Se analisar-mos a diferença que existe entre os candidatos só ai já veremos diversas razões para preferirmos Dilma Rousseff. Mulher guerrilheira que lutou nos tempos duros contra a ditadura militar no Brasil. Sua presença honra a memória dos mártires que tombaram lutando por um Brasil livre para todos nós, é portanto uma política forjada na luta pela democracia e por esse Brasil que todos queremos. Veja mais abaixo sua trajetória de vida.
Aécio por sua vez, neto de Tancredo Neves de quem herdou a trajetória política, é um classe média mineiro, que não tem nem ideia do que possa ser estar preso por três anos como aconteceu com Dilma. Não sabe o que é lutar. Foi criado dentro do conforto de uma família que pôde lhe dar tudo. É o que se pode chamar de "FILHINHO DE PAPAI". Um almofadinha se assim se pode dizer. Na minha opinião trai os ideais de luta de seu avô ao se filiar a um partido que é o oposto da ideologia de seu avô que sempre se opôs ao governo militar então representado pela ARENA como partido governista. TANCREDO NEVES sempre se vinculou ao partido de oposição ao governo, ou seja o MDB que hoje é representado pelo PMDB.
O MDB à época do governo militar era o único partido de oposição ao governo, o que se tornava permitido para dar uma fachada de "DEMOCRACIA" à então ditadura militar, e era onde se aglutinavam os políticos de oposição ao regime. Com o fim do regime militar, os políticos da extinta ARENA se aglutinam no partido que hoje tem o nome de PSDB, que representa os interesses da direita no Brasil, vinculado aos interesses capitalistas e atrelado à ideologia NEOLIBERAL, portanto partidários da influência Norte Americana no Brasil. AÉCIO fica então na oposição à Trajetória política de TANCREDO NEVES tornando-se um político de carreira, sem ideologia, que deseja o poder pelo poder.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SIndute-MG) está uma arara com os tucanos. E não é de hoje.Há alguns anos a entidade vem denunciando o descaso do governo mineiro, desde a gestão de Aécio Neves, com a educação. E mais: desde o choque de gestão aplicado pelo governador Aécio em 2008, o Departamento Intersidical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o tribunal de Contas do Estado e até mesmo publicações oficiais do governo apresentam uma realidade diferente das peças publicitárias veiculadas no estado. Por isso, os professores mineiros listaram 14 motivos para a educação do estado não ir lá muito bem das pernas
- 1- Faltam 1.010.491 vagas no ensino médio.
- 2 - Os governos tucanos não investiram nada na alimentação escolar e o que recebem do governo federal fica parado na conta, enquanto falta comida para alunos.
- 3 - O tucano congelou até 2015 os planos de carreira dos servidores.
- 4 - Não há autonomia para os professores avaliarem o processo de aprendizagem dos alunos, impondo a aprovação automática.
- 5 - A gestão tucana acabou com o fundo de previdência dos servidores estaduais (Funpemg) que já tinha capitalizado mais de R$ 3 bilhões para aposentadoria.
- 6 - Somente 35% das crianças mineiras conseguem vaga na educação infantil.
- 7 - Minas não paga o piso salarial profissional nacional aos profissionais do magistério, conforme determinado pela lei federal 11.793/08 e decisão do STF.
- 8 - Os programas do governo são apenas para propaganda, não atingem a maioria dos municípios mineiros. O Poupança Jovem por exemplo, atende apenas 9 municípios.
- 9 - O PSDB não investiu o mínimo que a Constituição Federal determina na área da educação. Isso representa, em dinheiro, mais de R$ 8 bilhões que deveriam ir para educação e não foram.
- 10 - O PSDB não investiu na estrutura física das escolas estaduais: 633 escolas não possuem rede de esgoto, 1.991 não possuem refeitório, 1.984 não possuem quadra de esporte coberta, 2.475 não possuem laboratório de ciências.
- 11 - O tucano não cumpre o que assina.
- 12 - Aécio efetivou sem concurso mais de 98 mil servidores, colocando estas pessoas em uma situação de instabilidade. Quem adoeceu depois de dedicar a vida à escola pública está na rua, sem qualquer atenção do governo.
