Menu

FILOSTEC
POLITICA FILOSOFIA SAUDE TECNOLOGIA ARTE ECONOMIA COMPORTAMENTO LIVROS COMUNS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL FILOSTEC.COM.BR

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

OS ABISMOS BÍBLICOS

Dizem os esotéricos que a Terra tem sete regiões espirituais que vão do mais profundo dos infernos ao mais elevado dos céus. Interessante é que encontramos várias pistas sobre esse fato em toda literatura religiosa, inclusive na Bíblia.  A região mais inferior segundo os esotéricos seria a região dos ABISMOS. Uma região espiritual reservada aqueles que tivessem descido ao mais fundo das transgressões das leis de Deus.

A Bíblia faz várias citações a respeito da região dos ABISMOS. Uma região onde estariam aqueles espíritos mais endividados com a lei de Deus.

Vejamos algumas das citações bíblicas dos ABISMOS.


Lucas 8:30 e 31
E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.
E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.
O termo ABISMO aqui não é físico mas espiritual. Refere-se à uma região profunda dos infernos onde reina o sofrimento. 

Romanos 10: 5 a 8


Ora Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.
Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? 
Ou: Quem descerá ao abismo
Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,

É importante notar que toda referência à morte na bíblia refere-se à morte espiritual. Estar na região das trevas, do seol, do hades ou abismo é estar morto, e a morte pode existir em vida física. Por isso Jesus expressou-se: "Deixe aos mortos o trabalho de enterrar os seus mortos."

Apocalipse 20: 1 a 3





E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia
 na sua mão.
Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.

O relato aqui do livro do Apocalipse coloca o termo Abismo como  uma cadeia. É um lugar que uma vez penetrado não tem saida a não ser com o poder de Deus.


SALMOS 88:1 a 4

 cântico e salmo para os filhos de Coré e para o músico-mor sobre Maalate Leanote; Masquil de Hemã, ezraíta] SENHOR Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;
Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura.
Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem forças,
O relato do rei David em seus Salmos nos mostra que o termo era bastante conhecido entre os Israelitas e também na cabala judaica. 

A primeira referência que a Bíblia faz aos ABISMOS está no livro de Gênesis.
Gênesis 1: 1 a 2

No princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
Por muito tempo eu costumava imaginar essa cena.  A terra, sem forma e vazia. Devia ser terrível e havia um abismo. Que abismo seria esse? Logo imaginamos uma depressão montanhosa. Um abismo. 

Certas explicações dão conta de que por ter esse livro sido escrito por Moisés, e pelo fato de que a cultura egípcia que moldou a cultura de Moisés, acreditar que a terra não era redonda e que as aguas do mar caiam em um abismo nas bordas da terra, esse abismo teria esse sentido, lógicamente calcado na ignorancia dos homens na época.

Entretanto temos que entender que a Bíblia não foi escrita por homens, mas foi inspirada, e sendo inspirada, não poderia ter essa informação tão distorcida e  equivocada.

Dessa forma a primeira pista nos veio do Gênesis. Não do Gênesis Bíblico, mas do Gênesis apócrifo.



