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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 31 de março de 2017

FIM DO WINDOWS PHONE. ANDROID VAI SE FIRMANDO COMO O SISTEMA OPERACIONAL DEFINITIVO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS.


Já vimos alguns rumores indicando a existência do Surface Phone, que viria equipado com Snapdragon 830, mas agora tivemos informações sobre um futuro smartphone da Microsoft vindas de Satya Nadella, o CEO da empresa. Falando ao site Australian Financianl Review, o chefe da Microsoft disse que a companhia está se aprofundando em pesquisas no mercado mobile para trazer inovações e fazer o "dispositivo móvel definitivo".
"Não queremos ser empurrados pelas qualidades dos outros possuem. A questão é: o que nós podemos trazer de novo? É onde eu olho para qualquer fator ou tecnologia do dispositivo, até AI. Vamos continuar no mercado de smartphones, não como é definido pelos líderes de mercado atualmente, mas com o que podemos fazer de único e o que pode ser o dispositivo móvel definitivo"Satya Nadella - CEO da Microsoft
O CEO da Microsoft não confirmou que sua próxima investida no mercado de dispositivos móveis é o Surface Phone, mas, ao que tudo indica, este deve ser o próximo smartphone da companhia, já que a linha Lumia está definhando e deve acabar ainda este ano. Em relação as declarações do chefe da companhia do Windows, possivelmente teremos um dispositivo diferente do convencional, que foge dos padrões iPhone e Galaxy.

De acordo com vazamentos não oficiais que apareceram no Baidu em setembro, o Surface Phone terá um processador Snapdragon 830 e contará com uma câmera de 20 MP, além do sistema operacional Windows e suas tecnologias, como Continuum e o sistema de reconhecimento facial Hello. Em relação a data de lançamento e preço, nenhuma informação foi divulgada até agora.

Em primeiro lugar, para aqueles que não estão familiarizados, o que é ANDROID? Não é um robot como muitos podem pensar. É o sistema operacional que vem dentro da maioria dos Celulares, Tablets e dispositivos móveis.

Com a popularização dos celulares, foram criados sistemas operacionais para serem utilizados nos chamados dispositivos móveis, no caso PDAs, CELULARES, TABLETS. São sistemas operacionais que lidam com recursos limitados ao contrário dos computadores chamados desktops ou notebooks, que dispõem de processadores com muito mais recursos, mais memória, HDs enormes. Ao contrário os assim chamados dispositivos móveis não possuem HDs, e sim memórias flash para simular HDs e processadores com menos recursos além de quantidade mais limitada de memória, embora venham evoluindo em todos esses quesitos.


No início dos anos 90, tinhamos o iOS, o SIMBIAN e o ANDROID. A fabricante de celulares Nokia adotou o SIMBIAN. Tivemos também o BLACKBERRY que se tornou muito popular e requisitado. Porém outros fabricantes como a gigante SAMSUNG adotou o ANDROID.

Iniciou uma guerra como a que assistimos entre as tecnologias para VIDEOCASSETES que ocorreu nos anos 80, em que prevaleceu no final a tecnologia VHS em oposição ao BETAMAX. Uma guerra como a que ocorreu entre INTERNET EXPLORER e NETSCAPE para dominar o mercado de navegadores que hoje tem outra estrela chamada CHROME de outra MEGA EMPRESA no caso a GOOGLE, e que sofre a concorrência também do FIREFOX, OPERA e SAFARI entre outros de menos expressão.


A maior guerra no entanto foi entre os diversos sistemas operacionais que acabou sendo vencida pelo WINDOWS que roda em 90% dos computadores do mundo e sofre a concorrência direta do sistema iMAC, além do LINUX.


De olho no filão dos dispositivos móveis a Microsoft investiu pesado no Windows Phone, mas não conseguiu decolar apesar de ser considerado um sistema operacional melhor do que o ANDROID, mas o peso da SAMSUNG, a MEGA EMPRESA que adotou o ANDROID foi definitivo.


É o fim? Windows Phone já tem menos de 1% do mercado de smartphones

Sem novos aparelhos Lumia, plataforma da Microsoft despencou no último ano. Android ampliou liderança no setor, enquanto Apple viu iPhone perder espaço.


O Windows Phone parece cada vez mais uma carta fora do baralho no mercado de smartphones. Isso porque o sistema mobile da Microsoft para celulares inteligentes viu sua participação no mercado cair para menos de 1% no último trimestre, segundo a Gartner.

De acordo com dados recentes da consultoria, foram vendidos apenas 2,4 milhões de de smartphones com Windows Phone no primeiro trimestre de 2016, ou 0,7% do mercado total - uma queda impressionante de 73% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram comercializados 8,6 milhões de dispositivos com a plataforma.

A principal razão para essa significativa é a falta de novos aparelhos Lumia. Além disso, a empresa de Redmond revelou recentemente que vendeu a sua divisão dos celulares básicos (feature phones) para uma subsidiária da Foxconn por cerca de 350 milhões de dólares.

Enquanto isso, as vendas gerais de smartphones cresceram quase 4% pelo mundo nos três primeiros meses de 2016.


