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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Petrobras: Enorme descoberta de petróleo.


Aureliano Chaves
Aureliano Chaves que foi um dos melhores Presidentes da Petrobras já dizia que "o que levava a empresa a descobrir petróleo ao contrário das suas concorrentes era o "AMOR A CAMISA"." 

De fato essa premissa só tem se confirmado ao longo da história. Empresas como as que terminam em "X" do Eike Batista, que são em verdade empreendimentos multinacionais com testa de ferro brasileiro, e que objetivam deitar a mão nas riquezas que deveriam ser do povo Brasileiro, não conseguem ter a mesma eficiência da empresa estatal para desespero dos defensores das teses de Roberto Campos de triste memória, que só conseguem ver as empresas estatais de forma estreita, pequena, sem visão nacionalista.

Em um programa da rádio CBN, quando a Petrobras anunciou o prejuizo de 1,3 bilhões no segundo trimestre de 2012, veio uma dessas vivandeiras deslumbradas, que não se dão ao trabalho de investigar mas antes só de criticar, sem estudar o mérito das questões, a fazer uma participação, declarando "AINDA BEM QUE A VALE DO RIO DOCE FOI PRIVATIZADA".

Não gosto de criticar ninguém, e isso está fora dos meus objetivos de crescimento moral, mas isso me deixa por demais indignado, pois representa uma ignorância que não tem tamanho, e embora sejamos democráticos e portanto todos tem o direito de ter sua opinião, entendemos que essa ignorância é por demais lesiva ao Brasil.

A Vale do Rio Doce foi "entregue" por pouco mais do que 2 bilhões de reais, e ao ser entregue foram junto com a empresa, a propriedade de jazidas minerais que pertenciam a empresa para exploração e que são patrimônio do povo Brasileiro. Jazidas de todo tipo de minerio, de ferro a ouro, passando por manganes, e outros minerios preciosos. Pois bem, a mineradora Vale fechou 2011 com um lucro líquido recorde de R$ 37,8 bilhões e receita operacional de R$ 105,5 bilhões, também recorde. Foi um "desempenho financeiro extraordinário, o melhor de todos os tempos", disse em comunicado o presidente da empresa, Murilo Ferreira. Em 2010, a companhia teve lucro de R$ 30,1 bilhões e receita de R$ 85,3 bilhões.

Em 2012 completam-se 15 anos da escandalosa privatização da Companhia Vale do Rio Doce (CRVD), a então tradicional estatal fundada em 1942 e desde 1974 a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Menina dos olhos dos mais radicais privatistas, a companhia é alardeada hoje como o exemplo do acerto que teria sido o Programa Nacional de Desestatização levado a cabo pelo governo FHC, que entregou boa parte das estatais ao capital privado e estrangeiro a preço de banana.

"Batemos vários recordes, a despeito de um ambiente econômico desafiador. A execução disciplinada de nossa estratégia e a performance das operações foram essenciais para que pudéssemos nos beneficiar da forte demanda global por minérios e metais", acrescentou Ferreira.


Na ressaca do processo de desestatização, a população fez sua experiência e concluiu o roubo que representou a privatização, como ficou demonstrado no debate que polarizou, ainda que falsamente, o segundo turno. Mesmo com toda a propaganda da grande mídia, no final de outubro uma pesquisa divulgada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisa Sociais, Políticas e Econômicas), do jornal Valor Econômico, revelou que, de mil pessoas entrevistadas, 70% desaprovavam a privatização das grandes empresas.

No quarto trimestre, a empresa registrou uma receita operacional de R$ 27,7 bilhões, um crescimento de 2,76% ante o mesmo trimestre de 2010. O lucro líquido ficou em R$ 8,3 bilhões, 16,47% inferior ao do mesmo período do ano anterior.

A empresa também salientou no comunicado o recorde obtido nas vendas de minério de ferro e pelotas, que atingiram 303,7 milhões de toneladas no ano passado, um crescimento de 2,2% em relação a 2010.

Esse recorde se deve basicamente ao aumento das vendas para a Ásia, Oriente Médio e outras regiões, já que os embarques para a Europa, onde estão alguns dos principais clientes da companhia, tiveram queda no ano passado - de 58,9 milhões de toneladas em 2010 para 58,5 milhões de toneladas.


A doação da Vale 
Como foi organizado um dos maiores roubos do país

SUB-AVALIAÇÃO

Após anos de massiva campanha pela venda da estatal nos anos 90, a Vale foi leiloada em maio de 1997. A primeira polêmica envolveu a cotação da estatal realizada pela corretora Marril Lynch, que a avaliou em R$ 10 bilhões. A empresa foi acusada de sub-avaliar jazidas e o conjunto do complexo industrial da empresa, com patrimônio superior a R$ 100 bilhões. 

Mais tarde se descobriu que a corretora era ligada à empresa Anglo American, participante do leilão. A estatal foi vendida por apenas R$ 3,3 bilhões. Para se ter uma idéia, esse valor significa menos do que o lucro da empresa em apenas três meses. No ano em que foi leiloada, o lucro líquido da empresa foi de R$ 12,5 bilhões, mais de três vezes o valor de sua venda.

RESERVAS MINERAIS

Outra irregularidade foi a subestimação das reservas de minério sob controle da Vale. Segundo informações da própria CVRD, as reservas de minério de ferro de Minas Gerais e da Serra dos Carajás eram de 12,9 bilhões de toneladas em 1995, muito acima dos 3,2 bilhões de toneladas anunciadas na época da privatização. Além disso, a privatização da Vale foi inconstitucional por vender reservas de urânio, que são de propriedade exclusiva da União, alienar milhões de hectares de terras e permitir a exploração de minérios na faixa de fronteira, o que não poderia ser feito sem a aprovação do Congresso Nacional.

DINHEIRO EM CAIXA

A Vale contava no momento da privatização com R$ 700 milhões em caixa, ou seja, um “bônus” recebido por seus compradores, portanto, na verdade seu valor de venda foi 3,3 bilhões menos 700 milhões de reais ou seja 2,5 bilhões de reais.

