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sexta-feira, 16 de julho de 2021

COMO SE DEFENDER DE CONFISCOS. TENHA CRIPTO MOEDAS.


 Existem variadas formas do governo assaltar o bolso dos cidadãos. O Ministro Paulo Guedes da Economia, por exemplo anuncia mais uma forma de retirar mais dinheiro de cidadãos que sofrem com  uma das mais elevadas cargas tributarias do mundo, e esses não tem em contrapartida pelo estado os serviços que deveriam ser o resultado do confisco como ocorre nos países em que a carga tributaria é elevada.

Se você nunca sofreu confisco, provavelmente é porque não tinha recursos, porque há uma infinidade de formas do governo assaltar o bolso dos cidadãos, e ele faz isso sem publicidade e de uma forma em que o assaltado é que irá parecer o vilão. Uma dessas formas muito comuns é o famigerado BACENJUD. Com um simples apertar de um botão o governo confisca tudo que você possui em contas, aplicações em bancos etc... de tal forma que o Brasil se torna dessa forma um dos países mais inseguros do mundo. O Problema é que ninguém percebe e continua a ter contas em bancos sem se dar conta. Obviamente o Governo procura fazer isso com uma certa discrição porque se não assustaria a todos, e como a maioria não tem recursos mesmo, a coisa tende a cair no desconhecimento, até que seja tarde demais.

Com o Bitcoin, ninguém fica refém de algum plano maluco idealizado por economistas desconectados do mundo real e nem com as investidas de outras instituições de confisco. Ninguém fica sujeito a um experimento de laboratório social imposto por políticos iletrados e inconsequentes.

Por Fernando Ulrich23 maio 2014 06h45

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Imagine a seguinte cena: você acorda, senta-se à mesa para tomar o café da manhã, abre o jornal e se depara com a manchete do dia: “Governo confisca o dinheiro da poupança dos brasileiros”. O que você faz depois disso? Qual seria a sua reação? Incredulidade? Desespero e angústia?

Hoje em dia, uma notícia assim pode soar absurda, surreal. Mas ela é verídica. E aconteceu no Brasil, em março de 1990, logo após a posse do presidente recém-eleito Fernando Collor de Mello.

O Plano Collor, como ficou então consagrado, era mais um tresloucado plano econômico concebido para debelar a inflação. Mas como refrear a emissão tão descontrolada da moeda nacional, que dizimava o poder de compra do dinheiro dos brasileiros? Simples, bastava remover grande parte do dinheiro em circulação por meio de um confisco generalizado de contas-correntes, da poupança e dos depósitos overnight.




Em outras palavras, bastava “tungar” o bolso dos cidadãos honestos para conter a inflação engendrada pelo próprio governo.

Aos olhos de muitos economistas, como Luiz Gonzaga Belluzzo, o plano era drástico, mas corretíssimo do ponto de vista técnico. A ideia brilhante era forçar uma dramática deflação monetária, o que obrigaria comerciantes e empresas a reduzir os preços para vender seus estoques. Preços menores, inflação menor. Esse era o racional dos economistas mentores do plano.

Na verdade, além de péssimo, o plano também era um tanto complexo de explicar. Tão complexo que nem a própria Ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, conseguia esclarecer as infindáveis dúvidas dos cidadãos.

Após o anúncio do plano, a economia parou por completo. As empresas não sabiam como poderiam pagar os funcionários e fornecedores. Os cidadãos, aflitos e desesperados, não tinham ideia de como conseguiriam sustentar suas famílias.

“Casos de infarto, suicídio, depressão abalaram lares de brasileiros”, conta Míriam Leitão em seu livro sobre a inflação brasileira: “Difícil é encontrar alguém que não tenha sofrido ou que não tenha ouvido contar, em sua família, um episódio dessa nossa desdita coletiva”.

Do ponto de vista da teoria econômica, o confisco da poupança era uma aberração; do ponto de vista ético, um roubo descarado do dinheiro dos brasileiros, uma descabida agressão contra a propriedade privada. O Plano Collor foi tecnicamente equivocado, injusto e imoral. Medidas bizarras, consequências catastróficas. Somente economistas munidos de teorias estapafúrdias podiam justificá-lo.

Mas como o governo conseguiu levar a cabo tamanha contravenção? Como foi possível perpetrar um confisco generalizado das poupanças de milhões de brasileiros? Ora, a resposta é simples. Como todo o sistema bancário é controlado pelo Banco Central e demais órgãos reguladores e governamentais, qualquer desobediência seria facilmente identificada.

Os bancos eram obrigados a cumprir os ditames impostos pelo Plano Collor, caso contrário, estariam agindo fora da lei. Por serem empresas devidamente estabelecidas, qualquer desvio de conduta podia (e pode) ser facilmente punido pelo governo.

Cúmplices ou vítimas, a verdade é que os bancos e seus funcionários não tinham alternativa senão cumprir ao pé da letra o confisco imposto por força de lei. E, assim, bloquearam as contas de inúmeros brasileiros, limitaram os saques em espécie, concluindo a instalação do caos nacional – planejado pelo canetaço de políticos e justificado por economistas renomados.

