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sexta-feira, 15 de maio de 2009

COMO CRIAR UM PEN DRIVE DE BOOT


Quem compra um NETBOOK tem as vezes a necessidade de instalar o sistema operacional porque não quer usar a versão do LINUX que as vezes vem instalada.

Nesses casos, uma solução é copiar os arquivos do usuário para a rede e, assim, formatar o HD que na maioria ds casos é uma memória FLASH e reinstalar o sistema, sem correr riscos.

Para isso, é claro, é preciso dar BOOT na máquina por meio de um PEN DRIVE se não se quiser comprar um Drive de CD ou DVD portátil ou um dispositivo para ligar um Drive de CD ou DVD pela porta USB.Veja tutorial em http://filosofiaetecnologia.blogspot.com/2008/10/como-instalar-o-windows-xp-via-pen.html

Neste tutorial, veremos como dar a partida no PC usando um memory key para carregar o sistema.

Um dispositivo preparado para isso pode ser incorporado ao kit de ferramentas do profissional de suporte ou do usuário. Carregado o sistema, é possível fazer backup dos dados e rodar utilitários para diagnóstico e manutenção no micro com problemas.

Vejamos, a seguir, os passos para a configuração desse memory key de emergência.

Se for um NETBOOK ou EEEpc, tudo que é relatado terá que ser feito em um outro micro computador. Pode ser um Notebook ou um DESKTOP.


1. O BartPE


Basta um memory key de 256 MB para criar o seu bote salva-vidas. O segredo desse minimalismo é o freeware PE Builder (http://www.baixaki.com.br/download/pe-builder.htm), também conhecido por BartPE, em referência ao seu criador, Bart Lagerweij.


Depois de baixar e descompactar o BartPE, abra o Windows Explorer e localize o arquivo pebuilder.exe dentro do diretório do programa, que não cria os atalhos automaticamente.

Dê um duplo clique nesse arquivo para rodar o programa.


2. Enxugando o Windows


Coloque o CD original do Windows XP no drive. Na tela do Bart PE, indique a localização do CD no campo Path to Windows Installation File.

Marque a opção Create ISO Image e digite um nome para o arquivo que será gerado no campo logo abaixo.

Clique no botão Build e aguarde até que o processo de cópia termine.

O arquivo ISO que contém a imagem terá cerca de 160 MB, contendo os componentes mínimos necessários do Windows XP e algumas ferramentas de diagnóstico e reparo.

3. O memory keyComo as imagens ISO geralmente são usadas para queimar CDs ou DVDs, será necessário um programa específico para gravar os arquivos no memory key. Neste tutorial, vamos usar o FlashBoot (www.info.abril.com.br/download/4297.shtml), especializado nessa tarefa.

Depois de baixar e instalar o programa, vamos rodá-lo. Na tela inicial, clique em Next. Em seguida, você deve escolher o tipo de disco que vamos criar. Marque a primeira opção, Convert BartPE Bootable Disk to Bootable Flash Disk. Clique no botão Next. Na próxima tela, informe a localização do arquivo ISO que você criou com o BartPE.

Antes de prosseguir com a configuração, acople o memory key a alguma porta USB do PC. No passo seguinte, indique a unidade correspondente ao memory key para a gravação da imagem.

Avance e escolha o tipo de particionamento USB-HDD. Clique em Finish para iniciar a gravação.

Se não ocorrer nenhum erro, o seu memory key já estará pronto quando a operação terminar.

Você pode aproveitar o espaço que sobrou no dispositivo para incluir outros programas úteis.

4. Preparando o PC


Nem todos os computadores são capazes de dar a partida por dispositivos USB.

Para verificar isso, você deve entrar no sistema de configuração da BIOS do PC.

Na maioria dos micros, isso é feito pressionando a tecla Del durante a partida. Nos computadores que usam placas mãe Intel usa-se também a tecla F2.

Navegue nos menus de configuração da BIOS usando as teclas com setas. Procure pelo item referente ao boot. Nele, verifique se há alguma opção de boot chamada USB-HDD ou algo semelhante. Se houver, selecione-a e salve as configurações. Em outros tem que se habilitar o boot pela porta USB.

Conecte, então, o memory key e reinicie o PC. Em alguns casos, nem todas as portas USB existentes irão servir para essa tarefa. Se algo der errado, tente mudar de entrada.

Para ter certeza do funcionamento, só mesmo testando.

5. Carregando o sistema
Ao fazer o boot pelo memory key, surgirá a mensagem

“Starting BartPE” e uma barra de progresso enquanto o sistema é carregado.

Não se assuste, o processo é um pouco lento mesmo.

Uma versão light do Windows XP, com um desktop limpo e papel de parede com o logotipo do Bart PE, entra em ação.

A primeira tela que irá surgir será a da configuração da rede TCP/IP.

Nela, indique as opções adequadas à sua rede e, quando terminar, clique em OK.

Finalizada essa operação, o micro já deve ser capaz de se comunicar pela rede.

No canto inferior esquerdo da tela, fica o menu Go, que mostra o caminho para uma série de utilitários e ferramentas de diagnóstico.

Agora, o trabalho é tentar consertar o estrago no HD ou salvar os arquivos do usuário, que podem ser mandados pela rede ou mesmo copiados para o memory key.

E você pode também dar boot no seu NETBOOK .

Uma característica comum dos netbooks é a ausência de drive óptico, de CD ou DVD. Isso cria uma pequena dificuldade para a instalação de aplicativos distribuídos nesse tipo de mídia. Mas é algo que pode facilmente ser contornado com alguns truques.

CD/DVD EXTERNO

A primeira forma de resolver isso é usando um leitor de CD/DVD externo. Conecte o drive a uma porta USB do netbook e faça a instalação. Mesmo que você não tenha um drive externo, é possível usar um periférico para uso interno acoplado a um adaptador SATA ou IDE. O periférico se liga, do mesmo modo, a uma porta USB.

PEN DRIVES, HD EXTERNO, DOWNLOAD OU E-MAIL

Para instalar programas não contidos em CD ou DVD, as opções são mais fáceis e variadas. Arquivos pequenos podem chegar ao minilaptop num pen drive, num cartão de memória, por download ou como anexo de e-mail.Também se pode tentar a seguinte alternativa: copiar todo o conteúdo do CD para um pen drive e executar a instalação a partir desse pen drive. O sucesso não é absolutamente garantido, mas, na maioria dos casos, essa gambiarra funciona.

Uma solução um pouco mais trabalhosa, mas também válida, é compartilhar o drive de CD/DVD num micro de mesa ligado à rede. Nesse tipo de solução poe-se usar os leitores de DVD do micro como seeles estivessem instalados no próprio NTBOOK e assim instalar tudo o que se desejar. Assim, o minilaptop pode executar o programa de instalação no drive do PC.
Como se faz esse compartilhamento? Veja como proceder num micro de mesa com o Windows Vista.


1 - Habilite o compartilhamento




Acione Meu Computador.

Clique com o botão direito no drive de CD/DVD e escolha Compartilhar. Na tela que se abre, clique em Compartilhamento Avançado. Surge outra janela. Marque a caixa Compartilhar a Pasta. Em Nome de Compartilhamento, dê um nome para a pasta – por exemplo, LeitordeCD. Dê OK. Feche a outra janela.












2 - Configure o compartilhamento


Agora, o ícone do drive mostra duas pessoas, simbolizando que ele está disponível para mais de um usuário.






Mas ainda faltam alguns ajustes para que o netbook possa enxergar esse drive.


Abra o Painel de Controle e, no bloco Rede e Internet, acione Configurar Compartilhamento de Arquivos. Na nova tela, clique em Personalizar. Escolha a opção Particular. Isso diz que o acesso aos arquivos se dará somente na rede interna. Clique em Avançar e depois em Fechar. Em Compartilhamento de Arquivos, escolha a opção Ativado. Pronto.


3 - Conecte o netbook


Agora, acione Iniciar > Computador > Propriedades.



Veja o nome do item Grupo de Trabalho. Aqui é Workgroup.


Anote esse dado. Passe agora para o netbook.


Conecte-o, via cabo ou Wi-Fi, à rede onde está o micro de mesa.


Acione Iniciar e clique com o botão direito em Meu Computador. No menu, escolha Propriedades. Agora, na guia Nome do Computador, leia o nome do grupo de trabalho. Se não for o mesmo que o do computador de mesa, você precisa mudá-lo. Para isso, clique em Alterar. Digite o nome Workgroup na caixa Grupo de Trabalho. É preciso reiniciar o micro.




4 - Localize a rede



Agora, no Windows Explorer, abra a pasta Meus Locais de Rede, depois Toda a Rede, Rede Microsoft Windows. Surge o ícone do grupo de trabalho. Dê um duplo clique para abri-lo. Aparecem os micros do grupo.