A China foi responsável por 44,1% dos embarques da Vale de minério de ferro e pelotas em 2011. Em 2010, a fatia da gigante asiática estava em 42,9%. Os clientes chineses compraram 131,870 milhões de toneladas, ante 126,4 milhões de toneladas no ano anterior.

O balanço da mineradora mostra ainda que no quarto trimestre a China comprou 38,023 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas, volume 7,35% maior do que o do último trimestre de 2010, que somou 35,417 milhões de toneladas.

E os Investimentos?

O comunicado divulgado pela empresa mostra ainda que em 2011 a Vale investiu US$ 17,994 bilhões, uma expansão de 41,6% em comparação com o ano anterior, mas 25% inferior ao programado pela companhia no final de 2010 (US$ 24 bilhões). No quarto trimestre do ano passado, os investimentos foram de US$ 6,686 bilhões.

A previsão de investimentos não se efetivou, de acordo com a Vale, por causa de obstáculos à implantação de projetos. Entre essas dificuldades, estão atrasos na emissão de licenças ambientais (como ocorre no projeto de mineração Serra Sul, em Carajás), carência de mão de obra qualificada e equipamentos.

Já no terceiro trimestre a mineradora divulgara que não chegaria ao nível de investimentos almejado. O programa de investimentos da Vale em 2012 prevê gastos de US$ 21,4 bilhões, dos quais 63,7% no Brasil.

A empresa informou que, em 2011, foram entregues cinco novos projetos - Onça Puma (ferroníquel, no Pará), Omã (duas usinas de pelotização), Moatize (carvão, em Moçambique), Estreito (hidrelétrica, na divisa dos Estados de Tocantins e Maranhão) e Karebbe (hidrelétrica, na Indonésia).

A companhia diz que este mês começou a operar na Baía de Subic, nas Filipinas, a primeira estação flutuante de transferência da companhia, que permite o transbordo total ou parcial dos produtos carregados pelos supercargueiros Valemax para navios menores. Com isso, a empresa pretende driblar as restrições impostas pelo governo chinês à entrada dos supernavios da Vale nos portos do país.

No mesmo comunicado em que se manifestou o presidente da Vale, o presidente do conselho de administração da mineradora, Ricardo Flores, comemorou os resultados financeiros.

"Em 2011, o retorno aos acionistas atingiu o valor recorde de US$ 12 bilhões, o que comprova que a Vale é uma empresa com excelente desempenho e enorme potencial. 

Tenho convicção de que a empresa continuará comprometida com a criação de valor de longo prazo e com o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua e do País", afirmou Flores.

Pois bem, no governo Lula, o BNDES, preocupado com a desnacionalização da Vale, agiu para elevar a sua participação na empresa e sofreu uma avalanche de críticas dos “analistas” do noticiário econômico. 

O banco pagou R$ 1,5 bilhão pelas ações pertencentes aos trabalhadores da Vale. Com isso, o BNDES passou a deter 11,56% das ações da Valepar, a holding que controla a mineradora. 

O então presidente do banco, o economista Carlos Lessa, argumentou que fez o negócio por razões estratégicas, para evitar que o controle da Vale caísse em mãos de grupos internacionais. ”Não sabia que a Vale estava ameaçada de desnacionalização”, ironizou o então ministro da Fazenda, Antônio Palocci. 

O projeto do BNDES era fazer uma grande fusão no setor, criando um conglomerado nacional de porte. E a Vale, com sua participação em várias siderúrgicas estratégicas para o país, seria a peça chave do modelo.

Seria uma importante iniciativa diante do que está sendo batizado de segunda onda da “globalização”. Ou seja: a investida das multinacionais norte-americanas e européias, com marcas que há mais de meio século reluzem no mundo dos negócios. A Vale é cobiçada pelo seu papel estratégico no xadrez da economia mundial. 

A indústria siderúrgica brasileira pretende investir R$ 46,4 bilhões, entre 2007 e 2011, para dobrar a capacidade instalada. Atualmente, o parque nacional pode fabricar até 36 milhões de toneladas de aço bruto por ano. A meta é alcançar 72 milhões de toneladas em cinco anos. O montante de recursos previstos para a empreitada representa um aumento real de 140% sobre os R$ 19,5 bilhões investidos pelo setor entre 2001 e 2005.

Para acompanhar a expansão, o BNDES também elevará o montante de recursos para financiar o setor. Entre 2001 e 2005, a instituição liberou R$ 4,8 bilhões para projetos de siderurgia. Nos próximos cinco anos, a meta é emprestar R$ 16,7 bilhões — um crescimento de 248%. Entre os projetos que contarão com o crédito do BNDES, está o da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), uma parceria entre a Vale e a siderúrgica alemã ThyssenKrupp. O projeto, que alcança um valor total de US$ 3,5 bilhões, inclui a construção de uma usina integrada de placas de aço em Itaguaí (RJ).

Diante do forte processo de consolidação do setor siderúrgico mundial, as empresas brasileiras precisam enfrentar o desafio de ganhar escala para não ser absorvidas pelos grandes grupos internacionais. No ano passado, o país produziu 31,6 milhões de toneladas de aço bruto, ocupando a nona colocação entre os maiores fabricantes do mundo. O faturamento total das siderúrgicas brasileiras foi de aproximadamente US$ 22,5 bilhões. Entre empregos diretos e indiretos, o setor ocupou 95.100 pessoas. Só isso justifica uma preocupação do Estado no sentido de criar barreiras às ações de aventureiros que agem movidos por ganhos fáceis em detrimento dos interesses nacionais.

Todo esse lucro que deveria ficar no Brasil é dessa forma desviado para o bolso dos investidores internacionais, deixando de ficar no território Brasileiro, para ir aliviar o mercado internacional que está em uma crise cada vez maior.
Algumas perguntas que não querem calar

ONDE FOI PARAR O DINHEIRO?

O dinheiro da venda da empresa e das outras estatais?A Vale foi privatizada sob a desculpa de pagar a dívida pública. No entanto, a dívida só cresceu de lá pra cá. Ninguém sabe onde foi parar o dinheiro das privatizações. Você sabe?