Embora seja representado por uma moeda, em verdade, o Bitcoin é um código, uma senha que permite o acesso àquela fundo. É preciso guardar essa senha, porque se for perdido, esse recurso ficará eternamente inacessível. Hoje é possível contratar empresas que poderão guarda-lo em segurança. São custodiantes, que irão garantir que ele não se perca, e que não são controlados por nenhum governo.


Em um sistema como o Bitcoin, essa insensatez jamais teria acontecido. É simplesmente impossível qualquer governo confiscar a carteira de bitcoins de algum cidadão. E como não há uma organização que possa ser intimidada pelo poder público, o governo tampouco poderia obrigar alguma empresa ou banco a entregar ou bloquear as contas de clientes.

Com o Bitcoin, ninguém fica refém de algum plano maluco idealizado por economistas desconectados do mundo real. Ninguém fica sujeito a um experimento de laboratório social imposto por políticos iletrados e inconsequentes.

Em total contraste ao malfadado sequestro das poupanças dos brasileiros no Plano Collor, nenhum governo pode confiscar seus bitcoins. Isso, por si só, já é uma enorme vantagem frente a qualquer moeda nacional.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BITCOIN


O que fez o BITCOIN despencar em JULHO de 2021?

SÃO PAULO – Desde maio, o mercado de criptomoedas tem sofrido com fortes quedas, puxadas, entre outros fatores, pela perseguição do governo da China contra mineradores e empresas que fazem operações usando bitcoins ou outras moedas digitais. Mas o que parece ser uma má notícia em um primeiro momento, na verdade pode ser positivo.

Este movimento chinês contra os criptoativos não chega a ser novidade, já que pelo menos desde 2017 o país tem regras que limitam operações neste mercado. Desde essa época, por exemplo, já era proibida a atuação de corretoras de criptomoedas (exchanges) no território do país.

Porém, até agora, a atuação de mineradores ou de plataformas de balcão (OTC) baseadas no exterior ainda era permitida, possibilitando que pessoas com residência na China ainda tivessem acesso a este mercado.

Nos últimos dias, porém, o banco central chinês disse para os maiores bancos e empresas de pagamento da China fiscalizarem com mais firmeza o comércio de criptomoedas, enquanto o governo intensificou a perseguição aos mineradores, que agora estão se mudando do país à força.

Apesar de não haver um dado oficial, até então alguns especialistas apontavam que cerca de 70% da mineração de Bitcoin vinha de computadores localizados na China, o que mostra o peso da perseguição chinesa no mercado.

Mineração é o processo essencial da criptomoeda em que computadores resolvem equações matemáticas para aprovarem as operações realizadas na rede do Bitcoin, registrando tudo na chamada blockchain. É por meio desse processo também que são criados novos bitcoins, já que a cada novo bloco de informações que é concluído, uma recompensa é gerada para os mineradores em forma de novas unidades da moeda digital.

Porém, apesar de parecer um grande problema para a rede, desde sua criação, o projeto do Bitcoin já prevê um ajuste de dificuldade nas operações de mineração conforme existem mais ou menos pessoas no mercado. Portanto, mesmo com esses mineradores precisando encerrar suas operações por um tempo até encontrarem um novo local para se fixarem, a rede se altera automaticamente de forma a garantir seu funcionamento normal.

Impacto positivo no Bitcoin


“A China pode representar menos de 50% da mineração de bitcoins no final do ano em relação aos 65% atuais”, disse à Bloomberg Dan Weiskopf, cogestor de portfólio do ETF Amplify Transformational Data Sharing, um fundo de índice de gestão ativa com US$ 1,1 bilhão em valor de mercado, composto por ações relacionadas ao blockchain, com cerca de 20% do portfólio em criptomoedas.


Dan Weiskopf, cogestor de portfólio do ETF Amplify Transformational Data Sharing, um fundo de índice de gestão ativa com US$ 1,1 bilhão em valor de mercado, composto por ações relacionadas ao blockchain, com cerca de 20% do portfólio em criptomoedas.

Essa saída derrubou em cerca de 40% o chamado hashrate, que mede a energia computacional usada na mineração de bitcoins, nas últimas duas semanas, de acordo com dados da BTC.com. “O declínio do hash é provavelmente um fenômeno de curto prazo e uma evidência de que os mineradores da China estão saindo do ar”, disse Weiskopf.

 HASHRATE, o poder de mineração

No universo das criptomoedas o minerador é responsável por validar os blocos de informação que compõem o blockchain, este banco de dados descentralizado. Tanto o Bitcoin (BTC) quanto o Ethereum (ETH) utilizam a mineração, e este esforço computacional é medido através do hashrate.

No primeiro ano de vida do Bitcoin era possível minerar utilizando um notebook comum, mas gradualmente esta competição foi aumentando, e novos dispositivos foram desenvolvidos. O poder de mineração da rede, ou hashrate, subiu tanto, que atualmente é necessário um equipamento especializado que custa mais de R$ 10 mil.