O apócrifo de Génesis é um dos manuscritos do Mar Morto, descobertos em Qumram, era pertencente à antiga sociedade Nazarita de Engedi (Uma da facções dos Cristãos Primitivos). Este manuscrito foi catalogado como 1QapGen1Q20 por ter sido encontrado na Gruta 1. É um manuscrito incompleto do qual apenas sobreviveram vinte e duas colunas de texto em aramaico.
Como o início do manuscrito se encontra desaparecido, calcula-se que a primeira parte seria um exaustivo trabalho narrativo da história de AdãoEva [1] e a sua progénie, até Noé, onde tem inicio a narração nas secções descobertas.
O texto actual começa na folha V, que está numerada pela letra hebraica pe. Esta folha começa na coluna X com sade e a folha onde começa a coluna XVII com Qoph., ou seja, a décima sétima, decima oitava e decima nona letras do alfabeto hebraico. Desta forma tudo indica que esta secção era precedida por dezasseis folhas, das quais apenas o fim da ultima foi preservada.
  • Colunas II-V: Narrativa do milagroso nascimento de Noé, as suspeita do seu pai Lamec em relação à sua paternidade e o seu pedido a Matusalém para pedir conselho a Enoque que se encontrava no Paraíso.
  • Coluna VI-XV: Narrativa na primeira pessoa, de Noé, das suas viagens e do dilúvio.
  • Coluna X: Descrição do sacrifício de Noé após o dilúvio.
  • Coluna XI: Descrição da aliança entre Deus e Noé após o dilúvio, incluído a curiosa proibição de comer sangue.
  • Coluna XII-XV: Estas muito danificadas tem uma referencia explicativa a respeito das árvores e da sua plantação.
  • Coluna XVI-XVII: Trata a divisão da Terra entre os filhos de Noé.
  • Coluna XVIII: Desaparecida
  • Coluna XIX-XXII: Texto correspondente ao de Génesis 12-15 com um relato em pormenor da viagem de Abraão ao Egipto, regresso a Canaã, lutas e batalhas com reis da mesopotâmia, renovação da promessa de um filho. Esta secção é muito peculiar e tem sido inspiradora para muitos teólogos por ser uma mistura de TargumMidrash e Bíblia, reescrita e auto-biografada.
Em 1956 N. Avigad e Y. Yadin traduziram parcialmente o manuscrito, em um apontamento chamado Génesis Apocryphon em Jerusalém.
Em 1992 no suplemento 3 do 'Studies in Qumram Aramaic, Abr-Nahrain, entre as páginas 70 e 77 encontra-se uma transcrição da coluna XII.
Em 1995 todo o resto do manuscrito foi decifrado, transcrito e traduzido através de um renovado sistema de infra-vermelhos por M. Morgenstern, E. Qimron e D. Sinan. Este trabalho foi publicado nas paginas 30-52, do “The Hitcherto Unpublished Columns of Génesis Apocryphon”
A grande maioria dos estudiosos académicos atribui a composição destes manuscritos algures entre o final do século I aC ou à primeira metade do século I dC. Pensa-se que o original de onde este terá sido transcrito terá sido composto no século II aC. Esta ideia surge porque muitos dos estudiosos da área relacionam este conteúdo com o Livro dos Jubileus. A grande dúvida é se este Génesis apócrifo serviu de base para o Livro dos Jubileus ou se O Livro de Jubileus inspirou a composição deste Génesis Apócrifo.

O Genesis apócrifo relata em detalhes a relação que existiu e que faz parte da crença evangélica entre Deus e Lucifer, o anjo mais perfeito da criação. Essa história não está detalhada na Bíblia, mas faz parte da crença evangélica. Apesar de não estar descrita em detalhes na Bíblia mas apenas ter pistas, ela está detalhadamente descrita no Gênesis Apócrifo. Interessante é que apesar de ter sido escrito antes de Jesus, vem a confirmar todos os escritos Bíblicos do Gênesis tradicional, o que leva os estudiosos a não saber qual livro foi escrito primeiro. O que está na Bíblia ou esse que foi encontrado depois.
Destacaremos o trecho do Gênesis apócrifo que fala dos abismos. O texto relata um teste que é feito com o anjo Lúcifer.


