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sábado, 21 de dezembro de 2019

TRATAMENTO PARA CÃES CARDIOPATAS.




“O que faço sem você? Eu não me preparei, não era para você ir tão cedo… Me dá mais beijos, meu amorzinho de pelos (alguém me diz que isso é mentira, por favor)”













No cão, a doença valvular cardíaca adquirida, também conhecida como endocardiose ou doença mixomatosa da válvula mitral, é a causa mais comum de doença cardíaca e de insuficiência cardíaca na população canina. Em alguns casos, pode ser uma condição relativamente benigna e lentamente progressiva, que não progride suficientemente para conduzir ao desenvolvimento dos sinais clínicos. Em outros casos, a doença pode progredir até ao ponto em que os sinais clínicos de insuficiência cardíaca surjam. O desafio para o clinico que se depara com esta doença é o de estabelecer o diagnostico, reconhecer a que fase desta doença progressiva o paciente em questão se encontra e qual o tratamento necessário.
  • A Valva Mitral é responsável por deixar que o sangue passe do átrio para o ventrículo. Quando o coração bombeia o sangue, essa válvula se fecha, impedindo que o sangue retorne para o átrio. Quando ocorre a degeneração dessa válvula, ela não se fecha por completo, fazendo com que volte um pouco de sangue para o átrio. Dessa forma, há menos sangue bombeado para o corpo. Como forma de recompensar, o coração trabalha mais vezes e de forma mais intensa, o que pode acarretar uma insuficiência cardíaca.
Os sintomas são parecidos com o dos humanos, principalmente a insuficiência cardíaca. "Sempre observar se o animalzinho esta ofegante, com cansaço, tosse ou desmaios, caso seja observado estes sintomas, é preciso levar o quanto antes para exames complementares".


Muitos fatores de risco têm sido identificados para as doenças cardiovasculares em cães. As predisposições raciais são reconhecidas na maior parte das doenças cardiovasculares. De uma forma geral, cães de pequeno a médio porte são mais predispostos a sofrerem de doenças valvulares crônicas, enquanto cães de grande porte são mais predispostos a desenvolverem doenças do músculo cardíaco, como a cardiomiopatia dilatada, e também a desenvolverem doenças pericárdicas. A obesidade, a idade e a presença de outras doenças sistêmicas são outros fatores predisponentes para o aparecimento ou agravamento das doenças cardíacas.


  • Exames complementares vão além da auscultação cardiaca, que consiste em usar o estetóscópio para ouvir os batimentos do pet. Radiografia de torax,  eletrocardiograma e ecocardiograma


Por muitos anos o papel da nutrição no manejo da doença cardíaca consistiu primariamente da alimentação com dieta restrita em sódio. Diante de uma insuficiência cardíaca, na tentativa de manter a pressão arterial e a perfusão tecidual, são ativados mecanismos compensatórios clássicos, como sistema nervoso simpático e o sistema renina angiotensina-aldosterona. A constante ativação desses mecanismos é deletéria, gerando quadros de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pela sobrecarga cardiovascular sustentada, com consequente congestão venosa e ao acúmulo de fluidos. Desta forma, uma dieta restrita em sódio era necessária como um auxílio à redução da pré-carga e ao controle do acúmulo de fluidos na ICC, devido principalmente ao número limitado de medicamentos disponíveis para tratamento.



  • A maior parte do tratamento é focado na dieta, que quando feita com rações específicas para cães com insuficiencia cardíaca, pode prolongar a vida do cachorro e quase zerar os sintomas da doença. Também não é possível evitar a cardiopatia em cães , já que ela é a incapacidade do coração de bombear sangue, e isso significa que qualquer pet pode desenvolvê-la. 

  • São 4 remédios . Dois deles são diuréticos que ajudam a controlar a quantidade de líquido no corpo de forma a não sobrecarregar o coração. Os outros dois têm como função melhorar o funcionamento do coração. Um deles controla os batimentos cardíacos para que ele não trabalhe tanto e o outro ajuda no processo de contração. Todos esses medicamentos juntos, evitam que o coração se altere ou mude de forma, já que sem eles o coraçãozinho do animal tem que trabalhar além da conta.

 
Em geral, o manejo dietético de cães cardiopatas depende dos sinais clínicos e estágio da insuficiência cardíaca. Na recente classificação proposta pelo American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM), na classe A, evidencia-se alto risco de desenvolvimento de doenças/ insuficiência cardíaca, mas não há sinais clínicos e alterações estruturais. Nesse estágio nenhuma terapia é indicada, mas o monitoramento é importante. Na classe B, incluem-se cães que apresentem alteração cardíaca estrutural, mas sem sinais clínicos de insuficiência cardíaca. Nesse estágio há a subclasse B1, na qual o tamanho cardíaco permanece normal, enquanto que na subclasse B2 evidencia-se remodelação (cardiomegalia). O estágio C inclui cães com sinais clínicos de insuficiência cardíaca atual ou previamente tratada. Uma vez que o cão atinja esse estágio, ele não pode retornar ao B, e então, o alimento coadjuvante específico para cães cardiopatas deve ser mantido ao longo da vida. Na classe D, incluem-se cães com sinais clínicos de ICC, mas que são refratários a "terapia padrão". Estes cães necessitam de tratamento de suporte mais agressivo.


