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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

domingo, 25 de dezembro de 2016

LIBERDADE PARA MILAGRO SALA.


Os Estados Unidos adotaram métodos novos para frear os movimentos sociais que se opõem aos seus interesses. Esses métodos passam por fomentar revoluções como as que foram estimuladas no Oriente médio em um movimento que teve o nome de "Primavera Arabe". Isso já foi demonstrado aqui em outras matérias. Esse movimento derrubou alguns ditadores que eram adversários das pretensões Norte Americanas de manter a sua Egemonia Mundial, e isso causou um vácuo de poder na região, acarretando com isso um problema maior para a humanidade que são os grupos  como o "ESTADO ISLÂMICO" que ocuparam esse espaço de poder.

Os métodos Norte Americanos passam por detectar no meio das sociedades dos países onde planejam intervir, interesses de grupos conservadores que não se sentem a vontade com os avanços sociais das classes menos favorecidas.

Presentemente, suas operações passam por cooptação de políticos e poderosos (Juízes, policiais etc...) que atuam de forma coordenada, promovendo golpes parlamentares como no Brasil ou revoluções armadas como no Oriente Médio. Eles atuam junto com os meios de comunicação sob seu controle (No Brasil seriam as organizações Globo e as revistas "Isto é" e Veja entre outros jornais e revistas.) incitando a sociedade contra os políticos que são seu alvo prioritário. Tendo a sociedade controlada as autoridades atuam desprezando os princípios elementares dos direitos individuais e usam de um rigor acima da lei para frear a atuação de políticos que não se afinam com os interesses dessa casta com uma inspiração a lá "KU KLUX KLAN".

Dentro dessa atuação truculenta inaceitável em uma sociedade democrática, mas apoiada por uma sociedade açodada pelos meios de comunicação e que tem dentro de si os germens do conservadorismo escravocrata, líderes políticos tem sido arbitrariamente presos como MILAGRO SALA na Argentina. 

Milagro Amalia Angela Sala

Milagro Amalia Angela Sala  é uma política, social e líder indígena na Argentina, líder da organização Tupac Amaru , uma organização membro da Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA) especialmente conhecida por seu trabalho na construção de milhares de casas na província de Jujuy .


A partir de outubro-dezembro de 2013, ela atuou como vice-provincial no Legislativo pela Frente de Jujuy unida e organizada. Ela renunciou em novembro de 2015, depois de ser eleita para um assento no Parlasul pela Frente para a Vitória.

Devido a a sua atuação a frente de diferentes cooperativas na reivindicação feita contra o governador Gerardo Morales, ele apresentou uma queixa, acusando Milagro Sala de "incitamento à prática de crimes e distúrbios em concorrência real" e em 16 de janeiro de 2016 ela foi presa. 

Dias mais tarde, o governador estendeu a queixa de "associação ilícita" e de cometer fraude e preconceito contra a administração pública, e Sala foi transferida para um prisão de mulheres. 

Posteriormente, o juiz ordenou a sua condenação original, e no mesmo dia decidiu mante-la detida na prisão, devido as causas de fraude e conspiração e não pelo que tinha sido preso, em primeiro lugar .

O procurador-geral do Escritório de Violência Institucional decidiu contra uma reclamação de vários deputados que estão ilegalmente privados de suas liberdades, porque ela tem imunidade por ser Legisladora do Parlasul, enquanto várias organizações nacionais e internacionais de direitos humanos a consideram uma prisioneira política

Em 18 de Abril de 2016, o Governo de Mauricio Macri aprovou na Organização das Nações Unidas a conduta do Governo do Gerardo Morales e seus argumentos, alegando que não violou os direitos humanos de Milagro Sala. 

Por causa de suas ações, no caso de Milagro Sala, o governo argentino tem sido denunciado por violação dos direitos humanos à Organização das Nações Unidas e perante a  Organização dos Estados Americanos

Em 28 de Outubro 2016, o Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas considerou que a detenção era arbitrária e Milagro Sala fez um "apelo urgente" para o governo de Mauricio Macri conceder a liberação. 

Em 2 de Dezembro , a Comissão Interamericana de Direitos Humanos emitiu uma declaração através da qual "insta o governo argentino a responder ao caso de Milagro Sala", confirmando a decisão de WGAD.


sábado, 24 de dezembro de 2016

CRITÉRIO DE JULGAMENTO DE SI MESMO.


Há uma tendência muito grande para o indivíduo supervalorizar ou desconsiderar as tarefas que executa.


Por processo de auto-afirmação, um grande número de criaturas se crê a razão pela qual o Sol se movimenta nos espaços, superestimando-se, em prosaico processo de engrandecimento pessoal. Não se dão conta de que todos possuem critérios de avaliação e de julgamento, derrapando no ridículo que poderiam evitar. Tornam-se, assim, desagradáveis no trato e na convivência, evitados por uns e antipatizados por outros.


Da mesma forma, encontramos larga faixa de pessoas que se subestimam e não concedem o valor que merecem às suas realizações. Crêem-se incapazes para qualquer atividade e supõem-se dispensáveis em toda parte. Pessimistas, por índole, fazem-se desestimulantes e arredios, caindo em frustrações desnecessárias.


Dá o valor real aos teus atos. Se poderias fazer melhor o que te parece imperfeito, logra-o da próxima vez. Se consideras insignificante o teu feito, menor seria sem ele. Se outros realizam com mais eficiência qualquer coisa, exercita-te e chegarás à mesma posição dele. Todas as ações positivas são importantes no contexto geral da vida. Até mesmo o erro tem o sentido de ensinar como se não deve fazer o que ora resulta prejudicial.


Esforça-te um pouco mais, quando estiveres produzindo algo, e, mediante o teu critério de julgamento, valoriza sem excesso nem depreciamento o que faças, pensando na finalidade para que se destina.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

PORQUE A GLOBO ODEIA O PT.


O que descobriríamos se os jornalistas brasileiros fossem atrás das denúncias de sonegação que envolvem grandes grupos de comunicação e que não viram notícia no país?