- 13 - A gestão tucana disfarça índices usando apenas o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e escondendo outros indicadores que mostram a real dimensão dos problemas.
- 14 - Mas o que incomoda mesmo Aécio é a possibilidade de a população ser lembrada sobre os problemas da escola durante o período eleitoral.
Aécio Neves teve vários erros, e nesse momento muitos dos políticos que fizeram carga no PSDB devem estar dando murros nas paredes. Um dos erros foi não fazer um bom governo em Minas. Eu tenho o costume de perguntar aos mineiros, antes o que eles estão achando do Governo deles, e a resposta que eu sempre ouvi é: "Os mineiros não falam bem de Aécio Neves". Isso indica que seu governo não foi bem lá.
Não teve aprovação da população. É evidente que o bairrismo conta, mas mesmo assim não deu. Então foi extremamente incompetente, porque Collor o campeão da incompetência, até hoje tem votos em Alagoas, mas com certeza também não deve ter a maioria nem em Alagoas. Áécio não ganhou nem em Minas Gerais, o estado que governou por dois mandatos consecutivos. Não era como Eduardo Campos que deixou o governo de seu estado com 80% de aprovação.
Outra cangalha pesada em cima da cabeça de Aécio Neves e essa é uma mala pesadíssima e sem alças, é carregar a herança de Fernando Henrique Cardoso, o homem que criou o FATOR PREVIDENCIÁRIO, que instituiu leis após leis para prejudicar os aposentados, que chamou os aposentados de "VAGABUNDOS", quando ele é o príncipe dos VAGABUNDOS já que se aposentou bem cedo e acumulou várias aposentadorias. Repito "V A G A B U N D O".
Além disso fez um governo que primou pela entrega de nossas riquezas a grupos de bandidos como Daniel Dantas, e outros, utilizando-se dos Bancos Públicos como o BNDES que agora o Armínio Fraga queria destruir. Quando Aécio Neves convidou Armínio Fraga para Ministro da Fazenda, acenou de forma inequívoca qual era a orientação política que iria seguir, e isso com certeza fez muita gente pensar bem sobre o que iriam querer para o nosso país.
Por outro lado, o que fez, muita gente votar em Aécio Neves? Óbviamente não foi pelo lindos olhos de Aécio, um homem que deve ser temperamental, porque o rosto da sua atual esposa conheceu já o peso de sua mão em público, e além disso não respeita as leis, pois foi parado pela blitz da lei seca no Rio de Janeiro e não quis fazer o teste do bafômetro.
O que fez as pessoas votarem em Aécio Neves foi sem dúvida a rejeição ao PT construída semana após semana pelas mentiras e estratagemas criadas pela revista VEJA.
Essa revista que sem dúvida está a serviço da inteligencia Americana que deseja a vota da direita no Brasil, merece a muito tempo sofrer uma enxurrada de processos por calúnia e difamação, porque é notória sua determinação de destruir o partido dos trabalhadores que vai para o seu quarto mandato no governo.
Já está na hora do PODER fazer pesar a sua mão sobre essa estirpe de caluniadores e difamadores dessa revista podre. Está na hora das pessoas de bom senso pararem de acreditar e de ler essa revista.
A classe média que se hospeda principalmente em São Paulo e mais para o sul do país se regozija com as publicações da revista, porque no fundo esconde uma certa rejeição à melhoria econômica de certas camadas da população que eles desejariam que se mantivessem como seus escravos. Na verdade essas pessoas lamentam o fim da escravidão. Não sabem que um dia irão morrer e quando chegarem lá perante o trono divino, serão iguais ou inferiores aos que eles pensavam serem escravos.
Por outro lado não existe país que tenha se tornado incluído no rol dos países do primeiro mundo sem ter resolvido positivamente suas desigualdades sociais, ou que tenha tirado da linha da miséria os seus cidadãos menos favorecidos, mesmo os mais ferrenhos capitalistas. O PT está atuando brilhantemente nessa linha.
