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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TVs em 3D - Mais uma "ATRAÇÃO" tecnológica.

A indústria de eletrodomésticos não para de criar "NECESSIDADES" para poder manter você consumidor, sempre COMPRANDO mais e mais bugingangas, até que seu estoque esteja tão saturado que não reste outra alternativa senão jogar algumas coisas que não servem mais, fora.

Vejamos por exemplo, o que acontece no ramo de televisores. Nos anos 70, 80, só existiam no Brasil à venda,TVs de tubos de raios catódicos de 20 polegadas. Era o maior tamanho que até então existia.

Depois começaram a oferecer Televisores com telas maiores, de 26 polegadas, que já tinham sido comercializadas lá atrás no tempo das TVs a válvula, e os tamanhos foram aumentando. Vinte e nove (29") polegadas, trinta e duas (32") polegadas, umas TVs de projeção que tinham tamanhos maiores de até umas cinquenta (50") polegadas e então surgiu a TV de plasma.

A primeira Tv de plasma vendida no Rio de Janeiro na rede de lojas FAST lá no Barra Shopping era coisa para se apreciar na loja, mas nunca comprar. Custava R$47.000,00 (Quarenta e sete mil reais) e deveria ter umas 70 polegadas. Coisa para rico, mas não para o cidadão comum.

Depois começou a se popularizar as TVs de plasma. As primeiras que tinham tamanhos em torno de 40 polegadas, começaram a ser vendidas por preços estratosféricos. Lembro que os preços já tinham começado a diminuir quando um amigo que tinha comprado um apartamento novo, resolveu comprar uma TV de plasma de 40 polegadas por oito mil reais (R$8.000,00). Eu lhe aconselhei a esperar porque era óbvio que o preço iria baixar, mas ele estava convencido que esperar para desfrutar não era a melhor política. E de fato despencou. As TVs de plasma entre os diversos tipos de TVs hoje são as que custam mais barato, excetuando as de tubos de raios catódicos, que desconfio não estão nem sendo mais fabricadas.

Depois disso vieram as TVs de LCD. Se você comparar a TV de LCD com a TV de plasma, verá que a de LCD tem uma resolução muito melhor. O vendedor da loja que está doido para empurrar as TVs de Plasma que ele tem lá e que estão encalhadas, lhe dirá que elas são mais fiéis às cores e que na TV de LCD as cores são mais irreais. PAPO DE VENDEDOR. As TVs de LCD são superiores. Se você achar que as cores não estão reais, basta ajustar a imagem e ela se ajustará a sua preferência. COR, BRILHO, MATIZ, tudo pode ser ajustado.

Depois veio a tecnologia HD(High Definition ou Alta Definição ou 720p: com uma resolução de 1360 x 768) e Full HD (Alta Definição Total) que são coisas diferentes. A HD refere-se a imagens com resolução em torno de 720 linhas horizontais, enquanto as full HD tem resolução de 1920 pontos na horizontal por 1080 linhas na vertical (As Full HD tem quase o dobro de definição das HD). 


Quando se fala em definição, falo de se ver uma imagem que consegue mostrar detalhes pequenos da imagem. Imagine que você queira mostrar na TV uma página de um jornal. em uma TV de definição comum você não conseguirá ler a página do jornal, mas conseguirá ler em uma TV full HD que irá lhe mostrar a imagem muito mais detalhada.

O aumento da definição das imagens já vinha sendo estudado desde a década de70. Lembro-me que o filme APOCALIPSE NOW de Francis Ford Coppola teve cenas gravadas com imagens digitais em uma câmera de 1200 linhas horizontais. Eram as primeiras experiências com filmagens em alta definição.


Nos computadores já se usa imagens em alta definição a algum tempo, e era realmente necessário, pois para projetos como os feitos em Autocad a definição é primordial para se poder efetuar desenhos detalhados dos projetos.

Depois disso vieram as revolucionárias TVs a LED. Muito mais finas, com imagem superior, frequências de 240 Mhz que refere-se a tecnologia Auto Motion Plus 240Hz. 

Melhor explicando. Usando a última tecnologia de conversão de taxa de quadros, a TV produz quadros interpolados sem nenhum erro. Com isso as imagens na sua tela parecem tão exatas quanto são na vida real, pois mais quadros são criados para preencher os intervalos. Desse modo, as imagens com movimentos rápidos parecem totalmente nítidas sem nenhum borrão ou distorção.

Full HD com uma vez e meia de linhas de varredura e duas vezes a resolução da TV LCD convencional (HDTV), a tecnologia Full HD 1080p disponibiliza mais riqueza de realismo.