O Android ampliou seu domínio no segmento com um total de 293,7 milhões de smartphones vendidos no período, o que lhe deixou com 84,1% de participação no mercado contra 78,8% no mesmo trimestre do ano passado. Já o iOS, da Apple, viu suas vendas e participação no setor caírem de 60,1 milhões de unidades e 17,9% para 51,6 milhões de unidades e 14,8%, respectivamente. 

A Samsung continua na ponta entre as fabricantes, com 81,1 milhões de unidades vendidas e 23,2% do mercado, seguida pela Apple com os mesmos números citados acima. Três fabricantes chinesas completam o Top 5: Huawei (8,3%), Oppo (4,6%) e Xiaomi (4,3%).

quarta-feira, 29 de março de 2017

SÉRIE TRAIDORES DOS TRABALHADORES. O PARTIDO DEM (DEMOCRATAS)

Eles não nos representam:
por que os políticos são tão diferentes de seus eleitores?


Você e o restante da população brasileira foram às urnas eleger seus representantes na esperança de mudar o país para melhor. E o problema não é que “brasileiro não sabe votar”. No nosso sistema, o poder de transformação do voto é extremamente limitado. Entenda:

VEJA OS DEPUTADOS DO DEM QUE SÃO INIMIGOS DECLARADOS DA CLASSE TRABALHADORA.

INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

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INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

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INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

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INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

PAUDERNEY AVELINO
INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO
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INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.



INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

INIMIGO DOS TRABALHADORES. NUNCA MAIS VOTE NESSE INDIVIDUO.

DEM, UM PARTIDO FISIOLÓGICO DE DIREITA E QUE QUER OS TRABALHADORES NA SENZALA.

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
OPORTUNISTA, TRAIDOR, SE APROVEITA DE OPORTUNIDADES PARA FAVORECER OS LOBBIES E TRAIR OS TRABALHADORES.

Tendo conseguido eleger o presidente da câmara dos deputados, Rodrigo Maia, filho de Cesar Maia, notabiliza-se hoje o DEM de DEMOCRATAS por ser um notório inimigo dos trabalhadores, sendo Rodrigo Maia seu porta voz. Apesar disso nem todos os deputados do DEM votaram contra os trabalhadores, mas a maioria sim.

Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) divulgou balanço com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde 2000. O DEM, com 69 cassações, tem o equivalente a 9,02% de todos os políticos cassados no período de apuração, sendo o campeão.



O PSDB foi o terceiro com mais político cassados, sendo que MG é o estado maior índice e São Paulo o terceiro, ambos governados pelos Tucanos, já o partido dos Trabalhadores fica no nono lugar com 2,9% dos políticos cassados, já o PSOL não teve nenhum político.

Os dados foram computados em 2007 e publicados em 2009.
Observe, a seguir, o ranking da corrupção comprovada em cada partido e clique aqui para acessar a íntegra do dossiê.




SOLON
Você provavelmente nunca ouviu falar de Sólon, político grego que deu seu último suspiro há mais de 2 mil anos. 

Mas deveria. Sólon é considerado um dos pais da democracia porque decidiu que os postos mais importantes do governo deveriam ser ocupados apenas pelos cidadãos mais ricos. Não, você não leu errado, é isso mesmo: quanto mais alto fosse o cargo, mais dinheiro precisava ter o sujeito que quisesse ocupá-lo. 

Não parece o sistema mais democrático do mundo (e não é), mas antes disso os cargos políticos passavam praticamente de pai para filho, e nem mesmo os “milionários” da velha Atenas podiam participar do governo se não ostentassem um sobrenome importante.

Na teoria, o sistema de Sólon pelo menos dava a qualquer um a oportunidade de governar — bastava enriquecer fabricando toneladas de azeite de oliva ou vendendo milhares de miniaturas das esculturas de Zeus por $1,99. Mas, na prática, o governo continuava formado por meia dúzia de homens brancos endinheirados, exatamente como era antes.

De lá para cá, quase tudo mudou: Galileu (o original) foi condenado por afirmar que a Terra girava ao redor do Sol; Edison inventou a lâmpada elétrica; o direito ao voto tornou-se universal; e a seleção brasileira levou sete gols da Alemanha na última Copa. Mas pelo menos uma coisa continua quase igual: com algumas honrosas exceções, o governo ainda é basicamente formado por meia dúzia de homens brancos endinheirados.



No Brasil, que hoje é a quarta democracia do mundo em número de eleitores, só 20% dos deputados federais são negros — entre a população, eles são mais de 50%. No caso das mulheres, a situação é ainda pior: elas são 51% dos brasileiros, mas apenas 9,9% do parlamento. E os empresários, sozinhos, ocupam mais de 40% das cadeiras. 

Não por acaso, os depu­tados eleitos no ano passado foram imediatamente colocados contra a parede para realizar mudanças no sistema eleitoral. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), promovido a presidente da Câmara em fevereiro, logo tratou de encaminhar votações para propostas de reforma política que alterariam o formato das eleições. “A reforma política é acompanhada de um clamor, como se fosse uma solução mágica. 

A verdade é que posso construir paredes na minha casa ou destruí-las e ainda assim será uma reforma”, diz Cláudio Gonçalves Couto, professor do departamento de gestão pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

E, de fato, os principais projetos que Cunha tentou aprovar estavam muito mais para contrarreforma política: o distritão, derrubado pelos deputados, favoreceria os candidatos mais ricos e faria pouca diferença na prática. E a institucionalização de doações de empresas aos partidos, que acabou sendo aprovada, só contribui para que a “casa do povo” continue como um puxadinho para construtoras, bancos e outras megacorporações.

