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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

AS AVES DE RAPINA APROVEITAM A FRAGILIDADE DA PETROBRÁS PARA SEU BANQUETE.

Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.

E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

Quando lemos essa carta testamento de Getúlio Vargas, percebemos que ela ainda está muito atual. Apesar das Aves de Rapina daquela época já terem morrido ou estarem muito velhas, já deram filhotes. Apesar do mundo ter mudado, e os interesses mundiais terem se modificado, ainda existe a determinação da nossa elite EGOISTA E INCOMPETENTE conforme as palavras do já falecido LEONEL BRIZOLA,  aliada aos interesses NORTE AMERICANOS. Um conjunto de forças que procura sufocar o SORRISO DE MENINO como as palavras de Milton Nascimento na sua música Coração de Estudante.

Setores dessa elite, não percebem que a felicidade só vem com o bem estar de toda a nação. Não percebem que só se é feliz de verdade quando todos à nossa volta atingem patamares expressivos da nossa felicidade. Não conseguem perceber que o bem que se derrama a todos multiplica a nossa própria felicidade. Não conseguem perceber que hoje sofrem de mazelas como a criminalidade, a corrupção e outros males por causa do seu próprio egoismo, e que o rico de hoje nas próximas vidas  poderá ser o pobre de amanhã.

A Petrobrás já passou por diversos momentos difíceis e conseguiu supera-los, mas agora as aves de rapina não cansam de alardear que esse é o momento mais difícil que essa empresa de economia mista está passando, e nós que torcemos pela Petrobras, somos compungidos a ouvir opiniões grotescas de figuras que já tiveram a chance de fazer alguma coisa por esse país e que fracassaram redondamente por sua incompetência, por seus equívocos ideológicos, por sua compulsão ao entreguismo. São figuras patéticas que vem com aquela mesma e velha receita que já deu errado nesse país por décadas, dos regimes militares aos governo FHC, ou seja 
  • RECESSÃO
  • ELEVAÇÃO DE TAXA DE JUROS
  • ARROXO SALARIAL
  • ARROCHO FISCAL
  • APERTO DE CINTO
  • PRIVATIZAÇÃO
  • TERCEIRIZAÇÃO
O que essa gente deseja mesmo é que o Brasil continue a ser um país do terceiro mundo, dominado por uma elite comprometida e comprada pelos interesses Norte Americanos, porque é óbvio que um país para crescer precisa exatamente do inverso ou seja:
  • CRESCIMENTO
  • REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS
  • VALORIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA - ELEVAÇÃO DA RENDA
  • REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA
  • PROMOÇÃO E FACILITAÇÃO DA CRIAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DE PEQUENAS MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS.
  • INVESTIMENTO EM EMPRESAS ESTATAIS DE INFRA ESTRUTURA (Petróleo, Geração de energia, Serviços básicos como Saúde, Saneamento, Água etc...)
  • EMPRESAS QUE PROPORCIONEM COMPETÊNCIAS E QUALIDADE. (As terceirizadas só enchergam o lucro e os contratos e não investem em aprimoramento de mão de obra.)


Esse é o ciclo do crescimento, porque se eu tenho taxa de juros baixas eu posso tomar emprestado para impulsionar meu negócio sem ir a falência, e impulsionando meu negócio eu vou empregar mais gente, e empregando mais gente eu vou também pagar melhor pois a mão de obra se valoriza na medida em que há oportunidades de emprego e ela se torna disputada, e na medida em que eu tiver mais pessoas empregadas e ganhando melhor eu vou ter mais mercado, mais consumo e esse aumento da demanda irá gerar mais lucro no comércio e mais necessidade de repor estoques e por isso as fábricas necessitarão de produzir mais e empregarão mais pessoas e o ciclo entra em uma espiral de crescimento.

Mas ai irão dizer os inimigos do progresso. Mas isso gera inflação, e eu digo que exatamente o contrário é que gera inflação, porque se eu tenho recessão, eu tenho uma redução do mercado e assim só poucos conseguem sobreviver. Esses não tem concorrência, e dessa forma estabelecem os preços que quiserem, formam cartéis que por mais que não se queira sempre acabam por existir, e o governo torna-se impotente para estabelecer regras que possam controlar a inflação.

Quando eu tenho mercado, começa a haver uma concorrência na disputa dos espaços do mercado, e dessa forma o preço cai para o patamar mínimo em que é possível obter lucro, porque todos querem abocanhar a maior fatia do mercado e dessa forma buscam oferecer vantagens sobre os concorrentes, vantagens essas que acabam por reduzir os preços. Um exemplo claro disso que falo é a concorrência que existe hoje na área da telefonia celular. As operadoras TIM, OI, CLARO, VIVO e NEXTEL travam entre si uma batalha para conseguir o domínio do mercado, e então vimos a oferta de inúmeras vantagens por parte de todas elas, possibilitando dessa forma a redução do custo das ligações. O mesmo ocorreria se tivéssemos a mesma concorrência em outras áreas, inclusive na agricultura. 

Outra chaga que produz aqui no Brasil um entrave ao progresso, é a enorme carga tributária que é uma das maiores do mundo. Isso torna os produtos e serviços extremamente caros e por isso menos consumidos. Dessa forma o governo dá um tiro no próprio pé, porque pensa que arrecada mais, entretanto acaba por arrecadar menos, porque se reduzisse a carga tributária, o consumo aumentaria, como ocorreu com os automóveis por força da redução do IPI (Imposto sobre produtos industrializados). O governo ai deixa de arrecadar mais por unidade, mas arrecada mais por número de negócios realizados, porque se em vez de dois eu consigo vender dez, é lógico que mesmo que eu arrecade menos por unidade, ao somar os dez no final eu terei arrecadado mais. 

É por isso que um GOL fabricado no Brasil e vendido aqui sai por R$38.000,00 mas o mesmo GOL vendido no México sai por R$15.000,00, incluindo-se ai o custo do transporte. Imaginemos quanto o governo não arrecadaria se o GOL fosse vendido aqui no Brasil por R$15.000,00. Todo mundo iria comprar e bastaria que o Governo lucrasse o custo do transporte que é de R$3000,00, para ser transportado ao México e ele lucraria muito porque todo mundo iria comprar. 

Mas será que esses economistas de araque, vagabundos não sabem de tudo isso? É lógico que sabem, mas o que eles querem no fundo é manter o BRASIL como uma economia de terceiro mundo, já que o BRASIL tem todos os ingredientes para ser uma potência econômica no mundo.


Vejam que a postura diferente do governo LULA que se posicionou contra as políticas NEOLIBERAIS, projetou o Brasil de um país em crise, no rastro da ARGENTINA em uma país de vanguarda, situado entre os países emergentes do mundo. Tanto que o Banco GOLDMAN SACHS que orienta os investimentos no mundo, cunhou a sigla dos países emergentes do mundo com o nome de BRIC, BRASIL RUSSIA INDIA E CHINA, que são as economias que estão deslanchando e com taxas de crescimento acima de outros que já foram consideradas as maiores economias do mundo. O Brasil recentemente estava no ranking das maiores economias do mundo com o sétimo lugar. Tudo isso graças a postura diferenciada do Governo Lula que rompeu com velhas receitas NEOLIBERAIS que só serviram para situar o mundo no quase desastre de 2008 com os escândalos dos derivativos.

EX MINISTRO DA FAZENDA
DO GOVERNO MILITAR
JOÃO FIGUEIREDO
DELFIN NETO

Portanto quando eu ouço no Radio um ex ministro da fazenda como Mailson da Nobrega dando palpites infelizes, me vem a pergunta. O que é que esse infeliz fez de bom? Teve sua chance e deu com os burros n'agua. Seu plano econômico naufragou, assim como a sua política econômica e assim como as políticas econômicas de Delfin Neto e outros. Esse Delfin Neto é outro infeliz. Levou o país ao FMI, e só sabia fazer viagens ao exterior para conseguir mais e mais empréstimos para rolar a dívida, aumentando indiscriminadamente a dívida do país. Sabia fazer arroxo salarial, que conseguia fazer na base da truculência porque o país era governado pelo regime militar e as greves eram reprimidas com os "milicos" impondo seus cassetetes, e o que deixou? 