Essas TVs vem com entradas para pendrives ou seja portas USB. A finalidade delas é entre outras coisas, gravar os filmes da TV em dispositivos móveis como Pen Drives ou HDs (Discos Rígidos - HARD DISKS) que possam ser conectados via porta USB. O objetivo é que se possa assisti-los depois quando for mais conveniente. Dessa forma os Pen Drives estariam substituindo os antigos video cassetes que gravavam programações para posterior visualização. As portas USB podem também ser usadas para reproduzir filmes pré gravados em dispositivos móveis com Pen drives.

Recentemente as TVs modernas incorporaram uma tecnologia chamada "Internet@TV" que por meio de uma conexão da TV com a Internet, disponibiliza uma completa biblioteca de widgets com conteúdos disponíveis para download. Twitter, Youtube, Google Maps, Picasa, Terra, ESPN, Apontador, Getty Images, History Channel são alguns exemplos de widgets.


A taxa convencional de mudança de quadros de uma TV  é de 60 Hertz. Isso apresenta certas limitações, principalmente de imagens em movimento, que aparecem tremidas ou desfocadas. Para contornar esse problema, além de se aumentar a frequencia para 240 hertz, criou-se a tecnologia Clear Motion Rate onde é possível visualizar a melhor experiência em movimento.



O Clear Motion Rate aumenta em 16X a velocidade do processamento de imagem de um painel 60 Hz. Dessa maneira a experiência da imagem em movimento é equivalente a 960 Hz.


O Ultra Clear Panel absorve eficientemente a luz externa e elimina efetivamente o reflexo, oferecendo a você cores reais e naturais e detalhes intensos e dinâmicos que proporcionam uma experiência de visualização mais nítida e confortável.



A tecnologia DLNA tem a opção que proporciona à TV a conexão sem fio com aparelhos móveis compatíveis. 

Para que você possa visualizar fotos na sua TV, ou filmes gravados na sua filmadora, você não precisa mais conecta-los, se todos forem interligados por meio de uma conexão sem fio.

Isso significa que você pode compartilhar filmes, fotos e música, tudo por meio de um único aparelho que seria a sua TV. 

O aperfeiçoamento atinge até mesmo a configuração de rede para que você desfrute facilmente o conteúdo, desde filmes a fotos e música, sem ter que trocar aparelhos. Você poderá até mesmo enviar e receber SMS e verificar quem está chamando, conectar-se a redes sociais, navegar na Internet. tudo por meio da sua TV.

Normalmente a TV agora vem com diversas entradas USB, que são portas USB 2.0. Perceba que as portas USB 3.0 já chegaram ao mercado, mas as 2.0 atendem bem ao que se propõem. Isso proporciona a inserção de diversos dispositivos móveis ao seu Televisor, como câmeras, HDs (Discos rígidos), Pen drives, Tablets, celulares etc...

As Tvs agora já vem com o sintonizador incorporado. Não precisam mais das ANTIGAS "SET TOP BOX".

Foi criado um padrão para controles remotos. No caso da Samsung ele tem o nome de Anynet. A tecnologia Anynet+ da Samsung foi a base para todas as suas TVs Full HD. Com a Anynet+ (HDMI-CEC), você pode controlar todos os seus aparelhos de Audio e Video digitais compatíveis com HDMI-CEC através de um único controle remoto. Não importa qual seja o fabricante, a Anynet+ vai simplificar a sua experiência de entretenimento doméstico.

Filtros especiais procuram aperfeiçoar imagens que não oferecem um padrão de qualidade mais aperfeiçoado. Seu nome é "Digital Noise Filter". Ele cobre as falhas da programação de TV de qualidade mais baixa com um avançado Filtro de ruido digital. O filtro suaviza automaticamente superfícies e margens para criar uma imagem nítida e límpida sem qualquer borrão ou outros artefatos digitais. Dessa forma, as imagens que você vê são tão reais quanto elas podem ser.

Tecnologia "HDMI x4". As TVs são equipadas com entradas HDMI® x 4 (High Definition Multimedia Interface), o que as torna o seu centro pessoal de multimídia em alta velocidade. O HDMI® facilita a transmissão de dados digitais HD e permite que você crie um ambiente de entretenimento HD conectado.


Com todos esses avanços, a indústria precisava criar algo novo para dar ao cidadão comum a necessidade de comprar alguma coisa nova. ai surgiu a TV em 3D ou seja 3 dimensões. Aquela que oferece além da imagem, a sensação de profundidade.

Já falamos sobre a Televisão 3D aqui no nosso Blog, mas se você pensa que basta comprar um televisão 3D que irá sentar-se em uma poltrona e confortavelmente colocar seus óculos para assitir os ultimos lançamentos em 3D como os que passam nos cinemas, está enganado.

Existem muito poucas emissoras ue transmitem programação em 3D. Para dizer a verdade eu só conheço uma que é REDE BANDEIRANTES.