“Não acho que há muitos políticos representando empresários, ao contrário, acho até que tem muito mais gente representando os trabalhadores”, disse o presidente da Câmara a GALILEU. Nas eleições do ano passado, Cunha recebeu R$ 6.832.480 de doações de empresas como os bancos Safra e Pactual, Bradesco Vida e Previdência e até a Coca-Cola. Logo tratou de recuperar os investimentos milionários, com medidas como a regulamentação da terceirização, que interessa a todas as grandes empresas.

Mas, se todos os brasileiros podem votar, por que conti­nuam elegendo pessoas que representam muito mais os interesses das empresas que os da própria população? Frank Underwood, protagonista da série House of Cards e provável ídolo do presidente da Câmara, disse uma vez que “a democracia é superestimada”. Não é. Mas o voto talvez seja.





PACATO CIDADÃO A democracia grega que Sólon ajudou a criar funcionava como uma grande reunião de condomínio: da mesma forma como todos os moradores podem ir ao salão de festas do prédio opinar sobre a reforma do elevador ou o som alto do vizinho, todos os cidadãos gregos podiam ir à assembleia popular debater os rumos da pólis. Esse sistema só era viável porque, como apenas cerca de 10% dos moradores da cidade se encaixavam na condição de “cidadãos”, ficava fácil reunir todo mundo em um mesmo espaço físico.

Depois disso, levou ~pouco tempo, coisa de 2 mil anos no máximo, para que a humanidade concluísse que valia a pena incluir trabalhadores e mulheres no processo democrático. Só que aí já não dava mais para reunir todo mundo em um lugar só. A alternativa encontrada foi a democracia representativa, em que cada cidadão tinha o direito de votar em um representante que supostamente seria seu elo de ligação com o governo. O voto seria, portanto, a forma de garantir que todo mundo tivesse seus interesses representados. Mas, como agora já deve estar claro, essa garantia isolada na verdade não garante coisa nenhuma.

“O voto é um meio muito pouco expressivo de participação política. Ele tem limitações que são claras”, diz Luis Felipe Miguel, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). A história está de prova: quando operários europeus conseguiram o direito ao voto, no século 19, os aristocratas movidos a Moët & Chandon morriam de medo de que o resultado fosse uma redistribuição radical da riqueza. Com as mulheres, o processo foi parecido, com o receio de que a igualdade de voto fosse o primeiro passo rumo à igualdade de direitos. E não é preciso ser um Aristóteles para perceber que essas previsões passaram longe de se concretizar.

O problema é que, hoje, os eleitores têm menos liberdade do que parecem ter na hora de decidir quais números vão digitar na urna eletrônica. O voto de cabresto continua existindo — só ficou mais discreto. Ninguém vai até a cabine eleitoral para garantir que você votou, digamos, no coronel Calçada (personagem fictício, qualquer semelhança com nomes ou pessoas reais é mera coincidência) —, o que não significa que você não tenha sido influenciado de muitas outras formas. “A democracia eleitoral se baseia na presunção de que cada um tem um entendimento esclarecido de suas próprias preferências. Mas essa presunção, que até faz sentido na teoria, é pouco defensável na prática”, explica o professor da UnB. Basicamente, os ricos e poderosos têm mais condições de influenciar outras pessoas e fazer que seus pontos de vista prevaleçam. “A classe política profissional é, da perspectiva social, uma elite que tem recursos, e por isso ela é majoritariamente formada por brancos, homens, empresários. Todos os grupos privilegiados são super-representados pelo Congresso”, diz Cláudio Gonçalves Couto.

A festa da democracia funciona assim: todo mundo está convidado, mas o espaço vip com bebida que pisca fica reservado para os poucos reis do camarote que podem pagar por ele.




CROWDFUNDING ELEITORAL Já pensou que mágico se você tomasse 50 multas de trânsito e precisasse pagar apenas duas? Pois foi quase isso que aconteceu com os sortudos planos de saúde do Brasil. Em abril de 2014, o Congresso votou a Medida Provisória 627, criada para regulamentar os impostos sobre os lucros obtidos por multinacionais brasileiras no exterior. 

A medida provisória funciona mais ou menos como um projeto de lei criado pela própria presidente, e só vira lei de fato se for aprovada pelo Congresso. Mas tem uma pegadinha: deputados e senadores podem alterar o projeto da presidente antes de aprová-lo. 

Essas alterações são as famosas “emendas”, e a MP 627 recebeu nada menos que 513 (qui-nhen-tas-e-tre-ze) delas. Uma dessas emendas operou praticamente um milagre: transformou um inocente projeto sobre impostos em perdão de uma dívida de R$ 2 bilhões dos planos de saúde (porque, sempre que tomassem 50 multas pelo mesmo motivo, as empresas precisariam pagar apenas duas). 

O relator da MP era justamente Eduardo Cunha, que na época ainda não era presidente da Câmara. E um dos principais patrocinadores da campanha milionária de Cunha nas últimas eleições foi justamente o… Bradesco Saúde, um dos maiores planos do Brasil.