...
As leis morais resumiam-se em dois princípios básicos: amar a Deus sobre todas as coisas e viver na fraternidade com todas as criaturas. Cada criatura racional deveria ser um canal por meio do qual o Eterno pudesse jorrar aos outros vida e luz. Dessa forma, o Universo cresceria em harmonia, felicidade e paz.
Depois de revelar ao formoso anjo as leis de Seu governo, o Eterno confiou-lhe uma missão de grande responsabilidade: seria o protetor daquelas leis, devendo honra-las e revela-las ao Universo prestes a ser criado. Com o coração transbordante de amor a Deus e aos semelhantes, caber-lhe-ia ser um modelo de perfeição: seria Lúcifer, o portador da luz.
O príncipe dos anjos; agradecido por tudo, prostrou-se ante o amoroso Rei, prometendo-Lhe eterna fidelidade. O Eterno continuou Sua obra de criação, trazendo à existência inumeráveis hostes de anjos, os ministros do reino da luz. A Cidade Santa ficou povoada por essas criaturas radiantes que, felizes e gratas, uniam as vozes em belíssimos cânticos de louvor ao Criador.
Deus traria agora à existência o Universo que, repleto de vida, giraria em torno de Seu trono firmado em Sião.
Deus traria agora à existência o Universo que, repleto de vida, giraria em torno de Seu trono firmado em Sião.
Acompanhado por Seus ministros, partiu para a grandiosa realização.
Depois de contemplar o vazio imenso, o Eterno ergueu as poderosas mãos, ordenando a materialização das multiformes maravilhas que haveriam de compor o Cosmo. Sua ordem, qual trovão, ecoou por todas as partes, fazendo surgir, como por encanto, galáxias sem conta, repletas de mundos e sóis - paraísos de vida e alegria -, tudo girando harmoniosamente em torno do monte Sião.
Ao presenciarem tão grande feito do supremo Rei, as hostes angelicais prostraram-se, fazendo ecoar pelo espaço iluminado um cântico de triunfo, em saudação à vida. Todo o Universo uniu-se nesse cântico de gratidão, em promessa de eterna fidelidade ao Criador.
Guiados pelo Eterno, os anjos passaram a conhecer as riquezas do Universo. Nessa excursão sideral, ficaram admirados ante a vastidão do reino da luz. Por todas as partes encontravam mundos habitados por criaturas felizes que os recebiam em festa.
Os anjos saudavam-nos com cânticos que falavam das boas novas daquele reino de paz.
Tão preciosa como a vida, a liberdade de escolha, através da qual as criaturas poderiam demonstrar seu amor ao Criador, exigia um teste de fidelidade. Com o propósito de revelá-lo, o Eterno conduziu as hostes por entre o espaço iluminado e, até aproximarem de um abismo de trevas que contrastava com o imenso brilho das galáxias. Ao longe, esse abismo revelara-se insignificante aos olhos dos anjos, como um pontinho sem luz; mas à medida de sua aproximação, mostrou-se em sua enormidade. O Criador, que a cada passo revelava aos anjos os mistérios de Seu reino, ficou ali silencioso, como que guardando para si um segredo. As trevas daquele abismo consistiam no teste da fidelidade. Voltando-se para as hostes, o Eterno solenemente afirmou:
-"Todos os tesouros da luz estarão abertos ao vosso conhecimento, menos os segredos ocultos pelas trevas. Sois livres para me servirem ou não. Amando a luz estareis ligados à Fonte da Vida".
Com estas palavras, fez Deus separação entre a luz e as trevas, o bem e o mal. O Universo era livre para escolher seu destino.


Que é um abismo? O dicionário diz que é grande profundidade; vórtice medonho; fosso sem fundo, sem saída. Do ponto de vista espiritual, o pecador se lança no abismo. Antes da criação feita por Deus, segundo a Bíblia já havia abismo: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas(Gn. 1:2)No verso três começa a narrativa da criação. Observamos este ponto: Antes da narrativa da criação já havia o abismo.
        
 E o abismo é referido muitas vezes na Bíblia, de Gênesis a Apocalipse. Nos Salmos, falando da criação da terra, onde vivemos, está escrito: Lançou os fundamentos da terra, para que não vacile em tempo algum. Tu as cobres com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes(Sl. 104:5-6). É óbvio que o texto se refere a Jeová, pois no verso um está escrito JEOVA.
         
