MENU

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

OS EVANGELHOS BÍBLICOS


Os evangelhos que estão na Bíblia fazem parte de um conjunto muito maior de evangelhos. Foram selecionados no primeiro concílio da Igreja Católica, o CONCÍLIO DE NICÉIA convocado pelo primeiro imperador católico Constantino que adotou o Cristianismo que era uma doutrina que se propagava no mundo ROMANO dominado por volta do ano 300dc. Foi na verdade uma ação que teve fundo mais político do que realmente devocional. Até então os cristãos eram perseguidos e jogados aos Leões



Quais foram na verdade as tramas e os acontecimentos que envolveram esses fatos, e qual a autoridade que tinha a igreja católica para proclamar os livros escolhidos da Bíblia como os que realmente eram verdadeiros sendo até hoje considerados A PALAVRA DE DEUS?



Os primitivos cristãos ou seja aqueles que eram perseguidos não tinham essa Bíblia compilada pelos CATÓLICOS. Tinham sim um conjunto muito maior que até hoje está nos porões do VATICANO, mas cujas cópias circulam por todo o mundo. Encerram narrativas que mostram episódios da infancia de Jesus, e visões proféticas e apocalípticas, bem como os do velho testamento que narram episódios da vida dos Judeus.



Foram livros escritos por homens, dai não poderem ser considerados como a palavra de Deus, porém são o testemunho vivo de fatos importantíssimos que merecem estudo e reflexão.



Um Breve resumo Histórico dos Evangelhos Apócrifos



O CONCÍLIO DE NICÉIA


325 D.C – É realizado o Concílio de Nicéia, atual cidade de Iznik, província de Anatólia ( nome que se costuma dar à antiga Ásia Menor ), na Turquia asiática. A Turquia é um país euro-asiático, constituído por uma pequena parte européia, a Trácia, e uma grande parte asiática, a Anatólia. Este foi o primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, convocado pelo Imperador Flavius Valerius Constantinus ( 285 - 337 d.C ), filho de Constâncio I. Quando seu pai morreu em 306, Constantino passou a exercer autoridade suprema na Bretanha, Gália ( atual França ) e Espanha. Aos poucos, foi assumindo o controle de todo o Império Romano.

Desde Lúcio Domício Aureliano ( 270 - 275 d.C ), os Imperadores tinham abandonado a unidade religiosa, com a renúncia de Aureliano a seus "direitos divinos", em 274. Porém, Constantino, estadista sagaz que era, inverteu a política vigente, passando, da perseguição aos cristãos, à promoção do Cristianismo, vislumbrando a oportunidade de relançar, através da Igreja, a unidade religiosa do seu Império. Contudo, durante todo o seu regime, não abriu mão de sua condição de sumo-sacerdote do culto pagão ao "Sol Invictus". Tinha um conhecimento rudimentar da doutrina cristã e suas intervenções em matéria religiosa visavam, a princípio, fortalecer a monarquia do seu governo.


Na verdade, Constantino observara a coragem e determinação dos mártires cristãos durante as perseguições promovidas por Diocleciano, em 303. Sabia que, embora ainda fossem minoritários ( 10% da população do império ), os cristãos se concentravam nos grandes centros urbanos, principalmente em território inimigo. Foi uma jogada de mestre, do ponto de vista estratégico, fazer do Cristianismo a Religião Oficial do Império : Tomando os cristãos sob sua proteção, estabelecia a divisão no campo adversário. Em 325, já como soberano único, convocou mais de 300 bispos ao Concílio de Nicéia. Constantino visava dotar a Igreja de uma doutrina padrão, pois as divisões, dentro da nova religião que nascia, ameaçavam sua autoridade e domínio. Era necessário, portanto, um Concílio para dar nova estrutura aos seus poderes.


E o momento decisivo sobre a doutrina da Trindade ocorreu nesse Concílio. Trezentos Bispos se reúnem para decidir se Cristo era um ser criado ( doutrina de Arius ) ou não criado, e sim igual e eterno como Deus Seu Pai ( doutrina de Atanásio ). A igreja acabou rejeitando a idéia ariana de que Jesus era a primeira e mais nobre criatura de Deus, e afirmou que Ele era da mesma "substância" ou "essência" ( isto é, a mesma entidade existente ) do Pai. Assim, segundo a conclusão desse Concílio, há somente um Deus, não dois; a distância entre Pai e Filho está dentro da unidade divina, e o Filho é Deus no mesmo sentido em que o Pai o é. Dizendo que o Filho e o Pai são "de uma substância", e que o Filho é "gerado" ("único gerado, ou unigênito", João 1. 14,18; 3. 16,18, e notas ao texto da NVI), mas "não feito", o Credo Niceno, estabelece a Divindade do homem da Galiléia, embora essa conclusão não tenha sido unânime. Os Bispos que discordaram, foram simplesmente perseguidos e exilados.


Com a subida da Igreja ao poder, discussões doutrinárias passaram a ser tratadas como questões de Estado. E na controvérsia ariana, colocava-se um obstáculo grande à realização da idéia de Constantino de um Império universal que deveria ser alcançado com a uniformidade da adoração divina.


O Concílio foi aberto formalmente a 20 de maio, na estrutura central do palácio imperial, ocupando-se com discussões preparatórias na questão ariana, em que Arius, com alguns seguidores, em especial Eusébio, de Nicomédia ; Teógnis, de Nice, e Maris, de Chalcedon, parecem ter sido os principais líderes. Como era costume, os bispos orientais estavam em maioria. Na primeira linha de influência hierárquica estavam três arcebispos : Alexandre, de Alexandria ; Eustáquio, de Antioquia e Macário, de Jerusalém, bem como Eusébio, de Nicomédia e Eusébio, de Cesaréia. Entre os bispos encontravam-se Stratofilus, bispo de Pitiunt ( Bichvinta, reino de Egrisi ). O ocidente enviou não mais de cinco representantes na proporção relativa das províncias : Marcus, da Calabria ( Itália ) ; Cecilian, de Cartago ( África ) ; Hosius, de Córdova ( Espanha ) ; Nicasius, de Dijon ( França ) e Domnus, de Stridon ( Província do Danúbio ). Apenas 318 bispos compareceram, o que equivalia a apenas uns 18% de todos os bispos do Império. Dos 318, poucos eram da parte ocidental do domínio de Constantino, tornando a votação, no mínimo, tendenciosa. Assim, tendo os bispos orientais como maioria e a seu favor, Constantino aprovaria com facilidade, tudo aquilo que fosse do seu interesse.


As sessões regulares, no entanto, começaram somente com a chegada do Imperador. Após Constantino ter explicitamente ordenado o curso das negociações, ele confiou o controle dos procedimentos a uma comissão designada por ele mesmo, consistindo provavelmente nos participantes mais proeminentes desse corpo. O Imperador manipulou, pressionou e ameaçou os partícipes do Concílio para garantir que votariam no que ele acreditava, e não em algum consenso a que os bispos chegassem. Dois dos bispos que votaram a favor de Arius foram exilados e os escritos de Arius foram destruídos. Constantino decretou que qualquer um que fosse apanhado com documentos arianistas estaria sujeito à pena de morte.


Mas a decisão da Assembléia não foi unânime, e a influência do imperador era claramente evidente quando diversos bispos de Egito foram expulsos devido à sua oposição ao credo. Na realidade, as decisões de Nicéia foram fruto de uma minoria. Foram mal entendidas e até rejeitadas por muitos que não eram partidários de Ário. Posteriormente, 90 bispos elaboraram outro credo ( O "Credo da Dedicação" ) em, 341, para substituir o de Nicéia. (...) E em 357, um Concílio em Smirna adotou um credo autenticamente ariano.


Portanto, as orientações de Constantino nessa etapa foram decisivas para que que o Concílio promulgasse o credo de Nicéia, ou a Divindade de Cristo, em 19 de Junho de 325. E com isso, veio a conseqüente instituição da Santíssima Trindade e a mais discutida, ainda, a instituição do Espírito Santo, o que redundou em interpolações e cortes de textos sagrados, para se adaptar a Bíblia às decisões do conturbado Concílio e outros, como o de Constantinopla, em 38l, cujo objetivo foi confirmar as decisões daquele.