A campanha de todos os partidos nas eleições de 2014 custou mais de R$ 5 bilhões, o equivalente a cinco estádios do Maracanã, 170.946 carros populares ou um passaporte de férias eternas para você, sua família e todos os seus amigos do Facebook. Para conseguir essa grana, os candidatos fizeram uma espécie de financiamento coletivo. 

Eles bateram de porta em porta, disseram de quanto dinheiro precisavam e, claro, prometeram recompensas para quem concordasse em ajudar. E muita gente concordou: construtoras como Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e Odebrecht, empresas de bebidas como Ambev e Cervejaria Petrópolis e bancos como BTG Pactual e Bradesco despejaram mais de R$ 3 bilhões nas contas dos partidos. A JBS, dona da Friboi, lidera as doações, com mais de R$ 365 milhões investidos. 

O resto do dinheiro veio de contribuições de pessoas físicas e do Fundo Partidário, recurso público repassado mensalmente aos 32 partidos políticos registrados no país. Só no ano passado, R$ 365 milhões foram distribuídos às legendas, que recebem sua parte de maneira proporcional ao tamanho da bancada na Câmara dos Deputados.


Agora certamente já está claro que as doações feitas por empresas são, na verdade, investimentos. As construtoras esperam se dar bem com novas obras, as cervejarias querem diminuir os impostos sobre a bebida, e os bancos querem, veja só, dinheiro (que pode vir na variação da taxa de juros, por exemplo). 

É por isso que muita gente defende o fim do financiamento privado: quando candidatos dependem mais das empresas que das pessoas para ser eleitos, não é difícil saber quais interesses priorizarão quando estiverem instalados nas confortáveis cadeiras do Congresso.


Para piorar, as empresas não colocam dinheiro em qualquer candidato. “Algumas fazem estudos prévios para investir seu dinheiro em candidatos competitivos”, afirma Wagner Mancuso, professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo (USP). 

“Candidatos homens têm maior prevalência que mulheres, e os empresários também recebem mais recursos.” Como em uma corrida de cavalos, a aposta é feita em quem tem mais chance de vencer e, assim, garantir o retorno do investimento. 

Às vezes, não necessariamente por métodos legais: as empreiteiras OAS e Andrade Gutierrez são investigadas na Operação Lava-Jato justamente por conta das doações que fizeram aos maiores partidos brasileiros. Com propriedade de causa, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras envolvido no esquema de corrupção, deu sua opinião sobre o financiamento privado em vídeo gravado pela Procuradoria Geral da República: “Nenhuma empresa vai doar 2, 3, 4, 5 milhões de reais porque gosta de fulano de tal. Todas as doa­ções, sejam oficiais ou não, são empréstimos. A empresa está emprestando para o cara e depois vai cobrar dele”.

Em campanhas cada vez mais profissionalizadas, que investem pesado em recursos audiovisuais e obrigam o candidato a se deslocar para diferentes localidades, o dinheiro torna-se um diferencial na hora da eleição. Uma pesquisa realizada pelo Estadão Dados estimou que candidatos a deputado federal com verba de campanha superior a R$ 5 milhões têm nada me­nos que 100% de chance de se eleger. Já quem investe menos de R$ 500 mil tem apenas 3% de possibilidade de chegar à Câmara.

Nas últimas eleições, o deputado federal Sergio Zveiter (PSD-RJ) foi o dono do voto “mais caro”: investiu R$ 5.720.551 para receber 57.587 votos, uma média de R$ 99,34 por voto. O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não precisou de muito para ser eleito, gastando apenas R$ 145.560 para ganhar 388.087 votos. Seu desafeto, Jean Wyllys (PSOL-RJ), foi o segundo deputado federal mais efetivo, com gastos de R$ 67.892 e 144.770 votos. 

“O financiamento empresarial gera a maior distorção de representatividade, já que as campanhas poderiam gastar muito me­nos e isso não traria nenhum prejuízo para a circulação de ideias”, explica o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), um dos que votaram contra o financiamento privado no final de maio.



33 MIL + BENEFÍCIOS Os 32 políticos filiados ao Partido Progressista (PP) que são investigados na Operação Lava-Jato não assustam Paulo Maluf, líder histórico da legenda. O deputado federal, que é ex-prefeito paulistano, ex-governador paulista e ex-candidato à presidência da República e atualmente figura na lista de procurados da Interpol por “apropriação indébita de fundos”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que se orgulhava de pertencer há 48 anos ao “melhor partido do mundo”. Sucessor da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido oficial da ditadura militar, o PP ainda abriga políticos ligados ao regime, caso do deputado federal fluminense Simão Sessim e do próprio Maluf, além de congressistas como o militar da reserva Jair Bolsonaro.

É de imaginar, portanto, que uma reunião entre membros do partido com lideranças do Partido dos Trabalhadores não seria lá muito amigável. Mas que nada: em 2012, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad, na época pré-candidato à prefeitura de São Paulo, visitaram a mansão de Maluf e selaram o acordo entre os dois partidos com um caloroso aperto de mãos. Em 2014, a dobradinha se repetiu e o PP apoiou a candidatura de Dilma Rousseff, que na juventude pegou em armas e foi torturada para combater a ditadura sustentada pela Arena. Um caso de esquecimento seletivo, esquizofrenia coletiva ou um bom jeitinho para se adaptar ao nosso sistema eleitoral?

