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quinta-feira, 16 de julho de 2020

ESSE MUNDO SERÁ MELHOR QUANDO A MAIORIA DEIXAR DE SER ENGANADA.

Os neoliberais seguem dizendo que sua teoria é um sucesso presente ou que ela é uma garantia de sucesso futuro. Entretanto, o fracasso do neoliberalismo é um fenômeno bem documentado.

A privatização de empresas públicas é incapaz de, por si só, produzir uma otimização dos serviços prestados e uma redução dos preços. A cidade de Paris privatizou a água e rapidamente passou a sofrer escassez desse insumo abundante na região em que está localizada. A Inglaterra privatizou o transporte ferroviário e alguns anos depois aquele serviço se tornou caro, caótico e passou a sofrer interrupções constantes. O Brasil privatizou os aeroportos e alguns deles se tornaram economicamente inviáveis em razão da diminuição do tráfego aéreo provocado por uma crise que não pode ser superada dentro dos limites impostos pelo neoliberalismo.

A Califórnia desregulamentou totalmente a distribuição de energia elétrica e foi deixada no escuro porque os operadores obtinham lucro maior causando interrupções no fornecimento. O colapso financeiro de 2008, cujos efeitos continuam operando efeitos em diversos países, foi causado pela desregulamentação bancária. No Brasil a diminuição da regulamentação das relações do trabalho (a Reforma Trabalhista imposta país após o golpe de 2016) não provocou nenhuma diminuição na taxa de desemprego. Antes pelo contrário. Hoje o número de empregados é inferior ao número de desempregados.

Franceses e ingleses foram obrigados a reverter as privatizações que fizeram. Alguns serviços somente são otimizados se forem públicos. A regulamentação dos bancos brasileiros protegeu nosso país dos efeitos imediatos da crise financeira de 2008. O único impacto da Reforma Trabalhista foi negativo. A precarização do trabalho acarretou uma queda na arrecadação de contribuições previdenciárias.

Confrontados com os fracassos de suas teorias, os economistas neoliberais culparam a democracia. Utilizando a China como exemplo positivo e os países europeus como exemplo negativo, os defensores do neoliberalismo passaram a defender a tese de que nos países menos democráticos o crescimento econômico era mais acelerado. Eles omitiram um fato importante: há mais de um século diversos países africanos têm passado das mãos de um ditador para as de outro, mas a situação econômica do continente negro não melhorou muito. A ausência de democracia não pode ser considerada uma causa eficiente do desenvolvimento econômico.

Além disso, a China não se tornou uma potência econômica porque adotou um regime antidemocrático. Isso ocorreu em consequência de uma estratégia política de longo prazo cuidadosamente negociada entre Pequim e Washington.

No auge da Guerra Fria os norte-americanos e os chineses perceberam que tinham interesses comuns. Nenhum dos dois poderia fazer frente sozinho ao poderio militar da URSS. A intensificação das relações comerciais e financeiras entre China e EUA foi capaz de satisfazer os interesses mútuos dos dois países. Os chineses obtiveram um fluxo constante de capital que eles não tinham e precisavam para gerar mais renda, empregos e impostos. Os norte-americanos mataram dois coelhos com uma cajadada só: além de ter acesso à abundante mão de obra barata chinesa eles passaram a ter certeza de que a China não se aliaria à URSS para atacar os EUA.

Onde quer que tenha sido adotado o neoliberalismo produziu efeitos devastadores. Aumento da informalidade, redução da expectativa de vida e perpetuação de uma elevada taxa de desemprego e de subemprego. As privatizações acarretaram desabastecimento, encarecimento e decadência de serviços que eram públicos.


As únicas coisas que os neoliberais realmente conseguiram fazer foi aumentar a concentração de renda e desdemocratizar o Estado. Os efeitos deletérios da captura da política pelo mercado financeiro criou um paradoxo insolúvel. Quanto mais a política se torna necessária menos ela é valorizada como uma alternativa viável para a superação da crise. Aliás, a própria crise é em grande medida alimentada com a adoção de uma austeridade economicamente injustificável.

Com a eleição de Donald Trump para comandar os EUA ocorreu uma verdadeira catástrofe internacional. Na Europa e na América Latina começaram a surgir vários clones do presidente norte-americano. Os líderes neofascistas geralmente fazem o mesmo que seu mestre: eles espalham Fake News e atacam ferozmente as consequências do neoliberalismo. Mas quando chegam ao poder eles aplicam receitas neoliberais que perpetuam a crise.

No Brasil não foi diferente. Os resultados econômicos produzidos pelo bolsonarismo são catastróficos: destruição da indústria nacional, crescimento pífio, dólar estratosférico, fragilização da democracia e aumento da concentração de renda. Nós chegamos a uma situação em que realmente não há qualquer alternativa. Exceto uma improvável revolução global.

Em seu livro Alan Sokal e Jean Bricmont afirmaram que “… a história da ciência nos ensina que as teorias científicas passam a ser aceitas acima de tudo por seus êxitos.” (Imposturas Intelectuais – O abuso da ciência pelos filósofos pós-modernos, Alan Sokal e Jean Bricmont, edições BestBolso, Rio de Janeiro, 2014, p. 73). 

