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segunda-feira, 1 de maio de 2017

A SEGURIDADE SOCIAL NÃO É DEFICITÁRIA


Com argumentos insofismáveis, Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que atingiu a cifra de R$ 1,2 bilhões em 2006, segundo a economista.
DENISE GENTIL

O superávit da Seguridade Social – que abrange a Saúde, a Assistência Social e a Previdência – foi significativamente maior: R$ 72,2 bilhões. No entanto, boa parte desse excedente vem sendo desviada para cobrir outras despesas, especialmente de ordem financeira – condena a professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, pelo qual concluiu sua tese de doutorado “A falsa crise da Seguridade Social no Brasil: uma análise financeira do período 1990 – 2005” (clique e leia a tese na íntegra – livre de vírus).

Nesta entrevista ao Jornal da UFRJ, ela ainda explica por que considera insuficiente o novo cálculo para o sistema proposto pelo governo e mostra que, subjacente ao debate sobre a Previdência, se desenrola um combate entre concepções distintas de desenvolvimento econômico-social.



Jornal da UFRJ: A ideia de crise do sistema previdenciário faz parte do pensamento econômico hegemônico desde as últimas décadas do século passado. Como essa concepção se difundiu e quais as suas origens?

Denise Gentil: A ideia de falência dos sistemas previdenciários públicos e os ataques às instituições do welfarestate (Estado de Bem- Estar Social) tornaram-se dominantes em meados dos anos 1970 e foram reforçadas com a crise econômica dos anos 1980. 

O pensamento liberal-conservador ganhou terreno no meio político e no meio acadêmico. A questão central para as sociedades ocidentais deixou de ser o desenvolvimento econômico e a distribuição da renda, proporcionados pela intervenção do Estado, para se converter no combate à inflação e na defesa da ampla soberania dos mercados e dos interesses individuais sobre os interesses coletivos. 

Um sistema de seguridade social que fosse universal, solidário e baseado em princípios redistributivistas conflitava com essa nova visão de mundo. O principal argumento para modificar a arquitetura dos sistemas estatais de proteção social, construídos num período de crescimento do pós-guerra, foi o dos custos crescentes dos sistemas previdenciários, os quais decorreriam, principalmente, de uma dramática trajetória demográfica de envelhecimento da população. 

A partir de então, um problema que é puramente de origem sócio-econômica foi reduzido a um mero problema demográfico, diante do qual não há solução possível a não ser o corte de direitos, redução do valor dos benefícios e elevação de impostos. Essas idéias foram amplamente difundidas para a periferia do capitalismo e reformas privatizantes foram implantadas em vários países da América Latina.


Jornal da UFRJ: No Brasil, a concepção de crise financeira da Previdência vem sendo propagada insistentemente há mais de 15 anos. Os dados que você levantou em suas pesquisas contradizem as estatísticas do governo. Primeiramente, explique o artifício contábil que distorce os cálculos oficiais.


Denise Gentil: Tenho defendido a idéia de que o cálculo do déficitprevidenciário não está correto, porque não se baseia nos preceitos da Constituição Federal de 1988, que estabelece o arcabouço jurídico do sistema de Seguridade Social. O cálculo do resultado previdenciário leva em consideração apenas a receita de contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que incide sobre a folha de pagamento, diminuindo dessa receita o valor dos benefícios pagos aos trabalhadores. O resultado dá em déficit. Essa, no entanto, é uma equação simplificadora da questão. Há outras fontes de receita da Previdência que não são computadas nesse cálculo, como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a receita de concursos de prognósticos. Isso está expressamente garantido no artigo 195 da Constituição e acintosamente não é levado em consideração.

Jornal da UFRJ: A que números você chegou em sua pesquisa?

Denise Gentil: Fiz um levantamento da situação financeira do período 1990-2006. De acordo com o fluxo de caixa do INSS, há superávit operacional ao longo de vários anos. Em 2006, para citar o ano mais recente, esse superávitfoi de R$ 1,2 bilhões.

superávit da Seguridade Social, que abrange o conjunto da Saúde, da Assistência Social e da Previdência, é muito maior. Em 2006, o excedente de recursos do orçamento da Seguridade alcançou a cifra de R$ 72,2 bilhões.

Uma parte desses recursos, cerca de R$ 38 bilhões, foi desvinculada da Seguridade para além do limite de 20% permitido pela DRU (Desvinculação das Receitas da União).

Há um grande excedente de recursos no orçamento da Seguridade Social que é desviado para outros gastos. Esse tema é polêmico e tem sido muito debatido ultimamente. Há uma vertente, a mais veiculada na mídia, de interpretação desses dados que ignora a existência de um orçamento da Seguridade Social e trata o orçamento público como uma equação que envolve apenas receita, despesa e superávit primário. Não haveria, assim, a menor diferença se os recursos do superávit vêm do orçamento da Seguridade Social ou de outra fonte qualquer do orçamento.

Interessa apenas o resultado fiscal, isto é, o quanto foi economizado para pagar despesas financeiras com juros e amortização da dívida pública.

Por isso o debate torna-se acirrado. De um lado, estão os que advogam a redução dos gastos financeiros, via redução mais acelerada da taxa de juros, para liberar recursos para a realização do investimento público necessário ao crescimento. Do outro, estão os defensores do corte lento e milimétrico da taxa de juros e de reformas para reduzir gastos com benefícios previdenciários e assistenciais. Na verdade, o que está em debate são as diferentes visões de sociedade, de desenvolvimento econômico e de valores sociais.

Jornal da UFRJ: Há uma confusão entre as noções de Previdência e de Seguridade Social que dificulta a compreensão dessa questão. Isso é proposital?