As três respostas estão corretas, mas a maneira como as coligações se formam para disputar eleições ajuda a explicar por que partidos sacrificam seus programas de governo — aqueles que usaram para ganhar o seu voto — e se aliam a outras legendas com programas completamente diferentes. É que, se eles não fizerem isso, fica impossível conseguir o mínimo de apoio necessário para aprovar qualquer projeto. Quem se dá bem com essa bagunça são os partidos pequenos, que podem negociar seu apoio tanto com a situação quanto com a oposição. Aliás, a pulverização partidária na Câmara — 28 legendas elegeram pelo menos um deputado — não é tão difícil de ser explicada quando observamos as mordomias reservadas aos parlamentares: cada deputado federal recebe um salário de R$ 33.763 (maior que o da presidente), auxílio moradia de R$ 4.272,99 e uma verba de R$ 92.005 para contratar até 25 funcionários de sua confiança.

Para complicar um pouco mais, o sistema brasileiro privilegia o voto proporcional. Isso significa que seu voto conta ao mesmo tempo para o candidato e para a legenda. Se você votar no coronel Calçada e ele não for eleito, seu voto não é jogado fora: ele pode ajudar a eleger outros candidatos do mesmo partido ou da mesma coligação (quando vários partidos se juntam para disputar a eleição). Mas o sistema proporcional também tem falhas. Uma delas é a possibilidade de que os partidos pequenos invistam nos chamados “puxadores de votos”. São figuras como Tiririca (PR-SP), que recebem uma votação monstruosa e acabam elegendo outros candidatos da mesma coligação. Em 2010, quando concorreu pela primeira vez, o humorista recebeu mais de 1 milhão de votos. Teoricamente, seus eleitores estavam protestando contra “tudo o que está aí”. Mas o partido de Tiririca estava coligado com o PT, e os votos dados ao humorista na verdade ajudaram a eleger o petista José Genoíno, posteriormente condenado no processo do Mensalão.

Por mais bem-intencionado que um chefe de Estado seja, ou ele dialoga com os 28 partidos do Congresso ou se inspira em Game of Thrones para fazer um Casamento Vermelho, com direito a dragões cuspindo fogo e tudo. “Você não muda uma estrutura de poder com pessoas isoladamente: os partidos são imperfeitos, como é a sociedade, mas é necessário valorizar o componente programático do nosso voto”, diz o deputado Henrique Fontana.

DIA DA CAPIVARA Em fevereiro deste ano, o deputado catarinense Ronaldo Benedet (PMDB-SC) pediu o desarquivamento de um projeto de lei (PL) apresentado por ele e outros 126 colegas em setembro de 2013. Tratava-se de uma proposta de reforma política que, entre outras coisas, previa o fim do financiamento privado de campanha e uma espécie de recall para legisladores — os deputados poderiam ser afastados se os eleitores concluíssem que eles não estavam agindo de acordo com o que prometeram. O pedido de desarquivamento foi negado, e a explicação foi constrangedora: não havia como desarquivar um projeto que nunca tinha sido arquivado.



“Costumamos pedir o desarquivamento de nossos projetos quando iniciamos um novo mandato”, diz Benedet. “Talvez um assessor tenha incluído esse PL junto com os outros.” É comum que parlamentares não saibam exatamente em que pé estão seus projetos. 

Além de Benedet, outros sete deputados pediram o desarquivamento do PL 6.316 em fevereiro — e todos obviamente tiveram seus pedidos indeferidos pelo mesmo motivo. Mas foi Benedet o escolhido para ilustrar esta reportagem porque, de todos, ele foi o único que votou a favor do financiamento privado de campanha no final de maio, apenas três meses depois de tentar “ressuscitar” um projeto que defendia justamente o contrário. 

“Eu sou a favor do financiamento público, mas hoje ficou impossível aprová-lo na Câmara, porque somos massacrados pela mídia e a população não quer usar dinheiro público para pagar campanhas”, justifica o deputado. “Votei contra as doações de empresas a candidatos, mas, depois de uma conversa com os líderes do PMDB, resolvi votar a favor das doações para partidos.” Seria caso de recall?


“É curioso que as pessoas tenham aprendido rapidamente a reclamar quando um eletrodoméstico estraga ou a entrega do jornal atrasa, só que o sistema político não desperta o mesmo interesse”, diz Jairo Nicolau, pesquisador da UFRJ. Mas a verdade é que, se os 105.303 catarinenses que votaram em Benedet no ano passado — ou 105.302, descontando o próprio deputado — quisessem voltar atrás depois que ele “mudou de opinião” subitamente, tudo o que poderiam fazer seria xingar muito no Twitter. 

A democracia representativa não prevê qualquer contato direto entre eleitores e eleitos. “Existe um elemento elitista na defesa da manutenção da distância entre representantes e representados”, diz Luis Felipe Miguel, da UnB. “Precisamos ter mecanismos de interlocução capazes de permitir que os representantes respondam aos interesses que vão se formando na base inclusive ao longo dos mandatos.”

Curiosamente, o PL 6.316, que Benedet e os colegas tentaram desarquivar, é fruto de um dos raros “mecanismos de interlocução” que existem hoje entre a sociedade e o Congresso. Trata-se dos chamados “projetos de lei de iniciativa popular”. 