DE GUERRILHEIRA A PRESIDENTE; RELEMBRE A TRAJETÓRIA DE DILMA
Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte (MG). É filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva, nascida em Resende (RJ). O casal teve três filhos: Igor, Dilma e Zana. A filha do meio iniciou os estudos no tradicional Colégio Nossa Senhora de Sion, e cursou o ensino médio no Colégio Estadual Central, então centro da efervescência estudantil da capital mineira. Aos 16 anos, Dilma dá início à vida política, integrando organizações de combate ao regime militar
Em 1969, conhece o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Juntos, sofrem com a perseguição da Justiça Militar. Condenada por “subversão”, Dilma passa quase três anos, de 1970 a 1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista. Livre da prisão, muda-se para Porto Alegre em 1973. Retoma os estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul após fazer novo vestibular. Em 1975, Dilma começa a trabalhar como estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do governo gaúcho. No ano seguinte, dá à luz a filha do casal, Paula Rousseff Araújo
Dedica-se, em 1979, à campanha pela Anistia, durante o processo de abertura política comandada pelos militares, ainda no poder. Com o marido Carlos Araújo, ajuda a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Rio Grande do Sul. Trabalhou na assessoria da bancada estadual do partido entre 1980 e 1985. Em 1986, o então prefeito da capital gaúcha, Alceu Collares, escolhe Dilma para ocupar o cargo de Secretária da Fazenda. Com a volta da democracia ao Brasil, Dilma, então diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, participa da campanha de Leonel Brizola ao Palácio do Planalto em 1989, ano da primeira eleição presidencial direta após a ditadura militar. No segundo turno, Dilma vai às ruas defender o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
No início da década de 1990, retorna à Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, agora como presidente da instituição. Em 1993, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul. Em 1998, inicia o curso de doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas, já envolvida na campanha sucessória do governo gaúcho, não chega a defender tese. A aliança entre PDT e PT elege Olívio Dutra governador e Dilma ocupa, mais uma vez, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul. Dois anos depois, filia-se ao PT.
O trabalho realizado no governo gaúcho chamou a atenção de Luiz Inácio Lula da Silva, já que o Rio Grande do Sul foi uma das poucas unidades da federação que não sofreram com o racionamento de energia em 2001. Em 2002, Dilma é convidada a participar da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010). Depois, com a posse de Lula, torna-se ministra de Minas e Energia. Entre 2003 e 2005, comanda profunda reformulação no setor com a criação do chamado marco regulatório (leis, regulamentos e normas técnicas) para as práticas em Minas e Energia. Além disso, preside o Conselho de Administração da Petrobrás, introduz o biodiesel na matriz energética brasileira e cria o programa Luz para Todos.
Lula escolhe Dilma para ocupar a chefia da Casa Civil e coordenar o trabalho de todo ministério em 2005. A ministra assume a direção de programas estratégicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. Coordenou ainda a Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração das recém-descobertas reservas de petróleo na camada pré-sal e integrou a Junta Orçamentária do Governo, que se reúne mensalmente para avaliar a liberação de recursos para obras.
Em março de 2010, Dilma e Lula lançam a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que amplia as metas da primeira versão do programa. No dia 03 de abril do mesmo ano, Dilma deixa o Governo Federal para se candidatar à Presidência. Em 13 de junho, o PT oficializa a candidatura da ex-ministra.
No dia 03 de abril do mesmo ano, Dilma deixa o Governo Federal para se candidatar à Presidência. Em 13 de junho, o PT oficializa a candidatura da ex-ministra.
No segundo turno das eleições, realizado em 31 de outubro de 2010, aos 63 anos de idade, Dilma Rousseff é eleita presidente contra José Serra (PSDB), com quase 56 milhões de votos.
Em 1º de janeiro de 2011, Dilma toma posse como presidente e se torna a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo executivo no Brasil.
Em 2014, durante disputa contra Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, Dilma consegue 51,64% dos votos válidos e consegue a reeleição. Dilma falou em união e reformas em seu primeiro discurso após o resultado das urnas. Em Brasília, ela negou que o país esteja dividido e pediu paz entre todos.
ARTIGO DE LULA: POR QUE O BRASIL É O PAÍS DAS OPORTUNIDADES
Por Luiz Inácio Lula da Silva