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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sábado, 19 de novembro de 2011

JULGAMENTO EM NUREMBERG

Baixe o filme Julgamento de Nuremberg - 1961 clicando aqui 
e o filme NUREMBERG de Alec Baldwin - ano 2000 clicando aqui
ou no link abaixo
Se tiver dúvida em como baixar os filmes leia essa matéria clicando aqui.
http://www.4shared.com/video/hNEBr9je/filme-_o_julgamento_de_nurembe.html
http://www.sendspace.com/pro/chv1xr



Ou na nossa página de Downloads

Passaram-se 65 anos. Parece que foi ontem, em que um dos mais marcantes episódios da humanidade teve seu fim, e representou um fenômeno sobre o qual se debruça todo uma corpo de juristas, advogados historiadores, sendo um dos temas sobre o qual mais se escreve. O fato é que é uma coisa difícil demais para se entender. As perguntas se sucedem.

1 - Como pôde uma sociedade com os mais altos padrões de civilidade, descer a um patamar tão baixo de crueldade e de crimes contra a humanidade?

2 - Como pôde toda uma sociedade, incluindo-se ai toda a sua intelectualidade, ter sido tão miseravelmente enganada, manipulada, desviada de seu sentimento de fraternidade?

3 - Como puderam organismos que deveriam defender os mais caros  ideais do cristianismo e da paz como o Vaticano, dar apoio a essa sujeira que espalha seu fedor pelo tempo, não conseguindo estancar o cheiro até os dias de hoje?


Poderia ficar aqui tecendo perguntas e mais perguntas, sobre um tema que eu sinceramente tenho uma imensa dificuldade para entender. É verdade que ainda nos dias de hoje os crimes repetem-se por vezes na mesma proporção, porque imagina-los piores, eu acho difícil. Não sei até onde mais baixo o ser humano poderia descer. Acho que foi baixo demais. Tão baixo que nem os animais conseguiriam, mas tenho muita dificuldade para entender como a Alemanha pôde. Está certo que alguns fanáticos, moldados por certas crenças, ou costumes ou culturas o façam, (E mesmo assim não conseguem ir tão baixo.) mas o povo Alemão é tão igual a nós, aos Americanos, e sua civilização é tão igual a nossa, que realmente é imensamente difícil para mim entender.


A maior dificuldade do Terceiro Reich Alemão entre 1932 e 1945, era  simples. Como matar seis milhões de pessoas. Matar tanta gente não era uma tarefa fácil. Compreendia, matar, e descartar essa montoeira de corpos. Era tanta gente que haveria dificuldade em produzir munição que seria necessária no esforço de guerra. Na verdade seis milhões de balas. Era muita munição. Era  como eliminar toda a população do município do Rio de Janeiro por exemplo. Gente demais.


Para contornar essa dificuldade começaram a engendrar métodos engenhosos. Criaram então as fábricas de matar gente, de entre as quais a mais eficiente foi o Campo de concentração de Auschwitz.



Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares.


Os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oświęcim e Brzezinka, respectivamente. Esta área dista cerca de sessenta quilômetros da cidade de Cracóvia, capital da região da Pequena Polônia.

O que mais intriga aqueles que se debruçam estarrecidos e incrédulos sobre essa realidade tão difícil de entender, é como esses verdugos que matavam famílias, crianças, velhos e mulheres, à noite reuniam-se com suas famílias e dormiam calmamente. Eram pais estremosos e chefes de família exemplares. Como sua consciência foi tão condicionada a achar que tudo isso era normal?

É um fenômeno que precisa ainda ser estudado, para que se encontre os mecanismos que possam impedi-los no futuro, porque as inteligências da guerra e do mal, tiraram disso grandes lições, e as utilizam nos dias de hoje.