EX MINISTRO DA FAZENDA
MAILSON DA NÓBREGA

Um país endividado, arrasado, com elevados índices de pobreza, de exclusão social, carga tributária como uma das maiores do mundo e elevados índices de corrupção da máquina pública. Elevadíssimos índices de desemprego, baixíssimo crescimento. Um desastre completo. As décads de 70 e 80 foram décadas perdidas e a de 90 também não ficou na frente. O Brasil só teve uma lufada de ar fresco com a subida de Lula ao poder em 2002. Ai o Brasil começou uma virada.

Dirigentes e militantes de entidades da sociedade civil, que integram o movimento em defesa da Petrobrás, reunidos no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (4/02/2015) com o objetivo de se posicionar a respeito da mudança da diretoria da Companhia, manifestam a firme expectativa de que o governo, ao escolher os novos nomes, tenha como principais critérios:

- reputação ilibada;

- conhecimento especializado da área de petróleo;

- histórico de defesa da soberania nacional.

Os dirigentes e militantes manifestam também a profunda repulsa ao processo em curso de cancelamento generalizado de investimentos e obras da Petrobrás, o que, em nome de um suposto combate à corrupção, representa a liquidação já iniciada de centenas de milhares de empregos na cadeia produtiva do petróleo.


Petrobras: Por que a mídia a transformou de símbolo em ‘Geni’?

Por Helio Silveira e Rogerio Lessa Benemond | Via PDT
Matéria publicada na página da Associação dos engenheiros da Petrobras.

1 - A Petrobras se tornou o principal alvo do oligopólio da mídia brasileira por ser vítima de um amplo e longo esquema de corrupção, felizmente descoberto pela atuação livre da Polícia Federal e do Judiciário.

No entanto, de vítima a empresa como um todo passou a ser tratada como “lixo” pelas técnicas da comunicação. Logo a empresa do orgulho nacional descobridora do PRÉ-SAL, garantia e lastro da economia nacional para os próximos 50 anos, é reduzida perante a opinião pública a uma pobre Geni, da “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque.

Às vésperas da eleição no 2ºturno, em um jogo pesado, foi divulgada a notícia que teria vazado do depoimento do ex-diretor da empresa, Paulo Roberto de Costa, segundo a qual Lula e Dilma sabiam dos desvios. Após as eleições, tudo foi desmentido pelo próprio Costa sem maiores consequências para os caluniadores.

2 – A técnica do mar-de-lama

A descoberta dos esquemas de desvios de recursos, nos quais são utilizadas empresas e instituições públicas, tem vindo a público durante os governos petistas. Antes, porém, dificilmente se conseguia quórum para instalações de CPI’s. Tampouco agiam os órgãos do Judiciário ou a Polícia Federal. Hoje, ainda que sejam encerradas quando atingem certo clímax, as CPI’s têm “ensinado” como se desenvolve a sistemática dos desvios.

Lembremos a do “Banestado”, quando nos foi apresentada a arte da transferência ilegal de recursos para o exterior (Alberto Youssef já estava envolvido), lavados para depois voltarem, ou não, travestidos de “investimentos externos”. Ou a da “CPI do Cachoeira” em que o oligopólio das mesmas empreiteiras estava envolvido nas obras públicas engordadas pelo organograma da Copa.

Ou a do Mensalão, quando, à falta de uma radical mudança da legislação eleitoral, aprendemos a lógica da “institucionalidade perversa” em que o tripé dos oligopólios (mídia, bancos e grandes empresas, sobretudo empreiteiras) financia políticos e depois recebem retornos na forma de verbas publicitárias, política de juros altos e encomendas-financiamentos oficiais.

A Petrobras estava, sim, sendo utilizada pelo modus operandi do tripé. Tomamos conhecimento dos modos de desvios de recursos através de falsas consultorias e falsas empresas daqui e do exterior. Hoje sabemos como o oligopólio das empreiteiras escolhe previamente a vencedora da licitação e depois distribui partes das encomendas entre as demais. Aprendemos que existe a “indústria do aditivo”, em que o baixo preço vitorioso é depois engordado por diversos aditivos e quanto mais a obra demora mais gordo se tornam os aditivos.

Sim, aprendemos que a Petrobrás estava sendo saqueada, que bom que foi descoberto, vamos acompanhar para que ela seja “higienizada”. Mas vamos ficar em alerta, pois queremos mantê-la NACIONAL. Queremos vê-la reestruturada administrativamente para limpar os malfeitos organizacionais, a excessiva terceirização, os elevados altos salários dos executivos para “acumpliciar” os fracos corações e mentes.

Queremos ver separados o joio (corruptos e corruptores) do trigo (uma Petrobras de excelência e seu eficiente corpo técnico). Não vamos nos deixar enganar pelos mesmos que querem denegri-la, afundá-la no “conto do mar-de-lama”, o mesmo que levou seu criador, Getúlio Vargas, ao suicídio, há mais de 50 anos, para mantê-la viva! Sabemos que existe uma estratégia para privatizá-la porque a Petrobras é operadora e a única a deter o conhecimento da região geológica do PRÉ-SAL.




3 – O que nos escondem ou querem que esqueçamos

Diante da técnica de divulgar à exaustão e até ampliar em manchetes e/ou noticiários, os esquemas sujos, utilizam a estratégia de metralhar diariamente com “lama” a imagem da Petrobras para transformar o orgulho do público em vergonha em relação à empresa.

Emanuel Cancella, diretor do SINDIPETRO RJ, nos lembra que nos vazamentos do Wikileaks os estrangeiros alertavam na ocasião do leilão de Libra para tomar cuidado para não despertar o orgulho nacional (http://www.aepet.org.br/site/faixalivre/pagina/286/Programa-Faixa-Livre-12122014) em relação à empresa para não inviabilizar a operação.

Querem minar o orgulho nacional em relação à empresa cujo corpo técnico foi descobrir petróleo na Bacia de Campos a 2 mil metros de profundidade, nos anos 80 (pós-sal), quando dependíamos fortemente do petróleo, desde a alta de 73 e que nos levou à rendição perante os bancos externos na crise de 82.

Querem minar nosso orgulho pela empresa que, pela genialidade de sua equipe técnica, intuiu que havia petróleo a 7 mil metros de profundidade no PRÉ-SAL e, por ser estatal, investiu US$ 260 milhões no furo exploratório para confirmar a tese. Dificilmente uma empresa privada arriscaria bancar e testar uma tese de seus funcionários!

Querem que esqueçamos que com alguns poços do PRÉ-SAL, conforme Fernando Siqueira vice-presidente da AEPET, já alcançamos reservas de 70 bilhões de barris de petróleo suficiente para atendimento dos próximos 50 anos de nossas necessidades. Fernando Siqueira acredita que o PRÉ-SAL ainda não totalmente dimensionado pode nos revelar reservas de até 300 bilhões de barris. Este é um dos principais objetivos da destruição da imagem da Petrobras. Querem desacreditá-la com a finalidade de privatizar ou transferir a exploração do imenso campo para interesses externos.

Querem que nos esqueçamos que nosso verdadeiro risco como Nação (risco soberano) é o déficit na conta de Transações Correntes, razão de todas as nossas crises: a de 1929, a de 1982 e a de 1998/99. O déficit de 2014 poderá atingir US$ 86 bilhões, um valor arriscado que indica preocupações. No entanto, se atingirmos maiores níveis de reservas ajuda a mitigar o risco soberano!

Querem esconder que a polêmica Refinaria Abreu Lima já está operando e produzindo Diesel, substituindo importações!

Querem nos esconder que os poços do PRÉ-SAL, que diziam ser de complexa exploração, já estão atingindo mais de 400 mil barris/dia.