5 - Inicie a instalação



Dê um duplo clique no ícone do micro de mesa onde está o drive. Lá está a unidade LeitordeCD.



Ponha nela o CD. Abra-a e execute a instalação do programa desejado.









SERÁ O WINDOWS VISTA TÃO RUIM ASSIM?

Eu pessoalmente entendo que a Microsoft pecou em dois itens em relação ao Windows Vista. O primeiro item é o da COMPATIBILIDADE que foi o mesmo problema do Windows XP no início. Tudo que rodava em um sistema operacinal mais antigo, não rodava no novo. esse problema parece já ter sido contornado tanto no Windows XP como no Windows VISTA.



O outro ítem que eu considero como um pecado da Microsoft foi ter feito um sistema operacional mais pesado e cheio de entraves, pois qualquer ação pede sempre confirmação além de que certas ações que antes se estava acostumado não são facilmente localizaveis no sistema operacional Windows Vista, ou não existem mesmo. Mas há também os pontos fortes. Por exemplo no que se refere a redes. É muito mais fácil acessar e configurar redes. Na verdade elassão automáticamente detectadas e configuradas, como um verdadeiro plug and play que foi o ponto forte do windows XP.


Há no entanto quem defenda o Windows VISTA que apresentou inegavelmente avanços e melhoras, e um dos seus mais ferrenhos advogados é o veteranissimo professor (Aprendi muita coisa com ele), B. Piropo na sua antiga coluna "TRILHA ZERO" do O GLOBO no caderno de informatica que saia todas as segundas feiras.

Por isso eu irei aqui transcrever alguns de seus ensinamentos, pois o Piropo tem uma forma muito envolvente e popular de abordar assuntos técnicos.

FALA PIROPO.




  • Vamos discutir as alegações de que Windows exige “memória demais” e, por mais memória que se acrescente, usa quase toda. E que, além disso, seu disco rígido parece não parar nunca, especialmente logo após a inicialização da máquina.


Começando pela alegação de uso “demasiado” de memória. Quanta memória RAM deve se instalar em uma máquina que roda Vista (não importa a versão, se 32 ou 64)? Embora a MS recomende 512 MB de RAM como requisito mínimo, para que se tenha um desempenho aceitável aconselho pelo menos de 1 GB de memória RAM.


  • E para que o desempenho possa ser considerado bom, eu não recomendo menos de 2 GB de RAM instalada (quanto ao valor ótimo: para quem usa a versão de 32 bits, eu me arriscaria a sugerir 3 GB e para quem tem equipamento para desfrutar do Vista 64, talvez o ótimo se situasse em torno de 4 GB; mas este último ponto é apenas minha opinião baseada na observação de sistemas rodando as diversas versões de Vista).

  • É muito? Sem dúvida que sim. Comparado com o DOS 1.0, que se instalava com folga em 10 KB de RAM (isso mesmo, KB, de quilobytes) é realmente muito. Mas não foi sem razão que a cada nova versão do sistema operacional aumentavam as exigências relativas à capacidade de memória instalada. Sempre foi assim e a tendência acelerou-se com o advento das interfaces gráficas. E comparando com o Windows XP? Bem, a memória mínima recomendada pela MS para rodá-lo é 128 MB. Mas grande parte dos usuários acaba mesmo usando 1 GB.

  • Vista exige quatro vezes mais que isso. Para uma geração de diferença, sem dúvida é muito (embora, como veremos adiante, há razões para justificar o aumento). Mas será que isto representa um problema tão sério quanto o que se vem alegando? Recentemente comprei memória RAM para uma de minhas máquinas. Não foi o “topo de linha” das memórias: foram dois módulos de memória DDR2 de 667 MHz, freqüência mais que suficiente para rodar Vista sem qualquer problema em uma boa UCP (no caso, um Athlon X2 4400+).

  • Cada módulo (de marca conceituadíssima) com capacidade de 1 GB custou-me menos de sessenta reais em uma loja de varejo de um shopping de informática no Centro do Rio de Janeiro. Um valor que representa pouco mais de trinta dólares americanos. Para quem acha que bom mesmo era a época em que sistemas operacionais ocupavam 10 KB de RAM, lamento informar que, naqueles tempos, para aumentar em apenas 128 KB (reitero: quilobytes, não megabytes) a capacidade instalada de memória RAM na placa-mãe de meu velho PC (para ser exato: de 512 KB para 640 KB visando aproveitar todo o espectro de memória útil) tive que gastar cerca de US$ 100, quase o dobro do que gastei há duas semanas para comprar os dois módulos de 1 GB de DDR2/667. Veja, na Figura 1, um pequeno trecho da placa-mãe de um velho XT com parte dos CIs de memória DRAM usando o encapsulamento tipo DIPP. Note que cada “chip” encaixa em seu soquete. O que se vê na figura são quatro CIs da Texas Instrument. Cada um deles é capaz de armazenar 8 KB (quilobytes). Na verdade, graças ao tipo de arquitetura usado na época, a capacidade exata é de 64 Kb (quilobits) já que cada chip armazenava um bit de cada posição de memória, mas isso são detalhes que não vêm ao caso. O que vem ao caso é que cada bichinho destes custava uma nota preta...









Figura 1: quatro circuitos integrados de memória DIPP


  • Portanto é certo que Vista exige muita memória. Mas com os preços vigentes atualmente no mercado, definitivamente este não é o maior componente dos custos de um bom micro. No que diz respeito aos requisitos mínimos de hardware, se você não tem máquina suficiente para rodar Vista (me refiro aqui a UCP e controladora de vídeo, por exemplo), por mais RAM que instale o resultado não valerá a pena. O sistema se comportará tão mal que você certamente se decepcionará com ele. Em casos assim, melhor é esperar um pouco até que os custos baixem – e baixarão, sem dúvida, tem sido sempre assim com hardware – até chegarem ao alcance do bolso do usuário e então montar ou comprar uma máquina que satisfaça as exigências.

  • Mas se você tem máquina para rodar Vista, considerando os requisitos mínimos de hardware, não há de ser um micro “baratinho”. Só uma placa de vídeo minimamente compatível com o Aero custa tanto ou mais que quatro GB de RAM. Aumentar a capacidade de memória RAM de uma máquina assim para melhorar (e bota melhorar nisso) o desempenho de Vista me parece um dos investimentos de maior custo/benefício que se pode fazer em um computador.

  • Quem tem uma máquina desta qualidade, roda Vista, insiste em não instalar um novo módulo de RAM e reclama que Vista exige muita memória, francamente, parece mais interessado em reclamar que em rodar Vista. Portanto, concordo que Vista, efetivamente, exige muita memória. O que não quer dizer que eu esteja de acordo com a afirmação que Vista exige “memória demais”. Há uma sutil distinção entre “muito” e “demais” que deve ser levada em conta. Porque as exigências de Vista concernentes ao uso de memória RAM são conseqüência direta da forma pela qual esta memória é administrada. Uma administração que faz valer a pena o tanto de memória que exige a mais pela melhoria que confere ao desempenho global do sistema, acelerando a carga dos programas usados mais freqüentemente pelos usuários. Senão vejamos. Mas antes convém lembrar como era antes.

  • Nos tempos do Windows XP – que a maioria dos usuários ainda tem em suas máquinas. Windows XP traz em seu código uma funcionalidade para acelerar a carga de programas usados mais recentemente. É uma coisa simples, quase rudimentar mas, dentro de suas limitações, bastante eficaz. Alguns o chamam de “cache na RAM” apesar de o conceito, embora similar, não ser exatamente o mesmo que o da memória cache. Trata-se meramente de não “descarregar” um programa da memória RAM quando ele é encerrado (para os puristas: sim, é um pouco mais que isso já que, qualquer que seja o sistema operacional, o trecho de memória RAM ocupado pelo código de um programa não é “limpo” quando o programa é encerrado; o que o Win XP realmente faz é preservar as referências que permitem localizar o programa na RAM caso ele seja invocado imediatamente após ter sido descarregado). Se você usa Windows XP já deve ter notado os efeitos desta funcionalidade embora talvez não se tenha dado conta da razão pela qual a coisa acontece. Experimente.

