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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Montando um computador Turbinado com R$2848,00


Um amigo meu quer montar um computador para o filho e pediu-me para analizar a configuração proposta por um montador. Informa-me que desejaria ter a opção de fazer up-grade futuramente.



Ao analizar a configuração proposta verifico que o computador está sendo montado para um Core 2 DUO LGA, com uma placa mãe da marca ASUS com memórias DDR2.
Com relação ao soquete LGA para processadores INTEL, já existe um soquete mais moderno, mas no momento ainda é uma tecnologia TOP de linha e portanto muito cara. Não vejo como compensadora em termos de custo benefício.
A tecnologia LGA não é nas placas-mãe da INTEL e sim nos processadores da INTEL como o Pentium 4 ou Core Duo ou Core 2 duo ou Quad Core. Os procesadores desse socket LGA775 não tem os pinos, somente os contatos, e os pinos ficam no sockete na placa-mãe, que pode ser de qualquer marca desde que proprias para esses processadores 775 como a ASUS. Asrock, FoxConn, MSI, Gygabyte, Intel etc.


Vejo que as memórias DDR2 embora amplamente utilizadas no momento, estão a caminho da obsolescência porque já existem memórias mais modernas que são as DDR3. Portanto eu sugeriria uma placa mãe que utilizasse essas memórias.


Por outro lado dou preferência ao fabricante Intel por causa da sua garantia de 3 anos. As placas mãe da marca Intel são reconhecidamente robustas e por isso tem essa grantia de 3 anos. Caso contrário o fabricante teria prejuizo com a frequente perda de placas mãe. Placa mãe é um ítem que dá muito problema. Além disso nada mais compatível do que o fabricante dos processadores fabricar a própria placa mãe.


O modelo que eu iria sugerir nesse caso é o seguinte: DP45SG Extreme Series da INTEL.




Placa mãe para Intel Core2 Quad, Intel Core2 Extreme, Intel Core2 Duo, Intel Pentium dual-core LGA 775 - Quatro soquetes DIMM (Dual Inline Memory Module) SDRAM DDR3 de 240 pinos, Suporte para DIMMs DDR3 de 1333 MHz, DDR3 de 1066 MHz ou DDR3 de 800 MHz, Suporte para até 8 GB de memória do sistema, Chipset Intel P45 Express, 2 X PCI Express 2.0 16X, Lan Intel Pro 1000, Audio 7.1 Dolby Home Garantia: 3 anos. clique aqui e veja mais detalhes .



Preço: R$ 635,00


Onde?


M@X
Endereço: Av. Almirante Barroso, 06 sala 511 - Bairro: Centro - Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ - CEP: 20031-001 - Telefone1: (21)2240-0034 - Fax: (21)2531-0289
E-mail: vendas@maxinforj.com.br
Site: http://www.maxinforj.com.br/


Também:


Future tech
Endereço: Rua Miguel Couto, 124 - 1º Andar - (Entre a Rua do Acre e Av. Marechal Floriano)
Bairro: Centro - Cidade: Rio de Janeiro - Estado: RJ - CEP: 20070-030
Telefone1:(21) 2263-3687 - Telefone2: (21) 7897-4261 - Fax: (21) 2263-3687
Site: http://www.futuretech.com.br/


As memórias eu recomendo que sejam da marca KINGSTON. Não gosto de memórias genéricas ou de marcas baratas. Por outro lado, memórias CORSAIR que também são boas são mais caras, portanto a memória que tem o melhor custo benefício, ou seja não é tão cara e é boa é a Kingston, e nesse caso, e já que as memórias tiveram uma queda espetacular de preços, recomendo colocar dois pentes de 2 Gigabytes ficando o micro com um total de 4 gigabytes. Observe que o FSB (clock) dessas memórias é de 1066 Mhz. Acho que está de bom tamanho já que não se pretende usar um clock muito elevado do processador.


Cada pente de 2 Gigabytes está em R$182,00. - Modelo: KVR1066D3N7/2G Box


ONDE?


NG Informática


Endereço: Rua Sete de Setembro 88 loja A (Galeria Santo Afonso) esquina com Av Rio Branco
Bairro:Centro - Cidade: Rio de Janeiro - Estado: RJ CEP: 20040-003
Telefone1: (21)3970-1972


Por Apenas
Endereço: Rua Major Ávila 455 loja 31 - Bairro: Tijuca
Cidade: Rio de Janeiro - Estado: RJ - CEP: 20511-140
Telefone1: (21) 3234-9633
MSN: compre@porapenas.com.br
E-mail: compre@porapenas.com.br



Sapphire
Endereço: Rua do Rosário 138 st 5 - quase esquina com Rio Branco
Bairro: Centro - Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ - CEP: 22240-002
Telefone1: (21) 2222-3176 - Telefone2: (21) 3903-3549



O processador pode ser um Core 2 Duo E7400 Box - Valor R$361,00




FS Brothers
Endereço: Av. Almirante Barroso, 97 - Grupo 510
Bairro: Centro - Cidade: Rio de Janeiro
Estado:RJ
CEP:20020-100
Telefone1:(21)2262-2107
Telefone2:(21)2532-1985
Telefone3:(21)3181-1300



Placa de video eu sugiro o modelo: XFX - PV-T96O-SDFH - GeForce 9600 GSO 768MB 192-bit - GDDR2 - PCI Express 2.0 x16 - HDCP Ready SLI - Garantia: 90 dias



Valor: R$ 390,00



PC Point
Endereço: Av 13 de maio 47 sala 602
Bairro:Centro - Cidade:Rio de Janeiro
Estado:RJ - CEP:20031-921
Telefone1:(21) 2210-2855
Telefone2:(21) 2210-2077
Telefone3:(21) 2524-0781
MSN: pcpointvendas@hotmail.com
E-mail:
pcpointinformatica@gmail.com
Site: www.pcpointinfo.com.br



Somando os principais componentes até aqui teremos R$1750,00



Falta o Gabinete, o gravador de DVD, o teclado, o mouse, o monitor, e o HD.




Obs: Placa de som e de rede já vem on board ou seja já estão embutidos na placa mãe.




As opções de gabinetes são muito variadas. Vou dar aqui uma sugestão mas pode-se pesquisar uma gama muito variada.



Gabinete COR PRETO: C 405 x L 180 x A 412 mm,
Baias de drives 5.½ externas: 3,
Baias de drives 3.¼ internas: 1,
Baias de drives 3.¼ - internas: 7,
Painel frontal de conexões: 02 portas USB 2.0, áudio e microfone,
Ventilação, locais para fixação de ventoinhas: Frontal 80x80mm 1 pc,
Traseiro 80x80mm 1 pc,
Duto: Lateral instalado,
udio / microfone: Frontal, USB: 2,
Fonte de alimentação: 450 W - 20/24 pinos + linha SATA,
Detalhe: Painel frontal com iluminação LED

Obs: Ao comprar o gabinete, seria importante verificar se a fonte é REAL, ou seja 450 Watts real. Se não for compensa trocar a fonte do gabinete por outra com potencia REAL em torno de 500 Watts REAL.

Valor R$85,00



Partner Teleinformática
Endereço: Rua Buenos Aires 2 sala 204
Bairro: Centro
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ
CEP: 20070-022
Telefone1: (21) 2253-1210
E-mail: partnerteleinformatica@gmail.com



Com relação aos HDs, prefiro sempre os HDs da marca SEAGATE por causa da garantia de 5 anos. Eu já fiz uso dessa garantia e funcionou. A garantia é dada por meio de um site na Internet, onde se coloca todos os dados. Tem-se que enviar o HD e depois de um tempo recebe-se outro igual. além disso os HDs SEAGATE são muito bons e duram bastante. Não é a toa que tem uma garantia de 5 anos. Guarde as notas fiscais.


HD - Hard Disk Barracuda 500GB 7200 RPM 16MB Cache SATA 3.0 Gb/segundo



Valor: R$ 197,99



Infosecurity
Endereço: Av. Rio Branco 156 - Ljs.226/227 Std.06
Bairro: Centro - Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ - CEP: 20040003
Telefone1: (21)3527-4232



O teclado, e Mouse como também as caixas de som podem ser obtidos na loja KALUNGA.




Os dois dão R$20,20 do teclado mas 12,90 do Mouse = R$33,10


As caixas de som ficam em 13,90. Total: R$47,00

Gravador de DVD - LG modelo: GH22NS30 Preto

Preço: R$ 64,94

Onde
Infoflash
Endereço: Av Rio Branco 156 loja 8 st 3 e 4 - 1º piso ao lado do unibanco Shopping - Avenida Central - Bairro: Centro
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ - CEP: 20040-901 - Telefone1: (21)2210-2444




R$ 749,00
Parcele:
7x de R$ 107,00 sem juros no cartão

Lembre-se de telefonar para as lojas antes de ir lá comprar. Se possível procure reservar.