4 – Petróleo abaixo de US$ 50 o barril inviabiliza o PRÉ-SAL?

O petróleo é a commodity mais estratégica do mundo e para garantir reservas, historicamente, nações foram à guerra e nações foram destruídas. O petróleo é insumo de mais de 3 mil produtos, além da energia dos transportes ainda está inserido na alimentação do gado, nos fertilizantes nos plásticos e borrachas sintéticas e na indústria farmacêutica.

É possível que uma recessão velada no mundo deu a base para a queda da cotação, mas muito provavelmente, o que está acontecendo é “dumping” geopolítico. Existem razões conhecidas para desestabilizar nações produtoras como a Rússia, a Venezuela e o Irã. Mas um choque deflacionário no principal insumo do mundo pode causar efeitos não “desejados” na estratégia política e jogar o mundo de uma recessão velada para uma explícita. O tiro pode sair pela culatra!

Informações técnicas nos garantem que cotações no nível entre US$ 50/60 não inviabiliza o PRÉ-SAL e parece difícil sustentar este verdadeiro “dumping geopolítico” no médio prazo – logo veremos a cotação no nível de pelo menos US$ 70/80.

Mesmo se acontecer uma grande depressão mundial e a cotação cair para níveis muito abaixo de US$ 50 (por exemplo, ao mínimo de novembro de 2008, quando o a cotação atingiu US$ 32,40) ainda assim vale a regra, uma empresa de Estado Nacional, da mesma forma que arriscou, prospectou e achou o PRÉ-SAL com perfuração-teste de US$ 260 milhões, só entraria em falência ou seria desmobilizada por uma decisão política do Estado Nacional.
Antes disso, pode ser capitalizada por decisão estratégica para sustentar um período crítico. Ainda poderia mais, por exemplo adquirir posições acionárias estratégicas no setor de petroquímica a preços baixos, para aguardar a retomada econômica. Em setembro de 2001, o governo dos EUA adquiriu ações das companhias aéreas e vendeu tempo depois com bons retornos.

5 – O que fazer diante do atual imbróglio policial e jurídico?

5.1 – A diretoria da Petrobras está colocada em suspeição. E oito das dez principais empreiteiras que executam os investimentos físicos da empresa, estão com executivos presos!

5.2 – O baixo nível das cotações do petróleo, prejudica o faturamento e o nível dos negócios!

5.3 – E o endividamento externo, a baixa cotação da ação da empresa, as investigações pela SEC dos EUA podem causar o rebaixamento do “rating” e a exigência de pagamento antecipado, colocando a empresa como insolvente!
Entendemos que a Petrobras está em situação emergencial e de risco máximo, encontra-se paralisada e isso poderá levá-la a uma situação extrema. É a situação que desejam os interesses difusos internos e externos que querem vê-la afundada no mar-de-lama e impedida de desenvolver a exploração do PRÉ-SAL!

Quer dizer, então, que aqui no Brasil estamos condenados sempre a ver malfeitos nas encomendas públicas? O advogado e professor de direito Modesto Carvalhosa diz que não e apresenta em sua elucidativa entrevista ao programa Roda Viva em 15-12-2014, como usar os mecanismos legais para acabar com a relação perversa entre empresas públicas e empreiteiras nacionais.



A Petrobrás conforme o advogado e professor de direito Modesto Carvalhosa [dos 23 aos 24 minutos] é uma empresa de Estado é o braço operacional do Monopólio Estatal do Petróleo garantido pela Constituição.

Entendemos que ela é a Operadora do PRÉ-SAL, no mínimo em 30%, mas no caso do leilão de Libra, infelizmente, 60% foi garantido para empresas chinesas e europeias. Entretanto, o alvo da cobiça é 100% do PRÉ-SAL!

Não estamos vendo ação do governo e isso nos angustia! A Petrobras está “sangrando” e o Estado seu dono, inerte!

Voltemos ao professor Modesto Carvalhosa citando seus comentários de sua elucidativa entrevista ao programa Roda Viva:

A Petrobras está em situação emergencial e de risco máximo, encontra-se paralisada e isso poderá levá-la a uma situação extrema. No entanto, a Lei Anticorrupção já está em vigência desde fevereiro de 2014 e prevê a punição da pessoa jurídica, independente do dolo dos administradores que serão julgados pelo código penal. Então, o que aparentemente pareceria uma agressão, no caso, à Petrobras, na verdade a defende, uma vez que ao puni-la como também as empreiteiras com multas muitas vezes pecuniárias, pelos contratos dolosos, não as paralisa!

E, sejamos realistas, no caso das empreiteiras é melhor puni-las do que as considerarmos inidôneas para futuros contratos com instituições públicas, pois isto garantira automaticamente o mercado público às empreiteiras estrangeiras.

Carvalhosa diz que a lei anticorrupção pode ser aplicada já [dos 3:15 aos 5:00 minutos; dos 10:20 aos 11:30 minutos e dos 47 aos 49 minutos], ao contrário dos membros do TCU/CGU que dizem que falta a regulamentação para aplicação. Isso prejudica o funcionamento normal das empresas com prejuízos para a economia. No caso da aplicação da Lei Anticorrupção permite o Acordo de Leniência (equivalente ao acordo de delação premiada, no caso da pessoa física) o que elimina o risco de dissolução da empresa por parte do Ministério Público.

Carvalhosa, junto com o reitor da Universidade Cândido Mendes do RJ – Cândido Antônio Mendes – e outros, fizeram parte do grupo de notáveis da sociedade civil destacados para a Comissão Especial de Investigação, criada no Governo de Itamar Franco para investigar casos de corrupção e como evitá-las, sobre este episódio, escreveu “O Livro Negro da Corrupção” (disponível em:

http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=491:relancamos-o-livro-negro-da-corrupcao&catid=41:livro-negro-da-corrupcao&Itemid=60).

Ele cita que ao final dos trabalhos e como era final do Governo Itamar, o presidente entregou o trabalho da Comissão ao FHC, o presidente eleito que, conforme Carvalhosa, demitiu a Comissão sem nenhum agradecimento e “arquivou” o relatório final. Carvalhosa cita que a Comissão sugeria a declaração de inidoneidade às empreiteiras contratadas pelo DNER e empresas farmacêuticas fornecedoras aos ministérios correspondentes [dos 17:30 aos 20:15 minutos].

Sobre FHC, em resposta ao repórter Frederico Vasconcelos da Folha de S. Paulo [dos 16:52 aos 17:28], Carvalhosa confirma que no seu governo quando da regulamentação da Petrobras na lei que criou a ANP permitiu onde estava determinado que a empresa poderia ter a concorrência simplificada no caso de compra de materiais fosse introduzido “e de obras” o que Carvalhosa denominou como fraude [dos 20:15 aos 21:30]!

Carvalhosa, em resposta ao repórter Rodolfo Borges do El País [dos 33:05 aos 33:53], afirma que a corrupção dos contratos poderia ter terminado com a aplicação das regras do relatório da CEI que FHC “arquivou”. Ele diz que se FHC desse continuidade a declaração de inidoneidade poderia ser introduzido o ”Performance Bond” (sugestão das próprias empreiteiras para negociar a não imputação da inidoneidade) instrumento utilizado nos EUA, desde 1897, que elimina a interlocução das empresas públicas e governos quando da contratação de obras junto às empreiteiras. Trata-se, da operação, de quando da concorrência ganha, a empreiteira inclui a seguradora que vai garantir o “Performance Bond” ou seja a seguradora ressarcirá ao governo por qualquer não cumprimento do contrato seja por atraso, má qualidade da obra etc. A seguradora, por sua vez, cobrará da empreiteira os recursos ressarcidos ao governo o que poderá até levar a empresa à falência.