O sábio Salomão disse: “Antes que os montes fossem formados, antes dos outeiros, eu fui gerada. Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando compassava ao redor a face do abismo(Pv. 8:25-27). Salomão se refere a Jeová (Pv. 8:13), e o capítulo oito inteiro fala da sabedoria de Jeová. A sabedoria disse: Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. ANTES DE HAVER ABISMOS, FUI GERADA(Pv. 8:23-24). Este texto revela que há muitos abismos, todos criados por Jeová. Quando ele compassava ao redor a face do abismo, refere-se à terra onde vivemos, feita pela sabedoria de Jeová.

        
 Vejamos agora o que o Novo Testamento revela sobre o abismo de Jeová, pela boca do grande apóstolo Paulo: Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo). Ou: Quem descerá ao abismo? (Rm. 10:6-7). Davi declarou, dizendo: “Jeová, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo(Sl. 30:3). É fantástico! Antes de este mundo ser criado, já existia o abismo, como se os homens estivessem todos predestinados para ele.
         
Mas ainda há algo mais terrível que a Bíblia fala sobre o abismo, e que nós precisamos saber: Quando Satanás se exaltou pela soberba, e disse: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao altíssimo. E CONTUDO LEVADO SERÁS AO INFERNO, AO MAIS PROFUNDO DO ABISMO (Is. 14:13-15). 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MARACUTAIAS DA TUCANALHADA

Materia enviada por Email por Osmar Rocha Machado.

Me digam: isso é tudo mentira? Sinceramente, não fui conferir estas informações.

Algumas excelentes (e esclarecidas) pessoas amigas minhas afirmam que nos governos do PSDB e Cia. nunca houve maracutais, sacanagens, roubalheiras, saques aos cofres públicos etc etc etc... e que os governantes e pessoas ligadas ao poder (políticos, empresários ou não) eram de "alto nível" (ou de melhor escolaridade do que muitos que vemos por aí hoje - com o que tenho que concordar).

Porém, o que seria exatamente uma pessoa de "alto nível"? Seria "alto nível moral", "alto nível ético", "alto nível de competência técnica" ou "alto nível de escolaridade"?

(repito: "Não existem anjos..." - a desonestidade, seja de onde venha, não deve ser aceita) .... Atenção: sei que pra vcs isso é "chover no molhado".



Resta então analisar os números da macroeconomia e os planos de governo...

(e lutar contra a corrupção e a vigarice, cada um a seu modo)



Um abraço,

Osmar.

P.S.:

1. alguns(mas) amigo(a)s hiperativo(a)s não terão paciência pra ler o que se segue, mas vale, pelo menos, uma leitura em diagonal (dinâmica);



2. que chatice!!!

O PODER ECONÔMICO... Paulo Henrique Cardoso?

Para quem não sabe, o Paulo Henrique Cardoso, filho de FHC, tinha uma “agência de publicidade e comunicações” que era responsável pelas publicidades das empresas que estavam sendo privatizadas. E tem mais... Depois de privatizadas, algumas dessas empresas fizeram contratos com a agência do Paulo Henrique que se responsabilizou pela “comunicação interna e publicidade” das mesmas.

Em Volta Redonda, por exemplo, o material publicitário da privatização da CSN foi assinado pela empresa do Paulo Henrique. O mesmo aconteceu durante a venda (entrega) da Vale do Rio Doce.

Querem mais? “O fiasco dos 500 anos”.

As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental e a réplica da caravela de Cabral ficou enguiçada no meio do oceano. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público pela participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000, como parte dessas comemorações.

Paulo Henrique Cardoso, 45 anos, é sociólogo por formação acadêmica (estudou na Unicamp), mas nunca exerceu a carreira. Atualmente é diretor-geral da revista “Brasil Sempre”, uma publicação trimestral com mais de 150 páginas, com oito mil exemplares de tiragem.