PORQUE A VALE DÁ TANTO LUCRO?

Se os altos lucros da Vale provaram algo foi o enorme prejuízo que o setor público amargou com a sua venda. Tais lucros não advêm de um suposto bom gerenciamento do setor privado, mas de uma situação externa favorável causada pelo aumento da demanda de matéria prima pela China e o conseqüente aumento do preço do minério. 

Como se isso não bastasse, dias antes do leilão da Vale foram descobertas jazidas de minério, incluindo ouro, que não foram contabilizadas no preço mínimo de venda. 

Desta forma, fica fácil entender o motivo pelo qual os lucros da empresa foram alavancados automaticamente logo após a privatização. 
Esse processo, aliás, ocorreu com o conjunto de estatais privatizadas nos anos 90. Durante anos, o governo aplicava uma política de contenção de gastos e sabotagem deliberada como pretexto para a privatização. Após a venda, uma avalanche de números tentava legitimar a rapina do patrimônio público. 


Em 24 de outubro de 2006 a Vale anunciou a incorporação da canadense [Inco], a maior mineradora de níquel do mundo, que foi efetivada no decorrer de 2007. Após essa incorporação, o novo conglomerado empresarial CVRD Inco - que mudou de nome em novembro de 2007 - tornou-se a 31ª maior empresa do mundo, atingindo um valor de mercado de R$ 298 bilhões, à frente da IBM. Em 2008 seu valor de mercado foi estimado em 196 bilhões de dólares pela consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobras (287 bilhões) e se tornando a 12ª maior empresa do mundo.

Em 2012 foi eleita a pior empresa do mundo pelo “Public Eye Awards”, por conta dos impactos de suas atividades em questões de direitos humanos e meio ambiente.



A Petrobras por sua vez sofreu assédios por todos os lados, mas o seu controle ainda é Nacional, apesar da quebra do monopólio e apesar da concorrência desnecessária que a quebra do monopólio proporcionou. Um exemplo da competência da estatal é a recente descoberta de mais petróleo.


A mais recente descoberta de petróleo pela Petrobras (PETR4) seria “muito grande”, nas palavras do diretor de exploração e produção da companhia, José Formigli. A descoberta também deixou os parceiros da Petrobras no bloco muito animados. Lincoln Guardado, diretor de exploração da QGEP Participações (QGEP3), afirma que essa descoberta pode ser transformadora e mudar os rumos da companhia. 

As ações da QGEP subiram 8% após o anúncio do poço. Para se ter uma ideia do tamanho da nova descoberta, o reservatório Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, possui uma coluna de petróleo maior do que a de Tupi, descoberta pela Petrobras em 2007. 

No entanto, a área do reservatório de Carcará para ser menor do que a de Tupi, o que resultaria em uma recuperação de petróleo total menor. Nas próximas semanas a Petrobras, que é a operadora do bloco, afirma que terá mais dados sobre Carcará e poderá fornecer dados mais conclusivos.



Embora tenha se esquivado a detalhar a potencialidade da área de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, cuja descoberta foi confirmada oficialmente na noite de segunda-feira (13) pela Petrobras, o diretor de Exploração e Produção (E&P) da companhia, José Formigli, admitiu aos jornalistas tratar-se de “uma descoberta extremamente importante e significativa”.


Formigli disse que a partir da confirmação da importância da descoberta, a Petrobras vai agora revestir o poço e aprofundar as perfurações para buscar o fim do óleo. “Quatrocentos metros são muita coisa e o óleo é de muito boa qualidade, mas não adianta a coluna ter 400 metros se não apresentar uma boa permeabilidade”, disse.

O diretor da Petrobras citou o caso do campo gigante de Marlim, na Bacia de Campos, com seus 100 metros a 120 metros de coluna, para justificar a prudência com que a empresa e seus sócios no empreendimento vem tratando a descoberta.



"Marlim tem 100 a 120 [metros de coluna], mas precisamos lembrar que uma coluna de petróleo tem três dimensões. E especificamente no caso de Marlim temos um 'espraiamento' [alongamento do campo] sensacional. Por isso Marlin é o que é [um dos maiores campos de petróleo do país]. Mas sem dúvida que [Carcará] é algo muito grande”, enfatizou.

Segundo nota divulgada na noite de segunda-feira (13) pela Petrobras, os novos dados obtidos com a continuação da perfuração do poço de Carcará, localizado no bloco Bacia Marítima de Santos 8 (BM-S-8) em águas ultraprofundas, no pré-sal da Bacia de Santos, confirmaram a potencialidade e a importância da jazida.

A descoberta já havia sido anunciada preliminarmente pela Petrobras no dia 20 de março deste ano e está localizada a 232 quilômetros (km) do litoral do Estado de São Paulo, em lâmina d'água de 2.027 metros.

Segundo informações da estatal, foram coletadas novas amostras de óleo até a profundidade de 6.131 metros, que comprovaram a boa qualidade do petróleo (cerca de 31º API), em reservatório carbonáticos de excelentes características de porosidade e permeabilidade.

“Embora o poço ainda esteja em fase de perfuração dentro de uma zona de óleo a 6.213 metros de profundidade, já está confirmada uma coluna superior a 400 metros de petróleo, caracterizada principalmente por reservatórios contínuos e conectados”, diz nota da estatal.

A Petrobras é operadora do consórcio (66%) em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10%) e Queiroz Galvão Exploração e Produção (10%).

Para avaliar melhor a área, o consórcio dará continuidade às atividades e aos investimentos necessários, conforme previsto no plano de avaliação aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MAIS TRATAMENTOS PARA O CANCER


Vide matéria em:

O limão é básicamente uma fruta cítrica, rico em potassio sendo que seu consumo constante produz uma proteção contra o câncer por tornar o corpo mais alcalino. Uma solução de limão em água com uma pitada (Uma colher de chá) de bicabornato de sódio, irá potencializar a capacidade alcalinizante dessa solução, e criando uma proteção contra o câncer.