“Siga o dinheiro”, aconselhava William Mark Felt, o “garganta profunda”, aos jovens jornalistas que, nos anos 70, revelaram todo um esquema de espionagem e corrupção no interior da Casa Branca. O que não descobriríamos então se os jornalistas da mídia brasileira investigassem, por exemplo, a denúncia de que a Globo deve mais de R$ 600 milhões aos cofres públicos porque sonegou o imposto decorrente da compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002?

O caso, que já vinha sendo anunciado há algum tempo, ganhou novo capítulo no último dia 17 de julho, quando 29 páginas do processo na Receita Federal contra a Globo foram divulgados em um blog na internet. A emissora teria usado 10 empresas criadas em paraísos fiscais para esconder a fraude. Com o esquema, o sistema Globo teria incorrido em simulação e evasão fiscal. O imposto sobre importâncias enviadas para o exterior para aquisição de direitos de transmissão no caso da empresa beneficiária estar sediada em paraísos fiscais seria de 25%, se fosse pago. 

E se os jornalistas da nossa mídia fossem, por outro exemplo, atrás do papel que a Igreja Universal, milionária e com isenção fiscal por se tratar de uma entidade religiosa, cumpre no financiamento da Record? Uma matéria intitulada “Macedo nega uso do dinheiro da igreja na compra de TV”, publicada na Folha de São Paulo, em setembro de 1998 (quando a emissora não era ainda uma competidora de peso), afirmou que investigações da Receita resultaram em uma multa de R$ 265 milhões ao grupo. A maior parte do pagamento, ou R$ 118 milhões, coube à Record; outros R$ 98 milhões, à própria Igreja Universal, e mais R$ 6 milhões, a Edir Macedo. Esses valores se refeririam a autuações e multas por sonegação fiscal e outras irregularidades. 

Além disso, a imprensa já veiculou algumas vezes que a Igreja Universal compraria a faixa da madrugada da TV Record, que tem baixíssima audiência, por um preço muito acima do mercado. Todavia, até onde sabemos, nada foi feito para resolver essa questão.


Em 2010, foi a vez de Sílvio Santos, dono do SBT, se envolver em um escândalo de fraude fiscal, uma dívida de R$ 3,8 bilhões. O evento não se relacionava diretamente com os meios de comunicação, e sim com seu banco, o “Panamericano”. O dono da empresa, porém, empenhou todo o seu patrimônio, inclusive seus canais de TV, como garantia de que a dívida seria sanada.

Quando poucos grupos controlam os meios de comunicação, quando há concentração do poder midiático é fácil criar um bloqueio a informações desfavoráveis aos donos da mídia por meio de uma estratégia “positiva”: preenchendo-se a agenda de temas discutidos pela sociedade com uma série de assuntos que não atinjam os interesses daqueles que controlam os canais de comunicação.

Escândalos de corrupção e desvio de dinheiro público são sempre matérias na nossa imprensa, mas qual a seleção de casos que é feita? O que fica de fora? Quem fica de fora dessas páginas? Se há um grande número e diversidade de atores dirigindo os meios de comunicação, maior a possibilidade de nos relacionarmos com canais suficientemente independentes para nos fornecer informações de interesse público. Mas isso é algo em falta no Brasil.

* Bruno Marinoni é repórter do Observatório do Direito à Comunicação, doutor em Sociologia pela UFPE e integrante do Intervozes.

SE NO BRASIL A TV NÃO ENTREVISTA O LULA, LÁ NO EXTERIOR, ENTREVISTA.

ENTREVISTA CONCEDIDA POR LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA À TV TRT WORLD.



A vergonhosa perseguição a Lula


RIBAMAR FONSECA
Jornalista e escritor
As paixões políticas, agravadas pela intolerância e o ódio gerados por políticos irresponsáveis e estimulados pela mídia partidária, ultrapassou as fronteiras do Congresso Nacional e contaminou diversos segmentos da sociedade, incluindo setores da estrutura de poder, como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça. Felizmente são minoria os que agem, nesses setores, movidos por sentimentos políticos, mas os prejuízos que causam à confiança antes neles depositada são incalculáveis. Desde o julgamento do chamado "mensalão" que o Judiciário, por exemplo, passou a ser olhado com alguma desconfiança, pois ficou evidente a influência da mídia em decisões, visivelmente políticas, do Supremo Tribunal Federal.


O ministro Joaquim Barbosa, na época transformado em celebridade por fazer o jogo dos adversários do petismo, chegou a ser várias vezes capa da "Veja" e até cogitado como candidato à Presidência da República. Após aposentado do Supremo, porém, foi esquecido, afastado da frente dos holofotes, porque fora da Corte deixou de servir aos interesses políticos da mídia, o que acabou com o seu sonho presidencial. O ministro Gilmar Mendes, então, escandalosamente tucano, passou a ocupar o seu lugar no coração midiático, já que, por sua coloração partidária, todos parecem saber antecipadamente as suas decisões em julgamentos que envolvam questões políticas. E com isso contribui para os danos na confiança no Judiciário.

Foi lançada nesta terça-feira, em Nova York, na Assembleia das Nações Unidas, uma campanha global em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; um de seus advogados, Geoffrey Robertson, afirmou: “O mundo está observando o Brasil. A comunidade jurídica internacional está chocada com as violações cometidas pelos promotores da Lava Jato contra Lula e sua família. Trata-se de uma perseguição a Lula e não de um processo. É por isso que levamos este caso à Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra"; no mesmo dia, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia contra Lula, mesmo reconhecendo que algumas provas são questionáveis.
É claro que a esmagadora maioria dos membros da mais alta Corte de Justiça do país se revela isenta, como ficou evidente no julgamento que proibiu doações das empresas para campanhas eleitorais, mas o Supremo só começou mesmo a reconquistar a confiança da sociedade, abalada com o desfecho do "mensalão", após a posse do ministro Ricardo Lewandowski na sua presidência, onde restaurou a austeridade do poder, ignorando as pressões externas para a tomada de decisões. Talvez por isso, por não se deixar mais intimidar pela mídia que durante algum tempo praticamente ditava a pauta dos julgamentos, é que o Supremo hoje perdeu espaço no noticiário onde, durante a gestão do ministro Barbosa, tinha cadeira cativa.