Ficou um pouco confuso? Calma, iremos explicar mais adiante como funciona o processo de mineração, e porque o hashrate atua como indicador de segurança. Vamos aproveitar o gasto energético destes mineradores, além dos diferentes algoritmos de criptografia.

                                                     O que é hash?


Hash é um código compactado dentro de um padrão específico. Da mesma forma que uma imagem pode ser reduzida no formato JPEG, o processo de hash compacta uma sequência de dados.

Abaixo temos o exemplo de uma imagem compactada através de um hash, reduzindo o tamanho, cores e resolução. Não é possível reverter este processo, já que a imagem da direita possui uma quantidade de dados infinitamente menor.

 


O importante é que o detentor deste hash não consegue recriar os dados originais, porém é possível testar o encaixe com a sequência anterior.

O que é hashrate?

Hashrate é a velocidade que estes mineradores conseguem processar dados. Quanto maior o número de máquinas, ou mais potente os chips de processamento, maior será o hashrate.

O algoritmo utilizado é tão complexo que a única maneira conhecida é a tentativa e erro. O minerador que tiver o maior hashrate, ou poder de mineração, terá mais chances de encontrar hashes que conectem os novos blocos.

Já Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center na CleanSpark, aponta que esse cenário pode dar uma impressão de fragilidade, mas na verdade o hashrate está sendo migrado para outros países e pode até voltar a aumentar na China no futuro, mas de forma mais dividida.

“Para se ter uma ideia, no último ano o hash power era 60% chinês, hoje esse cenário vai mudar drasticamente chegando a apenas 30% em poder dos chineses, histórico para o ecossistema das criptomoedas e da mineração”, avalia.

Orlando Telles, sócio-fundador da Mercurius Crypto e diretor da Mercurius Research, por sua vez, ressalta que essa saída dos mineradores da China é positiva no médio e longo prazo porque estimula a descentralização do Bitcoin. Para um ativo que se propõe a não ter influência de grandes instituições e governos, ter uma concentração muito alta de mineração em apenas um local pode ser negativo para seu funcionamento.


“Esse processo também torna a moeda digital mais segura do ponto de vista jurídico. Isso porque a maioria dos países para os quais os mineradores estão migrando já possuem uma regulamentação pró-cripto mais estruturada, como é o caso do Canadá e dos Estados Unidos”, avalia Telles.

Bom para o meio ambiente

Outro ponto positivo dessa mudança dos mineradores está no impacto ambiental, o que pode também agradar o CEO da Tesla, Elon Musk, que recentemente suspendeu o pagamento de carros da empresa usando Bitcoin ao criticar o impacto negativo que a mineração tem no meio ambiente por conta do alto uso de energia.

CEO da Tesla, Elon Musk

Isso porque a China tem como principal fonte de energia o carvão, que polui bastante. “Uma vez que os mineradores de criptomoedas migrem para outros países que têm mais opções de energia limpa, automaticamente o processo de validação do Bitcoin e de outras criptomoedas passa a ser mais sustentável”, avalia Telles.

Já Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero Swiss, aponta que EUA, Canadá e países do leste europeu tendem a ser nesse primeiro momento os principais locais de atração de mineradores, já que são regiões que combinam custos competitivos, matriz energética limpa e segurança jurídica.

BATE PAPO ENTRE BRUNO PERINI E SAFIRI FÉLIX

Além desses países, as regiões mais ao norte do planeta também estão entre as mais utilizadas para mineração, com destaque para países como Islândia, Suécia e Finlândia, que possuem não só um custo de energia melhor e legislações positivas para esta atividade, mas são mais gelados, o que ajuda naturalmente a manter a temperatura dos equipamentos de mineração mais baixas, necessitando de menos consumo de energia com resfriadores.

Safiri ainda destaca que o caso de El Salvador, que recentemente aprovou uma lei adotando o Bitcoin como moeda oficial, também é interessante e pode ajudar. “Como primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda de curso forçado, as autoridades locais já estão negociando a instalação de grandes mineradores oferecendo energia geotérmica, uma fonte limpa e renovável”, explica ele.

Esse pode ser o primeiro passo para que mais países adotem legislações positivas para as criptomoedas no campo da mineração, em um movimento positivo também para o meio ambiente.

“2021 é o ano que simboliza o fim da hegemonia e dominação chinesa em relação ao blockchain do Bitcoin e passa a ser o ano da descentralização, o que é uma mudança extremamente positiva para o ativo”, conclui Schuman.

NFTs Com Custódia e Sem Custódia: Qual é a Diferença?