  • No meio de uma sessão de trabalho com Win XP, com alguns programas carregados na memória, abra um programa que ainda não foi usado naquela sessão. De preferência um programa “parrudo”, desses que ocupam um bocado de memória RAM (por exemplo, o Power Point ou algo equivalente). Repare (não precisa anotar, basta prestar atenção) no tempo que ele leva para ser carregado, ou seja, observe o intervalo de tempo decorrido entre você clicar no ícone do programa até ele se apresentar na tela pronto para uso. Trabalhe um pouco com ele, crie um arquivo qualquer (mas nem se dê ao trabalho de gravá-lo) e encerre (ou “feche”) o Power Point. Agora, gaste alguns minutos trabalhando com outro programa que já estava carregado na memória (ou seja, não “abra” um novo programa, use apenas os que já estavam “abertos” antes de você carregar o Power Point). Isto feito, abra novamente o Power Point e observe o tempo que ele leva para ser carregado. Notou a diferença? É brutal. A segunda carga é quase instantânea. A razão disso é simples: na segunda vez o programa não foi efetivamente “carregado” na memória (ou seja, não foi necessário alocar memória para ele, ler seu arquivo executável em disco e copiar as instruções para o trecho alocado em RAM). E não foi porque já estava lá. Tudo o que Windows XP fez foi simplesmente “apontar” o ponteiro de instruções para o endereço de entrada do programa que, como já estava na memória, começou sua execução imediatamente.

  • Esta funcionalidade, a princípio, parece um tanto pueril. Afinal, ninguém fica carregando e descarregando sucessivamente o mesmo programa na memória. Mas pense em um usuário leigo que necessita examinar, por exemplo, diversos textos do Word em busca de um determinado parágrafo. Ele abre o Windows Explorer e localiza a pasta onde estão os arquivos a serem examinados. A partir daí ele clica sobre o primeiro arquivo, o que faz carregar o Word com o arquivo aberto para consulta. Não era aquele? A ação é quase instintiva: ele fecha o Word e clica sobre o arquivo seguinte. Ora, como o código do Word já está carregado na memória (mesmo tendo o usuário encerrado o programa), o sistema se limita a carregar o texto do segundo arquivo, economizando o tempo de carga do próprio Word.

  • Pense na repetição desta ação algumas dezenas de vezes consultando diversos arquivos e perceba o substancial ganho de tempo que uma providência tão simples pode propiciar. A idéia é boa, mas tem um defeito: se, durante duas consultas sucessivas a seus arquivos, o usuário abriu outro programa (quem sabe um programa gráfico para examinar melhor uma figura do texto) e seu código for carregado no trecho de memória primária previamente alocado para o Word, a próxima carga do Word será tão lenta quanto a primeira. E, evidentemente, todo o código vai para o limbo quando a máquina é desligada e a memória RAM, volátil por natureza, é inteiramente “limpa”.

  • Para contornar este segundo inconveniente, Windows XP implementou uma segunda funcionalidade denominada “prefetch”. A coisa é igualmente simples: registrar em um pequeno banco de dados interno os programas que Windows carrega na memória durante a partida do sistema e gravar em uma pasta criada para este fim no disco rígido um conjunto de arquivos com extensão .Pf contendo informações e fragmentos destes programas. A idéia é reduzir o tempo de carga do sistema consultando a lista a cada inicialização e, antecipadamente, carregar na memória o código de cada programa mesmo antes que ele seja solicitado. A idéia é igualmente boa, mas também tem seu defeito: ao longo do tempo, com a mudança de hábitos do usuário e a conseqüente alteração do grupo de programas que ele costuma invocar durante a inicialização, as entradas no banco de dados vão se acumulando, algumas delas correspondendo a aplicativos já há muito tempo não usados, e a operação de consultar uma lista de programas cada vez maior acaba por retardar, ao invés de acelerar, a carga do sistema.

  • Eu mesmo publiquei no jornal O Globo uma “Dica” sobre o tema (sugerindo “esvaziar” periodicamente a pasta que acumulava os arquivos .Pf ou a simplesmente livrar-se dela desabilitando o serviço) e Paulo Couto publicou uma coluna sobre o assunto aqui mesmo neste Fórum. Em suma: a idéia de manter o código da memória e voltar a ele se o usuário solicitasse a recarga do programa era boa mas tinha o defeito de ser excessivamente volátil.

  • E a idéia de listar os programas usados habitualmente era igualmente boa mas tinha o defeito de deteriorar o desempenho com o tempo por não atualizar a lista. Pois bem: Windows Vista não somente ofereceu uma solução para ambas as dificuldades acima citadas como também as fundiu e estendeu sua ação não apenas aos programas usados durante a inicialização como também aos demais aplicativos usados habitualmente pelos usuários. Fez isto apelando para três novas funcionalidades denominadas, respectivamente, “Superfetch”, “Ready Boost” e “Ready Drive”.

Boa parte das reclamações sobre o Vista têm a ver com o tema “memória”, seja primária (RAM), seja secundária (funcionamento do disco rígido). As mais comuns são: - Mesmo que se instale 4 GB de memória RAM (o máCor do textoximo suportado por um barramento de 32 linhas como os dos processadores “de 32 bits”) Vista não consegue usar toda a capacidade instalada; - Windows Vista exige memória “demais”; - Além disso, por mais que se aumente a capacidade de memória RAM instalada, Vista a consome quase toda (e alguns acrescentam que esse “uso excessivo” de memória torna o desempenho mais lento); - Independente da capacidade de memória RAM disponível, o disco rígido parece não “parar” jamais, mantendo-se em funcionamento mesmo quando não se está carregando qualquer programa, gravando arquivos ou pesquisando dados (e alguns atribuem – erroneamente – esta aparentemente incessante atividade à necessidade de acesso ao arquivo de troca da memória virtual – que em Windows Vista chama-se “page file” – devido à insuficiência de memória RAM). Resumindo: a impressão que se tem das reclamações sobre memória é que os usuários que as fazem acham que Vista precisa de muita memória porque não consegue administrá-la bem. Na verdade o que ocorre é exatamente o oposto: Vista requisita muita memória porque aperfeiçoou a forma pela qual Windows XP a administra e com isto conseguiu uma melhoria apreciável no desempenho.



Mas vamos por partes. Começando pelo primeiro ponto, como convém: qual o máximo de capacidade de memória RAM instalada que é efetivamente liberada para uso da versão Vista32? No que diz respeito a este tópico devo começar, humildemente, corrigindo a mim mesmo e me desculpando pelo erro cometido. Pois embora na coluna "Vista exige muita máquina. Será?” eu tenha até mostrado figurinha e coisa e tal demonstrando que minha instalação de Vista32 reconhece a totalidade dos 4 GB de memória RAM instalada (o que é verdade) eu não informei – porque não me dei conta do que vou explicar adiante – que embora reconhecendo todos os 4 GB de memória instalada, a versão de 32 bits apenas é capaz de utilizar efetivamente para o código do sistema operacional, dados e programas, apenas uma fração dela, mais exatamente 3,25 GB.



A razão, por paradoxal que pareça, é essencialmente a mesma que impedia que programas DOS usassem mais de 640 KB de memória RAM: o restante, até o limite de 1 MB (o máximo de memória acessível por um barramento de endereços de 20 linhas como o do i8086/8088 para o qual o sistema foi desenvolvido) era memória reservada para fins específicos. Destrinchemos. O maior número que pode ser escrito com 20 bits (em binário, naturalmente) é a vigésima potência da base 2, que corresponde a 1.048.576 (1 M).


Logo, endereços maiores que 1 M jamais poderiam ser acessados pelo simples fato de que não “caberiam” no barramento. E como, na época do desenvolvimento do DOS, 1 MB era uma capacidade de memória inimaginável (a maioria dos micros “de 8 bits” vinham com 16 KB de memória RAM e o primeiro PC da IBM foi fabricado com 64 KB que poderiam ser estendidos até, imaginem, 256 KB!) os responsáveis pelo desenvolvimento do DOS decidiram reservar os endereços que ocupavam os 384 K do final do espaço de endereçamento para uso exclusivo de tabelas e rotinas usadas pelas placas controladoras e por algumas funções do sistema operacional.



Por isso sobraram apenas os 640 K iniciais para código e dados. Já o máximo de memória acessível por um barramento de endereços de 32 bits (para o qual foram desenvolvidos os “sistemas operacionais de 32 bits”) é a trigésima segunda potência de 2, que corresponde a 4.294.967.296 (4 G), que é por conseguinte o maior endereço que “cabe” no barramento. Mas, também neste caso, uma parte (sempre a parte superior) do “campo de endereçamento” precisa ser reservada para uso do sistema. Que uso? Essencialmente, o mesmo uso que o DOS fazia do trecho superior do espaço de endereçamento do microprocessador i8080/8088 para o qual foi desenvolvido: comunicar-se com os dispositivos de Entrada/Saída, ou periféricos. Vamos logo para o exemplo mais esclarecedor, o da controladora de vídeo. Para exibir uma tela no vídeo é preciso “desenhá-la” antes na memória, ponto a ponto (ou pixel a pixel, para quem preferir). E isto gasta um bocado de memória. Por exemplo: uma singela tela SVGA clássica de 1024 x 768 pontos, onde cada ponto pode assumir 16 milhões de cores (número expresso com três bytes), precisará armazenar 1024 x 768 x 3 = 2.308 KB ou 2,25 MB (não esqueça: 1K = 1.024 e 1 M = 1.024 x 1.024 = 1.078.576). E onde ficam armazenados esses bytes? Ora, na memória de vídeo, naturalmente.



