Isso serviu para impulsionar o pânico insensato de um aquecimento global que elevaria o nível dos mares até inundar cidades que somam centenas de milhões de moradores das costas.
Mas agora o ciclo periódico de gelo ártico entrou na fase de aumento. Os poucos crédulos no alarmismo verde, que tentaram atravessá-lo inteiramente derretido, tiveram que ser resgatados.
Então o Ártico deixou de interessar aos alarmistas do planeta. Eles foram procurar alhures algum outro pretexto para seu forjado “aquecimento global”. Gritaria! O mundo está aquecendo, a Antártica está derretendo e os mares sepultarão centenas de milhões de seres humanos, especialmente os mais pobres! E recomeçou a enxurrada de noticiários comprovando a teoria concebida em cômodos escritórios perfeitamente ignaros da realidade. Aliás, quiçá não tão ignaros, mas ideologicamente tendenciosos. Talvez pensando em pressionar a COP21, para viabilizar seus planos inconfessáveis, acelerou-se o midiático tapage – como se diz elegantemente em francês, quando o mais adequado ao nível do procedimento illuminatti seria dizer “banzé”, do português Francisco I pelo chão. Resumidamente, a acumulação de gelo da Antártica está crescendo há 10.000 anos e atualmente sua expansão na Antártica Oriental está superando todas as perdas da Antártica Ocidental. Os dados de satélites apontam que de 1992 até 2001 o aumento total do gelo antártico foi de 112 bilhões de toneladas por ano. Entre 2003 e 2008 houve uma diminuição do ritmo, que ficou em mais 82 bilhões de toneladas por ano. O crescimento líquido do gelo em 2015 (200 bilhões de toneladas a mais na Antártida Oriental, descontada a perda da Antártida Ocidental, calculada em 65 bilhões de toneladas) deixou um acréscimo de 135 bilhões de toneladas, calculou “The Daily Express”. Os cientistas acreditam que o forte fenômeno El Niño, resultado de um aquecimento natural das águas superficiais do Pacífico, influencia a Antártica Ocidental, provocando a disparidade em relação à Antártica Oriental, informou a NASA. Em termos de superfície, a máxima extensão coberta de gelo neste ano, registrada no dia 6 de outubro, foi de 18,83 milhões de quilômetros quadrados (7,27 milhões de milhas quadradas). Esse gigantesco número se encaixa na média dos recordes de extensão registrados em 37 anos de medições via satélite. Para comparar: superfície total da América do Sul é de 17,84 milhões de km2. O máximo de 2015 foi ligeiramente menor que o dos três últimos anos, que foram os de maior tamanho na era dos satélites. O aumento não é só em superfície, mas também na altura do gelo. A acumulação e a compactação do gelo na Antártica Oriental e no interior da Antártica Ocidental aumentaram em média 1,7 centímetros por ano (0.7 polegadas) nos últimos 10.000 anos. Mais ainda, esse aumento do gelo antártico está provocando a diminuição do nível dos mares numa média de 0,23 milímetros por ano. Os resultados obtidos pela NASA contradizem os dados do relatório de 2013 aprontado pelos políticos do Intergovernmental Panel on Climate Change’s (IPCC) e por outros grupos de pressão que afirmaram exatamente o oposto.
Até aí nada de novo, pois o IPCC já foi pego em incontáveis farsas, golpes políticos e até falcatruas pseudoteológicas que forçaram a renúncia de seu presidente Rajendra Pachauri, galardoado com o Prêmio Nobel! Jay Zwally, glaciologista do NASA Goddard Space Flight Center, de Greenbelt, Maryland, foi o líder da equipe que elaborou o estudo de que estamos falando, o qual foi publicado no dia 30 de outubro de 2015 no Journal of Glaciology. Zwally fez malabarismos verbais para tentar explicar que a natureza observada não batia com os “modelos” ambientalistas forjados em laboratórios. Segundo os altímetros de satélites, há uma oscilação na altura do gelo antártico, sobretudo nas proximidades dos oceanos. Nada de novo, pois a natureza está sempre mudando, e não funciona de modo rijamente matemático como uma projeção de software. Os altímetros usados foram dois de satélites European Space Agency European Remote Sensing (ERS), que varreram o continente de 1992 até 2001, e um altímetro laser do satélite da NASA Ice, Cloud, and land Elevation (ICESat) de 2003 a 2008. Zwally obstinou-se em focar com uma visualização pessimista os tranquilizadores dados do estudo. As “más notícias”, segundo ele, consistem em que, “se os 0,27 milímetros que os níveis dos mares estão subindo por ano, segundo o relatório do IPCC, não provêm da Antártica, devem provir de alguma outra fonte que não se conhece”. Mas, com exceção da Antártica, não existe no planeta uma fonte de água capaz de fazer subir os mares.
O fato é que o IPCC errou mais uma vez. Mas isto o fanatismo ILLUMINATTI proíbe reconhecer. Maktub! – acrescentariam os islamitas mais exaltados.
Zwally deplorou que alguns “negacionistas” iriam pular de alegria com as informações. Mas não se trata de “negacionista” ou não, de alegria ou não; trata-se de ciência, e esta, quanto mais próxima da realidade, mais ciência é. Mas a verdadeira ciência não interessa aos militantes do catastrofismo anticivilizatório. O artifício ideológico para manipular a ciência e voltá-la contra a civilização é o que importa. E isso deve ser imposto por meio de uma governança mundial socialista e ditatorial, como se deseja na COP21 de Paris. A ciência, a natureza e os homens que se danem! Está escrito no Corão ILLUMINATTI! Fonte: Zwally, H. Jay; Li, Jun; Robbins, John W.; Saba, Jack L.; Yi, Donghui; Brenner, Anita C., “Mass gains of the Antarctic ice sheet exceed losses”, Journal of Glaciology doi: 10.3189/2015JoG15J071 |