Com o crescimento do ecossistema DeFi  
(As finanças descentralizadas (também conhecidas como DeFi) são uma forma experimental de finanças que não depende de intermediários financeiros centrais, como corretorasexchanges ou bancos e, em vez disso, utiliza contratos inteligentes em blockchains, sendo a mais comum a do Ethereum. Plataformas DeFi permitem que as pessoas ofereçam ou recebam fundos de empréstimos umas das outras, especulem sobre os movimentos de preços em uma gama de ativos usando derivativos, negociem criptomoedas, assegurem-se contra riscos e ganhem juros em uma conta poupança. Alguns aplicativos DeFi promovem altas taxas de juros, com alguns provedores oferecendo taxas de três dígitos, porém sujeitos a alto risco. Em outubro de 2020, mais de 11 bilhões de dólares foram depositados em vários protocolos de finanças descentralizadas, o que representava um crescimento de mais de dez vezes durante o ano de 2020. Em janeiro de 2021, aproximadamente 20,5 bilhões de dólares já haviam sido investidos em DeFi.)
 ., os NFTs estão se tornando cada vez mais populares. Ao negociar ou manter NFTs ou outros cripto ativos, usuários podem optar por serviços de custódia ou sem custódia. Um serviço custodial armazena a chave privada de sua carteira e mantém seus ativos sob custódia. O Marketplace de NFT da Binance, por exemplo, é uma plataforma custodial de NFTs a qual você pode acessar com uma conta registrada.

                                    O QUE É NFT?

NFT – o que é e exemplos

Os tokens não fungíveis ou non fungible tokens são um código que valida a propriedade digital x ou y. Basicamente, computadores rodam um script para encontrar um token válido de NFT. Depois de minerarem um NFT, ele é associado a uma peça de propriedade digital. Então, o código é vendido ou distribuído para pessoas que desejam ter o arquivo ‘original’ e ‘válido’ da obra digital.

Vamos dar um exemplo. Você se lembra do vídeo do NyanCat? O gatinho que flutuava com um arco-íris através da internet com uma música repetitiva e se tornou um dos maiores fenômenos da internet mundial? O meme já havia sido esquecido há alguns anos pela maior parte dos internautas.

NyanCat foi um dos primeiros memes a serem vendidos pelo sistema NFT; o que era apenas uma imagem replicada pela internet acabou se tornando meio milhão de dólares

Entretanto, os proprietários do NyanCat associaram a obra a um código tokenizado. O gif foi vendido através do sistema NFT por meio milhão de dólares. O comprador obteve o gif “original” do NyanCat e se tornou seu proprietário. Ainda existem cópias no mundo digital e o vídeo é replicado diariamente nas redes sociais? Sim. Mas assim como a Monalisa, cópias andam por aí e a original continua valendo muito.

Ou seja, os milhões de dólares que estão sendo canalizados para esse novo sistema pouco garantem em questão de exclusividade, especialmente para produtos que já circulam pela internet há um bom tempo.

 

Tampouco dá pra dizer que as NFTs tem algum valor legal. Por se tratar de um código baseado em criptomoedas, instituições estatais não costumam validar a sua propriedade.

Como funciona o sistema NFT – criptomoedas

Resumidamente, existem criptomoedas como a Ethereum ou a Tezos que permitem a criação de tokens não fungíveis. Então, o artista ou responsável pela criação da propriedade digital ‘lastra’ o arquivo digital à uma moeda. Basicamente, você troca com a própria rede de criptomoedas um pouco de dinheiro pelo token que valida sua propriedade digital e então ele pode ser vendido e trocado.

As principais criptomoedas usadas para NFT são a Tezos, a Flow e a Terra1. Resumidamente, as criptomoedas (NFT) mais utilizadas são as que usam o sistema de Proof of Work para construir confiança.

Um complexo sistema de validação de transações e valores é o que torna o blockchain e os NFTs tão seguros; ao mesmo tempo, demanda energética dessa tecnologia é tão alta que já preocupa ambientalistas.

 Por se tratar de um tecnologia que opera dentro do sistema de blockchain, a validação da sua propriedade é garantida. O monumental método de validação de segurança do blockchain cria uma corrente que permite verificar  a validade de todas as propriedades e transações e dificilmente pode haver uma fraude.

 

Exceto se, por exemplo, algum artista NFT distribuir o mesmo arquivo com pequenas alterações como se ele fosse diferente para cada comprador. Ou se você tokenizar a obra de um artista sem seu consentimento e vendê-la na internet como se fosse sua. E isso está acontecendo. Entretanto, nenhuma fraude estará relacionada ao sistema de compra e venda, e sim à índole do vendedor.

Por isso, existem sites como o Nifty Gateway, o Async Art e o Makers Place que tentam validar a propriedade e verificar os criadores antes que eles vendam conteúdo através de suas plataformas. 

NFT – arte e artistas conhecidos que já trabalham com a tecnologia


 

E se eu te dissesse que o Kings of Leon já lançou um disco em NFT? Ou que artistas como Grimes, Ja Rule, Lindsay Lohan e outros investiram nesse sistema?

 

 Lindsay Lohan

Essa grande quantidade de computadores ligados diariamente de forma ininterrupta acaba consumindo grandes quantidades de energia. Para se ter uma ideia, o BTC, hoje, consome 0,6% de toda a energia do mundo, mais do que todos os moradores da Argentina juntos.


Por isso, muitas pessoas atentam para os perigos do crescimento do mercado de criptomoedas. Existem hoje alguns sistemas diferentes, como o staking, que requer uma capacidade menor de processamento para validar os processos, mas ainda é difícil ver uma reduçãno consumo de energia no mercado de criptomoedas.