Denise Gentil: Há uma grande dose de desconhecimento no debate, mas há também os que propositadamente buscam a interpretação mais conveniente. A Previdência é parte integrante do sistema mais amplo de Seguridade Social.
É parte fundamental do sistema de proteção social erguido pela Constituição de 1988, um dos maiores avanços na conquista da cidadania, ao dar à população acesso a serviços públicos essenciais. Esse conjunto de políticas sociais se transformou no mais importante esforço de construção de uma sociedade menos desigual, associado à política de elevação do salário mínimo. A visão dominante do debate dos dias de hoje, entretanto, frequentemente isola a Previdência do conjunto das políticas sociais, reduzindo-a a um problema fiscal localizado cujo suposto déficit desestabiliza o orçamento geral. Conforme argumentei antes, esse déficit não existe, contabilmente é uma farsa ou, no mínimo, um erro de interpretação dos dispositivos constitucionais.

Entretanto, ainda que tal déficit existisse, a sociedade, através do Estado, decidiu amparar as pessoas na velhice, no desemprego, na doença, na invalidez por acidente de trabalho, na maternidade, enfim, cabe ao Estado proteger aqueles que estão inviabilizados, definitiva ou temporariamente, para o trabalho e que perdem a possibilidade de obter renda. São direitos conferidos aos cidadãos de uma sociedade mais evoluída, que entendeu que o mercado excluirá a todos nessas circunstâncias.

Jornal da UFRJ: E são recursos que retornam para a economia?

Denise Gentil: É da mais alta relevância entender que a Previdência é muito mais que uma transferência de renda a necessitados. Ela é um gasto autônomo, quer dizer, é uma transferência que se converte integralmente em consumo de alimentos, de serviços, de produtos essenciais e que, portanto, retorna das mãos dos beneficiários para o mercado, dinamizando a produção, estimulando o emprego e multiplicando a renda. Os benefícios previdenciários têm um papel importantíssimo para alavancar a economia. O baixo crescimento econômico de menos de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), do ano de 2006, seria ainda menor se não fossem as exportações e os gastos do governo, principalmente com Previdência, que isoladamente representa quase 8% do PIB.

Jornal da UFRJ: De acordo com a Constituição, quais são exatamente as fontes que devem financiar a Seguridade Social?

Denise Gentil: A seguridade é financiada por contribuições ao INSS de trabalhadores empregados, autônomos e dos empregadores; pela Cofins, que incide sobre o faturamento das empresas; pela CSLL, pela CPMF (que ficou conhecida como o imposto sobre o cheque) e pela receita de loterias. O sistema de seguridade possui uma diversificada fonte de financiamento. É exatamente por isso que se tornou um sistema financeiramente sustentável, inclusive nos momentos de baixo crescimento, porque além da massa salarial, o lucro e o faturamento são também fontes de arrecadação de receitas. Com isso, o sistema se tornou menos vulnerável ao ciclo econômico. Por outro lado, a diversificação de receitas, com a inclusão da taxação do lucro e do faturamento, permitiu maior progressividade na tributação, transferindo renda de pessoas com mais alto poder aquisitivo para as de menor.

Jornal da UFRJ: Além dessas contribuições, o governo pode lançar mão do orçamento da União para cobrir necessidades da Seguridade Social?

Denise Gentil: É exatamente isso que diz a Constituição. As contribuições sociais não são a única fonte de custeio da Seguridade. Se for necessário, os recursos também virão de dotações orçamentárias da União. Ironicamente tem ocorrido o inverso. O orçamento da Seguridade é que tem custeado o orçamento fiscal.

Jornal da UFRJ: O governo não executa o orçamento à parte para a Seguridade Social, como prevê a Constituição, incorporando-a ao orçamento geral da União. Essa é uma forma de desviar recursos da área social para pagar outras despesas?

Denise Gentil: A Constituição determina que sejam elaborados três orçamentos: o orçamento fiscal, o orçamento da Seguridade Social e o orçamento de investimentos das estatais. O que ocorre é que, na prática da execução orçamentária, o governo apresenta não três, mas um único orçamento chamando de “Orçamento Fiscal e da Seguridade Social”, no qual consolida todas as receitas e despesas, unificando o resultado. Com isso, fica difícil perceber a transferência de receitas do orçamento da Seguridade Social para financiar gastos do orçamento fiscal. Esse é o mecanismo de geração desuperávit primário no orçamento geral da União. E, por fim, para tornar o quadro ainda mais confuso, isola-se o resultado previdenciário do resto do orçamento geral para, com esse artifício contábil, mostrar que é necessário transferir cada vez mais recursos para cobrir o “rombo” da Previdência. Como a sociedade pode entender o que realmente se passa?

Jornal da UFRJ: Agora, o governo pretende mudar a metodologia imprópria de cálculo que vinha usando. Essa mudança atenderá completamente ao que prevê a Constituição, incluindo um orçamento à parte para a Seguridade Social?

Denise Gentil: Não atenderá o que diz a Constituição, porque continuará a haver um isolamento da Previdência do resto da Seguridade Social. O governo não pretende fazer um orçamento da Seguridade. Está propondo um novo cálculo para o resultado fiscal da Previdência. Mas, aceitar que é preciso mudar o cálculo da Previdência já é um grande avanço. Incluir a CPMF entre as receitas da seguridade é um reconhecimento importante, embora muito modesto. Retirar o efeito dos incentivos fiscais sobre as receitas também ajuda a deixar mais transparente o que se faz com a política previdenciária. O que me parece inadequado, entretanto, é retirar a aposentadoria rural da despesa com previdência porque pode, futuramente, resultar em perdas para o trabalhador do campo, se passar a ser tratada como assistência social, talvez como uma espécie de bolsa. Esse é um campo onde os benefícios têm menor valor e os direitos sociais ainda não estão suficientemente consolidados.