A alcalinização do corpo é por sinal um fator importante na prevenção e na cura do câncer. Veja as seguintes matérias:



Na matéria "A CURA DO CANCER", o Dr. Simoncini demonstra em seu tratamento revolucionário vários casos de cura de câncer pela aplicação de Bicabornato de sódio. O Bicabornato de sódio como se sabe é uma substância fortemente alcalina.

Na mesma matéria um longo estudo do Dr. José de Felippe Junior da Associação de Medicina alternativa, demonstra que o câncer se desenvolve em ambiente ácido. Quando se cria em seu redor um ambiente alcalino o tumor regride e não se desenvolve.

Dentro dessa perspectiva, as pessoas que desenvolvrem tumores malignos são pessoas que criam dentro de seu organismo um ambiente ácido favorável à evolução do tumor.

MEDICO ITALIANO DR. SIMONCINI
O médico italiano Tullio Simoncini relata a evolução benéfica de vários tipos de câncer em pacientes submetidos a uma alcalose metabólica de média intensidade e longa duração. O autor utilizou o bicarbonato de sódio a 5% por via intravenosa, via oral, intra peritoneal e intra tecal que além de alcalinizante é hiperosmolar.



Em seu site : http://www.curenaturalicancro.com/ , o oncologista italiano com o emprego do bicarbonato de sódio hipertônico mostra como evoluiu vários tipos de câncer , situado nos mais variados locais : colo- retal, próstata , mama, carcinoma terminal de cervix de útero , carcinomatose peritoneal de adenocarcinoma de endométrio, linfoma não Hodgkin, metástase cerebral de melanoma difuso, melanoma de olho , sarcoma de Ewing, câncer de pulmão, câncer de bexiga, metástases hepáticas de colangiocarcinoma, carcinoma hepático, carcinoma hepático com metástase pulmonar, etc..

Agora uma substância proveniente de frutas cítricas como o limão denominada  Alcool Perílico, torna-se uma nova esperança para pacientes com câncer tendo já prolongado a vida de inúmeros pacientes.

Remédio com alcool perílico aumenta em 61% vida de paciente com câncer

Hospital já está na terceira fase de testes de novo medicamento quimioterápico.
Pacientes do Hospital Federal de Ipanema participarão da terceira fase de testes de um novo quimioterápico para tratamento do tipo mais letal de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM). O medicamento, feito com álcool perílico - extraído de óleo essencial presente em plantas como hortelã, cereja e sálvia -, aumenta em até 61% a sobrevida do paciente.


O limoneno, 4-isoprenil-1-metil-ciclo-hexeno, um monoterpeno monocíclico faz parte da estrutura de mais de 300 vegetais4. Os dois enantiômeros do limoneno são os mais abundantes monoterpenos na natureza. S-(-)-limoneno é principalmente encontrado em uma variedade de plantas e ervas como Mentha spp, enquanto R-(+)-limoneno é o componente majoritário dos óleos das cascas de limão e laranja e do óleo essencial de alcarávia, sendo a prevenção da desidratação e a inibição de crescimento microbiano suas funções naturais nos vegetais.

No caso dos óleos essenciais dos cítricos em geral, o R-(+)-limoneno é seu componente mais expressivo, atingindo concentrações de 90 a 96%5,6. Aproximadamente 50 mil t de R-(+)-limoneno são recuperadas ao ano como subproduto da indústria cítrica mundial5,6. O limoneno é geralmente separado do óleo essencial obtido no suco de laranja pela sua baixa solubilidade em água, alta tendência à autoxidação e polimerização, e formação de "off-flavors", tornando-se um subproduto industrial adequado para bioconversões a compostos de alto valor comercial6. Além disso, existem diversas aplicações para o limoneno, como solvente para resinas, síntese de outros compostos químicos, aplicações em borracha, tintas, agente dispersante para óleo, além da utilização na síntese química do mentol.

A era entre 1945 e 1960 marcou o início da indústria de suco de laranja na Flórida, o que levou a um aumento na porcentagem de laranjas destinada ao suco concentrado de menos de 1 para 80%. A conseqüente disponibilidade de grandes quantidades de R-(+)-limoneno de baixo custo (US$ 1–2/kg) interessou a químicos e biólogos. Isso se explica, principalmente, pelo fato de alguns compostos medicinais e de aroma possuírem fórmulas estruturais semelhantes ao limoneno, sugerindo grande potencial para a utilização industrial desse rejeito industrial.

Como exemplo, pode-se citar alguns de seus derivados mais notáveis como os compostos oxigenados a-terpineol, álcool perílico, carveol, carvona e mentol. Mentol e carvona são compostos de aroma extensivamente utilizados, sendo que o álcool perílico vem ganhando destaque crescente devido às comprovações relacionadas a seu poder de prevenção a doenças degenerativas. Portanto, a utilização de R-(+)-limoneno para síntese de compostos de aroma e compostos funcionais pode ser considerada promissora do ponto de vista econômico. Assim sendo, a biotransformação catalítica de R-(+)-limoneno em compostos de aroma, como carvona e álcool perílico, foi considerada desde os anos 60 por duas vantagens principais: grandes regioespecificidade e enantioespecificidade enzimáticas, fazendo com que numerosos microrganismos e células de plantas fossem descritos como transformadores deste monoterpeno.

Entretanto, a grande maioria dos estudos de biotransformação de monoterpenos descritos até o momento são apenas acadêmicos, sendo inviáveis do ponto de vista industrial, pois sua aplicação direta em escalas maiores esbarra nos baixos rendimentos devido à volatilidade do substrato e toxicidade do limoneno aos microrganismos em geral.



A sobrevida média após o diagnóstico do GBM, que corresponde a 80% dos casos de tumores malignos cerebrais, é de 2,3 meses. Com o tratamento, esse tempo aumentou para 3,7 meses.


"Parece pouco, mas esse tempo se traduz em uma oportunidade ao paciente. A resposta terapêutica faz com que ele ganhe tempo para fazer radioterapia, uma quimioterapia mais específica ou passar por uma cirurgia, se for um tumor superficial. Ele ganha poder de resistência para tratar a patologia grave", afirma o neurocirurgião Júlio César Thomé, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital de Ipanema.