Band e Sony transmitem Fórmula Indy em 3D

10/03/2010
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A Sony e a Rede Bandeirantes fecharam parceria para captar imagens em 3D da Fórmula Indy, que acontece em São Paulo, neste final de semana. Esta é a primeira vez que uma corrida é filmada em 3D.
As imagens da Fórmula Indy em 3D serão transmitidas para o Camarote da Band, no Sambódromo, nas TVs Bravia 3D XBR-52LX905. E este material será posteriormente utilizado pela Sony para exibição em pontos de vendas, feiras e outros eventos da empresa.
Esta é a segunda parceria que a Sony promove para transmissão em 3D no Brasil. A primeira foi realizada durante o Carnaval 2010 junto à Rede Globo.


Mas acreditamos que aos poucos mais e mais emissoras irão começar a transmitir em 3D. Algumas Redes de TV sómente agora estão disponibilizando via cabo transmissões em HD como Discovery channel e History channel. Portanto ainda leva algum tempo, talvez um ano mais para que o padrão 3D comece a se popularizar em termos de TV.

Mas você talvez se pergunte. Mas quem quer assistir TV em 3D? Eu gostaria de assistir é filmes em 3D. Bem então nesse caso prepare o bolso porque terás que gastar mais um pouco, e assim a indústria de eletrodomésticos estará te empurrando mais alguns gadgets que depois virarão lixo.

Você precisará comprar um BLURAY 3D, que custa em média Setecentos Reais. Se o seu Televisor vier sómente com um óculos 3D, terás que comprar também mais óculos 3D para que outras pessoas também possam assistir.




Para que você possa ver imagens em três dimensões e com resolução full HD (1080p) três itens são fundamentais: o player, o display e a conexão HDMI. Começam a desembarcar, tanto nos EUA como no Japão, os primeiros players e gravadores de Blu-ray compatíveis com sinais 3D. Muitos trazem a seguinte descrição: 3D-ready. Isso, no entanto, não significa que ele já é capaz de executar esses filmes. Uma lida mais atenta revela que a grande maioria depende de uma atualização de firmware para que o player realmente esteja pronto. A Sony, por exemplo, avisa que o update estará disponível até o verão.





O segundo passo é o televisor, esse sim já compatível com os sinais, mas que ainda chega em número reduzido as lojas (no Brasil, em breve, as coreanas Samsung e LG devem anunciar esses modelos para venda). O importante é, nos modelos LCD, estar atento a taxa de atualização desses aparelhos, que deve ser de, no mínimo, 120Hz. É fundamental? Não! Mas esse recurso garante um melhor efeito 3D e a diminuição de rastros e ruídos nas imagens. Resumindo: as TVs mandam o primeiro frame para o seu olho esquerdo, depois para o outro, e assim segue sucessivamente. Esse processo é feito numa velocidade de 1/60 de segundo (ou 60Hz). Com 120Hz, você tem metade da velocidade de atualização trabalhando para cada uma das imagens. 



Por último o HDMI. Apenas a versão 1.4 possui largura de banda suficiente para trafegar dados 3D em 1080p (full HD). No entanto, o próprio BDP-S470 (Blu-ray 3D) da Sony tem HDMI 1.3. Como é possível? Segundo a Sony, como o conector ainda não pode suportar todos os specs da versão 1.4, ele não pode levar esse nome. Porém, tecnicamente, ele já é capaz de trafegar 3D a 1080p. Talvez muitos outros fabricantes disponibilizem players 3D com conector HDMI 1.3, mas valendo-se do mesmo artifício. 



Esses são apenas três tópicos básicos para podermos ver imagens em 3D. Com certeza, muitas dúvidas surgirão. Por isso, fique à vontade para comentar. 

Mas qual padrão 3D?

Existem dois padrões.


Há hoje verdadeira guerra entre os dois maiores fabricantes mundiais de televisores: a Samsung e a LG Electronics, ambas coreanas e arquirrivais. A disputa, que parece estar chegando ao fim, deverá determinar o próprio futuro do mercado mundial de televisores 3D. O vencedor deverá ficar com a maior fatia do mercado e sua tecnologia poderá ser adotada pela maioria dos fabricantes.

Até aqui, o mercado de TV 3D não decolou, como provam as vendas mundiais de televisores 3D. Seus resultados em 2010 foram frustrantes para a indústria. A expectativa era de que fossem vendidos 30 milhões de televisores 3D, o equivalente a 12% do total de aparelhos comercializados em todo o mundo (248 milhões de receptores). Em lugar dos 30 milhões previstos, foram vendidos apenas 3 milhões de televisores 3D, ou seja, apenas um décimo da estimativa. Um verdadeiro balde de água fria para os fabricantes. 