Digamos que você queira criar o Dia Nacional da Capivara. Se conseguir a assinatura de 1% dos eleitores brasileiros, algo como 1,5 milhão de pessoas, você pode “obrigar” a Câmara a debater sua proposta. Parece bom. Mas aí sempre pode acontecer o mesmo que aconteceu com o PL 6.316: nada.

O projeto, organizado por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi levado ao plenário em 2013 pela então deputada Luiza Erundina. Desde então, ele está mofando em algum canto da Câmara — aparentemente com a condescendência do presidente Eduardo Cunha. 

“Vamos exigir que o PL 6.316 seja apreciado, apesar de o presidente [Cunha] o desvalorizar a ponto de ter dito, em reunião de líderes, que ‘assinatura de apoio qualquer um pega na esquina’”, afirma o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). Um dos idealizadores do projeto, o jurista Ives Gandra Martins, da OAB, acha que ele só tem chances reais de ser apreciado se houver pressão popular: “Só com manifestações de rua teremos uma reforma política adequada. Os políticos não aprovariam por conta própria mudanças em leis que os beneficiam”.

LASCADOS Desde os tempos da Grécia Antiga, a democracia por definição pressupõe a igualdade política de todos os cidadãos. Mas o sistema representativo divide automaticamente a população em um pequeno grupo de tomadores de decisões e um grande conjunto de governados cuja influência sobre essas decisões é quase nula. “A igualdade de voto não consegue se traduzir em igualdade de representação, e muito menos de influência política”, diz Luis Felipe Miguel.

Hoje, cientistas políticos e ativistas do mundo todo buscam formas de tornar a democracia representativa um pouco mais participativa. “Precisamos criar instituições mais abertas às demandas das ruas. O parlamento está longe de esgotar toda a representação da sociedade, e os partidos também”, diz Chico Alencar.

Na Espanha, o partido Podemos, criado no início do ano passado por professores universitários, reuniu mais de 100 mil filiados em 20 dias e conseguiu eleger cinco representantes para o Parlamento Europeu poucos meses depois da sua fundação. A estrutura do Podemos reproduz o sistema grego da antiguidade: todos os filiados se reúnem em assembleias pelo país e ajudam a decidir tanto os candidatos quanto as posições do partido em relação a determinados assuntos. Além das assembleias, voluntários — filiados ou não — também se reúnem em “círculos”, grupos de discussão que debatem questões que podem ser territoriais (relativas a um bairro ou cidade) ou setoriais (condições de trabalho de uma categoria específica, por exemplo) e repassam suas conclusões à cúpula do partido.

Já o Partido de la Red, da Argentina, tem uma pro­posta um tantinho mais radical: a ideia é que os eleitores escolham não um representante, mas um “delegado” que estará no Congresso apenas para votar de acordo com o que foi decidido pela maioria em discussões feitas pela internet. Essas discussões acontecem em uma plataforma de código aberto chamada DemocracyOS, criada pela desenvolvedora argentina Pia Mancini. Além do Partido de la Red, a Legislatura de Buenos Aires, o equivalente da nossa Câmara de Vereadores, também aderiu à plataforma para pedir a opinião da população sobre assuntos como o horário de funcionamento do metrô e a criação do Dia da Trabalhadora Sexual.

Se ainda não foi encontrada uma solução definitiva para a crise da democracia representativa, o Podemos e o Partido de la Red surgem como alternativas para tornar a relação de poder entre os eleitores e seus representantes um pouco menos desigual. “Sempre será necessário ampliar a capacidade de supervisão dos representados sobre os representantes, não só porque isso contribui para a promoção da igualdade política, mas sobretudo por uma questão de realismo”, explica Luis Felipe Miguel. “Só há uma lei universalmente válida que a ciência política foi capaz de estabelecer em toda a sua história: se dependermos da boa vontade de quem tem poder sobre nós, estamos lascados.”

(FOTO: RAFAEL QUICK)

ELES NÃO NOS REPRESENTAM Deputados que apresentaram propostas completamente contrárias ao interesse da população:

Silvio Costa
Partido: PSC
Estado: Pernambuco
Quantos votos recebeu: 103.461*
Por que não nos representa: Apresentou projeto que, se aprovado, permitirá que gestores públicos condenados pelo Tribunal de Contas da União disputem eleições.
Rejeição da proposta: 98% (de acordo com o Vote na Web)

Daniel Almeida
Partido: PCdoB
Estado: Bahia
Quantos votos recebeu: 135.382*
Por que não nos representa: Apresentou proposta que modificará as leis eleitorais, permitindo que políticos com contas de campanhas rejeitadas se candidatem novamente, além de desobrigar a apresentação de recibo de doações de campanha
Rejeição da proposta: 98% (de acordo com o Vote na Web)

Luiz Carlos Heinze
Partido: PP
Estado: Rio Grande do Sul
Quantos votos recebeu: 162.462*
Por que não nos representa: Foi autor de projeto que deu a uma rodovia gaúcha o nome de um general que foi vice-presidente durante a Ditadura Militar
Rejeição da proposta: 86% (de acordo com o Vote na Web)

Marco Feliciano
Partido: PSC
Estado: São Paulo
Quantos votos recebeu: 398.087*
Por que não nos representa: Propõe o título de capital nacional das missões cristãs para Camboriú (SC), para dar mais visibilidade ao município.
Rejeição da proposta: 93% (de acordo com o Vote na Web)

Bonifácio de Andrada
Partido: PSDB
Estado: Minas Gerais
Quantos votos recebeu: 83.628*
Por que não nos representa: Apresentou projeto que proibirá a divulgação, durante o período de campanha eleitoral, de qualquer investigação, inquérito ou processo criminal praticados por candidatos à eleição
Rejeição da proposta: 99% (de acordo com o Vote na Web)


COMO HACKEAR O SISTEMA ELEITORAL Um aplicativo e dois sites para que você não dê mole nas próximas eleições


Apresenta de forma simplificada os projetos em tramitação e incentiva a participação dos usuários, que votam sim ou não e discutem as propostas. Os resultados são encaminhados ao Congresso.