Buscando entender tudo isso, disponibilizamos dois grandes filmes que investigam e dão grandes subsídios para essa investigação. Um é o filme O Julgamento de Nuremberg de 1961. Um filme em Preto e Branco, que conseguimos legendar em português, e que tem grandes interpretações, analisando a questão a fundo, investigando o povo, suas motivações, os juristas envolvidos e outros aspectos muito relevantes dessa questão

Outro filme é NUREMBERG, um filme do ano 2000 também legendado em Português que investiga o lado psicológico dos condenados, suas motivações. Esse filme mostra o julgamento dos criminosos nazistas de maior peso como os maiores deles que foram capturados tais como Herman Guering, Albert speer entre outros.


Ambos os filmes jogam luzes sobre o tema e são muito importantes na busca do entendimento dessas questões.


Podem ser baixados na nossa seção de downloads, o que poderá ser feito clicando-se nos links abaixo ou visitando nossa página de downloads que é:


http://filosofiaetecnologia.blog.br/DOWLOADS/

O Filme Julgamento de Nuremberg de 1961 já pode ser baixado clicando-se aqui ou no link abaixo 
http://www.sendspace.com/pro/chv1xr

O Filme Nuremberg de 2000 também pode ser baixado clicando aqui, ou no link abaixo
http://www.4shared.com/video/hNEBr9je/filme-_o_julgamento_de_nurembe.html


Se tiver dúvida em como baixar os filmes, leia essa matéria clicando aqui.


Deixe seu comentário sobre o assunto.


Boa análise.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

QUEREM ACABAR DE DESTRUIR A AMAZÔNIA - A HIDROLÉRICA DE BELO MONTE

CLIQUE NA FIGURA OU NO TEXTO PARA VER O VIDEO

PEDRA FUNDAMENTAL DA
HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE
Muita gente fala do Paulo Maluf (Que teve seu esquema divulgado na TV onde um funcionário dizia que 37% de tudo o que era dirigido para as obras era desviado, sendo que 20% ia para o Paulo Maluf, e o resto era rateado entre os que participavam do "esquema".) que esse é um prefeito que ROUBA mas FAZ. Talvez porque outros provavelmente ROUBAVAM mas não FAZIAM.

Isso nos remete a seguinte hipótese. A de que fazer obras é um bom meio de desviar recursos, porque o dinheiro tem controle até que chegue nas mãos da empreiteira que irá realizar as obras. A partir dai o controle dos recursos, passa às mãos da empreiteira, que obviamente lhe dá o destino que achar melhor, inclusive reservar uma fatia para agradar aos que estão na administração pública e que provavelmente influenciaram em algum nível para que aquela empreiteira ganhasse a concorrência daquela obra.

Hoje em dia com os chacais da direita e da revista Veja, procurando descobrir todo e qualquer escândalo para derrubar ministros e com isso desestabilizar o governo da Esquerda, com o claro objetivo de colocar no poder um governo da direita, e com o deselegante Senador Alvaro Dias alegando publicamente e sem nenhuma descompostura que um ministro é mentiroso, porque não se lembra que tomou uma carona em um jatinho de um presidente de uma ONG, isso à meses atrás,  ficamos a refletir sobre as palavras do antes deputado Roberto Jefferson que se referia aos RATOS MAGROS, aqueles que não sabem roubar, isso porque a camarilha do ALVARO DIAS que na verdade é também a camarilha do FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, esses SABEM ROUBAR e como!! E ninguém fica no seu pé. É lógico a Revista VEJA sabe muito bem quem quer derrubar e quem joga o seu jogo, e obviamente não pretende montar um escândalo por semana se o governo for de direita, ou seja, tenha os interesses de WASHINGTON e do grupo TIME-LIFE ao qual pertencem a revista Veja, e a Rede Globo, e também o colunista Arnaldo Jabour, que faz na CBN comentários sempre enaltecendo os ideais NEOLIBERAIS.
Qualquer dia irmos fazer uma matéria sobre o NEOLIBERALISMO. O que representa essa praga.
Como fazer obras é um bom meio de meter a mão na "BUFUNFA" ou seja o dinheiro público, nada melhor do que uma obra GIGANTESCA, e essa nada mais é do que a USINA HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE, (Que já vem sendo planejada a muito tempo, veja cronograma no final da matéria, portanto é um plano da direita.)
Não importa o prejuízo sócio ambiental que tal monstruosidade irá perpetrar. O negócio é enriquecer. Meter a mão no dinheiro do povo. Veja o vídeo que demonstra o prejuízo monumental que essa Hidroelétrica irá provocar
VEJA O VÍDEO SOBRE O QUE REPRESENTA A USINA DE BELO MONTE CLICANDO AQUI OU N FIGURA ACIMA.