A indústria, entretanto, mesmo diante dos resultados de 2010, revela otimismo surpreendente e aposta em uma verdadeira explosão nas vendas em 2011: um crescimento de 1.000% sobre as vendas do ano anterior. É uma expectativa excessivamente ambiciosa. 

O sonho dos fabricantes de televisores é repetir em âmbito doméstico o sucesso do cinema 3D, com os filmes Avatar e Alice no País das Maravilhas e que a produção de aparelhos 3D alcance algo próximo a 30% da produção mundial por volta de 2015. Hoje, a pergunta mais realista feita pelos analistas é: como chegar a 30% das vendas anuais nos próximos 4 ou 5 anos, se em 2010 não chegou sequer a 1,5%? 

CINCO OBSTÁCULOS 

Para alcançar algo próximo de um terço das vendas totais até 2015, a TV 3D precisará vencer ainda cinco barreiras principais: 1) o preço elevado; 2) o conteúdo escasso; 3) a aversão de muitas pessoas pelo uso de óculos especais; 4) a falta de opções em 3D tanto em TV aberta (broadcasting) quanto por assinatura; 5) a falta de padronização da tecnologia de óculos e de monitores. 

1. Preços. Os consumidores das classes A e B relutam em pagar o equivalente a US$ 1,5 mil a 3 mil por televisores de 42 a 55 polegadas. Repete-se aqui o velho círculo vicioso: os televisores 3D são caros porque a indústria vende pouco; a indústria vende pouco porque os televisores são caros. 

2. Conteúdo. Outro ponto decisivo é a relativa falta de conteúdo em 3D. O mundo compraria muito mais televisores 3D se houve mais filmes, documentários de boa qualidade e programas da TV aberta nessa tecnologia. Os raros filmes de boa qualidade, disponíveis em tecnologia Blu-ray disc 3D, ainda são caros. 

A disponibilidade maior de programas em 3D é de jogos para garotos e adolescentes. Uma visita às maiores lojas de eletrônicos de Los Angeles (como Fry’s e Best Buy) há duas semanas, nos comprovou que não havia mais do que uma dúzia de filmes para TV 3D em Blu-ray. 

Há poucos meses, os primeiros discos de Avatar 3D eram vendidos a US$ 100. Só agora os preços estão caindo abaixo de US$ 70. Mesmo assim, não entusiasmam a maioria dos consumidores, que ainda prefere pagar de US$ 25 a 40 por Blu-ray discs 2D, com bom conteúdo e excelente imagem de alta definição (2D). 

3. Óculos ativos. Um dos grandes problemas da popularização da TV 3D está nos efeitos colaterais dos óculos ativos ultra sofisticados, que usam baterias e micro espelhos, adotados por alguns fabricantes, entre os quais a Samsung e a Sony. As imagens são excelentes. Mas o mal-estar dos expectadores é insuportável. 

O problema dos óculos ativos é reconhecido até pelos manuais distribuídos pelos fabricantes, cujas advertências sobre seus efeitos colaterais são assustadoras. Entre outros problemas, os manuais lembram que assistir a filmes ou programas de TV 3D com esses óculos por mais de duas horas pode causar náuseas, tonturas, câimbras e olhos ardente. E um dos conselhos ao usuário é não dirigir depois de ver TV 3D por mais de uma hora. 

4. Atraso na TV aberta. A televisão ainda não descobriu o mundo 3D. Raras são as emissoras de TV aberta (ou mesmo de TV por assinatura) que já oferecem programas 3D em broadcasting ou por cabo. No Brasil, a Rede TV é uma dessas poucas que transmite seus programas no canal 9.2 em 3D. 

Amilcare Dallevo Jr., presidente da Rede TV, proclama: “Fomos a primeira emissora do mundo a transmitir regularmente em 3D”. Nos Estados Unidos, o número de TVs com programação regular em 3D chega hoje a 20, num universo de mais de 1.500 emissoras. As redes de TV por assinatura também oferecem opções de programas regulares em 3D e começam a transmitir grandes eventos esportivos em primeiro lugar. 

5. Falta padronização. Enquanto o cinema já adotou um padrão consensual liderado por Hollywood, a indústria de TV ainda vive uma verdadeira guerra de tecnologias de 3D tanto nos monitores quanto nos óculos. 

ÓCULOS ATIVOS VS. PASSIVOS 


A LG demonstrou o padrão TV Cinema 3D na Feira de Las Vegas de 2011 

No futuro, num horizonte de 5 a 10 anos, não precisaremos de óculos especiais para ver TV 3D ou cinema 3D, com imagens da melhor qualidade. Essa é a previsão unânime dos especialistas. Hoje, no entanto, 99% dos televisores 3D exigem óculos. 