Jornal da UFRJ: Como você analisa essa mudança de postura do Governo Federal em relação ao cálculo do déficit? Por que isso aconteceu?

Denise Gentil: Acho que ainda não há uma posição consolidada do governo sobre esse assunto. Há interpretações diferentes sobre o tema do déficit da Previdência e da necessidade de reformas. Em alguns segmentos do governo fala-se apenas em choque de gestão, mas em outras áreas, a Reforma da Previdência é tratada como inevitável. Depois que o Fórum da Previdência for instalado, vão começar os debates, as disputas, a atuação dos lobbies e é impossível prever qual o grau de controle que o governo vai conseguir sobre seus rumos. Se os movimentos sociais não estiverem bem organizados para pressionarem na defesa de seus interesses pode haver mais perdas de proteção social, como ocorreu em reformas anteriores.

Jornal da UFRJ: A previdência pública no Brasil, com seu grau de cobertura e garantia de renda mínima para a população, tem papel importante como instrumento de redução dos desequilíbrios sociais?

Denise Gentil: Prefiro não superestimar os efeitos da Previdência sobre os desequilíbrios sociais. De certa forma, tem-se que admitir que vários estudos mostram o papel dos gastos previdenciários e assistenciais como mecanismos de redução da miséria e de atenuação das desigualdades sociais nos últimos quatro anos. Os avanços em termos de grau de cobertura e de garantia de renda mínimapara a população são significativos. Pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cerca de 36,4 milhões de pessoas ou 43% da população ocupada são contribuintes do sistema previdenciário. Esse contingente cresceu de forma considerável nos últimos anos, embora muito ainda necessita ser feito para ampliar a cobertura e evita que, no futuro, a pobreza na velhice se torne um problema dos mais graves. O fato, porém, de a população ter assegurado o piso básico de um salário mínimo para os benefícios previdenciários é de fundamental importância porque, muito embora o valor do salário mínimo esteja ainda distante de proporcionar condições dignas de sobrevivência, a política social de correção do salário mínimo acima da inflação tem permitido redução da pobreza e atenuado a desigualdade da renda.

Cerca de dois milhões de idosos e deficientes físicos recebem benefícios assistenciais e 524 mil são beneficiários do programa de renda mensal vitalícia. Essas pessoas têm direito a receber um salário mínimo por mês de forma permanente.

Evidentemente que tudo isso ainda é muito pouco para superar nossa incapacidade histórica de combater as desigualdades sociais. Políticas muito mais profundas e abrangentes teriam que ser colocadas em prática, já que a pobreza deriva de uma estrutura produtiva heterogênea e socialmente fragmentada que precisa ser transformada para que a distância entre ricos e pobres efetivamente diminua. Além disso, o crescimento econômico é condição fundamental para a redução da pobreza e, nesse quesito, temos andado muito mal. Mas a realidade é que a redução das desigualdades sociais recebeu um pouco mais de prioridade nos últimos anos do que em governos anteriores e alguma evolução pode ser captada através de certos indicadores.

Jornal da UFRJ: Apesar do superávit que o governo esconde, o sistema previdenciário vem perdendo capacidade de arrecadação. Isso se deve a fatores demográficos, como dizem alguns, ou tem relação mais direta com a política econômica dos últimos anos?

Denise Gentil: A questão fundamental para dar sustentabilidade para um sistema previdenciário é o crescimento econômico, porque as variáveis mais importantes de sua equação financeira são emprego formal e salários. Para que não haja risco do sistema previdenciário ter um colapso de financiamento é preciso que o país cresça, aumente o nível de ocupação formal e eleve a renda média no mercado de trabalho para que haja mobilidade social. Portanto, a política econômica é o principal elemento que tem que entrar no debate sobre “crise” da Previdência. Não temos um problema demográfico a enfrentar, mas de política econômica inadequada para promover o crescimento ou a aceleração do crescimento.


sábado, 29 de abril de 2017

AINDA SEM RECEBER DO GOVERNO TEMER, NY TIMES E LE MONDE FALAM EM “GREVE GERAL HISTÓRICA”, ENQUANTO MANCHETES LOCAIS CONFIRMAM CONLUIO DENUNCIADO POR JORNALISTAS

Josef Goebbels

Josef Goebbels  o ministro da propaganda Nazista, cunhou uma frase que hoje é ensinada nas escolas de propaganda e enganação do mundo civilizado. Dizia ele "UMA MENTIRA REPETIDA 1000 VEZES CONVERTE-SE EM UMA VERDADE". 

De fato. Com as tropas sovieticas cercando Berlim e mantendo o TERCEIRO REICH em apenas alguns quarteirões da cidade de Berlin, os cidadãos resistiam com velhos, crianças e tudo o que restara da desgastada sociedade Alemã que ainda acreditava em uma vitória porque os meios de comunicação apregoavam a vitória.

O OSSO MAIS DURO
Essa resistência disseram os soviéticos foi o osso mais duro que eles tiveram que roer. 600 mil vidas pereceram naqueles últimos dias inutilmente. A guerra já estava perdida para o povo Alemão a muito tempo. 

Essa resistência só exacerbou o ódio que os soviéticos já tinham pelas covardias que as Tropas Alemãs impuseram à sociedade soviética barbarizando os povoados humildes no caminho para Moscou quando adentravam o território Soviético. Isso converteu-se depois em estupros, assassinatos, e outras "vinganças" mais.

A Alemanha tinha o Ministério da Propaganda, que era uma pasta importante na Alemanha Nazista. Seu objetivo era manter o povo enganado, entorpecido, delirando, e esse objetivo foi devidamente atingido.

Hoje o que vemos no Brasil é muito parecido com aqueles dias que perderam-se no tempo e que temos a ilusão de que não iriam se repetir. O Brasil é um país que sucumbe a muito tempo ao colonialismo moderno.



