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sexta-feira, 6 de julho de 2018

BREVE ANÁLISE DA SENTENÇA QUE CONDENOU O EX-PRESIDENTE LULA E OUTROS

Qualquer pessoa que tenha a mais pálida noção de direito, consegue perceber que a sentença emitida pelo Juiz Sérgio Moro é profundamente absurda. Digo absurda e não inconstitucional porque fere a mais elementar noção de justiça. Somente aqueles revestidos de uma espécie de cegueira que reveste os que usam a paixão e não a razão como móvel de suas convicções, poderiam face ao desejo de ver um ex-presidente encarcerado permanecerem vendados ante a realidade que assombra o mundo inteiro em face da fragilidade do nosso processo penal. Como diz o Ex-Presidente Lula, esses magistrados deveriam ser exonerados a bem do serviço público. O Juiz Moro, capaz de inúmeras ilegalidades que seriam extensas demais para expô-la aqui e os três desembargadores do TRF-4 que emporcalharam a sua vara tornando-a um puxadinho do juiz de primeira instância.

Entretanto nada melhor do que um Professor de direito para nos elucidar, que fosse MESTRE e autor de diversas obras. Com a palavra Afrânio Silva Jardim.


Afrânio Silva Jardim*

* Professor associado de Direito Processual Penal da UERJ, mestre e livre-docente em Direito Processual Penal (UERJ). Procurador de Justiça (aposentado) do Ministério Público do E.RJ. Autor de vários obras de Direito Proc. Penal.

A sentença do juiz Sérgio Moro é excessivamente extensa (218 páginas), motivo pelo que vamos nos cingir à análise do centro da controvérsia contida no processo. Vale dizer, da resolução ou julgamento do mérito da pretensão punitiva estatal. Mesmo assim, vamos nos ater à parte da sentença que condenou o ex-presidente Lula que, por óbvio, é a que mais interessa ao público em geral.

Ademais, o referido magistrado, após o tradicional relatório, se utiliza de inúmeras laudas de sua sentença para “se defender” das alegações de ilegalidades e abusos processuais feitas por alguns dos réus. Nesta parte da sentença, que vai até o seu item 152, o juiz Sérgio Moro refuta alegações relativas às conduções coercitivas, buscas e apreensões domiciliares, interceptações telefônicas, inclusive em telefones de advogados, publicidade de conversas particulares, etc. etc.

Em nosso entendimento, as justificativas do magistrado não são convincentes e os excessos que teria praticado ou determinado que fossem concretizados são todos do conhecimento público.


Do item 153 ao 169, o juiz afirma a competência da Justiça Federal, malgrado os ofendidos dos crimes sejam pessoas jurídicas de direito privado, não se enquadrando nas hipóteses constitucionais da competência da Justiça Federal, (art.109), bem como o magistrado afirma a competência do juízo do qual é titular, em razão de alegada conexão.

Em relação a estas questões de competência, já nos manifestamos em texto publicado na nossa coluna do site Empório do Direito, discordando frontalmente do entendimento do juiz Sérgio Moro.

Vale a pena repetir, nenhuma das imputações feitas ao ex-presidente se enquadra nas hipóteses do já mencionado art.109 de Constituição Federal e, de qualquer forma, a alegada conexão, prevista no Código de Processo Penal, não poderia ampliar a competência prevista em nossa Lei Maior. Ademais, não havendo mais possibilidade de unidade de processo e julgamento, não mais se justificaria a modificação da competência de foro e juízo.

Nos itens 170 a 227, são enfrentadas questões processuais, como inépcia da denúncia e cerceamento de defesa de alguns dos réus. Também passaremos ao largo destas questões, até por que já publicamos texto, sustentando que a extensa denúncia do Ministério Público Federal carecia de boa técnica e mais parecia razões ou alegações finais, tornando difícil ao leitor ter clareza de quais imputações eram efetivamente feitas aos vários réus. 

(Texto publicado em nossa coluna no site Empório do Direito).

Não vamos aqui considerar também outras questões preliminares como a suspeição do magistrado e o valor probatório das chamadas “delações premiadas”. Fatos públicos já demonstraram que o magistrado não reúne as condições de imparcialidade para processar o ex-presidente Lula, que o está processando criminalmente e contra ele representou várias vezes no Conselho Nacional de Justiça, bem como outras questões de cunho político.


Em parecer que publicamos no supra referido site, procuramos demonstrar que o expresidente Lula está sendo vítima de um verdadeiro “lawfare”.

Lawfare é uma palavra-valise (formada por law, 'lei', e warfare, 'guerra';[1] em português, 'guerra jurídica') introduzida nos anos 1970[2] e que originalmente se refere a uma forma de guerra assimétrica na qual a lei é usada como arma de guerra.[3] Basicamente, seria o emprego de manobras jurídico-legais como substituto de força armada, visando alcançar determinados objetivos de política externa ou de segurança nacional. 
Enquanto alguns estudiosos consideram haver tanto aspectos negativos quanto positivos no uso da lei como instrumento de guerra (sobretudo no contexto das discussões sobre segurança internacional e contraterrorismo)[4] outros entendem lawfare como um uso ilegítimo da legislação (nacional ou internacional) em manobras jurídicas com a finalidade de causar danos a um adversário político (estrangulando-o financeiramente, encurtando seus prazos etc) de modo que este não possa perseguir objetivos, tais como concorrer a uma função pública. Nesse sentido, a lawfare seria comparável ao uso estratégico de processos judiciais visando criar impedimentos a adversários políticos - uma prática conhecida, nos países anglo-saxões, como SLAPP, acrônimo de strategic lawsuit against public participation ('ação judicial estratégica contra a participação pública').

Passamos então à questão central, qual seja, ter ou não o ex-presidente Lula praticado os crimes, que, de forma imprecisa, lhes são imputados na complexa denúncia do Ministério Público Federal.

Se bem entendida a confusa acusação, imputa-se ao réu Lula o crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Corrupção passiva porque, em razão de três contratos, lesivos à Petrobrás, a empreiteira OAS teria sido beneficiada indevidamente, motivo pelo qual teria doado um apartamento tríplex ao ex-presidente, parcialmente reformado. Lavagem de dinheiro porque o ex-presidente não realizou qualquer negócio jurídico hábil a transferir o referido imóvel ao seu patrimônio (sic).