A única exceção é a japonesa Toshiba, que oferece a opção de TV 3D sem óculos. Mas essa tecnologia ainda não alcançou a maturidade, pois exige o posicionamento do espectador bem em frente ao televisor. Qualquer mudança de posição ou de ângulo de visão prejudica o efeito tridimensional. 

Desse modo, o mundo só conta hoje com duas tecnologias adotadas pela maioria esmagadora dos televisores 3D comercializados no mundo: a de óculos ativos e a de passivos. 

É bom esclarecer logo o significado de cada um desses acessórios. Óculos ativos são aqueles alimentados por baterias e dotados de milhares de lentes microscópicas que abrem e fecham dezenas de vezes por segundo, no que é chamado de cintilação ou flicking – uma espécie de pisca-pisca para possibilitar a percepção de imagens 3D. Nossos olhos recebem alternadamente as imagens que nos dão a sensação 3D. A cada fração de segundo, um olho recebe a imagem enquanto o outro fica o mesmo tempo sem imagem. 

A outra nova tecnologia é a dos óculos passivos. Desenvolvida pela LG, essa tecnologia é muito parecida com a utilizada no cinema 3D. Por isso, a empresa lhe deu o nome comercial de TV Cinema 3D. A grande vantagem dos óculos passivos está no fato de não apresentarem o inconveniente da cintilação (ou flicking) da imagem. 

Os primeiros televisores com essa tecnologia serão lançados em julho no Brasil. Daniel de Almeida, diretor de tecnologia da LG Electronics, do Brasil, garante que “a experiência de assistir TV 3D com óculos passivos, sem bateria e sem o uso das lentes é muito diferente, pois é muito mais confortável: as imagens são muito mais estáveis e permitem boa visão em ângulos mais amplos”. 

O confronto 

Por iniciativa da LG Electronics e sem a participação da Samsung, foi promovido no dia 1º de junho em Los Angeles o confronto das duas tecnologias, numa demonstração de todos os recursos de ambos os formatos. Diante de uma plateia formada por cineastas e jornalistas especializados, foram exibidos simultaneamente filmes e clippings com os melhores televisores de cada fabricante, lado a lado, para serem vistos tanto com óculos ativos, como passivos. 

Visualmente, os resultados do sistema chamado TV Cinema 3D, foram convincentes: os óculos passivos são muito mais confortáveis do que os óculos ativos. Os efeitos colaterais são muito menores. 

O sistema TV Cinema 3D introduz uma modificação fundamental na tela do televisor de LCD, que é a superposição de uma película que introduz uma forma de atraso na amostragem do filme, em inglês, Film Patterned Retarder (FPR). 

Essa película FPR tem a função de aprimorar a separação de imagens para o olho direito e para o olho esquerdo. A seguir, elas são combinadas com a ajuda dos óculos 3D passivos (mesma tecnologia usada nos cinemas), projetados especialmente para receber cada imagem, criando uma experiência tridimensional mais confortável. 

Outra vantagem da tecnologia TV Cinema 3D é a conversão automática das imagens 2D em 3D – embora com uma qualidade um pouco menor do que as imagens originalmente geradas em 3D, mas com boa sensação de profundidade. E ao adquirir um televisor de 55 polegadas com essa tecnologia, o comprador ganha quatro óculos passivos sobressalentes, que pesam apenas 16 gramas. 

A apresentação da tecnologia TV Cinema 3D e o confronto com a tecnologia de óculos ativos foram conduzidos em Los Angeles por Humberto de Biase, diretor de marketing da LG Electronics Brasil, há duas semanas, em evento realizado paralelamente ao Festival do Filme Brasileiro de Hollywood. 

A demonstração ressaltou não apenas a qualidade, mas, principalmente, a estabilidade da imagem, em confronto com a imagem dos óculos ativos. Na opinião da maioria esmagadora da plateia, a nova tecnologia dos óculos passivos praticamente elimina os efeitos colaterais da visão prolongada de TV 3D, não provocando tonturas, ardor nos olhos ou qualquer outro tipo de mal-estar. 

A partir de agora, a guerra tende a definir-se entre um dos dois formatos patrocinados por Samsung e LG, seguidas por outros fabricantes. 

A americana Vizio, produtora de televisores e de produtos eletrônicos de consumo e os fabricantes chineses de televisores aderiram à nova tecnologia e os executivos da LG estão desde março tentando atrair para o seu lado a Sony – empresa que compra os painéis e monitores da Samsung. 

A REAÇÃO DA SAMSUNG 

Diante da ofensiva da LG, a Samsung contra-ataca com seus televisores estereoscópicos e óculos ativados a bateria, acusando a LG de usar uma tecnologia velha, de 35 anos de idade, e que entrega apenas a metade do potencial de resolução e da alta definição (1080 pixels) dos filmes de cinema. 