A revista não é vendida em bancas. Por um antigo contrato, é distribuída para embaixadas, organismos internacionais e empresas. A revista é uma produção do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), uma ONG que é sustentada por 55 grupos empresariais.

Mas é bom prestar atenção para o detalhe. Vejam a lista dos conselheiros editoriais da revista. Na página 2 vemos nomes como Álvaro Cunha, das Organizações Odebrecht, Jorge Gerdau Johannpeter, da Metalúrgica Gerdau, Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, Benjamin Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional, só para citar alguns dos que financiam a revista do Paulinho Henrique. São os mesmos que aparecem nas privatizações de estatais durante o governo FHC.

PHC chegou a cursar Economia na Unicamp, mas acabou formando-se em Sociologia. Ainda assim, não exerceu a profissão. Abraçou a carreira de marketing e publicidade e fundou, nos anos 70, uma produtora independente, a Rádio 2. Como “papai” ainda não estava no poder, a produtora durou pouco.

Na década seguinte ele passou por duas produtoras (Intervalo e Miksom), mas a coisa começou a mudar quando “papai” FHC virou senador. PHC foi trabalhar na Rádio MEC e depois na extinta TV Manchete.

Em 1995, quando “papai” colocou a faixa presidencial, Paulo Henrique arrumou emprego na ex-estatal Companhia Siderúrgica Nacional. Começou fazendo a campanha publicitária da empresa, mas já tinha feito a campanha da privatização. Sua principal função, depois, era cuidar da imagem institucional da siderúrgica.

Depois da privatização da Light, no Rio de Janeiro, (maio de 1996), PHC veio assumir um novo cargo de “gerente de marketing” da ex-estatal. Como se vê, uma carreira construída com trabalho e suor... do povo brasileiro, é claro!



Quando era ainda ministro da saúde no governo FHC, Serra fazia campanhas contra o fumo, mas nunca disse uma só palavra contra bebidas alcoólicas, em particular as cervejas. Mas como tudo na vida tem uma explicação, isto também deveria ter.

Verônica Serra, filha de José Serra, era advogada recém-formada e, entre 1995 e 1997, ganhou uma bolsa de estudos nos EUA para o caríssimo curso de MBA (Mestre em Administração de Negócios) na renomada Universidade de Harvard. Até aí, tudo bem e devemos parabenizar a Verônica por sua capacidade de conseguir uma bolsa em tão renomada Universidade.

Mas quem bancou essa bolsa foi a Fundação Educar, criada 3 anos antes por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Ou seja, os donos do Grupo Garantia! Não lembram do Grupo? O Grupo Garantia participou ativamente das privatizações tucanas, já nesta época!

O problema é que os três sócios são também donos da cervejaria Brahma (desde 1989) e compraram a Antarctica formando a AmBev, depois uniram-se à uma cervejaria belga, constituindo a InBev, hoje a maior cervejaria do mundo.

O presidente da SABESP, Gesner de Oliveira, é um homem-chave no esquema dos bastidores da campanha eleitoral de José Serra (PSDB/SP). Sempre fez o elo de ligação entre os tucanos e o poder econômico. Ele estava à frente do CADE no governo de FHC/Serra, e, segundo o jornalista Luis Nassif, a forma como a Ambev foi beneficiada pelo CADE nesta época foi escandalosa: “O parecer que autorizou a compra da Antárctica – estabelecendo o maior monopólio da história do país, na área de bebidas e alimentos – é uma página vergonhosa na história do direito econômico brasileiro.”

A cervejaria e o Grupo Garantia tem vasto relacionamento com o PSDB. Vários diretores transitaram entre cargos no governo FHC e a diretoria do grupo. E é grande financiadora do iFHC (Instituto FHC). A afinidade é tamanha que muitas das agências de publicidade e marqueteiros que fizeram campanhas para a cervejaria, também fizeram campanhas políticas para os tucanos.

Mas... quem é Verônica Serra?

