Menu

FILOSTEC
POLITICA FILOSOFIA SAUDE TECNOLOGIA ARTE ECONOMIA COMPORTAMENTO LIVROS COMUNS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL FILOSTEC.COM.BR

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O DESASTRE DO GOVERNO TEMER. SAUDADES DO GOVERNO LULA.

Muito provavelmente, TEMER entrará para a história como um dos governos mais fracassados da história do país, sem falar que será um governo imposto, não eleito, sem expressão popular. Se aparecesse em praça pública provavelmente seria linchado.



O Brasil dos LIBERAIS e dos NEO-LIBERAIS é assim. Recessão econômica, desemprego, déficit orçamentário, crise, País andando de marcha a ré, depois dos bons anos do PT no poder.


E eles produzem mais e mais políticas para enterrar de vez o país, e aprofundar as crises como é o caso da PEC 55. (PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 55).


Ai o nobre leitor há de perguntar. Mas porque isso? O que o PT fez de certo que esses acadêmicos formados em Harvard não sabem e fazem errado? Será que é azar? Será que só no governo do PT as coisas dão certo e nos governos orientados por uma política a lá FHC (POLÍTICA NEOLIBERAL) as coisas não dão certo?

 

A resposta é simples. Eles sabem o que fazem, mas enganam você que está lendo essas linhas. Enganam você que assiste TV, Lê os jornais todos os dias. 

 

 

Na verdade o que eles querem de fato é empobrecer a população, empobrecer o país e favorecer ESPECULADORES e MEGA EMPRESÁRIOS INTERNACIONAIS, mantendo o país na miséria. Uma república das BANANAS para ser mais exato.

 

Para justificar o ARROCHO, a queda dos salários, o desemprego, o confisco de direitos, eles apregoam que o país está em crise, que é preciso "APERTAR O CINTO" (frase cunhada na ditadura militar pelos economistas de plantão à época como Delfin Netto).

Mas porque no governo do PT o país não esteve em crise? A resposta é a mais simples e lúcida que existe. No governo do PT a roda do crescimento foi posta para girar. e como funciona a roda do crescimento?


Primeiro é preciso aumentar o consumo. LULA fez isso muito lucidamente, quando aumentou o prazo das prestações para 12 e até 24 meses sem juros. Instituiu o crédito para aposentados, reduziu o IPI na produção de automóveis, promoveu o acesso a moradia por meio de financiamentos mais generosos. A política de valorização crescente do salário mínimo injetou no mercado mais e mais demanda, e outras medidas mais para estimular o consumo.

O aumento do consumo provocou uma maior demanda para as lojas, construtoras e fábricas além de concessionárias e produtores que por sua vez precisaram contratar mais mão de obra para atender ao aumento da demanda. A contratação de mão de obra por sua vez aumentou o número de pessoas com acesso ao mercado que por sua vez aumentou mais o consumo, realimentando a roda do desenvolvimento.

Capa da revista ECONOMIST mostrando que o BRASIL de LULA decolava no melhor ano do Governo LULA quando em plena crise mundial o país crescia 8%.

Paralelamente, LULA incentivou a indústria Naval que contrata muita mão de obra, produzindo aqui no país as plataformas de petróleo que eram construidas em CINGAPURA (PRÁTICA CORRENTE NO GOVERNO FHC) dando emprego para os ORIENTAIS e colocando aqui no país equipamentos sem suporte e problemáticos, quando nós temos aqui no Brasil um excelente parque fabril para a construção Naval. A construção Naval a exemplo da Indústria automobilística, precisa do suporte de inúmeras outra pequenas indústrias que lhes fornecem suprimentos, serviços e acessórios. É um verdadeiro polo de crescimento econômico.

Além disso, LULA também incentivou o financiamento de pequenas empresas com empréstimos bastante em conta por meio do BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL). Dessa forma pequenas empresas que são as contratadoras de um grande número de trabalhadores, passaram a poder contar com linhas de crédito generosas e puderam se desenvolver e contratar mais mão de obra em um mercado em expansão. Só para recordar, a primeira coisa que o governo TEMER fez depois de assumir, foi acabar de vez com o BNDES que continua só no papel, retomando os fundos que lá existiam para financiamento de pequenas e médias empresas.

 

Além de tudo o governo do PT desburocratizou a insuportável papelada que seria necessária para se abrir um pequeno negócio. Dessa forma milhares de empresas saíram da informalidade para a formalidade, aumentando a renda do Governo e paralelamente gerando mais crescimento econômico e empregos.

Como consequência disso o  governo bateu sucessivos recordes de arrecadação, a indústria automobilística deu lucro no Brasil atraindo montadoras do mundo inteiro, enquanto o negócio do automóvel dava prejuízo no mundo inteiro e lucro aqui no Brasil.

O governo Lula mandou o FMI passear, pagando o que lhe devia e mandando para casa os executivos que pretendiam aqui no Brasil gerir os nossos gastos, e tornou-se credor do FMI.

O BRASIL DOS BRICs

Projetou o Brasil na esteira dos BRICs Os países emergentes do mundo.