De fato, a LG utiliza imagens de 540 pixels em cada olho. A empresa alega, no entanto, que nosso cérebro soma essas duas imagens de 540 pixels, para produzir uma imagem de 1080 pixels, com o mesmo padrão de alta definição do Blu-ray disc. 

Na guerra entre as duas corporações, a Samsung promoveu recentemente uma campanha na Coreia do Sul, com um anúncio impresso em que ataca a tecnologia de TV Cinema 3D. Um executivo de alto nível da Samsung acusou os engenheiros da LG de “estúpidos”. Mas depois pediu desculpas. 

Nessa guerra, a LG tem desafiado a Samsung para demonstrações públicas dos dois sistemas perante pesquisadores independentes e jornalistas especializados. A Samsung até agora não aceitou o desafio. 

Diante das reclamações dos clientes, a Samsung diz que está criando novos óculos, mais confortáveis, dando ainda dois pares grátis na compra de qualquer modelo e cobrando apenas US$ 50 por óculos extras. 

COMO VEMOS 3D? 

Cinema e TV resultam de uma ilusão de ótica. Com a sucessão de imagens rápidas, como no cinema ou na TV, a 25 ou 30 quadros por segundo, nosso cérebro funde as imagens rápidas e nos dá a perfeita sensação de movimento das imagens. 

Algo semelhante, mas um pouco mais complexo ocorre com a tecnologia de TV 3D, que usa um truque curioso para enganar nosso cérebro: mostra ao olho esquerdo uma imagem e ao olho direito outra. O cérebro superpõe essas imagens para produzir a sensação visual das três dimensões. Para os filmes de cinema 3D mais recentes, óculos de luz polarizada filtram as diferentes imagens para cada olho. 

Nos televisores 3D de tecnologia ativa, os óculos utilizam baterias para acionar as lentes que abrem e fecham as lentes de forma sincronizada, para que cada olho veja uma imagem diferente. 

a vida real, a sensação de 3D exige que nossos olhos façam duas coisas. Primeiro, eles precisam mover-se levemente para dentro ou para fora de modo que a projeção de uma imagem esteja sempre focalizada no centro de ambas as retinas. Em segundo lugar, nossos olhos devem convergir e acomodar-se – mudando o formato de cada lente para focalizar a imagem nas retinas. 

Para Martin Banks, professor de optometria da Universidade de Berkeley, que pesquisa os efeitos da TV e do cinema 3D no sistema visual humano, “sem a adequada convergência, você acaba vendo imagens duplas ou imagens borradas.” 

Como funciona o 3D? 



O 3D é uma ilusão da nossa mente. A distância entre nossos olhos faz ver imagens ligeiramente diferentes, que são fundidas pelo cérebro para formar uma só, com profundidade. 



O mesmo ocorre com as imagens 3D no cinema e na TV. Cada olho recebe uma imagem um pouco diferente da outra. O resto é com o cérebro…


Filmes 3D para venda




Entre as duas tecnologias de TV, passiva e ativa, qual a melhor? Qual desempenho de ambas as tecnologias, e como saber qual realmente o consumidor poderá apostar para acompanhar conteúdos em 3D.

Enquanto a Samsung (assim como outros fabricantes) trabalha com o padrão ativo, com óculos alimentados a bateria e contendo um processador interno, a LG apresentou ao mercado o padrão chamado passivo, em que todo o processamento é feito pela TV, permitindo o uso de óculos mais leves e baratos (veja aqui mais detalhes sobre a controvérsia).

Como sempre, recomendamos aos leitores que tenham um contato mais próximo com os aparelhos e tirem suas próprias conclusões, mesmo sabendo das restrições existentes num show room de magazine.

Em maio de 2011, o segmento de TVs 3D sofreu um grande agito, motivado pela entrada da tecnologia passiva – antes disponível apenas nas salas de cinema – para a criação das imagens tridimensionais. No Brasil, a LG foi a única empresa a lançar televisores 3D passivos (na Europa, a Philips também possui modelos com essa tecnologia) e a declarar guerra à tecnologia ativa, presente nos aparelhos da Samsung, Sony, Panasonic e Philips lançados aqui.

Num trabalho inédito, a equipe da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL se reuniu para, durante duas semanas, avaliar dois televisores LED-LCD de tecnologias distintas: o LG 47LW5700, de 47" (3D passivo), e o Samsung UN55D8000, de 55" (3D ativo). Os aparelhos foram escolhidos e enviados pelos próprios fabricantes para essa comparação, que tem como principal objetivo avaliar os prós e contras de cada uma das tecnologias, a fim de auxiliar o leitor da revista na hora da compra.