Já no final do governo FHC, a revista “Isto É Dinheiro” resolveu promover a filha de José Serra. Ver http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/14457_VERONICA+SERRA

Vejamos alguns trechos da matéria escrita por Ivan Martins:

“Quantas mulheres importantes existem na Internet brasileira? Se você está com dificuldade em lembrar de um nome, anote este: Verônica Serra. Ela tem 30 anos e diz que já ganhou na rede mais dinheiro do que sonhava ganhar a vida inteira. Ativa e bem relacionada, a moça pilota do Itaim, como sócia, o escritório latino-americano da International Real Returns (IRR), uma empresa de administração de ativos com US$ 600 milhões de capital europeu. Nos últimos 13 meses, essa advogada com MBA em Harvard ajudou a criar 12 empresas de Internet (oito delas fora do Brasil) e montou uma teia de relações que a coloca no centro do nascente setor de capital de risco brasileiro. (...)”

“O pulo do gato da sua carreira de capitalista de risco foi Harvard, para onde Verônica mudou-se em 1995 com uma bolsa de estudos. (...) Mas os dois anos em Harvard serviram, sobretudo, para que montasse uma rede de relações pessoais que são a chave do seu trabalho, (...). Mesmo os concorrentes que não gostam do seu estilo – arrogante, dizem -- admitem que a moça tem excelentes contatos. Foi um amigo de curso que a colocou em contato, por exemplo, com os jovens argentinos que fundaram o site de finanças Patagon. Quando eles quiseram entrar no Brasil, em janeiro de 99, Verônica ajudou a contratar um CEO, arranjou parceiros estratégicos e deu conselhos gerais para o implante do negócio. Foi paga com ações da companhia. No início de março, quando o banco Santander comprou 75% da Patagon por US$ 550 milhões, as ações de Verônica já valiam 100 vezes mais. E ela não vendeu. (...)”

“Hoje, ela tem no currículo quatro empresas na Argentina, duas no Chile e três nos Estados Unidos, lançadas por empresários latinos. Ela entra com assessoria, participação de 5% a 20% do negócio e, algumas vezes, atração de outros investidores. Os planos desses empreendedores chegam a ela, entre outras vias, pelo Círculo Pinguim – uma rede informal montada em torno dos fundadores da Patagon e seus amigos. A maioria deles, como Verônica, tem passagens nas universidades americanas. (...)”

Verônica Serra, filha do José Serra, emitiu nota negando ter sido sócia de Verônica Dantas, irmã do tristemente famoso Daniel Dantas, numa empresa chamada “Decidir.com”, cuja sede fica na Argentina. A necessidade de tal esclarecimento surgiu depois da prisão de Verônica Dantas e de seu irmão.

Segundo Verônica Serra, ela nunca viu a outra Verônica, a Dantas. Elas não eram sócias da empresa, apenas integravam o “conselho de administração”, e o objetivo principal da Decidir não era o de facilitar que os seus clientes se tornassem fornecedores do Estado. De acordo com Verônica, a Decidir apenas prestava “serviços nas áreas de checagem de crédito, verificação de identidade e processamento de pagamentos”.

Documento comprobatório da sociedade:

Mas, como vimos na matéria da “Isto É”, enaltecendo Verônica, ela era, sim, sócia da empresa! E a Verônica Dantas era representante do grupo Opportunity!!!!

E a Madona ganhou um milhão de dólares para visitar o Serra!

Alguns devem estar pensando que a visita da Madona ao Serra não tem relação com a Verônica, mas é melhor conhecer os detalhes. Porque a cervejaria Ambev, a mesma que pagou a bolsa de estudos para a filha do Serra, doou 1 milhão de dólares para a ONG Success for Kids, da cantora. Isto ocorreu na noite do dia 12 de fevereiro de 2010 e a fotografia está nos jornais.

Só para recordar: a Ambev pagou a bolsa da Verônica; o presidente da Sabesp no governo Serra (SP), Gerner de Oliveira, era o presidente do CADE no governo FHC, e autorizou a fusão Brahma-Antarctica.