Fazendo o somatório temos

Monitor: ...........................................R$749,00

Caixa de som + Teclado + Mouse: R$47,00

Gabinete: ..........................................R$85,00

HD: .....................................................R$197,99

Placa de vídeo: ..................................R$390,00

Placa mãe:...........................................R$635,00

Processador: ...................................... R$361,00

Memórias: R$192 x 2=......................R$384,00

_________________________________

TOTAL:................................................R$2848,00


Todos os produtos aqui indicados e as lojas fornecem notas fiscais que devem ser guardadas para utilização da garantia.


Com relação ao Software, sistema operacional, você pode baixar o Windows 7 - Link direto da Microsoft. Versão de 32 bits, em...
É só clicar no link

O Windows 7 está sendo disponibilizado em versão BETA gratuitamente. Até o seu lançamento.


Se você quiser saber como obter mais programas ou outros sistemas operacionais, escreva-me para crrob2006@gmail.com

quarta-feira, 18 de março de 2009

A PETROBRAS E OS DERIVATIVOS


Corre a boca pequena que as dificuldades da Petrobras, principalmente depois que a estatal após faturar o recorde que uma empresa latino americana jamais sonhou, ou R$36 bilhões de reais, e adotado uma série de medidas de contenção de despesas, teria aplicado recursos em DERIVATIVOS, e tido um prejuizo após o crack da economia americana, principalmente em função dos DERIVATIVOS que viraram pó.




(Por isso especula-se a resistência da empresa em pagar uma PLR menor do que o lucro que teve justificaria)




Os DERIVATIVOS viraram a propósito o novo termo econômico em moda.


Portanto entenda o que são derivativos no mercado financeiro


Por Juliana Rosa

Para tentar se defender de oscilações de preços futuros de um ativo financeiro ou até mesmo alavancar suas aplicações, investidores apostam em derivativos, que são ativos financeiros que derivam, como o próprio nome já diz, de um outro ativo.


As modalidades mais utilizadas são a termo e de opções nas bolsas de valores e as operações na Bolsa de Mercadorias & Futuro (BM&F), como negociação de algumas commodities agrícolas, câmbio, ouro e índices como o futuro do Ibovespa.


Quem acha que o preço do ativo a ser negociado vai subir entra na operação como comprador. Assim, garante que, mesmo que daqui a um tempo o preço suba, ele comprará pelo preço combinado. Mas se o preço cair, o investidor pode ter que pagar pela quantia combinada, que pode ser maior do que a encontrada no mercado à vista.



Em opções, depois de pagar um prêmio ao vendedor, o comprador pode ou não exercer seu direito de compra, ou seja, pode optar. Os vencimentos ocorrem sempre na terceira segunda-feira dos meses pares do ano. Já no contrato a termo, passado o tempo combinado – os vencimentos acontecem normalmente 60 ou 90 dias a partir da assinatura do contrato – as duas partes são obrigadas a liquidar a operação.



No mercado a termo, é preciso depositar garantias. No caso do vendedor coberto (que já tem as ações), as próprias ações negociadas. Já as garantias do vendedor e do comprador descoberto são depositadas em dinheiro, títulos e cartas de fiança, por exemplo. No contrato de opções, o comprador tem que pagar uma quantia ao vendedor pelo direito, se quiser, de comprar as ações.



Mesmo que não compre, o dinheiro do prêmio não é devolvido.
Liquidar antes do prazo


O economista Antônio Gonçalves explica que as operações a termo podem ser liquidadas antes do vencimento e, por isso, é definido no contrato quem pode pedir antecipação e se o valor a ser pago terá que ser integral ou proporcional ao número de dias combinado.


Os derivativos são usados para fazer hedge. Se uma empresa tem dívidas a pagar em dólar pode fechar na BM&F um contrato de dólar futuro para garantir que pagará a cotação desejada quando tiver que quitar a dívida. "Dessa forma, mesmo que a moeda americana ultrapasse a cotação fixada, a empresa comprará pelo preço combinado. Neste caso, ela estará protegida, ou seja, fez um hedge", explica Gonçalves.



Os derivativos, quando não são usados como hedge, são investimentos de alto risco. Vamos supor que alguém resolveu fechar um contrato futuro de café como vendedor e apostou que, se hoje vale R$ 14, vai custar R$ 12 daqui a 30 dias. Passado esse prazo, se a cotação cair apenas para R$ 13, e esse alguém não tiver o café, terá que comprar no mercado por R$ 13 para vender por R$ 12 (o valor combinado). Ou seja, vai perder dinheiro, explica o diretor de análise de investimentos da corretora Diferencial, Zulmir Tres.



Veja alguns exercícios para entender isso.



DERIVATIVOS - EXERCÍCIOS

1) Uma pessoa necessita pagar uma dívida mas não tem disponibilidade no momento. Como possui ouro, pensou em vendê-lo para saldar o compromisso. Também não quer se desfazer permanentemente deste ativo, e gostaria de recomprá-lo em breve tendo em vista que deverá ter uma entrada de caixa em poucos dias. Assim, irá realizar uma operação caixa. Consulta sua instituição financeira e verifica que poderá negociar uma barra de 250 gramas por R$ 42 o grama e comprar uma opção de compra com preço de exercício de R$ 40 por grama a R$ 3,40. Desta forma garantirá o preço máximo que irá pagar pelo ativo (R$ 40 por grama).

Caixa gerado pela venda do ouro: R$ 42 x 250 gramas = R$ 10.500
Desembolso pela compra da opção de compra: R$ 3,40 x 250 gramas = R$ 850

Entrada de caixa no início da operação: R$ 10.500 – R$ 850 = R$ 9.650
Preço a pagar pela barra de ouro caso exerça a opção: R$ 40 x 250 gramas = R$ 10.000

Prazo até o vencimento da opção: 38 dias úteis

Para fins de simplicação, desconsidere as comissões pagas.


2) O gestor de um fundo necessita transformar parte dos ativos em caixa para fazer frente a alguns resgates de cotistas. Para tanto, pretende vender 10.000 ações de Petrobrás PN a R$ 51 por ação. Como possui a expectativa de que a ação de Petrobrás irá subir mais de 10% nos próximos dias, gostaria de garantir o preço de recompra destas 10.000 ações com o dinheiro esperado de novos cotistas que ingressarão no fundo. Assim, adquire 10.000 opções PETRG50 (preço de exercício de R$ 50) por R$ 2,70 cada opção. Veja que o gestor garante que, no máximo pagará R$ 50 por ação de Petrobrás PN para reincorporar as 10.000 ações à carteira do fundo. Se na ocasião em que for recomprar as ações elas estiverem abaixo de R$50 no mercado, ele fará a compra no pregão (pagando mais barato) em vez de exercer a opção.
Prazo até o vencimento: 18 dias úteis.

Caixa gerado pela venda das 10.000 ações Petrobrás PN:
R$ 51 x 10.000 ações = R$ 510.000
Desembolso pela compra da opção de compra: R$ 2,70 x 10.000 = R$ 27.000

Entrada de caixa no início da operação: R$ 510.000 – R$ 27.000 = R$ 483.000
Preço a pagar pelas ações caso exerça as opções: R$ 50 x 10.000 = R$ 500.000
Qual a taxa de juros da operação, no período e anualizada?


3) Um investidor deseja fazer uma operação de financiamento de opções. Para tanto deseja operar com a ação da Petrobrás PN e opções da série PETRG48 (preço de exercício X = R$ 48,00). O financiamento com opções tem a mecânica inversa da operação caixa. Neste caso, ele deverá comprar ações da Petrobrás PN e vender opções de compra. Verifica junto a uma corretora os preços correntes do ativo e do derivativo:

Petrobrás PN = R$ 51,00
PETRG48 = R$ 3,82
O investidor irá que operar com um lote de 1.000 ações.
O vencimento das opções ocorre em 18 dias úteis.

Desembolso inicial:
Compra de Petrobrás PN (saída de caixa): R$ 51,00 x 1.000 ações = R$ 51.000
Venda das Opções (entrada de caixa): R$ 3,82 x 1.000 opções = R$ 3.820
Desembolso Inicial: R$ 47.180

Entrada de caixa caso venha a ser exercido: R$ 48.000

Caso ele venha a ser exercido até o vencimento das opções, qual a rentabilidade que obterá na operação e qual a rentabilidade anualizada da operação?