Durante o período em que ficamos com os TVs em nossa sala de testes, recebemos a visita de executivos das duas empresas, que tiveram o mesmo tempo para defender seus aparelhos. Pela LG, coube ao gerente de TVs Fellipe Motta mostrar os benefícios de seus aparelhos. Representando a Samsung, esteve na redação o gerente de TVs Rafael Cintra, que pôde falar da tecnologia ativa (clique nos links para ver os vídeos com os depoimentos).

Para tornar a avaliação mais justa e isenta, ouvimos a opinião de todos os integrantes da equipe, que ao final dos testes respondeu um questionário com os seguintes tópicos: definição, eficiência, óculos etc. Além disso, toda a avaliação dos televisores foi feita com os nossos equipamentos de referência, de forma simultânea. Na parte de conteúdos, usamos parte do nosso acervo de filmes* em Blu-ray 3D, além de filmes em 2D, imagens do Sistema Brasileiro de TV Digital e de receptor via satélite (para avaliação da simulação 2D para 3D).


FILMES 3D UTILIZADOS
Avatar

Copa do Mundo Fifa 2010

Era do Gelo 3

Dinosaurs Alive

Grand Canyon Adventure 

Fundo do Mar 

Fúria de Titãs

Resident Evil 4

Tá Chovendo Hamburguer

Embora os TVs avaliados apresentem resolução Full-HD, as tecnologias 3D com óculos ativos e passivos trabalham de maneira diferente para criar o efeito de profundidade, o que pode influenciar decisivamente na definição geral da imagem. 

A tela do TV da LG incorpora um filtro chamado de Film Patterned Retarder. Segundo a empresa, essa película aperfeiçoa a separação de imagens destinadas aos olhos esquerdo e direito, para em seguida serem combinadas pelos óculos polarizados passivos – sem bateria interna. Na prática, esse material apresenta listas horizontais escuras, porém, imperceptíveis a uma distância de 2,5m – a mesma mantida por nossa equipe. Com diferentes filmes em Blu-ray 3D, incluindo A Era do Gelo 3, ficou comprovado uma perda de detalhamento nas imagens. De acordo com nossas análises este fator não chegou a comprometer o realismo das cenas. 

No modelo da Samsung, as imagens 3D com resolução de 1080p são exibidas em sua plenitude, evidenciando a textura no rosto dos personagens e a definição dos objetos no segundo plano da imagem. Por outro lado, nossa equipe testemunhou uma sensível perda de nitidez nas imagens dinâmicas e velozes, mostrando em alguns momentos uma pequena confusão durante o processo de leitura dos quadros sequenciais. Exemplo disso ocorre aos 28 minutos de Avatar, quando Jake é perseguido por uma fera nativa, que tenta abocanhá-lo dentro de árvores. Nessa sequência, percebe-se claramente a dificuldade do processador em acompanhar os movimentos velozes da arcada do animal junto aos pedaços de tronco que voavam em nossa direção, o que foi ficando explícito quando decidimos experimentar distâncias inferiores a 3m da tela.



As tecnologias passiva e ativa ofereceram uma sensação de tridimensionalidade impressionante, a ponto de fazer certos personagens e objetos "saltarem" da tela. A profundidade criada por nosso cérebro (córtex visual), com a exibição de duas imagens sobrepostas em ângulos diferentes, mostrou resultados semelhantes nas duas telas, embora com algumas particularidades.

No caso da LG, esse desalinhamento revelou-se mais forte, sendo possível, dependendo da cena, visualizar o conteúdo sem óculos como se fosse em 2D. Talvez por conta disso, os efeitos tridimensionais tenham sido menos intensos que no modelo Samsung. Este apresentou maior profundidade de campo, o que contribuiu para maior sensação de imersão. Ao contrário do TV LG, o Samsung traz ajustes de otimização e perspectiva, que podem corrigir e afinar o efeito 3D, de acordo com a percepção e gosto do usuário.

A sobreposição da imagem (ou crosstalk) é uma característica inerente à reprodução 3D. Esse efeito, que surge como uma espécie de fantasma contornando objetos e personagens, foi visto nos dois TVs, porém com um nível de sombra bem menos visível em relação aos aparelhos 3D lançados um ano atrás.
          
CROSSTALK

A sobreposição da imagem (ou crosstalk) é uma característica inerente à reprodução 3D. Esse efeito, que surge como uma espécie de fantasma contornando objetos e personagens, foi visto nos dois TVs, porém com um nível de sombra bem menos visível em relação aos aparelhos 3D lançados um ano atrás.