Pois agora o que vemos? O Banco Central tem prejuízo de R$218 bilhões e ninguém comenta.


Os jornalistas econômicos não se deram ao trabalho de ao menos registrar, muito menos de analisar esse valor, mas o deficit do Orçamento, que é um número bem menor que esse, gerou a PEC 55 e mereceu quilômetros de comentários na grande imprensa, com lições moralistas sobre a necessidade de controle de gastos.


Sobre o controle de gastos do Banco Central, nenhuma palavra, mas é dinheiro tão bom quanto o dos gastos correntes.


O prejuízo do BC se deve basicamente aos custos para manter o dólar abaixo do que deveria ser e, com isso, garantir aos especuladores estrangeiros a porta de saída do capital que eles investem em títulos do Tesouro, é uma aposta contra o País e a favor dos especuladores.


Se o BC deixasse o dólar flutuar, esse custo não existiria. A anomalia existe porque APÓS o Plano Real, o Governo deu carta branca ao Banco Central para fazer o que quisesse com a poÍitica cambial.


Não era essa a intenção dos fundadores do Banco Central do Brasil. Os pais do BC, Roberto Campos e Octavio Bulhões, este último tinha sido diretor da Sumoc, Superintendência da Moeda e do Crédito, predecessora do BC, nunca imaginaram dar ao Banco Central tal liberdade de infligir ao País qualquer prejuízo em nome de uma política cambial decidida intra-muros do próprio BC com objetivos que só o BC decidiu.


Valorizar ou desvalorizar a moeda do País é uma decisão de governo, não de Banco Central, este é apenas executor, não é formulador de política econômica.


Junto com o BC, Campos e Bulhões criaram o Conselho Monetário Nacional, um órgão colegiado que tinha autoridade acima do Banco Central e onde se decidiam as políticas monetária, cambial, de crédito, de sistema bancário.


Ao Banco Central cabia a execução do que o CMN decidisse. No CMN estavam representados a indústria, o comércio, os serviços, a agricultura.


Esse Conselho foi, na prática, extinto no Governo FHC por exigência dos “economistas do Real” para que eles pudessem operar o BC sem controle, livremente. Com isso, poderiam controlar as flutuações da moeda de dentro do BC.


Por uma incrível coincidência todos os “economistas do Real”, antes pobretões de roupa amassada, viraram banqueiros milionários. Com essa “liberdade”, dois presidentes do BC quase quebraram o Brasil e tiveram que ser demitidos quase “manu militare”, à força, tal o estrago que fizeram.


Com isso o BC pode infligir ao País prejuízos monumentais que podem quebrar o Tesouro pela decisão de uma única assinatura, a do Presidente, sem dar satisfação a ninguém. Com o prejuízo de R$ 218 bilhões, seria possível iniciar a reativação da economia no rumo da saída da recessão.


Como exemplo:


1. SEIS MIL, 6.000 obras municipais de pequeno porte até R$ 5 milhões cada uma, possível para construir creches, escolas, ambulatórios, estradas vicinais, pontes. Estou exagerando, em pequenos municípios R$5 milhões dá para fazer mais de uma obra. Total dessa verba R$30 bilhões.


2. MIL E QUINHENTAS , 1.500 obras municipais e estaduais de médio porte, R$20 milhões cada uma, dá para fazer conjuntos habitacionais, redes de saneamento e esgotos, parques esportivos, mercados municipais, hospitais, dá para fazer um conjunto dessas obras em cada cidade. Total dessa verba R$30 bilhões


3.OITOCENTAS, 800 obras estaduais até R$50 milhões – Dá para fazer estradas de rodagem, pontes, viadutos, conjuntos hospitalares, escolas do ciclo médio, estações de captação de água, estações de saneamento, divididas pelos Estados mais pobres (20) dá 40 obras por Estado, um belo conjunto de obras de médio porte, inclusive conjuntos habitacionais. Total dessa verba R$ 40 bilhões


4. TREZENTAS, 300 grandes obras de saneamento de custo até R$150 milhões cada uma, para cidades médias, zonas litorâneas, consórcios de cidades menores, há enorme carência de obras de captação, canalização, tratamento de esgotos, usinas de lixo. Total dessa verba R$ 45 bilhões


5.DUZENTOS E CINQUENTA, 250 grandes conjuntos habitacionais nas regiões metropolitanas a custo de R$200 milhões cada um, o que daria para no total 1.250.000 moradias Total dessa verba R$50 bilhões


6. MIL, 1.000 obras em parques e museus nacionais, ao custo de R$8 milhões cada obra, daria para recuperar grande número de museus, parques e monumentos nacionais, boa parte necessitando de conservação – Total dessa verba R$8 bilhões


Emprego: estimando que a participação de mão de obra nessas obras corresponda a 25% do custo, serão R$52 bilhões, a R$52 mil por ano por operário seriam criados UM MILHÃO DE EMPREGOS nesse conjunto de obras. Em vez disso essa verba garante o emprego do Sr. Ilan Goldfajn e nada mais.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

AS MALDADES DOS TUCANOS E DE TEMER.