Belo Monte é um projeto de construção de uma usina hidrelétrica previsto para ser implementado em um trecho de 100 quilómetros no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará.[1] Sua potência instalada será de 11.233 MW, o que fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira,[2] visto que a Usina Hidrelétrica de Itaipu está localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai.

De acordo com o site governamental Agência Brasil, Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.[3] O lago da usina terá uma área de 516 km², mostrada no mapa de localização para o Google Earth. A usina também teria três casas de força, contudo, após revisão do projeto, a casa de força do sítio Bela Vista deixou de constar do projeto. Permanecem as casas de força do sítio Pimental e do sítio Belo Monte.

A previsão é que, ao entrar em operação em 2015[4], a usina será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas e da binacional Itaipu,[5] com 11,2 mil MW de potência instalada.[6] Seu custo é estimado hoje em R$ 19 bilhões.[7] A energia assegurada pela usina terá a capacidade de abastecimento de uma região de 26 milhões de habitantes, com perfil de consumo elevado como aRegião Metropolitana de São Paulo.[8]


Protestos indígenas



A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção


Os movimentos sociais e lideranças indígenas da região são contrários à obra porque consideram que os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados. Em outubro de 2009, por exemplo, um painel de especialistas debruçou-se sobre o EIA e questionou os estudos e a viabilidade do empreendimento. Um mês antes, em setembro, diversas audiências públicas haviam sido realizadas sob uma saraivada de críticas, especialmente do Ministério Público Estadual, seguido pelos movimentos sociais, que apontava problemas em sua forma de realização.


A inda em outubro, a Funai liberou a obra sem saber exatamente que impactos causaria sobre os índios e lideranças indígenas kayapó enviaram carta ao Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra. Para culminar, em fevereiro de 2010, o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental, também sem esclarecer questões centrais em relação aos impactos socioambientais.


Veja abaixo um resumo dessa história que teve início em fevereiro de 1989, em Altamira, no Pará, com a realização do I Encontro dos Povos Indígenas no Xingu.


Realizado entre 20 e 25 de fevereiro de 1989, em Altamira (PA), o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, reuniu três mil pessoas - 650 eram índios - que bradaram ao Brasil e ao mundo seu descontentamento com a política de construção de barragens no Rio Xingu. A primeira, de um complexo de cinco hidrelétricas planejadas pela Eletronorte, seria Kararaô, mais tarde rebatizada Belo Monte. De acordo com o cacique Paulinho Paiakan, líder kaiapó e organizador do evento ao lado de outras lideranças como Raoni, Ailton Krenak e Marcos Terena, a manifestação pretendia colocar um ponto final às decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios. Tratava-se de um protesto claro contra a construção de hidrelétricas na região.


Cronologia


1975

Iniciado os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu.

1980

A Eletronorte começa a fazer estudos de viabilidade técnica e econômica do chamado Complexo Hidrelétrico de Altamira, formado pelas usinas de Babaquara e Kararaô.

1989

Durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro em Altamira (PA), a índia Tuíra, em sinal de protesto, levanta-se da plateia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz, que fala sobre a construção da usina Kararaô (atual Belo Monte). A cena é reproduzida em jornais e torna-se histórica. O encontro teve a presença do cantor Sting. O nome Kararaô foi alterado para Belo Monte em sinal de respeito aos índios.

1994

O projeto é remodelado para tentar agradar ambientalistas e investidores estrangeiros. Uma das mudanças preserva a Área Indígena Paquiçamba de inundação.

2001

Divulgado um plano de emergência de US$ 30 bilhões para aumentar a oferta de energia no país, o que inclui a construção de 15 usinas hidrelétricas, entre elas Belo Monte. A Justiça Federal determina a suspensão dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) da usina.