A concepção da Trindade, tão obscura, tão incompreensível, oferecia grande vantagem às pretensões da Igreja. Permitia-lhe fazer de Jesus Cristo um Deus. Conferia a Jesus, que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor recaia sobre a própria Igreja católica e assegurava o seu poder, exatamente como foi planejado por Constantino. Essa estratégia revela o segredo da adoção trinitária pelo concílio de Nicéia.


Os teólogos justificaram essa doutrina estranha da divinização de Jesus, colocando no Credo a seguinte expressão sobre Jesus Cristo : “Gerado, não criado”. Mas, se foi gerado, Cristo não existia antes de ser gerado pelo Pai. Logo, Ele não é Deus, pois Deus é eterno ! Espelhando bem os novos tempos, o Credo de Nicéia não fez qualquer referência aos ensinamentos de Jesus. Faltou nele um "Creio em seus ensinamentos", talvez porque já não interessassem tanto a uma religião agora sócia do poder Imperial Romano.


Mesmo com a adoção do Credo de Nicéia, os problemas continuaram e, em poucos anos, a facção arianista começou a recuperar o controle. Tornaram-se tão poderosos que Constantino os reabilitou e denunciou o grupo de Atanásio. Arius e os bispos que o apoiavam voltaram do exílio. Agora, Atanásio é que foi banido. Quando Constantino morreu ( depois de ser batizado por um bispo arianista ), seu filho restaurou a filosofia arianista e seus bispos e condenou o grupo de Atanásio.


Nos anos seguintes, a disputa política continuou, até que os arianistas abusaram de seu poder e foram derrubados. A controvérsia político/religiosa causou violência e morte generalizadas. Em 381 d.C, o imperador Teodósio ( um trinitarista ) convocou um concílio em Constantinopla. Apenas bispos trinitários foram convidados a participar. Cento e cinquenta bispos compareceram e votaram uma alteração no Credo de Nicéia para incluir o Espírito Santo como parte da divindade. A doutrina da Trindade era agora oficial para a Igreja e também para o Estado. Com a exclusiva participação dos citados bispos, a Trindade foi imposta a todos como "mais uma verdade teológica da igreja". E os bispos, que não apoiaram essa tese, foram expulsos da Igreja e excomungados.


Por volta do século IX, o credo já estava estabelecido na Espanha, França e Alemanha. Tinha levado séculos desde o tempo de Cristo para que a doutrina da Trindade "pegasse". A política do governo e da Igreja foram as razões que levaram a Trindade a existir e se tornar a doutrina oficial da Igreja. Como se pode observar, a doutrina trinitária resultou da mistura de fraude, política, um imperador pagão e facções em guerra que causaram mortes e derramamento de sangue.


As Igrejas Cristãs hoje em dia dizem que Constantino foi o primeiro Imperador Cristão, mas seu "cristianismo" tinha motivação apenas política. É altamente duvidoso que ele realmente aceitasse a Doutrina Cristã. Ele mandou matar um de seus filhos, além de um sobrinho, seu cunhado e possivelmente uma de suas esposas. Ele manteve seu título de alto sacerdote de uma religião pagã até o fim da vida e só foi batizado em seu leito de morte.



OBS : Em 313 d.C., com o grande avanço da "Religião do Carpinteiro", o Imperador Constantino Magno enfrentava problemas com o povo romano e necessitava de uma nova Religião para controlar as massas. Aproveitando-se da grande difusão do Cristianismo, apoderou-se dessa Religião e modificou-a, conforme seus interesses. Alguns anos depois, em 325 D.C, no Concílio de Nicéia, é fundada, oficialmente, a Igreja Católica...


Há que se ressaltar que, "Igreja" na época de Jesus, não era a "Igreja" que entendemos hoje, pois se lermos os Evangelhos duma ponta à outra veremos que a palavra «Igreja», no sentido que hoje lhe damos, nem sequer neles é mencionada exceto por aproximação e apenas três vezes em dois versículos no Evangelho de Mateus (Mt 16, 18 e Mt 18, 17), pois a palavra grega original, usada por Mateus, ekklêsia, significa simplesmente «assembleia de convocados», neste caso a comunidade dos seguidores da doutrina de Jesus, ou a sua reunião num local, geralmente em casas particulares onde se liam as cartas e as mensagens dos apóstolos. Sabemo-lo pelo testemunho de outros textos do Novo Testamento, já que os Evangelhos a esse respeito são omissos. Veja-se, por exemplo, a epístola aos Romanos (16, 5) onde Paulo cita o agrupamento (ekklêsia) que se reunia na residência dum casal de tecelões, Aquila e Priscila, ou a epístola a Filémon (1, 2) onde o mesmo Paulo saúda a ekklêsia que se reunia em casa do dito Filémon ; num dos casos, como lemos na epístola de Tiago (2, 2), essa congregação cristã é designada por «sinagoga». Nada disto tem a ver, portanto, com a imponente Igreja católica enquanto instituição formal estruturada e oficializada, sobretudo a partir do Concílio de Nícéia, presidido pelo Imperador Constantino, mais de 300 anos após a morte de Cristo.


Onde termina a IGREJA PRIMITIVA dos Atos dos Apóstolos e começa o Catolicismo Romano ?


Quando Roma tornou-se o famoso império mundial, assimilou no seu sistema os deuses e as religiões dos vários países pagãos que dominava. Com certeza, a Babilônia era a fonte do paganismo desses países, o que nos leva a constatar que a religião primitiva da Roma pagã não era outra senão o culto babilônico. No decorrer dos anos, os Líderes da época começaram a atribuir a si mesmos, o poder de "senhores do povo" de Deus, no lugar da Mensagem deixada por Cristo. Na época da Igreja Primitiva, os verdadeiros Cristãos eram jogados aos leões. Bastava se recusar a seguir os falsos ensinamentos e o castigo vinha a galope. O paganismo babilônico imperava a custa de vidas humanas.


No ano 323 d.C, o Imperador Constantino professou conversão ao Cristianismo. As ordens imperiais foram espalhadas por todo o império : As perseguições deveriam cessar ! Nesta época, a Igreja começou a receber grandes honrarias e poderes mundanos. Ao invés de ser separada do mundo, ela passou a ser parte ativa do sistema político que governava. Daí em diante, as misturas do paganismo com o Cristianismo foram crescendo, principalmente em Roma, dando origem ao Catolicismo Romano. O Concílio de Nicéia, na Ásia Menor, presidido por Constantino era composto pelos Bispos que eram nomeados pelo Imperador e por outros que eram nomeados por Líderes Religiosos das diversas comunidades. Tal Concílio consagrou oficialmente a designação "Católica" aplicada à Igreja organizada por Constantino : "Creio na igreja una, santa, católica e apostólica". Poderíamos até mesmo dizer que Constantino foi seu primeiro Papa. Como se vê claramente, a Igreja Católica não foi fundada por Pedro e está longe de ser a Igreja primitiva dos Apóstolos ...


Em resumo : Por influência dos imperadores Constantino e Teodósio, o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano e entrou no desvio. Institucionalizou-se; surgiu o profissionalismo religioso; práticas exteriores do paganismo foram assimiladas; criaram-se ritos e rezas, ofícios e oficiantes. Toda uma estrutura teológica foi montada para atender às pretensões absolutistas da casta sacerdotal dominante, que se impunha aos fiéis com a draconiana afirmação : "Fora da Igreja não há salvação".