O que a falta de discernimento politico está nos causando?

Fala-se abertamente em estabelecer a idade mínima de 65 anos para se aposentar e de 45 anos de trabalho para se aposentar por tempo de serviço.  Ou seja. Querem que se trabalhe até morrer.





O CAMINHO DA REFORMA

PEC (Proposta de Emenda à Constituição) deve ser enviada nesta terça

NA CÂMARA


COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

  • Tem prazo de 5 sessões para dar parecer de "admissibilidade" (se a PEC é constitucional). Esse prazo não costuma ser cumprido.

COMISSÃO ESPECIAL

  • Analisa o teor da proposta. Votação pode ocorrer entre a 11ª e a 40ª sessão, mas prazo pode estourar


PLENÁRIO

  • O texto vai para votação em plenário, em que é necessário o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados (60%). A votação ocorre em 2 turnos, com 5 sessões entre um e outro


NO SENADO


  • Aprovada na Câmara, a medida segue para o Senado, com tramitação parecida (não há, entretanto, comissão especial)


VOLTA À CÂMARA


  • Se o Senado alterar o texto, a medida volta para análise dos deputados. Partes aprovadas no Senado sem mudanças podem ser promulgadas




SE...


...o Congresso entrar em recesso em 23.dez e só voltar em 2.fev de 2017


  • ...a PEC começar a tramitar na semana que vem


  • ...a CCJ e a comissão especial usarem seu tempo total


  • ...a Câmara tiver três sessões por semana, em média


  • ...A PEC estará pronta para a primeira votação no plenário da Câmara em meados de maio de 2017


O QUE MAIS VEM POR AÍ


Outras propostas de reforma do governo




PENSÃO POR MORTE

A proposta do governo proíbe o acúmulo de pensão por morte e aposentadoria. Os beneficiários teriam que escolher um dos dois


SALÁRIO MÍNIMO

O governo quer manter o piso das aposentadorias vinculado ao salário mínimo, mas quer desvincular os benefícios assistenciais como o concedido a idosos e deficientes


UNIFICAÇÃO

O governo quer uniformizar as regras para trabalhadores urbanos e rurais, do setor privado e do serviço público, com algumas exceções


MILITARES

Os militares ficarão de fora da proposta de reforma da Previdência. Policiais militares e bombeiros serão incluídos. Inicialmente, a proposta era poupá-los. O entendimento do Palácio do Planalto era de que o assunto competia aos governadores, já que a aposentadoria desses profissionais é paga pelos Estados.




POLÍTICOS

Parlamentares entrarão nas regras gerais da reforma proposta, mas terão uma transição diferente, ainda não divulgada


TRABALHADOR RURAL

O governo quer mudanças na contribuição dos trabalhadores do campo, que, em geral, contribuem poucos para financiar suas aposentadorias e, atualmente, podem se aposentar ao completar 60 anos.

Falam também em acabar com o 13° salário.


Falam ainda em vender a Petrobras, limitar as operações do Banco do Brasil, entregar o Pré-sal aos Gringos, impedir as senhoras idosas de acumular uma pensão por morte e uma aposentadoria, ou seja. 

Será que foi para isso que tiraram a Dilma? Será que foi para apenas ferrar com o povo que serve essa operação Lava jato? 


Será que foi por isso que o juiz Sergio Moro estava de conversinhas sorridentes com um dos seus provaveis reus o Aecio Neves na entrega do premio Isto é?

Que promiscuidade é essa? Um juiz conversar com criminosos, traficantes sobejamente conhecidos?

Foi para isso que a população foi as ruas?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A INEXORABILIDADE DO DESTINO

Muita gente se engana, quando atribui a Deus a causa das suas tristezas. Conheci um amigo que até brigou comigo por isso. Ele definitivamente além de não acreditar em Deus, tinha uma certa revolta contra o mesmo, pois acreditava que determinada tragédia que ocorrera em sua vida, com a sua família fora permitida ou autorizada por Deus.

Esse pensamento vai de encontro a teoria de que Deus é amor e é misericórdia, ou seja ele além de nos amar a todos profundamente, ainda nos dá inúmeras oportunidades para que não precisemos sofrer.

Para que entremos na análise dessa questão é imperioso saber porque sofremos. 

Há uma lei universal. Essa é a lei do amor. O Universo inteiro vibra nessa vibração. A mais positiva das vibrações que é a vibração do AMOR. 

Já observaram que quem ama dificilmente adoece? E se está doente, melhora? É porque o amor faz-nos vibrar positivamente. Começamos a perceber a beleza das coisas, de uma folha que cai, do por do sol, ou seja, passamos a ficar em estado de graça. Se pisam no nosso pé nem sentimos ou perdoamos de imediato, afinal estamos felizes e nada irá estragar essa nossa suprema felicidade.