4) Caso o investidor resolva arriscar um pouco mais e, em vez de vender a opção da série com preço de exercício 48, venda 1.000 opções da série PETRG50, a um preço de exercício de R$ 50 e um prêmio de R$ 2,70, qual a rentabilidade que obterá na operação e qual a rentabilidade anualizada, se for exercido? (o preço de mercado da ação e o prazo até o vencimento da opção são os mesmos da questão anterior)

5) Um investidor deseja montar uma trava de alta. Entra em contato com a sua corretora e verifica os seguintes preços para as opções de compra de Petrobrás e da ação de Petrobrás:
Ação da Petrobrás PN (código PETR4) = R$ 50,44
Opção da PETR4 com preço de exercício R$ 50 (código PETRG50) = R$ 1,74
Opção da PETR4 com preço de exercício R$ 52 (código PETRG52) = R$ 0,76
Caso ele consiga montar a trava de alta com estes preços, qual será, respectivamente, o desembolso inicial, e o resultado da operação se, no vencimento, a ação de Petrobrás PN ficar abaixo de R$50 e acima de R$52. Note que o resultado da operação inclui o desembolso inicial.


6) Se, ao invés de montar uma trava de alta, este mesmo investidor montasse uma trava de baixa com as mesmas opções, qual seria o embolso inicial e o resultado final da trava, no vencimento, se PETR4 ficar abaixo de R$50 e acima de R$52?

7) Um investidor deseja realizar uma operação de Box-3 (modalidade geração de caixa) com 1.000 ações de Petrobrás PN que estão em sua carteira, a fim de saldar uma dívida imediata. Sabendo-se que o prazo entre a realização da operação e o vencimento das opções é de 14 dias úteis, qual a entrada de caixa no início da operação, a saída de caixa no final da operação e a taxa anual equivalente para 252 dias úteis (sem levar em conta corretagens), considerando os preços abaixo:

Ação da Petrobrás PN (código PETR4) = R$ 50,44
Opção de compra de PETR4 com preço de exercício R$ 50 (código PETRG50) = R$ 1,74
Opção de venda de PETR4 com preço de exercíco de R$ 50 (código PETRS50) = R$ 0,90

Obs.: Note que serão negociadas 1.000 opções de compra e 1.000 opções de venda.

8) Um produtor rural deseja fazer hedge de parte de sua colheita de soja e verifica que o soja está sendo vendido a futuro, para o próximo vencimento, o equivalente a R$ 34,00 a saca de 60 kg. Caso o produtor efetive a operação de venda a futuro por este preço e, se o preço à vista do soja no vencimento do contrato futuro estiver a:
Cenário 1 – Preço à vista do soja no vencimento do contrato = R$ 30,00
Cenário 2 – Preço à vista do soja no vencimento do contrato = R$ 36,50
quanto este produtor deverá ter recebido/pago, em termos de ajustes diários, à Bolsa de Futuros entre o momento da operação e o vencimento do contrato, caso opte pela liquidação por diferença financeira?

segunda-feira, 9 de março de 2009

VOCÊ PODE ESTAR ADQUIRINDO CANCER SEM SABER



ATUALIZAÇÕES (HOSPITAL JOHNS HOPKINS)

CIRCULEM ENTRE SEUS CONHECIDOS

ATUALIZAÇÕES SOBRE CÂNCER

Johns Hopkins - Cancer News from Johns Hopkins




Nenhum recipiente de plástico no micro. Nenhuma água em garrafa no congelador. Nenhuma cobertura de plástico em microondas.

Dioxina causa câncer, especialmente câncer de mama.

Dioxinas são altamente venenosas às células do nosso corpo.

Não gele água em garrafa plástica, isso liberta a dioxina do plástico.
Recentemente, Edward Fujimoto, Gerente do Programa Wellness, no Castle Hospital, esteve em um programa de TELEVISÃO explicando esse perigo. Ele falou sobre a dioxina e como ela é perigosa para nós. Ele disse que nós não devemos aquecer nossa comida em recipientes de plástico no microondas.





Isso se aplica especialmente a comidas que contêm gordura. Ele disse que a combinação de gordura e calor alto libera a dioxina do plástico na comida e, no final das contas, nas células do corpo...
Ao invés, ele recomenda usar vidro, como Pyrex, ou recipientes cerâmicos para aquecer comida...

Você tem os mesmos resultados, só que sem a dioxina.

Tais coisas como comida instantânea, sopas, etc., devem ser removidas da embalagem e aquecidas em qualquer outro recipiente.



Papel não é ruim, mas você não sabe o que ele contém. É mais seguro usar vidro temperado, cerâmica, etc.

Ele nos lembrou que, há algum tempo, alguns restaurantes de fast food se moveram para longe dos recipientes de espuma para embalar. O problema da dioxina é uma das razões.

Também, ele mostrou que aquela envoltura de plástico é da mesma maneira perigosa quando posta sobre comidas para cozinhar no microondas.

O calor alto faz as toxinas venenosas derreterem e saírem do plástico, gotejando na comida. Em vez disso, cubra comida com uma toalha de papel, ou use vasilhas mais adequadas.

Este é um artigo que deve ser enviado para qualquer pessoa importante em sua vida!

sábado, 7 de março de 2009

DIARIO DO ROCK










No bairro proletário de Realengo e Padre Miguel no Rio de Janeiro, existia um grupo de jovens sonhadores. Um deles era o Osmar que tinha uma paixão. Sua grande paixão era o Rock e como gostava muito de Rock, paixão essa que surgiu depois que se apaixonou pelos Beatles, que foi uma verdadeira febre nos anos 60, pensou logo em tocar os sucessos desse e de outros astros do Rock e também da música popular.


Logo formou uma banda que dava shows nos clubes da redondeza. Deu alguns shows no CRIR que era um clube de Realengo e também no CREIB de Padre Miguel, lá mesmo perto da quadra da Escola de Samba Mocidade Independente, e em alguns outros lugares.


Com isso o Osmar foi pegando experiência com a guitarra e o violão. Suas tardes de sábado eram passadas ensaiando e tocando na varanda de sua casa em Padre miguel junto com outros aficcionados pelas músicas populares. De vez em quando dava algumas festinhas em sua casa. Toda a sua família participava, a Mãe e seus muitos irmãos, mas nas festas uma coisa era regra. Só tocava música dos Beatles e vez por outra uma música dos Roling Stones ou de outra de suas grandes paixões que é o JIMI HENDRIX. Por sinal o Osmar é um profundo entendido desse artista que considera inigualável.


Sua mãe protestava, pois queria tocar um Martinho da vila ou outro genero de música, mas o Osmar protestava e não deixava. Tinha que se manter fiel à tribo que ali se reunia e que era a tribo BEATLEMANIACA.


O tempo passou, o Osmar estudou, fez o pré vestibular no curso ADN de Madureira, fez prova para a UERJ e se formou em Engenharia Cartográfica. Posteriormente muito inteligente como era, conseguiu passar em um concurso para a Petrobrás, concurso esse que dispunha de sómente cinco vagas. Seguiu carreira, está muito bem na empresa onde trabalhou toda a sua vida profissional.



Com isso seus projetos musicais ficaram em segundo plano, mas o Osmar não deixou de tocar e fundou a banda "DIARIO DO ROCK" onde colocou seus dois filhos que nasceram de seu casamento com sua esposa Cecilia. Criados no ambiente do pai que é um músico de mão cheia e que consegue imitar com perfeição os solos de guitarra das maiores estrelas do Rock de todos os tempos, os peixinhos se criaram e agora ensaiam seus primeiros vôos com o conjunto "SATÉLITES DA BABILÔNIA". Na cidade de Macaé esse conjunto vem desde a muito fazendo apresentações, e agora que o Osmar se mudou de Macaé para o Rio de Janeiro, fez sua apresentação no TEATRO RIVAL em 15 de julho de 2008.




Nós que tivemos a felicidade de acompanhar de longe sua tragetória, pudemos filmar todo o show. (Com algumas poucas falhas) Esse Show é muito bom e foi gravado em um DVD. Quem quiser adquiri-lo, e vale muito a pena, pode contacta-lo. O show faz um passeio por toda a história do ROCK AND ROLL e é de "LAVAR A ALMA", expressão cunhada por eles. Apreciem um pouco dos vídeos aqui na página. Visivel sómente em ambiente fora da Petrobrás ou nas máquinas da Internet RECREATIVA. As imagens estão no YOU TUBE e no GOOGLE VÍDEO. Basta fazer a pesquisa.