O colonialismo é moderno porque os imperialistas, que são alguns países do primeiro mundo, mais especialmente, os Estados Unidos da América, descobriram a muito tempo, e lá já vão mais de 100 anos, que manter colônias a força sai muito caro, e por isso resolveram criar uma forma mais inteligente e barata de mante-las. Essa fórmula passa por suborno (Que é praticado por meio de lobbies que compram políticos para servir aos seus interesses), domínio dos meios de comunicação para defenderem seus interesses por meio de propagandas e nesse domínio hoje estão as organizações Globo, e alguns Jornais importantes além de revistas como a Veja, Isto é etc..., e empréstimos vultuosos para endividar os países alvo de seus interesses e depois mante-los endividados e dependentes.)


O FMI e o Banco Mundial são organismos que disfarçados de instituições que estão ai para ajudar os países em dificuldades finaceiras, no caso do FMI(Fundo Monetário Internacional) e promover o desenvolvimento de países em vias de desenvolver-se, no caso do Banco Mundial, são na verdade instituições que sob o controle não explícito dos Estados Unidos, praticam uma chantagem com os países que se endividam devido às políticas de incentivo aos vultuosos empréstimos que oferecem. 

Obrigam os países endividados a seguir suas receitas neoliberais que se resumem em estrangular as economias desses países endividados e assim estancar o seu crescimento e o seu progresso.

Um país endividado que não honra a sua dívida, fica dessa forma impedido de contrair novos empréstimos bancários se  não tiver o "AVAL DO FMI", e assim não pode continuar movimentando a sua economia, ficando estrangulado. 


Dessa forma todos os países endividados são forçados a pedir a bênção do FMI que lhes empurra goela abaixo um receituário recessivo que arrasta a cada vez mais problemas econômicos, desemprego, inflação e atraso que pode levar décadas ou até perpetuar-se.

Os Estados Unidos a muito tempo temem que o Brasil se transforme em uma potência econômica, porque tem todo o potencial para isso e eles não querem o nosso desenvolvimento. Isso foi explicitamente declarado por dois secretários de estado Norte Americanos. Robert Mc. Namara e Henry Kissinger. 


"Não permitiremos um novo Japão ao sul do equador"



A frase é de Henry Kissinger, Secretário de Estado estadunidense ininterruptamente de 1953 a 1977, quando articulou e derrubou as principais democracias latino-americanas.


No período pós II Guerra, o mundo foi dividido entre as potências vencedoras. Os EUA ficou com sua área de influência sobre as Américas, a Europa com a África, a então URSS com uma área que compreendia o leste europeu passando por parte do médio oriente até o índico.


Com essa divisão do mundo, essas potências pactuaram não intervir nas respectivas áreas de influência das outras. Observe que após a II Guerra a URSS não fomentou nenhum levante comunista nas américas. A revolução cubana foi um movimento interno, sem qualquer auxílio externo. Bem como a instauração dos Estados comunistas de Mozambique e Angola, em que não houve intervenção soviética em suas respectivas formações. Assim como os EUA não interviram no Afeganistão por estar sobre a área de influência soviética.

Para manter o controle de países como o Brasil, foi necessário dominar os meios de comunicação. A rede Globo criada no Governo Militar e outras emissoras são controladas por organismos Neoliberais (Que defendem as idéias capitalistas nascidas no bojo dos movimentos NEOLIBERAIS) que buscam manter a população controlada pelas suas "VERDADES que na verdade não passam de MENTIRAS"

Esse pessoal mentiroso, FASCISTA e de extrema direita, pregam que o INSS está condenado, que a maior greve da história do país foi FRACA, mesmo quando todos os jornais do mundo inteiro reconhecem seu absoluto sucesso.

A tendenciosidade chega a ser insuportável, nojenta, imoral, abjeta, mas eles acabam por se enterrarem, porque há uma verdade inquestionável. Você pode enganar muitos por muito tempo, mas você não pode enganar todos por todo o tempo.

Dentro dessa verdade fica a cada dia mais visível a tendenciosidade da rede Globo, da revista Veja, Isto é e outros instrumentos da direita Fascista do Brasil.



sexta-feira, 21 de abril de 2017

O QUE ESTÁ EM JOGO COM A PERSEGUIÇÃO A LULA.



Não há democracia que sobreviva à tirania do judiciário.
por Paulo Pimenta*, enviado pelo deputado

O Brasil hoje gira em torno das chamadas “delações premiadas” deflagradas no âmbito da operação Lava Jato.

Especialmente o depoimento de Marcelo Odebrecht chocou o país por mostrar a articulação de décadas entre empresas e políticos que agiram de forma criminosa e se beneficiaram mutuamente de recursos públicos para formar fortunas, muitas delas depositadas em contas no exterior.

Porém, o que mais chocou nesse depoimento não foi exatamente o fato de se descobrir que há corrupção, e sim a forma descarada, debochada, acobertada com que o diretor de uma das maiores empresas do país revelou em rede nacional que a construtora criou um departamento de propina e institucionalizou um esquema de compra de pareceres com uma espécie de “advocacy” que mais que defender seus interesses patrocinava vantagens e se aproximava de pessoas a fim de obter benefícios.

Pelo que tudo indica desvelou-se uma história de golpes bilionários que teve como escudo o financiamento privado de campanhas eleitorais, desvirtuado para servir aos interesses de indivíduos e grupos poderosos.

É evidente a relação enraizada entre a construtora e os políticos do PMDB e do PSDB, que a mídia se esforça para acobertar, e a amplitude desse esquema, o qual parece impossível de se realizar sem a omissão deliberada, também, de setores do judiciário.