Além disso, Constantino queria um Império unido e forte, sem dissenções. Para manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a ditadura religiosa, as autoridades eclesiásticas romanas deviam manter a ignorância sobre as filosofias e Escrituras. A mesma Bíblia devia ser diferente. Devia exaltar Deus e os Patriarcas mas, também, um Deus forte, para se opor ao próprio Jeová dos Hebreus, ao Buda, aos poderosos deuses do Olimpo. Era necessário trazer a Divindade Arcaica Oriental, misturada às fábulas com as antigas histórias de Moisés, Elias, Isaías, etc, onde colocaram Jesus, não mais como Messias ou Cristo, mas, maliciosamente, colocaram Jesus parafraseado de divindade no lugar de Jezeu Cristna, a segunda pessoa da trindade arcaica do Hinduísmo.


Nesse quadro de ambições e privilégios, não havia lugar para uma doutrina que exalta a responsabilidade individual e ensina que o nosso futuro está condicionado ao empenho da renovação interior e não à simples adesão e submissão incondicional aos Dogmas de uma Igreja, os quais, para uma perfeita assimilação, era necessário admitir a quintessência da teologia : "Credo quia absurdum", ou seja, "Acredito mesmo que seja absurdo", criada por Tertuliano ( 155-220 ), apologista Cristão.


Disso tudo deveria nascer uma religião forte como servia ao império romano. Vieram ainda a ser criados os simbolismos da Sagrada Família e de todos os Santos, mas as verdades do real cânone do Novo Testamento e parte das Sagradas Escrituras deviam ser suprimidas ou ocultadas, inclusive as obras de Sócrates e outras Filosofias contrárias aos interesses da Igreja que nascia.


Esta lógica foi adotada pelas forças clericais mancomunadas com a política romana, que precisava desta religião, forte o bastante, para impor-se aos povos conquistados e reprimidos por Roma, para assegurar-se nas regiões invadidas, onde dominava as terras, mas não o espírito dos povos ocupados. Em troca, o Cristianismo ganhava a Universalidade, pois queria se tornar "A Religião Imperial Católica Apostólica Romana", a Toda Poderosa, que vinha a ser sustentada pela força, ao mesmo tempo que simulava a graça divina, recomendando o arrependimento e perdão, mas que na prática, derrotava seus inimigos a golpes de espada.


Então não era da tolerância pregada pelo Cristianismo que Constantino precisava, mas de uma religião autoritária, rígida, sem evasivas, de longo alcance, com raízes profundas no passado e uma promessa inflexível no futuro, estabelecida mediante poderes, leis e costumes terrenos.


Para isso, Constantino devia adaptar a Religião do Carpiteiro, dando-lhes origens divinas e assim impressionaria mais o povo o qual sabendo que Jesus era reconhecido como o próprio Deus na nova religião que nascia, haveria facilidade de impor a sua estrutura hierárquica, seu regime monárquico imperial, e assim os seus poderes ganhariam amplos limites, quase inatingíveis.


Quando Constantino morreu, em 337, foi batizado e enterrado na consideração de que ele se tornara um décimo terceiro Apóstolo, e na iconografia eclesiástica veio a ser representado recebendo a coroa das mão de Deus.



OS LIVROS RETIRADOS DAS SANTAS ESCRITURAS


Os quatro evangelhos canônicos, que se acredita terem sido inspirados pelo Espírito Santo, não eram aceitos como tais no início da Igreja. O bispo de Lyon, Irineu, explica os pitorescos critérios utilizados na escolha dos quatro evangelhos ( reparem na fragilidade dos argumentos...) : "O evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja está espalhada por todo o mundo, o mundo tem quatro regiões, e convém, portanto, que haja também quatro evangelhos. O evangelho é o sopro do vento divino da vida para os homens, e pois, como há quatro ventos cardiais, daí a necessidade de quatro evangelhos. (...) O Verbo criador do Universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins têm quatro formas, eis porque o Verbo nos obsequiou com quatro evangelhos”.


As versões sobre como se deu a separação entre os evangelhos canônicos e apócrifos, durante o Concílio de Nicéia no ano 325 D.C, são também singulares. Uma das versões diz que estando os bispos em oração, os evangelhos inspirados foram depositar-se no altar por si só !!! ... Uma outra versão informa que todos os evangelhos foram colocados por sobre o altar, e os apócrifos caíram no chão... Uma terceira versão afirma que o Espírito Santo entrou no recinto do Concílio em forma de pomba, através de uma vidraça (sem quebrá-la), e foi pousando no ombro direito de cada bispo, cochichando nos ouvidos deles os evangelhos inspirados...


A Bíblia como um todo, aliás, não apresentou sempre a forma como é hoje conhecida. Vários textos, chamados hoje de "apócrifos", figuravam anteriormente na Bíblia, em contraposição aos canônicos reconhecidos pela Igreja.


Segundo o Dicionário Aurélio, o termo Apócrifos significa :

" Entre os Católicos, Apócrifos eram os Escritos de assuntos sagrados que não foram incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas ". ( destaque nosso ).


Obs - Note que o próprio Dicionário Aurélio registra a expressão : " divinamente inspiradas ". Por que será ?



Maria Helena de Oliveira Tricca, compiladora da obra Apócrifos, Os Proscritos da Bíblia, diz: "Muitos dos chamados textos apócrifos já fizeram parte da Bíblia, mas ao longo dos sucessivos concílios acabaram sendo eliminados. Houve os que depois viriam a ser beneficiados por uma reconsideração e tornariam a partilhar a Bíblia. Exemplos : O Livro da Sabedoria, atribuído a Salomão, o Eclesiástico ou Sirac, as Odes de Salomão, o Tobit ou Livro de Tobias, o Livro dos Macabeus e outros mais. A maioria ficou definitivamente fora, como o famoso Livro de Enoch, o Livro da Ascensão de Isaías e os Livros III e IV dos Macabeus."


Perguntamos : Quais foram os motivos para excluir esses Livros das Santas Escrituras definitivamente ? Será que os "santos padres" daquela época se achavam superiores aos Apóstolos e mártires que vivenciaram de perto os acontecimentos relacionados a Cristo e ao judaísmo ? De que poder esses mesmos "santos padres" se revestiam a ponto de afirmarem que alguns Textos Evangélicos não representavam os ensinamentos e a Palavra de Deus ?


Visando maiores esclarecimentos, sugerimos, para aqueles que desejam aprofundar-se no assunto, uma leitura dos Livros que tratam com mais detalhe esse tema, os quais podem ser encontrados no Site Submarino :
Parte 1 e Parte 2



Existem mais de 60 evangelhos apócrifos, como os de Tomé, de Pedro, de Felipe, de Tiago, dos Hebreus, dos Nazarenos, dos Doze, dos Setenta, etc. Foi um bispo quem escolheu, no século IV, os 27 textos do atual Novo Testamento. Em relação ao Antigo Testamento, o problema só foi definitivamente resolvido no ano de 1546, durante o Concílio de Trento. Depois de muita controvérsia, acalorados debates e até luta física entre os participantes, o Concílio decretou que os livros 1 e 2 de Esdras e a Oração de Manassés sairiam da Bíblia. Em compensação, alguns textos apócrifos foram incorporados aos livros canônicos, como o livro de Judite (acrescido em Ester), os livros do Dragão e do Cântico dos Três Santos Filhos (acrescidos em Daniel) e o livro de Baruque (contendo a Epístola de Jeremias).


Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. No Concílio de Trento houve luta corporal quando este assunto foi tratado. Lorraine Boetner ( in Catolicismo Romano ) cita o seguinte : " O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. O cardeal Ximenes, em sua Bíblia poliglota, exatamente antes do Concílio de Trento, exclui os apócrifos e sua obra foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram ? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina ? "


No inicio do cristianismo, os evangelhos eram em número de 315, sendo posteriormente reduzidos para 4, no Concílio de Nicéia. Tal número, indica perfeitamente as várias formas de interpretação local das crenças religiosas da orla mediterrânea, acerca da idéia messiânica lançada pelos sacerdotes judeus. Sem dúvida, este fato deve ter levado Irineu a escrever o seguinte: " Há apenas 4 Evangelhos, nem mais um, nem menos um, e que só pessoas de espírito leviano, os ignorantes e os insolentes é que andam falseando a verdade ". Disse isso, mesmo diante dos acontecimentos acima relatados e que eram de conhecimento geral.