Alguns háo de me perguntar porque o tema, pois está meio fora do contexto do BLOG. É que o Osmar é meu amigo de infância, e eu quero divulgar seu trabalho. Nenhum preconceito contra o ROCK, que é uma forma de expressão apenas.






O Diário do Rock é uma banda cuja formação básica é o rock que transa também o blues, rhythm &blues e folk, revendo o melhor de tudo isso desde a década de 50, incluindo a “Prata da Casa”.



O Diário surgiu há aproximadamente 18 anos (Início dos 90’s), praticamente no início da Casa de Cultura Tókio Jazz em Macaé, RJ.



Foi ali que nasceu o nome da banda, formado por Osmar Machado (guitarra, viola e voz), William Lage (guitarra, viola e voz), Augusto Canellas (Baixo e voz) e Rodrigo Cogu (bateria e voz), excelentes músicos de Macaé e do Rio de Janeiro.



Nesta estrada foram realizados muitos shows (Macaé, Rio das Ostras, Búzios, , Cidade do Rio de Janeiro , Ipatinga – MG entre outros) onde a tônica geral sempre foi “Lavar a Alma” – o mais importante para o Diário é fazer de cada show uma grande festa e que as pessoas se divirtam de fato.



Uma das principais causas da boa aceitação do Diário é a integração do público com a banda em função do seu ótimo repertório, que inclui ícones como Eric Clapton, Stevie Ray Beatles, entre outros. Venham curtir o bom e velho rock’n’roll.

domingo, 1 de março de 2009

SERIA HITLER A BESTA DO APOCALIPSE?

A explicação para o fenômeno que ocorreu na Alemanha pós primeira guerra mundial e até durante e antes desta foi muito pesquisado por nós. E temos nossas próprias conclusões.

A conclusão mais óbvia é que a sociedade de então tinha se afastado dos ensinamentos de Jesus, apesar de ser uma sociedade CRISTÃ. Jesus disse: "Eu sou o caminho a verdade e a vida e ninguém vai ao pai senão por mim."

O sentimento que dominava na época era o sentimento de ódio. Um ódio que foi alimentado pelo egoismo das nações que derrotaram a Alemanha na Primeira guerra mundial e impuseram a essa grande, orgulhosa e valorosa nação um aguilhão no pescoço que a impedia de se lavantar, forçando-a a se arrastar.

O ódio coletivo é uma poderosa força, produto da força de pensamento do homem que plasma à sua volta o mundo produzido pela sua mente, e as forças do mal disso se aproveitam para ampliar seus domínios e subjulgar os homens. Entretanto se é verdade que o mal tem força, articulação e poder, o seu fim será sempre o fracasso, porque o mal a si próprio se destroi, tendo em vista que o discernimento, a lucidez e a força do amor são faculdades divinas que estão dentro de todos os homens, (mesmo que em estado latente) já que são feitos à imagem e semelhança de Deus.

Hitler que foi um portavoz do ódio conseguiu sintonizar com o ódio coletivo das massas alemães e calar pelo terror toda e qualquer oposição que sempre existiu, mesmo que veladamente e oculta. Mas no final seu gênio e sua capacidade de discernimento ficaram comprometidas pelas densas trevas que se aglutinaram em seu redor. Tinha os princípios do amor próprio pois vegetariano e abstêmio de alcool, cigarros e café, era um ser de fato preparado pelas trevas, mas a escuridão o envolveu pela absoluta falta da verdadeira paz, aquela que só Jesus pode dar. Disse Jesus. "Eu vos deixo a minha paz, não a paz que o mundo dá, mas a minha paz." A verdadeira paz.

Em 1912 era fundada a Sociedade de Thule à qual Hitler veio ter conhecimento, mas que nunca fez parte, adquirindo porém conhecimentos desta ordem a partir de seu secretário e lugar-tenente Rudolf Hess.




  • A Sociedade Alemã da Irmandade da Morte é a Sociedade de Thule. Adolf Hitler ingressou nessa sociedade em 1919, tornando-se um adepto [um ocultista avançado], sob a liderança de Dietrich Eckhart. Posteriormente, a Sociedade de Thule selecionou Hitler como seu líder da Nova Ordem Mundial, como Eckhart revelou no seu leito de morte, dizendo, "Sigam Hitler, ele dançará, mas eu dei a melodia. Eu o iniciei na Doutrina Secreta, abri seus centros de visão, e lhe dei os meios de comunicar-se com os poderes." [Trevor Ravencroft, The Spear of Destiny (leia a resenha), pg 91]


Criada pelo barão Rudolf von Sebottendorf, que em viagem à Turquia entrou em contato com iniciados drusos que afirmavam receber seus ensinamentos espirituais do "Senhor do Mundo" o senhor de Thule ou Shambala - o governo oculto do mundo, reino dos hiperbóreos. Daí o nome Thule.




Para Von Sebottendorf, a raça dos hiperbóreos (ariana) possuía um poder oculto: "quem o controlá-lo poderia dominar o mundo" - este poder seria o vril. Hitler também teve contado com a ordem do Vril, ligada à Thule.




Esta ordem é um grupo esotérico que continua vivo ainda hoje na Índia, seu país de origem, onde conta com mais de dois milhões de adeptos. A palavra vril significa uma reserva formidável de energia presente no homem e da qual ele utiliza apenas uma ínfima parte.




Dentro dos conhecimentos iogues, vril e kundalini siginifcam a mesma coisa: o fogo serpentino - o 3o Logos. Os adoradores do vril veneram o Sol levantando suas mãos em sua direção numa saudação semelhante à feita pelos nazistas e pelos antigos egípcios no culto a Rá, o Deus Sol.




Os templos deste culto estão decorados com grande variedade de cruzes gamadas, aliás, na Índia a cruz gamada é tida como um símbolo de poder, porém ela é escrita em sentido horário, onde representa a evolução e nos quadrados mágicos da numerologia judaica tem o valor 360 representando o fogo - a espiritualidade e o Logos.



Os nazistas inverteram a posição da suástica, que veio representar o elemento terra - Malchut na Cabala, tendo assim o valor 666 - o número da Besta.




Mas em meio a tudo isto existia algo mais: haviam seitas tibetanas e sua magia. A Thule e seus seguidores foram profundamente influenciados pela magia negra tibetana e tiveram mesmo contato com os bompos tibetanos de barrete negro na Alemanha. Estes teriam sido invocados para agir politicamente na Europa através de sua magia tântrica.




O misticismo nazi tem a sua origem nas ideias racistas de Arthur de Gobineau. Guido von List e Jörg Lanz von Liebenfels tiveram um papel importante no início e vieram a fundar movimentos após a guerra. Oficiais Nazistas de alta patente como Heinrich Himmler, Rudolf Hess e Walther Darré foram conhecidos pelo seu interesse no misticismo e no paranormal. Pessoalmente, Hitler sempre se interessou menos por estes assuntos.




Mais uma coisa interessante sobre a personalidade de Hitler, era que ele tinha a astrologia e a geomancia em alta conta, e as consultava antes de seus ataques. Aliás, todos os ataques foram feitos seguindo as linhas de força geomânticas e telúricas da Europa.




A consulta ao pêndulo e à rabdomancia para saber a posição dos barcos aliados era algo costumeiro, feito muitas vezes por Himmler, uma brilhante mente do nazismo de Hitler.






Acredita-se que Hitler tivesse algum tipo de pacto demoníaco, onde oferecia os judeus queimados nos fornos para adquirir mais poder para rodar a suástica invertida sobre toda a Europa e assim conquistar o mundo.



E o teria feito se não tivesse vacilado em seu último combate. Hitler veio falecer em abril de 1945, e sua morte ainda é uma incógnita, não se sabe se ele fugiu, suicidou-se ou se foi assassinado.



Em 1914, assim que começaram os conflitos, ele se alistou no Exército alemão e, apesar de trabalhar atrás das trincheiras como mensageiro, conseguiu condecorações por bravura raras para o seu posto.







Em 1918, um ataque com gás o levou, parcialmente cego, ao hospital, onde recebeu a notícia de que a guerra havia acabado. Uma revolução havia tomado o país no momento em que o Exército alemão sofria derrotas no campo de batalha.







Instaurou-se a República de Weimar - em 1918 - e se assinou um misto de armistício e rendição que impunha duras condições à Alemanha. Para Hitler, foi uma traição. Nesse momento, ele afirma ter tido a visão que o fez seguir carreira na política.







