2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.
3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.
4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.
5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.
7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.
8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro parado, enferruja!)
9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.
11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.
12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis. Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.
Esta falta de sangue leva o músculo à morte. Nessa situação clínica, a dor pode ser de maior ou menor intensidade e costuma ser acompanhada de outras manifestações:
- piora e maior duração da dor,
- a pressão do paciente cai,
- ele sua muito, fica pálido, inquieto, tem a sensação de morte iminente;
- por fim, o paciente apresenta confusão mental até a perda total da consciência e morte, caso não houver um pronto atendimento.
- A maioria dos pacientes que morre do infarto não chega a ter atendimento médico.
- Existem infartos mais ou menos graves, a gravidade depende da extensão, da localização, da idade do paciente, além de outras doenças concomitantes que podem agravar a doença.
- Infartos pequenos, que lesam menos músculo cardíaco têm melhor prognóstico: quanto maior a lesão do coração maior chance do paciente morrer.
- Infartos que atingem regiões importantes do coração, como o local onde se geram os estímulos cardíacos e infartos que provocam arritmias, costumam ser mais graves.
- Pacientes idosos de maneira geral toleram melhor um infarto do que as pessoas jovens que não desenvolveram uma circulação colateral, como os idosos onde a doença isquêmica já existe há mais tempo.
- Outras doenças concomitantes, como diabete, enfisema, hipertensão arterial, podem piorar um prognóstico.
- A grande maioria dos casos de morte súbita é provocada pelo infarto do miocárdio.
Sinais e Sintomas
Um estudo feito por pesquisadores em cerca de 1.600 hospitais americanos, concluiu que uma em cada três pessoas que sofre um ataque cardíaco não sente dor no peito. Em certos grupos de pacientes, como mulheres, diabéticos e idosos, a incidência do sintoma era significativamente menor.
Segundo John Canto, coordenador da pesquisa, pouca gente conhece os outros indicativos de um infarto. O resultado é que o paciente demora mais para receber o tratamento correto e o atraso pode ser fatal. Segundo ele, quem não sente as dores corre duas vezes mais risco de morrer ao chegar ao ambulatório.
O infarto é a falta de circulação em uma área do músculo cardíaco, cujas células morrem por ficarem sem receber sangue com oxigênio e nutrientes.
Segundo Luiz Francisco Ávila, cardiologista do Instituto do Coração (Incor), de São Paulo, a interrupção do fluxo de sangue para o coração pode acontecer de várias maneiras. "A gordura vai se acumulando nas paredes das coronárias, as artérias que irrigam o próprio coração.
Com o tempo, forma placas, impedindo que o sangue flua livremente. Assim, basta um espasmo (provocado pelo estresse) para que a passagem da circulação se feche", diz o médico.
Outra possibilidade ocorre quando a placa cresce tanto que obstrui completamente a passagem do sangue. Ou seja, o infarto pode acontecer por entupimento (quando as placas de gordura entopem completamente a artéria, o sangue não passa).
Assim, as células no trecho que deixou de ser banhado pela circulação acabam morrendo.Segundo o especialista, o principal sinal é a dor muito forte no peito, que pode se irradiar pelo braço esquerdo e pela região do estômago.
"Em primeiro lugar, deve-se correr contra o relógio, procurando um atendimento imediato, pois a área do músculo morta cresce como uma bola de neve com o passar do tempo", alerta Ávila.
Atenção para os sinais e sintomas de um possível ataque cardíaco:
1) uma pressão desconfortável no peito ou nas costas que demora mais do que alguns minutos para ir embora.
2) a dor espalha-se para os ombros, pescoço ou braços.
3) A dor no peito vem acompanhada de tonturas, suor, náusea, respiração curta ou falta de ar e sensação de plenitude gástrica.
Os médicos alertam que nem todos estes sintomas ocorrem em cada ataque. Algumas vezes podem ir e voltar.
O enfarte na maioria das vezes se dá pela formação de coagulos causados pela instabilização de placas de gordura situadas no interior das artérias cardiacas. O organismo entende que a lesão nessas placas de gordura é uma lesão no vaso e inicia um processo de coagulação, formando um trombo ou seja um tampão de sangue coagulado. Esse processo não causa a obstrução instantanea da artéria, mas pode evoluir até sua oclusão.
A instabilização de placas de gordura localizadas no interior das artérias, pode ocorrer principalmente depois de grandes esforços físicos como corridas. Pessoas que não estão habituadas a grandes esforços, devem ser moderadas quando da necessidade de fazer esses esforços. Portanto se você acabou de jogar uma pelada e depois disso sentir uma dor no peito, pode ser sintoma de um infarto.
A ingestão de aspirina nesse caso irá agir no sentido de dissolver o coágulo. A chegada ao pronto socorro permitirá a ministração de poderosos aticoagulates e vaso dilatadores, além de intervenções mais sofisticadas.
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