Os depoimentos poderiam ser vistos como positivos se a operação comandada pelo juiz Sérgio Moro confirmasse a intencionalidade de combater a corrupção e fizesse essa investigação de forma séria, isenta e guiada por objetivos públicos, não partidários.

A farsa da Lava a Jato é tamanha que, enquanto as investigações estão em curso, as dependências da Polícia Federal, seus agentes e equipamentos são colocados à disposição de um filme que tem por finalidade promover a operação e cujos financiadores são mantidos em sigilo.

É nítida a ausência de compromisso com os fundamentos republicanos e democráticos, como a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e o pluralismo político em todo esse processo.

O que tem caracterizado a “Lava a Jato” é o populismo e o comportamento autoritário do juiz Sérgio Moro que desrespeita os direitos e faz a incitação ao ódio.

Isso se observou na condução coercitiva do ex-presidente Lula, no vazamento seletivo e ilegal de depoimentos e também na manipulação de delatores com vistas a proteger o presidente ilegítimo Michel Temer e outras figuras, especialmente do PSDB, ou forjar provas contra o PT a qualquer custo.

Todos sabem que os depoimentos de delatores exigem cautela e que a legislação requer a confirmação com provas, no entanto, a imprensa tradicional, principalmente a Rede Globo, tratou corruptores como heróis e tornou as peças da investigação um show midiático.

A fórmula encontrada para maquiar as informações foi ungir a fala dos chefes da construtora com o dom da verdade e criar generalizações sobre tudo que disseram.

A Globo cria o estereótipo de que todos os políticos são iguais, oculta quem de fato beneficia e é beneficiado por essas e outras empresas.

Ao mesmo tempo, esse noticiário perverso mantém ileso o governo ilegítimo que está atolado em corrupção, incluindo o próprio Michel Temer, que acelera a votação de medidas que liberam as terceirizações e retiram os direitos previdenciários e trabalhistas.

A falsidade da notícia é algo gravíssimo. Um crime contra a democracia.

A Rede Globo é parte desse golpe e sua estratégia de tratar como iguais quem recebeu doações legais de campanha, quem recebeu recursos de caixa dois e quem recebeu propina e se favoreceu de fraudes serve apenas para enfraquecer a política e minar a possibilidade do país reestabelecer a democracia.

Da mesma forma, as práticas de setores do Ministério Público e da Polícia Federal são não apenas controversas, mas absolutamente comprometedoras.

Não há democracia que sobreviva à tirania de um judiciário que se empenha em arrancar delações contra um líder político como Lula pelo fato dele representar um projeto de esquerda no país, para tentar calar a sua voz e impedir que seja eleito, uma vez que detém 45% das intenções de voto, segundo as últimas pesquisas.

O teor do comando da “Lava a Jato” se revelou fascista e mostrou que não busca punir quem fraudou contratos públicos, exigir a devolução integral dos recursos ilegais ou fechar empresas que formam quadrilha para operar a corrupção.

Estão mais interessados em “caçar as bruxas”, e com apoio da mídia, irão repor o selo da honestidade em empresários corruptos, que serão “presos” em suas mansões e depois vão trocar a fachada de suas construtoras para seguir operando.

Na lógica em que se desenrola o golpe no país, contando com a conivência de grandes empresas, da imprensa tradicional e do judiciário, os partidos de direita cujos velhos líderes foram pegos em corrupção comprovada vão se reinventar com outros nomes tidos como “não políticos” para atender aos interesses do capital, que precisa deles e exige que façam a chamada “modernização”.

Enquanto isso os partidos de esquerda terão que lutar para não terminar criminalizados pelo abuso de poder que se instaurou e que ganha espaço quando se consegue intimidar os investigados, torturar e destruir suas trajetórias.

Eugenio Aragão, ex-ministro da Justiça, sintetiza esse mal quando diz que “o mal da tortura é que não oferece provas sólidas da verdade, mas apenas provas sólidas da (in)capacidade de resistência do torturado”, lembrando que a tortura não é apenas física, do pau de arara, do choque elétrico, mas também é psicológica.

Tem ficado evidente que esses depoimentos passam por uma combinação prévia sobre o que interessa ser dito na deleção e para estabelecer a garantia de medidas especiais de proteção aos delatores, assegurando-lhes uma “nova vida”, sem máculas, em algum paraíso, de preferência um paraíso fiscal.

É preciso estar atento, o golpe não chegou com militares dando tiros dentro de um tanque de guerra. As estratégias do golpe iniciado em 2016 no Brasil são mais subjetivas e de difícil percepção.

Contudo alguns líderes de esquerda estão presos, alguns serão injustamente punidos, a ameaça de jorrar sangue é eminente sempre que a população se organiza e usa o direito legítimo de se manifestar.

A derrubada da Presidenta Dilma era apenas o início do golpe, e não seu fim, que, entre outros, prossegue com a retirada de direitos e o uso político do sistema de justiça. Mas, não podemos calar e submetermo-nos ao regime de força que vem se desenhando, o golpe ainda está em curso no Brasil e nós precisamos detê-lo.

*Paulo Pimenta é jornalista e deputado federal pelo PT-RS

quarta-feira, 12 de abril de 2017

É PRECISO ALGUÉM DAR UMA RESPOSTA A ALTURA A ESSAS FEMINISTAS REVOLTADINHAS.

O caso que envolveu o Médico Marcos, não pode a meu ver ser encarado de forma nenhuma como uma agressão, porque em nenhum momento o médico Marcos ofendeu de forma nenhuma a namorada.


Apenas ocorreu uma imprensada mas se esse comportamento tivesse deixado a Emily, sua namorada em situação desconfortável ela teria buscado se desvencilhar, entretanto ela aceitou a situação e chegou em certos momentos a solidarizar-se com o namorado.