Amar e ser correspondido, mas principalmente amar é estar no paraízo. É uma pontinha do céu na terra. É por isso que os espíritos iluminados, os anjos, vivem em um êxtase permanente, porque eles além de se amarem, também nos amam e amam a todos indistintamente, inclusive a nós. Eles desfrutam da paz infinita.

Todos nós indistintamente fomos criados também para esse estado de felicidade imensa, infinita, mas para chegarmos a isso há uma estrada a ser percorrida. Primeiro precisamos aprender a amar. Por isso somos colocados em famílias na terra, para que aprendamos a amar nossas famílias, primeiramente, para que depois em um estado mais avançado possamos aprender a amar a toda a humanidade.

Alguns espíritos iluminados já atingiram esse patamar. Por exemplo Madre Tereza de Calcutá que dedicou a sua vida a cuidar dos pobres doentes do fogo selvagem na paupérrima Calcutá. Ela renunciou às comodidades da vida material, para se entregar aos cuidados dos mais necessitados. Certa vez ao ser perguntada porque fazia isso, respondeu que não o faria por dinheiro nenhum do mundo, mas o fazia por absoluto amor. O amor para ela tinha atingido umadimensão maior do que todo o dinheiro do mundo.

Logicamente nós simples mortais ainda não atingimos esse patamar de amor, como o que atingiu Jesus que deu sua vida por amor a nós, e isso não nos é exigido, pois Deus sabe que ainda não somos capazes de tais proezas, mas estamos aprendendo, e dentro desse nosso aprendizado todas as vezes que nós infringimos a lei universal do amor, criamos uma necessidade de reparação e de retorno à condição desse amor tão necessário, para que continuemos nessa marcha ascensional em direção a essa felicidade suprema a que eu tinha aludido.

Mas o que poderia ser essa transgressão a lei do amor? Qualquer ato que tenha o intuito de fazer mal. Pode ser uma palavra, pode ser um pensamento, pode ser um gesto.

Exemplo: Matar um animal, é um ato agressivo a um ser, e esse ato embora possa ter um peso pequeno na consideração dos homens, revela um caráter destrutivo, impiedoso e que precisará ser corrigido. O mesmo se dá quando jogamos um lixo na rua. Isso revela despreocupação para com o meio ambiente, pois se o meio ambiente está sujo, as pessoas sofrerão, os animais sofrerão, e nós sofreremos, portanto é um ato de falta de amor por nós próprios, com o planeta, com o meio ambiente, com os animais e com as pessoas.

Aqui citamos pequenos delitos contra a lei do amor, mas há os grandes delitos que nem precisamos citar. A Lei de Moisés por exemplo especifica alguns, como não roubar, não matar, não dizer falso testemunho contra o próximo, honrar pai e mãe, pois a esses devemos muito, pelo menos a vida. Os homens da época de Moisés precisavam de tudo bem explicadinho, mas no tempo de Jesus bastou dizer, Amar a Deus e ao teu próximo como a ti mesmo. Ai está toda a lei e os profetas. Esse amar inclui ai também o amor a si próprio, que não é tão fácil como parece.

A terra é um mundo de provas e expiações, e Jesus mesmo o disse. Na terra tereis aflições, a felicidade não é desse mundo, e isso ocorre porque o homem é imperfeito e está aqui para aprender.

Existem duas formas de aprender. Uma é ensinando, e aplicando o ensinamento, mas quando essa fórmula de aprendizagem não funciona, o que ocorre na maioria das vezes, é preciso chamar a atenção do aluno, e essa atenção é feita com algum fato que lhe toque profundamente.

As vezes quando precisamos aprender alguma coisa a vida nos dá pequenos toques que vão se tornando aos poucos mais fortes, até que o nosso estoque de oportunidades termina e então vem o puchão de tapete.

Como disse um orador proeminente, "KARMAS" não são para serem pagos. "KARMAS" são para serem superados.


O que é Karma:


Karma ou carma significa ação, em sânscrito (antiga língua sagrada da Índia) é um termo vindo da religião budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pelo espiritismo.

Na física, essa palavra é equivalente a lei: "Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário", ou seja, para cada ação que um indivíduo pratica vai haver uma reação, dependendo da religião o sentido da palavra pode ser diferente, mas usualmente é relacionada a ação e suas consequências.


A lei do Karma é aquela lei que ajusta o efeito a sua causa, ou seja, todo o bem ou mal que tenhamos feito numa vida virá trazer-nos consequências boas ou más para esta vida ou próximas existências. A lei do Karma é imodificável, e é conhecida em várias religiões como “justiça celestial”.

Em sânscrito, karma significa "ato deliberado". Nas suas origens, a palavra karma significava "força" ou "movimento". Apesar disso, a literatura pós-védica expressa a evolução do termo para "lei" ou "ordem", sendo definida muitas vezes como "lei de conservação da força". Isto significa que cada pessoa receberá o resultado das suas ações. É um mero caso de causa e consequência.

Apesar de muitas religiões e filosofias da Índia não incluirem o conceito de culpa, castigo, remissão e redenção, o karma funciona como um mecanismo essencial para revelar a importância dos comportamentos individuais.