Foi lançada nesta terça-feira, em Nova York, na Assembleia das Nações Unidas, uma campanha global em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamada Stand with Lula. 
Um de seus advogados, Geoffrey Robertson, afirmou: “O mundo está observando o Brasil. A comunidade jurídica internacional está chocada com as violações cometidas pelos promotores da Lava Jato contra Lula e sua família. Trata-se de uma perseguição a Lula e não de um processo. É por isso que levamos este caso à Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra."No mesmo dia, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia contra Lula, mesmo reconhecendo que algumas provas são questionáveis. 
Abaixo, nota sobre a campanha em defesa de Lula: 
(Nova York, 20 de setembro de 2016) Os advogados que representam o ex-Presidente do Brasil, Lula, apontaram à comunidade internacional durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York uma série de violações cometidas pelos promotores da Operação Lava Jato. 
Advogados de atuação internacional, representantes da sociedade civil e líderes de movimentos dos direitos humanos participaram do evento sediado pela Confederação Sindical Internacional (ITUC - International Trade Union Confederation). Dentre os palestrantes do evento ocorrido em Nova York, estiveram presentes o proeminente advogado de direitos humanos Geoffrey Robertson QC, Sharan Burrow, Secretário-Geral da Confederação Sindical Internacional, e Tefere Gebre, da Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais. 
Em sua fala aos participantes do evento, Cristiano Zanin Martins, do escritório Teixeira Martins & Advogados, disse: “Gostaria de agradecer a ITUC por nos convidar para explicar para alguns dos mais reconhecidos defensores dos direitos humanos, advogados e representantes da sociedade civil o que vem acontecendo no Brasil. Ao longo dessa semana, em Nova York e em Washington DC, as pessoas ficaram chocadas com as violações cometidas pelos promotores da Lava Jato. É evidente que essa questão terá consequências na vida de cada brasileiro – não apenas na de Lula”. 
Geoffrey Robertson QC, advogado líder global na defesa dos direitos humanos, afirmou: “O mundo está observando o Brasil. A comunidade jurídica internacional está chocada com as violações cometidas pelos promotores da Lava Jato contra Lula e sua família. Trata-se de uma perseguição a Lula e não de um processo. É por isso que levamos este caso à Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra. Tenho me reunido com diversos advogados e defensores dos direitos humanos aqui nos Estados Unidos, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, para dar a eles um panorama da situação no Brasil”. 
Um documento descrevendo as violações cometidas pelos promotores da Lava Jato foi distribuído aos participantes. Além disso, foi lançada uma campanha mundial chamada “Stand with Lula” [Eu defendo Lula] no site www.standwithlula.org. 
Representando 180 milhões de sindicalistas de 162 países, Sharan Burrow, Secretário-Geral da ITUC, lançou a campanha mundial “Stand with Lula” [Eu defendo Lula] e explicou que “o sistema judiciário brasileiro está agora em evidência, pois interesses corporativos poderosos tentam usá-lo para atacar Lula, o Partido dos Trabalhadores, além do seu gigantesco legado de mais de uma década de avanços sociais e econômicos. Nós apoiamos Lula e nos opomos veementemente ao mau uso do poder judiciário para persegui-lo. É uma honra para a ITUC organizar este evento em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU, para apontar essas questões a alguns dos mais importantes defensores dos direitos humanos, advogados e companheiros sindicalistas”. 
O presidente Lula falou ao evento de Nova York via vídeo streaming, pois decidiu ficar no Brasil com a família para continuar sua luta contra as infundadas alegações. Ele agradeceu aos participantes do evento por seu apoio e pelas ações de defesa no âmbito internacional.A ITUC financiou e organizou o evento, além de estar à frente da campanha internacional “Stand with Lula” [Eu defendo Lula], no site www.standwithlula.org. 

Mas enquanto o STF se recupera, procurando efetivamente distribuir Justiça retomando o seu papel de guardião da Constituição, alguns magistrados e membros do Ministério Público deixam escapar as suas paixões políticas, dando a sua contribuição na caçada a Lula, o principal alvo das operações em andamento. Depois do fracasso do esforço para encontrar alguma coisa que o incriminasse nas investigações da Lava-Jato, os seus caçadores voltaram-se agora para a Operação Zelotes, onde se empenham em envolver os seus filhos com ações policiais que parecem mais armadas para o noticiário, já que, na verdade, não existe nada concreto que possa incriminar o filho do ex-presidente. Constata-se que os inimigos dele no serviço público, até então camuflados, começaram a por as garras de fora, dando a sua colaboração no processo de perseguição.


Na verdade, deflagrada para investigar grandes sonegadores de impostos, a Operação Zelotes acabou mudando o foco justamente para atingir Lula, através dos seus filhos, uma atitude escandalosamente direcionada que preserva os verdadeiros acusados de sonegação. Fica evidente que o objetivo da Zelotes não é pegar os sonegadores, cujos prejuízos causados aos cofres públicos ultrapassam os R$ 20 bilhões, mas o ex-presidente, de modo a afastá-lo para bem longe do Palácio do Planalto. E nessa perseguição desenfreada, que inclui criminosas capas da revista "Veja", envolvem muita gente ligada a ele, inclusive o ex-ministro Gilberto Carvalho. Parece que descobriram que o melhor caminho para atingir o alvo é primeiro mirar nos filhos e amigos. É óbvio que não estão interessados em sanear o país – prova disso não é apenas a mudança do foco da Zelotes como, também, o total esquecimento do escândalo do cartel de trens de São Paulo, o chamado "trensalão" – mas em tirar Lula da sucessão presidencial.


Além da "Veja", que na capa deste fim de semana apresenta Lula vestido de presidiário – um insulto aos brasileiros sérios – a revista "Época", dos irmãos Marinho, integrante do mesmo esquema de perseguição ao ex-presidente, também o ataca, levantando suspeitas sobre suas movimentações financeiras. Como sempre, o senador Aécio Neves, o mesmo que fica em silêncio diante das denúncias comprovadas dos milhões de reais do deputado Eduardo Cunha na Suíça, apressou-se em distribuir nota dizendo que "o PSDB vê com extrema preocupação os dados revelados pela revista Época", acrescentando que "as suspeitas reveladas pelo Coaf exigem uma ampla e profunda investigação", o que, aliás, não foi feito no caso do aeroporto de Cláudio e de Furnas. Difícil levar a sério suas declarações porque ele não tem as mesmas preocupações quando as denúncias apontam para seus aliados. É um cinismo gritante.