Vamos primeiramente à controvérsia relativa ao apartamento tríplex. Diz a acusação e o reconhece a sentença que o apartamento é do ex-presidente Lula e de sua falecida esposa, Dona Marisa. Isto não está provado e nada nos autos autoriza dizer que o réu Lula e sua esposa tiveram sequer a posse direta ou indireta do apartamento tríplex.

Proprietário não é, pois, no direito brasileiro, só é proprietário quem tem a escritura pública registrada junto à matrícula do imóvel no registro geral de imóveis.

A toda evidência, visitas ao imóvel, solicitações de realização de obras nele, vontade de adquiri-lo, manifestada através de e-mails, reserva do bem para futura aquisição, manifestação verbal do real proprietário de destinar o imóvel a determinada pessoa, nada disso transfere uma propriedade imobiliária.

Note-se, ainda, que o imóvel ainda hoje consta no RGI em nome da OAS e esta empresa, como proprietária, teria dado o referido imóvel em garantia real de dívidas que contraiu no sistema financeiro. Além disso, se o imóvel fosse do casal, estaria elencado no inventário de Dona Marisa e partilhado entre seus herdeiros, respeitada a meação do ex-presidente Lula.

A fragilidade da acusação é tamanha que a sentença, fugindo do verbo (conduta) previsto no tipo do artigo 317 do Código Penal, se utiliza das mais variadas expressões, senão vejamos:

1 – “ ... CONCEDEU ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o apartamento 164-A,
tríplex, do Condomínio Jardim Solaris...” ( item 299 da sentença);

2 – “...foram encontrados diversos documentos relativos à AQUISIÇÃO do apartamento
pelo ex-presidente...” (item 328);

3 - “...prova de que este imóvel estava RESERVADO pode ser encontrada em documentos da BANCOOP...” (item369);

4 – “...ainda, segundo a avaliação da testemunha Mariuza Aparecida da Silva Marques, Marisa Letícia Lula da Silva era TRATADA não como uma adquirente potencial do imóvel, mas uma pessoa para a qual ele já tinha sido DESTINADO...” (item 489);

5 – “...sendo ele POTENCIAL COMPRADOR ...”( item 492);

6 – “...o apartamento 164-A foi reformado e que o ex-presidente e Marisa Letícia Lula da Silva TERIAM VISITADO o imóvel...” ( item 502);

7 – Enfim, várias testemunhas declaram que julgavam que o imóvel era de propriedade do ex-presidente Lula, mas não dizem de que forma ele teria adquirido tal propriedade.

Finalizando nossa análise desta parte da sentença relativa ao apartamento “tríplex”, cabem os seguintes questionamentos:

1- A suposta aquisição do imóvel, que continua registrado em nome da OAS, caracterizaria UM CONCURSO FORMAL DE CRIMES, pois teríamos uma só conduta ou ação com dois resultados penalmente típicos, o que somente se admite para argumentar.

2- Como caracterizar lavagem de dinheiro sem dinheiro? O réu Lula não recebeu “propina” e com ela comprou o imóvel, colocando-o, dissimuladamente, em nome de terceiro. No caso, o imóvel é da OAS e continua em nome da OAS. Note-se que a OAS terá até embargos de terceiros, diante do confisco determinado pela sentença.

Trata-se de uma imputação que faria inveja ao grande escritor Franz Kafka, escritor do famoso livro “O processo”: lavagem de dinheiro porque o ex-presidente visitou um imóvel que poderia ser adquirido por ele posteriormente (sic).

Mesmo que o ex-presidente tivesse expressamente se comprometido com a empresa OAS (o que não está provado), ele não chegou a “receber” o imóvel, dele não tomou sequer posse e nem chegou a aceitar qualquer promessa indevida.

Verbalmente, não se transfere a propriedade imobiliária. Nem de tentativa poder-se-ia admitir, pois teria ocorrido a chamada “desistência voluntária”, prevista no Código Penal.

Por derradeiro, não há nenhuma prova de que o ex-presidente Lula tenha sido autor, coautor ou partícipe dos contratos lesivos à Petrobrás ou das ilicitudes realizadas nas
respectivas concorrências.

Note-se que, sem a prova um ato ilícito anterior, não teríamos presente o necessário elemento normativo do tipo do art.317 do Código Penal, vale dizer, a vantagem auferida pelo sujeito ativo do crime não seria “indevida”. Se a vantagem não for indevida, a conduta é absolutamente atípica.

Prosseguindo: o fato de o Presidente da República ter recomendado a nomeação de algum diretor ou gerente da Petrobras não o torna partícipe dos crimes que estes, porventura, vierem a praticar em detrimento da empresa.

Nem mesmo a ciência da prática de um crime praticado ou que venha a ser praticado caracteriza a participação, segundo o nosso Direito Penal. Para a participação, neste caso, seria necessária uma conduta específica de auxílio ou instigação.


No processo, pelo que se depreende da leitura da longa sentença, não há nenhuma prova de conduta do ex-presidente Lula que o torne partícipe da realização dos contratos ilícitos firmados pela Petrobras e a OAS ou qualquer outra sociedade empresária.

Note-se que, de qualquer forma, não há provas de qualquer conexão entre os contratos narrados na denúncia e a alegada vantagem que teria sido outorgada ao réu Lula.

Em relação à pena, não nos parece pertinente a aplicação do parágrafo único do artigo 317 do CP, bem como consideramos que a fixação das penas-base foi indevidamente elevada, tendo em vista os critérios previstos no artigo 59 do Código Penal.

Percebe-se, com clareza, que o juiz buscou exasperar a sanção penal com a finalidade de impor ao acusado o regime fechado para o cumprimento da pena de reclusão.

SURREAL: Lula foi condenado por receber o que não recebeu e por lavagem de dinheiro que não lhe foi dado ... 

Vale dizer, não teve o seu patrimônio acrescido sequer de um centavo!!! Não recebeu nenhum benefício patrimonial e por isso não tinha mesmo o que "lavar" ...

Pode-se afirmar, sem medo de errar, que o ex-presidente Lula não está tendo um processo penal justo e foi condenado de forma absolutamente injusta. Já o tinham eleito como criminoso, agora acham que encontraram os seus crimes.