Se tivesse sido aplicado no Governo de FHC o instrumento do “Performance Bond”, Carvalhosa afirma que não teríamos, hoje o fato lamentável que assistimos na Petrobras. Ele fala que lá fora as nossas empreiteiras quando ganham concorrências públicas seguem o dispositivo contratual de apresentar a Seguradora bancadora do “Performance Bond” [dos 33:53 aos 36:50]. Carvalhosa afirma que a falta do “Performance Bond” e a “instituição negativa” da renovação dos aditivos fazem com que as obras se perenizem e não sejam concluídas tais como a ferrovia Norte-Sul, a transposição das águas do S. Francisco e o encarecimento da refinaria Abreu Lima [dos 59:30 a 1:00:55].

Em outro episódio do governo de Itamar Franco, ao estar diante de “especulações” de corrupção do seu ministro Chefe da Casa Civil e amigo particular Hargreaves no caso da “CPI dos Anões”, afastou-o do cargo constituiu uma comissão de investigação que, ao concluir os trabalhos, declarou a não existência de provas contra Hargreaves, que foi imediatamente reconduzido ao cargo.

Assim, tendo em vista as orientações de Modesto Carvalhosa e lembrando os atos adotados por Itamar Franco, vemos todas as condições para tirar a Petrobrás do imbróglio que ameaça até sua existência como de criar uma situação de risco soberano.

6 – Para sair da emergência

A saída desta situação emergencial sugere alguns passos que nada teriam de original, a começar pelo afastamento da diretoria da Petrobras e a instituição de um comitê gerenciador composto por notáveis reconhecidos pela sociedade civil. Caberia também à presidente Dilma Rousseff a aplicação da Lei Anticorrupção, tanto à Petrobras quanto sobre as empreiteiras.

O governo, então, assumiria a dívida externa da Petrobras nos mesmos termos e prazos do contrato original, trocando-a por empréstimo do BNDES em reais. De sua parte, a Petrobras se comprometeria a pagar em reais o equivalente ao valor em dólares, já que as receitas do PRÉ-SAL são referenciadas naquela moeda.

Em seguida, o passo mais importante: a recompra das ações da Petrobras pela União, conforme a legislação da CVM/SEC.

7 – Conclusões

A Presidente, ao anunciar as medidas sugeridas, tiraria imediatamente a Petrobras da inércia e do “sangramento” em que se encontra.
As consequências são lógicas:

7.1 – O anúncio do afastamento da atual diretoria, mostrará ação por parte do Estado, dono da Empresa. O fato de o governo estar em transição facilitaria a troca ou manutenção da atual diretoria após os resultados da investigação. O simples fato da atuação do governo já valorizará a cotação da ação da Petrobras.

7.2 – A Lei Anticorrupção e a penalização das envolvidas elimina o risco de dissolução das empresas permitindo, após as mudanças dos envolvidos, que as empresas continuem funcionando com seus bons técnicos. A aplicação do “Acordo de Leniência (equivalente a delação premiada)” permitirá que as empresas reduzam suas penalidades e voltem à operação o mais rápido possível. É imprescindível a aplicação do dispositivo do “Performance Bond”, que eliminaria, conforme Modesto Carvalhosa, o risco de corrupção nos novos contratos. A aplicação da Lei eliminaria o risco sistêmico de declaração de idoneidade de um setor com grande participação no PIB.

7.3 – A Presidente como representante do Estado, dono da Petrobras, ao anunciar a troca do endividamento em dólares para reais, simplesmente eliminaria o risco soberano. Considerando que o endividamento gira em torno de US$ 110 bilhões e se adicionarmos mais o comprometimento de um terço das reservas com operações de “swap” cambial por parte do Banco Central significa dizer que dois terços das reservas brasileiras poderiam trocar de mãos rapidamente numa subida exagerada do dólar frente a esses riscos. Então, é de extrema responsabilidade o Estado assumir o endividamento em dólar da Petrobras e trocar por reais.

Evidentemente, seria necessário abrir uma exceção ao BNDES do seu compromisso de austeridade com o trio econômico, tendo em vista o risco sistêmico envolvido. Por outro lado, isso também não é original é uma simples troca de moedas nos contratos, muito mais leve que a injeção maciça de recursos que o Tesouro norte-americano e o FED injetaram nos bancos privados para mitigar o risco sistêmico em 2008. Na ocasião foi comentado que os bancos privados eram grandes demais para quebrarem!

7.4 – O anúncio de compra de ações por conta do Estado Brasileiro, dono da Petrobras é outra medida que gera imediata mitigação de riscos, e em conjunto com as outras medidas farão com que a subida das cotações, incentivando mais brasileiros a comprarem as ações, eleve o valor da empresa, melhorando o ânimo dos negócios.

Enfim, a subida do valor da Petrobras fará com que ela volte a ser o orgulho nacional e a vitória contra os seus detratores conhecidos.

(*) Helio Pires da Silveira é economista (aposentado) do BNDES 
Rogerio Lessa Benemond é jornalista da Aepet.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

DILMA VEM PISANDO NA BOLA

Recentemente a Presidente da República, (Não gosto do termo PRESIDENTA) vem tendo um comportamento dúbio que se destina a agradar a direita e esse comportamento ambíguo lhe irá custar o apoio popular. Sua principal medida extremamente impopular foi a redução dos direitos de pensão por morte para viúvas e viúvos que passam a partir dessa medida provisória a ser estigmatizados e condenados a uma vida mais penosa.

Desde a edição da Medida Provisória 664/2014, em dezembro de 2014 o benefício da Pensão por Morte foi alterado nos seguintes termos:

1. Carência: Foi estipulada uma carência de 24 contribuições previdenciárias para o acesso ao benefício. Até dezembro de 2014 não havia carência para o acesso ao benefício, bastava uma única contribuição pelo falecido para que seus dependentes tivessem direito à percepção.

1.1. Exceções: Não há carência para os casos de morte por acidente de trabalho, ou por doença relacionada ao trabalho.

2. Exclusões: Não há direito ao benefício para: 

  • a) dependentes que concorreram de forma criminosa para a morte do segurado; 
  • b) cônjuge, companheiro, ou companheira se o casamento ou união tiver sido contraído a menos de dois anos do falecimento do segurado.

3. Valores. Os valor da pensão passa a ser de 50% do salário de benefício, acrescido de 10% para cada dependente, assim caso o segurado deixe só esposa (o) ou companheira (o) este terá direito aos 50% acrescido de 10% por ser também seu dependente, se houver filhos serão mais 10% para cada filho. Na prática, 60%.

4. Duração do benefício. O benefício que antes era vitalício agora tem duração nos seguintes termos:

A) para o filho menor até atingir 21 anos de idade e, se inválido, enquanto perdurar a situação de invalidez;

B) para o cônjuge, companheira ou companheiro sobrevivente a duração do benefício obedecerá uma tabela de expectativa de vida do beneficiário que será corrigida de acordo com a "Tábua Completa de Mortalidade - ambos os sexos - construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE" no momento da morte do segurado. Por enquanto somente aqueles beneficiários com mais de 44 anos de vida tem direito à pensão vitalícia. A exceção fica para aqueles que se encontram em situação de invalidez, caso em que a pensão vigorará enquanto perdurar a invalidez.

As críticas não têm sido poucas, sobretudo quanto à redução de valores para as pensionistas viúvas! Cremos, contudo, que a sociedade civil organizada representada por suas entidades, levarão a discussão necessária a um patamar onde a decisão final do Congresso Nacional atenda às exigências atuárias e às necessidades da população. Mas, um termo não pode escapar à qualquer reflexão, seja ela pró ou contra as mudanças tentadas pelo Governo: solidariedade!


Parece-nos que a redução do valor da pensão para 60% do que o segurado falecido teria direito, seja aposentadoria ou o valor a que teria direito em caso de incapacidade para o trabalho, é de extrema desumanidade, porque obriga a viúva a reduzir o padrão de vida familiar que possuía antes do falecimento.