O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, também ganhou capa da "IstoÉ" no final de semana para responder as críticas do PT por não ter controle sobre a Policia Federal, que realizou operações contra o filho de Lula, esquecendo os sonegadores. "A lei é para todos", ele disse, frase destacada na capa da publicação. A lei, na verdade, deveria ser para todos, mas estranhamente não alcança os que se opõem a Dilma e ao ex-presidente, entre eles o próprio Aécio Neves. O Supremo, por exemplo, no chamado "mensalão petista", julgou muita gente que não tinha direito a foro privilegiado, enquanto os que tinham esse direito no chamado "mensalão tucano", como o ex-governador Azeredo da Silveira, foram entregues à justiça comum e seus crimes estão prescrevendo. A lei realmente é para todos, mas o sujeito que ameaçou publicamente de morte a Presidenta não está na cadeia.

O fato é que se as ações não fossem movidas por paixões políticas, todas as denúncias – e não apenas contra os petistas – deveriam ser apuradas com rigor e isenção, punindo-se todos, independente de cor partidária, comprovadamente corruptos. Infelizmente, porém, ninguém mais tem dúvidas de que todo esse circo foi montado para impedir Lula de voltar à Presidência da República. O impeachment de Dilma é apenas parte do processo, porque o alvo mesmo é o torneiro mecânico que um dia ousou ser Presidente da República e governar para o povo pobre, reduzindo as desigualdades sociais, pagando os empréstimos do FMI feitos no governo FHC, colocando o Brasil entre as grandes potências mundiais e o tornando credor dos Estados Unidos. As elites, até então beneficiadas pelos governos anteriores, não admitem sequer a possibilidade de passarem mais quatro ou oito anos em jejum. E estão fazendo o diabo para exorcizar o fantasma de Lula.

NOZ DA INDIA. A REVOLUÇÃO DO SÉCULO EM EMAGRECIMENTO

EFEITOS DA PLANTA NOZ DA INDIA

ATENÇÃO

Existem dois produtos sendo vendidos no mercado como Noz da Índia, porém um deles faz muito mal ao nosso organismo é extremamente tóxico. A Noz Falsa chama-se Thevetia peruviana (Chapeu de Napoleão) que se associada a outro medicamento pode levar a morte. Para conhecer a Noz da Índia verdadeira confira as características que a mesma apresenta:


  • Cor esbranquiçada ;
  • Apresenta um pequeno talo na ponta;
  • Possui casca felpuda.
Thevetia peruviana (Chapeu de Napoleão)


Já a Thevetia peruviana ou "CHAPEU DE NAPOLEÃO" tem seiva leitosa bem como todas as partes da planta que são muito tóxicas, senão mortais. Possue cinco glicosídeos cardiotônicos, substâncias que exercem poderosa ação sobre os músculos do coração. A parada cardíaca ocorre com a ingestão de 5 a 8 sementes por crianças e 8 a dez sementes por pessoas adultas!

AS várias fases da planta THEVETIA PERUVIANA ou "CHAPEU DE NAPOLEÃO". Fruto verde, fruto maduro (NEGRO) e a semente.

A ingestão do látex de qualquer parte da planta THEVETIA PERUVIANA ou "CHAPEU DE NAPOLEÃO" produz queimação na mucosa bucal, sialorréia, vômitos intensos, cólicas abdominais e diarréia. O contato direto do látex com a mucosa ocular determina irritação acentuada com lacrimejamento, fotofobia e congestão conjutival. Por esse motivo o conselho é plantá-las fora do acesso de animais domésticos e de crianças, que facilmente pode confundir suas sementes com amêndoas comestíveis...

Feita essa ressalva importante, falemos desse poderoso emagrecedor.


Trata-se de uma planta que realmente faz efeito e que está se espalhando no meio daqueles que desejam emagrecer como um verdadeiro rastilho de pólvora, ou seja todo mundo está querendo experimentar por causa dos testemunhos diversos das pessoas que perderam peso e gordura, com a utilização dessa poderosa alternativa.

A Noz da Índia é muito poderosa, pois ela age diretamente na gordura localizada impedindo que a mesma fique depositada no tecido adiposo, dessa forma a gordura extra é eliminada pelas fezes. A Noz das Índia emagrece até 12 quilos em um mês.

O que é?

Noz da Índia é a semente do fruto da árvore ornamental conhecida como nogueira-de-Iguape, ou Aleurites moluccana.

Trazida da Ásia, a planta se adaptou muito bem à região amazônica e nos últimos anos tem sido divulgada como uma semente emagrecedora.

Atualmente pode ser encontrada em forma de capsulas, farinha ou na forma como é colhida. Só deve ser tomada na forma de grãos, porque é importante ter o controle da dosagem. Nunca deve ser consumido mais do que 1/4 da semente, pois é muito forte.

Especialistas garantem que os malefícios causados pela noz da índia são bem maiores que os seus benefícios, e a sua eficácia no emagrecimento acaba sendo comprometida pelos riscos a saúde de quem consome. Veja os cuidados e contraindicações.

Veja a seguir quais são as propriedades e os benefícios que a noz da índia pode trazer para a sua saúde e se a promessa do emagrecimento é ou não verdadeira.

O que é a noz da índia?

É um tipo de semente a qual foi atribuída a característica de auxiliar na perda de peso. Como se vê é uma substância completamente natural e é justamente isso que atrai tantos curiosos. Existem outros benefícios associados sendo eles:
  • reduz o colesterol e triglicérides;
  • combate a celulite;
  • reduz a fome e a vontade de comer doces;
  • atenua a ansiedade;
  • previne a prisão de ventre;
  • prolonga a sensação de saciedade pela sua grande quantidade de fibras;
  • melhora a textura da pele e dá brilho aos cabelos.
Ela emagrece ou não?