O tribunal de segundo grau deveria absolver o melhor Presidente da República de toda a história deste país, mas a história não absolverá os seus acusadores ...



O MUNDO E A ONU AUMENTAM A PRESSÃO #LULALIVRE



O Advogado Geoffrey Robertson dá detalhes da tramitação do caso de Lula na ONU.

Acionado pelo ex-presidente, o colegiado internacional está tratando do direito de votar e de ser eleito do Ex-Presidente Lula.
Uma decisão da ONU favorável ao Ex Presidente Lula, ainda que posterior ao resultado da disputa deste ano, poderia alimentar discurso sobre a ilegitimidade da eleição.


A advogada de defesa de Lula, Valeska Martins, viajou à Sede do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, para tratar do seu caso. A advogada considera que acaba de ser obtida uma “grande vitória” na ONU, pois o Brasil está sentado no banco dos réus e se explicando à comunidade internacional sobre o que vem fazendo com o ex-presidente. Essa é a verdade, apesar das mentiras da mídia.

EVANGELICOS APOIAM LULA.




O pastor Ariovaldo Ramos, visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (25). 

Ramos, que preside a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, grupo que possui 10 mil apoiadores no Facebook, afirma que esperava ver Lula abatido, mas encontrou “um homem forte, resiliente, que sabe que está sofrendo perseguição política e que está absolutamente convicto da sua inocência, que tem como sua força a perspectiva de ver o povo brasileiro voltar a ter esperança”.

MAIORIA DO PÚBLICO EVANGÉLICO APOIA LULA.


São Paulo – Segundo pesquisa realizada em São Paulo, na última quinta-feira (31), durante a Marcha para Jesus, pelo Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (Neamp) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em parceria com o Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a intenção de votos entre os evangélicos. Ele tem 20,09%, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), com 15,6%, e pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), que aparece com 5,91%. O estudo entrevistou 423 pessoas e não definiu margem de erro, já que a Polícia Militar não fez estimativa de público. 
Segundo a analista Magali do Nascimento Cunha, coordenadora do Grupo de Pesquisa, a tendência pelo voto em Lula mostrado pelo estudo acompanha a tendência da própria sociedade brasileira como um todo. “Isso mostra que os evangélicos não são um grupo separado socialmente da sociedade brasileira. São cidadãos brasileiros.” A Marcha para Jesus reúne grande número de pessoas que ganham de um a dois salários mínimos, desempregados, com baixa escolaridade. “Essa população distribui realmente sua preferência entre Lula e Bolsonaro, com maioria para Lula”, explica. 
A pesquisa, realizada pela terceira vez, também “comprova que os evangélicos não são um grupo homogêneo, como se tenta mostrar por meio da bancada evangélica (no Congresso), o que é uma estratégia política, e por meio das mídias. Eles tentam mostrar uma certa homogeneidade, com um ou outro representante falando pelos evangélicos, o que também é incorreto”, diz Magali. 
Segundo a pesquisa, Lula e Bolsonaro têm quase o mesmo público, na segmentação por renda. O ex-presidente concentra intenções de votos entre desempregados (21,18%) e pessoas que ganham até dois salários mínimos (21,18%). O deputado, entre pessoas que ganham até dois (25,76%) e de dois a três salários mínimos (16,67%). 
De acordo com Magali, a pesquisa corrobora o que já se diz em termos de estudo sobre o campo evangélico brasileiro. “É um grupo muito diversificado, que não pode ser classificado como homogeneamente conservador, do ponto de vista político. Há várias tendências nesse grupo, no que tange inclusive às lideranças”, diz. “Há uma tendência minoritária, mas bastante significativa, de progressistas, que têm marcado posições há muitos anos, mas esses grupos são invisibilizados tanto pelas mídias religiosas quanto pelas grandes mídias noticiosas.” 
O coordenador da pesquisa do Neamp, Leandro Ortunes, diz que os evangélicos não seguem necessariamente a orientação das lideranças de seu grupo religioso. “Mesmo diante de todo apelo das lideranças evangélicas por um candidato evangélico, os entrevistados não preferem que o próximo presidente seja da mesma crença que eles”, aponta. 
O estudo perguntou aos entrevistados se consideram "preferível" que o próximo candidato seja evangélico. Para 40,90% dos pesquisados, é "indiferente", enquanto 32,62% responderam que "não" e apenas 25,06%, ou um quarto, responderam que "sim". 
O estudo mostra que 81,8% dos entrevistados não têm preferência por partido político. Entre os que manifestam preferência partidária, o PT é escolhido pela maior parte (9,22%), seguido pelo PSDB (3,78%).


Integrantes de movimentos sociais farão greve de fome pela liberdade de Lula

O recrudescimento da violência judicial escancarada que acelera e intensifica o cerco aos direitos básicos e fundamentais do ex-presidente Lula atingiu um ponto extremo: 11 militantes de movimentos sociais darão início a uma greve de fome em apelo à libertação de Lula; o processo será deflagrado este mês e tem o respaldo da direção do PT; a mobilização dar-se-á em Brasília, às margens do STF; possibilidade de o próprio Lula fazer greve de fome não está descartada.

Revista Fórum


Os manifestantes vão acampar em Brasília e só encerrarão a greve quando o recurso da defesa do ex-presidente chegar ao plenário do Supremo.


Militantes de movimentos sociais vão dar início a uma greve de fome pela libertação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Os 11 manifestantes integram a Via Campesina, organização internacional de trabalhadores do campo que no Brasil é ligada ao MST. A ação é um protesto contra as seguidas decisões da "sinistra" do STF, Cármen Lúcia, de se recusar a pautar a revisão da prisão em segunda instância.

Os manifestantes vão acampar em Brasília e só encerrarão a greve de fome quando o recurso da defesa do ex-presidente chegar ao plenário do Supremo.

Leia também:

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o protesto tem o aval da direção do Partido dos Trabalhadores. O partido pretende ainda levar ao TSE um abaixo-assinado. A entrega será no dia 15 de agosto, dia marcado para o ato do registro da candidatura de Lula.

O partido informou que não foi cogitada a hipótese de Lula integrar a greve de fome dos militantes da Via Campesina.