  • Tosse, cansaço, apatia, prostração, desmaios e cianose (língua roxa) podem ser alguns dos sintomas de doença cardíaca. Podendo haver crises espaças, os tutores costumam demorar para buscar um diagnóstico. “Ah, meu cachorro tosse, mas quando ele fica quietinho, passa”, muitos dizem. É exatamente aí que começa o erro.

Pesquisas recentes reconhecem os efeitos benéficos da implementação precoce de um suporte nutricional em pacientes com anomalias cardíacas. A suplementação de certos nutrientes, tanto para se corrigir uma deficiência quanto para proporcionar efeitos farmacológicos, pode promover grandes benefícios para animais com doença cardíaca. 


A nutrição pode modular cardiopatia por meio da diminuição de sua progressão e da minimização do número de medicamentos necessários, promovendo qualidade de vida ou, em casos raros, atuando na cura da doença. 

Portanto, atenção à dieta em todos os estágios da doença cardíaca é essencial para a otimização dos cuidados aos pacientes cardiopatas. Por meio da utilização de nutrientes chave, a intervenção dietética procura fornecer quantidades ótimas de energia, minimizar o estresse oxidativo, reduzir a inflamação, manter o equilíbrio eletrolítico e melhorar a performance cardíaca.

  • Um cão com doença cardíaca deve, portanto, consumir menos sal. Tenhamos claro, aqui, que menos sal não é sinônimo de nenhum sal. A total ausência de sal na dieta também é prejudicial, pois pode, também (adivinha?), ativar os mesmos mecanismos compensatórios que estamos tentando conter. Estranho, mas é verdade: ao notar que o indivíduo não está consumindo sal, o corpo irá se esforçar ao máximo para “segurar” o que tem…

  • MAS QUANTO SAL?

  • Infelizmente, ainda não há um consenso quanto a isso. Não estão estipulados, ainda, valores mínimos ou máximos que um cão deve consumir, seja em condições normais, seja com doença cardíaca. Alguns estudos têm sugerido que, para cães com insuficiência cardíaca leve, é indicado que o sódio represente de 0,15% a 0,25% da matéria seca ingerida, e de 0,08% a 0,15% para cães com insuficiência cardíaca avançada.

  • Para se ter uma comparação com as dietas comerciais específicas para cães cardiopatas disponíveis no Brasil, temos que:


  • A Royal Canin Early Cardiac Canine (seca) contém 0,16% de sódio;

  • A Hill’s Prescription Diet h/d contém 0,08% de sódio;

  • A Equilíbrio Veterinary Cardiac contém 0,2% de sódio;

  • A Premiatta Canine Cardiac contém 0,06% de sódio;

  • A Premier Nutrição Clínica Cardio Cães contém 0,15% de sódio.


 
Os pontos principais do manejo nutricional do cão cardiopata consistem em manter o do peso ideal por meio de uma ingestão adequada de alimentos e de calorias; evitar excessos e deficiências nutricionais, prevenindo principalmente o fornecimento excessivo de sódio e cloro e fornecer adequadamente nutrientes que contribuem com a melhora da função cardíaca.
  •  ATENÇÃO AOS PETISCOS Muita gente esquece de levar em consideração o sódio que está (muito) presente nos petiscos dados aos cães, sejam eles “bifinhos”, ossinhos, biscoitos, “molhos” ou patezinhos adicionados à ração, ou restos de alimentação humana. Ainda que não seja proibido fazer alguns “agradinhos” ao cão cardiopata, lembre-se de que petiscos também são alimentos e também contêm sódio, sendo capazes de, por si só, sabotar toda uma dieta equilibrada (que nem a gente!), seja ela composta por alimentos comerciais ou feitos em casa. 

  • Por esta razão, os petiscos devem ser dados com moderação, e preferencialmente devem ser selecionadas opções com menos sal, como frutas ou alimentos preparados em casa com menor quantidade de sal. Se o “agrado” for para melhorar a aceitação da ração, vale a pena tentar outras marcas de ração, ou mesmo passar para a dieta caseira orientada por um nutricionista veterinário. Outra opção ainda é utilizar, como “tempero” para a ração seca, os alimentos úmidos próprios para cardiopatas (como os da Royal Canin e da Hill’s).


A manutenção da condição corporal ótima é de importância primária. Embora a obesidade possa ser um problema, cães com ICC comumente apresentam perda de peso designado como caquexia cardíaca. Em animais saudáveis que ingerem menos calorias do que necessitam (dieta para perda de peso, por exemplo), a reserva corporal de gordura serve como fonte primária de energia. Já em um cão com ICC, ocorre a perda da massa magra uma vez que os aminoácidos liberados dos músculos são fonte primária de energia. A caquexia cardíaca é um processo multifatorial causada pelos efeitos adversos da anorexia, aumento das necessidades energéticas e alterações metabólicas como a elevação de citocinas inflamatórias, como o fator de necrose tumoral e a interleucina-1, correlacionados com a severidade da caquexia e menor sobrevida.
 