No budismo, karma é usada para mostrar a importância de desenvolver atitudes e intenções corretas.
Karma e Dharma

Dharma ou darma, é uma palavra em sânscrito com diferentes significados, mas essencialmente representa uma lei ou realidade.

No hinduísmo, dharma é definido como a lei moral e religiosa que regula o comportamento do indivíduo. Também é descrito como a missão no mundo ou o propósito de vida de um indivíduo.

No contexto budista, dharma é sinônimo de bênção ou recompensa pelos bons atos praticados. O dharma, Buda e a comunidade (sangha) formam o "triplo tesouro" (triratna).

De acordo com o jainismo, dharma é a classificação dada ao elemento eterno que capacita a movimentação dos seres.

De qualquer forma, independentemente dos conceitos orientais, Deus em seu infinito amor, não deseja que soframos e por essa razão dá-nos a todos meios e formas de podermos superar nossos KARMAS que são muitos acumulados ao longo de sucessivas vidas passadas. E essa formula é praticar o inverso da falta, ou seja é praticar o bem. Praticar o amor. Para isso coloca em nossas mãos meios e formas de poder resgatar o mal que  fizemos por meio da prática de um bem equivalente.

Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados. 1 Pedro 4:8

Veja que nesse verso de I PEDRO 4:8 vem a advertência de que independente do número de erros, quando se pratica a lei do amor os nossos PECADOS, leia-se aqui, os nossos KARMAS são superados. 

As primeiras evidências de que KARMAS existem vem dos primórdios do povo Hebreu, pela palavra de Deus no monte Sinai, quando diz.

Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração. Êxodo 34:7

Quando se refere a terceira e quarta geração, não se refere ao que praticou a iniqüidade, mas aos descendentes que virão nessa família, aqueles próprios em outras vidas.

Por essa razão os discípulos perguntaram a Jesus a respeito do homem cego.

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.João 9:1-3

Vê-se que os discípulos acreditavam na lei de causa e efeito, pois atribuiam a cegueira do homem ao fato de que esse tivesse um KARMA proveniente do seu pecado, e que poderia também ser referente ao pai do cego, mas na verdade aquele homem tinha nascido cego para uma missão específica. Que fosse curado por Jesus para que nele se verificasse o poder de Deus, de forma a convencer as pessoas. Isso mostra que existem razões por trás de todas as coisas e que nós não podemos compreender as vezes.

Mas como se dá a determinação sobre o que haveremos de passar e o que não haveremos de passar?

Tudo o que acontece conosco tem um caráter educativo. Normalmente se a vida é uma vida de sacrifícios, isso tem um caráter educativo. Se temos bens materiais da mesma forma, pode ser uma espécie de prova, para que se veja o que iremos fazer com esses bens. É preciso que se saiba que tudo nos é emprestado. Até o nosso corpo, e tudo iremos deixar. Os únicos bens que nos acompanharão depois da passagem para o mundo espiritual serão as nossas aquisições intelectuais e as nossas conquistas morais. Se somos melhores pessoas, se ajudamos alguns ou alguém, se deixamos amigos sinceros etc... 

Os casamentos difíceis, os filhos difíceis rebeldes, os parentes rebeldes, tudo isso tem raízes no passado. Inimigos podem se reencontrar na mesma família para que se ajustem e convertam ódios passados em amor, pois pela lei universal não pode subsistir ódio. 

Todas as vezes que se odeia, se cria um vínculo magnético que irá reunir aquelas duas criaturas até que consigam converter o ódio em amor. Isso é muito bem explicado em um livro intitulado O AMOR VENCEU de Zibia Gasparetto. O livro conta a tragetoria de dois espíritos que se reencontram em diversas vidas buscando superar um ódio nutrido um pelo outro, até a solução final para isso. 

Não é por outro motivo que Jesus diz específicamente.

E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele no caminho; para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue ao meirinho, e o meirinho te encerre na prisão.Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o derradeiro ceitil.
Lucas 12:57-59

Por isso é imperioso confraternizar-se com o inimigo. Pois dessa forma desfaz-se esse magnetismo.

Não é Deus quem determina o que se haverá de passar nessa vida na maioria das vezes. Quem determina isso é a nossa própria consciência, o nosso eu espiritual, ou seja o nosso inconsciente.

Quando se adentra o mundo espiritual, o foco dos nossos interesses muda. Já não ficam as preocupações com a matéria que para nós não serve mais. O interesse agora é ascender às regiões de gozo espiritual, e para isso é necessário ter energia. Essa energia só se adquire no mundo material. É conquista que se aufere superando os Karmas que são nossas dívidas e que ficam marcando-nos, pesando sobre nossa condição espiritual, tirando nossa energia e dificultando nossa entrada nas regiões iluminadas e de prazer.

Chega a um ponto em que ansiamos retornar ao mundo espiritual e pedimos para resgatar as nossas culpas, por meio de sofrimentos que concordamos em passar. Os que roubaram pedem para que sofram da mesma forma o que fizeram outros sofrerem. Os que tiraram a vida, pedem para sofrer o mesmo na carne. Ademais tudo já fica impresso no nosso psicossoma mesmo. Tudo o que fizemos de bom assim como o que fizemos de mal. 