A noz da índia verdadeira tem as seguintes características:
  • cor esbranquiçada;
  • um pequeno talo na ponta;
  • sua casca é felpuda.


A noz da índia age diretamente na gordura localizada, evitando que a gordura dos alimentos se deposite no tecido adiposo. Assim, a gordura não armazenada é eliminada pelas fezes.

Como tomar a noz da índia?

Ela possui 48% de carboidratos, 3,33% de proteínas, 19% de fibras e 64,5% de gorduras. Como se pode ver, apesar de ser uma gordura considerada saudável, essa pequena semente em excesso e ingerida sem orientação pode causar estragos pelo seu elevado teor calórico. 

Exatamente por isso é que recomenda-se comer apenas 1/8 de uma semente durante o período da manhã, seja antes do café da manhã ou do lanche, na primeira semana. Cada pacote vem com 12 sementes o que dura quase 2 meses. Antes de ingerir é preciso fazer uma infusão com a semente durante 5 minutos e tomar todos os dias.

A semente tem um efeito diurético e laxante, portanto, beba bastante líquido durante o dia para não ficar desidratado, pelo menos os 2 litros recomendados como medida diária. Já a partir da segunda semana você deverá partir a semente em 4 partes e comer apenas uma das partes também durante o período da manhã e ingerir bastante líquido. Pela falta de estudos concretos em seres humanos com o uso da semente, não se deve ingerir mais do que isso, pois pode causar reações adversas.

Contraindicações e efeitos colaterais

Como não há muitos estudos concretos em humanos sobre os efeitos da noz da índia, o que temos hoje sobre contraindicações e efeitos colaterais vêm da observação do olho humano sem nenhum tipo de parâmetro. Assim, entre os efeitos colaterais encontrados temos:
  • diarreia;
  • náuseas;
  • gases;
  • problemas gástricos e digestivos;
  • desidratação;
  • hipotensão.

É preciso ter muito cuidado ao consumir a noz da índia. Ela se tornou bastante famosa aqui no Brasil por oferecer uma perda milagrosa de gordura corporal, mas é preciso lembrar que não existem estudos suficientes que comprovem a sua eficácia. Além do mais, existem outros meios muito mais seguros e confiáveis de conseguir o tão sonhado emagrecimento.


Por exemplo, não há um estudo que comprove cientificamente qual a quantidade ideal de noz da índia que deve ser consumida para alcançar o objetivo desejado. Há apenas “fórmulas” baseadas no empirismo e na crença popular, portanto, o melhor mesmo é não arriscar o uso acima do recomendado. Uma dosagem errada pode causar sérias complicações gastrointestinais.

Como ingerir a Noz da Índia?


A Noz da Índia apresenta 48% de carboidratos, 19% de fibras, 65% de gordura e 3,33% de proteínas. Se a semente de Noz da Índia for consumida em exagero pode provocar estragos por causa do seu alto teor calórico, portanto a dose recomendada de consumo diário é de 1/8 de uma semente, antes do café da manhã ou do lanche, isso na primeira semana. Cada pacote de Noz da Índia possui 12 sementes que dura 2 meses de consumo. Antes de consumir a semente é indicado fazer uma infusão durante 5 minutos com a semente e beber diariamente.

Como a semente de Noz da Índia proporciona um efeito diurético e laxante é importante tomar muito líquido por dia para não desidratar, ao menos dois litros de água por dia. Na segunda semana a semente poderá ser partida em 4 pedaços e ingerir uma das partes no inicio da manhã, não pode deixar de ingerir muito líquido. Essa é a dose indicada diária, o consumo de mais do que o indicado pode causar efeitos colaterais.

Qual o prazo do tratamento com Noz da Índia?

Não é estipulado um prazo para fim do tratamento. Isso está mais ligado ao atingimento da meta de emagrecimento de cada pessoa. Normalmente o prazo mínimo é de 36 dias (pacotinho com 8 Nozes da Índia). Quando sua meta de emagrecimento for atingida você deve passar para a fase de manutenção que deve durar o dobro do tempo que você levou para atingir a sua meta e usar uma dose de 1/8 de Noz ao dia. 

Posso usar em conjunto com algum medicamento que tomo?

A princípio, a Noz da Índia é contraindicada para uso em conjunto com medicamentos, pois pode afetar a ação de alguns deles. Se, mesmo com esta contraindicação, você decidir usar a Noz da Índia recomendo que verifique primeiro com seu médico se a ação do seu medicamento pode ser afetada por diuréticos e/ou laxantes.

Noz da Índia causa atraso na menstruação?

Em alguns poucos casos, sim. Já foi verificado até a suspensão da menstruação em casos isolados. Este sintoma tem sido comprovado pelos comentários, embora não faça parte da lista de sintomas normalmente relatados no uso da Noz da Índia. Se isso acontecer e estiver incomodando, a solução é interromper o tratamento.

Noz da Índia causa enrijecimento dos seios?

Este é um sintoma muito relatado, mas não aparece na maioria das mulheres. O não aparecimento deste sintoma não quer dizer que o tratamento não está funcionando. Este sintoma pode aparecer normalmente nas primeiras 3 semanas de tratamento e vai diminuindo ao longo do tratamento. Seguir a recomendação de tomar de 6 a 8 copos de água é importante para prevenir ou diminuir este sintoma.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

LULA ESTÁ VIRANDO A MESA.

A medida que o tempo passa, vai ficando mais e mais evidente que os acusadores de Lula, os mesmos que promoveram um verdadeiro espetáculo midiático para condena-lo na opinião pública estão em verdade manipulando essa opinião pública quando não encontram evidências para condena-lo. Fica claro toda sorte de falcatruas, de testemunhas com interesses e toda sorte de baixarias. Dessa forma o Ex presidente vai adquirindo moral e isso se reflete em um eleitorado que está agora vendo como sofrem quando o PT sai do poder, com as medidas que buscam confiscar suas aposentadorias, retirar seus direitos, enfim fazer prevalecer os princípios dos NEOLIBERAIS.