Eu ouvi ontem na radio CBN uma análise de uma psicologa que eu entendo ser ridícula, mostrando que essa psicologa não entende de relacionamentos humanos. É normal nos relacionamentos humanos principalmente quando há uma proximidade intima ocorrerem discussões, desentendimentos, brigas que depois se resolvem, principalmente quando há um grande carinho e afeto que é possível perceber no casal.


Mulheres que tem um viés FEMINISTA normalmente são infelizes nas suas colocações porque FEMINISTAS em primeiro lugar não gostam de homens. São uma categoria a parte normalmente frustradas, deprimidas, infelizes, cheias de revoltas e ódios. Quem gosta de homem é mulher. FEMINISTA normalmente vê os homens como seres do outro mundo quando na verdade são sim seres humanos que sentem, choram, brigam, revoltam-se mas são adoráveis criaturas, como as mulheres também são. Homens e mulheres tem defeitos e a convivência com brigas e desentendimentos que depois que se resolvem os faz crescer. Essa é a magia dos relacionamentos humanos.

Obviamente desentendimentos tem limites que não podem ser transpostos, pois em um relacionamento está em jogo também o amor próprio que não deve ser inferior ao amor ao próximo. Mas no caso em que estamos analisando, posso assegurar com certeza que esse limite não foi transposto e me agradará muito ver os dois de mãos dadas no dia em que tudo isso terminar para DESGOSTO das psicologas de plantão que nada entendem da sua matéria prima. GENTE.

domingo, 9 de abril de 2017

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA NÃO PASSA E MICHEL TEMER É SATANISTA?

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) deu entrevista ao site Congresso em Foco e foi categórico: a atual proposta de Reforma da Previdência não passa no Congresso; "O governo vai ser fragorosamente derrotado. Essa PEC não passa. Vai ser uma derrota enorme, humilhante"; "E em todas as reformas que ele mandar. Se o governo Temer enxugasse o Estado, poderia terminar o ano com algum grau de recuperação de imagem. As pessoas cansaram de pagar conta".


O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou nesta quinta-feira (9) que a reforma da Previdência não vai passar da forma como está e que alterações terão que ser feitas, entre elas nas regras de transição.


"As regras de transição terão que ser alteradas, está muito mal formulada", disse o deputado, durante debate sobre a reforma no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.




Militares

Durante a apresentação, o deputado disse ainda que tem discordância com o fato dos militares terem ficado de fora da proposta do governo Temer para a reforma da Previdência.





"Pessoalmente, tenho minhas discordâncias em relação a isso [não inclusão dos militares na PEC]. Mas, de fato, eles ficaram fora da PEC sob o argumento de que vão ser tratados em lei complementar", disse Maia.



Há dez dias, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) afirmou que "bem ou mal, o sistema (da Previdência) funciona". "A minha discordância, apesar de meu partido ser da base, é porque sempre tive uma atuação independente, sempre procurei responder primeiramente aos meus 149 mil eleitores, e depois vamos ver como a gente vai trabalhar e caminhar nas questões que envolvem governo, ou as questões de partidos", disse à RBA.
Segundo ele, a classe média é a principal prejudicada com a reforma de Temer. "Quem usa a Previdência pública é a classe média, média baixa, do pequeno artesão ao empresário de porte médio. O muito rico não está nem um pouco preocupado com a Previdência e o muito pobre tem a Loas (Lei Orgânica da Assistência Social), que lhe dá total suporte. Nas duas pontas, bem ou mal, o Estado brasileiro já resolveu o problema, a sociedade já resolveu o problema. Por isso me preocupo muito com a classe média."




Segundo ele, dizer que a intenção oculta da reforma seria, em última instância, acabar com a previdência pública para a previdência privada ocupar seu espaço "já é viagem". "Ninguém no Congresso vai abrir mão de ter a disponibilidade de uma previdência pública e ter o sistema eficaz. O próprio governo federal não pode prescindir disso. Tem muito fantasma. O que precisa é racionalidade e seriedade no trato da questão."



Além da esquerda, o governo já perde apoio ao centro e à direita. É o que declara um de seus mais exaltados representantes, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM). Assim, fica mais fácil para os analistas políticos preverem o futuro de Temer. Em entrevista a um site brasiliense de política, Lorenzoni não deixa dúvidas. A atual proposta de Reforma da Previdência não passa no Congresso.

— Será derrotado em todas as reformas que ele mandar. Se o governo Temer enxugasse o Estado, poderia terminar o ano com algum grau de recuperação de imagem. As pessoas cansaram de pagar conta. Esse é o fato. As pessoas cansaram da política atual. Anda e fala com o povo na rua. Nenhum desses que está indicado para presidente o povo na rua fala. Tem que prestar atenção: está se gestando no Brasil um Trump brasileiro. O governo vai ser fragorosamente derrotado. Essa PEC não passa. Vai ser uma derrota enorme, humilhante — concluiu.

31 de julho de 2013


Michel Temer se explica: “Sou satanista, mas o Estado é laico”


Satanistas ficaram chateados com Temer. Depois de surpreender o país ao discursar ao lado do Papa Francisco, o vice-presidente da república, Michel Temer, declarou na manhã de hoje que “Sou satanista, mas o Estado é laico”.

A declaração se deu em razão de questionamentos de setores satanistas a respeito do discurso do vice-presidente.

“Discursar ao lado do Papa não compromete a minha crença. Eu estive ao lado do líder da igreja católica na condição de vice-presidente do Brasil, que é um Estado laico”, disse Temer.

Comentário: para quê comentar? Para bom entendedor meia palavra chega!

