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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

EM BUSCA DA VERDADE EVANGÉLICA. (Essa matéria está em construção e está sendo constantemente editada até se completar.)


Quando Lutero fez a reforma protestante que mudou os rumos até então profundamente equivocados do Cristianismo da idade média, realmente fez uma importante mudança de rumos no Cristianismo vigente representado até então pela Igreja Católica Apostólica Romana, mas essa reforma arrastou consigo algumas crenças e alguns erros que faziam parte do arcabouço de dogmas da Igreja Católica e que continuam a ser equívocos que precisaram ser revistos.

O principal desses erros a nosso ver é a crença na Reencarnação e na Vida após a morte, que a Igreja Católica convenientemente manteve como heresia e mantém dentro do seu arcabouço de dogmas e que as religiões protestantes hoje denominadas evangélicas continuam a manter como fundamental.

O evangélico tradicional e aqui refiro-me ao integrante das várias religiões evangélicas que hoje prosperam, e parece-nos que a cada dia encontramos uma nova denominação, não é propenso a discutir suas crenças. Normalmente ele se fecha dentro delas e não conversa sobre o assunto com pessoas que não participam do seu pensamento. Dentro disso ele pensa que a sua verdade é única e imutável, entretanto se fizer um estudo aprofundado baseado no seu livro de fé que é a Bíblia encontrará ali mesmo os motivos para perceber que esta crença em especial é no mínimo discutível.



Não estamos falando aqui da ciência que nos dias de hoje torna a existência dos espíritos e da reencarnação uma questão totalmente já comprovada e citaremos aqui algumas evidências científicas desse fato. Nem estamos falando das revelações de Alan Kardec que no alvorecer da moderna civilização trouxe as revelações da falange do Espírito da Verdade que inspirou o livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO" e anteriormente "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" que é um manual de vida e verdade sobre o mundo espiritual e suas relações conosco que ainda estamos no mundo dos vivos mas que inexoravelmente retornaremos para o mundo espiritual de onde viemos. Também não estamos falando das inumeráveis obras que não cansam de abordar esse assunto, inclusive obras de novelas, filmes, livros e revistas. FALAMOS AQUI SÓMENTE DA BÍBLIA.


Quando li "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", imediatamente o aceitei como verdade antes mesmo de ler o livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", e o que me levou a aceitar ele como verdade apesar de vir de uma família tradicionalmente evangélica ligada a religião ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA", é que O LIVRO DOS ESPÍRITOS respondia a todas as minhas indagações sobre a vida e sobre a influência de Deus em nossas vidas de uma forma incontestável, e tenho certeza que essas indagações fazem parte da maioria absoluta das pessoas. De entre as perguntas que eu tinha e que até então a RELIGIÃO ADVENTISTA não me respondera estavam: 


  • 1) Porque e para quê sofremos?
  • 2) Porque pessoas que sabemos ser de má índole as vezes prosperam enquanto outras de boa índole fracassam
  • 3)Porque Deus permite as vezes certas tragédias, certos sofrimentos que despedaçam famílias, que não conseguimos compreender.
  • Qual a finalidade da vida na terra?
  • De onde viemos e para onde iremos?

Essas são apenas algumas perguntas que as religiões evangélicas não conseguem responder, como de resto muitas outras, mas as revelações do Espírito da Verdade feitas por meio de Alan Kardec as respondem te tal forma lógica e incontestável que imediatamente passamos a entender o Amor de Deus, porque aprendemos que Deus é Bom mas também que ele é JUSTO, e que também nos ama com o maior amor que é possível e isso suplanta até mesmo o amor de mãe que é o amor mais próximo do AMOR DE DEUS mas ainda assim longe.

Dentro desse panorama e somente por ele eu já aceitei as revelações do Espírito da Verdade como verdadeiras, entretanto existiu um fato que consolidou essa minha crença, que foi a leitura da Bíblia. A leitura da Bíblia feita pelos olhos de quem já conhecia as revelações do Espírito da Verdade, consolidou a minha crença porque vi ali na Bíblia confirmadas todas aquelas verdades reveladas, que estavam ali perante nossos olhos e não tínhamos olhos para as ver, e é exatamente esse o foco dessa matéria. Iremos aqui conversar sobre a Bíblia e suas revelações incontestáveis da vida após a morte e da reencarnação.

A VIDA ETERNA.