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terça-feira, 3 de julho de 2018

A CHANTAGEM RONDA O STF, E PRINCIPALMENTE O MINISTRO EDSON FACHIN



Fachin, a metamorfose
“A quais pressões, a quais chantagens Vossa Excelência está submetido para agir assim? Para que essa manipulação de levar o presidente Lula ao plenário? E por que falar em inelegibilidade agora, se o recurso da defesa não tratou deste assunto?” 


Essas perguntas, feitas pela presidente do PT, Gelisi Hoffman, em discurso no Senado, foram dirigidas ao relator da Lava Jato, ministro Luiz Fachin. Não estivesse o Brasil tão acostumado com a linguagem áspera e com o tiroteio verbal na vida pública, tais perguntas seriam consideradas muito graves: uma senadora da República insinua que um ministro do Supremo é chantageado para tomar decisões contra o ex-presidente Lula e sua candidatura.

Na noite da véspera, a de segunda-feira, Fachin havia pisoteado sobre a estratégia de defesa de Lula, remetendo ao plenário um pedido de liberdade que, ele sabia, seria acolhido pela Segunda Turma, onde joga isolado, se ela o apreciasse. Com a manobra, subtraiu a competência da turma. Tirou-lhe a bola. No dia seguinte, enquanto Gleisi discursava no Senado, a trinca garantista da turma, ministros Gilmar, Toffoli e Lewandowski, dava o troco a Fachin: libertaram José Dirceu e João Cláudio Genu, ex-tesoureiro do PP, e trancaram ação contra o tucano Fernando Capez, além de outros tabefes na Lava Jato. Agora o STF entra em recesso e o caso de Lula ficará para quando a ministra-presidente Cármen Lúcia quiser. 

Manter Lula preso quando poderia estar solto e jogar para o plenário, onde tudo é incerto, um pedido que seria acolhido pela Segunda Turma, foi o efeito mais visível da decisão de Fachin. “Tocaia judicial”, comparou o deputado Wadih Damous. Mas o tiro longo que ele deu foi com a inclusão da questão da inelegibilidade de Lula no julgamento que vai ao plenário. A defesa não abordou este tema, pois ao PT interessa retardar ao máximo a decisão judicial sobre a candidatura. Mas se o plenário aceitar a proposição de Fachin, em agosto o STF pode matar por antecipação a candidatura do ex-presidente, declarando-o inelegível antes mesmo de pedido seu registro ao TSE. 

Removido da sala o bode, expurgado o elemento de incerteza representado pela candidatura Lula, a disputa eleitoral poderia ter um choque de acomodação que talvez alterasse a correlação de forças atual, favorável a um segundo turno entre Bolsonaro e um nome da esquerda. Haveria a tal freada de arrumação, onde tudo poderia acontecer, permitindo talvez o fortalecimento da centro-direita. 

Pela contundência e o ardil das decisões, Fachin recebeu, nas últimas horas, uma carga pesada de críticas e acusações, vinda não só de petistas, mas de boa parte da comunidade jurídica e luminares de outras áreas. Seus oponentes na turma também estão sendo criticados por terem soltado Dirceu e Genu, numa sequência de derrotas impostas à Lava Jato. As posições de Gilmar, Lewandowski e Toffoli são bastante previsíveis, ao passo que Fachin surpreende cada vez mais, pela gritante contradição entre o magistrado de hoje e o advogado progressista que foi, defensor do MST e de outros movimentos sociais, com custos para sua imagem e sua reputação jurídica. 

“O que o move?”. Esta é a pergunta que se faz em relação a ele no meio jurídico. O que leva um homem a negar tão frontalmente o que foi, como tem feito Fachin desde que assumiu a relatoria da Lava Jato? Lembrando a proximidade que tiveram, em lutas passadas no Paraná, Gleisi arriscou a pergunta sobre pressões ou chantagens a que estaria submetido. 

Ontem o ministro considerou normal o “dissenso” na turma e justificou suas decisões sobre Lula: “juízes não têm ideologia para pender para o lado A ou B”. Quem quiser acredite, mas a pergunta está instalada: o que o move?

Agora finalmente se descobriu o motivo da  chantagem.


A JBS investiu R$ 30 milhões na indicação de Fachin ao STF!


*O Senado não aprovaria* a indicação e Fachin, notabilizado pela relação com MST, havia forte pressão. Eram contra, também, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Ricardo Ferraço e o PSDB inteiro, além da influência da *bancada ruralista,* que formava maioria.


*O governo Dilma recorreu à JBS.* Curiosamente, na mesma sessão o governo Dilma *demonstrou sua fraqueza* quando o Senado derrotou o rejeitou a indicação de um diplomata para ser embaixador na Organização dos Estados Americanos (OEA).


Com o tempo, vazou a informação de que a candidatura de Fachin foi bancada pela JBS. O próprio *advogado da JBS, Ricardo Saur, visitou diversos gabinetes de senadores acompanhado por Fachin.*


Hoje Fachin *sofre chantagem* da PGR e da Força Tarefa da Lava Jato, se vendo forçado a demonstrar seus malabarismos jurídicos *contra Lula, contra o PT* e contra quem ele for ordenado, pra *evitar seu impeachment.*


Peça 1 – as dúvidas sobre Fachin e a Lava Jato


No artigo “Fachin comete suicídio de reputação” mostro os incríveis malabarismos do Ministro Luiz Edson Fachin e e a subordinação total à Lava Jato, despertando críticas generalizadas de políticos e jornalistas.

1. O voto de Rosa Weber sobre prisão após sentença em segunda instância que julgava especificamente o caso Lula. Todos os juristas citados eram familiares a Fachin, e nenhum anteriormente havia sido citado nos votos de Weber.

2. A retirada de pauta do HC de Lula no julgamento da 2a Turma, de forma canhestramente combinada com o TRF4.

3. A remessa do novo julgamento de HC de Lula para plenário, evitando assim que entrasse na pauta da 2a Turma, quando tudo indicava que a tese da libertação seria vitoriosa, e postergando ainda mais o julgamento.

3. Ontem, no julgamento de José Dirceu, o pedido de vista depois que a libertação havia conquistado maioria.

4. Votou a favor da decisão absurda de um juiz de 1a Instância, de ordenar busca e apreensão no apartamento funcional de uma Senadora da República.