José Carlos Costa

O boato sobre o satanismo de Michel Temer

Se você digitar no google as palavras “Michel Temer satanista”, terá 34000 resultados. Se digitar “Michel Temer satanismo”, terá 21000. Isso demonstra que o boato sobre relações entre o atual presidente com forças das trevas não é só mais um bafejo das redes sociais.

Ouvi sobre isto antes ainda das eleições de 2010. O que se dizia era que Michel Temer era um dos maiores satanistas do Brasil e que sua inclusão na chapa de Dilma Rousseff o colocaria como sucessor natural à presidência, o que poderia, por consequência, nos trazer o malogro de um satanista como presidente do Brasil.

Como Dilma já havia enfrentado um câncer, teorias detalhistas proliferavam, como a de que ela não estava plenamente curada e, depois de eleita, deixaria o cargo para se tratar, e Temer, sob a batuta de Satã, nos governaria.

A origem do boato seria a história de Danial Mastral, ex-satanista convertido, relatada nos livros O Filho do Fogo, volumes I e II, onde Mastral narra seu envolvimento com o satanismo e sua posterior conversão, revelando, dentre outras coisas, que era filho de um famoso político brasileiro de alta graduação nos círculos satânicos.

Os livros, porém, não revelavam a identidade do político, que recebe, na obra, o pseudônimo de Marlon.

Dizia-se porém que, em palestras, Mastral havia revelado a identidade de seu pai: nada mais nada menos que Michel Temer.

O boato ganhou corpo e muitos evangélicos fizeram o certo pelo motivo errado: votaram contra Dilma para não correrem o risco de ter Temer.

Como é sabido – pois pagamos por isso até hoje – Dilma foi eleita em 2010, com Temer a tiracolo.

O atual presidente foi abordado diversas vezes sobre a questão e sempre a negou com a estafa de quem se sabe vítima.

Como Daniel Mastral – que não é o culpado do boato, mas sabia dele o tempo todo – não se manifestava, a história era protelada.

Ficava, portanto, o dito pelo não dito: Temer negava, mas Mastral – segundo dizia o boato – o acusava.

Li os livros de Daniel Mastral, no caso, os dois volumes de “O Filho do Fogo”.

Ele possui muitos outros, que eu certamente não lerei.

Não vou me ater sobre a legitimidade do que ele narra no livro. Na internet há informações de que a mãe dele nega parte do que é narrado nos livros, mas num artigo sobre boatos preciso ter cuidado sobre o que atesto ser verdade… Como não vi a citada senhora afirmá-lo pessoalmente, não posso cravar, mas fica a menção.

O que posso dizer sobre os livros de Mastral é que eles me passam uma impressão que, neste caso, parece perigosa, ou no mínimo, digna de cautela:

São dois volumes, com informações que caberiam facilmente em um.

Oras, modéstia à parte, leio muito e sei reconhecer quando um autor está enchendo linguiça!

Mastral inflou os livros de informações desnecessárias, floreios e repetições, para fazer com que fossem dois.

Dois livros = Venda dobrada.

O primeiro volume não tem absolutamente nada de relevante. Se você quiser chegar “aos finalmentes” terá que comprar o segundo.

E as informações caberiam com ENORME tranquilidade num livro só.

Não gosto disso. E acho que depõe contra Mastral.

Outro ponto: Sabendo a proporção que o boato havia tomado, por que Mastral não desmentia ou confirmava a história?

No primeiro caso, para absolver o caluniado, no outro, para alertar os cristãos.

Não consigo ver outro motivo a não ser capitalizar em cima do boato e vender mais livros!

Logo, se acho que Mastral aumentou o tamanho de sua história desnecessariamente para ter dois livros ao invés de um e assim vender em dobro, e se acho que ele passou os últimos anos vendo muita gente ser enganada por causa do boato e não se manifestou para esclarecê-lo, também para vender mais livros, ele não me parece muito digno de crédito…

Portanto, me abstenho de apontar veracidade no que ele alega.

De qualquer maneira, antes tarde do que nunca, Mastral se manifestou para afirmar que nunca disse que Temer era satanista, ou seu pai, ou as duas coisas…

Sua fala é bem sólida, asseada, bem articulada, mas não me convence nos tópicos essenciais levantados. Ele deveria sim ter se pronunciado antes. Como já disse e reitero, Mastral não é o culpado da origem e mesmo da proliferação do boato, mas se omitiu de resolver um mal-entendido que, se não causado por ele, tinha total condição de evitar.

Este é o papel de um homem de Deus, Daniel Mastral: combater a mentira.

Por Renan Alves da Cruz



Entenda o caso

Parte desse rumor deve-se a um e-mail de origem desconhecida que circulou na internet em março de 2009, dizendo que Neuza Itioka, líder do Ministério Ágape Reconciliação, conhecida por ministrar seminários de batalha espiritual no meio evangélico, estava sendo ameaçada por Michel Temer.

No entanto, logo após a circulação desse e-mail, sua autoria e seu conteúdo foram negados pelo Ministério Ágape Reconciliação, que em nota divulgada em seu site oficial, disse se tratar de boatoa usando o nome da Dra. Neuza Itioka.

Além disso, o email supõe que Michel Temer seria o pai de Daniel Mastral, fato que já foi negado pelo escritor e ex-satanista. Leia o email na íntegra:

Dá para negar que é cara de um e focinho de outro?

Assunto: Satanista no poder politico brasileiro…
Shalon Adonai!

Recebi este e-mail, e é hora de começarmos a orar pelo nosso País. Nessa época de eleição. Leia atentamente e vamos orar.

A razão desta mensagem se deve a revelação em sonhos me dada pelo Senhor que envio para alguns homens de Deus de nossa nação.

“Vi a Igreja de Jesus perfilada como um exército, vestida com roupas de várias cores. Entendi que eram as várias denominações e povos que fazem parte da Igreja. Não era um exército de milhares de milhares como imaginamos a Noiva do Cordeiro. Mas um exército que apesar de não muito grande, estava em alerta porque o Anticristo estava se preparando para emergir no cenário político mundial.”