A ESCOLHA DO MINISTRO DA FAZENDA JOAQUIM LEVY
ACENA COMO UMA MUDANÇA DE RUMO NA ECONOMIA
VISANDO AGRADAR A DIREITA.
Essas medidas visam atender o clamor da direita, porque o objetivo dos Neoliberais é reduzir gastos com despesas sociais, liberando a economia para os empresários poderem ter mais liberdade. Na visão dos Neoliberais só os interesses capitalistas tem importância. Os interesses dos pobres ou desvalidos não tem a menor importância. São perdedores no jogo social.

Entendem os capitalistas que gastando menos dinheiro para atender as despesas sociais, seria preciso pagar menos impostos e isso seria um motor para impulsionar a economia que por si só resolveria as demanda sociais. Dai o termo LIBERAL. Vem de liberalismo econômico.

O governo Dilma por sua vez tem feito esforços para agradar a ala conservadora neoliberal do país depois que nas ultima eleições foi percebido uma insatisfação por parte de uma grande parcela da população, ou seja aqueles que apoiaram Aécio Neves. Com certeza essas medidas faziam parte de do pacote de maldades dos Neoliberais e foram assumidas pelo governo do PT para tentar fazer uma média e tentar agradar essa ala mais conservadora, que tem feito elogios a essa postura, mas não perde a oportunidade de puxar o tapete do PT.

Como a medida é provisória ainda terá que ter a sanção do congresso para ter validade. Cabe a nós elaborar um clamor popular no sentido de derrogar essa iniciativa. contacte o deputado federal em quem votou e exija que não apoie tal iniciativa. Vamos derrubar essa desumana medida provisória.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

VIDA QUE VIVEREI E VIVERÁS EM ABUNDANCIA.

Certa vez eu estava conversando sobre religião com um amigo cristão, e ele me disse que "O QUE ELE SENTIU O FARIA MANTER-SE FIEL POIS ELE SENTIU ALGO QUE JAMAIS TINHA SENTIDO".  Isso é muito importante. As pessoas que tem uma experiência com Cristo sentem alguma coisa que lhes transforma, que lhes modifica. Sentem paz. A verdadeira paz.

Se eu digo isso para uma pessoa  que é cética, ela irá desdenhar, porque o que é espiritual, não pode ser explicado científicamente, mas pode ser sentido. É como o vento. Sente-se mas não se vê, com a diferença que a experiência espiritual com Jesus é algo bom, infinitamente bom e gratificante. Sente-se uma profunda paz, sente-se amado, sente-se protegido, sente-se que nada mais importa. Mas qualquer palavra não poderá definir essa experiência porque ela é pessoal, e é diferente com cada um.

Dessa forma os céticos, os mecanicistas e os orgulhosos, permanecem na sua cegueira, que trava o desenvolvimento da humanidade, porque a própria ciência já está comprovando a realidade espiritual. Pesquisas, revelam que pessoas que tem fé estatísticamente tem uma recuperação mais rápida e melhor, que sobrevivem mais, que se sentem mais felizes e melhor. O ingrediente fé é muito importante para a recuperação física. Então como os mecanicistas explicam isso? Alguns irão alegar que é o poder da mente, mas existe uma diferença entre os que usam o poder da mente e os que utilizam a fé.


24/07/2013 10h39 - Atualizado em 24/07/2013 12h07

Fé pode ajudar muito no tratamento e cura de doenças, defendem médicos

Crença pode melhorar qualidade de vida e bem-estar durante recuperação.
Estudo mostra que ter uma religião pode reduzir o risco de morte em 30%.


Acreditar no tratamento, no médico, em si mesmo e na recuperação é extremamente importante e pode ajudar inclusive no resultado e na cura de diversos problemas.
Como defenderam a pediatra Ana Escobar e o oncologista Fernando Maluf no Bem Estar desta quarta-feira (24), a fé pode ser uma grande aliada da saúde, faz bem para a imunidade, melhora a resposta a processos de quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, e ainda pode ajudar a combater depressão, ansiedade e problemas de sono.
Para comprovar essa tese, um trabalho do Instituto Dante Pazzanese, com quase 250 artigos de todo o mundo, concluiu que a prática regular de atividades religiosas - sejam elas quais forem - pode reduzir o risco de morte em 30%.
Isso porque ter uma religião promove bem-estar psicológico, menos pensamentos e comportamentos suicidas, menos consumo de álcool e drogas e um maior incentivo a hábitos saudáveis. O estudo mostrou ainda que a religião contribui também para reduzir a carga viral em pacientes com HIV, além de reduzir mortes por AVC e problemas cardíacos.
 A fé em uma religião cristã por outro lado, traz esperança, significado para a vida e perspectiva de que nada acaba com a morte pois há a perspectiva da vida espiritual que é o que importa, porque a vida na terra é breve e cheia de decepções. Veja o video abaixo do grupo NOVA DIMENSÃO sobre essa experiência com Jesus.

Falam eles em uma vida. É importante saber que JESUS te dá VIDA. Sem JESUS só se terá a morte, e falo da morte espiritual, aquela que se está morto em vida. Portanto tente experimentar essa vida maravilhosa com a verdadeira paz.




Recentemente um cidadão denominado Salatiel tem postado alguns videos no You Tube onde demonstra e prega para o mundo sua incredulidade. É uma pessoa que parece bem instruída no que fala e alegando ter vindo de uma religião evangélica e perdido totalmente a crença fazendo várias alegações amparadas em versículos bíblicos e livros que não cansa de mostrar, colocando uma imagem de doutor no assunto.

A princípio sua voluntariedade não chegava aos palavrões, mas agora depois de sofrer a influência nefasta dos "demoniosinhos" que dançam à sua volta escrachou e danou-se a falar palavrões.

É mais um cético que não consegue ver o óbvio à sua frente. A inequívoca evidência da existência divina, porque se Deus não existisse, como poderia o homem com toda a sua complexidade existir? Por acaso? Seria inviável. 

Já tivemos o trabalho de fazer aqui nesse blog uma longa exposição sobre esse assunto que poderá ser acessada no link abaixo ou aqui


A cada dia que passa a ciência continua a comprovar que perdeu tempo de mais com a sua física mecanicista e já se precipita sobre o imponderável que é a realidade espiritual e a inequívoca existência de Deus que conseguiu convencer até mesmo Einstein.

Entretanto a dúvida permanece, mas é impossível tentar entender a justiça e o amor de Deus e o amor de Jesus, se nos limitarmos à existência material, porque a existência material é breve e fugás. Depois o que sobra? A realidade espiritual que em ultima análise é eterna.

Ninguém que come e dorme e não se lembra dos seus sonhos pode dizer alguma coisa sobre a realidade espiritual. Somos como cegos. Vivemos dentro do contexto espiritual, todos os dias durante os sonhos, visitamos a realidade espiritual, acordamos e não nos lembramos de mais nada, porque nosso cérebro não é para lembrar. É para esquecer.

Obviamente se as coisas acontecem assim é porque devem ser assim. Se Deus aparecesse com todo o seu poder e nos dissesse o que devemos fazer, todos fariam sem pestanejar, e seria um tal de pucha saco, de fisiologismo sem conta, mas ele nos deixa a vontade e não se revela, porque nós temos que fazer o certo não porque nos teria sido imposto, mas porque queremos. Devemos fazer o certo por amor. Caso contrário  não tem a menor graça. Deus não nos quer possuir pois ele em primeiro lugar nos ama. Ele quer nos conquistar, e é sábio demais, tanto que não podemos penetrar nos seus desígnios.

Mas tudo o que plantamos colhemos. Entretanto Jesus nos poupou muito sofrimento, porque ele colocou sobre si a nossa culpa. Não fosse isso o nosso sofrimento seria proporcional ao oceano de sangue e lágrimas que já correu. Para assumir a nossa culpa teve que descer da glória e ai foi o seu maior sacrifício. Cumpre-nos valorizar esse sacrifício, mas se o renegar-mos, o oceano de sangue e lágrimas estará esperando por nós. Não aqui na terra, porque essa pertencerá aos mansos, mas em outras dimensões. A escolha é livre. Aprenderemos pelo amor de Jesus ou pela imensa dor.