Por incrível que pareça, o próprio site da Câmara oferece aos eleitores a opção de receber um boletim por e-mail que mostra todas as propostas, discursos e votos dos seus representantes em Brasília.

O eleitor recebe mensalmente uma newsletter com as notícias mais relevantes sobre o seu candidato — e não tem a opção de cancelá-la até que o mandato acabe.

sexta-feira, 24 de março de 2017

OPINIÃO SOBRE O BRASIL DE HOJE.

ROBERT MC. NAMARA
Robert Mc. Namara secretário de estado Norte Americano do governo Kennedy e posteriormente do Governo Lindon Johnson que o sucedeu, disse certa vez a seguinte frase: "Os Estados Unidos não desejam um novo Japão abaixo da linhado equador". 

Posteriormente um outro secretário de Estado Norte Americano, governo Bush (PAI) o Henry Kissinger, diria uma frase ainda mais grave. "Os estados Unidos não permitirão um novo japão ao sul do equador.
HENRY KISSINGER

Essas frases são emblemáticas porque apontam para a política Norte Americana em relação aos países do que eles chamam de "CONE SUL". Os Estados Unidos tem um departamento que cuida desses assuntos que se chama CIA. Eles promovem entre outras coisas golpes de estado, assassinatos de presidentes e outras autoridades de acordo com seus interesses, criação de escândalos e "FACTÓIDES" para alavancar seus interesses, financiamento de grupos revolucionários e contrários aos regimes políticos, domínio dos meios de   comunicação para que esses meios estejam afinados com os seus interesses como é feito com as organizações GLOBO, algumas revistas e jornais já sobejamente conhecidas e principalmente (E AI ESTÁ A VERDADEIRA CORRUPÇÃO) o financiamento e compra de parlamentares com o objetivo de zelar pelos seus interesses, ou seja "NÃO PERMITIR QUE O BRASIL SE TRANSFORME EM UMA POTÊNCIA". 



Tem a seu serviço organizações como "O BANCO MUNDIAL" e o "FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL" que tem o objetivo de manter o domínio dos Estados Unidos no mundo, endividando países como o Brasil e depois submetendo-os a pagar juros e manter uma política restritiva que os sufoca.



Por essa razão os regimes identificados com a direita tem se notabilizado por retirar direitos dos trabalhadores e afundar o país como o governo FHC por exemplo de triste memória que vendeu a Vale do Rio Doce por pouco mais do que 2 bilhões de Reais e no ano seguinte na mão dos gringos essa empresa faturou 6 bilhões de dólares. Essa é a verdadeira corrupção. Achas que isso foi de graça? Quanto faturou cada um dos atores desse circo?




EMÍLIO ODEBRECHT
Não estou querendo dizer que no Governo do PT não existiu corrupção. Claro que existiu e claro que o PT se locupletou dela, mas isso não é uma marca do PT. É uma marca de todos os partidos políticos do Brasil que já existe a muitos anos e que vai continuar a existir com Lava Jato ou sem Lava Jato, porque como diz o Juiz Sérgio Moro, e ele descobriu isso, a corrupção é SISTÊMICA. O Magnata Emílio Odebrecht pai do Marcelo Odebresht afirmou que a empresa fundada pelo seu Pai já fornece propina para caixas 2 desde a década de 40 quando foi fundada. Esse é o sistema que funciona no Brasil. Se as empresas querem vencer licitações têm que molhar a mão daqueles que lhes aprovam as obras. 

O que acontece é que esse sistema se tornou tão corriqueiro no Brasil que eles relaxaram como é o caso do Governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral que tratava de propina pessoalmente dentro do Palácio Guanabara. Agora o esquema vai continuar só que eles tomarão os cuidados curriculares que os mestres da roubalheira conhecem bem. 


A culpa da roubalheira no Brasil é do nosso sistema político. Qualquer governo para governar no Brasil precisa de apoio parlamentar. Se não tiver apoio parlamentar não aprova nada e pode ser destituído como aconteceu com a Dilma. O apoio parlamentar é conseguido às custas da distribuição de cargos e Ministérios entre os partidos que fazem parte da base de apoio do Governo, e para quê os partidos querem Ministérios e cargos em empresas como a Petrobras? Para desviar dinheiro para o seu caixa 2. Agora mesmo o Governo Temer está criando um ministério para entregar a um partido para que esse concorde em aprovar a reforma da Previdência. O QUE É ISSO SE NÃO É CORRUPÇÃO DESCARADAMENTE ANTE NOSSOS OLHOS.