O ex-presidente Lula (PT) lidera isoladamente as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018. Após dividir a liderança com a ex-senadora Marina Silva (Rede) nos últimos levantamentos, o petista oscilou positivamente e abriu vantagem sobre a potencial adversária, que caiu na preferência dos brasileiros. 

 Os nomes do PSDB consultados também tiveram oscilação negativa ou mantiveram os índices anteriores, o que favoreceu o petista no quadro geral da pesquisa. Além do ex-presidente, o único a ganhar espaço numa eventual disputa presidencial foi Michel Temer, que tinha entre 1% e 2% em abril e agora aparece com índices que variam de 4% a 6%.  

 

A 132ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira, 19, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a liderança do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na intenção de voto para eleição presidencial de 2018, tanto na intenção espontânea quanto na intenção de voto estimulada nos cenários para o primeiro turno.

A 132ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira (19/10), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a liderança do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na intenção de voto para eleição presidencial de 2018, tanto na intenção espontânea quanto na intenção de voto estimulada nos cenários para o primeiro turno. Na intenção de voto espontânea, Lula é favorito para 11,4% dos entrevistados, seguido por Jair Bolsonaro (PSC), com 3,3%, e Aécio Neves, com 3,1%. O presidente da República, Michel Temer, aparece em quarto lugar, com 3% das intenções espontâneas de voto; e Marina Silva (Rede), em quinto, com 2,4.

 


Lula lidera em todos os cenários de 1º turno para 2018, diz pesquisa CNT/MDA


Leia na íntegra a nota enviada pelo Insititulo Lula, nesta quinta-feira, após a nova denúncia do MPF contra o ex-presidente da República:

"Depois de mais de 20 depoimentos de testemunhas arroladas pelo próprio Ministério Público enterrarem a farsa de que Lula seria proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá, com as testemunhas comprovando que a família do ex-presidente jamais teve as chaves ou usou o apartamento, sendo apenas "potenciais compradores" do imóvel, os procuradores do Ministério Público do Paraná, chefiados por Deltan Dallagnol, tinham que inventar uma nova história na sua busca obsessiva de tentar retratar o ex-presidente como responsável pelos desvios na Petrobras.

Após um apartamento que nunca foi de Lula no Guarujá, entra a acusação de um apartamento que também não é de Lula, pelo qual sua família paga aluguel pelo uso, e um terreno que não é, nem nunca foi, do Instituto Lula, onde aliás o atual proprietário hoje constrói uma revendedora de automóveis.

Em release, a Lava Jato admite que a denúncia seria uma "reafirmação" da Operação, uma vingança contra a atuação dos advogados de Lula, descrita como "abuso do direito de defesa" e iniciativas legislativas no Congresso com as quais o ex-presidente não tem qualquer relação, não sendo nem deputado, nem senador.

Os procuradores da República revelam que são contra a punição do abuso de autoridade e até mesmo do exercício do direito de defesa. Usam de suas atribuições legais como forma de vingança contra aqueles que se insurgem contra ilegalidades praticadas na Operação Lava Jato.

A denúncia repete maluquices da coletiva do Power Point; atropela a competência do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República ao fazer conclusões precipitadas sobre inquérito inconcluso na PGR; quer reescrever a história do País para dizer que todos os males seriam culpa de Lula; tenta atribuir responsabilidade penal objetiva, coisa completamente fora do Código Penal Brasileiro; contradiz depoimento como testemunhas (com a obrigação de dizer a verdade) de delatores ouvidos pela própria Lava Jato como Paulo Roberto da Costa, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que disseram em depoimentos ao juiz Sérgio Moro jamais terem tratado ou tido conhecimento de qualquer irregularidade ou desvio envolvendo o ex-presidente Lula.

Usam delações não homologadas e rejeitadas pelo Supremo Tribunal Federal, como a do deputado Pedro Paulo Corrêa, em um festival de ilegalidades, arbitrariedades e inconformismo diante da realidade: mesmo com uma devassa completa na vida de Lula, não encontraram nenhum desvio de conduta do ex-presidente.

Os procuradores da Lava Jato não se conformam com o fato de Lula ter sido presidente da República. Para a Lava Jato, esse é o crime de Lula: ter sido presidente duas vezes. Temem que em 2018 Lula reincida nessa ousadia."

Leia na íntegra a nota enviada pela defesa de Lula, Marisa Letícia e Romerto Teixeira

A nota à imprensa que acompanhou mais uma denúncia protocolada na data de hoje (15/12) pelo Ministério Público Federal contra o ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e sua esposa deixa claro que o ato é fruto de retaliação. Nenhum cidadão pode ser acusado pela prática de crimes de corrupção que jamais praticou sob o pretexto de "abuso do direito de defesa" e "desrespeito ao Poder Judiciário", ou, ainda, "abuso do poder de legislar" - afirmação esta que em relação a Lula é teratológica pois ele não tem qualquer atuação legislativa. É, claramente, mais um ato que deve ser analisado sob o prisma do abuso de autoridade. Lula jamais abusou do direito de defesa ou faltou com respeito ao Poder Judiciário.

Há uma questão primordial que os acusadores do ex-Presidente não conseguem dar conta e é definidora da perseguição a que ele se vê submetido por tais agentes públicos: como ele pode ser o "comandante" de "uma sofisticada estrutura ilícita de captação de apoio parlamentar" de sustentação ao seu projeto político, se as testemunhas e os delatores oficiais arrolados para comprovar tal envolvimento e malfeitos negam essa sua participação? O mérito da denúncia repete um enredo já superado após a coleta de 23 testemunhas na 13ª. Vara Federal Federal de Curitiba, incluindo os principais delatores da Lava Jato. Mais uma vez parte-se da convicção e não da prova. Não há como acatar, senão como peça de ficção, portanto, a denúncia de hoje.

Mais uma vez atribui-se a Lula um imóvel - situado na Rua Haberbeck Brandão, em São Paulo - com o qual ele não mantém qualquer relação de fato ou de direito. Por outro lado, querem transformar uma relação locatícia privada de um apartamento vizinho àquele que pertence a Lula - como mostra o registro imobiliário - e onde ele mora, em São Bernardo do Campo, na prática de um crime.