Para suprir as necessidades em energia, deve-se considerar tanto o escore de condição corporal como o grau de caquexia cardíaca. O objetivo é o de fornecer adequada ingestão calórica de modo a prevenir tanto a obesidade como a emaciação, enquanto preserva, em simultâneo, a massa muscular corporal.
 

A gordura do alimento é fonte de energia e fornece duas vezes mais energia que proteínas e carboidratos, além de fornecer ácidos graxos essenciais e conferir maior palatabilidade ao alimento. 

O ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA) são ácidos graxos essenciais derivados de fontes marinhas e seus efeitos combinados visam à redução da ação dos mediadores pró-inflamatórios. Estudos revelaram que cães com ICC apresentavam diminuição das concentrações de EPA/ DHA plasmáticas em comparação com cães saudáveis. Um estudo recente revelou que o EPA/ DHA derivado de óleos de peixe administrado durante um período de seis semanas reduziu a severidade e frequência de arritmias em cães da raça Boxer que sofrem de cardiomiopatia ventricular direita arritmogênica.

  • TAURINA
  • ARGININA
  • L-CARNITINA
  • VITAMINAS E e C
  • MAGNESIO
  • DRIBOSE

 
Restrição proteica não deve ser recomendada, a menos que uma doença renal seja identificada. Assim, a dieta deve fornecer quantidades adequadas de proteinas de alta digestibilidade para preservar a massa muscular corporal. Um aminoácido não essencial para o cão, mas bastante conhecido pelo seu poder antioxidante no organismo é a taurina. Ela é um nutriente chave no tratamento de certas cardiomiopatias. Certas raças são mais predispostas à deficiência desse nutriente. Contudo, a taurina provou apresentar efeitos inotrópicos positivos em animais com insuficiência cardíaca experimentalmente induzida, o que sugere que sua suplementação pode ser benéfica em pacientes com doença cardíaca que não possuam somente deficiências em taurina. Já a arginina é um aminoácido essencial e percursor da síntese endógena de óxido nítrico, responsável pela manutenção do tônus vascular normal. A disfunção endotelial tem sido relacionada em cães e humanos com ICC. A suplementação de arginina parece melhorar o trabalho cardíaco em pacientes com doença cardíaca.
 
A carnitina é uma amina quaternária composta por dois aminoácidos essenciais, a lisina e a metionina e está presente em altas concentrações nos músculos esquelético e cardíaco. A L-carnitina (forma biologicamente ativa) funciona como um veículo de transporte de ácidos graxos do exterior para dentro da mitocôndria. Em determinadas raças (Boxers, Doberman Pinschers e Cocker Spaniels Americanos) foram relatadas deficiências miocárdicas em carnitina, mas na grande maioria destes casos, os níveis plasmáticos de carnitina estão dentro dos limites normais. Estas evidências sugerem a possível existência de um defeito no transporte de membrana que impede a L-carnitina de entrar no interior das células miocárdicas. De uma forma geral, ao fornecer a L-carnitina na dieta pode-se melhorar a produção de energia e o desempenho da função miocárdica.
Vários outros nutrientes estão relacionados com a função cardíaca e devem ser considerados. Em cães com insuficiência cardíaca, independente da causa, há um aumento do estresse oxidativo e redução de antioxidantes, particularmente de vitamina E. Essas alterações sugerem um desequilíbrio entre dano oxidativo e proteção por antioxidantes em cães com ICC, culminando com a produção de radicais livres que possuem efeitos citotóxicos e inotrópicos negativos. Desta forma na dieta desses animais recomenda-se a adição de antioxidantes como a vitamina E e C, entre outros.
 
A hipomagnesemia associada ao uso de certos medicamentos pode potenciar as arritmias cardíacas, diminuir a contratilidade cardíaca e contribuir para a fraqueza muscular. Este fenômeno é, com frequência, observado em cães de raça Cavalier King Charles Spaniel. Pacientes cardiopatas devem receber dietas com adequada concentração de magnésio. Com relação ao potássio, uma maior quantidade para compensar às perdas urinárias secundárias a terapêutica diurética, não é mais necessária. Com o uso de inibidores da ECA, que aumentam a absorção renal de potássio, as dietas específicas para cães cardiopatas devem conter níveis moderados de potássio para evitar tanto a hipocalemia quanto a hipercalemia compatível com a terapia.


- Sem transgênico;
- Ração super premium terapêutica indicada para cachorros com doenças cardíacas;
- Alimento coadjuvante úmido para cães
- Alta Palatabilidade: Os animais que sofrem de doença cardíaca apresentam normalmente um apetite baixo e uma perda de peso.
- L-Carnitina e Taurina: Indispensável para o funcionamento dos miócitos favorecendo a contração cardíaca;
- Balanço Eletrolítico: O balanço eletrolítico é importante para compensar os efeitos da hipomagnesemia e hipocalemia em pacientes cardíacos;
- Baixo Sódio (0,16%): Os regimes com baixo sal interrompem a retenção de água e sódio nas doenças cardíacas.

- Este produto possui Satisfação Garantida. Saiba mais abaixo na descrição.

A Ração Royal Canin Lata Canine Veterinary Diet Cardiac Wet para Cães - 410 g, possui nutrientes essenciais para o bom funcionamento do músculo cardíaco. Com um nível moderado de fósforo para preservação da função renal. Níveis de potássio, magnésio e sódio adaptado para insuficiência cardíaca crônica.