Mas os circuitos integrados (“chips”) da memória de vídeo ficam na controladora (“placa”) de vídeo, não na placa-mãe. Portanto os dados correspondentes aos pontos da tela não ocuparão qualquer posição (física) da memória principal, ou memória RAM. Mas acontece que há programas (por exemplo, qualquer editor de imagens de terceira categoria) que fazem modificações na tela independentemente do sistema operacional. Como, por exemplo, desnudar certas divas da MPB e transformá-las em seres de corpos esculturais, inconspurcados por uma celulite sequer, para expor suas fotos em revistas especializadas (não em MPB, no caso das fotos).



E para que um programa possa alterar o conteúdo de uma posição de memória é preciso que tenha acesso a ela. Mas se posições de memória somente podem ser acessadas através de seus endereços e somente as posições da MP têm endereços, como fazer com que um programa tenha acesso a uma “posição de memória” que está, fisicamente, fora da memória principal? Pois é aí que a porca torce o rabo (para as novas gerações, que não conhecem o ditado, convém esclarecer que a frase não se refere às divas da MPB acima citadas, embora algumas de fato o torçam para tirar as fotos). Para atribuir endereços às posições de memória situadas na controladora de vídeo de modo que os programas possam acessá-las é preciso, literalmente, “roubar” estes endereços (lógicos) do espaço de endereçamento da memória RAM, ou MP.



A isto se chama “mapear” a memória. Funciona assim: os chips (físicos), com suas posições de memória que guardam os pontos que formam a imagem, estão na placa de vídeo. Mas o sistema se refere a eles como se eles estivessem ocupando um trecho da MP situado próximo ao final do espaço de endereçamento. Ou seja: endereços (lógicos) de MP são usados para “apontar” (ou “se referir a”) posições de memória (físicas) situadas em uma placa controladora de E/S (no caso, a placa de vídeo). Nos tempos do velho DOS e do barramento de endereço de 20 bits, os endereços usados para “mapear” o vídeo situavam-se acima de 640 K (o trecho de 640 K a 768 K era reservado para o vídeo, embora nem todo fosse usado). Hoje, nos tempos dos barramentos de 32 bits, estes endereços situam-se bastante acima dos 4 G.



Se você usa Windows XP ou mesmo Windows Vista em uma máquina com, digamos, 2 GB de memória RAM instalada, mesmo que você use uma placa controladora de vídeo com, por exemplo, 512 MB de memória de vídeo, isso não terá qualquer influência no uso de sua memória RAM. Como os endereços das posições de memória RAM se estendem de zero até 2 G e os 512 MB de memória de vídeo serão “mapeados” em (ou seja, ocuparão os endereços de) um trecho do espaço (lógico) de endereçamento próximo aos 4 G, uns não interferirão com os outros.

Agora imagine que você tenha povoado os quatro “slots” de memória de sua placa-mãe instalando neles quatro módulos de 1 GB em uma máquina com Windows Vista32. Que por acaso usa uma controladora de memória com 256 MB de memória de vídeo. Em princípio, uma coisa nada tem a ver com a outra. A memória (física) de vídeo está instalada na controladora de vídeo. Já a memória (física) RAM está instalada na placa-mãe. E ambas poderiam viver felizes para sempre em total harmonia não fosse a necessidade de “mapear” a memória de vídeo nos endereços (lógicos) próximos ao final do espaço de endereçamento. Que, neste caso, estão ocupados por posições de memória (físicas) situadas nos chips de memória RAM.

Isso ocorre porque, nesta situação particular, o espaço de endereçamento (que em sistemas operacionais “de 32 bits” não pode exceder 4 G) está totalmente ocupado com memória física. Afinal, todos os 4 GB possíveis foram instalados e cada byte ocupa um endereço. Onde encontrar endereços “vazios”? Sim, você adivinhou: não há endereços vazios. Com 4 GB de memória RAM (física) instalada na placa-mãe, todos os endereços do espaço (lógico) de endereçamento estão ocupados. Não obstante a memória de vídeo ainda precisa ser mapeada. Não há como evitar isso já que, se não o for, o software não pode se comunicar com o vídeo e nenhuma alteração na tela seria possível.

A saída é “roubar” endereços (lógicos) de trechos de memória próximos ao final do espaço de endereçamento mesmo que estejam ocupados com memória física. Estes endereços (lógicos) serão atribuídos às posições de memória (física) instalada na placa de vídeo, que assim poderão ser acessadas pelo software. O problema é que as posições de memória RAM (física) instaladas na placa-mãe cujos endereços foram “seqüestrados” para serem usados pela memória da placa de vídeo já não podem ser endereçadas. Resultado: mesmo presentes na placa-mãe, estas posições não poderão ser acessadas seja pelo software, seja pelo sistema operacional, já que não há outra forma de acessar memória RAM que não por seu endereço e aquelas posições de memória RAM já não mais possuem endereços (ou melhor: possuem, mas não podem usá-los porque eles foram atribuídos a posições de memória situadas alhures). Infelizmente não é apenas a memória de vídeo que se serve do mapeamento. Embora seja ela a responsável pelo maior consumo de endereços lógicos, outros dispositivos também apelam para o mesmo alvitre, como controladoras de rede, áudio, controladoras SATA e tudo o que está ligado ao barramento PCI.


Isso não ocorre apenas com Vista32, naturalmente. Qualquer sistema operacional “de 32 bits” mapeia a memória usada para se comunicar com dispositivos de E/S “roubando” endereços do trecho superior do espaço de endereçamento (sempre acima de 2 GB – e é por isso que Windows 98 não consegue acessar mais de 2 GB de memória RAM: no caso de Win 98, acima de 2 M todos os endereços estão reservados para mapeamento).





Figura 1: Endereços mapeados




Quer ver que dispositivos de E/S conectados à sua máquina ocupam endereços mapeados na MP? Seja em Windows XP, seja em Windows Vista, carregue o utilitário de informações do sistema (acione o menu Iniciar e digite “msinfo32.exe” seguido de ENTER na caixa “Executar” do XP ou use a caixa “Iniciar pesquisa” do Vista para localizar o programa e o execute clicando em seu nome), expanda a chave “Recursos de hardware” e clique no ramo “Memória” para mostrar uma janela parecida com a da Figura 1 (que foi obtida em uma máquina rodando Vista64 mas que serve igualmente para ilustrar o tema já que os endereços “mapeados” se situam na mesma faixa).


Veja, na coluna “Dispositivo” do painel direito, a lista de dispositivos que usam endereços de memória. E, na coluna “Recurso”, veja a faixa de endereços atribuída (“mapeada”) a cada um deles (em hexadecimal). Repare como quase todos se situam bem acima de 0xC0000000, que corresponde a 3 GB (os que se situam abaixo deste endereço são obrigados a isso por questões de compatibilidade com antigos padrões de acesso a periféricos). Por todas estas razões, em Vista32, os endereços correspondentes ao trecho final do espaço lógico de endereçamento são reservados para uso exclusivo do mapeamento de endereços de dispositivos de E/S. Sobram apenas 3,25 G de endereços para serem atribuídos às posições de memória RAM.


Por isto, mesmo que você disponha de, digamos, 4 GB de memória (física) RAM instalados na placa-mãe, apenas os primeiros 3,25 GB poderão ser usados. O resto até pode ser reconhecido (ou seja, ter sua presença identificada) por Vista32 SP1, mas não poderá ser usado pelos programas ou pelo sistema operacional. Alguns comentários às colunas anteriores citaram uma funcionalidade denominada Physical Address Extension, ou PAE, que permite a sistemas de 32 bits usarem mais de 4 GB de memória física.


De fato, a funcionalidade existe e mais informações sobre ela podem ser encontradas no artigo "Physical Address Extension" da MSDN. Mas ela depende de características do hardware e seu objetivo não é contornar o problema de mapeamento de memória, mas habilitar funções avançadas como o DEP (Data Execution Prevention) e NUMA (Non-Uniform Memory Access), portanto mesmo com o PAE habilitado a memória dos dispositivos de E/S continuará sendo mapeada nos mesmos endereços correspondentes ao final dos primeiros 4 G (note que a função do PAE é permitir acesso a endereços de memória RAM acima dos 4 G, portanto não resolve o problema de máquinas com apenas 4 GB de memória física instalada).


Cor do texto
Portanto, espero ter esclarecido devidamente o primeiro ponto: Vista32 SP1 reconhece os 4 GB de memória instalada porque eles estão efetivamente instalados (a versão Vista32 sem o SP1 reconhecia apenas o trecho de memória acessível). Mas o fato de reconhecê-los não significa que possa ter acesso a eles.Cor do texto Ficam efetivamente acessíveis ao sistema apenas os primeiros 3,25 GB de RAM instalada. O restante permanece lá, porém inútil, já que seus endereços foram reservados para mapeamento de memória de dispositivos de E/S – estejam ou não estes dispositivos instalados.