O que incomoda a Lava Jato é o fato de Lula e nós, seus advogados, desnudarmos as constantes arbitrariedades e ilegalidades que são escondidas com a ajuda de setores da imprensa que têm interesse de prejudicar a atuação política do ex-Presidente. O Poder Judiciário sempre deve ser respeitado, assim como as demais instituições. Mas se algum de seus membros perdeu a imparcialidade ou não mantém a estética da imparcialidade e quer, a todo custo, permanecer o no caso - por vaidade ou para seguir um roteiro já estabelecido em livros, seriados ou filmes -, é papel da defesa impugnar com altivez e usar de todos os veículos processuais cabíveis. Exercício do direito de defesa não pode ser confundido com abuso, como quer a Lava Jato, e nem ser impedido por elevação de voz por parte das autoridades envolvidas ou por outros meios.

A inclusão do advogado Roberto Teixeira nessa nova denúncia é a prova cabal de que a Lava Jato quer fragilizar a defesa de Lula e de seus familiares após constatar que não possui provas para sustentar as acusações já formuladas e as suspeitas lançadas contra o ex-Presidente. A criminalização da advocacia rompeu a última barreira que separava a Lava Jato do Estado de Exceção.


No caso de Lula há um agir concertado entre Delegados Federais e membros do Ministério Público que claramente não atuam com isenção. Esta última denúncia foi apresentada menos de três dias úteis após a entrega do relatório que concluiu o inquérito policial. E o relatório policial, por seu turno, foi concluído menos de um dia útil após Lula ter apresentado seus esclarecimentos, mostrando que não havia objetivo de apuração, mas apenas de dar continuidade à sequência de acusações e violências jurídicas de que é vítima desde março do corrente ano, dentro de um claro processo de lawfare. O que importa à Lava Jato é abrir inúmeros procedimentos e ações penais a fim de macular a imagem do ex-Presidente e retirá-lo de sua atividade política cotidiana e - evidentemente - criar empecilhos jurídicos artificiais e ilegítimos para que ele não possa participar de futuras eleições.


O que se conclui é que alguns membros do Ministério Público Federal associados com outros agentes públicos que integram a Força Tarefa Lava Jato enterram o Estado Democrático de Direito ao usarem da violência da lei e dos procedimentos jurídicos para perseguir o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O que nos leva a tomar todas as medidas cabíveis para que esses abusos possam ser corrigidos por um órgão judiciário independente e imparcial.


Veja a nota enviada pela defesa do ex-ministro Palloci e de Branislav Kontic:

"Esta nova denuncia constitui uma manobra de estratégia das forças acusatórias que operam em conjunto de instituições em Curitiba. Trata-se de multiplicar infinitamente factoides que não têm qualquer respaldo na realidade para, a partir deles, se instaurarem inquéritos e subsequentes ações penais, com decretação de novas prisões, para neutralizar habeas corpus concedido em favor da liberdade dos acusados.

É uma espécie de seguro prisional. Se os tribunais superiores libertarem os réus do processo “A”, imediatamente se decreta a prisão no processo “B” , neutralizando assim a decisão superior."

ABUSO DE AUTORIDADE

Imagine V.S. que lê essas linhas, que seja uma pessoa honrada, chefe de família, tenha filhos, que vivem consigo, seja estimado e respeitado na vizinhança de sua residência, e pelos seus colegas de trabalho. 
De repente chega um aparato policial na sua residência e o conduz a força para prestar esclarecimentos. 

Como irá se sentir V.S.? Eu respondo. DEFRAUDADO, OSTILIZADO, INJURIADO, DESONRADO, VITIMADO, e eu poderia aqui continuar desfilando uma série imensa de sentimentos que V.S. iria ter. 
Nao se avança atropelando regras basicas. Fala coerente e justa do ministro.

Isso representará para V.S. um trauma que nem V.S. nem seus filhos e nem sua esposa e seus amigos jamais esquecerão. Representa uma agressão às pessoas e aos familiares. Uma agressão à honra, a dignidade, ao cidadão que é quem paga os salários dos Policiais e dos Juízes para bem desempenhar seus papéis
SILAS MALAFAIA TAMBÉM FOI VITIMADO.

Isso era muito característico na Alemanha NAZIFASCISTA, porque era um estado que se sobrepunha a lei. Isso era característico na época das ditaduras militares no cone sul (América do Sul), pois as garantias individuais foram suprimidas, mas no Brasil isso é um crime de ABUSO DE AUTORIDADE, que se tornou comum, praticado por um Juiz de primeira instância que deseja tornar-se "EVIDENTE", ou seja quer se evidenciar.

Não foi sem justa razão que depois de enviar a Polícia Federal para prender agentes da Polícia do Senado, que depois foram soltos, que se planejou criar uma lei de ABUSO DE AUTORIDADE. Ai vai lá o JUIZ Sérgio Moro no Senado defender que não seja assim tão rigorosa essa lei, pois seria contra a LAVA JATO. Não. A lei não é contra a Lava Jato. A lei é contra a falta de medidas humanitárias, contra os abusos que um Juiz sem medidas vem praticando ao arrepio das noções mais elementares de respeito à dignidade humana.

Que prossiga a Lava Jato que tanto prejuízo já causou a esse país. Que prossiga essa praga dessa investigação que levou nossos maiores executivos para a cadeia, deixando no desemprego milhares de pessoas, e diga-se a bem da verdade. Não são os executivos que são os culpados pela corrupção. Eles tem que se adequar, porque ou se adequam ou não recebem obras públicas para executar. Isso já é assim a muito tempo. Ou ainda existe alguém que desconheça essa realidade? Só mesmo o Juiz não sabia disso, porque a Torcida do Flamengo já sabe disso a muito tempo. Desde a ditadura militar.
 Senador Lindbergh Faria (PT) discute com o juiz Sérgio Moro em plenário na Câmara. Em sessão destinada a debater o Projeto de Lei do Senado 280/2016, que define os crime de abuso de autoridade, Lindbergh fez críticas ao trabalho de Moro ao longo das investigações da Lava-Jato. "Ninguém está acima da Lei", afirmou o Senador.