O Pai por meio dos mentores espirituais, tentam argumentar que o peso é demais para nós, as tentações serão grandes e provavelmente poderemos sucumbir. Um plano então é traçado. Alguns amigos espirituais se comprometem a nos ajudar, aconselhar, tirar-nos de algumas furadas. Alguns espíritos que mantém um grande amor por nós, concordam até em vir conosco nos ajudar, entrando na mesma família como conjuges, como filhos etc... para amenizar nosso sofrimento, nos dar forças etc...


Do outro lado pensamos que podemos tudo, que seremos fortes, e por isso necessário se  faz a intervenção dos mentores espirituais, nossos anjos de guarda que excluem a parte que é pesada demais e que sabem que não iremos suportar.

No mundo material após o nascimento, temos a tendência a esquecer esses compromissos, que embora não recordemos ficam indeléveis na nossa intuição e moldando o nosso comportamento.

Espíritos que desejam a nossa ruína, induzem-nos às ilusões do mundo material. Bens de consumo, dinheiro, sexo, drogas, diversão, tudo aquilo que não é saudável para o espírito. Paralelamente nossos mentores espirituais nos falam, nos intuem, nos protegem. Damos ouvidos ao que mais nos impressionam, de acordo com a nossa natureza. Se mais material, se mais espiritual. Nós escolhemos nossas companhias e as cultivamos e são elas que irão nos guiar.

Quando chega o momento da provação, viramo-nos para Deus e as vezes, pode ocorrer que por ignorância, questionemos a Deus e o perguntemos, porque passamos por aquilo, sem entendermos que foram provas escolhidas por nós próprios. As vezes pedimos a Deus para nos tirar dessa furada.

Esse é um momento complicado. É como um filho que roga ao pai para que o livre de passar por determinado sofrimento. O pai vai tentar livrar a cara do filho, e nesse momento vai pesar se ele pode progredir e aprender a lição de uma forma menos dolorosa. As vezes se encontra um caminho menos doloroso e o Pai livra o filho que pede ou ameniza o quanto puder aquele sofrimento. Tem vezes que não dá, pois se o fizer, mais a frente ele sofrerá mais. É como um filho que vai tomar uma vacina e pede para não sofrer a dor da picada. O pai nesse caso não pode lhe ajudar, pois seu amor por ele lhe diz que é melhor passar pela picada da agulha do que contrair no futuro uma doença.

Cabe ao filho confiar no Pai sabendo que se ele concordou que assim foi melhor, ele o sabe porquê.

É assim que funciona a coisa.

EVIDÊNCIA PESSOAL


Cada degrau de ascensão que logres, mais te exporá a críticas e ciúmes. Os indivíduos medíocres vibram na mesma faixa de necessidade e de aspirações. Porque se confundem na vacuidade, não toleram aqueles que se destacam e granjeiam notoriedade. A evidência financeira, social, cultural, ou de qualquer matiz, faz-se pesado fardo sobre os ombros de quem a conquista. A inveja dos frívolos segue-lhe os passos, intentando diminuir-lhe o brilho e armando ciladas sob o amparo da calúnia bem trabalhada.Todos os homens que se destacam, na comunidade, são convidados a pagar alto tributo aos que permanecem na retaguarda.


Procura agir com modéstia, sem te deixares empolgar pelo brilho das situações relevantes, poupando-te, de certo modo, ao azedume e à perseguição dos insensatos. Age com naturalidade, sendo sóbrio em tudo. Os homens que muito exibem, quase sempre possuem pouco. As ações sóbrias dão paz ao espírito e alimentam o coração. Não te procures sobrecarregar com o supérfluo que os destaques humanos impõem, a fim de que isto não te perturbe a vida. Se atrais, mesmo inconscientemente, a inveja dos enfermos, receberás altas cargas de energia negativa, que te poderão alcançar.

Teus atos bons não necessitam de ser conhecidos, para que se façam comentados e adquiram valor. Eles são valiosos, embora desconhecidos. Descarta, portanto, quanto possível, a evidência pessoal, e quando as circunstâncias o exijam, não lhe vistas a pesada e fulgurante indumentária, mantendo-te simples e puro de coração, mediante o que permanecerás feliz e sem amarras com a transitoriedade das situações.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

LAVA JATO CONTIDA

É preciso que se entenda de uma vez por todas que os crimes de caixa 2 e a persecução de fundos provenientes de obras públicas para reforço do caixa dos partidos, é uma prática comum que permeia toda a atividade política no Brasil a muito tempo. Isso é assim inclusive em países desenvolvidos sob o manto legal das doações de campanhas. Normalmente quem doa são empresas que se beneficiam de uma forma ou de outra da atividade parlamentar. Querer fechar os olhos a isso é querer manter-se cego.