Então o Windows Vista não é tão ruim assim, para dizer a verdade eu o prefiro em relação ao WINDOWS XP, mas já o Windows 7, Ha... esse é o sistema.

terça-feira, 12 de maio de 2009

CRACKS DO VISTA E O NOVO WINDOWS 7

Recentemente vivi uma grande batalha que teve uma tregua momentânea. É que montei um computador mais moderno com o novo barramento de vídeo PCI EXPRESS 2.0 em uma placa ASUS ATI, uma 3870 (Uma placa média).

PCI Express 2.0
Em
janeiro de 2007 foi concluído o desenvolvimento do padrCor do textoão PCI Express 2.0 (PCIe 2.0) , que oferece o dobro de velocidade do padrão antigo, ou seja, 500 MB/s (também bidirecional) ao invés dos 250 MB/s. Um slot PCI Express x16, no padrão 2.0, poderá transferir até 8 GB/s contra 4 GB/s do padrão anterior.
Quanto a compatibilidade entre os padrões 1.0, 1.1 e 2.0, no FAQ do PCI-SIG
[1] consta: “new PCIe 2.0 adapters running at 5.0 GT/s can plug into existing PCIe slots and run at the slower rate of 2.5 GT/s (Gigatransfers por segundo)”. Ou seja, significa que as placas de vídeo PCIe 2.0 aceitam as placas-mãe PCIe 1.X. E o inverso também é verdadeiro, as placas-mãe PCIe 2.0 aceitam placas de vídeo 1.X.
Vale lembrar que muitas pessoas estão tendo dúvidas quanto ao desempenho de placas de video com suporte à PCI-E 2.0 colocadas em PCI-E 1.1. Não se encontra em lugar nenhum testes mostrando o desempenho de uma mesma placa de video sendo utilizada em PCI-E 1.1 e em seguida comparada com PCI-E 2.0. Será o desempenho em PCI-E 2.0 muito maior ou insignificante? Se você sabe esta resposta contribua aqui e cite resultados comparativos. A diferença entre as versões , estarão entre a voltagem e a taxa de transferencia .
Em junho de 2007 a Intel liberada a especificação do chipset P35, que não só o apoio PCIe 2.0 PCIe 1.1. Algumas pessoas podem ser confundidas com a P35 diagrama de bloco que afirma a Intel, P35 tem um link gráficos PCIe x16 (8 GB / s) e 6 links x1 PCIe (500 MB / s cada), por uma simples verificação pode visualizar o P965 esquema

  • (http://www.intel.com/products/chipsets/P965/prodbrief.pdf) que mostra o mesmo número de vias e largura de banda, mas foi libertado antes que o PCIe 2,0 fosse finalizado. AMD começou a colaborar com PCIe 2.0 com o seu chipset RD700 série. NVIDIA revelou que o MCP72 será a sua primeira PCIe 2,0 .

    [PCI Express 3.0
    Em agosto de 2007 PCI-SIG PCI Express 3.0, anunciou que irá exercer uma taxa de bits de 8 gigatransfers por segCor do textoundo. A especificação será retro-compatível com as atuais PCIe e uma especificação final é esperado para 2009. Novos recursos para a especificação PCIe 3.0, incluem uma série de otimizações para reforçar o sinal e integridade dos dados, incluindo equalização na transmissão e recepção, melhorias na PLL, recuperação de dados do relógio (Clock) e melhorias no canal para topologias atualmente suportadas.
    Após seis meses de uma análise técnica da viabilidade de dimensionamento largura de banda interconectada do PCIe, a PCI-SIG descobriu que 8 gigatransfers por segundo podem ser fabricados com tecnologia de silício atuais, e pode ser implantado com materiais de baixo custo e de infra-estrutura já existentes, ao mesmo tempo que mantém total compatibilidade (com impacto insignificante) para protocolos PCIe anteriores.
    PCIe 2.0 fornece 5 GT/s, mas emprega um esquema de codificação 8b/10b, que diminui em 20 por cento da velocidade final. Pela remoção do requerimento do esquema de codificação 8b/10b, (confiando unicamente no uso do scrambler), PCIe 3.0 tem valocidade de 8 GT/s dobrando efetivamente a largura de banda da PCIe 2.0. De acordo com comunicado de imprensa oficial da PCI-SIG em 8 de agosto de 2007:
    "As especificações finais do PCIe 3.0, incluindo atualizações no fator de forma (Form Factor), poderão estar disponíveis até o final de 2009, podendo estar no mercado no início de 2010."
    A PCI-SIG espera que as especificações do PCIe 3.0 specifications passem por um rigorozo controlo técnico e de validação antes de ser liberado para a indústria. Este processo, que foi seguido no desenvolvimento das gerações anteriores do PCIe básico e de várias especificações de formatos, incluem a confirmação de parâmetros elétricos através de dados entregues por testes em silício e outras simulações conduzidas por múltiplos membros da PCI-SIG.


Coloquei nesse computador 8 gigabytes de memória DDR2 e fui instalar o Windows Vista 32 bits devidamente Crackeado, porque eu não sou empresa para pagar oitocentos reais por um sistema operacional que se compra na esquina por dez Reais ou se baixa na Internet via EMULE (Sistema de protocolo ponto a ponto que permite baixar conteudo de diversas naturezas em forma de compartilhamento.) de graça.


Só que percebi o óbvio ululante. É que o Windows Vista 32 bits não reconhece mais do que 3 gigabaytes de memória. E o que é que eu iria fazer com os restante 5 Gigabytes? Deixar inativos? (Na verdade essa memória não fica totalmente inativa, mas é utilizada como arquivo de paginação.)

Ato contínuo, busquei instalar o Windows Vista 64 bits porque esse sistema operacional reconhece até 16 gigabytes de memória. E assim fiz.

Cumpridos todos os procedimentos de instalação, percebi que não conseguia CRACKEAR o Sistema operacional. Não conseguindo crackear esse fica com um aviso de que irá expirar em 30 dias, e depois disso o sistema trava, ou seja ninguém consegue mais passar da tela de boas vindas.
Iniciamos então uma via crucis para Crackear o bicho em vão. Percabemos então que o que estava acontecendo comigo, também estava acontecendo com muita gente. Ninguém estava conseguindo crackear (Ato de tornar um programa pirata "LEGAL"). Os Cracks que tinhamos em mãos e que funcionaram muito bem até então pasaram a não funcionar mais.

Vasculhamos toda a Internet. e eu baixei tanto crack que suspeito que se ficar até o ano 2012 testando todos os cracks que baixei, não vou conseguir testar todos.

Apareceu então a solução chamada Windows 7 (O programa estava sendo disponibilizado gratuitamente no site da MICROSOFT para testes). E nós o testamos, entretanto a minha melhor impressora, uma MULTIFUNCIONAL HP photosmart c6180, não tem driver para esse novissimo (Em fase BETA até então) sistema operacional. Desistimos dele e voltamos para o Vista.

Nas tentativas inúmeras que fizemos, uma delas foi atualizar a BIOS. Atualizamos tanto que a bicha deu pau. (Em um portugues mais claro. A BIOS parou de funcionar depois de uma atualização.) Encostamos aquela placa mãe (MOBO) (Motherboard) e colocamos uma mais antiga mas muitissimo boa um 975DXBX2 da INTEL. Ao Instalar o Vista nela, SURPRESA!!!CRAQUEOU na boa. O VISTA 64 BIS, é... Esse ai. A unica desvantagem é que fiquei sem o novíssimo barramento de vídeo Pci Exprex 2.0 (Mas para quê serve isso?) Eu confesso que não senti diferença nenhuma.(Mas queria ter o mais moderno!!!(MUDERNO).




Confesso que fiquei feliz com todos os meus problemas resolvidos, embora com uma pontinha de decepção. Suspeitava que o problema era aquela BIOS que estava meio ruim. Mas essa alegria durou pouco. Movido por essa insuperavel necessidade de se modernizar para o TOP de linha, fiz o UP GRADE para o novíssimo processador i7 da INTEL, no caso o mais baratinho deles o 920, e para instala-lo, lógicamente tive que comprar a placa mãe compatível com ele, a INTEL DX58SO e 6 gigabytes de memórias DDR3. Ao instalar o Vista 64, SURPRESA!! Não craqueou. DE NOVO O PESADELO. Tentei de tudo de novo. Nada. O problema, percebi era comum a várias pessoas. Os CRAQKERS já informando que não tinham realmente ainda desvendado o problema. Na Internet receitas mil para mecher na BIOS e resolver o problema. Agora vê lá se eu vou me meter a ficar futucando (tentando altera-la) a BIOS.

