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quarta-feira, 20 de abril de 2016

ALGUMAS REAÇÕES À VOTAÇÃO DO GOLPE NA CÂMARA.

A entrevista com a ministra da agricultura Katia Abreu, que teve a coragem de jogar uma taça de vinho na cara do José Serra, revela algumas expectativas da população em relação ao episódio do GOLPE na Câmara dos deputados.

Eu pessoalmente ouvi comentários desabonadores no rádio e em outros meios de comunicação a respeito do comportamento dos deputados. E uma certa consideração em relação à Presidente Dilma Roussef, especialmente vindo de alguns senadores.





O que vem a ocorrer é que em vista do julgamento da imprensa internacional e em relação ao choque que foi a votação na câmara, alguns senadores se sentem compungidos a fazer um julgamento justo e se debruçar sobre o que diz a lei para aquilatar se ouve ou não o tal crime de responsabilidade que todos sem distinção, opositores ou não sabem que não existiu.

É importante salientar que haverão três julgamentos pelo Senado. No primeiro deve ser ratificado a admissibilidade do processo. No segundo haverá o julgamento em si. Por maioria simples a Presidente é afastada por 180 dias (seis meses). O vice Michel Temer assume, e depois haverá um outro julgamento. Nesse terceiro julgamento precisará haver 2/3 de senadores favoráveis para que a Presidente seja afastada definitivamente.


Presidente do Senado rebate declaração de Cunha dada um dia antes.
Renan diz que, 'quanto mais o deputado tentar interferir', 'só vai atrapalhar'.


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou nesta quarta-feira (20) as declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que cobrou celeridade na tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e disse que, quanto mais o deputado “tentar interferir”, “só vai atrapalhar".

Na terça (19), diante da decisão do presidente do Senado de marcar a eleição da comissão especial que analisará o caso para a semana que vem, Cunha afirmou que a demora no desfecho do impeachment poderia “causar muitos prejuízos” ao país. Ele disse ainda que previa uma paralisia no Congresso Nacional até o Senado decidir sobre o processo.

“Nesta semana, não vamos ter votação. Semana que vem, o governo não é reconhecido pela Casa. O que vai acontecer a partir da semana que vem: nós temos uma ‘ainda’ presidente da República e ninguém vai reconhecer absolutamente nada para efeito de matérias. Então, há uma paralisia do Congresso Nacional até o Senado decidir. É isso que vai acontecer”, afirmou Cunha na terça.

Em resposta, Renan também disse que "paralisar as ações [da Casa] é muito ruim porque ninguém vai se beneficiar do lockout, do agravamento da crise, do desemprego, do aumento da desesperança".

"Quanto mais o presidente da Câmara tentar inteferir no ritmo de andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar", respondeu o presidente do Senado.


 


São milhares dos melhores que não arredarão os pés das ruas. Definitivamente a grande maioria do Congresso não representa o povo brasileiro. Porém, temos heróis do impeachment que nos defenderam e disseram as mais sinceras verdades - aquelas que todos nós gostaríamos de ter dito. Na semana do dia 10 a 17 de abril, Brasília foi ocupada pelo Acampamento Nacional Pela Democracia e Contra o Golpe, uma semana que entrou para a história brasileira, e por que não dizer mundial.

Fora do voto direto, universal e secreto, nenhum governo é legítimo. O impeachment que passou na Câmara jamais passará nas ruas. Temos uns aos outros para resistir ao golpe.

Fora da legalidade constitucional, só resta a desobediência civil e auto-organização popular. Podemos ter perdido essa batalha, mas a guerra ainda está em curso. VaiTerLuta e  VaiTerRua!

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