Em adição a terapia médica, as modificações nutricionais são importantes componentes do protocolo de tratamento para cães cardiopatas. Indica-se o alimento coadjuvante Royal Canin Cardiac Canine para cães com manifestações clínicas de ICC (classificação C proposta pela ACVIM). Contudo, o alimento Royal Canin Cardiac Canine pode ser instituído a partir do estágio B2, considerando não somente a redução nos teores de sódio, mas também a prevenção da caquexia e os potenciais benefícios de vários nutrientes para a função cardíaca. O fornecimento de uma dieta de alta palatabilidade e densidade energética mantêm o apetite e evita a caquexia. 

Fornecer refeições pequenas e mais frequentes e até mesmo garantir que o alimento esteja em temperatura próxima a corporal são dicas importantes que favorecem a ingestão do alimento.



Royal Canin Early Cardiac EC26




- Hipertensão. - Insuficiência cardíaca primeiras fases. - Insuficiência cardíaca fase 1 a 3. - Insuficiência cardíaca fase 4. - Insuficiência cardíaca últimas fases. 

Contra-indicações: - Gestação. - Lactação. - Pancreatite. - Hiperlipidemia. 



Autora: Fernanda Kroll  - Coordenadora Técnica Regional Royal Canin


Com a idade, a capacidade de digerir proteínas tende a diminuir, por isso é importante que as proteínas oferecidas na dieta sejam de alta qualidade e fácil digestão. No caso das doenças cardíacas, o consumo de proteínas se torna ainda mais importante, já que os animais nesta condição tendem a perder massa magra (músculos) e entrar em caquexia. Estudos indicam que alimentos comerciais com um teor de 15 a 23% de proteína na Matéria Seca oferecem quantidade suficiente de proteína aos cães idosos.
A restrição de proteínas apenas é recomendável nos casos de doença renal instalada. A redução na quantidade de proteínas ingeridas em pacientes (cujos rins são) saudáveis não previne ou retarda o eventual aparecimento de doença renal, e pode ter efeitos negativos na saúde do cão.
Medicamentos



Boehringer Ingelheim Saúde Animal lança Vetmedin®, tratamento inovador para insuficiência cardíaca em cães

Vetmedin®: Mais coração, mais tempo, mais qualidade de vida

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é um problema comum em cães, podendo acometer até 10% da população canina. Existem diversas causas de ICC nesses animais, porém as mais comuns são as alterações valvares e os problemas da musculatura cardíaca (cardiomiopatias). Ambos os problemas provocam deficiências na entrega do sangue ao organismo e, portanto, comprometem a entrega de nutrientes e oxigênio para manter a energia necessária para as células.

Sintomas como cansaço, fadiga, tosse e falta de ar são comuns.

A fim de proporcionar mais tempo de vida com qualidade para os pets, a Boehringer Ingelheim Saúde Animal, uma das líderes mundiais do setor, lançou o Vetmedin®, uma solução inovadora disponível na forma de comprimidos sulcados (divisíveis) e palatáveis- opção mais prática e segura, porque facilita a administração da dosagem auxiliando o trabalho dos médicos-veterinários e melhorando a adesão ao tratamento por parte dos tutores.

Vetmedin® possui como princípio ativo o Pimobendan, um inodilatador de ação dupla: promove a vasodilatação mista, ou seja, o aumento do diâmetro de artérias e veias e também aumenta a força de contração do coração (efeito inotrópico positivo), possibilitando que o sangue seja bombeado com maior facilidade.

O Vetmedin® proporciona melhora clínica do animal, prologando o tempo e melhorando a qualidade de vida dos cães com ICC.

Vetmedin® está disponível em embalagens com 50 comprimidos de 5 mg e de 1,25 mg.

Consulte um médico-veterinário

Muitas outras vitaminas e micronutrientes também desempenham papeis importantes no tratamento nutricional de doenças cardíacas em cães. A vitamina B (folato, B6 e B12), magnésio e compostos que contêm bioflavonóides (BILLMAN, 1999). 



A IMPORTÂNCIA DO MAGNÉSIO



Acredita-se que o magnésio tenha efeito cardioprotetor em cães, devido ao seu efeito antiarrítmico e ações antitrombóticas; porém, ainda não se sabe uma dose segura em medicina veterinária (THAMER, 1997). Algumas drogas, como a digoxina e os diuréticos de alça podem causar hipomagnesemia; assim, a dieta de cães cardiopatas deve conter no mínimo 10mg/100kcal. 

Em pacientes alimentados com dietas comerciais com níveis reduzidos de sódio, a dose necessária para reposição de magnésio pode variar de 9 a 40mg/100kcal (FREEMAN; RUSH, 2006). Durante a prescrição de medicamentos para cães cardiopatas, muitos médicos veterinários que associam o tratamento com furosemida, ficam despreocupados em relação á deficiência de vitamina B, que pode ocorrer devido á eliminação via urina de vitaminas hidrossolúveis secundárias a administração de diurético; Nesses animais, a exigência nutricional de vitaminas do complexo B é imensamente maior (FREEMAN; RUSH, 2006). 