É uma submissão tão ostensiva à Lava Jato que ensejou um conjunto de dúvidas. O artigo é inconclusivo: “Tem-se uma certeza e uma incógnita. A certeza é quanto ao suicídio de reputação perpetrado por Fachin; a incógnita é quanto aos motivos”.

No artigo, mostramos vídeo de apoio de Fachin à candidatura Dilma Rousseff em 2014.






Peça 2 – Fachin em relação à JBS

Já em relação à JBS, as decisões do Ministro têm sido confusas.

O PGR Rodrigo Janot acerta um acordo de delação com a JBS. O acordo é fechado em tempo recorde e aprovado por Fachin em decisão monocrática, sem submetê-lo ao pleno e sem se debruçar sobre as provas apresentadas. 

Fachin foi acusado de beneficiar a JBS indevidamente. Primeiro, por assumir a investigação na condição de relator da Lava Jato. O caso nada tinha a ver com a Lava Jato. 

Depois, pela rapidez com que homologou o acordo, sem aprofundar em nada a investigação. Finalmente, pela extensão dos benefícios concedidos, que incluiu até uma anistia geral aos delatores, benefício inédito na história da Lava Jato. 

Nem Alberto Yousseff nem Marcelo Odebrecht mereceram privilégio semelhante. E logo ele, que se notabilizaria como o mais contundente defensor do punitivismo no Supremo. 

A perícia da Polícia Federal expôs de forma contundente a pressa tanto do PGR Rodrigo Janot quanto de Fachin, ao identificar os trechos de conversas gravadas inadvertidamente entre os delatores. Fachin não teve outra alternativa que não a de decretar a prisão dos delatores, entre os quais, a do advogado Ricardo Saur. 

A nova PGR propõe a anulação do acordo com a JBS – sem perda das provas levantadas. Fachin atende ao pleito dos advogados da JBS e leva a questão da anulação ou não da delação ao pleno do Supremo.




Peça 3 – JBS e a indicação de Fachin


Fachin havia se notabilizado como advogado do MST (Movimento dos Sem Terra). Havia dúvidas se o Supremo aprovaria a indicação, devido à forte influência da bancada ruralista. Fachin tinha contra si o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e o PSDB inteiro, além dos ruralistas.

Sua aprovação foi creditada à pressão do governo Dilma sobre os senadores. Curiosamente, na mesma sessão o Senado derrotou o governo rejeitando a indicação de um diplomata para ser embaixador na Organização dos Estados Americanos (OEA). Era óbvio que, se tivesse poder, o governo Dilma teria conseguido as duas indicações.

Com o tempo, vazou a informação de que a candidatura de Fachin foi bancada pela JBS. O advogado Ricardo Saur visitou diversos gabinetes de senadores acompanhado de Fachin.

Duas questões saltam à vista: 
Os métodos da JBS sempre incluíram financiamento de campanha aos políticos cooptados. 
Certamente o que motivou a JBS não foram os reconhecidos conhecimentos jurídicos de Fachin. É óbvio que havia uma promessa de contrapartida futura. Era questão de tempo para a JBS entrar no olho do furacão. 

Peça 4 – as hipóteses em jogo

Juntando todas as peças, chega-se à seguinte teoria do fato, isto é, a uma narrativa que pode explicar esse conjunto de fatores. É o método com o qual a Lava Jato trabalha. Não se trata de uma versão definitiva, mas de uma hipótese de trabalho, que poderá ser confirmada ou desmentida na medida em que novos fatos apareçam. 

A suspeita é de que a JBS ofereceu apoio financeiro aos senadores, para obter seu apoio. Nos corredores do Supremo, fala-se que investiu até R$ 30 milhões na candidatura de Fachin. 

O acordo teria sido identificado pela Lava Jato e pela própria Procuradoria Geral da República. 

Fachin teria ficado refém de ambos, da Lava Jato e da JBS. Nos casos em que não houve conflito entre eles – no episódio da delação – tomou decisões rápidas e surpreendentes que atendiam às duas pontas. Na proposta de anulação da delação, comportou-se como Pilatos. Se ficasse a favor da anulação, se exporia às represálias da JBS. Se a favor da manutenção do acordo, reforçaria as hipóteses de subordinação à JBS. Por isso, remeteu a decisão ao plenário. 

Em qualquer hipótese, tem-se um Ministro vulnerável, refém do seu passado recente.




NEYMAR E SEU BONECO DE CERA.

Quando estivemos em Londres na época de nossa vida em que viajávamos pelo mundo pela Marinha Mercante, tivemos a ousadia de ir a Londres, coisa que nenhum outro tripulante do Navio em que estávamos ousou ir já que o Navio estava bem distante de Londres. Estava em Dunquerque na França. Nessa viajem fomos orientados por um passageiro que estava no Navio e que nos orientou sobre alguns pontos turísticos interessantes da cidade de Londres. E um que ganhou a nossa prioridade foi o museu Madame Tussauds, onde são expostos os bonecos de cera de todos os personagens vivos e mortos da história que tiveram relevância. 





O museu Madame Tussauds de Londres é o primeiro dos que posteriormente se estenderam por diferentes lugares, como Amsterdam, Bangcoc, Berlim, Blackpool, Hollywood, Hong Kong, Las Vegas, Nova York, Shangai, Washington e Viena. 
A história do museu.
A escultora Marie Tussaud estabeleceu sua primeira exposição de figuras de cera em Londres em 1835, oferecendo cada ingresso por seis centavos. Depois de ser um sucesso, em 1884 o museu foi transferido ao edifício onde funciona hoje em dia. 
Exposições 
O museu tem diferentes exposições que organizam os bonecos em diferentes categorias. Estas são algumas das nossas seções preferidas:Festa VIP: Na primeira das salas do museu se celebra uma grande festa na qual os convidados são grandes celebridades, como Morgan Freeman, Leonardo DiCaprio, Nicole Kidman, Brad Pitt ou Angelina Jolie. 



Zona de esportes: Trata-se de uma zona onde estão alguns dos grandes esportistas, como Tiger Woods, Mohammed Ali e Pelé. 

Encontro com a realeza: Como não podia deixar de ser, no museu é possível encontrar a realeza. A rainha Elizabeth II, o príncipe Charles e alguns outros membros da família real se mostram mais acessíveis que nunca. 