O sistema de blockchain promete afetar o mundo da economia, como já mudou, da propriedade intelectual e digital, como está mudando, e ainda vai estender suas garras para a forma como consumimos e produzimos energia e até para a nossa democracia. Portanto, é bom ficar de olho não só em o que é o NFT, mas como todo o modelo de criptomoedas vai mudar a nossa vida em futuro mais próximo do que imaginamos.
Um serviço sem custódia oferece aos usuários controle total sobre suas carteiras e ativos digitais. Os usuários podem negociar seus NFTs diretamente de suas carteiras, eliminando a necessidade de intermediários. Isso é o que você encontra na Featured By Binance, a plataforma não custodial de NFTs da Binance. Ao emitir NFTs na blockchain, os criadores podem estabelecer uma relação direta com seus fãs, livre de quaisquer riscos da plataforma.

Introdução

A demanda dos tokens não fungíveis (NFTs) está em alta nos ecossistemas de blockchain e DeFi. Já existem muitas informações relacionadas a NFTs, mas pouco se fala sobre custódia. Quem realmente tem o controle do NFT que você acabou de criar ou comprar? Em alguns casos, talvez você tenha menos controle sobre seu NFT do que pensa.

Se você já pesquisou sobre carteiras e criptomoedas, esse conceito pode ser familiar. Na realidade, você pode ter o controle total sobre seu NFT ou permitir que outra pessoa o mantenha sob custódia. Ambas as opções são válidas. Tudo depende do que você está procurando e de quanta responsabilidade deseja ter.

Ao escolher uma carteira e as plataformas para negociação e criação, você encontrará NFTs com e sem custódia.

O que é uma carteira de criptomoedas?

A carteira de criptomoedas é uma ferramenta essencial para armazenar criptomoedas e interagir com diferentes blockchains. Se deseja fazer transações e usar aplicativos descentralizados (DApps), você vai precisar de uma carteira. Existem dois fatores principais em qualquer carteira: a chave pública e a chave privada.

A chave pública da sua carteira é usada para gerar endereços para os quais você ou outras pessoas podem enviar cripto. Já a sua chave privada, que deve ser tratada como uma senha confidencial, é usada para assinar transações e fornecer acesso aos seus fundos. Há uma variedade de opções ao escolher uma carteira cripto. As chaves podem ser impressas em papel, acessadas por software de carteiras, ou armazenados em hardware.

As carteiras cripto não necessariamente armazenam apenas criptomoedas. Dependendo da carteira, você também pode armazenar NFTs. Você provavelmente já usou uma carteira cripto para enviar ou receber ativos digitais como Bitcoin (BTC), Ether (ETH) ou stablecoins. Mas algumas carteiras também podem armazenar e transferir NFTs, que são tokens emitidos em uma blockchain.

O que é uma carteira de criptomoedas?

Uma carteira de criptomoedas com custódia não dá a você o controle total sobre suas chaves privadas. Neste caso, um terceiro (como uma exchange ou serviço de carteira custodial) será responsável por armazenar seus ativos. Portanto, você não terá acesso à sua chave privada, mas isso não é necessariamente algo ruim. Tudo depende das suas necessidades.

Devido à descentralização da tecnologia blockchain, caso perca sua chave privada, você pode perder acesso à sua carteira permanentemente. Porém, ao optar por um serviço de custódia para sua chave privada, você se livra dessa responsabilidade. Logo, mesmo se você esquecer sua senha, será capaz de acessar sua conta com a ajuda do serviço de atendimento ao cliente.

No entanto, não se esqueça que, neste caso, um terceiro tem a custódia dos seus fundos. A segurança do seu patrimônio depende do custodiante. Por isso, é essencial escolher um provedor de serviços confiável.

O que é uma carteira de criptomoedas sem custódia?

Uma carteira de criptomoedas sem custódia é uma carteira em que apenas o titular possui e controla as chaves privadas. Para usuários que desejam mais controle sobre seus fundos, carteiras sem custódia são a melhor opção.
Conforme mencionado, a responsabilidade de manter a chave segura está nas mãos do proprietário da carteira. Se o proprietário perder as chaves e não lembrar da seed phrase, ele perderá o acesso à carteira e todos os fundos. Existem várias carteiras não custodiais disponíveis como aplicativos e extensões de navegador. Exemplos populares incluem a Trust Wallet e a MetaMask. Também existem serviços de carteira, como a Tor.us, que permitem acesso sem senha (usando as contas do Facebook, Gmail, etc), protegendo suas chaves e tornando o processo mais seguro e conveniente.

Quais carteiras posso usar com NFTs?

Você pode usar carteiras com e sem custódia para armazenar sua arte cripto ou outros NFTs. No entanto, certifique-se de que a carteira utilizada é compatível com o tipo de NFT que deseja armazenar. Os NFTs podem existir em diferentes blockchains, mas mesmo que seja uma única blockchain, podem haver múltiplos padrões de tokens. Cada padrão tem características e regras diferentes que definem como os tokens são criados e usados.