Para compensar a perda urinária excessiva dessas vitaminas, as dietas terapêuticas comerciais destinadas à cardiopatas, já são enriquecidas com quantidade suficiente de vitaminas hidrossolúveis. (NAKBI et al., 2010). 



Quando o coração bate menos de 50 ou mais de 100 vezes por minuto é sinal de que existe uma arritmia. Algumas delas são congênitas, outras estão ligadas ao uso excessivo de certos medicamentos, e também podem ser desencadeadas por falta de magnésio no corpo. É que esse mineral participa das contrações do miocárdio, o músculo cardíaco.


“O coração possui um complexo sistema elétrico responsável por suas contrações”, afirma o cardiologista Enrique Pachón, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.

“Ele apresenta um sistema condutor dos sinais elétricos, que os distribui a todas as células cardíacas de forma rápida e uniforme.” É aí que entra o magnésio: para gerar o sinal, as células precisam de minerais como fósforo, potássio, cálcio e magnésio.

Argila e cloreto de magnésio são, a meu ver, insubstituíveis por sua simplicidade de aplicação, sua importante eficácia e seu baixo custo. Você conhece esse remédio maravilhoso, simples, não tóxico e barato? Ele permite que você cure a você mesmo e a seus animais por alguns poucos reais, mesmo quando os antibióticos parecem não resolver. Trata-se de um remédio muito fácil de encontrar, é vendido sem receita, em qualquer farmácia.

Pouco ou mal conhecido, (diria mesmo desconhecido, ) o cloreto de magnésio normalmente permite obter resultados rápidos e espetaculares, inclusive em alguns casos de patologias graves ou agudas, e em um bom número de doenças infecciosas.

Fácil de preparar, simples de tomar, barato, esse remédio pode evitar os problemas mais graves. Assim, um gato em contato com outro que tenha Leucopenia - essa doença terrível similar à leucemia, que dizima a população felina - poderá facilmente estar protegido de eventual contaminação, se consumir diariamente na sua comida um pouco de cloreto de magnésio.
Importante saber que esse produto tem efeito ligeiramente laxativo. Se você lhe ministrar demais, pode acontecer um pequeno acidente; mas em geral seu animal não terá dificuldade de reter; não interrompa o tratamento por causa disso. Considere como normal e de bom augúrio as fezes moles de seu gato ou cão no início do tratamento; logo as coisas se regularizarão sozinhas.
Preparação
Nada mais simples. Você encontrará o cloreto de magnésio em sachês de 20 gramas ( no Brasil, em média 33 gramas).Diluir o conteúdo de um sachê em um litro de água pouco mineralizada, e está pronta a solução para ser utilizada. Ela se conserva muito bem, mesmo sem geladeira. Melhor ter sempre alguns sachês à mão, para evitar atravessar a cidade domingo à noite procurando uma farmácia aberta.
USO INTERNO
Ministrar uma dose da solução (de acordo com o peso do animal) de uma a seis vezes ao dia, de acordo com o caso (ver adiante). Pode-se ministrar a solução diretamente ou misturar na comida ou bebida.
1 - se desejamos apenas um efeito preventivo (fadiga, epidemia ou outro) geralmente é suficiente tomar uma dose pela manhã ou à noite durante alguns dias.
2 - Em caso de doença aguda (febre, todas as infecções,) é aconselhável começar por duas ou três doses com 3 horas de intervalo; depois uma dose a cada 6 horas durante 48 horas; em seguida a cada 12 horas (de acordo com o estado do animal). Finalmente, apenas uma dose ao deitar durante uma semana, para restaurar a imunidade.
3 - Em casos de distúrbios benignos sem febre, podemos nos contentar com uma dose, uma ou duas vezes ao dia. Sempre prosseguir alguns dias após o desaparecimento dos sintomas.Como poderá constatar, esse tratamento é simples, pode ser levado sem problemas em viagens, porém muito eficaz. Ele combina muito bem com tratamento homeopático ou outro, se necessário.


Posologia
- Gato filhote: (10 cc ou respeitando o ritmo (uma a seis vezes por dia)
- Gato adulto: 20 cc à uma colher de café por dose.
DOENÇA DOS GATOS JOVENS: TIFO (LEUCOPENIA)
Por ser um vírus muito contagioso, é a doença mais mortal nos felinos não vacinados (e mesmo entre os vacinados). O método citofilático traz excelentes resultados, mesmo que aplicado tardiamente. Porém, evidentemente melhor os tratar desde os primeiros sintomas.
Uma ou duas colheres de café da solução cada 2 ou 3 horas no primeiro dia, depois 2 ou 3 vezes por dia conforme for melhorando, até o restabelecimento definitivo.
GASTRO-ENTERITE INFECCIOSA
Também nessa doença o cloreto de magnésio faz maravilhas quando ministrado uma colher de café (duas, se o tratamento vier tardiamente) a cada 3 horas até a melhora dos sintomas; depois apenas uma colher de café 2 ou 3 vezes por dia até o completo retorno à normalidade.Todas as outras doenças podem ser tratadas da mesma forma.
A COENZIMA Q-10

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Peça ao seu veterinário para fazer essa fórmula sublingual para o seu cãozinho. Administre depois das refeições.