2002

Contratada uma consultoria para definir a forma de venda do projeto de Belo Monte. O presidente Fernando Henrique Cardoso critica ambientalistas e diz que a oposição à construção de usinas hidrelétricas atrapalha o País. O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva lança um documento intitulado "O Lugar da Amazônia no Desenvolvimento do Brasil", que cita Belo Monte e especifica que "a matriz energética brasileira, que se apoia basicamente na hidroeletricidade, com megaobras de represamento de rios, tem afetado a Bacia Amazônica".

2006

O processo de análise do empreendimento é suspenso e impede que os estudos sobre os impactos ambientais da hidrelétrica prossigam até que os índios afetados pela obra fossem ouvidos pelo Congresso Nacional.

2007

Durante o Encontro Xingu para Sempre, índios entram em confronto com o responsável pelos estudos ambientais da hidrelétrica, Paulo Fernando Rezende, que fica ferido, com um corte no braço. Após o evento, o movimento elabora e divulga a "Carta Xingu Vivo para Sempre", que especifica as ameaças ao Rio Xingu e apresenta um projeto de desenvolvimento para a região e exige sua implementação das autoridades públicas. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, autoriza a participação das empreiteiras Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez nos estudos de impacto ambiental da usina.

2009

A Justiça Federal suspende licenciamento e determina novas audiências para Belo Monte, conforme pedido do Ministério Público. O Ibama volta a analisar o projeto e o governo depende do licenciamento ambiental para poder realizar o leilão de concessão do projeto da hidrelétrica, previsto para 21 de dezembro. O secretário do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, propõe que o leilão seja adiado para janeiro de 2010.

2010

A licença é publicada em 1º de fevereiro e o governo marca o leilão para 20 de abril.

Impacto da obra
A construção da usina tem opiniões conflitantes. As organizações sociais têm convicção de que o projeto tem graves problemas e lacunas na sua formação.

O movimento contrário à obra, encabeçado por ambientalistas e acadêmicos, defende que a construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um estudo formado por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável dos pontos de vista social e ambiental.

Outro argumento é a obra irá inundar permanentemente os igarapés Altamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu. A vazão da água a jusante do barramento do rio em Volta Grande do Xingu será reduzida e o transporte fluvial até o Rio Bacajá (um dos afluentes da margem direita do Xingu) será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.

A alteração da vazão do rio, segundo os especialistas, altera todo ciclo ecológico da região afetada, que está condicionado ao regime de secas e cheias. A obra irá gerar regimes hidrológicos distintos para o rio. A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores, cujas raízes irão apodrecer. Estas árvores são a base da dieta de muitos peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região.

Segundo a professora da UFPA Janice Muriel Cunha os impactos sobre a ictiofauna não foram esclarecidos ao não contemplar todas as espécies do Rio Xingu.


O bispo austríaco Erwin Kräutler que há 45 anos atua na região considera o empreendimento um risco para os povos indígenas, visto que poderá faltar água ao desviar o curso para alimentar as barragens e mover as turbinas, além de retirar os índios do ambiente de origem e de inchar abruptamente a cidade de Altamira que pode ter a população duplicada com a hidrelétrica. Segundo o bispo, os problemas em Balbina e Tucuruí, que a princípio seriam considerados investimentos para as populações do entorno, não foram superados e servem de experiência para Belo Monte, já que os investimentos infraestruturais ou a exploração do ecoturismo - "no território mais indígena do Brasil" - poderiam acontecer sem a inserção e ampliação da hidrelétrica[30].

Em agosto de 2001, o coordenador do Movimento pela Transamazônica e do Xingu, Ademir Federicci, foi morto com um tiro na boca enquanto dormia ao lado da esposa e do filho caçula, após ter participado de um debate de resistência contra a Usina de Belo Monte. Ameaçada de morte desde 2004, a coordenadora do Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade do Pará e do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antonia de Melo, também é contrária à instalação da usina e não sai mais às ruas. Ela acredita que a usina, que inicialmente seria chamada de Kararaô, é um projeto mentiroso e que afetará a população de maneira irreversível, "um crime contra a humanidade". Segundo ela, nove povos indígenas, ribeirinhos e trabalhadores da agricultura familiar, por exemplo, serão expulsos para outras regiões. A alternativa seria um desenvolvimento sustentável, que não tivesse tantas implicações.