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O PROJETO PARA O NOVO SÉCULO AMERICANO

Este texto tem o objetivo de mostrar que tudo tem sempre uma intencionalidade por detrás da “cortina democrática”. Mostra que os grandes atores da geopolítica mundial discutem, debatem e controlam o planeta e os países como um jogo de xadrez, aonde conduzem as peças, que somos nós. Por isso é importante sempre estarmos de olhos abertos nestes casos e mantermos apropriados o olho crítico.

O "Projeto para o Novo Século Americano" ou em inglês PNAC (Project for the New American Century) é um grupo ideológico e político estabelecido em Washington D.C.. Foi fundado em 1997 como uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de promover a "liderança mundial dos EUA".



A PNAC é uma organização polêmica. Muitos afirmam que esse projeto propõe uma dominação suprema, militar e na economia, da Terra, do espaço e do ciberespaço por parte dos Estados Unidos, assim como o estabelecimento da intervenção nos problemas mundiais.



                 A era do terror - A História não contada dos Estados Unidos - A era Bush e Obama.



O nome PNAC procede da expressão "O Novo Século Americano", baseando-se na idéia de que o século XX tem sido o "Século Americano", e que a situação deve continuar durante o século XXI. Alguns especialistas concluem que a Guerra do Iraque de 2003, com o nome chave de "Operação Liberdade Iraque", é o primeiro grande passo para a consecução desses objetivos. Os atentados terroristas de 11 de setembro também teriam sido um ação executada por esta organização, fazendo parte desse plano, jogando o mundo contra os "terroristas" e assim poder atacar o Iraque sem muita contraposição dos EUA e dos outros países.

Pouco se tem falado sobre o assunto, mas ele tem exaltado calorosos debates no meio acadêmico; trata-se do chamado “Projeto para o novo século americano”, ou em inglês “Project for a new American century” (PNAC). Trata-se de um grupo extremamente ideológico e político, de extrema direita, estabelecido em Washington, capital dos Estados Unidos, fundado em 1997 como uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de promover a “liderança mundial dos EUA”, que, segundo seus fundadores, “estaria sendo duramente comprometida com o crescimento da China, da Rússia, da Índia e do Brasil”. Os chamados BRICs.

O nome “Project for a new American century” procede da expressão “Novo século americano”, baseando-se na ideia de que o século 20 foi o “século norte-americano”, e que esta situação de hegemonia deveria continuar ao longo deste século 21. 


Vale lembrar que desde o século 19 os Estados Unidos entraram no cenário mundial como importante potência econômica e, mais fortemente, após 1917, com a entrada do país na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Isso ficou ainda mais evidente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando iniciou-se a Guerra Fria e seus tentáculos: Guerra das Coreias, Guerra do Vietnã, Crise dos Mísseis Cubanos, intervenção direta nas ditaduras latinas etc.



Alguns cientistas políticos concluíram que a Segunda Guerra do Golfo (2003), com o nome de “Operação liberdade no Iraque”, foi o primeiro grande passo para a execução desses objetivos. Os atentados terroristas de 11 de setembro também teriam sido uma ação executada por esta organização, fazendo parte desse plano, jogando o mundo contra os “terroristas” para assim poder atacar o Iraque sem muita contraposição dos Estados Unidos e dos outros países. 


Além disso, o PNAC teria orquestrado a invasão do Afeganistão, a intervenção no movimento de Primavera Árabe etc.

Vale ressaltar que muitos dos membros, dirigentes e fundadores do PNAC trabalharam nos cargos de alto escalão do governo de George W. Bush, o que aumenta mais ainda o nível de especulação envolvendo a organização e os atos governamentais oficiais e não-oficiais.

Alguns dos apontamentos e princípios...

Os primeiros princípios do PNAC foram lançados em 1997, assinados por diversos políticos e pessoas de renome dos EUA. O ato público enumerava alguns pontos importantes a serem defendidos pelo grupo seleto. Como chegava ao fim o século 20, o PNAC se dizia na obrigação de responder à pergunta: “Haveria nação maior e mais poderosa que os Estados Unidos no século vindouro?”. Assim, o projeto lançou em 1997 alguns pontos que foram considerados mais do que fundamentais para serem defendidos internacionalmente:

  • Aumentar os gastos com defesa;
  • Modernizar as forças armadas e sua representatividade internacionalmente;
  • Fortalecer os laços com governos ditos democráticos e aliados dos Estados Unidos, e serem hostis a governos que diminuam as atividades norte-americanas e/ou sejam hostis aos interesses norte-americanos;
  • Promover a liberdade política e o neoliberalismo no exterior;
  • Promover o papel dos Estados Unidos como coordenador internacional de todos os assuntos entre os países.

O documento termina declarando que é de vital importância que esses princípios sejam organizados e colocados em prática para a vida dos americanos dentro de seus lares. Ou seja, alguns críticos apontam que parece a história do “espaço vital” que Hitler impôs à Europa em nome do bem-estar da raça ariana.

Por sinal Hitler foi o grande mestre ideológico dessa gente, porque consolidou seu poder por meio de um fato espetaculoso que para os Americanos foi o PERL HARBOUR.

No caso de Hitler foi o incêndio do Parlamento Alemão, fato atribuido aos judeus, mas que sabe-se foi arquitetado e praticado pelo próprio Hitler.

Nazistas ucranianos receberam apoio decisivo do governo Obama e, agora, participam do governo golpista do país, controlando a área de Segurança.






Após os atentados do 11 de Setembro de 2001, o governo Bush iniciou uma Guerra Infinita (à qual Obama deu continuidade) e elaborou uma lista de 60 países cujos governos seriam derrubados pelos EUA, de uma forma ou de outra, via Golpe de Estado, Intervenção militar direta, processos de desestabilização, etc. 

O então presidente Bush chegou a declarar que os atentados de 11 de Setembro de 2011 foram o Pearl Harbor da Terceira Guerra Mundial

Aliás, os líderes NeoCons dos EUA sempre disseram que eles precisavam de um novo Pearl Harbor para levar adiante o PNAC. E o mesmo, coincidentemente, aconteceu em pleno governo Bush, que foram os atentados do 11/09/2001.


Dmitri Yarosh, líder neonazista
 ucraniano e que ocupa importante
cargo na área de Segurança
do governo golpista ucraniano.
 Foram líderes como ele que
chegaram ao poder, com
o decisivo apoio dos NeoCons ianques,
 em um país de 45 milhões de habitantes
e que faz fronteira com a Rússia,
uma potência nuclear.
 E é claro que ele odeia os russos...
Já para os Americanos que não queriam entrar em nova guerra mundial o Perl Harbour que foi o ataque Japonês à Base Americana no pacífico causando mais de 200 mil mortes em um país que não estava em guerra. 



Esse fato levou o povo americano que não queria entrar em guerra, a aderir imediatamente a idéia da guerra, de tal maneira que imediatamente vários rapazes alistaram-se voluntáriamente para ir lutar.






Pois os arquitetos do NOVO SÉCULO AMERICANO precisavam também de um PERL HARBOUR para provocar a necessidade de impor suas idéias, o que foi conseguido depois da derrubada das torres gêmeas, fato atribuido aos terroristas, mas que investigações meticulosas revelaram depois tratar-se de uma conspiração interna para atingir as metas pretendidas.

Como consequência o estado de direito foi suprimido. Torturas, violação de direitos civis, prisões arbitrárias, perseguições, tornaram-se rotina. Duas guerras foram arquitetadas e colocadas em prática, derrubando o ditador Sadam Hussein e o regime Talibã no Afeganistão.

Pedidos de mudança de regime no Iraque durante a era Clinton...