Os padrões de token mais comuns são:
Ethereum: ERC-721 e ERC-1155
Binance Smart Chain: BEP-721 e BEP-1155

Se você pretende armazenar um NFT em uma carteira com custódia (como em uma exchange de criptomoedas) ou em uma carteira sem custódia, primeiro verifique o padrão de token do NFT. Após obter essas informações, certifique-se de que sua carteira é compatível com a blockchain e o padrão de token da sua arte digital.

A MetaMask, Trust Wallet e MathWallet são algumas das carteiras sem custódia que aceitam os NFTs mais comuns. No entanto, ao interagir com uma exchange centralizada, você usará uma carteira com custódia. Sua melhor opção é consultar o FAQ (perguntas frequentes) ou o site da sua exchange para obter informações sobre os NFTs compatíveis.



Como comprar um NFT com a minha carteira?
A compra de NFTs colecionáveis depende de duas coisas: o tipo de carteira e o marketplace que deseja utilizar. Se você deseja controle total sobre sua compra de NFT e deseja armazená-lo em uma carteira sem custódia, você deverá usar uma plataforma descentralizada, como a Featured by Binance.



Plataformas descentralizadas (não custodial)

Se você já usou a Binance DEX ou outra exchange descentralizada, já deve estar familiarizado com um sistema sem custódia. Ao usar uma exchange descentralizada, você não precisa criar uma conta ou se inscrever. Geralmente, são realizadas negociações diretas entre as carteiras de cada parte.

Marketplaces de NFT (custodial)

Um marketplace de NFT atua como um custodiante durante o processo de compra. Para dar um lance em um leilão, você deverá enviar seus fundos para a plataforma. Ou seja, os fundos estarão sob custódia. Depois de comprar seu NFT, você pode mantê-lo na carteira de custódia ou enviá-lo para outra carteira.
O Marketplace de NFT da Binance também exige que você transfira fundos para sua carteira spot (custodial) para fazer ofertas ou comprar NFTs. Você precisará de saldo em sua conta Binance, pois o site não efetua transações diretamente com as carteiras externas.

Como eu crio ou vendo um NFT usando minha carteira?

Plataformas descentralizadas (não custodial)
O processo de criação de um NFT é chamado de emissão ou cunhagem. Para emitir um NFT, você precisa se conectar à sua carteira e fazer o upload de seus ativos digitais para uma plataforma de NFT, como a Featured by Binance. Na plataforma, você pode fazer upload de arquivos de imagens, áudio ou vídeo junto com alguns metadados (para descrever os detalhes de seus NFTs). Você tem a opção de criar NFTs individuais ou uma coleção, que consiste em um grupo de NFTs.

Após a emissão, seus ativos serão armazenados na rede e não podem ser alterados. Se quiser, você pode colocar seus NFTs à venda. A plataforma Featured by Binance oferece atualmente suporte para dois métodos de vendas no marketplace: vendas à preço fixo e vendas por leilão.

Assim que as vendas forem concluídas, seus NFTs serão distribuídos aos compradores. O valor das vendas será transferido das carteiras dos compradores para a sua. O processo é automatizado e protegido pelas regras dos contratos inteligentes.

Marketplaces de NFT (custodial)

Para vender seu NFT em um marketplace com serviço custodial, você deve depositá-lo na plataforma correspondente. Certifique-se de que a plataforma aceita o tipo de NFT que você deseja vender. É importante ter muito cuidado nesta etapa para não acabar enviando seus NFTs para uma plataforma incompatível, o que resultaria na perda de todos eles. Cada marketplace terá diferentes opções de vendas, como as vendas à preço fixo ou os leilões.

Depois de vender seu NFT, o marketplace o transferirá automaticamente para o novo proprietário. Seus fundos serão enviados diretamente para sua carteira externa ou estarão disponíveis para saque em sua conta.



Prós e contras de um serviço custodial de NFT

Um serviço custodial fornece uma maneira simples de encontrar correspondência entre compradores e vendedores de NFTs. É uma boa opção para novos usuários. Não há necessidade de se preocupar em perder sua chave, o que é um alívio até mesmo para usuários mais experientes. Geralmente, as interfaces são simples e todo o processo é tolerante a possíveis erros cometidos pelo usuário. A maioria das plataformas com serviços custodiais oferece suporte ao usuário, em caso de problemas.
Mas para muitos entusiastas de cripto, que valorizam a descentralização, não ter o controle direto sobre seus ativos é uma grande desvantagem. Além disso, as verificações KYC são padrão em alguns serviços custodiais de NFT, que exigem seu nome, endereço e identidade. Depois que seus dados são armazenados, existe o risco de que eles sejam roubados ou violados. Também acontecem ataques hackers em plataformas e serviços custodiais.

Prós e contras de um serviço não custodial de NFT

As plataformas NFT não custodiais fornecem um controle muito maior em todo o processo de transação. Negociar NFTs diretamente de sua carteira, sem um intermediário, proporciona taxas mais baratas e mais privacidade. No entanto, esses fatores dependem, principalmente, da rede que você está usando. Se, para você, privacidade é um fator muito importante e você deseja negociar anonimamente, não há necessidade de concluir verificações KYC. Você só precisa de uma carteira.