Deveria tomar como missão vingar a Alemanha contra a "punhalada nas costas" que tinha tomado dos políticos, muitos deles judeus, que proclamaram a república. "Era uma mentira óbvia, mas uma mentira que Hitler usou como veículo para chegar ao poder", afirma Rosenbaum.



Ao sair do hospital, ele, então um cabo do Exército alemão, foi mandado para Munique para investigar grupos extremistas. A cidade vivia em um caos, com dezenas de grupos em conflito e uma seqüência de dirigentes sendo assassinados ou depostos.







Hitler começou a divulgar seu diagnóstico dos eventos nas cervejarias da cidade e fez uma descoberta, que descreveu no livro Minha Luta, de 1925: "Tive a oportunidade de falar diante de uma grande audiência e o que eu sempre pressenti se confirmava: eu sabia falar".




E sabia mesmo. Filiou-se ao pequeno Partido dos Trabalhadores da Alemanha (que logo mudou de nome para Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialistas Alemães) e chegou rapidamente ao posto de porta-voz.




Em pouco mais de um ano, em 1920, o número de membros do Partido Nazista (abreviação de "nacional-socialista") passou de cerca de 60 para mais de 2 mil pessoas graças ao impacto de seus discursos (veja quadro na página 70).




Kurt Lüdecke, um de seus primeiros admiradores, descreveu em um relato que era como se ele tivesse perdido sua capacidade crítica e estivesse "preso em um feitiço hipnótico", uma experiência que ele comparava a uma conversão religiosa.




Qual era o conteúdo desses discursos eletrizantes? Aparentemente, nada de novo - um futuro grandioso para a Alemanha, a recuperação econômica, o fim do marxismo e dos judeus. "Para conseguir suporte das massas, foi menos decisiva a doutrina nazista que o estilo de articulação de medos, fobias e expectativas espalhadas pela população.




E, quando a questão era representar, Hitler era inigualável", afirma o historiador inglês Ian Kershaw, da Universidade de Sheffield, Inglaterra. Em meio à crise econômica e ao sentimento de humilhação trazidos pela derrota da Alemanha, grande parte da população já estava disposta a aceitar as idéias de Hitler ou de qualquer outro líder populista de igual calibre. Ao ouvi-lo, a conversão era imediata.





A aura que foi se formando em volta do líder nazista lhe permitia ganhar votos mesmo entre o público pouco disposto a aceitar suas idéias. Havia, desde o século 19, a busca quase religiosa por um líder que uniria a Alemanha e a levaria à grandeza. A profecia se fortaleceu após a derrota na guerra, principalmente entre os protestantes, bastante nacionalistas. "Hitler construiu para si a imagem de ser o escolhido, no sentido bíblico da palavra.







A insistência dele em um poder e um mistério quase do outro mundo tinha um grande apelo, o que lhe deu a sensação de ser de fato o salvador", afirma o historiador Fritz Stern, da Universidade de Colúmbia, Estados Unidos. Em seus discursos, não era apenas a sua vontade que o levava a querer reconstruir a Alemanha - seus feitos e sua missão seriam obra da providência divina.





A ASCENSÃO




Hitler havia se tornado popular, mas para chegar ao poder era preciso muito mais astúcia e, principalmente, sorte. Em meados da década de 20, a situação não era nada boa para os nazistas. O partido tinha se esfacelado depois de uma tentativa frustrada de golpe em 1923, que foi combatida pela polícia e deixou Hitler na prisão por 13 meses. Ao ser libertado, a crise econômica e política tinha se acalmado e as propostas nazistas se tornariam menos atraentes à população.





Eles talvez nunca tivessem deixado de ser um partido pequeno se o mundo inteiro não fosse chacoalhado pela crise econômica internacional de 1929. O modo como os nazistas exploraram o colapso financeiro e político que se seguiu permitiu a eles, em 1930, passar de 12 para 107 cadeiras no Parlamento alemão e se tornar o segundo maior partido da casa. Confiante no sucesso eleitoral, Hitler concorreu - e perdeu - ao cargo de presidente em 1932, mas não desistiu de controlar o governo. Meses depois, seu partido ganhou 43,9% dos votos e se tornou a força política majoritária do país.




Hitler começou a pressionar o presidente eleito, Paul von Hindemburg, a lhe dar o cargo de chanceler, que lhe permitiria controlar o Poder Executivo. O presidente ignorou o pedido. Frustrado na tentativa de chegar ao poder, o partido começou a sofrer dissidências e obteve um número menor de votos nas eleições realizadas no final de 1932, marcadas depois que o chanceler dissolvera o Parlamento. Foi o momento em que os jornais conservadores começaram a comemorar o fim do Partido Nazista e, curiosamente, foi quando Hitler chegou ao poder. Mais uma vez, ele teve astúcia e sorte para tirar proveito das fraquezas da república.




O Parlamento alemão estava em grande parte dividido entre nazistas e comunistas, uma mistura tão explosiva que poderia facilmente levar a uma guerra civil. Para governar, o Executivo tinha que driblar o Parlamento por meio de "decretos de emergência" e concentrar o máximo de poder em seu gabinete. Os industriais e proprietários rurais, cansados de tanto impasse, havia muito tempo tentavam trocar a república por um governo autoritário. Os chanceleres, influenciados por essa elite, bem que tentaram acabar com a democracia, mas todos caíram diante de intrigas políticas ou de decisões erradas. Foi quando uma parcela do poder econômico, em especial os ruralistas, começou a achar Hitler uma boa solução. Surgiu então a proposta de dar ao líder nazista o cargo de chanceler, mas em um gabinete composto quase somente por conservadores. Ou seja, queriam fazê-lo de fantoche, aproveitar seu apoio popular para dar base ao governo autoritário que desejavam. Assim, em janeiro de 1933, Hitler assumiu o cargo de chanceler alemão.




Como você deve imaginar, a decisão dos conservadores figura hoje na galeria das maiores idiotices já feitas por um grupo de políticos. Apenas um mês depois de assumir o poder, um incêndio criminoso destruiu o Parlamento e deu a Hitler a chance de consolidar seu poder.




Declarando o incidente como sinal de uma revolta comunista, ele ordenou a prisão de milhares de marxistas e opositores políticos e obteve um decreto que suspendia todos os direitos e liberdades individuais no país. Violência contra opositores não era novidade para ele: o braço armado de seu partido espancava e assassinava inimigos políticos desde a época dos discursos nas cervejarias de Munique, com a conivência dos juízes da região, simpatizantes do movimento nazista.




"Hitler desconsiderava nossa noção de moralidade. Para ele, isso era uma construção judaica. Não tinha nenhum escrúpulo e era contra os direitos individuais", afirma Christopher Browning.
Com dois meses de governo, toda a oposição estava morta, reduzida a organizações clandestinas ou presa em um recém-inaugurado campo de concentração em Dachau. O pouco que restava para consolidar seu poder veio nos anos seguintes: em 1934, com a morte do presidente Hindemburg, ele assumiu controle total sobre o Executivo. Em 1938, utilizou intrigas para afastar os comandantes conservadores do Exército.




Mesmo sem nunca ganhar uma eleição presidencial, Hitler obteve poder absoluto e apoio popular em pouquíssimo tempo. Apesar de matar oponentes em uma escala nunca antes vista na Alemanha, Hitler estava agindo da maneira que muitos alemães esperavam de um dirigente. A classe média, os industriais, os proprietários rurais saíram ilesos de sua ação. E, atacando as minorias, ele conseguiu dar à população a impressão da unidade nacional com que eles tanto sonhavam.




"Hitler usou a propaganda de forma espetacular para unificar o país. Havia os inimigos comuns, os judeus e os comunistas, e o alvo, o Tratado de Versalhes, que tinha imposto ao país condições muito desconfortáveis ao final da Primeira Guerra", diz Stern.




O ESTILO



O novo Führer era vegetariano. Não bebia, não fumava, não tomava café. Seguia rotinas fixas e era aficionado por arquitetura (veja quadro na página 65). Não tinha a menor paciência para resolver problemas administrativos.





Hitler evitava situações em que tivesse que escolher entre duas opções conflitantes. Limitava-se a aprovar ou reprovar as medidas que chegavam até ele. Aplicava à administração o princípio que dominava toda sua visão de mundo: a idéia de que o mais forte deve vencer.