Havia então, os Evangelhos dos Naziazenos, dos Judeus, dos Egípcios, dos Ebionistas, o de Pedro, o de Barnabé, entre outros, 03 dos quais foram queimados, restando apenas os 4 “sorteados” e oficializados no Concílio de Nicéia.


Celso, erudito romano, contemporâneo de Irineu, entre os anos 170 e 180 D.C, disse: "Certos fiéis modificaram o primeiro texto dos Evangelhos, três, quatro e mais vezes, para poder assim subtraí-los às refutações".


Foi necessária uma cuidadosa triagem de todos eles, visando retirar as divergências mais acentuadas, sendo adotada a de Hesíquies, de Alexandria; e de Pânfilo, de Cesaréía e a de Luciano, de Antióquia. Mesmo assim, só na de Luciano existem 3.500 passagens redigidas diferentemente. Disso resulta que, mesmo para os Padres da Igreja, os Evangelhos não são fonte segura e original.


Os Evangelhos que trazem a palavra "segundo", que em grego é "cata", não vieram diretamente dos pretensos evangelistas.


A discutível origem dos Evangelhos, explica porque os documentos mais antigos não fazem referência à vida terrena de Jesus.


Não é razoável supor que uma "palavra divina" possa ser alterada assim tão fácil e impunemente por mãos humanas. Que fique na dependência de ser julgada boa ou má por juízes e dignitários eclesiásticos.


Só me foi possível escrever este livro através dos conceitos que pude assimilar da obra Na Luz da Verdade, a Mensagem do Graal de Abdruschin. ( Segundo o Dic. Aurélio: Graal – Vaso Santo de esmeralda que segundo a tradição corrente nos romances de cavalaria, teria servido a Cristo na última Ceia, e no qual José de Arimateia haveria recolhido o Sangue que de Cristo jorrou quando o centurião lhe desferiu a lança ).


Como vá vimos no artigo "Qual a importância dos apócrifos?", existem alguns livros escritos antes ou pouco depois de Cristo que tinham como intenção figurar como Escritura Sagrada.

Mas, pelo Magistério da Igreja e assistência do Espírito Santo, esses livros espúrios foram definitivamente afastados, restando apenas o cânon bíblico que guardamos até hoje. Por esse motivo, muitos desapareceram, outros sobreviveram em uma ou outra comunidade
antiga, ou, ainda, em traduções, fragmentos ou citações.

A seguir, apresentamos uma lista exaustiva de livros apócrifos do Antigo e do Novo Testamento que, embora longa, provavelmente não esgota todos os livros escritos ou existentes, porém, bem demonstra a quantidade de livros escritos com a intenção de "completar" a Bíblia.

Incluímos também, ao final, os manuscritos encontrados em Qumran, nas grutas do Mar Morto, que foram escritos ou preservados por uma comunidade que vivia nesse deserto separada dos grupos religiosos da Palestina do tempo de Jesus (Saduceus, Fariseus, Samaritanos, etc.). Esse grupo, denominado Essênio, como podemos ver, considerava o Antigo Testamento como Escritura Sagrada (inclusive os deuterocanônicos), mas tinha como característica própria seguir ainda outros "livros sagrados".

Portanto, temos como apócrifos as seguintes obras:

ANTIGO TESTAMENTO

1. Apocalipse de Adão
2. Apocalipse de Baruc
3. Apocalipse de Moisés
4. Apocalipse de Sidrac
5. As Três Estelas de Seth
6. Ascensão de Isaías
7. Assunção de Moisés
8. Caverna dos Tesouros
9. Epístola de Aristéas
10. Livro dos Jubileus
11. Martírio de Isaías
12. Oráculos Sibilinos
13. Prece de Manassés
14. Primeiro Livro de Adão e Eva
15. Primeiro Livro de Enoque
16. Primeiro Livro de Esdras
17. Quarto Livro dos Macabeus
18. Revelação de Esdras
19. Salmo 151
20. Salmos de Salomão (ou Odes de Salomão)
21. Segundo Livro de Adão e Eva
22. Segundo Livro de Enoque (ou Livro dos Segredos de Enoque)
23. Segundo Livro de Esdras (ou Quarto Livro de Esdras)
24. Segundo Tratado do Grande Seth
25. Terceiro Livro dos Macabeus
26. Testamento de Abraão
27. Testamento dos Doze Patriarcas
28. Vida de Adão e Eva

NOVO TESTAMENTO

1. A Hipostase dos Arcontes
2. (Ágrafos Extra-Evangelhos)
3. (Ágrafos de Origens Diversas)
4. Apocalipse da Virgem
5. Apocalipse de João o Teólogo
6. Apocalipse de Paulo
7. Apocalipse de Pedro
8. Apocalipse de Tomé
9. Atos de André
10. Atos de André e Mateus
11. Atos de Barnabé
12. Atos de Filipe
13. Atos de João
14. Atos de João o Teólogo
15. Atos de Paulo
16. Atos de Paulo e Tecla
17. Atos de Pedro
18. Atos de Pedro e André
19. Atos de Pedro e Paulo
20. Atos de Pedro e os Doze Apóstolos
21. Atos de Tadeu
22. Atos de Tomé
23. Consumação de Tomé
24. Correspondência entre Paulo e Sêneca
25. Declaração de José de Arimatéia
26. Descida de Cristo ao Inferno
27. Discurso de Domingo
28. Ditos de Jesus ao rei Abgaro
29. Ensinamentos de Silvano
30. Ensinamentos do Apóstolo [T]adeu
31. Ensinamentos dos Apóstolos
32. Epístola aos Laodicenses
33. Epístola de Herodes a Pôncio Pilatos
34. Epístola de Jesus ao rei Abgaro (2 versões)
35. Epístola de Pedro a Filipe
36. Epístola de Pôncio Pilatos a Herodes
37. Epístola de Pôncio Pilatos ao Imperador
38. Epístola de Tibério a Pôncio Pilatos
39. Epístola do rei Abgaro a Jesus
40. Epístola dos Apóstolos
41. Eugnostos, o Bem-Aventurado
42. Evangelho Apócrifo de João
43. Evangelho Apócrifo de Tiago
44. Evangelho Árabe de Infância
45. Evangelho Armênio de Infância (fragmentos)
46. Evangelho da Verdade
47. Evangelho de Bartolomeu
48. Evangelho de Filipe
49. Evangelho de Marcião
50. Evangelho de Maria Madalena (ou Evangelho de Maria de Betânia)
51. Evangelho de Matias (ou Tradições de Matias)
52. Evangelho de Nicodemos (ou Atos de Pilatos)
53. Evangelho de Pedro
54. Evangelho de Tome o Dídimo
55. Evangelho do Pseudo-Mateus
56. Evangelho do Pseudo-Tomé
57. Evangelho dos Ebionitas (ou Evangelho dos Doze Apóstolos)
58. Evangelho dos Egípcios
59. Evangelho dos Hebreus
60. Evangelho Secreto de Marcos
61. Exegese sobre a Alma
62. Exposições Valentinianas
63. (Fragmentos Evangélicos Conservados em Papiros)
64. (Fragmentos Evangélicos de Textos Coptas)
65. História de José o Carpinteiro
66. Infância do Salvador
67. Julgamento de Pôncio Pilatos
68. Livro de João o Teólogo sobre a Assunção da Virgem Maria
69. Martírio de André
70. Martírio de Bartolomeu
71. Martírio de Mateus
72. Morte de Pôncio Pilatos
73. Natividade de Maria
74. O Pensamento de Norea
75. O Testemunho da Verdade
76. O Trovão, Mente Perfeita
77. Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria
78. "Pistris Sophia" (fragmentos)
79. Prece de Ação de Graças
80. Prece do Apóstolo Paulo
81. Primeiro Apocalipse de Tiago
82. Proto-Evangelho de Tiago
83. Retrato de Jesus
84. Retrato do Salvador
85. Revelação de Estevão
86. Revelação de Paulo
87. Revelação de Pedro
88. Sabedoria de Jesus Cristo
89. Segundo Apocalipse de Tiago
90. Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus
91. Sobre a Origem do Mundo
92. Testemunho sobre o Oitavo e o Nono
93. Tratado sobre a Ressurreição
94. Vingança do Salvador
95. Visão de Paulo