A saída para isso é a reforma política que retire poder do congresso, para permitir que o governo possa governar sem ter que fazer composições políticas com partidos aliados. Enquanto os partidos puderem negociar o seu apoio ao governo, para viabiliza-lo, e aprovar projetos do governo, esses sempre reivindicarão e se utilizarão de cargos e ministérios para auferir vantagens indevidas.


Outra forma de coibir isso é acabar com as campanhas políticas. Os políticos poderiam fazer debates, e se apresentar na TV em horários determinados e fazer suas propagandas. Os eleitores iriam dessa forma avaliar as plataformas de cada um, e assim não precisariam gastar com campanhas políticas.


Para piorar, a Câmara aprovou uma lei para colocar a Lava Jato contra a parede. A "Lei da Intimidação" presta-se a ameaçar juízes e promotores. Embora o Ministério Público Federal tenha o compromisso de máximo empenho para seguir, de modo responsável, investigando, processando e punindo a grande corrupção, a Lei da Intimidação impedirá essa atividade.

Da forma como ocorre hoje, a câmara dos deputados vai procurar por todas as formas frear a Lava Jato porque todos tem culpa no cartório e não desejam ser investigados. Dessa forma, e também porque o Juiz Sérgio Moro instituiu uma verdadeira ditadura de Curitiba, prendendo e conduzindo coercitivamente autoridades, ex autoridades e cidadãos comuns, inclusive mandando a polícia federal invadir e prender a polícia do Senado, estabelece-se uma verdadeira guerra entre poderes, e como o poder legislativo tem poder de criar e influenciar leis, vai sem dúvida determinar os rumos dessa investigação com pressão ou sem pressão.

A Câmara dos Deputados, na madrugada de ontem, esvaziou o pacote anticorrupção, traindo a legítima expectativa de milhões de brasileiros que esperam uma reação do Congresso contra os níveis jamais vistos de corrupção relevados pela Lava Jato.


Mostraremos que, caso aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Temer, já não mais haverá condições do legítimo exercício da função do Ministério Público e do Judiciário na Lava Jato. Primeiro, um rápido contexto.


Há duas semanas, circulou um texto anônimo de que seria aprovado com urgência na Câmara um projeto que anistiaria a corrupção relacionada a acordos de leniência. Houve mobilização, inclusive com entrevista coletiva para informar à população de que se pretendia enterrar boa parte da Lava Jato. Os articuladores da manobra, que segundo a imprensa incluíam o líder do governo na Câmara, André Moura, desistiram.

Na semana passada, surgiu outro texto circulando e com ataque mais grave. Sob o disfarce de perdão ao "caixa 2", crimes de corrupção e lavagem de dinheiro da Lava Jato seriam anistiados, inclusive de pessoas já condenadas e presas. Os encarcerados pela Lava Jato sairiam pela porta da frente da delegacia, e nós, as autoridades do caso, constrangidos, pelos fundos. Fomos a público, mais uma vez, acusar o abuso. Retrocederam.

Nesta semana, a força-tarefa, cansada das ameaças e ataques contínuos à Lava Jato, novamente "denunciou" o mais grave atentado já cometido pelo Congresso contra a operação até agora: a aprovação pela Câmara da "Lei de Intimidação", apresentada pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), e aprovada, na calada da noite, por voto de 313 deputados, ampla maioria. Lei da mordaça. Essa lei impediria que defendêssemos a investigação indo a público e informando a população sobre as manobras realizadas. Ela ressuscita a "Lei da Mordaça" contra promotores e procuradores. Impede que falemos com a imprensa sobre processos e investigações. 
Cabe lembrar que um dos pilares centrais da Lava Jato, a par das colaborações premiadas e da cooperação internacional, foi a comunicação social. Não é à toa que querem calar os investigadores. Não será possível falar à imprensa, ou mesmo postar informações em redes sociais, porque passará a ser crime "expressar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de atuação do Ministério Público ou juízo depreciativo sobre manifestações funcionais, em juízo ou fora dele". 
Detalhe: os advogados de poderosos réus poderão continuar bradando na imprensa supostos abusos e construindo críticas infundadas, sem que possamos fazer qualquer contraponto, desmentir ou esclarecer os fatos.
O mais grave ainda está por vir. Esse projeto revanchista reproduziu proposta apresentada por Paulo Maluf, o PL 265/2007. Com redação idêntica, a nova "Lei da Intimidação" que abre espaço para que o promotor, ou o procurador, seja condenado a uma pena criminal e a indenização quando a acusação contra um político não se comprovar na Justiça.
Além disso, a punição ficará sujeita à "interpretação" de palavras por demais vagas, o que é um atentado contra a independência do Ministério Público. Ora, o próprio Ministério Público, ao fim da ação, cível ou criminal, deve requerer a improcedência da ação se assim indicarem as provas no final da instrução.


Além disso, esse projeto de lei criminaliza a conduta das autoridades que instaurarem procedimento em desfavor de uma pessoa "sem que existam indícios mínimos" ou que ofereça ação penal "sem justa causa fundamentada". O problema é que não há parâmetros concretos para se saber o que são "indícios mínimos" ou "justa causa fundamentada". Direito não é uma ciência exata. Os conceitos são abertos e imprecisos. O promotor ou procurador poderá ser responsabilizado pela interpretação dos fatos ou da lei, isto é, pelo exercício legítimo e independente de sua profissão.