Quando lemos esse termo que está presente na Bíblia inúmeras vezes na verdade 588 vezes, sobre o que pensamos? Pensamos em uma vida em carne e osso? Certamente que não. Essa é a vida no MUNDO ESPIRITUAL que é para onde todos um dia iremos e o penetraremos exatamente no dia em que deixarmos esse corpo físico. A vida eterna é a vida no mundo espiritual para aqueles que a merecerem, porque no mundo espiritual existem várias realidades. Essa é a realidade da "VIDA" e eu aqui falo da vida que Jesus estava se referindo na seguinte passagem:

Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.



Vejamos que aqui Jesus estava se referindo a uma espécie de morte. Uma morte que os que estavam "VIVOS na nossa concepção, para Jesus estavam já mortos. Eram mortos enterrando mortos. Portanto a vida aqui é um estado de graça que nada pode alterar. Nem mesmo a morte física, pois assim que esta cessa inicia a verdadeira vida. A vida no mundo espiritual.


O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.




A vida que Jesus promete não é uma vida aqui na terra pois o seu reino não é desse mundo. É uma vida no seu reino que é VIDA em ABUNDANCIA. É a verdadeira vida em felicidade em graça em beleza. É a vida onde ele está. Onde Deus está. Onde os anjos estão.

Então se existe vida eterna, existe uma vida após a morte, e não é vida em carne e osso. É vida em corpos glorificados, em corpos espirituais.


A RESSURREIÇÃO nesse ponto não é a ressurreição em carne e osso como quer querer crer a Igreja Católica, mas em CORPO ESPIRITUAL. Encontramos essas afirmações na passagem de Paulo.



Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?
Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente.
Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.
Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.
E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.
Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.
Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.
Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.
Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.
Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.
O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.
E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.
E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

1 Coríntios 15:22-55


Essa passagem de Paulo revela várias verdades as quais iremos listar aqui.

"O que tu semeias não é vivificado se primeiro não morrer."


Isso significa que ao morrer, o velho corpo perecível e corruptível é descartado e o que sobra é o corpo espiritual que não é perecível, mas antes é um corpo que está VIVO e segundo as palavras de PAULO, VIVIFICADO. Esse é um fenômeno que ocorre após a morte do corpo físico. Dessa forma precisamos deixar de pensar que a morte é algo ruim. Não. A morte é um portal para uma nova vida. A vida mais plena para quem a merece.


"E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres."

Aqui Paulo evidencia que há corpos celestes que serão os corpos que teremos quando estivermos vivendo a vida eterna no mundo espiritual. Serão corpos incorruptíveis, perfeitos, belos, saudáveis, poderosos, ao contrário dos nossos corpos terrestres que serão corpos perecíveis. Essa palavra define bem o que são os nossos corpos. 
Quando compramos uma dúzia de bananas, estamos certos que elas terão tempo de duração. Por mais belas e viçosas que estiverem elas irão definhar e apodrecer. SÃO PERECÍVEIS assim como nossos corpos. Tem tempo de duração.


"Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.

Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.

Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual."

Aqui a afirmação de que se existe o "CORPO NATURAL", esse que é corrupto, ignominioso, fraco, natural, existe paralelamente também o "CORPO ESPIRITUAL" que é o nosso modelo organizador biológico. É o corpo espiritual que molda o corpo material. Após a morte é esse que permanece e se dissocia do corpo Natural que é descartado e vira pó.


Dizem os orientais que o ser humano e até os animais além do corpo físico, possuem também um espírito que está ligado a esse corpo físico, e esse espírito que sobrevive ao corpo físico, perecível e destrutível, é envolvido por um corpo fluídico que se assemelha ao corpo físico, sendo uma cópia do corpo físico. 
O corpo físico portanto tem vida porque o espírito está ligado a ele, mas esse espírito está envolvido por um corpo que é uma cópia do corpo físico mas não é o corpo físico tendo a mesma aparência do corpo físico.




Quando o ser humano dorme o corpo que é o CORPO ESPIRITUAL desprende-se do corpo físico e pode ir a outros lugares.

O sono seria então o refrigério da alma, pois enquanto o corpo físico repousa no leito, os portões do mundo espiritual se abririam para o buscador coerente. O projetor consciente ingressa nas esferas extrafísicas e vê a verdade espiritual frente a frente, sem subterfúgios ou enganos.

Sutilizando a densidade do psicossoma, ele muda de dimensão e vislumbra anjos e mensageiros. Irradiando luz pura, eles lhe passam o conhecimento e o amor integrados que lhe permitirão a viagem consciente para o plano mental, sua verdadeira morada.

O projetor consciente volta contente para o soma adormecido. Logo o sol vai raiar e é necessário trabalhar e experienciar a vida humana na crosta terrestre. Ele está contente, pois tem consciência de que novas noites virão e as portas espirituais se abrirão novamente.


Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.
E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.
Essa passagem revela que o corpo espiritual é semelhante em aparência ao corpo físico assim como o corpo físico é moldado pelo corpo espiritual.


Você já pensou em como é a aparência dos Espíritos depois da morte?

Terão a aparência de fantasmas?

Serão como uma nuvem de fumaça?

Ou será que se apresentam como uma assombração?

Nem uma coisa, nem outra. Os Espíritos mantêm a aparência que tinham quando encarnados no corpo físico.

Já tivemos notícias de vários casos de aparições de Espíritos em todo o Mundo. E, em todos os casos, que se tornaram célebres, as pessoas que tiveram as visões afirmam que o Espírito tinha um corpo.

Podem ter uma luminosidade diferente, mas a aparência é de um ser humano.

Um dos casos bem conhecido de todos nós é o encontro de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias.

Diante de Jesus e dos Apóstolos Pedro, Tiago e João, esses dois Espíritos se tornaram visíveis e com a mesma aparência que tinham quando seu corpo era de carne.


Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o reino de Deus com poder.
 
E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; 
E as suas vestes tornaram- se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear. 
E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. 
E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. 
Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. 
E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi. 
E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles. 
E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos. 
E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos. 
E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? 
E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado. 
Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.

Outro exemplo é do próprio Cristo. Após a crucificação, Ele surge entre os Apóstolos e convive com eles por algum tempo.

Sua aparência era a mesma de antes, a tal ponto que todos O reconheceram.

Assim, podemos eliminar das nossas mentes essas idéias distorcidas de que os Espíritos têm forma diversa da que tinham quando encarnados.

Mas, se é verdade que o corpo físico fica no túmulo, que corpo é esse que mantém a mesma forma?

A verdade é que nós somos formados por três elementos: o Espírito, o corpo físico, e o perispírito.

O perispírito é o que Paulo, Apóstolo, chamava de corpo espiritual.

É formado de matéria sutil, imperceptível aos olhos comuns, mas visível aos que têm a faculdade mediúnica chamada vidência.

E não é só a aparência exterior que conservamos após a desencarnação. Mantemos também todas as condições psíquicas que tínhamos na véspera.

Nada dá saltos em a natureza. E com o Espírito não poderia ser diferente.

Saindo do corpo físico sem sair da vida, a criatura busca seus interesses, no outro plano, e segue vivendo da mesma forma que viveu até o túmulo.

Se assim é, todos os esforços que empreendermos para nos aperfeiçoarmos intelectual e moralmente, ainda hoje, não serão em vão.

O perispírito que Paulo chama de "CORPO ESPIRITUAL" é conhecido desde a mais remota Antigüidade.

Pitágoras o denominava carne sutil da alma.

Aristóteles o chamava corpo sutil e etéreo.

Orígenes identificava-o como aura.

Paracelso, no século 16, detectou-o sob a designação de corpo astral.

Como podemos perceber, esse corpo, com o qual se mostram os Espíritos, já era muito bem conhecido, embora com denominações diferentes.

Allan Kardec, ao codificar a Doutrina Espírita chamou-o perispírito.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.4 do livro Estudos espíritas, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 30.01.2008.



Aqueles que conseguem ver os Espíritos (médiuns) não veem o Espírito como ele realmente é, mas, sim, a aparência que eles tiveram quando viveram em um corpo material. Essa aparência, inclusive, pode ser moldada à vontade do Espírito. É, eles podem ter aparência que quiserem. Quando eles ainda não tem consciência disso (quando acabaram de desencarnar, por exemplo), mantém a aparência que tiveram na última encarnação. 
Esse poder de Mística é bem útil tanto para o bem quanto para o mal. Um Espírito que quer se identificar, molda sua aparência para alguma que quem estiver vendo vai reconhecer; um Espírito que quer te pregar peças vai moldar sua aparência para que tu penses que ele é alguém que tu conheces. Esse segundo caso acontece muito. Espíritos que fazem os médiuns pensarem que eles são Espíritos famosos não são incomuns. Afinal, o espírito é como a zuera: nunca morre. (Só desencarna.)



De começo, ao desencarnar, - e na dependência da infinidade de condições de dentro das quais, para cada um de nós, acontece a transição, - tal realização não se faz possível, e conserva-se, durante algum tempo, a réplica do estado corpóreo de nossa expressão mais recente na matéria.