Em dezembro de 2009, o Ministério Público do Pará promoveu uma audiência pública com representantes do índios do Xingu, fato que marcaria seu posicionamento em relação à obra.

As mobilizações populares e de ambientalistas, que há décadas realizam ações de resistência contra a usina, conseguiram repercussão internacional com a proximidade do leilão. No dia 12 de abril de 2010, o diretor James Cameron e os atores Sigourney Weaver e Joel David Moore participaram de um ato público contra a obra.

No dia 20 de abril de 2010, o Greenpeace, em protesto, despejou um caminhão de esterco bovino na entrada da Aneel. Os manifestantes, com máscaras, empunharam bandeiras com a frase "O Brasil precisa de energia, não de Belo Monte". No mesmo dia, cerca de 500 manifestantes acorrentados também manifestaram indignação com a obra.

Os procuradores da República defendem que a construção da usina deveria ter sido aprovada por meio de lei federal, visto que a obra está em área indígena, especificamente em terras de Paquiçamba e Arara da Volta Grande, mas a Advocacia-Geral da União defende que Belo Monte não será inserida em terras indígenas.

Já o empresário Vilmar Soares, que vive em Altamira há 29 anos, acredita que a usina irá melhorar a qualidade de vida de Altamira, com o remanejamento da população das palafitas - área que será inundada - para moradias bem estruturadas em Vitória do Xingu, e que a usina maior seria acompanhada de outros investimentos, como geração de empregos, energia elétrica para a população rural (a maior parte da energia de de Altamira vem do diesel) e a pavimentação da Transamazônica que impulsionaria a destinação do cacau produzido na região.

Os defensores da obra, formados por empresários, políticos e moradores das cidades envolvidas pelo projeto[28], estimam que cerca de R$ 500 milhões sustentam o plano de desenvolvimento regional que estaria garantido com a usina. Essa injeção de recursos seria aplicada em geração de empregos, educação, desenvolvimento da agricultura e atração de indústrias. Acredita-se também que o empreendimento atrairá novos investidores para a região, considerada a única forma de alavancar o desenvolvimento de uma região carente de investimentos.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, afirma que Belo Monte, um investimento equivalente a 19 vezes ao orçamento do Pará em 2010, será a salvação para a região e que as opiniões contrárias são preconceituosas, pois, segundo ele, a atual proposta envolve um terço da área original que seria alagada. O consumo de energia elétrica tende a aumentar e os investimentos com Belo Monte, segundo ele, serão necessários.

Segundo documento do Centro de Estudos da Consultoria do Senado, que atende políticos da Casa, o potencial hidrelétrico do país é subutilizado e tem o duplo efeito perverso de levar ao uso substituto da energia termoelétrica - considerada "energia suja", embora o uso da energia eólica não tenha sido citada no relatório, e de gerar tarifas mais caras para os usuários. Por outro lado, o Ministério de Minas e Energia defende o uso das termoelétricas para garantir o fornecimento, especialmente em períodos de escassez de outras fontes.

O caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas. Por isso, em época de cheia a usina deverá operar perto da capacidade mas, em tempo de seca, a geração pode ir abaixo de mil MW, o que para alguns críticos coloca em xeque a viabilidade econômica do projeto.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA É DE AMOR


CLIQUE NA FIGURA PARA VER O FILME
Imagine que você estivesse só sobre o mundo. Todos tivessem morrido e somente você estivesse vivo? Todos os carros, prédios, casas, comida, tudo que existisse no mundo, todo o dinheiro, todo o ouro, todos os aviões, estariam abandonados e tudo você poderia possuir.