1.3.4.5 VITAMINA E

Em animais portadores de insuficiência cardíaca, independente da causa subjacente, há um aumento do estresse oxidativo que provoca redução de determinados
(REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 Ano XVI - Número 32 – JANEIRO de 2019 – Periódico Semestral )agentes oxidantes, principalmente a vitamina E. 

Essas alterações sugerem um desequilíbrio entre o estresse oxidativo e a defesa antioxidante em cães com insuficiência cardíaca congestiva (GIANNICO et al., 2013). Atualmente, recomenda-se a administração terapêutica de alfa-tocoferol, que é a forma biologicamente ativa da vitamina E. Para animais diagnosticados ou com alto risco para desenvolver doença cardíaca, a dose recomendada é de 200 a 500 UI diariamente (DOVE, 2001). 

A vitamina E é administrada normalmente por via oral na sua forma ativa (alfatocoferol), e tem demonstrado ter um efeito benéfico, por prevenir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade e promover dilatação da artéria coronária (GIANNICO et al., 2013).

1.3.4.6 COENZIMA Q10

A coenzima Q10 (CoQ10) é uma quinona lipossolúvel indispensável à inúmeras funções relacionadas ao metabolismo energético (TIANO et al., 2007). Além de apresentar função antioxidante, desempenha atividades importantes em processos celulares, sintetizando adenosina trifosfato (ATP) e no transporte de elétrons e fosforilação oxidativa, encontra-se na membrana interna das mitocôndrias. (BONAKDAR; GUARNERI, 2005).

Existem estudos que demonstram que a CoQ10 preserva as alterações funcionais e estruturais do coração, associadas à isquemia e reperfusão (MORTENSEN, 2003). Alguns estudos revelam que a melhora clínica está diretamente relacionada com a utilização de doses mais elevadas, e a CoQ10 pode ser absorvida com sucesso por via oral no trato gastrointestinal, aumentando sua concentração sanguínea, tecidual e nos órgãos (GIANNICO et al., 2013).



Gorduras
Apesar de a obesidade por vezes acometer os pacientes idosos, nos cardiopatas muitas vezes o problema acaba se tornando justamente o contrário: a insuficiência cardíaca faz com que o corpo gaste mais energia, e, portanto, não raro estes animais entram num estado de caquexia.
As gorduras aumentam a densidade calórica nos alimentos, ou seja: quando há gorduras, menores quantidades de alimentos contêm mais calorias. Elas também tornam os alimentos mais palatáveis (gostosos). Este detalhe é importante, visto que, com a idade, os cães perdem parte da sua capacidade de sentir os sabores, e seu apetite tende a diminuir (o apetite pode estar aumentado em certas condições, como na Síndrome de Cushing). Assim, as gorduras ajudam o cão a ingerir a quantidade adequada de calorias e a diminuir a chance de que ele se torne caquético.
Ácidos Graxos Ômega 3
Os ácidos graxos ômega 3, presentes, por exemplo, no óleo de peixe, têm demonstrado inúmeros efeitos benéficos em cães cardiopatas: eles ajudam a reduzir a arteriosclerose, a trombose, e a corrigir a hipertensão, arritmias e hiperlipidemia (excesso de gorduras e colesterol no sangue), podendo inclusive diminuir a ocorrência de mortes súbitas por arritmias cardíacas. O óleo de peixe deve ser adicionado à dieta por pelo menos 6 semanas antes de os resultados se tornarem mais evidentes.
Antioxidantes
Os antioxidantes podem ser diversas substâncias, entre vitaminas, minerais, enzimas, e até mesmo os ácidos graxos ômega 3 que citamos acima. Nesta categoria, se destaca a vitamina E, que pode até mesmo ajudar a prevenir doença cardíaca em animais propensos, e a diminuir os efeitos maléficos da ICC.

Quando o cão começa a demonstrar sinais leves de insuficiência cardíaca, com intolerância a exercícios e cansaço, por exemplo, é que a dieta especial deve ser iniciada. Neste momento inicial, mesmo algumas rações para idosos podem ser suficientes para auxiliar no controle da doença. Converse com o seu veterinário sobre a ração específica que você dá ao seu cão; como existem muitas fórmulas, e nem todas são adequadas para cardiopatas, é importante saber se você pode continuar com a mesma ração ou deve mudar.

Quando os sinais de insuficiência cardíaca se tornam óbvios, especialmente se o cão já chegou a “descompensar” (apresentar ascite ou edema pulmonar, por exemplo) a dieta definitivamente deve ser específica para cardiopatas, seja a ração especial ou a dieta caseira prescrita pelo nutricionista veterinário. Como vimos acima, as diferentes rações especiais contêm diferentes teores de sódio, e por isso algumas podem ser mais indicadas nos estágios mais iniciais da doença, enquanto outras devem ser reservadas para os estágios mais avançados.

Se o seu cãozinho tem insuficiência cardíaca e está em tratamento, não perca tempo: comece logo a dieta dele, e pergunte ao seu veterinário se ele pode se beneficiar com o uso de alguma suplementação. Assim, você irá ajudá-lo a ter mais qualidade de vida por muito mais tempo, e com menos remédios!
O MEU CÃO VELHINHO ADVERTE: a dieta não substitui o tratamento medicamentoso prescrito pelo médico veterinário, ela serve coadjuvante ao tratamento; quando feita corretamente, pode reduzir a necessidade do uso de drogas. Não reduza ou retire medicações sem a devida orientação veterinária.


