o poder pelo poder. 

E a pergunta que não quer calar é: Quem mais teria a ganhar com a morte de Eduardo Campos? A resposta ai é óbvia: MARINA. É para pensar. Nada afirmo, mas não posso deixar de elocubrar, quando se perde a decência e a compostura.


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