O objetivo de mudar toda a política no Iraque fez com que o PNAC tivesse intensa atividade entre 1997 e 2001. De acordo com o jornal “The New York Times”, em 1997 o organismo fez uma série de relatórios referentes à política de países do Oriente Médio e, consequentemente, entregues a governos aliados dos Estados Unidos, tais como Inglaterra, Itália, Austrália e, principalmente, Israel. Alguns anos depois, membros proeminentes do PNAC escreveram uma carta pública que pedia ao então presidente Bill Clinton “a imediata movimentação das tropas norte-americanas para retirada do poder de Saddam Husseim do Iraque, uma vez que ele impedia interesses da nação naquela área”. Para contragosto do PNAC, Clinton somente promulgou uma sanção econômica contra o país junto à ONU.

Em 1998, membros do PNAC divulgaram um documento endereçado aos políticos republicanos (direitistas que são os mais identificados com a ala dos conservadores e neo-liberais), pedindo que vetassem qualquer proposta de Clinton; seria esta uma maneira de “dar um castigo” ao presidente que não declarou estado de guerra total no Oriente Médio. 



No mesmo ano, observando que tais sanções não surtiam efeito, outros membros ainda mais poderosos do PNAC endereçaram outro documento a Clinton, desta vez “exigindo” a retirada de Hussein no poder e a abertura de “caminho livre” aos norte-americanos naquele território. Os signatários diziam que o Iraque poderia atrapalhar o percurso das petroleiras americanas e colocar em risco a vida de milhares de pais de famílias norte-americanas enquanto Hussein estivesse no poder. Na carta, praticamente disseram que a política Clinton era infantil, inocente, ingênua e ineficaz.



O que essa gente queria mesmo é que o Iraque aceitasse dólares em troca do Petróleo já que Hussein pretendia trocar petróleo por Euros. Essa simples medida punha em risco a hegemonia econômica vigente no planeta, já que sabe-se que o dólar hoje não representa um ativo lastreado em ouro como até 1971 quando O presidente Nixon rompeu com esse acordo assinado no tratado de Bretton Woods após a segunda guerra mundial, pois segundo esse acordo a economia mundial seria lastreada em dólar e o dólar lastreado pelo ouro do fort knox nos Estados Unidos. Hoje sabe-se que 90% dos dólares em circulação no mundo são simples papeis pintados de verde, pois se todos os dólares do mundo fossem convertidos em bens e serviços americanos, apenas 10% seriam atendidos.

Entretanto enquanto os países precisarem de dólares para trocar por petróleo, a hegemonia está garantida, entretanto era exatamente essa egemonia que estava sendo quebrada pelo Iraque e pelo Iran, que são na verdade os dois países que os Estados Unidos queriam e querem obrigar a trocar o petróleo por dólar.

Os movimentos da primavera Árabe no entanto promovidos também pelos Americanos tanto ideologicamente como por meio de ação bélica, estão revelando-se um tiro pela culatra, já que o vácuo de poder deu origem ao ESTADO ISLÂMICO que pretende engolfar todos os países que hoje estão caóticos devido à interferência Americana na região. Essa interferência trouxe instabilidade a uma região dividida por etnias e ódios seculares.

Essa falta de visão dos Americanos que provocaram a instabilidade dessa região é um erro que cobrará muito caro para ser consertado. Bastaria aos Americanos fazer acordos com os ditadores da região para estabelecer uma hegemonia sem quebrar a estabilidade existente, inclusive promovendo ajustes nas ações desumanas desses ditadores. Seria o uso da diplomacia em vez das armas. Sai muito mais barato. Entretanto o PNAC resolveu fazer uma quartelada e agora tem um problema pela frente que se não for contornado pode deflagrar até uma outra guerra mundial.


No final de 1998, signatários do PNAC deram entrevista em diversos meios de comunicação de todo planeta afirmando que a solução para o “caso iraquiano” seria o do bombardeio maciço até que Saddam Hussein se entregasse “em nome da liberdade”. 



Assim, o órgão convocava para a guerra generalizada entre o Ocidente e o mundo árabe, enquanto que o governo Clinton, junto com sua equipe, era massacrado pela oposição sedenta em invadir alguns dos países do Oriente Médio em busca de recursos cada vez mais baratos.


Por fim, em 1999, Clinton deflagrou no sul do Iraque o bombardeio intitulado “Operação raposa do deserto”, que o PNAC criticou ao dizer que somente dunas de areias foram bombardeadas, causando enorme prejuízo aos cofres públicos em armamentos desperdiçados. Ou seja, a intenção verdadeira e total era gerar a instabilidade na região com uma guerra sem precedentes.

Reconstruindo as defesas norte-americanas...

Em setembro de 2000, o PNAC publicou um controverso relatório de 90 páginas intitulado “Reconstruindo as defesas da América: estratégias, forças e recursos para o novo século”. O documento continua com a premissa de que os Estados Unidos deveriam procurar preservar e até ampliar sua posição de liderança mundial, mantendo a primazia das forças armadas.

O relatório argumenta que a paz dos Estados Unidos deve ser o interesse principal e, com isso, feita através de uma poderosa potência militar, lembrando-nos da “Paz Armada” precedente da Primeira Guerra Mundial da Europa – quando tinha paz o país que tivesse maior poder bélico. 

Após este argumento, o documento mostra alguns princípios e passos que os Estados Unidos deveriam tomar como “medidas de precaução para proteger seus interesses internacionais”.

Alguns pontos que devemos destacar deste documento, que estão presentes nele, são:



  1. - Defender a todo custo a pátria norte-americana;
  2. - Lutar, vencer e defender todos os quadros de guerra que os Estados Unidos se envolverem;
  3. - Executar a segurança internacional em “zonas críticas” agindo como “polícia mundial”;
  4. - Adotar um orçamento interno especial para colocar em prática tais projetos de extrema relevância.
  5. - Manter a hegemonia nuclear norte-americana no mundo, baseando-se no impedimento de armamento nuclear de outras nações;
  6. - Aumentar o contingente das forças armadas em 2,3 milhões de soldados na Marinha, Exército e Aeronáutica;
  7. - Manter bases militares norte-americanas na Europa, na Ásia, no Oriente Médio e no Pacífico;
  8. - Modernizar as forças armadas através de um orçamento “bastante gordo”, com aquisição de equipamentos “à altura da grandeza dos Estados Unidos”;
  9. - Implantar um projeto antimísseis em todo mundo a fim de proteger o território norte-americano das ameaças “inimigas”;
  10. - Controle mundial do acesso às informações, como principalmente a internet, para evitar que assuntos internos sejam explorados internacionalmente, ou interceptar mensagens internacionais que venham a colocar em risco a segurança das famílias americanas;
  11. - Aumentar para 5% os gastos do PIB somente com as forças armadas a fim de ter a garantia da “paz armada” enfaticamente, com pessoal treinado e tecnologias dignas do século 21.

O relatório enfatiza que cumprindo esses requisitos, os Estados Unidos irão manter o seu status dominante para as próximas décadas. Por outro lado, o não-cumprimento de qualquer uma dessas necessidades deve resultar em alguma forma de recuo estratégico. Assim, medidas de economia como a retirada de tropas dos Bálcãs, por exemplo, seriam “economias porcas” que poderiam gerar problemas futuros. Em relação ao Oriente Médio, o documento determina que é de extrema importância intervir de maneira direta nos países, principalmente de cultura árabe-islâmica a fim de deter qualquer problema com Israel.




A situação após 11 de setembro de 2001 e as mudanças no Iraque...


No dia 20 de setembro de 2011, poucos dias depois do atentado às Torres Gêmeas em Nova York e ao Pentágono, o PNAC enviou um documento ao então presidente Bush pedindo que ele tomasse decisões importantes em todo o mundo para proteger os interesses internacionais dos norte-americanos. 

De acordo com o memorando, o terrorismo é um modelo de guerra “escondida”, que poderia estar escondido dentro da própria nação, e sua semente estava/está localizada no Oriente Médio.

De 2001até 2004, os membros do PNAC apoiaram todos os atos de guerra empreendidos por George W. Bush, principalmente a chamada “guerra contra o terror”, que não encontrou nenhuma arma química ou biológica no Iraque, e atualmente age contra a Síria e o Irã, depois de influenciar a chamada “primavera árabe”. 