Cultura: Na área dedicada à cultura se reúnem alguns dos grandes gênios de todos os tempos, como William Shakespeare, Albert Einstein, Stephen Hawking, Pablo Picasso e Charles Darwin.  







Líderes mundiais: Nunca foi tão fácil seguir de perto os grandes líderes mundiais. Nessa área estão Barack Obama com Margaret Tatcher, Winston Churchill, Nicolas Sarkozy, Ronald Reagan, Tony Blair e Martin Luther King.  
Câmara dos horrores: Trata-se de uma área em que vários atores tentam infundir terror nos visitantes. O espírito de Londres: A bordo de um dos táxis pretos da atração é possível viajar através do tempo para reviver a história de Londres. 
Super-heróis da Marvel em 4D: Alguns dos super-heróis mais conhecidos da Marvel unem as suas forças contra o mal em um divertido filme 4D.  
Sempre cheio 
As figuras do museu são feitas com todo tipo de detalhe, mostrando uma grande qualidade em relação às figuras de outros museus de cera.
Apesar do preço alto, o museu Madame Tussauds é um dos mais visitados de Londres e costuma haver muita gente a qualquer hora do dia. Para evitar as aglomerações, o melhor é tentar chegar na hora em que abre ou durante o almoço. Comprando os ingressos pela internet, há importantes descontos.

Alguns cenários importantes são montados  com os bonecos de cêra que se olharmos desapercebidamente podemos ter a sensação de que são reais. As cenas como a Batalha de Trafalgar que mostra o interior de um porão de navio de combate da época com seus canhões sendo carregados, e o calor da batalha. Também nos chamou a atenção a cena da decapitação da Rainha da Escócia por ordem da Imperatriz Rainha Elizabeth. Outros cenários causam vividas impressões como a morte de Marat, personagem da revolução Francesa, a morte de Chesman na cadeira elétrica, fato que causou grande impacto no mundo nos anos 60 e a imponente cena da Família Real Inglesa, também é de notar a Rainha Vitória, Guerreiros da idade média,  Agartha Christie, Os Beatles, Pelé, Winston Churchil, Hitler,  entre muitíssimos outros.


Pois agora um personagem muito querido e que monopoliza as atenções no momento o Neymar, ganhou a sua estátua de Cera e deve ter tido muito trabalho para confecciona-la, já que ele tem inúmeras tatuagens que foram reproduzidas na estátua.



O atacante Neymar foi mais um jogador a ganhar uma estátua de cera, em tamanho real, no famoso museu Madame Tussauds, que tem várias sedes pelo mundo. O craque conheceu o seu “gêmeo” no CT Ciutat Esportiva, do Barcelona, nesta terça-feira. O clube divulgou fotos do brasileiro com a obra, que de fato é muito parecida com o atleta.
A estátua do jogador tem a camisa 10 da seleção brasileira porque foi a escolhida por ele, justamente com a expressão feita pelo craque após um gol pelo Brasil na Copa do Mundo de 2014. Foi o próprio Neymar que cedeu uma camisa canarinha sua para que a estátua usasse o uniforme.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

PORQUE OS RITUAIS SATÂNICOS EXIGEM O SACRIFÍCIO DE CRIANÇAS?


Qual a maior dor do mundo? Vossa Senhoria que lê essas linhas por certo irá responder que é uma dor de dente ou uma cólica renal, a dor do parto, ou a dor do câncer. São dores físicas. Mas eu digo que essas dores nem chegam perto das maiores dores do mundo. As maiores dores do mundo são as dores morais. Aquelas que podem nos devastar por dentro e por fora.

Para exemplificar o que digo, vou traçar uma hipotese. Uma mãe certa ocasião sofre um acidente com seu carro e nesse acidente perde um filho. Ela tem a nítida noção de que se tivesse se comportado de forma diferente em face do acidente poderia ter salvo a vida daquele filho tão amado. 

Esse detalhe agrega o sentimento de culpa. Em primeiro lugar a dor da perda de um filho que é uma das piores dores do mundo quando é um filho amado e depois agregado a esse sentimento a percepção de que teve culpa, vem a agravar ainda mais essa dor e a torna-la devastadora.

Esse foi um exemplo e posso afirmar que as maiores dores do mundo são as dores morais, principalmente quando agregadas a elas vem o sentimento de culpa.

O sentimento de culpa dá causa a obsessões, porque a culpa abre a porta da defesa espiritual ao agressor do mundo espiritual que em grande parte das vezes é a vítima principal de uma trama que se prolonga por múltiplas existências.

O sentimento de culpa é o esteio dos maiores sofrimentos da humanidade e o que dá causa a elaboração dos chamados "KARMAS". Porque o sentimento no mundo espiritual é muito mais forte e mais intenso do que no mundo físico. Portanto os sofrimentos morais se já são devastadores no mundo material, são ainda mais devastadores no mundo espiritual. Um espírito que se veja preso de um sentimento de culpa no mundo espiritual, irá querer retornar ao mundo físico em condições as mais sofridas possíveis que estiverem ao seu alcance para livrar-se daquele comprometimento, daquele sentimento de culpa que o incomoda que o devasta, tendo em vista que a noção da consciência é muito mais forte e presente no mundo espiritual.

É nesse ponto que entra a ação dos protetores espirituais. Todos tem protetores que como pais e mães procuram guiar-nos e eles sabem o que é melhor para nós e sabem que determinadas provas na vida física serão insuportáveis, principalmente quando descer sobre o renascido o véu do esquecimento. Ele nascerá sem ter a consciência do que queria e do que prometeu. Seu caráter irá aflorar e ele se tornará aquilo que é em verdade e não o que desejou quando no mundo espiritual, envolvido pelo sentimento de culpa, que na vida material será inteiramente esquecido para que seja possível começar tudo de novo.

Seus guias e protetores espirituais o irão ajudar, proteger e guiar, mas suas vozes só serão ouvidas se existir sintonia. Eles o visitarão em sonhos e procurarão dar conselhos, mas somente o próprio poderá decidir o que fazer, pois será dele a ação e a consequência, assim como a responsabilidade pelo que vier a fazer.