Para amparar os animais com o problema, a farmacêutica Boehringer Ingelheim está trazendo ao Brasil um medicamento capaz de postergar o avanço do quadro e os seus efeitos negativos. Ao ajudar o coração a bombear o sangue, o remédio em forma de tabletes mastigáveis prolonga os anos pela frente e melhora a qualidade de vida.

A D-RIBOSE


O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE D-RIBOSE?




Quem faz atividades físicas certamente já experimentou as dores musculares no dia seguinte. Isso acontece porque os níveis de energia baixam muito depois de fazer exercícios de musculação ou movimentos que desencadeiam uma fadiga muscular.


Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. 
molécula atua como uma moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente da transformação da energia. A molécula ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato. Seu aproveitamento é feito associando a remoção de seu grupo fosfato terminal aos processos que requerem energia. Desta forma, a energia química armazenada no ATP pode ser utilizada em processos químicos (biossíntese), mecânicos (contração muscular), elétricos (condução de estímulo nervoso), osmóticos (transporte ativo através de membranas), luminosos (bioluminescência) e etc[2]. Sua energia não pode ser estocada, seu uso é imediato, energia pode ser estocada na forma de carboidratos e lipídios 
  • As principais formas de produção do ATP são a fosforilação oxidativa e a fotofosforilação. Um radical fosfato inorgânico (Pi) é adicionado a uma molécula de ADP (adenosina difosfato), utilizando energia proveniente da decomposição da glicose (na fosforilação oxidativa) ou da luz (na fotofosforilação).
  • Existem enzimas especializadas no rompimento desta mesma ligação, liberando fosfato e energia, usada nos processos celulares, gerando novamente moléculas de ADP. Em certas ocasiões, o ATP é degradado até sua forma mais simples, o AMP (adenosina monofosfato), liberando três fosfatos e uma quantidade maior de energia.
  • Estima-se que o corpo humano adulto produza o próprio peso em ATP a cada 24 horas, porém consumindo outros tantos no mesmo período.[3] Se a energia gerada na queima da glicose não fosse armazenada em moléculas de ATP, provavelmente as células seriam rapidamente destruídas pelo calor gerado.

Para recuperar a energia empregada nesses treinos ou movimentos contínuos o organismo precisa criar a ATP (adenosina trifosfato), substância central para a respiração celular e produção de energia, sem ATP a produção energética é muito menor.

Nessa cadeia de reposição a D-Ribose é o principal fornecedor de energia e atua como matéria-prima essencial para a formação de ATP. Cada célula no corpo humano produz esta molécula de açúcar simples (uma pentose, com 5 átomos de carbono, ao invés do açúcar que é uma hexose, com 6 átomos de carbono), mas apenas muito lentamente e em graus variáveis, dependendo do tecido.

Até 1944, pensava-se que a D-Ribose seria um componente estrutural principalmente do DNA e RNA com pouco significado fisiológico. Mas uma série de estudos, culminando em 1957, revelou que esta molécula de açúcar desempenha um papel intermediário em uma reação metabólica importante chamada da via de pentose fosfato. Esta reação é central para a síntese de energia, a produção de material genético (RNA e DNA), e para proporcionar as substâncias utilizadas por certos tecidos para fazer os ácidos graxos e hormônios.

Alguns órgãos do corpo humano também se encarregam em produzir a D-Ribose, mas assim como o fígado, o coração, cérebro e tecidos musculares produzem apenas o suficiente para servir o seu propósito.

Infelizmente, as células não possuem a maquinaria metabólica para produzir D-Ribose rapidamente quando estão sob estresse metabólico tal como a privação de oxigênio (isquemia) ou após atividade física extenuante (como correr longos percursos). Quando os déficits de fluxo de oxigênio ou sangue são crônicas, como na doença de coração, os tecidos não conseguem produzir D-Ribose suficiente. Desta forma, os níveis de energia celular se esgotam.

Na alimentação, a carne vermelha, particularmente a vitela, contém a maior concentração de D-Ribose, mas para fornecer qualquer suporte nutricional significativo deve ser associada a uma suplementação da substância, especialmente para os indivíduos doentes.

D-Ribose e atividade física

Muitas pessoas simplesmente têm dificuldade para reunir a energia necessária para iniciar e manter um programa de atividade física. Um estudo descobriu que o cansaço físico induzido pelo exercício foi o motivo mais importante das pessoas pararem suas atividades físicas. Isso é compreensível, exercício vigoroso pode reduzir os níveis musculares de ATP em até 20%, com um período de recuperação de até 72 horas quando os músculos foram trabalhados duramente.

O “esgotamento” sentido por muitos de nós após exercícios extenuantes também é causado pelo vazamento de produtos de degradação do ATP dos músculos na corrente sanguínea. Mais uma vez, D-Ribose é vital para manter nossas reservas de energia nos músculos. E isso pode significar menos “esgotamento e dor” e mais entusiasmo para o próximo treino.