Vários departamentos de seu governo se sobrepunham e os choques entre eles eram constantes. A melhor maneira de fazer um projeto andar em meio às disputas (e de ganhar promoções) era obter a aprovação do Führer. "O estilo de Hitler levava menos a um governo bem dirigido que ao oportunismo e a iniciativas arbitrárias e sem coordenação", diz Kershaw.




A vantagem para Hitler é que sua vontade era cumprida sem que ele se esforçasse ou se envolvesse em disputas que pudessem abalar sua imagem.



O governo só funcionava porque havia a disposição de seguir a vontade do Führer. "Por volta de 1939, a maioria da população encontrava algo para admirar em Hitler", afirma Kershaw. Além da propaganda intensa do regime, a economia alemã sofreu aquecimento durante o novo governo - porque o mundo inteiro já se recuperava da crise de 1929 e também por conta dos crescentes gastos com a indústria bélica. Por fim, a conquista de territórios e o reforço do Exército promovidos por Hitler atraíam a admiração até dos não-partidários do governo.





A ordem internacional permanecia frágil desde 1918. Hitler se aproveitou disso com uma espantosa habilidade para o blefe. "Ele tinha uma sagacidade extraordinária e brutal para explorar a fraqueza dos outros", diz Stern. Assim como tirou proveito do fim da Primeira Guerra, das fraquezas da República de Weimar e do incêndio no Parlamento alemão para consolidar seu poder, ele agora explorava o impasse entre as potências européias para quebrar os termos do Tratado de Versalhes.





Usando como desculpa o rearmamento promovido pela Inglaterra e pela França, Hitler promoveu alistamento militar para ampliar seu Exército - uma desobediência aos termos do tratado. Um ano depois, invadiu a Renânia, uma região desmilitarizada na fronteira com a França.




As demais nações, presas a disputas diplomáticas, não fizeram nenhum protesto. Enquanto isso, assinou tratados de não-agressão com a Polônia e com a União Soviética sabendo que uma hora precisaria rompê-los. Em 1938, Hitler aproveitou crises internas na Áustria e usou seus exércitos para anexá-la ao território alemão. Em março de 1939, fez o mesmo com a Tchecoslováquia e com regiões da Lituânia. A reação da França e da Inglaterra só veio quando, seis meses depois, ele invadiu a Polônia.




O sonho de Hitler começava a virar realidade. Havia aumentado o território alemão e agora se preparava para aplicar sua política racial. Desde 1935, os judeus estavam proibidos de ter casamentos e relações sexuais com não-judeus, além de terem negada a cidadania alemã. As medidas se tornaram mais drásticas em novembro de 1938.




Com a autorização de Hitler, anti-semitas queimaram em uma só noite dezenas de sinagogas, mataram uma centena de judeus e levaram mais de 30 mil pessoas para os campos de concentração. Apesar da violência em enorme escala, Hitler percebeu que esse tipo de ação não era suficiente para eliminá-los da Alemanha. "Mesmo após cinco anos de intensa propaganda anti-semita, a participação popular foi pequena, houve críticas contra a destruição das propriedades e até simpatia pelas vítimas", diz Richard Levy, autor de vários estudos sobre o anti-semitismo europeu e professor da Universidade de Illinois, Estados Unidos.







A confirmação veio no ano seguinte, com os protestos populares contra o "programa de eutanásia", uma iniciativa que matou mais de 70 mil doentes mentais e portadores de deficiências. Os dois episódios convenceram Hitler de que ele não poderia contar com a população para aplicar suas políticas raciais. "Ele percebeu que não podia depender das massas para resolver a questão judaica. Quando chegasse o momento, a solução deveria ser encaminhada secretamente e sem a participação popular", afirma Richard Levy. Esse momento estava chegando.




A QUEDA



A vitória rápida sobre a Polônia e a França, entre 1939 e 1940, estimulou Hitler a tentar seu objetivo final: a invasão da União Soviética. A operação seria diferente das que havia deflagrado até então - dessa vez, era uma "guerra de extermínio".





Segundo Christopher Browning, "a expectativa era que os soviéticos fossem derrotados em duas a quatro semanas. Hitler aprovou a eliminação total e sistemática dos judeus russos".





Browning está no centro do debate sobre quando e por que Hitler decidiu que os judeus deveriam ser exterminados.





Ele afirma que a primeira idéia dos nazistas era apenas expulsá-los: mandá-los para a Sibéria, para Madagáscar ou mantê-los em campos de concentração.




A decisão de matá-los teria vindo com as vitórias de setembro de 1941 na campanha soviética, quando Hitler se sentiu confiante e percebeu que podia levar a idéia adiante. "Não foi uma hesitação moral. Ele apenas quis garantir que não iria fracassar", diz Browning.




No outro lado da discussão estão aqueles que acreditam que o extermínio de judeus já estava na cabeça de Hitler muito tempo antes.





Para Richard Breitman, o plano teria surgido no início de 1941, antes da invasão soviética. Ele cita um documento do serviço de inteligência britânico de agosto de 1941, que informava que os alemães estariam matando todos os judeus que caíssem em suas mãos - uma evidência não só de que o extermínio pode ter começado antes da data proposta por Browning como de que os aliados sabiam do genocídio desde o início, mas nada fizeram a respeito.



Tanto Breitman quanto Browning afirmaram à Super que, apesar de ainda discordarem em relação às datas, boa parte dessa discussão está sendo superada. "Nunca teremos evidência suficiente para precisar quando os nazistas decidiram pela 'solução final' - o extermínio total dos judeus", afirma Breitman.







Existem vários pontos em que eles parecem chegar a um consenso. Um deles é que não coube a Hitler decidir os detalhes. O líder nazista nunca foi a um campo de concentração, não viu os judeus serem mortos e, para alguns, talvez nem tenha dado uma ordem direta para que o holocausto começasse. Ninguém nega, no entanto, que ele foi uma figura-chave no genocídio. Coube a ele expressar o desejo de ver o fim dos judeus e autorizar seus subordinados a começar a matança. A partir daí, eles formaram pequenos batalhões voltados para o extermínio, que foram se juntando e ganhando força de acordo com o que julgavam ser a vontade do Führer.




O resultado foi uma terrível indústria da morte com vários escalões hierárquicos. O comando cabia aos nazistas convictos. Abaixo deles, profissionais, técnicos e burocratas que emprestavam seu conhecimento ao genocídio. Por último estavam pessoas comuns, recrutadas aleatoriamente, que se viam obrigadas a matar. "Foi uma novidade, um Estado moderno e industrializado usando seus recursos organizacionais e tecnológicos para eliminar inteiramente um povo", afirma Breitman.




O plano deu horrivelmente certo. "Eles tiveram contratempos e precisaram improvisar, porque esse tipo de coisa nunca havia sido feito antes. É terrível pensar que o número de vítimas poderia ser muito maior se tudo desse certo para eles. Mas, no geral, o plano funcionou melhor do que esperavam", diz Breitman.




Como conseguiram transformar tantas pessoas em assassinos frios? Não existe ainda uma resposta satisfatória para a questão. Um fato surpreendente revelado pelos arquivos soviéticos é que a maior parte da matança no país foi feita por agricultores locais. Em alguns grupos de extermínio, havia dez pessoas de outras etnias para cada alemão. "Os nazistas se aproveitaram de rivalidades internas em várias regiões. O cenário agora é muito mais complexo: precisamos estudar a história das relações entre ucranianos, poloneses, judeus e alemães em cada lugar para entender quais eram os interesses desses grupos", diz Browning.




No final de 1941, ficou claro que a guerra na Rússia não podia ser ganha. Foi quando a ambição de Hitler tornou-se mais evidente: ele dispensou os generais e assumiu o controle da guerra, recusou-se a recuar ou adotar uma postura defensiva e perdeu divisões inteiras em ataques desesperados.




À medida que os exércitos aliados começaram a se aproximar de Berlim, ele ordenou que as cidades alemãs fossem destruídas para não serem utilizadas pelos inimigos.



Os estudos recentes indicam que, nessa época, Hitler começava a apresentar sinais de mal de Parkinson, mas continuava a governar como antes.



Segundo escreveu Albert Speer, arquiteto e ministro da produção e armamento de Hitler, o ditador tentou acabar com as chances da Alemanha de sobreviver a ele. O povo alemão, aos seus olhos, teria merecido a destruição, uma vez que não foi forte o suficiente para derrotar o inimigo soviético.



A autoridade de Hitler permaneceu absoluta até o momento em que ele se matou, em 1945, aos 56 anos. Por mais irracionais que fossem as suas ordens, sempre houve alguém disposto a cumpri-las. Boas explicações para esse fenômeno estão na centralização do governo em sua figura e no assassinato daqueles que tentaram se opor. Mas mesmo essas razões não explicam a devoção que muitos alemães tiveram pelo Führer. "Hitler deve ter tido um efeito carismático estonteante em algumas pessoas", diz Fritz Stern. "Eu não sei explicar.