O controle não custodial apresenta algumas desvantagens. Para novos usuários que não estão familiarizados com as carteiras cripto, as opções sem custódia podem ser mais complicadas e menos convenientes do que as carteiras com custódia. Felizmente, no entanto, provedores de serviços como a Tor.us estão tornando os DApps muito mais fáceis de usar.
Atualmente, as exchanges não custodiais costumam ter menor liquidez e volume do que as custodiais - exceto para gigantes como o Uniswap. Mas quando se trata de NFTs, a indústria ainda está nos estágios iniciais, portanto são métricas difíceis de avaliar. Ainda assim, a liquidez depende da base de usuários e do volume de trading, portanto é possível que os serviços não custodiais superem os custodiais, em um futuro próximo. Existem projetos desenvolvendo marketplaces cross-platform (com suporte para múltiplas plataformas) não custodiais, que provavelmente eliminarão os problemas de liquidez.
Considerações finais

Dependendo das suas necessidades, ambas as opções custodiais e não custodiais têm suas vantagens. Uma plataforma NFT não custodial como a Featured By Binance é uma ótima opção para quem valoriza autonomia e segurança.
Para usuários menos experientes, pode ser mais interessante usar um marketplace e uma carteira de NFT com custódia. Os serviços de custódia permitem que você passe mais tempo interagindo e invista menos tempo para aprender a usar carteiras. Neste caso, o Marketplace de NFT da Binance é uma excelente opção.


quarta-feira, 14 de julho de 2021

COMO COMBATER A PRESSÃO ALTA COM ALIMENTOS.

 

 Pressão alta? 

Aposte em 5 alimentos ricos em probióticos

Ana Paula de Araujo , Editora

 



Olá, leitor!

Existem mais bactérias do bem — os chamados probióticos — morando no seu intestino do que humanos na Terra. Este exército de, no mínimo, 10 trilhões de micro-organismos, não apenas mantém a saúde equilibrada, como também ajuda a combater uma série de doenças.

Um estudo recém-publicado no científico Journal of Hypertension, da Sociedade Internacional de Hipertensão, mostrou que esses bichinhos também são valiosos para baixar a pressão..

Os participantes receberam os probióticos pela alimentação, o que inclui iogurtes, leites fermentados e suplementos. Isso significa que é possível turbinar o consumo de probióticos de forma simples no dia a dia. Os alimentos a seguir ajudarão nessa missão.

 

1) Kombucha

 

Trata-se de uma bebida levemente ácida e saborosa recheada de probióticos. Ela é produzida há séculos no oriente, especialmente na China, a partir da folha do chá verde (Camellia sinensis ). Por isso, além dos probióticos, também traz benefícios ligados à planta, como redução do risco de doenças cardíacas. Pode ser encontrado em supermercados.

 

2) Kefir

 

Esta iguaria turca é rica em seres que equilibram a microbiota intestinal — ou seja, a população de micro-organismos que habita o trata gastrointestinal. Seu gosto é parecido com o do iogurte, sendo ligeiramente azedo e refrescante.

 

Além de ser cheio de bactérias do bem, o kefir é fonte de vitaminas B1, B5, B12, K, ácido fólico e biotina, assim como cálcio, magnésio, fósforo e aminoácidos essenciais, especialmente o triptofano.

 

3) Chucrute

 

Diretamente da Alemanha, o repolho fermentado também ajuda a povoar a microbiota intestinal. Ótima fonte dos bichinhos, o preparo traz os nutrientes do repolho — incluindo as vitaminas K e C, além de ser aliada no tratamento da úlcera gástrica.

 

Alimentos do bem, chás e muito mais: conheça aqui o método da nutricionista Lara Gabriela para baixar a pressão alta sem remédios.

 

4) Kimchi

 

Viajamos, agora, para a Coreia, de onde essa delícia vem. Este alimento é feito a partir da fermentação de alimentos como acelga, gengibre, algumas pimentas (sim, o kimchi é apimentado!), cebolinha e óleo de gergelim.

 

5) Vinho

 

Além de fazer bem para o coração, um bom vinho tinto traz os prebióticos, que nada mais são do que o alimento para os micro-organismos que vivem no intestino. Ou seja, apesar de não ter probióticos, a bebida favorece a microbiota intestinal indiretamente.

 

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Referências:

segunda-feira, 12 de julho de 2021

PORQUE SOMOS VITIMAS DE UM GOLPE TÃO FÁCILMENTE.

 


Todo mundo é uma potencial vítima de um golpe

Todo mundo mesmo. Um pesquisador que é literalmente expert na psicologia dos golpes caiu no maior esquema de fraude financeira da história.

Mas por que a gente cai com tanta facilidade?


Tempo de leitura: 4 minutos
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Por que somos tão facilmente enganados?



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"isso é uma coisa que acontece com os outros, não comigo"? É assim que as pessoas costumam pensar sobre golpes financeiros. Elas olham de fora e pensam "nossa, coitado, como não percebeu que estava caindo num golpe?".