Entretanto o vulgo popular diz que para cada anjo que nos fala existe um diabinho que também sussurra aos nossos ouvidos, e por certo os espíritos que desejam o seu fracasso irão usar dos artifícios e dos meios que estiverem ao seu alcance para induzi-lo ao erro, propondo cenários os quais esse renascido poderia desejar. O fato de desejar não significa que irá conseguir porque tudo está relacionado ao seu programa existencial que foi delineado para que ele progredisse, portanto se não atingir determinado desejo, é porque não lhe seria proveitoso, mas antes pelo contrário. Iria agravar ainda mais seu espectro de culpa e que tanto o devastava no mundo espiritual. Portanto muitos desejos serão negados e serão inatingíveis, dentro das regras previamente traçadas no mundo espiritual antes do seu renascimento.

Entretanto esse espírito renascido desconhece consciencialmente tudo isso. Digo consciencialmente porque dentro de nós existem duas realidades. Uma é a realidade consciente que esquece quase tudo e outra é a realidade inconsciente. Essa sabe de tudo.


O que é a mente inconsciente.

Os espíritos trevosos que habitam o baixo astral, procurarão sempre induzir os incautos a cenários deslumbrantes de riqueza, luxuria, provocando uma sensação de descrença na divindade, dando uma sensação de que a vida resume-se apenas a essa breve existência que se esvai por entre os dedos como um sonho que está prestes a terminar. Mas como dizia YOUNG nós não somos frutos apenas da consciência. Temos dentro de nós um inconsciente que conhece a divindade de onde viemos e conhece nossos compromissos. Guarda inconscientemente a noção do certo e do errado e mesmo tolhido pelo véu do esquecimento é ele quem molda nossas ações e dirige o nosso ser. Se ouvirmos o silêncio o encontraremos. Se refletirmos nas horas de sofrimento que por vezes nos visitam, iremos identificar a verdadeira paz.

A paz, essa que Jesus prometeu quando disse. Eu vos dou a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá, só ocorre quando o consciente caminha de mãos dadas com o inconsciente. Só existe quando nossos esforços caminham na direção da missão que trouxemos quando renascemos. 

Essa paz não existe na busca de bens materiais, ou na luxuria, ou nos prazeres vãos dessa vida, mas no progresso espiritual que buscarmos, ou seja na busca da perfeição que Jesus nos induziu quando disse "SEDE PERFEITOS COMO PERFEITO É O MEU PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS". Cada um tem o seu caminho próprio e particular para buscar a perfeição. Não significa que terá que sair dando tudo o que tem aos pobres, ou que terá que fazer tais e tais caridades. Sempre será bom que o faça, mas sua verdadeira missão está nos desafios que a vida propositalmente lhe coloca. Os problemas familiares, os problemas no emprego, os problemas de saúde, os grandes desafios da vida. É ai que está o fulcro da sua missão na terra e a forma como os irá superar e tratar, irá determinar sua evolução espiritual.

Também é importante destacar que sem paz nada é importante. A paz deriva de uma consciência feliz e sadia, livre de culpas, e todo bem que possamos alcançar será nada se não tivermos paz. Pode-se ser rico, ter todos os amores mais desejados do mundo mas tudo será em vão sem paz.

Grandes líderes políticos, como Hitler ou grandes Marginais como Pablo Escobar tiveram algum dia a sensação de terem atingido as culminâncias do poder e do dinheiro, mas seus espíritos estavam destroçados pela falta de paz e isso tirou deles a percepção da realidade. Essa falta de percepção, essa loucura que progride dentro de seres destituídos da luz, é o que leva todo projeto das trevas ao fracasso.


É um engano pensar-se que as trevas serão nossas aliadas e nossas amigas. Isso não existe pelo simples fato de que o que move as trevas são os sentimentos mais primários dos animais, ou seja os ódios. São seres altamente contrários a noção do Amor porque é o amor o que nos aproxima de Deus. Deus é amor e o amor é a mais positiva das vibrações e das influências, e todo ser por mais envolto em trevas que se encontre, tem dentro de si o germe do amor e é esse germe que o irá reconduzir de novo a luz, pois ele não conseguirá viver mergulhado na mais absoluta falta de amor. Tudo o que precisamos é de amor. É o amor que nos impulsiona para frente, e sua ausência, nos leva a completa ausência de razão para viver ou existir. Nos arrasta para o abismo da falta mais absoluta de paz. A partir dai se será uma fera enjaulada revolvendo-se ante o sofrimento atroz.


A depressão que é um fenômeno físico muitas das vezes é a manifestação mais próxima da falta de paz. Uma pessoa em depressão pode ter tudo o que alguém poderia sonhar na vida, mas será presa de um sentimento de angustia tão profundo e tão forte que poderá  arrasta-la ao suicídio. Mas o suicídio não lhe devolverá a paz. O suicídio é uma tentativa de sair daquele quadro de angustia em que se encontra, e ao transpor os portais da morte física irá se deparar com a realidade espiritual que não lhe devolverá o equilíbrio, mas irá aguçar suas sensações, e assim a depressão irá se agravar sem que exista agora nenhuma saída. Nem mesmo o suicídio.


O melhor caminho que se pode traçar, o mais pleno de paz, é o caminho da perfeição, do aprimoramento, quando desenvolvemos o sentimento de amor para conosco mesmo, para com os outros e para com Deus. O sentimento para com Deus que é um ser invisível, mas presente em nossas emoções, se dá por reconhecimento, ao agradecer um dia lindo, ao agradecer a vida, ao agradecer a assistência espiritual que sempre estará presente quando a pedirmos e quando abrirmos nossos corações para ela. Ela se faz presente sempre. Apenas nossa cegueira irá nos impedir de ter acesso a ela. Deus sempre estará conosco mesmo nos momentos mais difíceis e sempre se fará presente assim que silenciarmos e nos dispusermos a ouvi-lo. É preciso aquietar-se. Esvaziar a mente. Fazer silêncio para ouvi-lo.

Entretanto o ser que vem do mundo espiritual, quanto mais der ouvido as trevas, mais se afastará da luz e por conseguinte da paz. A todo o momento o bem e o mal, a luz e as trevas tentam ganhar nossa atenção. São como dois cães lutando entre si. Ganhará aquele que alimentarmos, aquele que tiver a nossa atenção. A luz nunca irá nos impor nada. Ela respeita a nossa vontade, a menos que como criança  travessa ainda não estejamos em condições de tomar a decisão  por nós mesmo. Então nesse caso e somente nesse caso, os nossos assessores do mundo espiritual impedirão um mal maior, mas eles tendem a respeitar as nossas escolhas mesmo sabendo que nos farão muito mal. É que esse é o processo da aprendizagem. 