A lei abre a possibilidade, ainda, para que o próprio investigado processe o promotor, o procurador e o juiz. O acusado poderá se voltar contra a autoridade, situação esdrúxula ao nosso sistema jurídico. Não há independência do juiz, ou do promotor, quando ele não é protegido da vingança do acusado. Sem tal independência, por sua vez, não há Estado de Direito.

Retaliações

Tudo isso faz com que o juiz ou promotor fique extremamente vulnerável. A cada ação penal proposta, algumas contra mais de dez réus, o que é comum na Lava Jato, os procuradores e promotores poderão ser vítimas de dez ações de indenização. Mesmo porque, ao contrário da regra que valerá para o Ministério Público, não há pena para o abuso do direito de ação pelo acusado.

Haverá, por certo, retaliações combinadas, o que fragilizará as autoridades encarregadas pela persecução penal, especialmente dos poderosos que são aqueles que mais podem retaliar.
Cria-se, assim, um desestímulo para o combate à grande corrupção e para a acusação de poderosos por crimes cometidos, e as medidas contra a corrupção buscavam exatamente o contrário.

Lembre-se que, mesmo sem a aprovação do dito projeto, o ex-presidente Lula está processando um delegado federal porque este, no desempenho de suas funções, identificou-o como a pessoa apontada em uma suposta planilha de pagamentos escusos com o codinome "amigo". Ora, se mesmo sem lei já há retaliações no exercício da função, tenha-se certeza de que as atividades de promotor, de delegado e de juiz se tornarão inviáveis.

Há que se perceber também aqui que a atividade das autoridades encarregadas da acusação, deve ser responsável. Não é justo que haja dano a honra de um político ou autoridade sem que haja fundamentos sólidos para tal. A simples suposição sem provas concretas deve ser a nosso ver responsabilizada, para que as autoridades hajam dentro do limite da responsabilidade. Foram sem dúvida os excessos que conduziram a esse estado de coisas.

Sob outro enfoque, ainda que o Judiciário venha a absolver os investigadores acusados de supostos abusos no futuro, o trabalho nas grandes investigações será inviabilizado pela necessidade de preparar e responder inúmeras ações, civis e criminais.
Num caso como a Lava Jato, em que são processados mais de 250 réus, grande parte bastante poderosos, não haverá tempo no futuro para outra coisa exceto responder a acusações e ações sem falar nos gastos com advogados, ao longo dos mais de 10 a 15 anos pelos quais tramitam os processos criminais.

Após uma dúzia de ações, promotores e juízes vitimados pela vingança poderão concluir que o melhor a fazer é "não fazer", em flagrante prejuízo ao legitimo interesse da sociedade em ver os crimes apurados e punidos. Ferida de morte, restará, pois, a independência da atuação, causada pela ação intempestiva e abusiva do Juiz Moro que conduziu a esse desfecho.

Dois fatos a serem observados, por fim. Primeiro, que não há qualquer pertinência entre os crimes de promotores, procuradores e juízes com a Lei Anticorrupção. Desvirtuou-se um projeto de lei para nele inserir condutas criminalizadas sem relação com corrupção!

Segundo, já há diversas leis que responsabilizam promotores, procuradores e juízes nas esferas civil, criminal, disciplinar e de improbidade. Promotores, procuradores e juízes respondem como qualquer pessoa por qualquer crime, inclusive aos crimes pelos quais deputados respondem.




A razão da impunidade é a mesma para todos, falhas no sistema de justiça que seriam corrigidas pelas medidas anticorrupção que foram esvaziadas na Câmara. O endurecimento das leis viria para todos. Ainda que se queira discutir ou aperfeiçoar novas formas de punição a promotores e juízes, isso deve ser feito às claras e contará com nosso apoio, desde que não se configure como um disfarçado obstáculo ao trabalho.


Dito tudo isso, a questão que fica é: qual é o interesse que o esvaziamento do pacote anticorrupção e a aprovação da Lei da Intimidação está protegendo? Sem dúvida protege aos parlamentares que salvo raras exceções estão temendo que as consequências dessa investigação venha a atingi-los.



SERENIDADE SEMPRE. HOJE SOMOS TODOS CHAPECOENSES.



Todo homem sábio é sereno. A serenidade é conquista que se consegue a esforço pessoal e passo a passo. Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são experiências para a aquisição da serenidade. Um Espírito sereno, já se encontrou consigo próprio, sabendo o que, exatamente, deseja da vida. A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição. O homem sereno já venceu grande parte da luta.

Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio. Mantém-te sereno em todas as realizações. A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes. Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa. Tua serenidade, tua gema preciosa.

Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno. O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima. Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadas, confusas e agressivas.

Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Constituem teste à tua paciência e serenidade. Assim, exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo. Sempre, porém, com serenidade.