Em 2003, por exemplo, no ano da invasão contra o Iraque e derrubada de Hussein do poder, o PNAC tinha sete de seus membros trabalhando em importantes postos da gestão Bush.


A questão dos direitos humanos, a União Europeia e os embargos...

Em 2005, os países membros da União Europeia decidiram romper o embargo imposto à China desde 1989, começando a comercializar fortemente com aquele país. Isso fez com que os membros do PNAC escrevessem um documento público dizendo-se extremamente preocupados com os caminhos que a Europa estaria escolhendo para si mesma. 

De acordo com seus membros, a preocupação era com o direito à liberdade e à democracia para o povo chinês; entretanto, cientistas políticos e sociólogos argumentaram que o interesse maior era em garantir a hegemonia do comércio europeu com os Estados Unidos, enquanto a China se levantava economicamente como enorme potência concorrente. 

A base do assunto por detrás do “humanitarismo” do PNAC era, na realidade, defender os interesses das empresas americanas.

Fim da organização “Projeto para o novo século americano”?

No ano de 2006, a rede de TV britânica BBC divulgou um documentário dizendo que o PNAC havia sido reduzido a “uma caixa de correios de voz e um site fantasma totalmente abandonado, com um único empregado”. De acordo com os cientistas políticos mais renomados, os dias de glória do “Projeto para o novo século americano” passaram rapidamente após as eleições de Barack Obama nos Estados Unidos e dos movimentos de esquerda na Europa e na América Latina.

No ano de 2007, Gary Schmitt, um dos ex-diretores do “Projeto para o novo século americano” afirmou que, realmente, o PNAC havia chegado ao seu fim, mas não por ingerência, mas sim por conta de “morte natural”, uma vez que grande parte dos objetivos haviam sido atingidos nos anos de atividade, como “a libertação” de vários países e a “chegada da democracia” a tantos outros. “Quando o projeto começou, não tinha a intenção de ir para sempre. É por isso que o desligamos aos poucos. Nós teríamos que gastar muito tempo levantando dinheiro para ele e ele já fez o seu trabalho”, disse Schmitt.

Controvérsias envolvendo o programa…

Ao longo dos anos de existência do PNAC, diversos estudiosos da sociologia, história, antropologia e ciência política debateram sobre as controvérsias envolvendo este programa tão ambicioso e controverso, que ultrapassa a soberania de todos os países. Listamos aqui alguns dos principais pontos controversos:

  1. - O PNAC visa integralizar todos os interesses norte-americanos sem pensar nas soberanias nacionais e nos civis envolvidos em seus ataques;
  2. - Tentativa de os Estados Unidos promoverem uma espécie de “Segunda Guerra Fria” contra países que não “abaixassem a cabeça” para suas políticas e desmandos mundiais;
  3. - Promover uma economia extremamente liberal, fragmentando os governos mundiais, que ficariam à mercê de investidores e poderosos empresários/banqueiros, destruindo o Estado de Bem-Estar Social;
  4. - O exagero de desculpas do PNAC e do governo Bush para manifestar positivamente os interesses norte-americanos, como mentindo em pronunciamentos nacionais e causando alienação no povo através de notícias controversas sobre estas “áreas de conflitos”;
  5. - Nivelação do planeta em dois eixos: aqueles que estão a favor dos Estados Unidos e aqueles que estão contrários, o famoso “Eixo do mal”, numa espécie de ame-o ou deixe-o;
  6. - Em todos os seus documentos públicos, o PNAC usava a expressão “os Estados Unidos são um império mundial, e devem continuar a sê-lo, custe o que custar”, numa alusão a um possível conflito armado com quem quer que fosse;
  7. - Excesso de “imperialismo cultural”, diminuendo as regionalizações e promovendo uma homogeneização nos costumes através de produtos como músicas, filmes e seriados de TV, promovendo o “American way of life”;
  8. - Tentativa de mostrar uma historiografia controversa, cheia de falhas, em suas produções cinematográficas, uma vez que é reconhecido que os EUA perderam a Guerra do Vietnã e que os soviéticos realmente foram os responsáveis pela derrota do nazismo na Segunda Guerra;
  9. - Excessivo enfoque nas estratégias militares e de guerra, negligenciando as estratégias diplomática e as determinações da ONU;
  10. - Nunca aceitar os erros cometidos pelos Estados Unidos ao longo da história, como a dizimação dos índios, patrocínio aos golpes militares na América Latina, testes científicos feitos sumariamente na África, uso de mão-de-obra escrava etc;
  11. - Uso de preconceito contra milhões de imigrantes que fazem girar a economia norte-americana, tais como os latinos, coreanos, chineses, africanos e alguns europeus (como poloneses, ciganos, irlandeses);
  12. - Ao falar em “guerra contra o terror” em 2001, o governo Bush não delimitou claramente o que era “terror”, e, com isso, milhões de cidadãos de outros países foram tidos como suspeitos em aeroportos norte-americanos, causando constrangimento, o que seria inadmissível em caso inverso.



Inexperiência no caso do Iraque...

Vários deputados e senadores dos Estados Unidos, principalmente do Partido Republicano, haviam manifestado extrema preocupação com a política agressiva de guerra total proposta pelo PNAC. O grande exemplo apontado pelos políticos foi a série de documentos falsos acusando o Iraque de ter armas químicas, biológicas e nucleares e, após a derrota de Husseim, nada foi descoberto até os dias de hoje. Os planos do PNAC falharam várias vezes ao longo da história com a inexperiência de seus membros.

Segundo cientistas políticos, o empreendimento no Oriente Médio tem sido baseado em políticas diversas, com fontes controversas, documentos alterados propositalmente, gerando mortes desnecessárias, quanto de soldados norte-americanos quanto de civis iraquianos, por exemplo. Para Neil MacKay, editor escocês, a guerra contra o Iraque teve sucesso, mas falhou porque ainda há insatisfação e instabilidade na área.

A inexperiência em relação à tomada do Iraque e do Afeganistão, bem como as tentativas contra o Irã e a Coreia do Norte, mostra que o “grande império” ainda se baseia em relatório secretos, porém duvidosos e sem comprovação daquilo que divulga – como o caso das armas de destruição de massa iraquianas. Uma inexperiência como esta pode levar o mundo a uma terrível dizimação através de uma Terceira Guerra Mundial.


De acordo com alguns autores mais extremistas, adeptos de teorias conspiratórias, o “Projeto para o novo século americano” disfarça temas que nossa sociedade já conhece há muitos séculos: racismo, sexismo, homofobia etc. Situações que foram presenciadas e ocorridas durante a Segunda Guerra, na Alemanha, através dos nazistas. Ou seja, de acordo com estes apocalípticos, os EUA tentariam “limpar” o território americano através da eugenia – o “sangue puro”, lembrando que Hitler pregava o “sangue puro ariano”. Para o “Projeto para o novo século americano”, o tal sangue puro viria dos WASP’s – brancos, descendentes de ingleses e protestantes – e antigos membros da Ku Klux Klan

À época, membros do PNAC responderam que esta seria uma “teoria absurda”, já que os Estados Unidos foram formados pela mão-de-obra de negros, orientais, imigrantes europeus etc.

Pessoas associadas ao “Projeto para o novo século americano”...


De acordo com os livros pesquisados, entrevistas lidos, artigos encontrados e o próprio site do PNAC, fizeram parte de sua organização pessoas proeminentes na sociedade e na economia dos Estados Unidos, que têm interesses diretos nestas afirmações de intervenção ditas acima. Algumas delas são: Clifford May, Dick Cheney, Donald Kagan, Donald Rumsfeld, Eliot Cohen, Colin Powell, Condoleeza Rice, Francis Fukuyama, John Bolton, John Lehman, John McCain, Michael Bloomberg, Paul Wolfowitz, Stephen Rosen, Madaleine Albright etc.