Existem várias formas de se aprender, e nem todas é pelo sofrimento. Pode-se aprender pela aquisição do conhecimento, pelo estudo, pelo dialogo com nossos assessores espirituais durante o sono por exemplo, pois eles nos aconselham. Pode-se aprender pela observação das consequências nos outros, mas se nenhuma dessas formas nos ensinar, iremos aprender pela experimentação. Se assumirmos experiências negativas, iremos colher as consequências de cada uma delas e isso nos irá ensinar. Não há pressa. Pode levar milênios, mas o progresso sempre será uma lei. É uma lei universal a qual ninguém escapa. É a vontade de Deus. E cada ato negativo trará a necessidade de se arrepender, de reparar o mal e de espiar o mal. São três etapas distintas até que o mal seja apagado.

Por que gritas por causa da tua ferida? Tua dor é incurável. Pela grandeza de tua maldade, e multidão de teus pecados, eu fiz estas coisas.


Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Gálatas 6:7

O objetivo entretanto sempre será a aprendizagem e não uma espécie de vingança. É por isso que um ato bom pode apagar uma multidão de pecados. É que o ato bom denota que se aprendeu.


Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.

Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.

Todo ser humano tem guardado dentro de sua consciência a Lei de Deus. A Lei de Deus é a noção do que é certo e do que é errado. Essas noções podem variar de acordo com a religião, ou com a cultura, mas existem valores básicos que não se precisa ensinar, pois já fazem parte do instinto humano. Uma dessas noções mais básicas é a proteção aos recém nascidos e as crianças pois são seres desprotegidos e que necessitam da ajuda dos pais para sobreviverem. É um instinto que está impregnado nos animais que não tem a noção dos valores morais que os seres humanos tem.

Portanto se existe uma certa permissão para que possamos errar, pois isso faz parte do nosso aprendizado, e é um atenuante perante a Justiça Universal, fazer mal a uma criança é um daqueles pecados que atentam contra Deus e são abomináveis perante Deus e perante os homens, porque todo ser humano foi antes de mais nada uma criança.

É importante que se perceba que um ser que deliberadamente siga a orientação das trevas, vai cada vez mais se distanciando da luz, de tal forma que sua consciência do certo e do errado vai ficando entorpecida até ser quase anulada. 

Há situações em que certas pessoas em busca de poder e fortuna o que não lhes é dado porque contraria seu programa de reabilitação espiritual perante seus compromissos assumidos no mundo espiritual antes de nascer se habilitam a seguir orientações das trevas, objetivando a realização desses desejos puramente materiais. 

As trevas não os amam, mas o que realmente desejam é obter o completo domínio sobre esses seres tornando-os escravos. Esse processo  de escravização normalmente não é possível porque todos nós temos mentores espirituais, e Deus é nosso pai. Ele nos guarda e não permite que os seres trevosos façam nada que venha a nos prejudicar. Deus é Pai e qual o pai permitiria que seu filho fosse alvo da maldade alheia? Deus só permite o sofrimento na medida certa do necessário para que tenhamos a nossa aprendizagem, mas impede a ação de verdugos e carniceiros do mundo espiritual.

A única forma de afastar essa proteção natural é mediante um pecado tão hediondo que se classificasse entre aqueles que são pecados contra o Espírito Santo, ou os chamados pecados sem perdão.

E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor.
Essa determinação passada ao Povo de Israel ocorreu porque na antiguidade existia um espírito que se chamava MOLOQUE (MOLOCH) e que exigia que se oferecesse em sacrifício o filho primogênito (O primeiro nascido). Esse era então queimado em uma fornalha que ardia dentro de um altar sob a esfinge desse chamado "Deus da antiguidade", MOLOQUE. Imagine o sentimento de culpa que acompanharia alguém que oferecesse o filho primogênito em sacrifício.


Moloch era o deus cananeu do Sol, e seu nome, entre o povo judeu, estava associado ao sacrifício de crianças. O Velho Testamento usa o termo Moloch mais para descrever uma forma de sacrifício do que um deus propriamente dito. O tal sacrifício consistia em queimar vivos os filhos do rei e assim convencer o deus a ser bonzinho. 

As descrições revelam que Moloch era um deus como um homem, mas com cabeça de touro. A prática ritualística de levar as crianças a gritar até a morte no calor do fogo de um deus começou em um período muito antigo e mantinha tamanho poder sobre o mundo dos pais que a lei mosaica estabeleceu que se algum homem fizesse ou permitisse que seus filhos passassem por esse sacrifício, deveria ser morto. A Bíblia chama esse sacrifício infantil de “a abominação dos amoleus”, mas é preciso aceitar que esse ritual horrível ainda era conduzido no tempo em que a Lei judaica estava sendo escrita. 
A Enciclopédia Mythica nos ensina que a estátua de Moloch era um horripilante incinerador de crianças:
“Moloch era representado por uma gigantesca estátua de bronze de um homem com cabeça de touro. A estátua era oca e em seu interior mantinha-se um fogo que coloria o Moloch de um vermelho sombrio. As crianças eram colocadas nas mãos da estátua. Por meio de um engenhoso mecanismo, as mãos eram levantadas até a boca e as crianças caíam dentro do fogo onde eram imoladas. O povo reunido á frente de Moloch ficava dançando ao som de flautas e tamborins para abafar os gritos das vítimas.”
 


Esse ritual ainda existe no dia de hoje e tem o nome de "CREMAÇÃO DE CARE".



E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.

É por isso que o rito de iniciação no SATANISMO se dá por meio de uma orgia dentro da Igreja onde palavras de balsfêmia são proferidas.



A citação do perdão nesse século ou no futuro demonstra que a pena se estende ao mundo espiritual, porque dois séculos extrapola o tempo em que seria possível a um ser humano viver.



As opiniões e declarações do Dr. Pedrosa não são necessariamente as nossas opiniões. O vídeo está sendo mostrado apenas para enfatizar a prática no Brasil do sacrifício de crianças em rituais macabros.