Você se sentiria rico? Tendo todos os bens do mundo somente para você, de que adiantaria? Provavelmente a vida para você não tivesse mais a menor graça. Provavelmente você preferisse estar morto também.

Nós precisamos dos outros que nos cercam para nos sentirmos felizes. Para mostrar que possuímos, para compartilhar, para se relacionar, para tudo, precisamos uns dos outros, e uma necessidade intrínseca está também dentro de nós. No fundo sem que saibamos isso é a semente do AMOR. Precisamos amar. Nascemos para amar e sermos amados. Tudo, absolutamente tudo o que precisamos, no fundo no fundo é de AMOR. Sem amor NADA, absolutamente NADA tem valor. Se você estiver só, absolutamente só, sua vida não valerá NADA mesmo que você tenha toda a riqueza do mundo.

Por isso Deus nos ama. Porque todos os seres verdadeiramente grandes, amam a todas as criaturas.

A nossa incapacidade de amar a todos reflete a nossa inferioridade, e para isso estamos no mundo. Para aprender a AMAR. A família é um estágio, para que aprendendo a amar a família possamos depois aprender a amar toda a humanidade, o que por enquanto, dada a nossa inferioridade ainda nos é difícil. E há pessoas que tem dificuldade até para amar a própria família. Tem dificuldade para amar até quem dorme ao seu lado. Não conseguem perceber que o AMOR é tudo o de que precisam.




CLIQUE NA FIGURA PARA  VER O FILME DA GRAVAÇÃO DO CLIPE QUE TEVE A PARTICIPAÇÃO DE MIC JAGGER E OUTRAS FIGURAS DA ÉPOCA.




"All You Need Is Love" é o nome de uma das canções mais famosas da história da música, criada pelo grupo musical The Beatles. É também o nome de um single lançado pelo grupo.

  Em 1967, a equipe do canal londrino BBC convidou os Beatles a participarem do primeiro evento transmitido mundialmente via-satélite, ao vivo simultaneamente para 26 países: o programa Our World. Esse trabalho envolveu redes de TV das Américas, Europa, Escandinávia, África, Austrália e Japão.

  Foi então solicitado que o grupo escrevesse uma música cuja mensagem pudesse ser entendida por todos os povos do planeta. John Lennon e Paul McCartney começaram a trabalhar separadamente em diferentes letras, até que Lennon acabou escrevendo esse clássico que se encaixou perfeitamente ao objetivo proposto, pois a mensagem de amor contida na canção poderia ser facilmente interpretada ao redor do mundo.



Clique na figura para ver o filme da gravação da música.


Os Beatles foram transmitidos ao vivo diretamente do Abbey Road Studios em 25 de junho de 1967. A canção foi gravada durante a apresentação, embora eles tivessem preparado antecipadamente – num período de cinco dias – as gravações e a mixagem antes da transmissão. A letra trazia uma mensagem de paz nos tempos da Guerra do Vietnã. Os Beatles convidaram vários amigos para participarem do evento, cantando o coro da canção, entre eles Mick Jagger, Eric Clapton, Marianne Faithfull, Keith Moon e Graham Nash. O programa foi visto por cerca de 350 milhões de pessoas e foi responsável por eternizar ainda mais o nome dos Beatles na História da Humanidade. A gravação desta apresentação pode ser encontrada no álbum Yellow Submarine.
All You Need is Love
( Tradução PT-BR )


"Tudo O Que Você Precisa É De Amor"
Amor

Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
Nada que você possa cantar que não possa ser cantado
Nada que você possa dizer, mas você pode aprender como jogar o jogo
É fácil

Nada que você possa fazer que não se possa fazer
Ninguém a quem você possa salvar que não possa ser salvo
Nada que você pode fazer, mas você pode aprender como ser com o tempo
É fácil

Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa
Amor, amor, amor
Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa

Não há nada que você possa saber que não possa ser conhecido
Nada que você possa ver que não possa ser visto
Nenhum lugar onde você possa estar que não seja onde você quer estar
É fácil

Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa
Tudo o que você precisa é de amor, amor


Amor é tudo o que você precisa


The Beatles - John Lennon



sábado, 5 de novembro de 2011

O TEMPO DA BOA NOVA NO MUNDO ROMANO.