ESCRITOS DE QUMRAN

1. A Nova Jerusalém (5Q15)
2. A Sedutora (4Q184)
3. Antologia Messiânica (4Q175)
4. Bênção de Jacó (4QPBl)
5. Bênçãos (1QSb)
6. Cânticos do Sábio (4Q510-4Q511)
7. Cânticos para o Holocausto do Sábado (4Q400-4Q407/11Q5-11Q6)
8. Comentários sobre a Lei (4Q159/4Q513-4Q514)
9. Comentários sobre Habacuc (1QpHab)
10. Comentários sobre Isaías (4Q161-4Q164)
11. Comentários sobre Miquéias (1Q14)
12. Comentários sobre Naum (4Q169)
13. Comentários sobre Oséias (4Q166-4Q167)
14. Comentários sobre Salmos (4Q171/4Q173)
15. Consolações (4Q176)
16. Eras da Criação (4Q180)
17. Escritos do Pseudo-Daniel (4QpsDan/4Q246)
18. Exortação para Busca da Sabedoria (4Q185)
19. Gênese Apócrifo (1QapGen)
20. Hinos de Ação de Graças (1QH)
21. Horóscopos (4Q186/4QMessAr)
22. Lamentações (4Q179/4Q501)
23. Maldições de Satanás e seus Partidários (4Q286-4Q287/4Q280-4Q282)
24. Melquisedec, o Príncipe Celeste (11QMelq)
25. O Triunfo da Retidão (1Q27)
26. Oração Litúrgica (1Q34/1Q34bis)
27. Orações Diárias (4Q503)
28. Orações para as Festividades (4Q507-4Q509)
29. Os Iníqüos e os Santos (4Q181)
30. Os Últimos Dias (4Q174)
31. Palavras das Luzes Celestes (4Q504)
32. Palavras de Moisés (1Q22)
33. Pergaminho de Cobre (3Q15)
34. Pergaminho do Templo (11QT)
35. Prece de Nabonidus (4QprNab)
36. Preceito da Guerra (1QM/4QM)
37. Preceito de Damasco (CD)
38. Preceito do Messianismo (1QSa)
39. Regra da Comunidade (1QS)
40. Rito de Purificação (4Q512)
41. Salmos Apócrifos (11QPsa)
42. Samuel Apócrifo (4Q160)
43. Testamento de Amran (4QAm)

OUTROS ESCRITOS

1. História do Sábio Ahicar
2. Livro do Pseudo-Filon

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

PLACAS DE VÍDEO - Como trocar, qual sua importancia.





Pedem-me para dar orientações sobre placas de vídeo, e eu resolvo então postar aqui as informações porque podem servir para mais pessoas.






Placas de vídeo já vem evoluindo a muito tempo. Nos velhos tempos dos computadores 286, e 386 lá pela década de 80, início dos anos 90, as placas de vídeo usavam um slot cujo padrão era ISA. (Maiores informações sobre as siglas e nomes técnicos aqui usados basta clicar na palavra que é um link para o assunto que poderá ser mais detalhadamente investigado.)






Essas placas de vídeo que hoje podem ser consideradas Pré Históricas tinham uma memória de vídeo muito pequenininha de 250 Kbytes, 512 Kbytes, 1 Mega byte, etc...






Lembro-me bem das famosas placas TRYDENT como as da figura, de 1 Megabyte que eram práticamente um padrão para os computadores 386 da época.


Mas as placas de vídeo evoluiram como tudo em informática até porque eram como são até hoje uma das peças que influenciam diretamente na performance dos computadores, já que a construção da imagem é uma função nobre, trabalhosa e fundamental para o desempenho do computador.


Foi assim que os barramentos das placas de vídeo e seus respectivos slots, foram evoluindo para o padrão VESA, PCI e mais recentemente para os barramentos e respectivos SLOTS AGP e finalmente para o tipo de slot e respectivo barramento atual que é o PCI EXPRESS.


Portanto essa informação é importante. Ao se comprar placas de vídeo atualmente deve-se pedir o padrão que está em uso no momento que é o PCI EXPRESS 16X (O número 16X refere-se à velocidade do padrão PCI EXPRESS porque existem placas-mãe (MOTHERBOARD) que tem slots PCI EXPRESS com velocidades inferiores a 16X. Óbviamente todos vão querer a velocidade máxima que é o padrão hoje.


No entanto se o computador for um pouco antigo, de um ano mais ou menos para trás, provávelmente não usa o padrão PCI EXPRESS e sim o padrão AGP que era seu antecessor. Dessa forma é necessário verificar se a placa mãe suporta AGP ou PCI EXPRESS.


Computadores muito mais antigos, com cerca de 5 anos ou mais podem nem usar o padrão AGP e sim o PCI.


Falamos da placa mãe porque é nela que é encaixada a placa de vídeo, e esse encaixe é feito no SLOT que é um plug femea, em formato de barra com vários pinos de encaixe em linha. A placa de vídeo é encaixada de forma que o local onde está o plugue onde será encaixado o conector do monitor de vídeo, fique voltado para a parte trazeira do micro computador.


Dessa forma quando se vai comprar uma placa de vídeo há a necessidade de se verificar primeiramente se a placa mãe suporta aquela placa de vídeo.


É comum as pessoas irem a uma loja e comprarem uma placa de vídeo que está sendo anunciada, por exemplo uma PCI EXPRESS 16X (Até porque as placas de outros padrões estão sendo deixadas de ser fabricadas.)e ao chegarem em casa ao colocarem a placa de vídeo no computador verificarem que esse não suporta o padrão PCI EXPRESS 16X e sim o padrão AGP. O resultado é que terão também que trocar a placa mãe.


Ao ser consultado o manual da placa mãe irá informar que tipo de placa de vídeo é suportada. De posse dessa informação substancial será possível adquirir-se a placa de vídeo adequada.


As placas de vídeo atuais evoluiram muito. Hoje tem barramentos mais velozes, memórias de vídeo maiores, especificações de barramentos mais avançadas, etc... De forma que ao escolher uma placa de vídeo há que se observar várias especificações para se verificar qual a mais adequada.


Não é recomendável que a pessoa se fixe apenas no tamanho da memória da placa de vídeo, pois isso pode ser um parâmetro falso.