Começei a considerar a possiblidade de comprar o VISTA LEGAL. Cheguei a comprar umas cópias de cópias legais( Por vinte reais), que ainda instalavam legalmente e a estudar a compra do sistema operacional legal, mas eis que me deparei com comentários sobre a nova versão do Windows 7 que acabara de sair. A versão RC. Um detalhe me chamou a atenção. O BICHINHO rodava todos os programas que rodavam no Windows XP. Imagina. O Windows XP é um programa que tem driver de tudo o que é coisa que existe, e tem uma penca de programas que rodam nele e não nem no VISTA.


Conclusão: Resolvi testa-lo. Baixei-o do site da Microsoft testei-o e BINGO funcionou tudo. Instalei maravilhosamente minha impressora HP e fiquei E N C A N T A D O.


O programa é uma delícia. reconhece toda a rede, instala todos os computadores da rede, roda tudo e mais alguma coisa. É de fato o VISTA melhor. Muito melhor, e até o momento GRATUITO, portanto recomendo a todos. O VISTA acabou. Agora é WINDOWS 7 mesmo com um visual excelente, novos recursos e muito caprichado. Acho que agora a MICROSOFT acertou. Só espero que a turma do "PERNA DE PAU" descubra logo um jeito de torna-lo legal, senão me arrisco a ter que comprar o soft LEGAL que espero dure para a ETERNIDADE (Como se isso fosse possível!).

Se quiser baixa-lo e eu recomendo, clique aqui: http://www.microsoft.com/windows/windows-7/download.aspx

Obs: Há a versão 32 bits e a versão 64 bits. Para usar a versão 64 bits o computador tem que ser compatível. Consulte o manual de sua placa mãe.





















domingo, 10 de maio de 2009

PORTABILIDADE É A PALAVRA






Recentemente surgiu no mercado da computação os chamados NETBOOKS (O apelido é recente) São pequenos notebooks ultra portateis, pequenos de baixo peso, e muitos não tem HD. O HD é substituido por uma memória Flash que chega a ter até 20 gigabytes de capacidade, mas já existem os que tem um pequeno HD que pode chegar a 320 gigabytes (Mais caros).









  • Em 2007, Asus lança o ASUS Eee PC (versão Linux) com uma tela de 7 polegadas.
    Em meados de fevereiro de 2008, a Everex lançou seu chipset VIA baseado CloudBook, rodando
    gOS. O Cloudbook é baseado no VIA nanobook referência em design. Ao contrário do seu concorrente mais próximo, o Eee PC, o CloudBook usa um hard-disk. O design do CloudBook está otimizado para que possa ser utilizado com uma mão enquanto se digita, ou em duas mãos quando se usa o cursor do mouse, com o polegar esquerdo controlando os dois "botões do mouse", bem como o polegar direito um pequeno touchpad, tanto o mouse quanto as teclas são colocados diretamente sob a tela. Em 3 de Abril de 2008, a Microsoft anunciou um programa para ampliar a disponibilidade do Windows XP em PCs de baixo custo, passado o prazo de finalização com o apoio do sistema operacional enquanto os desenvolvedores de hardware o implantaram em sistemas de hardware com especificações limitadas.






Segundo os especialista esses minusculos Noteboks com telas que vão de sete a onze polegadas foram a salvação da Crise no mercado de Informatica, pois em alguns mercados eles representam 80% das vendas de NOTEBOOKS. Realmente para quem quer fazer o básico eles são muito bons, pois permitem navegar na internet em cibercafés, e permitem instalar os aplicativos mais usados como o Office da Microsoft, e opcionalmente aplicativos mais enxutos como o Br Office.org, que é um substituto gratuito do Microsoft Office e que é muito similar e parecido, aceitando todos os formatos do Microsoft Office e Salvando os textos, planilhas etc. no mesmo formato e em vários outros formatos como o PDF por exemplo. É um software criado e administrado, sendo constantemente atualizado por uma empresa respeitavel, que é a Oracle, recente proprietária da Sun que foi quem criou esse programa. Essas são empresas concorrentes com a Microsoft, bem sucedidas na área de Bancos de dados e outras plataformas que não são dominadas pela Microsoft.




Para acessorar ou não os pequenos e despidos NETBOOKS, pois não tem drives de disco, nem HDs e nem drives de disquetes, surgiram os HDs portateis. Aqueles que basta conecta-los em uma porta USB preferencialmente 2.0 para que eles se incorporem à máquina. Nesses pequenos HDs que podem ser acondicionados em minusculos gabinetes do tamanho de um maço de cigarros, e que hoje chegam a 320 gigabytes de capacidade, pode-se carregar trabalhos e toda a documentação necessária para o trabalho sem necessidade de se transportar os Notebooks pesados e inconvenientes. Um pequeno cabo USB conecta-os a um micro computador como se fosse uma máquina fotográfica. A partir dai ele parece no computador como se fosse mais um HD pertencente à máquina. A vantagem é que não necessitam de alimentação, sendo alimentados pela própria porta USB.


De olho na portabilidade foi criada também a tecnologia denominada eSATA que disponibiliza na traseira do micro uma conexão serial ATA e que permite conectar nela HDs mais parrudos que chegam a mais de 1 terabyte. Esses no entanto precisam de alimentação externa e costumam vir montados em um pequeno Gabinete. A velocidade é muito maior nesse tipo de conexão pois é como se o HD estivesse no interior do micro computador, pois ele utilizam exatamente essa porta que é a Serial ATA.
Entretanto a melhor novidade não éessa e sim um pendrive que carrega dentro de si um programa pré gravado e que uma vez conectado a qualquer computador recria nesse computador que pode ser o seu computador do trabalho por exemplo, a sua área de trabalho. Dessa forma você pode navegar em outro computador qualquer como se fosse o seu computador. ele sincroniza o Outlook express que é o gerenciador de Email da Microsoft com a sua conta por exemplo, assim como todos os aplicativos que você usa. O nome desa maravilha é um Pendrive que tem o codinome de DATATRAVELER da KINGSTON
Pode ser adquirido na loja On Line Store.
Endereço:
Av. Rio Branco, 156 - 3º Piso Lojas 303/305 std. 307 (Lá no Info Shopping CENTRO no Edificio Avenida Central no Rio de Janeiro.
O de 16 Gigabytes custa R$ 315,00
O de 8 Gigabytes custa R$250,00
O de 4 Gigabytes pode ser comprado no Shopping CITTA AMERICA por R$80,00 Endereço: Av das Américas 700 setor verde loja 304 F/2

Kingston DT400/16GB Box Pen Drive 16GB USB DataTraveler 400 w/Sync, 20 MB/sec leituraGarantia: 5 anos R$ 315,00
OnLine Store(21)2210-3230
Endereço: Av. Rio Branco, 156 - 3º Piso Lojas 303/305 std. 307
ANEXO 1
Bairro: Centro Cidade: Rio de Janeiro
Kingston DT400/4GB Box 4GB USB DataTraveler 400 w/Sync, 20 MB/sec read
10 MB/sec write
Garantia: 1 ano
R$ 80,00
Warehouse CITTÁ(21) 2132-7068
Rio de Janeiro / RJBarra da Tijuca
Warehouse CITTÁ
Endereço: Av das Américas 700 setor verde loja 304 F/2 S
hopping CITTÁ Bairro: Barra da Tijuca
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ C
EP: 22240-0100
Telefone1: (21)2132-7068
Kingston DT400/8GB Box 8GB USB DataTraveler 400 w/Sync, 20 MB/sec read
10 MB/sec writeGarantia: 5 anos
R$ 250,00
OnLine Store(21)2210-3230
Rio de Janeiro / RJCentro CEP: 20040-003
Telefone1: (21)2210-3230 Fax: (21)2215-1418



sexta-feira, 8 de maio de 2009

EU TENHO UM SONHO (I HAVE A DREAM)


Palestra na TV da Petrobras, disponível em todas as unidades marítimas em um canal específico. O palestrante recomenda que se utilize os meios eletrônicos para a divulgação de informação técnica.


Seria muito bom que certos gerentes assistissem as palestras da TV Petrobras que exibem informações sobre como liderar pessoas, como motivar equipes de trabalho, como gerenciar pessoas etc..., porque o que se vê é que eles fazem totalmente diferente do que se lê em qualquer manual de liderança e de incentivo de equipes, e isso ocorre com várias e louváveis excessões, mas no geral há na Petrobras uma filosofia de relacionamento com os seus funcionários que atua em sentido totalmente oposto ao modelo ideal de liderança, e isso cobra óbvimente um preço em termos de motivação.