No caso do neoliberalismo ocorre exatamente o oposto. O sucesso eleitoral dessa teoria econômica está relacionado aos fracassos que ela produziu para garantir que os ricos ficarão sempre mais ricos e os pobres ainda mais pobres.

As teses defendidas pelos neoliberais não são apenas imposturas intelectuais. Elas são uma estratégia de guerra econômica permanente. A relação que existe entre o neoliberalismo e os benefícios que ele proporcionou para todos é tão fantástica quanto aquela que existe entre o coronavírus, a cerveja Corona e o papel higiênico. Quando as conclusões não decorrem dos fatos ou os próprios fatos são sutilmente alterados provocando deduções diferentes daquelas que deveriam ser extraídas da verdade factual nos deparamos com o nascimento da literatura fantástica, das Fake News e da economia neoliberal. Não por acaso essas três coisas parecem estar intimamente ligadas.

terça-feira, 14 de julho de 2020

LEITORES DIGITAIS E CALIBRE. A PARCERIA PERFEITA PARA LER LIVROS.


Se você é daqueles que carrega livros de papel, saiba que está defasado. Além de volumosos e pesados, são também mais caros. Hoje há uma forma mais inteligente de se ler livros que são os leitores digitais. O mais popular deles é o Kindle da AMAZON. Mas há também o LEV da Saraiva que é ainda mais versátil.


A tecnologia vem alterando nossos hábitos e a forma como vivemos nossas rotinas. Com o lançamento dos primeiros modelos de Kindle em 2007 nos Estados Unidos, algumas pessoas chegaram a dizer que os livros físicos estavam com os dias contados. Sabemos que o papel continua firme e forte, mas as versões digitais chegaram para ficar e contam com cada vez mais público.

Existem diferentes e-readers no mercado para a leitura dos livros digitais, todos eles com a proposta de tornar suas leituras mais práticas e dinâmicas. No entanto, seja pelo desempenho, recursos, ampla biblioteca disponível ou mesmo marketing, os Kindles dominam completamente esse nicho. Felizmente para os indecisos, são poucas as opções disponíveis e você só precisa analisar qual combina mais com seus hábitos.

Agora veremos os modelos de Kindle e suas características.


Kindle Oasis


O modelo mais avançado que a Amazon disponibiliza para os leitores mais exigentes. Seu design ergonômico permite que o aparelho seja confortavelmente utilizado com uma mão só e possui várias configurações de tela que tornam a leitura mais confortável. Tudo isso para oferecer a experiência mais completa e conveniente possível.




Querido pelos consumidores e conhecido por ter o melhor custo-benefício entre todas as linhas, o mais novo Kindle Paperwhite agora vem à prova d’água. Fino, leve, com boa resolução de tela e memória mesmo na versão mais simples, foi feito para atender a todas as suas necessidades sem cobrar um alto custo por isso.



O modelo mais básico disponível, mas que mantém os recursos essenciais. Conta com iluminação embutida ajustável, proporciona leitura sem reflexos mesmo sob a luz do Sol, uma excelente carga de bateria para que você utilize por semanas, e várias possibilidades de ajuste do texto. Tudo sem gastar muito.


E-READER TAMBÉM POPULAR É O LEV DA SARAIVA

  • MAIS LEVE
    Mais fino e mais leve do que a geração anterior e acabamento Premium.
  • BATERIA
    Maior tempo de duração da bateria.
  • MAIS MEMÓRIA
    O dobro de memória interna da geração anterior para levar ainda mais livros com você.
  • LEV Neo
    Capacidade para aproximadamente 8 mil livros.

  • LEV Fit
    Capacidade para aproximadamente 4 mil livros.
*Os modelos LEV neo e LEV fit não possuem sintetizador de voz (função text-to-speech).

Imagem do Lev

  • A tela parece papel
  • Mesmo sob a luz do Sol, a tela de E Ink® proporciona leitura agradável em qualquer ambiente.
    LEV Neo
    Iluminação Led com intensidade ajustável, sem cansar a vista. Conforto de ler a qualquer hora do dia
  • O acervo da Saraiva com você
    Sua biblioteca particular, o Lev é uma loja Saraiva em suas mãos.

  • A leitura te acompanha em seus dispositivos
    Com os aplicativos Lev para Android, iOS e computadores, os livros adquiridos para o Lev também ficam disponíveis para ler


TUDO FICA MELHOR COM O CALIBRE

Com o CALIBRE que é um software que você pode ter no seu computador e é grátis, basta baixa-lo aqui, você pode converter um livro do formato PDF por exemplo para o formato ideal para carrega-lo no seu leitor digital.

Também pode ao se cadastrar na Amazon, ter disponibilizado um Email do Calibre e com esse Email basta enviar o livro em anexo para esse endereço que o livro ficará imediatamente disponibilizado no seu E reader, no caso do Kindle.

Mas com o CALIBRE, você pode simplesmente arrastar o livro para a tela do Calibre, converte-lo para o formato E-book e a seguir plugando o seu kindle no computador por meio do cabo USB transferir o livro para o Leitor digital no formato E-READER. Nesse formato você ajusta o tamanho da letra e as telas são disponibilizadas no seu Leitor digital da forma mais confortavel para você, não obedecendo o padrão do livro que as vezes faz com que a letra fique muito pequena dificultando a leitura.