Não sei quanto disso é de seu magnetismo pessoal, quanto é da atração das massas pelo poder e quanto é do mito que se erigiu à sua volta, do personagem obscuro e fracassado que chegou ao topo do poder."




"Não há nada que permaneça como um legado positivo dos anos de Hitler no poder", diz Kershaw. Apesar de ter estimulado as artes, as iniciativas foram para impor a sua noção particular de beleza, que desestimulava qualquer inovação. Seu estilo de administração não serviu de modelo para ninguém. A economia era predatória por natureza, inflada pelos gastos da guerra e dependente em grande parte do trabalho de escravos obtidos nos territórios conquistados.





Seu único legado talvez seja a lição do que não deve ser feito. "Acho que a Alemanha está imunizada contra um novo Hitler. Mas a lição é bastante instrutiva para muitos países democráticos em que os movimentos de direita podem querer assumir uma forma mais autoritária, ainda que com apoio popular e econômico", diz Stern.







Existem várias explicações para cada detalhe da vida de Hitler e os livros que são lançados quase todo dia sobre o assunto mostram que muitas outras teorias surgirão nos próximos anos. Permanece, no entanto, a questão: Hitler pode mesmo ser explicado? Há quem diga que não devemos fazê-lo porque isso diminuiria a culpa de Hitler. Achar um motivo colocaria a responsabilidade do holocausto em qualquer outro fator - seja ele os ancestrais do ditador, o anti-semitismo de Viena ou a desestruturação do povo alemão na época.








Há também aqueles que acreditam que entender Hitler é impossível: alguns dos principais documentos e testemunhas foram perdidos para sempre e, além disso, talvez não tenhamos a capacidade de compreender a dimensão das suas motivações hediondas. Finalmente, existem aqueles que, apesar do perigo e da dificuldade de explicar o holocausto, fazem o possível para torná-lo compreensível.





"Temos que ter a esperança de que podemos aprender com isso", diz o historiador Fritz Stern, um judeu alemão que foi com 12 anos para os Estados Unidos para fugir do nazismo. "É difícil intelectual e emocionalmente, mas é absolutamente necessário. A emoção também é o que nos faz persistir para encontrar essas explicações".


















sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PROVAS CIENTÍFICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS.


A nossa civilização é resultado da história. Hoje temos o Senado que é da cultura Romana, temos os números que foram criados pelos Árabes, temos a influência Cristã, tão diferente da influência oriental e principalmente da influência Indu que hoje vemos na novela das 20:00 horas da Rede Globo e que tanto nos escandaliza, mas a Revolução Francesa, particularmente teve uma grande influência na nossa civilização.

Foi a Revolução francesa que inaugurou as repúblicas e acabou com a era da Monarquia que hoje sobrevive tênuamente em muito poucos países.


A revolução francesa inaugurou na nossa sociedade a descrença em Deus que permeia até hoje os paradigmas da ciência ocidental, pois só se acredita naquilo que se pode provar em laboratório. O que não se pode provar em laboratório, mas que as pessoas crêem assim mesmo, fica relegado à religião cujo atributo principal é a fé.


A fé é algo em que se crê mas que não necessariamente foi provado em laboratório, mas que não deixa de ser científico. Na verdade Religião e ciência tratam ambas da mesma coisa, só que uma trata dos fenômenos que se pode provar e a outra trata dos fenômenos que não se pode provar.


Não foi a toa que Pierre Gaspar Chaumette na nave da Catedral Notre Dame de Pariz anunciou depois da Revolução Francesa em 1799 que "DEUS MORREU". Segundo ele A França que tinha superado a Monarquia dos Bourbons que dominavam a França a séculos, não precisava mais de Deus, e como ato contínuo introduziu a bailarina Candeille vestida em trajes frigios como a DEUSA RAZÃO.


Esse posicionamento de se considerar a RAZÃO acima de Deus, reflete séculos de revolta, não contra Deus, mas contra o domínio arbitrário da Igreja Católica que não admitia que a ciência se sobrepusesse à crença da Igreja Católica. Por isso quando as primeiras descobertas científicas ocorreram, como a descoberta de que a Terra não era o centro do universo como se supunha até então, a Igreja se opôs ferozmente. Cristóvão Colombo só não foi queimado na fogueira, quando argumentou que a Terra era redonda, como era o costume até então, porque tinha a proteção entre outras proteções da Rainha da Espanha.


Esse período de domínio político da Igreja que punia com a Morte àqueles que ousassem se opor a suas crenças, descabidas, e também o uso político que se fazia da Igreja, levou à revolta do esfaimado povo Frances, e da burguesia, primeiro contra a monarquia e segundo contra a Igreja, pois eram as duas instituições que sugavam os recursos da nação deixando o povo na miséria.


  • A 22 de Junho de 1633 Galileu é forçado a negar perante o tribunal da Santa Inquisição várias das suas convicções científicas; este é sem dúvida o episódio emblemático da oposição à liberdade do pensamento científico. No entanto, se a causa próxima para este julgamento foi a publicação no ano anterior do seu livro "Diálogo sobre os dois grandes sistemas do Mundo", é preciso recuar aos princípios do século XVII para se perceber um pouco melhor o que se terá passado.O pensamento então dominante era de que o Universo era constituído por dois tipos de corpos. No primeiro grupo incluíam-se todos os que se deslocam entre a Terra imóvel e a órbita da Lua modificando-se continuamente; animais, flores e seres humanos, mas também rios e nuvens. Os planetas e as estrelas integravam a outra família tendo sido criados por Deus segundo uma ordem perfeita e por Ele dispostos num Cosmos imutável. Qualquer desvio em relação a esta forma de pensar era severamente punida como bem ilustra a morte em 1600 de Giordano Bruno queimado em Roma nas fogueiras da Inquisição. Dois acontecimentos induzem então Galileu a realizar uma série de observações dos astros que o levam a opor a esta imagem mítica do Cosmos um Universo onde as leis da Física e da Matemática dominavam:- o aparecimento de uma supernova em Outubro de 1604 cuja luminosidade, após ter atingido rapidamente um valor máximo decresceu até desaparecer no final de 1605;- a utilização da luneta a partir de 1609 que lhe revelou aspectos impossíveis de observar até então, em especial da Lua, de Vénus e de Júpiter. Destas observações resulta a publicação em 1610 daquele que é considerado um dos livros mais influentes de sempre, o "Mensageiro Celeste". O conflito com as visões cosmológicas tradicionais tornou-se inevitável.[topo]>...À CIÊNCIA... SUPERNOVA 1604/1605Segundo a cosmologia então aceite tendo Deus criado um Universo celeste perfeito, uma estrela não podia nascer, emitir uma luminosidade com uma intensidade crescente durante alguns dias (que chegou a ser comparável à de Vénus) e depois começar a enfraquecer até se extinguir passados alguns meses. Galileu verificou que a nova estrela não se deslocava em relação às outras e que por isso não poderia pertencer à família dos fenómenos meteorológicos e sublunares; tratava-se por isso de uma verdadeira estrela o que levou a concluir que os corpos celestes não eram imutáveis.

Entretanto a descrença em Deus permeia ainda hoje a nossa ciência e a prejudica, pois a impede de reconhecer fatos que a cada dia se tornam mais evidentes os quais está ficando impossível desconsiderar, de tão patentes que são.

Isso porque a descrença em Deus na minha visão é uma falta de inteligência porque não sobrevive a uma análise das mais elementares da própria ciência. Passarei a seguir a citar o porquê das minha conclusões sempre baseado na ciência.

É evidente que o ser humano não apareceu por acaso. Houve uma grande conspiração para que ele existisse e continuasse a existir.

Uma das causas é a posição estratégica que a terra ocupa no espaço. A terra está na posição necessária para que a temperatura seja a temperatura perfeita para a existência de vida orgânica. As temperaturas em Vênus que é um dos planetas mais próximos da Terra estão em torno de duzentos e cinquenta graus centígrados em média. em Mercurio, em torno de 400º centígrados. Em Marte as temperaturas estão em torno de 80 graus negativos em média. Portanto a Terra que deve as diferenças de clima nas estações exclusivamente a sua inclinação em relação à posição do sol, estando certo que essa inclinação para mais perto ou para mais longe determina um calor insuportavel do verão ou o frio glacial do inverno, está na exata posição em que deveria estar para que a vida organica exista.