O quimioterápico testado é o monoterpenoalcool perílico. Começou a ser estudado em 1987 no Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), do qual Thomé é pesquisador associado. O álcool perílico é inalado, como em uma nebulização, quatro vezes ao dia. O medicamento é enviado para a casa do paciente, pelo correio. O tratamento não causa perda de cabelo, náuseas e vômitos, como outros quimioterápicos.


A equipe, coordenada pela professora Thereza Quírico-Santos, testou a toxicidade e o efeito antitumoral, nas fases anteriores. Até o momento, 199 pessoas fazem parte da pesquisa - 52 delas ficaram no grupo controle, porque chegaram ao hospital já com extensa lesão neurológica.


Obtiveram melhores resultados pacientes submetidos à terapia conjugada - fizeram biópsia e receberam álcool perílico, além de radio e quimioterapia. "Os que passaram por todas as fases tiveram menor taxa de recidiva e, entre os que tiveram, o retorno foi mais lento. Pacientes que morreriam em dois ou três meses estão vivos", diz Thomé.


O engenheiro Fernando Afonso tinha 49 anos quando sofreu convulsão e recebeu o diagnóstico de GBM com a sentença: viveria no máximo seis meses. O tumor tinha volume equivalente a uma bola de ping-pong (64 cm cúbicos) e não havia possibilidade de cirurgia. Ao consultar o oncologista, soube da pesquisa da UFF e foi incluído no estudo. Fez 30 sessões de radioterapia e desde 2007 faz inalação com álcool perílico. "Tive a sorte de conseguir debelar um tumor como esse sem nunca ter tomado uma injeção", conta, aos 53 anos. Hoje, o tumor tem 9 cm cúbicos.



Terceira fase - Agora, a equipe quer saber por que o álcool perílico não tem efeito sobre todos os pacientes e entender a biologia do tumor. A intenção é identificar os fatores envolvidos com a progressão do câncer e descobrir se há metástase antes mesmo de a doença se manifestar.


Agora pacientes do Hospital Federal de Ipanema participarão da terceira fase de testes de um novo quimioterápico para tratamento do tipo mais letal de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM). 


A sobrevida média após o diagnóstico do GBM, que corresponde a 80% dos casos de tumores malignos cerebrais, é de 2,3 meses. Com o tratamento, esse tempo aumentou para 3,7 meses

Extraído de frutas cítricas, o álcool perílico
 é um óleo que pode ser inalado.
A substância age diretamente
no sistema nervoso central
e no tecido pulmonar inibindo
a proliferação de células cancerígenas,
 sem afetar as saudáveis.
Uma das vantagens do tratamento
é não provocar os fortes efeitos
colaterais que costumam ser
causados pela radioterapia
e a quimioterapia.
O álcool perílico é inalado, como em uma nebulização, quatro vezes ao dia. O medicamento é enviado para a casa do paciente, pelo correio. O tratamento não causa perda de cabelo, náuseas e vômitos, como outros quimioterápicos.




A equipe, coordenada pela professora Thereza Quírico-Santos, testou a toxicidade e o efeito antitumoral, nas fases anteriores. Até o momento, 199 pessoas fazem parte da pesquisa - 52 delas ficaram no grupo controle, porque chegaram ao hospital já com extensa lesão neurológica.


Obtiveram melhores resultados pacientes submetidos à terapia conjugada - fizeram biópsia e receberam álcool perílico, além de radio e quimioterapia. "Os que passaram por todas as fases tiveram menor taxa de recidiva e, entre os que tiveram, o retorno foi mais lento. Pacientes que morreriam em dois ou três meses estão vivos", diz Thomé.


O engenheiro Fernando Afonso tinha 49 anos quando sofreu convulsão e recebeu o diagnóstico de GBM com a sentença: viveria no máximo seis meses. O tumor tinha volume equivalente a uma bola de ping-pong (64 cm cúbicos) e não havia possibilidade de cirurgia. Ao consultar o oncologista, soube da pesquisa da UFF e foi incluído no estudo. Fez 30 sessões de radioterapia e desde 2007 faz inalação com álcool perílico. "Tive a sorte de conseguir debelar um tumor como esse sem nunca ter tomado uma injeção", conta, aos 53 anos. Hoje, o tumor tem 9 cm cúbicos.

ANTES E DEPOIS DA APLICAÇÃO
DE ALCOOL PERÍLICO.
Para os Pesquisadores da Universidade FederalFluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), embora os testes com seres humanos ainda estejam restritos a uma reduzida amostra de cinco pacientes terminais, os resultados preliminares têm animado os pesquisadores.

De acordo com a Agência Fapesp, nos testes com células tumorais cultivadas em laboratório, a substância foi capaz, em menos de duas horas, de induzir 100% delas à morte. Já nos experimentos feitos com ovos embrionados, o álcool perílico inibiu a capacidade de migração das células doentes.

Dr. Clóvis Orlando da Fonseca.
A partir disso, os cientistas testaram a substância em cinco pacientes em estado terminal. O desenvolvimento da doença foi bloqueado em três dos quatro pacientes que tinham tumores cerebrais, enquanto o outro, apresentou remissão completa do tumor, com recuperação da consciência e da fala. No quinto paciente, que sofria de câncer de mama com múltiplas metástases, a remissão completa já dura dois anos. Nos próximos dois anos, os pesquisadores devem testar a droga em mais vinte pacientes terminais. Serão precisos, evidentemente, muitos outros testes antes de a terapia vir a ser considera realmente eficaz.

Nos próximos dois anos, além de testar a terapia em vinte outros pacientes, o neurocirurgião Clóvis Fonseca, da UFRJ, e Thereza Quírico-Santos, da UFF, pretendem fazer novos testes de laboratório para entender melhor os efeitos clínicos observados. O foco das pesquisas são os glioblastomas, um tipo de tumor cerebral muito agressivo, no qual os tratamentos convencionais dificilmente obtêm resposta.



Dos casos de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM) aos casos de câncer do pulmão.

Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) que fizeram avanços no tratamento de tumores no cérebro com uso de álcool perílico estenderam a pesquisa ao câncer de pulmão. Os testes começaram em laboratório, mas ainda não há previsão de aplicações clínicas. No caso dos tumores cerebrais, a pesquisa é feita no Hospital Universitário Antônio Pedro.

Extraído de frutas cítricas, o álcool perílico é um óleo que pode ser inalado. A substância age diretamente no sistema nervoso central e no tecido pulmonar inibindo a proliferação de células cancerígenas, sem afetar as saudáveis. Uma das vantagens do tratamento é não provocar os fortes efeitos colaterais que costumam ser causados pela radioterapia e a quimioterapia.

No combate ao câncer de cérebro, o tratamento com o álcool conseguiu reduzir o tumor cerebral em três pacientes do laboratório da UFF de um total de 198. Além disso, 15% das pessoas em tratamento também tiveram o tempo de vida aumentado, em relação à estimativa inicial. A pesquisa só é feita com pacientes considerados terminais, em que os tratamentos tradicionais não tenham mais eficiência.

"Até o momento, 29 pacientes, ultrapassaram dois anos de sobrevida, estimada em quatro meses, sem efeitos colaterais", destacou o responsável pelo estudo, o professor e neurologista Clóvis Fonseca. Os pacientes começaram a se tratar em 2004 e a maioria fez a inalação por pelo menos seis anos

Apesar dos avanços da pesquisa, o álcool perílico ainda não substitui o tratamento convencional, com quimioterapia e remédios. Pesquisadores e médicos buscam, no entanto, dissolver os medicamentos na substância para facilitar a administração das drogas no futuro.
"O tratamento com álcool perílico, hoje, é adjuvante. Uma droga só atinge uma via de proliferação da doença, e é preciso inibir o máximo possível", disse Fonseca.

A pesquisa da UFF também mostrou que o álcool perílico tem efeito em tumores de pele, mama, pâncreas e despertou interesse de instituições fora do país. Atualmente, especialistas da University of Southern California (USC), nos Estados Unidos, são parceiros nos estudos.

Para se candidatar ao tratamento é preciso enviar um e-mail para abiliosg@vm.uff.br.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Da servidão moderna ao Deus Dinheiro



 Death of a Salesman (conhecido em português como A Morte do Caixeiro Viajante) é uma peça de teatro de Arthur Miller escrita em 1949, sendo sua obra mais famosa e mais frequentemente interpretada [, estando, atualmente (março 2012) sendo encenada na Broadway, em Nova York]. Vista por muitos como uma crítica cáustica do "sonho americano" de sucesso através do empreendimento econômico, ela tornou Arthur Miller e o personagem principal Willy Loman nomes famosos. Recebeu o Prêmio Pulitzer para dramas em 1949 e transformou Miller em uma sensação nacional como dramaturgo.
Foi também tema de filme estrelado por Dustin Hoffman.

 Porque "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller?

 " Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma : e o que tens preparado, para quem será?" ( Lucas : 12: 20 )

     
Assisti no teatro brilhantemente interpretado por Natalia Timberg e Paulo Autran,a peça "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller, dramaturgo americano falecido em 2005, fiquei fascinado com a dimensão psicológica de Willy Loman, o vendedor que comprou um sonho errado (E todos nós precisamos de um sonho)  o sonho americano, tornado  pesadelo para o homem comum.
     
Willy Loman retrata toda uma sociedade e sua influência sobre o indivíduo . É uma profunda reflexão sobre como o homem  pode investir seus talentos  na idéia errada do que é ser feliz e buscar a realização onde encontrará só a morte.
    
Miller deu um novo  formato  à tragédia, a tragetória de Willy nos lembra o  clássico Édipo Rei, de Sófocles: duas pessoas à procura de sua identidade mas que recorrem à fonte errada ao tentar desvendar seu ‘ mistério’, Édipo acaba cego, o mesmo acontece com Willy.  Willy, coitado, sequer tentou desvendar o seu, ficou sufocado pela dura verdade.
     
Willy Loman é um vendedor, que se atira de cabeça em um sonho, trabalhando árduamente e deixando de viver durante 34 anos, esperando com isso reconhecimento pelo seu trabalho. trabalha em uma mesma empresa dando seu sangue e os momentos principais da sua vida, imaginando que por esse seu esforço, teria amigos e influência, até que devido a evolução dos métodos de venda, não consegue mais vender, por isso não tem mais comissões, assim não consegue sustentar a família , nem pagar a hipoteca da casa. 

Quando ele precisa da ajuda dos amigos, e dos donos da empresa para os quais trabalhou toda a sua vida, percebe que só valia o que vendia, não era alguém, mas era apenas um número. Sem vendas não há salário, nem amigos.  Desesperado resolve matar-se, esperando que com a sua morte será reconhecido e finalmente lhe darão valor. Engana-se, pois no seu enterro não comparece nenhum amigo ou funcionário da empresa. Apenas sua esposa e os dois filhos. Até a casa para a qual trabalhou toda a sua vida no sentido de pagar e que representava sua principal dívida, tem a última prestação, paga justamente no dia de sua  morte.
        
Os dois filhos Biff e Happy são também, dois ‘perdedores’ e infelizes que também não encontram seu espaço e sua identidade. A esposa, Linda Loman  é o ponto de contato com a realidade, encara os fatos com resignação e paciência.
    
A atualidade( a peça foi encenada pela primeira vez em 1949) da obra de Miller é pelo impacto de sua crítica ao  capitalismo que prega a vitória do sucesso sob pena de morte da identidade.  Vale dizer que é o sucesso de uma meia dúzia, sustentado pela alienação de milhões.  A tragédia do homem comum,  comprado pela ilusão do sucesso, que chega ao fim da vida sem valor algum e por isso mesmo não sabe  quem é . A cena em que ele grita “ Eu sou Willy Loman....” é justamente a prova do contrário, ele sabe que não é ninguém. No vazio do seu interior, ele sente-se desintegrado.
    