Os dois maiores fabricantes de chips de placas de vídeo atualmente são a ATI e a Nvídia. Verificando-se uma tabelacomparativa dos chipsda Nvídia, pode-se identificar vários parâmetroos que devem ser levados em consideração.
Veja no link a seguir os parâmetros a se levar em considertação na hora de se avaliar qual placa de vídeo se deve adquirir.
Na verdade o parâmetro mais importante é a taxa de transferência pois esse é quem determina verdadeiramente a velocidade da placa de vídeo.
Outro ítem importante é a memória que pode ser até DDR3 (Mais veloz que a DDR e a DDR2)
Deve-se no entanto se tomar cuidado com as placas de vídeo que anunciam ter 512 Megabytes de memória de vídeo mas na verdade só tem 256. O restante pegam emprestado da memória RAM.
Está comprovado que as placas de vídeo que usam a memória RAM do computador tem sua performance muito comprometida. É o caso das placas de vídeo "ON BOARD" que são as que já vem incorporadas na placa Mãe, e as que tem como artifício para aumento da memória de vídeo, pegar emprestado da memória RAM.
Por isso é bastante curioso quando se vai comprar uma placa de vídeo e essa ostenta na caixa a informação de 512 Megabytes de memória, mas é muito mais barata do que uma placa de 256 Megabytes. A resposta é que uma usa memória própria e a a outra usa memória do micro.
As placas mais atuais da Nvídia são da geração 8x, sendo a Geforce 8800 ULTRA a mais avançada e por isso a mais cara.
Exemplo:
BFG 8800ULTRA GeForce 8800Ultra OC 768MB GDDR3 384Bits, core clock 630mhz, shader clock 1566mhz, memory clock 2220mhz, SM4.0, DirectX 10, Dual DVI, HDCP Ready, PCI-EGarantia: 1 ano R$ 2.590,00
M@X(21)2240-0034
Rio de Janeiro / RJCentro
Como é possível perceber essa placa de vídeo custa mais caro do que alguns computadores, mas ainda existem placas que chegam a R$10.000,00 da ATI.
Não é recomendável comprar placas de vídeo TOP de linha. Em informática isso é sinônimo de jogar dinheiro fora, porque uma placa de vídeo TOP de linha hoje deixará de se-lo em tres meses e seu preço com certeza irá despencar.
Uma outra placa de vídeo que embora não tenha a mesma performance mas é de uma geração um pouco mais para trás, sendo portanto uma excelente placa de vídeo e que atende a todas as exigências dos programas e jogos modernos é por exemplo a da plataforma 8600GT da Nvídia. e seu preço é aproximadamente 10% da TOP de linha.
Exemplo:
ECS Elitegroup N8600GT-256DY Placa de video GeForce 8600GT 256 MB DDR2 PCI-E 16X DVI+VGA+HDTVGarantia: 1 ano R$ 298,00
FS Brothers(21)2262-2107
Rio de Janeiro / RJCentro
É importante que se perceba que um dos segmentos que evolui mais rápidamente em informática é o segmento das placas de vídeo até por causa da concorrência acirrada entre a Nvídia e a ATI. Dessa forma uma placa de vídeo que hoje é TOP de linha poderá deixar de ser daqui a uma semana, pois as placas de vídeo estão sempre se tornando melhores e mais rápidas. Daqui a dois anos provávelmente uma placa de vídeo que hoje é TOP de linha não será nem mesmo fabricada mais. Há a possibilidade de que o padrão de barramento mude e tudo estará irremediavelmente ultrapassado. Portanto a questão CUSTO x BENEFÍCIO é fundamental nessa escolha.
Se você pretende mudar sua placa de vídeo então reflita bem e boa sorte.
CARLOS ROBERTO


quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

AS TVS DE ALTA RESOLUÇÃO REALMENTE SÃO POUCAS E AS MAIS CARAS

Observando o mercado de TVs de LCD e plasma verificamos que poucas são as que realmente tem a especificação que tem o nome de FULL DVD. Traduzindo "Digital video total em Alta definição" isso significa que essas TVs tem os recursos para reprodução da alta definição real com 1080 linhas de resolução. A maioria esmagadora das TVs expostas nas lojas e principalmente as que estão em liquidação e que são portanto as vezes muito mais em conta, não tem essa especificação, e portanto não estão preparadas para reprodução da alta definição total como está sendo veiculado.
No site abaixo por exemplo verificamos que de todas as TVs anunciadas sómente uma delas tem a especificação FULL DVD.

http://www.pontofrio.com.br/cgi-bin/loja.pl?grupo=50&tipo=797&orig=nw7

Outro detalhe é que essas TVs são normalmente as mais caras.
Veja abaixo um exemplo de especificação de TV de alta definição FULL DVD. Uma básica de 40 polegadas.


____________________________________________________________________


TV LCD SAMSUNG 40" LN40M81 FULL HD (Código 528595) - Disponível em estoque
23624624

Zoom Características Especificações Técnicas
R$ 6.299,99 à vista ou12× de R$ 524,98 sem juros no cartão
• R$ 5.039,99 à vista em boleto bancário Economize R$ 1.260,00
• 3x de R$ 2.099,98 sem juros no cheque
Veja outras opções de pagamento







CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
[GLOSSÁRIO]
Televisor de LCD 40” Wide Screen (16:9) Estéreo/SAP
1080p Full HD (pronto para TV Digital)
Super Clear Panel
DNIe™ - Melhor qualidade de imagem
Contraste dinâmico: 15.000:1
Brilho 550 cd/m2
Resolução do painel 1920 (H) x 1080 (V)
Tempo de resposta: 8 ms
Wide Color Enhancer
Movie Plus
Ângulo de visão de 178°
Suporte de mesa giratório
10 W + 10 W RMS de Potência de áudio
SRS Tru Surround XT
Trinorma (Pal-M, Pal-N, NTSC)
Durabilidade 60.000 horas
Consumo em Stand By: menos de 1 W
Conexões
3 Entradas HDMI (2 traseiras, 1 lateral)
1 Entrada RGB para PC
2 Entradas Vídeo Componente
2 Entrada A/V (lateral e traseira)
1 Entrada S-Vídeo (lateral)
1 Saída de áudio analógico
1 Saída para fones de ouvido
1 Saída de Áudio Digital óptica
1 RS232C (apenas para serviço)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O QUE HÁ DEERRADO COM O CITY?

Na época da ditadura militar, no governo Geisel, o todo poderoso Ministro da Fazenda Mario Henrique Simonsen favoreceu descaradamente o conglomerado financeiro CITYBANK, transformando-o no maior credor Brasileiro, já que foi o Banco americano que liderou os empréstimos em dólares ao Brasil na época.
Devido a isso o Ministro depois que deixou a sua pasta, ganhou de presente um cargo de diretor do citybank. Um cargo de fachada, em que ele ia (Ou dizia que ia) uma vez por ano aos Estados Unidos participar de uma reunião. Em troca recebia um polpudo salário em dólares.
Óbviamente isso não passou de um suborno, já que é notório que Roberto Campos, Delfin Netto e Simonsen sempre receberam comissões sobre os empréstimos conseguidos no exterior, com taxas que chegaram em certas épocas a 10%. Tudo isso devidamente não divulgado, mas que acabou vazando principalmente depois do escandalo do relatório SARAIVA onde um banco Frances queixava-se ao Brasil da verdadeira extorsão que o minstro Delfin Neto fazia a época. Um verdadeio leilão para ver quem dava mais de comissão.
O "Relatório Saraiva" (1976), como ficou conhecido, trazia uma denúncia contra o embaixador Antônio Delfim Neto e dois de seus amigos, Vilar de Queiroz e Andrade Pinto, que teriam recebido mais de 6 milhões de dólares em propinas de bancos franceses para facilitar negócios com o Brasil. Na época, Raymundo Saraiva Martins era adido militar em Paris. Apesar de ser divulgada a existência do relatório, não foi permitido nem ao público, nem aos acusados ler o relatório, que ficou arquivado no SNI. Sem a possibilidade de ler o relatório, não foi possível também conhecer as provas que acompanharam as denúncias.
Esses personagens beneficiaram-se da estratégia americana que era endividar o Brasil para mante-lo endividado e subdesenvolvido, atrelado a políticas de controle rigido de organismos como o FMI e Banco Mundial.







Seattle- A história do Citigroup, um conglomerado financeiro nascido em 1812 em Nova York, é uma sucessão de escândalos de tráfico de influência e brigas de diretores, mas nada calou mais fundo entre os acionistas do que o prejuízo de US$ 11 bilhões no terceiro quadrimestredeste ano, resultado não só da crise das hipotecas nos Estados Unidos, mastambém da pura - e grandiosa - incompetência da sua direção.








O grupo, uma espécie de quartel general do capitalismo, é a maior empresa em ativos do mundo (quase US$ 2 trilhões), ostentando em seu currículo a popularização dos caixas eletrônicos e a introdução do conceito full service financeiro. Agora vem se juntar ao clube dos sem-lucro de Wall Street: Bear Stearns (prejuízo de US$ 450 milhões), Morgan Stanley (US$ 3,7 bilhões) e Merrill Lynch (US$ 7,9 bilhões).







Desconta-se que o Citi é uma colcha de retalhos resultante de aquisições desde a sua criação. O que, por si só, representa um transatlântico ingovernável. Mas o que estava fazendo o CEO Charles Prince quando a crise das hipotecas pegou fogo em 2006 e foi derreter-se no verão norte-americano em meados deste ano? O homem ganhava quase US$ 30 milhões, opções de ações, prêmios semestrais, gratificações, clube de golfe, cartão de crédito, jatinhos e o beija-mão de toda a comunidade empresarial… e mesmo assim nãofez nada?