Todavia, nos lugares dimensionais mais felicitados por padrões de vida aperfeiçoados, aos quais se aporta mediante afinidade vibratória individual, as readaptações salutares de aspecto se dão com frequência, destituídas de maiores complicações, e o espírito assume para si a aparência de sua preferência e com que melhor se identifique, em acordo com cada circunstância de convivência.


Refiro-me a readaptações salutares, porque a plasticidade de aparências ao influxo da vontade é atributo de qualquer espírito em estado de erraticidade, e muitos podem utilizá-la para fins nocivos, como acontece nos casos de obsessão, ou quando espíritos zombeteiros se valem da sensibilidade mediúnica acentuada de algum incauto para pregar-lhe sustos ou aterroriza-lo.

Recordo-me da vivência inesquecível de cerca de vinte anos atrás quando, mediante projeção noturna do corpo, recebi a visita de meu avô materno desencarnado, nítida e inesquecível. Havia nos deixado tempos antes, aos oitenta e quatro anos, vitimado por um derrame que o levou do mundo material com a aparência depauperada pelo sofrimento da doença que o consumiu por algumas semanas, somado aos avanços da idade. 


No encontro noturno acontecido entre nós na ocasião, contudo, para minha profunda surpresa, surgiu-me remoçado pelo menos uns trinta anos, e eu lhe dizia isso - lembro-me claramente: "Vô! Como o senhor está mais moço!".

Sorridente, corado e feliz, ele trajava roupa de sua preferência quando ainda estava entre nós, que descrevi depois à minha avó, e ela confirmou como sendo uma das suas favoritas. E, entre algumas notícias reconfortantes do seu estado de desencarnado nas esferas espirituais naquela época, disse-me algumas coisas mais que, para fundo espanto, foram confirmadas no dia seguinte, já desperta, através de conversa casual posterior com minha mãe.


Entre vários episódios relacionados e ilustrativos da questão da aparência dos espíritos, quero relatar também a havida de anteontem para ontem, quando me aconteceu outra vivência feliz, no mesmo estado de desprendimento -desta vez, na presença do meu mentor das esferas invisíveis, Caio
Quinto, autor de nossos livros psicografados, em cuja presença espiritual, recorrentemente, me vi ao longo dos anos, conhecendo-lhe assim, em detalhes, a aparência.


Tendo sido em mais de duas reencarnações militar dos exércitos romanos da antiguidade, sempre me surgira à visão do espírito, ao longo das últimas décadas, na aparência de um homem maduro, robusto, de barba cerrada, como consta na pintura mediúnica publicada em meus sites e constante da orelha de capa de alguns dos nossos livros. 

Nesta noite, no entanto, para minha surpresa, o mesmo Caio me surgiu grisalho - como se se passassem uns vinte anos, e o reencontrasse n'outra fase de uma vida corpórea.


Risonho, de têmpera enérgica e personalidade marcante, como sempre, mostrava-se num ambiente onde se viam outras pessoas, como uma alegre reunião familiar.Feliz, e aparentemente divertido, quando lhe expressei minha grande surpresa com aquela modificação intencional na sua
aparência, que quase me fazia não tê-lo reconhecido, habituada como me vejo com o seu aspecto mais moço. Mas ele me puxoupela mão, e explicou, como nunca deixou de fazer:

- Ora, você também está n'outra fase da vida de reencarnada. Se bem não nos submetamos à decrepitude corpórea onde nos achamos agora, quis me mostrar a você na forma compatível com a fase que você mesma atravessa na matéria, já que nas nossas convivências de passado, em várias reencarnações e em situações repetidas, acontecia entre nós uma discrepância de idades que variava entre dez a quinze anos... Então resolvi, a partir de agora, e respondendo a este seu condicionamento psicológico forte e antigo, surgir diante de você do modo como, a meu respeito, o seu psiquismo está habituado. Achei que seria confortável e prazeroso à sua receptividade...

Parecia brincar, ao me explicar esta plasticidade fabulosa que imprimiu ao seu aspecto, na intenção de responder a uma expectativa de tônica espiritual que me condiciona de há muitos séculos, devê-lo sempre como alguém dez ou quinze anos mais velho do que eu! Mas era ele mesmo,
inconfundível-belo e carismático como sempre se mostrou, denotando alguém na faixa dos seus sessenta anos de vida corpórea, frente aos meus atuais cinquenta e um!


Foi mais uma demonstração prática de que, na Espiritualidade , dispomos de meios de imprimir à aparência aquilo que melhor e mais confortavelmente nos identifica, senão perante nós mesmos, também diante daqueles com quem somos chamados a conviver.




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