A velocidade de rotação que a terra exerce em torno do seu eixo provoca um ruido ensurdecedor, que nos deixaria todos surdos, mas a mãe natureza, cuidou disso também, pois situou a nossa audição na faixa entre 20 hertz a 22.000 hertz e portanto fora da faixa do ruido que a terra provoca em torno do seu próprio eixo.

Outro fator muito curioso que propicia a existência da vida na Terra é o fato de que o nosso sistema solar tem um escudo que intercepta a maioria dos corpos celestes que se não fossem desviados para esse imenso escudo acabariam por colidir com a terra, inclusive alguns cometas. Falo do planeta jupiter que devido ao seu imenso tamanho, (Dentro de Jupiter caberiam mil planetas Terra) atrai com sua imensa força gravitacional, a maioria dos corpos celestes que adentram o siatema solar.

Quem olha com atenção, e não com olhos sonhadores, a superfície da Lua, deve notar a enorme quantidade de crateras que marcam sua superfície. A Lua tem funcionado como uma espécie de escudo para a Terra, aparando uma quantidade enorme de golpes que, graças à sua ausência de fenômenos meteorológicos e estabilidade da crosta, ficaram registrados lá.


Júpiter tem o mesmo papel, mas não como escudo, e sim como "magneto", atraindo para si a maioria dos cometas e asteróides que vagavam pelo sistema solar desde sua formação.


Sem este serviço de limpeza, a quantidade destes corpos a atingir os planetas interiores, e aí se inclui a Terra, seria muito maior, e eventos de extinção em massa, como o asteróide que caiu há 65 milhões de anos, não aconteceriam a cada 60 milhões de anos, mas em um período bem mais curto, talvez de um ou dois milhões de anos, tornando praticamente impossível o desenvolvimento de animais muito complexos: só as bactérias sobreviveriam a um ambiente tão hostil.


É o que pensam dois investigadores da Universidade de Washington, EUA. No livro Rare Earth, recentemente lançado naquele país, Peter D. Ward, paleontologista, e Donald C. Brownlee, astrónomo e cientista da NASA, com base em investigações na área da astronomia, geologia e paleontologia, argumentam que a composição e estabilidade da Terra são extremamente raras.


MUITOS fatores se combinam para tornar inigualável a nossa localização no Universo. O nosso sistema solar fica entre dois dos braços espirais da Via-Láctea, numa região de relativamente poucas estrelas. Quase todas as estrelas que vemos à noite estão tão distantes de nós que, mesmo quando são vistas por meio dos maiores telescópios, continuam meros pontinhos de luz. É assim que tinha de ser?


Se o nosso sistema solar ficasse perto do centro da Via-Láctea, sofreríamos os maus efeitos de estar no meio de uma grande concentração de estrelas. É provável que a órbita da Terra, por exemplo, ficasse desordenada, afetando de modo drástico a vida humana.


Pelo visto, o sistema solar está exatamente no lugar certo na galáxia para evitar esse e outros perigos, como o superaquecimento ao cruzar nuvens de gás ou ficar exposto à explosão de estrelas e a outras fontes de radiação mortífera.

O Sol é um tipo de estrela ideal para as nossas necessidades. Sua combustão é constante, ele tem vida longa e não é nem grande nem quente demais. A vasta maioria das estrelas da nossa galáxia são bem menores do que o Sol e não fornecem o tipo apropriado de luz nem a quantidade correta de calor para sustentar a vida num planeta como a Terra.


Além disso, a maioria das estrelas estão gravitacionalmente ligadas a uma ou a mais estrelas e giram em torno umas das outras. O Sol, por outro lado, é independente. Seria muito difícil o nosso sistema solar permanecer estável se sofresse a influência da força gravitacional de dois ou mais sóis.


Outra particularidade do nosso sistema solar é a localização dos planetas exteriores gigantes, que têm órbitas quase circulares e não constituem ameaça gravitacional para os planetas interiores do tipo terrestre.* Em vez disso, os planetas exteriores executam a função protetora de absorver e desviar objetos perigosos.


“Não somos atingidos por uma excessiva quantidade de asteróides e cometas graças à presença, nas imediações, de planetas de gás gigantes, tais como Júpiter”, explicam os cientistas Peter D. Ward e Donald Brownlee no seu livro Rare Earth—Why Complex Life Is Uncommon in the Universe (Excepcional Terra — Por Que a Vida Complexa É Incomum no Universo). Já foram descobertos outros sistemas solares com planetas gigantes. Mas a maioria desses gigantes tem órbitas que seriam perigosas para planetas menores do tipo terrestre.


O papel da Lua


Desde a antiguidade, a Lua fascina a humanidade. Ela tem inspirado poetas e músicos. Por exemplo, um antigo poeta hebreu referiu-se à Lua como estando ‘firmemente estabelecida por tempo indefinido e como fiel testemunha no céu nublado’. — Salmo 89:37.



Um importante fator da influência da Lua sobre a Terra é sua força gravitacional, que provoca o fluxo das marés. Acredita-se que o movimento das marés seja fundamental para as correntes marítimas, que, por sua vez, são vitais para os nossos padrões climáticos


Outra função básica da Lua é estabilizar, por meio de sua força gravitacional, o eixo da Terra com respeito ao plano de órbita da Terra em volta do Sol. Segundo a revista científica Nature, sem a Lua, a inclinação do eixo da Terra oscilaria “de 0 [graus] a 85 [graus]” por longos períodos. Imagine se o eixo da Terra não fosse inclinado! Não teríamos a agradável mudança de estações e sofreríamos com a falta de chuva. A inclinação da Terra também evita que as temperaturas fiquem tão extremas a ponto de impossibilitar a nossa sobrevivência.

“Devemos a nossa atual estabilidade climática a uma circunstância excepcional: a presença da Lua”, conclui o astrônomo Jacques Laskar. Para cumprir seu papel estabilizador, a Lua é grande — relativamente maior do que as luas dos planetas gigantes.

De acordo com o escritor do antigo livro de Gênesis, ainda outra função do satélite natural da Terra, a Lua, é servir de luz noturna. — Gênesis 1:16.
Se o Sol se localizasse em outra parte de nossa galáxia, não teríamos uma vista tão boa das estrelas. “Nosso Sistema Solar”, explica o livro The Privileged Planet (O Planeta Privilegiado), “se localiza . . . longe das regiões ‘poeirentas’ e excessivamente iluminadas, permitindo uma excelente visão geral tanto das estrelas próximas como do distante Universo”.
Além disso, o tamanho da Lua e sua distância da Terra são exatamente apropriados para que a Lua cubra o Sol durante um eclipse solar. Esses raros e admiráveis eventos permitem que os astrônomos estudem o Sol. Com tais estudos, eles puderam desvendar muitos segredos sobre a origem do brilho das estrelas.
Acaso ou planejamento?

Como explicar a conjunção de múltiplos fatores que tornam a vida na Terra não apenas possível, mas também agradável? Parece haver apenas duas alternativas. A primeira é que todas essas realidades resultaram do mero acaso. A segunda é que existe algum objetivo inteligente por trás disso.

Há milhares de anos, as Escrituras Sagradas declararam que o nosso Universo fora concebido e feito por um Criador — o Deus Todo-Poderoso. Se for assim, isso significa que as condições existentes no nosso sistema solar são produto, não do acaso, mas de um projeto intencional.
O Criador nos deixou um relatório, por assim dizer, dos passos que ele deu para tornar possível a vida na Terra. Talvez se surpreenda de saber que os eventos na história do Universo descritos nesse relatório, embora ele tenha sido feito uns 3.500 anos atrás, correspondem basicamente ao que os cientistas acreditam que deve ter ocorrido.
Já acordou alguma vez num dia ensolarado, respirou o ar fresco e sentiu-se feliz de estar vivo? Talvez tenha caminhado por um jardim e se deliciado com a beleza e o perfume das flores, ou apanhado algumas frutas saborosas num pomar. Tais prazeres seriam impossíveis sem: (1) a abundância de água na Terra, (2) a quantidade certa de calor e de luz do Sol, (3) a atmosfera com sua mistura correta de gases e (4) o solo fértil.
Todos esses fatores — ausentes em Marte, em Vênus e em outros planetas vizinhos — não são fruto do mero acaso. Eles foram ajustados com precisão para tornar prazerosa a vida na Terra. Conforme mostrará o próximo artigo, a Bíblia diz também que o Criador projetou o nosso belo planeta para durar eternamente.