Fisiologistas do exercício mostraram que a suplementação com D-Ribose aumentou a quantidade total de ATP produzido por até quatro vezes, proporcionando uma “reserva” substancial de energia que poderia ser utilizada quando necessário. E quando fisiologistas em Missouri, providenciaram D-Ribose para músculos trabalhando, demonstraram um aumento de seis vezes na taxa em que os componentes de ATP foram reciclados para o uso (reciclagem de ATP é muito mais rápida e mais eficiente do que a construção a partir do zero).

Estudos dinamarqueses demonstraram que o músculo humano perde ATP após o exercício extremo da mesma forma como em modelos experimentais, e também observaram que os músculos exaustos levaram mais tempo para repor os seus níveis de ATP do que os músculos descansados. Isto levou ser especulado que a suplementação velocistas humanos com D-Ribose pode acelerar a recuperação dos níveis de ATP dos músculos.

Em 2004, foi publicado um artigo de referência mostrando que, realmente, suplementos de D-Ribose ingerido diariamente, três vezes, por três dias após o treinamento de corrida extrema, devolvia os níveis de ATP normais dentro de 72 horas, enquanto os que receberam placebo permaneceram com as taxas diminuídas. É importante notar aqui que, neste estudo, assim como em muitos outros, os suplementos de D-Ribose não aumentam a força ou a hipertrofia muscular. A restauração dos níveis normais de ATP após “trabalho intenso” dos músculos provavelmente reduzirá o esgotamento que as pessoas muitas vezes experimentam após um treino intensivo ou quando começam a fazer atividade física.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE D-RIBOSE

Fadiga e exaustão ocorrem frequentemente como um resultado de depleção de uma molécula vital chamada de ATP no músculo humano.

O músculo muito usado ou lesado é particularmente vulnerável a baixa oferta de ATP e é mais lento para recuperar esses níveis.

Uma molécula de açúcar simples, D-Ribose, é um dos principais componentes de ATP. Quanto mais D-Ribose esteja disponível, mais rápido os níveis de ATP voltarão ao normal.

A suplementação de D-Ribose foi comprovada que serve para aumentar a função do músculo cardíaco após ataques cardíacos, e para melhorar bombeamento de sangue em pessoas com insuficiência cardíaca congestiva. Este efeito cardíaco pode ser ampliado se associado com outros suplementos mitocondriais: Coenzima Qu10, L-Carnitina, Riboflavina, Nicotinamida e Magnésio.

A melhora da função do músculo cardíaco depois da suplementação de D-Ribose pode levar a um melhor fornecimento de sangue rico em oxigênio para os músculos esqueléticos, energizando-os para uma atividade aumentada.

Aumento dos níveis de ATP no músculo esquelético após a suplementação de D-Ribose pode ajudar a reduzir a dor muscular e a fadiga, que impedem as pessoas de manter os seus regimes de exercício.

Os cardiologistas e fisiologistas do exercício utilizam cada vez mais a D-Ribose como um meio de “rejuvenescer” os músculos cardíacos e esqueléticos de seus pacientes e melhorar a sua qualidade de vida.

QUAL É A DOSE CERTA DA D-RIBOSE?

Ao contrário de muitos outros nutrientes que operam no nível de miligrama (ou mesmo micrograma), a D-Ribose o corpo utiliza em quantidades medidas em gramas. A quantidade ótima de D-Ribose irá variar de acordo com cada indivíduo e com cada condição a ser prevenida ou tratada.

Os cardiologistas com vasta experiência usando D-Ribose em seus pacientes recomendam o seguinte esquema posológico com base nas necessidades da pessoa que tomará o suplemento:


TIPO DE PACIENTE DOSE INICIAL

Indivíduos saudáveis que desejam uma proteção cardiovascular e maior conforto após atividade física extenuante 5 gramas / dia.

Os atletas que trabalham ciclos repetitivos de exercícios de alta intensidade 10-15 gramas / dia*.

Pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada, outras formas de doença cardiovascular isquêmica ou doença vascular periférica 10-15 gramas / dia *

Indivíduos que se recuperam de uma cirurgia cardíaca ou ataque cardíaco, ou para o tratamento da angina estável 10-15 gramas / dia *

Pacientes com insuficiência cardíaca avançada, a cardiomiopatia dilatada, indivíduos a espera de transplante cardíaco, ou as pessoas com angina frequente 15-30 gramas / dia *

Pessoas com fibromialgia ou doença neuromuscular 15-30 gramas / dia.




* Recomenda-se dividir a dose diária total em múltiplos de doses individuais de 5 gramas. Assim que os pacientes notarem reduções nos sintomas, eles podem optar por reduzir gradualmente as doses até que um nível confortável de manutenção seja alcançada. Naturalmente, as pessoas podem querer aumentar suas doses pouco antes de um aumento da atividade física


[i] Gustafsson AB, Gottlieb RA. Heart mitochondria: gates of life and death. Cardiovasc. 2008 Feb 1;77(2):334-43.

[ii] Tullson PC, Terjung RL. Adenine nucleotide synthesis in exercising and endurance-trained skeletal muscle. Am.J Physiol. 1991 Aug;261(2 Pt 1):C342-7.
Fontes:
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