Entendi que existe um pequeno exército no seio da Igreja de Jesus mundial que está preparado e se preparando para os eventos proféticos que se aproximam. É claro que a Igreja é bem maior da que vi e isto significa que existe uma grande parte da Igreja que está despreparada ou não se prepara apesar do conhecimento que tem da hora.


Procurei na internet alguma coisa que pudesse sugerir o aparecimento de alguma liderança mundial, como não achei nada, pensei: se a mensagem é de Deus alguma coisa vai acontecer. Fiquei em oração e não contei nada para ninguém.

Domingo fui à casa de uma amiga e conversando com seu filho que é bastante interessado pelo mundo espiritual, comentei que o pai de Daniel Mastral, Michael Temer, candidato à vice-presidente de Dilma, é satanista. Ele não sabia que Temer é pai de Daniel e imediatamente me disse: “então é isto. A Dilma está com câncer. Este é o plano. Se Dilma for eleita e vier a falecer, Temer será o presidente do Brasil.”

Fiquei pensando nisto e me lembrei que Daniel, quando ainda satanista, estava sendo preparado pelo pai para entrar na política brasileira, como precursor no Brasil para entrada do Anticristo. Entretanto, Deus entrou na vida de Daniel e frustrou o plano do inimigo.

Bem, o pai assumiu o lugar que seria do filho para ser o precursor daquele que se opõe a Deus. Se as pesquisas de Dilma continuarem subindo, e ela não se curar do câncer, Temer será o próximo presidente do Brasil.

Ao entender isto, lembrei-me da revelação.

Muitos não acreditam nos livros de Daniel Mastral. Outros os acham fantasiosos. Hoje está aí a prova da verdade. Está na hora de rever conceitos e tomar posição antes que seja tarde demais.

Todos os anos proclamamos que “o Brasil é do Senhor Jesus” na Marcha para Jesus, mas se toda a Igreja de Jesus Brasileira não se unir ao pequeno exército que já está em alerta, teremos um presidente satanista dirigindo a nação que por anos proclamou que “ o Brasil é do Senhor Jesus”.

Não gosto de política. Mas quero estar nas fileiras deste pequeno exército em alerta aguardando a volta de Jesus e que também sabe do grande sofrimento que está por vir.

Paz no Senhor.



RIO - Ao discursar durante sessão da Câmara na quinta-feira, o deputado Cabo Daciolo (PTdoB-RJ) pediu que o presidente Michel Temer “abandone a maçonaria, abandone o satanismo” e venha “correndo para Deus”. A fala foi registrada em vídeo e divulgada nas redes sociais e também está no arquivo do site da Casa na íntegra.

No ano passado, Daciolo foi expulso do PSOL após contrariar o estatuto do partido ao fazer declarações e protocolar projetos de cunho religioso. Seus discursos na tribuna são sempre pautados pela religiosidade. Entretanto, antes de se dirigir a Temer, ele disse que não estava falando de nenhuma religião.

“Lembro a todos que não estou pregando religião. A única religião que Deus considera como pura e imaculada é cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se corromper com esse mundo. Não estou falando de religião nenhuma”, garantiu.

Na sequência, mandou um recado para Michel Temer: “abandone a maçonaria, abandone o satanismo e vem correndo para Deus. Vem correndo para Jesus Cristo. Arrependa-se dos seus pecados e vem correndo para Jesus Cristo.”

Antes de finalizar, se dirigiu, ainda, a “lideranças do mundo espiritual religioso” do país e afirmou que “Deus e religião não combinam”.

Temer também foi citado na Casa em abril deste ano. No dia anterior à votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, o vice-líder do governo na Casa, deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), disse ter “nojo” do então vice-presidente.

LEIA O DISCURSO DO DEPUTADO NA ÍNTEGRA

Sr. Presidente, faltam 1 mês e 13 dias para o término do ano. São exatamente 44 dias. Eu gostaria de pedir ao povo brasileiro, homens e mulheres da nossa Nação, para orarmos pela nossa Nação. Vamos orar para que a glória de Deus seja derramada sobre nossa Nação. Peço também que orem pela minha vida. Por honra e glória do Sr. Jesus Cristo, peço isso. 
Quero falar sobre Deus. Quero abrir a palavra do Senhor. Lembro a todos que não estou pregando religião. A única religião que Deus considera como pura e imaculada é cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se corromper com esse mundo. Não estou falando de religião nenhuma. Estou falando de Jesus Cristo, aquele que é o caminho, a verdade e a vida. 
Mateus, Capítulo 21, Versículo 22, diz assim: E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis. Eu tenho um pedido a Deus, que seja derramada sobre a nossa Nação a glória do nosso Senhor Jesus Cristo. 
Quero dizer ao Presidente Michel Temer que assim manda dizer o Senhor para ti — presta atenção ao que está sendo dito aqui agora —: abandone a maçonaria, abandone o satanismo e vem correndo para Deus. Vem correndo para Jesus Cristo. Arrependa-se dos seus pecados e vem correndo para Jesus Cristo. Diz assim a palavra do Senhor: Pois não me agrada a morte de ninguém; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se e vivam! 
Quero dizer a algumas lideranças do mundo espiritual religioso do nosso País que Deus e religião não combinam. Deus e religião não combinam! Assim como Deus e maçonaria não combinam! Deus e satanismo não combinam! Arrependam-se e vivam! 
Toda honra e toda glória sejam dadas ao Senhor Jesus Cristo. Juntos somos fortes! Nenhum passo daremos para trás! Deus está no controle! Glória a Deus!
Obrigado, Sr. Presidente.