A falta de heróis hoje, leva muitos a sonhar apenas com estrelato e fama . Por que tanta celebridade? Por que tanto interesse em fofoca? Por que nossas crianças não se interessam em aprender? Por que nossos jovens não sonham mais? Por que a informação passou a ser mais importante do que o conhecimento ?
   
Não seria a alienação a tragédia do homem da pós-modernidade? Não estaria a tragédia humana tornando-se apenas  mais um ‘ reality show ’ ?
    
Há uma mão oculta a nos motivar . É isso o  que nos assusta, na verdade a motivação de muitos é  induzida apenas pelo lucro de um empresário. Vende-se de  tudo no mercado: corpos perfeitos, romance , fé, educação, fama, até amigos ’ leais’. Vendem-se personagens ! A mídia está cheia deles : escolha sua máscara.
   
 Em uma entrevista de Miller que assiti no YouTube ele disse:
“ Minhas peças falam de uma lei invisível ... Sempre o que não vemos é mais importante do que o que  podemos ver. “
   
Não sei se Miller, ateu confesso, ficaria satisfeito com a dimensão da sua obra em minha vida, mas gosto de Miller, além de outros motivos, porque ele comprova uma das verdades ditas por Jesus ,  sobre a qual o cristão nascido de novo fundamenta sua fé: “ De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? ”
    
Certamente não vivemos o fim da história, mas com certeza  precisamos saber o que fazer com a vida que pulsa dentro de nosso coração e interpretar tanta informação que chega diariamente até nós.
     
Segundo Miller, há uma lei invisível que rege as coisas, ele não conseguiu encontrar Deus nela. Eu e muitas outras pessoas , entretanto, o  encontramos e esse encontro abriu nossos olhos espirituais, para que pela fé pudéssemos encarar a dura realidade do que somos. Só que com uma pequena grande diferença, o amor de Deus preenche o nosso vazio e dá a dimensão exata da dor, o cristão conhece a cruz, mas também o terceiro dia ... a vida que brota da morte. Um novo homem, identidade resgatada  sob a visão do perdão.
   
O que mais salta aos olhos é o fato de Willy criar um mundo de ilusão, que o leva a não encarar a realidade , culminando com o seu   suicídio.  Seu sofrimento interior é excruciante. É a tragédia da morte do eu no dia-a-dia da vida que é sustentada por uma mentira. Ele apostou no sonho da prosperidade e acabou um mendigo de si mesmo, quando, na ausência de amigos, precisava de si mesmo , mas não encontrou ninguém.
        
A busca pela identidade é o destino desta viagem a que chamamos vida... O que sou? De onde vim? Para onde vou? Por essas inquietações a humanidade chegou até aqui. A nossa resposta a elas dará formato a nossa vida. A tragédia é o homem não achar-se a si mesmo ao responder a tais perguntas.
       
Tragédia maior ainda é saber que o amor de Deus está disponível, mas muitos recusam esta oferta maravilhosa de vida, que nos é dada de graça, mas que custou o alto preço do sacrifício de Jesus na cruz.

    Referências :
MILLER, Arthur . Death of a Salesman. N.Y: Penguim Books, 1982.
MORTE do Caixeiro Viajante. Direção: Volker Schlondorff. Produção: Robert F. Colesberry.
Arthur Miller, Tribute ( Part 2 ) http://www.youtube.com/watch?v=A_hpELHz2Ws&feature=related

Eliani Gracez (Zero Hora)



Estranha modernidade, diz o documentário. Uma classe que não quer enxergar a sua servidão, não conhece a rebelião. Não luta mais pela sobrevivência ou por um lugar ao sol, luta por um objeto que lhes dê status social. A aglomeração em que vive e mora o escravo moderno é reflexo da servidão. Semelhante a jaulas e prisões.


O escravo moderno paga por sua jaula, e nela acumula mercadoria, sonhando em ser feliz. A ideologia de massa despoja cada ser de si mesmo. Não é mais a demanda que determina a oferta, mas sim a oferta que determina a demanda. E assim o escravo compra o que lhe é imposto – o modelo novo de celular, o carro com alta tecnologia. O velho computador não serve mais, o escravo moderno precisa de um computador de última geração, mesmo que seja só para acessar o Facebook.

O escravo moderno não está no comando da situação, a situação comanda o escravo. A cada instante surgem novas necessidades para o escravo moderno, e é mais fácil aceitar a demanda imposta pelo mercantilismo
do que lutar contra ela. 

E o que dizer da alimentação do escravo moderno? É quando ele se alimenta que demonstra melhor o estado de sua decadência. Sem tempo para se alimentar melhor, o escravo moderno se obriga a engolir rápido o que a indústria agropecuária produz. Consome o que a indústria da falsa abundância lhe permite consumir.

A falsa ilusão da abundância de escolha pelos alimentos disfarça a degradação dos conservantes e corantes, dos pesticidas e hormônios.

Irmãos menores, parafraseando São Francisco, são mortos cruelmente para servir de alimento. Mas o escravo moderno não se importa com isso. A regra do consumo é o prazer imediato. Como resultado deste
prazer, o escravo está se tornando obeso. A produção de energia, de alimento e de lixo está acabando com o
planeta. As mudanças em termos de cuidados para com a natureza planetária são superficiais. E tudo continua como era antes. 

Para o escravo moderno não se rebelar contra o sistema consumista, houve uma inversão de valor.
No passado, o trabalho era para quem não tivesse nobreza. Hoje, o trabalho enobrece o homem. Com esse pensamento o escravo alienou-se mais ainda. Com tanto trabalho, passam a vida a produzir aquilo que
somente alguns terão direito de usufruir. Triste servidão! Obedecer, produzir e consumir, eis a regra. O escravo moderno obedece aos pais, obedece aos professores, obedece ao patrão. “De tanto obedecer, adquire reflexos de submissão”.

Da obediência surge o medo de aventurar-se, medo de arriscar-se. O escravo moderno não sabe viver sem o poder que o criou, por isso ele continua a obedecer. O poder que governa o mundo tem o consentimento do escravo moderno, ele está disposto a pagar o preço por todo esse consumismo.