JULIO CESAR

Debruçando-nos sobre os livros de história podemos verificar que são encharcados de sangue e guerras em uma infindável luta pelo poder. Lutas que envolvem exércitos, vinganças, disputas, traições, assassinatos. A lei dos mais fortes e mais temidos prevaleciam. 

A História Romana por exemplo nos mostra o guerreiro General Julio César que tinha alguns princípios de humanidade, (Já que tivera a capacidade de perdoar e não aceitar o assassinato de Pompeu que fora derrubado do poder por ele.) ser brutalmente traído e assassinado por políticos que disputavam o poder e sentiam o então imperador Julio Cesar como um inconveniente. O poder tem dissabores. Basta contemplar a história, porque o verdadeiro poder é o poder de Deus.
ASSASSINATO DE JULIO CESAR

Mas em meio ao mar de sangue que era a regra de então, houve sobre a humanidade um tempo de paz. Um tempo de Beleza, um tempo de luz, uma pausa para o amor.

É que o Cordeiro que já havia sido profetizado a 800 anos antes pelo profeta Miquéias, estava se aproximando da terra.

(Miquéias 5:2) -  E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. 

OTAVIO 
Essa tempo de intervalo entre a barabárie e uma pausa para o amor foi o tempo de Otávio, o tempo em que Jesus se aproximava de encarnar na Terra entre os homens.

Os historiadores do Império Romano sempre observaram com espanto os profundos contrastes da gloriosa época de Augusto. 

Caio Júlio César Otávio chegara ao poder, não obstante o lustre de sua notável ascendência, por uma série de acontecimentos felizes. As mensalidades mais altas da antiga República não acreditavam no seu triunfo. Aliando-se contra a usurpação de Antônio, com os próprios conjurados que haviam praticado o assassínio de seu pai adotivo, suas pretensões foram sempre contrariadas por sombrias perspectivas. Entretanto, suas primeiras vitórias começaram com a instituição do triunvirato e, em seguida, os desastres de Antônio, no Oriente, lhe abriram inesperados caminhos.
Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassi nado.
Esta foto mostra as colinas rochosas e os campos dos pastores em primeiro plano, com a atual cidade de Belém ao fundo. 
Uma nova era principiara com aquele jovem enérgico e magnânimo. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonia e de júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas. 

Por toda parte levantavam-se templos e monumentos preciosos. O hino de uma paz duradoura começava em Roma para terminar na mais remota de suas províncias, acompanhado de amplas manifestações de alegria por parte da plebe anônima e sofredora. 

A cidade dos Césares se povoava de artistas, de espíritos nobres e realizadores. Em todos os recantos, permanecia a sagrada emoção de segurança, enquanto o organismo das leis se renovava, distribuindo os bens da educação e da justiça. 

No entanto, o inesquecível Imperador era franzino e doente. Os cronistas da época referem-se, por mais de uma vez, às manchas que lhe cobriam a epiderme, transformando-se, de vez em quando, em dardos dolorosos. 
Em Nova York o Metropolitan Museum of art exibe esculturas Romanas, excepcionais obras de arte que retratam a época da explosão de arte do Império Romano.
Este museu imperdível que fica na quinta avenida, à beira do Central Park, é completo e encantador. O prédio foi construído em 1820 e é maravilhoso visto por dentro e por fora. Ele é um dos maiores e mais importantes museus do mundo, com uma vasta coleção de pinturas européias. Toda terça e quinta as 11:00 hs tem um guia que faz um tour de 1 hora pelo museu (basta pedi-lo na recepção do museu), e o que é melhor, falando em português. A única coisa é que se você não tiver um bom preparo físico pode cansar bastante.  É um espetáculo pois pode-se andar por todo o museu rapidamente com o guia e depois com bastante calma voltar aos lugares de nosso real interesse já com uma ótima noção de onde ficavam suas localizações sem perder tempo.