Então... é só ligar os fatos! A conversa com Madonna deve ter sido mais ou menos assim: “A gente te dá US$ 1 milhão para a sua ONG, mas... precisamos de um favorzinho... uma visita de cortesia ao Palácio dos Bandeirantes para dar uma forcinha no nosso candidato...”

Um dos principais assessores de Serra na atual campanha presidencial, responsável por desenvolver o programa de política energética do governo PSDB, é David Zylbersztajn. No último dia 3 de agosto, foi para os jornais criticar a “política energética de Lula”. Em matéria publicada no “Estadão”, ele chama a política do Lula de “estatizante” e que isto está prejudicando o país. Na mesma matéria ele se diz contrário a criar uma estatal para cuidar do pré-sal. Tudo bem? Até aí, nada a estranhar. Todos podem ter opiniões e expressá-las. O problema é quando vamos ver quem é o tal David Zylbersztajn!

Ele é (era) genro de FHC (casado com Beatriz Cardoso). Foi diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo e estava encarregado de preparar a empresa para a privatização. Na época o então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, disse que ele foi escolhido para “desmontar o esqueleto da Petrobras, osso por osso”. Para quem esqueceu, Sérgio Motta (ou “Serjão trator”) foi aquele ministro de FHC envolvido na venda da Telebrás e da Vale do Rio Doce!

Na mesma época Zylbersztajn foi também “nomeado” pelo sogrão para o conselho administrativo do Banco do Brasil. Sua tarefa? Apressar a privatização do BB.

Antes disto, ele havia ocupado o cargo de secretário de Energia de São Paulo e comandou as privatizações das três estatais de energia elétrica mais caras do Estado: CESP, Eletropaulo e Companhia Paulista de Força e Luz.

No caso desta última (a Companhia Paulista de Força e Luz) o roubo é imenso! A CPFL é responsável por 06% do consumo nacional de energia. Para quem não tem idéia, isto corresponde a todo o consumo do Chile! A falcatrua foi grande. O leilão aconteceu na Bolsa de Valores de São Paulo e o preço mínimo era de US$ 1,7 bilhão, mas aí entrou a “mão mágica” do governo FHC e o BNDES deu uma “ajudinha” ao comprador, emprestando 70% do valor de compra. Em outras palavras, o desgoverno FHC anunciou um corte de 2 bilhões de reais na área social, para economizar, e emprestou cerca de 1,3 bilhão para que o grupo VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Correa), vencedor do leilão que só durou cinco minutos! Ah! Um pequeno detalhe: o grupo VBC ganhou também 20 anos para pagar este “empréstimo”. Tudo comandado pelo Zylbersztajn!

As privatizações das empresa elétricas de São Paulo são exemplares para mostrar o que pretendem os tucanos se voltarem ao poder. As três hidroelétricas vendidas - CESP, Eletropaulo e Companhia Paulista de Força e Luz – valiam 42 bilhões de dólares, mas o Governo paulista arrecadou pouco mais de 10 bilhões com a venda. O restante do dinheiro “sumiu”!

Quem estava dirigindo todo o processo de privatização em São Paulo? O genro de FHC e atual assessor de Serra, David Zybersztajn. Aliás, foi o segundo familiar de FHC envolvido em negócios suspeitos. O primeiro é a nora Ana Lúcia Magalhães Pinto, casada com Paulo Henrique Cardoso (aquele das privatizações e que agora dirige uma revista financiada pelas empresas que ganharam os leilões) e indiciada juntamente com os irmãos donos do Banco Nacional, que já causou ao país um prejuízo de cerca de 10 bilhões de dólares. Depois do escândalo, Paulo Henrique arrumou uma separação com Ana Lúcia e passou a namorar Tereza Collor de Mello, viúva do irmão do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

TUCANALHADA!!!!!!!!