O DEUS DINHEIRO

O escravo moderno também precisa de um Deus, por isso entrega sua alma ao deus do dinheiro. Em nome desse novo deus, o escravo moderno estuda, trabalha, luta e serve fielmente. Em nenhum outro tempo alguém
serviu tanto a um Deus como nos dias de hoje. O escravo moderno entende que o novo deus o libertará. Como se o dinheiro andasse de mãos dadas com a liberdade.

O novo deus ninguém ousa recriminar. E assim a forma de poder forma escravos para o novo deus desde a infância. Crianças aprendem pela televisão que é possível usar daquilo que é mais baixo para vender
qualquer coisa. Vender é tudo o que importa ao sistema consumista. O consumismo está acabando com o planeta.

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Há pessoas que dizem que o dinheiro pode não trazer a felicidade mas "AJUDA" e "COMO AJUDA" !
São pessoas que estão envoltas na ilusão que os Orientais chamam de MAYA.

A "FELICIDADE" que se sente ao comprar alguma coisa é uma falsa felicidade, que em verdade não supre o nosso desejo íntimo de realização. A nossa realização reside sempre na necessidade de sermos aceitos que é na verdade a necessidade de se relacionar e em última análise a necessidade de sermos amados.

O homem é um animal social que vive precisando de relacionamentos. Ao adquirir algum objeto ou algum bem, sempre tem como objetivo um outro ser humano. Espera ser reconhecido, ser amado, ser notado, mesmo que seja algo de necessidade pessoal como o alimento por exemplo. Se compra o alimento, busca manter-se vivo para continuar se relacionando. A sua vida gira em torno dos outros. Necessitamos dos outros para tudo.

Os adornos das nossas vestes, o ato de pentear o cabelo, a pintura de nossas casas, tudo absolutamente tudo existe para que mantenhamos a nossa vida e atendamos as nossas necessidades materiais e para que os outros vejam, e assim possam admirar-nos e amar-nos nessa eterna necessidade de reconhecimento e de amor.

Não percebe que tudo é uma ilusão porque o amor dos outros não depende do que compramos ou do que temos, mas depende do amor que lhes possamos dar.  Em verdade sempre colhemos o que plantamos. Se doamos amor iremos colher amor. Portanto devemos semear amor para colher amor mais a frente, procurando ajudar a todos em todas as oportunidades que tivermos. Devemos ter sempre em nossa face um sorriso, uma palavra otimista, jamais falando mal de quem quer que seja, nem em brincadeira.

A divindade (Deus) deve se refletir em nossa face para os outros que nos cercam, e portanto todos os nossos atos devem ser de fraternidade. Assim procedendo iremos reunir em torno de nós boas influencias que irão contribuir para que a nossa luz interior brilhe e assim atraia nossos semelhantes, aqueles mesmos que são objeto do interesse intrínseco que temos de sermos amados.

Dentro dessa perspectiva o dinheiro e os bens materiais não contribuem em nada, porque se alguém se aproxima de outro por aquilo que o outro possui, não o faz por amor mas por interesse. Esse ser que se aproxima, pode não ter necessariamente amor, e quando o motivo da atração deixar de existir, sobrará apenas a afeição pura sem adornos se essa conseguiu se sedimentar dentro do relacionamento que iniciou por interesse. 

É assim  então que muitos, iludidos pela vertigem que as riquezas proporcionam, lançam-se em sua busca, passando por cima de tudo e de todos, e até por cima de si próprios, abrindo mão de momentos importantes de suas vidas, de relacionamentos caros, e de cuidados com a própria saúde. Descobrem mais adiante a mais das vezes, que conseguiram riqueza mas essa não lhes serviu para nada, porque na sua busca esqueceram de cultivar os valores que são realmente importantes.

O dinheiro serviu então para o cultivo de falsas amizades, mais interessadas em tirar proveito das riquezas inutilmente conquistadas. Estragar os filhos que julgando ter direito às facilidades que o dinheiro dos genitores poderia lhes proporcionar, não valorizaram o esforço da conquista, preferindo deleitar-se em pueris facilidades. E finalmente a aproximação de falsos amores que cuidaram de reunir o útil ao agradável, procurando tirar proveito de uma situação mais vantajosa.

É verdade que fatores diversos poderão influir no rumo dos acontecimentos, evitando que todas as desgraças que os bens materiais, são capazes de gerar, concorram simultaneamente para um quadro tão indesejável, mas em geral esses bens são uma porta aberta para exatamente esses eventos, que serão estimulados pela fartura de recursos materiais.

Descobrem mais a frente que tudo o que conseguiram terão que deixar aqui, porque no lugar para onde todos nós iremos do mais rico ao mais pobre, as riquezas terrenas serão deixadas para trás, às mãos dos que as desejam, mas que não saberão dar-lhes o devido valor por não as terem conquistado com  o próprio suor.

Não será raro então que essas riquezas escorram por entre os dedos incautos daqueles que as abraçaram e troquem de mãos mais rápido do que se poderia supor, Já que lhes faltará a previdência e a experiência que a conquista poderia forjar.

Entretanto de todos esses males que narrei, existe um que sem dúvida é o pior de todos. Falo da eternidade. No lugar para onde se vai depois que os olhos se fecham para o mundo material e se abrem para a eternidade, todo orgulho e vaidade que o dinheiro em geral é grande incentivador, servirá de mais profunda miséria, e então os olhos se abrirão para uma realidade tão dura, que se poderá afirmar que em verdade serás tu que gozastes das riquezas do mundo, e que pensavas poder comprar o reino dos céus, um miserável, pobre, cego e nu. Em verdade em um tempo tão curto como um sonho do qual se acorda, será pedida a tua alma e então todas as tuas riquezas para quê servirão e para quem ficarão?



Segundo o documentário “Da servidão moderna”, de Jean-François Brient, que está na internet com um apelo marxista, a escravidão não terminou. Apenas mudou sua ideologia. A escravidão moderna é voluntária. O novo escravo escolhe o amo que ele quer servir, e com isso se julga livre.