Daí vem o balde de água fria. Essa mesma pessoa que achava óbvio o golpe de ontem acaba caindo no de amanhã. Porque a verdade é que todos nós somos potenciais vítimas de um golpe financeiro.

"OK, todo mundo cai, mas EU não cairia." É natural pensar que, se você conhece os sinais de um golpe, vai ser fácil identificar ele na vida real. Mas a história depõe contra.

Veja o caso do Dr. Greenspan. O pesquisador Stephen Greenspan, PhD em psicologia, escreveu em 2008 o livro Annals of Gullibility: Why We Get Duped and How to Avoid It – um ensaio sobre por que somos enganados e como evitar.

Dois dias depois de pegar seu livro em mãos, o Dr. Greenspan descobriu que havia sido vítima de um dos maiores esquemas de fraude financeira da história – ele havia dado seu dinheiro nas mãos do operador financeiro Bernie Madoff, que conduzia um Esquema de Ponzi.

Esquema de quê? Ponzi. Ele funciona basicamente assim: os clientes dão controle a uma pessoa ou empresa para administrar suas finanças, investir e devolver com lucros. Mas, na prática, o fraudador vai usando o dinheiro de novos clientes para pagar os antigos e, na lábia, convence as pessoas a continuarem a investir. Afinal, se muita gente quiser retirar o dinheiro de uma vez, o esquema quebra e é revelado.

Foi o que aconteceu com Madoff em 2008. Ele foi preso e condenado a 150 anos de cadeia, mas não sem antes fazer cerca de 37 mil vítimas – desde figuras de destaque (como celebridades de Hollywood) até pessoas comuns que haviam confiado suas economias de vida a ele.

Ou seja: se o Dr Greenspan (literalmente um especialista na psicologia dos golpes) caiu em um esquema fraudulento, todos nós também também estamos sujeitos.

As pessoas são ruins em perceber quando estão sendo enganadas. O próprio Dr. Greenspan fala sobre isso em uma entrevista à série Explicando, do canal Vox.

Outro fator importante é o medo de perder uma oportunidade. Golpistas anunciam seus esquemas como algo incrível, que poucas pessoas descobriram até agora – mas que está prestes a estourar e aí vai ser tarde demais pra participar. Criam um senso de urgência, fazendo com que as pessoas ajam antes de pensar.

Isso se aplica a qualquer tipo de golpe. O esquema de Bernie Madoff era extremamente sofisticado, mas fraudes simples podem fazer ainda mais vítimas no dia a dia. Algo tão comum quanto um anúncio de promoção nas redes sociais pode ser um golpe: você clica, é direcionado pro site da loja, insere seus dados e compra.

Só que aquela página era falsa e você acabou dando suas informações para um fraudador – que pode usá-las para se passar por você ou gastar seu dinheiro.

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A arte de comer pelas beiradas. Também faz parte da psicologia dos golpes ir ganhando a confiança da vítima bem aos pouquinhos. Pense assim: se alguém te ligar e, de cara, perguntar seu número e senha do cartão você não vai responder, certo? Mas um bom golpista vai fazendo perguntas inofensivas, te ganhando com carisma.

Sem perceber, você vai se abrindo. Começa a revelar informações cada vez mais pessoais, como o nome de um bicho de estimação, o aniversário da sua mãe, a rua em que mora… Todas aquelas perguntas comuns usadas para recuperação de senha em sites.

Basta uma informação chave no meio de várias outras que parecem inúteis e pronto: o golpista fez sua vítima.


A vergonha e a falta de denúncias. Um estudo da Comissão Europeia revelou que 40% das vítimas de fraudes não contam o que aconteceu para ninguém. A maioria sente vergonha de ter caído no golpe ou deixa de denunciar para a polícia porque sabe que, na maioria dos casos, não há nada que possa ser feito para recuperar seu dinheiro.

Com isso, fraudadores conseguem fazer dezenas, centenas e até milhares de vítimas antes de serem pegos.


Tempos difíceis nos tornam mais vulneráveis. Desemprego em alta e pandemia são condições ideais pra fraudadores, porque eles se apoiam em promessas nas quais queremos desesperadamente acreditar. Os ataques de phishing, por exemplo, dobraram em janeiro de 2021 em relação a 2020.

Como se proteger? Não há uma resposta ideal, porque golpistas são muito bons em derrubar nossas barreiras – e estão sempre se aproveitando das circunstâncias para encontrar novas iscas. Mas duas frases são chave para ajudar:

  • Se parece bom demais para ser verdade, muitas vezes não é verdade mesmo. Esses papos de "dobre seus investimentos" ou "ganhe dinheiro sem trabalhar quase nada" são quase sempre chamarizes para esquemas fraudulentos.
     
  • Nenhuma oportunidade é tão urgente que não valha a pena investigar antes. Não caia nessa de "promoção esgotando", "últimas vagas neste curso imperdível" ou até em um atendente de banco que diz que você precisa passar seus dados ou entregar seu cartão porque ele foi clonado.  

E lembre-se: não existe vergonha nenhuma em cair em um golpe. Todo mundo pode cair – e falar mais sobre isso é a única forma de espalhar as informações para que menos gente seja vítima no futuro.