Essa crítica serve também para a oposição, ou seja para os funcionários excessivamente radicais e aqueles que bradam os slogans sindicais como gritos de guerra. Essa não é de fato a melhor forma de relacionamento. Quando eu protesto eles vem com a celebre teoria do confronto entre Capital e Trabalho. No fundo não deveria haver esse confronto. Deveria haver sim regras claras e justas que regulassem as relações entre Capital e Trabalho e que tornassem desnecessário esse confronto permanente e desgastante, e que é lesivo ao resultado do negócio.



Um sempre quer ter vantagem em relação ao outro, e se utilizam de subterfugios e artifícios claramente previsiveis e desonestos por vezes. No meio dessa guerra a parte que mais sofre sempre é a força de trabalho que fica no meio do fogo cruzado dessa guerra de interesses, nem sempre claros e transparentes.



As grandes empresas e organizações, aquelas que tem sucesso no mercado não passam por essa guerra, porque as gerências procuram deixar seus funcionarios motivados. Não com jogadas por baixo do pano, mas com incentivos como cursos, recompensas, valorização da forçade trabalho e a preocupação permanente com um dos ítens mais importantes dos cinco esses (Programa Japonês de sucesso em empresas) que foi um programa ignorado justamente por causa desse ítem. "A SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS".



Comentando o assunto com um amigo meu que participa efetiva e ativamente da gerência da empresa, ele disse textualmente que o ponto fraco do programa cinco esses é efetivamente o ítem "SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS". Justificava sua posição citando a ignominiosa luta entre CAPITAL e TRABALHO. Quando eu passei um Email para a direção do sindicato SINDIPETRO NF informando que eu previa como seria o desenrolar do jogo de mais um dissidio coletivo de trabalho dos empregados da Petrobras, pois eu já conheço as estratégias e o jogo já conhecido e "manjado", esse citou também essa luta. CAPITAL X TRABALHO. era o desenrolar de um jogo que se repete ano após ano com as mesmas peças no tabuleiro de xadrez que é a relação entre trabalhadores e a direção da empresa.



No entanto como tudo na vida evolui. As relações de hoje não são iguais as relações de ontem pois evoluiram e continuam a evoluir, eu parodio as palavras de um líder que eu muito admiro. Falo de Martin Luther King Junior.



EU TENHO UM SONHO



  • Discurso de Martin Luther King (28/08/1963)

  • "Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

  • Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra.

  • Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição. De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque.


  • Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade.


  • Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes". Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.


  • Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade.


  • Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças.


  • Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.

  • E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?" Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.

  • Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.

  • Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. "Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!" E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:"Livre afinal, livre afinal. Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
O discurso de Martin Luther King em Washington realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, foi um momento decisivo na história do Movimento Americano pelos Direitos Civis. Feito em frente a uma platéia de mais de duzentas mil pessoas que apoiavam a causa, o discurso é considerado um dos maiores na história e foi eleito o melhor discurso estadunidense do século XX numa pesquisa feita no ano de 1999, e nesse discurso, Martin Luther King não incentivou o ódio nem o confronto, mas a dignidade do movimento, e parodiando suas palavras que dizem:

"Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só. "

Da mesma forma entendemos que nós todos funcionarios e gerentes queremos a mesma coisa que é vestir a camisa da empresa, porque a PETROBRAS somos nós e não é com o confronto que chegaremos aos melhores resultados. E parodiando ainda as palavras do Líder imortal, cuja data de aniversário é feriado nacional nos EEUU ao lado de sómente outros dois vultos da história americana, que são Abraham Lincon e George Washington, quando ele fala do seu sonho...


"Eu ainda tenho um sonho.

É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.


Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.


Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.


Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.

Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. "


Eu continuo afirmando que eu também ainda tenho um sonho.

Eu tenho um sonho de que um dia funcionarios e gerentes se sentarão à mesa em clima de cordialidade.

Eu tenho um sonho de que um dia Gerentes e Funcionários se verão como parceiros, sócios de um mesmo negócio.


Eu tenho um sonho de que nesse dia todos vestirão a camisa da Petrobras e juntos construirão um sonho, mas não o sonho da frustração, da falta de reconhecimento, da perseguição, do favorecimento de uns e da insatisfação de outros, mas o da união e do compartilhamento de resultados como um grande time que luta unido para atingir um mesmo objetivo.


Eu tenho um sonho de que um dia a Petrobras será uma grande família da qual todos faremos parte, desde os que pensam até os que carregam o piano e nos olharemos todos como irmãos que somos perante o Pai que é Deus.

Você pode pensar que eu sou um sonhador, mas venha fazer parte daqueles que tem esse sonho.









quarta-feira, 29 de abril de 2009

GRIPE SUINA E GRIPE ESPANHOLA

As três pandemias de influenza no século XX acarretaram impacto importante na morbimortalidade por influenza e pneumonia em todo mundo.

A pandemia de 1918 causou mortalidade mais importante do que a da Primeira Guerra Mundial e de outras epidemias, com estimativa de 20-40 milhões de óbitos em todo o mundo. As pandemias ocorrem quando surge um novo subtipo viral pouco conhecido ou desconhecido do sistema imune humano.

<===VIRUS DA GRIPE "INFLUENZA"

  • A origem geográfica da pandemia de gripe de 1918-1919 é desconhecida. Foi designada de gripe espanhola, gripe pneumónica, peste pneumónica ou, simplesmente, pneumónica. A designação "gripe espanhola" deu origem a algum debate na literatura médica da época, que talvez se deva ao fato de a Espanha, não participando na guerra, ter noticiado que civis em muitos lugares estavam adoecendo e morrendo em números alarmantes.
    A doença foi observada pela primeira vez em
    Fort Riley, Kansas, Estados Unidos da América em 4 de Março de 1918,[1] e em Queens, Nova Iorque em 11 de Março do mesmo ano.Os primeiros casos conhecidos de gripe na Europa ocorreram em Abril de 1918 com tropas francesas, britânicas e americanas, estacionadas nos portos de embarque em França.
    Em Maio, a doença atingiu a
    Grécia, Espanha e Portugal. Em Junho, a Dinamarca e a Noruega. Em Agosto, os Países Baixos e a Suécia. Todos os exércitos estacionados na Europa foram severamente afectados pela doença, calculando-se que cerca de 80% das mortes da armada dos EUA se deveram à gripe.A pandemia desenvolveu-se em três ondas epidémicas:
    A primeira, mais benigna, termina em Agosto de 1918;
    A segunda inicia-se no outono e termina entre os meses de Dezembro e Janeiro, tendo sido de extraordinária gravidade, afetando uma grande parte da população e com uma taxa de letalidade de 6 a 8%;
    A terceira e derradeira, começa em Fevereiro de 1919 e termina em Maio do mesmo ano.
    A pandemia, caracterizou-se mundialmente pela elevada morbilidade e mortalidade, especialmente nos sectores jovens da população e pela freqüência das complicações associadas. Calcula-se que afetou 50% da população mundial, tendo matado 20 a 40 milhões de pessoas, pelo que foi qualificada como o mais grave conflito epidémico de todos os tempos. A falta de estatísticas confiáveis, principalmente no Oriente (como China e Índia) pode ocultar um número ainda maior de vítimas.
    É provável que o vírus responsável pela pandemia esteja relacionado com o vírus da gripe suína, isolado por Richard E. Shope em 1920.
    Em Portugal, verificou-se uma elevadíssima taxa de mortalidade, com duas ondas epidémicas e uma ocorrência muito marcada entre os 20 e os 40 anos, que terá causado cerca de 120 000 mortos[2]. No Brasil foram registradas em torno de 300 mil mortes relacionadas à epidemia. A doença foi tão severa que vitimou até o Presidente da República, Rodrigues Alves, em 1919.




VIRUS DA GRIPE ESPANHOLA RECONSTITUIDO ===========>>>




Atualmente, há o surgimento de casos humanos de influenza aviária (H5N1), com 307 casos e 186 óbitos, principalmente no continente asiático, além de epizootias em aves domésticas e silvestres em vários países do mundo.




Os casos humanos registrados decorrem de contato próximo com aves doentes e a transmissão entre humanos é nula ou muito esporádica.




Os países desenvolveram planos de contingência para uma nova pandemia de influenza, sob a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), no intuito de minimizar o impacto da disseminação global de um novo subtipo viral.




O estado da Filadélfia nos EEUU teve a taxa de mortalidade a mais elevada no país, com 250 mortes por 100.000 pessoas. Ocorreram 20 a 40 mortes por cada 100.000 pessoas nas cidades que tomaram providencias mais rigorosas.




Os peritos concordam que uma outra pandemia da gripe é inevitável em alguma epoca.




Acontecem, em média, três vezes em um século.

A ameaça atual e a mais grande é o vírus da gripe das aves H5N1, que matou 154 pessoas desde 2003. Os especialistas temem que poderia evoluir em uma onda que se espalhe e facilmente provoque uma pandemia.