Diz-se que os problemas encontrados nas grandes empresas são os mesmos que você enfrenta aí no dia a dia da sua firma. A diferença são os números. E foram justamente os números que derrubaram o Citigroup, em fórmulas do que eles chamam de colaterização de débitos hipotecários, uma coisa tão difícil de entender que, como diz o ditado, dá para desconfiar. Na hora do “vamos ver”, as explicações foram mais complicadas ainda. Enquanto todo mundo estava ganhando dinheiro tudo bem, mas agora que a ficha caiu, só Prince foi mandado para a casa.







Desde que ele foi defenestrado do cargo, o conselho de diretores está, agora, à procura de um comandante. Paga-se bem, mas o problema é que o cargo é uma cadeira quente: o novo CEO terá de manejar um barco de 332 mil funcionários e 200 milhões de contas correntes em cerca de 100 países. Cada canetada sua pode balançar os Estados Unidos, a começar pela Bolsa de Nova York, cujo índice Dow Jones o Citi compõe e influencia.







Na última semana, um atento analista recomendou vender as ações do Citi, já que a exposição do conglomerado aos mercados de crédito continua sendo preocupante, especialmente para o seu maior acionista individual, o príncipe Al-Walid Saud, o 13º homem mais rico do mundo e proprietário de 10 bilhões em ações, ou 4% do total.







A crise é de liderança, concluiu o The Wall Street Journal esta semana. Por isto o conselho de diretores está se reunindo para avaliar os sucessores de Prince, “que agora deve ser um rei”, brinca o jornal. O conselho conta com nomes influentes, como Richard Parsons, CEO da Time Warner, Franklin Thomas, ex-Ford Foundation, o ex-secretário do Tesouro de Bill Clinton, Robert Rubin, que foi nomeado chairman depois que Prince foi convidado a seretirar, e o brasileiro Alain Belda, da Alcoa.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Será que o 11 de setembro nos enganou?


Para todos aqueles que assistiram estupefactos os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001, sem dúvida algumas perguntas muito pertinentes ficaram, e essas perguntas seriam as seguintes:



1 - Como pode um país tão organizado e seguro como os Estados Unidos, apresentar uma vulnerabilidade tão grande? Uma falta de coordenação tão grande que permitisse o sucesso de uma empreitada tão audaciosa de um grupo terrorista? (Imagine então se fosse um ataque planejado por uma potência estrangeira como um novo Perl Harbour)?









4 - Será que os terroristas tinham um grau de organização tal que estudaram a estrutura do prédio e calcularam o estrago que a sua ação iria produzir? Será que esperaram tamanho êxito em suas empreitada? Porque não calcularam isso no primeiro atentado que explodiu uma bomba em uma das torres? Em um atentado foram extremamente ineficazes, mas no outro demonstraram um elevado grau de organização e eficiência, como se um aparelho de inteligência estivesse por trás de suas ações.



As perguntas prosseguem e são inúmeras.



Pois bem. As dúvidas existiam, mas ninguém poderia contestar com segurança as informações oficiais que nos chegaram inclusive com um filme que mostrava em detalhes como tudo aconteceu.



No entanto nos Estados Unidos pessoas incomodadas com essas indagações começaram a investigar, e descobriram inúmeras outras questões que merecem ser consideradas.



O fato começou a despertar minha atenção depois que eu assisti a um filme baixado na Internet onde toda a estrutura da mentira que envolve esse fato começou a ser esmiuçada, pois não é possível que um número tão grande de pessoas seja enganada de forma tão escandalosa. Dessa forma eis que agora os fatos começam a ser maciçamente estudados e esmiuçados por inúmeros meios já que hoje temos a Internet como forma de divulgação de fatos e dados até os não oficiais.



Existe um site na Internet que esmiúça esse fato com detalhes, o que eu convido os amigos leitores que se debrucem sobre essas revelaçõese os conheçam, para que possamos avaliar o poder da mídia de plantar mentiras em nossas vidas. vejam aqui.



Há inúmeros fatos sem explicação e que merecem investigação, mas dentre todos alguns eu gostaria de enumerar aqui.



1 - O fato de o Governo dos Estados Unidos através dos seus órgãos especializados como o NORAD ter feito testes com aviões não tripulados e ter planejado acidentes fictícios muito bem delineados com tripulações falsas visando criar factóides para impacto na opinião pública em relação por exemplo a Cuba. Isso demonstra que os Estados Unidos tinham a tecnologia necessária para usar aviões não tripulados nesse tipo de missão.


2 - O fato de ter sido feito um estudo no sentido de se reestruturar as defesas da América, assinado por autoridades de primeiro escalão nos Estados Unidos destacando-se que isso seria mais rápido se ocorresse um novo impacto na opinião pública como um novo Perl Harbour. (Como é notório depois do ataque a Perl Harbour na segunda guerra mundial, a população Norte Americana pressionou os Estados Unidos para entrar na Guerra, o que antes encontrava uma resistência intransponível junta à opinião pública.)


3 - O fato de se terem feito estudos sobre um choque de um avião no Pentagono e nos edifícios do World Trade Center, com vários indícios de que tal fato poderia realmente ocorrer.


4 - O tipo de avaria que ocorreu no Pentagono, que não é a avaria de um avião mas parece mais um missil, pois é uma brecha redonda não caractrerística de um avião.


5- O fato de não terem sido encontrados traços de turbinas no atentado do pentágono, nem caixas pretas em nenhum dos atentados seja do WTC ou do pentagono


6 - O fato de não ter sido localizado nenhum corpo ou nenhuma gota de sangue em nenhum dos atentados nem no vôo 93 nem no pentagono e nem no WTC


7 - O tipo de manobra para atingir os edifícios era uma manobra muito difícil e os pilotos terroristas definitivamente não tinham qualificações para isso.


8 - Os terroristas divulgados por todos os meios de comunicação, como autores do atentado, deram provas (vários deles) de estar vivos em países árabes.


9 - O fato de terem os bombeiros (muito bem demonstrado nas gravações feitas pelo rádio dos Bombeiros) e várias testemunhas informado terem ouvido inúmeras explosões antes da queda das torres gêmeas, o que supõe-se ser uma implosão.


10 - O fato do filme do desmoronamento das torres gêmeas, ter mostrado explosões ocorrendo nas áreas abaixo do desmoronamento.




12 - As inúmeras negociatas que ocorreram dias antes das implosões (desmoronamentos) como vendas de ações, seguros do complexo etc... cancelamentos de vôos etc... tudo demonstrado nos Hard Disks dos computadores recuperados depois do desmoronamento.


13 - As lesões que foram feitas nos pilares subterraneos dos edifícios, demonstrando que foram cortados a maçaricos.


14 - As remoções dos lingotes de ouro que estavam armazenados nos subterraneos do complexo e que foram 99% retirados antes do cataclisma.


E por ai vai.


Quais as razões para tal crime? Um pretexto para a guerra pelo petróleo Iraquiano? Talvez.


No entanto também havia a intenção de demolir tudo para construir outro edifício ainda maior e que serão quando prontos em 2009 os maiores edifícios do mundo.


Fica a sensação de termos sido todos enganados.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

BRASIL - NÃO HÁ RAZÃO PARA ESTAR PESSIMISTA.


Entendo que há uma vantagem prática em se analisar as mudanças que acontecem no mundo para dai se poder tomar algumas decisões na nossa vida pessoal, e não ser colhido de surpresa.



O mundo contemporâneo por acaso passa por mudanças importantes que afectarão as próximas gerações. Entender essas mudanças poderá trazer algumas vantagens.



É evidente que o mundo está passando por uma nova crise do petróleo, pois o preço do barril encostando na casa dos 100 dólares, está próximo de bater um novo recorde de preço, mas importante é notar que os preços corrigidos pela inflação da moeda americana já quase empatam com o recorde de 1981, quando (a preços actuais) o barril chegou a custar 102 dólares.