Ainda bem que o Lindberg Farias esfregou essa verdade na cara do Juiz Sérgio Moro e torço para que uma lei severa de Abuso de Autoridade seja promulgada para colocar limites a essa DITADURA DE CURITIBA que está com os dias contados depois que o LULA chegar lá de novo.

LULALÁ.


1) O que é a condução coercitiva?


O nosso Código de Processo Penal (CPP) permite que a autoridade policial conduza acusados em processo judicial para prestar depoimentos. 

No caso de um acusado em processo judicial não atender a uma intimação para depor, a polícia é autorizada a conduzi-la de maneira coercitiva (“na marra”, para ficar mais claro). Isso está previsto no artigo 260 do CPP

Não chega a ser uma prisão, mas por um pequeno período de tempo o acusado tem sua liberdade de locomoção restringida. O objetivo é fazer com que o acusado responda às questões feitas pelas autoridades investigadoras.

Porém, o detalhe a se atentar aqui é que isso se aplica apenas aos acusados, portanto à fase em que o processo jurídico já foi instaurado. Não é o caso do ex-presidente, já que ele ainda não foi acusado formalmente e, portanto, está apenas sendo investigado. A questão é que o CPP não prevê expressamente a condução coercitiva na fase pré-processual, deixando um grande ponto de interrogação se esse procedimento teria mesmo uma base legal.

 

Afinal, a condução coercitiva de Lula foi dentro da lei?


O mandado de condução coercitiva de Lula logo gerou muita polêmica, dividindo quem entende a ação como legal e quem a vê como ilegal . Vamos ver os argumentos dos dois lados?


Por que a ação teria sido ilegal?



Segundo o que é colocado pelo CPP, o uso desse instrumento só faria sentido na fase processual, em que o ex-presidente teria de ser um acusado e tivesse se recusado a colaborar com as autoridades. Mesmo por analogia à fase processual, a condução coercitiva não faria sentido, já que o ex-presidente já havia esclarecido questões anteriormente e não havia se recusado a depor. Essa opinião foi compartilhada por diversos juristas: os professores de Direito Penal da USP Alamiro Velludo Salvador Netto e Gustavo Badaró, o ministro do STF Marco Aurelio de Mello e o presidente da OAB, Claudio Lamachia.
 
 

Por que a ação teria sido legal?



O juiz do caso, Sergio Moro, justificou a condução coercitiva teve pelo menos três finalidades: (1) facilitar as investigações; (2) proteger Lula, cuja segurança poderia estar ameaçada; e (3) evitar tumultos – o que não se confirmou na prática, já que houve confrontos diretos entre diferentes grupos partidários na sexta-feira.

Silvana Batini, professora de Direito da FGV Rio, argumentou em entrevista à Época a favor da legalidade da condução coercitiva. Segundo ela, tribunais aceitam a condução coercitiva por analogia ao Poder Geral de Cautela, previsto no Código de Processo Civil. Com esse poder, o juiz tem em suas mãos o poder genérico de tomar medidas cautelares para proteger a produção das provas em uma investigação – desde que não agrave a situação do réu.

Ela também afirmou que a base jurídica para a condução coercitiva de Lula são os artigos 4 e 5 do Código Processual Penal, que garantem que a polícia tome todas as providências necessárias para proteger a produção da prova. Esse seria um procedimento autorizado inclusive pelo Supremo Tribunal Federal. Na verdade, quando houver uma ameaça na coleta de prova, o investigado pode até ter sua prisão temporária decretada, o que Batini considera uma medida pesada para o caso do ex-presidente.

Outro detalhe que poderia ajudar a esclarecer por que o juiz decretou o mandado de condução coercitiva do ex-presidente é que foi expedido também um mandado de busca e apreensão contra Lula. Segundo o professor de Direito Penal Alamiro Netto, a expedição desses dois tipos de mandado ao mesmo tempo já aconteceu antes na Operação Lava Jato (só em 2016, já foram 46 mandados de condução coercitiva), como uma forma de impedir que o investigado destrua provas durante as buscas da polícia. Entretanto, o juiz Sergio Moro não fez menção a esse argumento em seu despacho sobre o caso de sexta.
 
 
 
Resumindo…


Tendo em vista essas informações, a condução coercitiva tem alguma base legal, na medida em que é um instrumento aceito pelo Judiciário em investigações policiais. Entretanto, há quem conteste essa prática, considerando-a abusiva e desproporcional ao caso do ex-presidente, por exemplo.
 
E a prisão preventiva?
Uma semana após a condução coercitiva, foi a vez de Lula ver o Ministério Público de São Paulo pedir sua prisão preventiva (sim, ele está sendo investigado por dois Ministérios Públicos diferentes). O fundamento da ação seria que Lula incitou apoiadores à violência, o que seria uma afronta ao princípio da ordem pública, ordenando assim sua prisão preventiva.

Mais uma vez, como não poderia deixar de ser, houve muita controvérsia. Mas nessa ocasião até líderes da oposição se mostraram contrários à ação do MP-SP. Vamos entender por quê?

Para que seve uma prisão preventiva?


A prisão preventiva não faz parte da pena de um condenado. Ela é uma medida cautelar que procura proteger o andamento do processo legal. O que o acusado precisa fazer para justificar uma prisão preventiva? Veja alguns motivos para uma prisão preventiva: 
  • ameaçar testemunhas, 
  • tentar fugir do país e 
  • continuar a cometer os mesmos crimes de que é acusado .

A questão é: o ex-presidente fez alguma coisa nesse sentido? A maioria diz que não. Até a oposição se colocou contrária à ação. Algumas das declarações que se ouviram foram: não é normal fazer uma denúncia e ao mesmo tempo pedir a prisão preventiva de um acusado (segundo Carlos Sampaio, coordenador jurídico do PSDB, principal partido de oposição); e que o elemento usado como justificativa pelo MP-SP (garantia da ordem pública) carece de embasamento, segundo juristas.

E você, o que achou dessas ações contra o ex-presidente? Deixe sua opinião nos comentários!