Otávio nunca foi senhor de uma saúde completa. Suas pernas viviam sempre enroladas em faixas e sua caixa torácica convenientemente resguardada contra os golpes de ar que lhe motivavam incessantes resfriados. Com freqüência, queixava-se de enxaquecas, que se faziam seguir de singulares abatimentos. 

Não somente nesse particular padecia o Imperador das extremas vicissitudes da vida humana. Ele, que era o regenerador dos costumes, o restaurador das tradições mais puras da família, o maior reorganizador do Império, foi obrigado a humilhar os seus mais fundos e delicados sentimentos de pai e de soberano, lavrando um decreto de banimento de sua única filha, exilando-a na Ilha de Pandatária, por efeito da sua vida de condenáveis escândalos na Corte, sendo compelido, mais tarde, a tomar as mesmas providências em relação à sua neta. Notou que a companheira amada de seus dias se envolvia, na intimidade doméstica, em contínuas questões de envenenamento dos seus descendentes mais diretos, causando a ele, assim, na família, a mais angustiosa ansiedade do coração. 

Apesar de tudo, seu nome foi dado ao século ilustre que o vira nascer. Seus numerosos anos de governo se assinalaram por inolvidáveis iniciativas. A alma coletiva do Império nunca sentira tamanha impressão de estabilidade e de alegria. A paisagem gloriosa de Roma jamais reunira tão grande número de inteligências. É nessa época que surgem Vergílio, Horário, Ovídio, Salústio, Tito Lívio e Mecenas, como favoritos dos deuses. 

Em todos os lugares lavravam-se mármores soberbos, espiendiam jardins suntuosos, erigiam-se palácios e santuários, protegia-se a inteligência, criavam-se leis de harmonia e de justiça, num oceano de paz inigualável. Os carros de triunfo esqueciam, por algum tempo, as palmas de sangue e o sorriso da deusa Vitória não mais se abria para os movimentos de destruição e morticínio. 

CAIO OTAVIO
O próprio Imperador, muitas vezes, em presidindo às grandes festas populares, com o coração tomado de angústia pelos dissabores de sua vida íntima, se surpreendeu, testemunhando o júbilo e a tranqüilidade geral do seu povo e, sem que conseguisse explicar o mistério daquela onda interminável de harmonia, chorando de comoção, quando, do alto de sua tribuna dourada, escutava a famosa composição de Horácio, onde se destacavam estes versos de imorredoura beleza:  

Ó Sol fecundo, 
Que com teu carro brilhante 
Abres e fechas o dia!... 

Que surges sempre novo e sempre igual! 
Que nunca possas ver 
Algo maior do que Roma. 

É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. 

Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza. 

Acercavam-se de Roma e do mundo não mais espíritos belicosos, como Alexandre ou Aníbal, porém outros que se vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. 

Imergiam nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se transformariam em seguidores humildes e imortais dos seus passos divinos. 

É por essa razão que o ascendente místico da era de Augusto se traduzia na paz e no júbilo do povo que, instintivamente, se sentia no limiar de uma transformação celestial. 

la chegar à Terra o Sublime Emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bênçãos magníficas e confortadoras. A Humanidade vivia, então, o século da Boa Nova. Era a “festa do noivado” a que Jesus se referiu no seu ensinamento imorredouro. 

Depois dessa festa dos corações, qual roteiro indelével para a concórdia dos homens, ficaria o Evangelho como o livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria. 

E, para que essas características se conservassem entre os homens, como expressão de sua sábia vontade, Jesus recomendou aos seus apóstolos que iniciassem o seu glorioso testamento com os hinos e os perfumes da Natureza, sob a claridade maravilhosa de uma estrela a guiar reis e pastores à manjedoura rústica, onde se entoavam as primeiras notas de seu cântico de amor, e o terminassem com a luminosa visão da Humanidade futura, na posse das bênçãos de redenção. 

É por esse motivo que o Evangelho de Jesus, sendo livro do amor e da alegria, começa com a descrição da gloriosa noite de Natal e termina com a profunda visão da Jerusalém libertada, entrevista por João, nas suas divinas profecias do Apocalipse.