Entre 40 milhoes e 100 milhoes de pessoas morreram na pandemia 1918 -- mais do que o número de mortos na Primeira Guerra Mundial. E existem semelhanças inquietantes ao vírus H1N1 de 1918, e o que os cientistas dizem.



Pandemia de gripe de 1918
Por: Juliana Rocha




  • Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
    Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido.




Em carta descoberta e publicada no British Medical Jornal quase 60 anos depois da pandemia de 1918-1919, um médico norte-americano diz que a doença começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes “desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto.


<==Virus Influenza


Duas horas após darem entrada [no hospital], têm manchas castanho-avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas deixa qualquer um exasperado”.








A PANDEMIA CHEGA AO BRASIL







No Brasil, a epidemia chegou ao final de setembro de 1918: marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que era então a capital do país.




As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, com tropas em trânsito por conta da guerra, essa aposta se revelou rapidamente um engano.




Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.

Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.





Imagine a avenida Rio Branco ou a avenida Paulista sem congestionamentos ou pessoas caminhando pelas calçadas. Pense nos jogos de futebol. Mas, ao invés de estádios cheios, imagine os jogadores exibindo suas habilidades em campo para arquibancadas vazias. Pois, durante a pandemia de 1918, as cidades ficaram exatamente assim: bancos, repartições públicas, teatros, bares e tantos outros estabelecimentos fecharam as portas ou por falta de funcionários ou por falta de clientes.


Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918, escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.




Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa. A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.




Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.





A EVOLUCAO DE UM VIRUS MORTAL


Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1916 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918.


Essa hipótese é corroborada por outro mistério da ciência: um surto de encefalite letárgica, espécie de doença do sono que foi inicialmente associada à gripe, surgido em 1916.


As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira ou da segunda Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918). A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) responde pela morte de 15 milhões de combatentes.




A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.


Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.




  • Peste a bordo - Por isso, poucos deram atenção às pequenas notícias vindas da Europa sobre uma doença que já vitimara muitas pessoas. A epidemia se alastrou rapidamente pelos países em guerra, derrubando soldados de várias nacionalidades. A Missão Médica já estava em Dacar (Senegal) desde 5 de setembro, juntamente com outros navios do Brasil da divisão de guerra. Mais de 50 brasileiros, médicos inclusos, teriam morrido por causa da influenza. A reação foi de pavor quando o Demerara ancorou no Rio de Janeiro em 14 de setembro, depois de passar por Recife e Salvador trazendo mortos a bordo. A imprensa informava que outro navio, o Highland Glen, trazia jovens cujos pais morreram da doença em Portugal e que tinham como destino a cidade de São Paulo.
    No dia 21 de outubro, São Paulo estremeceu: a espanhola fazia a primeira morte, um homem. Segundo Liane Bertucci, "a capital já havia começado efetivamente a parar". Fosse um filme, seria de tirar o fôlego. Repentinamente, as pessoas começam a tossir, suando febris, rostos azulando com a dificuldade respiratória. Os doentes que não são isolados correm desesperadamente para postos de socorro improvisados em escolas, clubes, igrejas, ou para as farmácias atrás de fórmulas que os tornem resistentes à peste - na forma pneumônica, é a morte. Autoridades distorcem e escamoteiam informações sobre a proporção da epidemia. Os médicos, atônitos com a letalidade da doença e a rapidez na propagação, desconhecem e divergem quanto a formas de tratamento.
    A medicina popular ganha adeptos apaixonados, que discorrem sobre as propriedades do alho, cebola, canela, folhas de eucalipto e, sobretudo, do limão. O quinino vira produto cobiçado. Os jornais se enchem de anúncios de remédios que antes serviam apenas contra constipação e dor de dente, mas que pretendem revelar poder também contra a gripe espanhola. Um fabricante de cigarros anuncia: "Nada de pânico, fume Sudam!". Charlatões vendem suas alquimias, amuletos e feitiços.
    O isolamento - Liane Bertucci escreve que "o tempo da epidemia é o da solidão, da suspeição generalizada, com o esgarçamento das relações humanas". Quem permanece imune tranca-se em casa, não recebe amigos nem parentes. Fecham-se bares, cinemas, teatros. Os guardas são aconselhados a evitar apertos de mãos, limitando-se à continência. Abraços e beijos são considerados quase que atos de traição. "As tragédias que aconteciam no delírio da febre se repetiam com freqüência", acrescenta a autora. Gente gripada tentava o suicídio ou matava o mais próximo. Doentes saltavam das janelas de suas casas ou dos hospitais.
    Em poucos dias, 11.762 covas foram abertas e 8.040 utilizadas (não apenas de gripados). Os cemitérios do Araçá, Brás, Consolação e Penha ganharam iluminação noturna e o número de coveiros foi quadruplicado para dar conta da demanda. O próprio humor era mais negro, como na charge em que cocheiros disputam violentamente o cliente que quer transportar o caixão. O preconceito contra os pobres também aflorava: o bairro do Brás, por ser o mais populoso e habitado por operários, foi tido pelas autoridades e jornais como o mais sujeito à propagação do mal. "Agora, mais do que nunca, eles eram as classes perigosas", ironiza a historiadora.
    O carnaval - A epidemia começou a declinar em fins de novembro. Enquanto os médicos prosseguiam nos debates sobre a causa e possíveis tratamentos da influenza, o número de hospitais provisórios foi diminuindo e os postos de socorro encerravam suas atividades. Suspendia-se a distribuição de alimentos e medicamentos. No dia 20 de dezembro, o jornal A Gazeta saudou em primeira página o fim da epidemia. Em janeiro pessoas ainda adoeceram na capital e, no interior, algumas morreram, mas quando fevereiro chegou a espanhola parecia ter ido embora definitivamente.
    "O carnaval de 1919 foi extremamente alegre, explosivo. Além do fim da gripe espanhola, o país festejava o fim da Primeira Guerra com o armistício em novembro de 1918", lembra Liane Bertucci. Em plena quaresma, tosses e espirros voltaram a ser ouvidos em São Paulo. Foram detectados casos da moléstia aqui e em outros estados brasileiros, e todo o aparato para socorrer doentes começou a ser novamente armado. Entretanto, no Hospital de Isolamento, reaberto em 22 de março, apenas 11 leitos foram ocupados, como a historiadora registra em capítulo que intitulou de "ecos da gripe". A tragédia não se repetiu.


PARIS, França (AFP) - A gripe suína, que causou 20 casos de mortes confirmadas no México e dez casos de infeção confirmadas nos Estados Unidos, vem sendo motivo de muitas interrogações entre a população ante o alerta das autoridades sanitárias.

P. O que é a gripe suína?
R. Trata-se de uma doença respiratória que começa em criadores de porcos, um vírus gripal do tipo A que pode se propagar rapidamente.

P. É transmissível ao ser humano?
R. Sim, começando, em geral, por pessoas que estejam em contacto com esses animais.

P. Pode-se contrair a doença comendo carne de porco?
R. Não, como recordou neste sábado em Paris o Ministério da Agricultura. "A gripe de origem suína no México não se transmite pela carne, mas por via aérea, de pessoa para pessoa".
A temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias, precisam os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC).

P. Trata-se de um novo tipo de gripe suína?
R. Assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários.
Os porcos tornam-se, então, "crisóis" que favorecem o aparecimento de novos vírus gripais, através de combinações genéticas, em caso de contaminações simultâneas.
Esses tipos de vírus híbridos podem provocar o aparecimento de um novo vírus da gripe, tão virulento como o da gripe aviária e tão transmissível como a gripe humana.
Esse tipo de vírus que o sistema imunológico humano desconhece poderia ter as características necessárias para desencadear uma pandemia de gripe.

p. Quais são os países afetados até o momento?
R. Exceto México e Estados Unidos, únicos países em que se registraram casos, as autoridades de Peru, Chile, El Salvador, Honduras, Colômbia, Nicarágua, Brasil e Costa Rica ativaram planos de vigilância sanitária.
No Canadá, a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq, pediu à população para manter-se alerta.

P. Existe vacina contra esta doença?
R. Só para os porcos. Não para o ser humano. Segundo as autoridades mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina existente para humanos é para uma cepa anterior ao vírus, com o qual não é tão eficaz. Mas "a produção de vacina pode tornar-se possível na medida em que o vírus tenha sido identificado".
O Tamiflu, o medicamento que contéme oseltamivir, utilizado contra a gripe aviária, é eficaz diz a OMS.
A vacina contra a gripe estacionária humana não protege contra a gripe suína.

P. Por que a OMS está em estado de alerta?
R. "Porque há casos humanos associados a um vírus de gripe animal, mas também pela extensão geográfica dos diferentes focos, assim como pela idade não habitual dos grupos afetados", explicou a OMS em comunicado.



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