Os Diretores da Petrobras como o Cervero e o P. Roberto Costa, colocados lá pelo PMDB, tinham o objetivo de desviar dinheiro para parlamentares. Tinham inclusive metas. Isso está lá no depoimento deles.

Mas porque isso só veio a tona agora e não antes? Primeiramente porque a Polícia Federal não tinha autonomia. A Polícia Federal era vinculada ao poder executivo, com o seu diretor designado pelo poder executivo. Quem deu autonomia à Polícia Federal foi o PT. Essa autonomia tornou a Polícia Federal um quarto poder que ao meu ver foi corrompida e cooptada por interesses Norte Americanos. 



Procurador da Lava Jato surpreende ao admitir que os governos Lula e Dilma foram os únicos que não impediram investigações: “Aqui temos um ponto positivo que os governos do PT têm a seu favor. Boa parte da independência do Ministério Público e da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político, fato que tem que ser reconhecido. Os governos anteriores realmente mantinham o controle”

Se formos observar bem, o que tem feito a LAVA JATO e a Polícia Federal além de detonar o PT? A resposta é: Afundar o Brasil. A lava Jato prejudicou as nossas principais empresas de pota em construção, a um tal ponto que hoje há dificuldade em se licitar empresas para fazer alguma obra. Isso causou a demissão de uma imensa massa de trabalhadores e precipitou o país em sua maior recessão econômica sem precedentes na história recente. 


Eugênio Aragão, 
procurador da República, destacou que em nome do combate à corrupção a operação LavaJato resultou em imensos prejuízos econômicos e sociais para o País.

“A Lava Jato se gaba de ter trazido para o país cerca de R$ 2 bilhões supostamente usurpados. Mas o que dizer da quebradeira da indústria naval e do desemprego na construção civil? O pré-sal alavancou a indústria naval e veio a investigação e acabou com tudo. Apenas a Odebrecht demitiu cerca de 50 mil trabalhadores, como estimar esse prejuízo? ”, argumentou o procurador. 
Segundo Eugênio Aragão, o problema é que parte do Ministério Público Federal “não sabe resolver problemas sem achar um culpado, e como não entende de política pública acaba quebrando o País”. 
A Lava Jato terá um saldo negativo que vamos pagar por algumas décadas. Não se pode matar uma barata com um lança chamas colocando fogo na casa toda”, alertou.

E a operação "CARNE FRACA"? O Brasil era o maior exportador de carne do mundo, e agora a exportação práticamente acabou. Achas que isso foi ingenuidade de algum delegado da PF? Não isso foi pensado. Eles não são tão burros assim. 



E o prejuizo da Petrobras? Eu quero que V.S. me explique como é possível que uma empresa que produz mais de 2 milhões de barris/dia e que antes da Lava Jato faturava entre 20 e 30 bilhões por ano, agora está dando prejuizo de 14 bilhões, 34 bilhões só em um semestre? Multiplique 50 dolares por 2 milhões (100 milhões de dólares diários e 3 bilhões de dólares/mês) , fora o refino, fora a venda de derivados. 
Presidente da AEPET, Felipe Coutinho



A Petrobrás divulgou balanço de 2016, que registrou prejuízo de R$ 14,824 bilhões. No entanto, o presidente da AEPET, Felipe Coutinho, pondera que a demonstração contábil revelou uma pujante geração de riqueza, com fluxo de caixa livre de R$ 41,57 bilhões e geração de caixa (EBTIDA) de R$ 88,7 bilhões. “Houve também significativa redução da dívida, da ordem de 20%”, sublinha. 

Coutinho disse ainda que o prejuízo contábil é resultado da reavaliação de ativos, “mais um capítulo da construção da ignorância sobre a Petrobrás”, conforme detalha em artigo o presidente da AEPET (clique aqui para ler). De acordo com Coutinho, a discutível prática contábil adotada pela Companhia contribui para a disputa da opinião pública em favor da privatização fatiada da estatal.

SNOWDEN
Edward Snowden revelou que os Estados Unidos espionaram a Presidente Dilma e a Petrobras. De fato levantaram o esquema de corrupção e abasteceram o Juiz Sérgio Moro com provas. Corrupção essa que já era corriqueira e que abastecia oscofres do PMDB principalmente mas também do PT, em outra palavras "SISTÊMICA", e prepararam-no (O JUIZ) para detonar o Brasil e o PT que óbviamente eles querem detonar para impedir o Brasil de decolar como fez o governo LULA.


Porque arquivaram o processo contra o AÉCIO NEVES? Ainda mais depois das afabilidades fotografadas entre ambos? 





Porque Deltan Dallagnol declarou recentemente que o PSDB está de fora? E as delações da Odebrecht onde estão? Quem matou Teori Zavascki?


O objetivo por trás de tudo isso é claro. Impedir o PT de voltar ao governo e continuar a obra de decolar o Brasil, e precipitar o país em um redemoinho de perda de direitos da classe trabalhadora, perda de poder aquisitivo e frear o desenvolvimento econômico e social do Brasil, porque se deixar, meu amigo, isso aqui não para nunca mais, porque esse país é para lá de maior do que tudo isso, e está destinado um dia a ser uma grande potência mundial. Eu posso não estar lá para ver isso, mas vou assistir lá da pátria espiritual se Deus me permitir.