Desta vez, porém, não são guerras, revoluções ou boicotes árabes os principais motivos da subida, mas sim a sede por petróleo de economias como as da China e Índia.



Hoje não só multiplicaram-se as grandes potências consumidoras, especialmente com a entrada da China, mas também multiplicaram-se as áreas produtoras, como no Brasil, especialmente no Mar Cáspio e na costa ocidental da África.






Nos termos mais abrangentes possíveis, e a prazo curto, o barril de petróleo a 100 dólares enfraquece consideravelmente americanos e europeus. E favorece alguns dos regimes mais ditatoriais, corruptos e intratáveis do planeta.



Aqui não se trata de um julgamento moral: o adjectivo “intratável”, por exemplo, é usado do ponto de vista de Washington. É óbvio que o expansionismo russo –e a mão dura de Vladimir Putin a partir do Kremlin– está ligado à recuperação económica da Rússia a partir dos preços de exportação de energia (e seu mercado cativo na Europa Ocidental).



É suficientemente claro que o regime dos aiatolás no Irã só consegue superar as severas sanções (em parte impostas desde 1979) graças ao petróleo. A sede chinesa de petróleo está transformando o quadro de negócios na África, abrindo a países como Angola (um dos alvos principais da China) e Nigéria bar ganhas insuspeitadas menos de 20 anos atrás. Até mesmo quem não tem petróleo, como a Turquia, se beneficia vigorosamente do ponto de vista militar e estratégico pelo fato de que sua posição geográfica é fundamental para determinar como e por onde passará o petróleo do Mar Cáspio.



O mundo do petróleo a 100 dólares não será um mundo mais fácil. Ao contrário –talvez alguns nostálgicos até sintam falta de um mundo, o que já acabou, no qual alguns podiam fazer o papel de polícia (como EUA e URSS fizeram) e acomodar interesses.


Até que um novo arranjo surja, vai passar bastante tempo. E correr muito petróleo, quer dizer, muito sangue, parafraseando o título do célebre livro de Michael Klare, no qual petróleo e sangue são sinónimos.



Quadro I

Preço do Petróleo nos últimos 50 anos(Preços reais do barril em dólares de 2000,médias, crude norte-americano)
1950-1959 -20,47
1960-1973 -17,72
1974-1985 -43,42
1986-2001 -20,82
Fonte: Oil and the Macroeconomy since the 1970's, Robert Barsky e Lutz Kilian, Julho 2004


____________________________________________________________
Quadro II


Disparo do Petróleo após a viragem geo-políticada Administração Bush(Preços nominais em dólares do barril WTI, EUA, médias)
2002 - 24,72
2003 - 29,64
1º semestre de 2004 - 36,78
3º trimestre de 2004 (estimativa do DOE) - 41

Fonte:
www.tax.state.ak.us e Departamento de Energia (DOE) dos EUA, Agosto 2004Nota: WTI=West Texas Intermediate


______________________________________________________________
Quadro III


Evolução histórica do preço spot do petróleo Brent (europeu)entre 1970 e 2004(Actualizado a preços correntes de 2004, em dólares por barril)Nota: Preços do Brent são mais baixos do que os norte-americanos
Fase 1


4º trimestre de 1973 - 2,50 dólares


Outubro 1973 -Guerra do Yon Kippur e Embargo - 1º choque petrolífero -2º trimestre de 1974


13 dólares (equivale a 40 dólares actuais) Crescimento de 354%
____________________________________________________________


Fase 2


2º choque petrolífero - Outubro 1978 - Revolução no Irão, Queda do Xá - Setembro de 1980 - Guerra Irão-Iraque - 1º trimestre de 1982
Cerca de 40 dólares (equivale a 70 dólares actuais) Crescimento de 60%
___________________________________________________________________


Fase 3


Mini-choque petrolífero - Agosto 1990 - Invasão do Kuwait pelo Iraque - 1990-1991 - Guerra do Golfo - 1991
Acima dos 30 dólares (equivale a cerca de 40 dólares actuais) -
Crescimento de 50%
_____________________________________________________________________
Fase 4
1997 a 1999 - Quebra dos preços


________________________________________________________________
Fase 5
3º choque petrolífero - Março de 1999 - Início nos cortes na produção da OPEP - Março de 1999a Novembro de 2000


Preços disparam dos mínimos nos 10 dólarespara cerca de 30 dólares


2002


Média de 25,03 dólares Crescimento de 160%


___________________________________________________________________
Fase 6


Mini-choque petrolífero - Dezembro 2002 - Greve na Venezuela (5º exportador mundial)


2003 -Ocupação do Iraque
2003
Média de 28,81 dólares


______________________________________________________________________
Fase 7


Junho 2004 - Greve na Noruega (3º exportador mundial)
Julho/Agosto 2004
Disputa sobre a Yukos (Rússia, 2º produtor mundial)e luta política na Venezuela
1º semestre de 2004
Média de 33,7 dólares (segundo o OPEC Reference Basket)


________________________________________________________________________
Fontes: Relatório do Citigroup Smith Barney/Equity Strategy (13 de Agosto);

www.mees.com; e Oil and the Macroeconomy since the 1970's,



Os Estados Unidos da América, parecem perder o controle do seu sonho de HEGEMONIA MUNDIAL sobre o mundo. A aventura nuclear se disseminando. HUGO CHAVES quem diria quer entrar nesse clube, do qual o Irã também participa. Alguns países de entre os quais o Brasil tomando a dianteira.






A China é o verdadeiro expoente desse grupo e possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento económico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu 2,2 triliões de dólares em 2006, fazendo deste país a quarta maior economia do mundo. Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente 13% da economia mundial.




Dentro do grupo dos países com maior potencial para conquistar um lugar no G6, O grupo dos países mais industrializados do mundo, a China é a economia que se prevê irá ultrapassar os Estados Unidos da América até 2040. Do Atual G6, somente Estados Unidos e Japão deverão permanecer nesse grupo depois de 2040.




Embora apresente todos estes dados de crescimento económico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento económico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.








No entanto é preferível um crescimento sustentável o que poderá nos dar no futuro a dianteira do processo.






Não temos razão para estarmos pessimistas.


Participe.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

RESSONÂNCIA SCHUMANN






Por Leonardo Boff (Teólogo e escritor)





Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou possui base real? Pela "ressonância Schumann" se procura dar uma explicação.





O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por uma campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós, criando o que se chamou de "cavidade Schumann". Nessa cavidade produz-se uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo(hertz).






Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Essa ressonância está ligada ao sol e às condições ecológicas gerais da biosfera e da atividade poluidora humana.






Sabe-se que o aumento crescente do uso de celulares favorece a poluição magnética a nivel de todo o sistema-Terra, além de interferir no equilíbrio magnético dos neurônios.













Experimentos que Schumann fez com estudantes, encerrando-os em "bunkers" isolados magneticamente, mostrou que ficavam perturbados. Introduzindo as ondas Schumann, voltavam, pouco tempo depois, ao estado normal. Detectou-se também que toda vez que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o equilíbrio e a saúde.





Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90 a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, recrudescimento do "el Niño", maior degêlo nas calotas polares, aumento de tensões e conflitos no mundo e de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.






Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real neste transtorno da ressonância Schumann.





Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham continuamente lá de suas naves espaciais.






Nós, seres humanos, somos Terra que num momento de sua evolução começou a sentir, a pensar, a amar e a venerar, e hoje, a se alarmar. Porque somos isso, possuimos idêntica natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.





Se quisermos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo com menos stress, com mais serenidade, com mais amor que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa sermos um pouco anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos, gerando desequilíbrio generalizado nas relações humanas.





Precisamos respirar juntos com a Terra para conspirar com ela em benefício de mais entendimento entre os seres humanos, de maior cuidado para com a Casa Comum e de uma paz mais duradoura para toda a humanidade.




Comente