O modelo de óculos passivos da LG se saiu melhor neste quesito, ao exibir um crosstalk quase imperceptível. Graças à maior precisão no contorno das imagens, toda a profundidade dos vales e montanhas foi bem explorada nas belas tomadas de Grand Canyon Adventure e no documentário Dinosaurs Alive. O mesmo não se pode dizer dos óculos ativos da Samsung, que revelaram alguns fantasmas, especialmente em cenas mais calmas do documentário, mas que não chegaram a incomodar a nossa equipe.

FLICKER


Também conhecido como cintilação de luz, o flicker foi eliminado no TV da LG, devido à sua tecnologia de óculos passivos. Por isso, conseguimos ver uma imagem mais natural e livre de tremores. Já com a tecnologia ativa do TV Samsung o flicker realmente se manifestou, assim como em modelos de outros fabricantes. Mas foi difícil ver as oscilações na tela, já que na maior parte do tempo as imagens se mantiveram estáveis e não influenciaram negativamente na visualização.
ÂNGULO DE VISÃO 3D
Seja qual for a tecnologia, sempre que o telespectador estiver alinhado em relação ao centro da tela será menor o efeito crosstalk para se obter uma boa profundidade. A dica para que isso não ocorra é sempre manter uma distância mínima recomendada da tela – neste caso, entre 2m50 (LG) e 3m (Samsung).



O TV da LG surpreendeu ao exibir boa sensação de profundidade em um ângulo horizontal em torno de 45 graus. Isso permite que mais pessoas na sala possam acompanhar as imagens tridimensionais mesmo acomodadas em poltronas ou sofás não alinhados com o centro da tela. Só não ficamos muito satisfeitos com o seu restrito ângulo vertical. Ou seja, caso eventualmente você tenha de assistir às imagens sentado ou em pé, verá que ela se altera significativamente e a sobreposição começa prejudicar a visualização.


Processo diferente aconteceu com o TV Samsung. Além de mostrar um ângulo horizontal em torno de 45º, a tela proporcionou que parte da equipe pudesse ver as imagens sentada no chão e também em pé, devido a sua boa exibição na vertical.

CONFORTO

A tecnologia passiva revelou ser a mais indicada para quem possui maior sensibilidade ao flicker. Embora essa sensibilidade varie para cada pessoa, é perfeitamente plausível que qualquer um sofra certa fadiga ocular após ver filmes de longa duração tanto com óculos ativos quanto passivos. Mas é inegável a sensação de maior relaxamento quando colocamos os óculos passivos, principalmente nas cenas dinâmicas recheadas de efeitos tridimensionais. Além disso, o painel fosco IPS do TV LG o credencia para funcionar em ambientes claros ou com pouco controle de luminosidade. Diferente da tela reflexiva da Samsung, que exibe imagens com cores vivas e profundas, mas reflete a luz ambiente e prejudica o contraste.

QUALIDADE DE CONVERSÃO 2D → 3D

A boa simulação de imagens 3D depende basicamente da qualidade do sinal 2D e da eficiência do processador utilizado pelo televisor. O problema é que após ver imagens saltarem da tela com conteúdos gravados originalmente em 3D, fica difícil se surpreender com uma simulação.

Usamos como fonte o Blu-ray 2012 e o canal Discovery HD Theater, transmitido pela Sky. A simulação feita pelo TV LG com o disco 1080p foi mais convincente do que com o sinal 1080i da Sky, porém no geral inferior à conversão feita pelo modelo Samsung. Aos 60 minutos do filme, quando a família foge da erupção do vulcão a bordo de um avião bimotor, o Samsung realçou melhor a profundidade que a tela da LG.

ÓCULOS: VANTAGENS E DESVANTAGENS


Uma característica comum entre TVs 3D com óculos ativos, como o modelo Samsung, é a perda abrupta de luminosidade durante a reprodução em 3D. As lentes de cristal líquido recebem uma baixa carga de energia de uma bateria de lítio, suficiente para ativar os obturadores quase invisíveis, mas que funcionam num perfeito sincronismo de abre e fecha com a tela do TV. É esse trabalho realizado pelos óculos ativos que escurece sensivelmente a imagem, em torno de 20%, diminuindo a nitidez em cenas escuras. Não é por acaso que o TV 3D da Samsung traz ajustes de vídeo independentes para fontes de sinal 3D. Portanto, mesmo que você tenha calibrado a imagem para determinada entrada, ao entrar um sinal 3D será preciso fazer novos ajustes para se adaptar à queda de brilho da imagem com o uso dos óculos.


Ao contrário dos primeiros óculos ativos da Samsung que se comunicavam com o TV através da tecnologia infravermelho, os novos incorporam conectividade Bluetooth. O objetivo é garantir maior precisão diante de interferências e pessoas que eventualmente transitem diante da tela.


A tecnologia criada pela LG não apresenta esse problema, uma vez que seus óculos polarizados passivos não trabalham com bateria interna para obturar lentes. Em vez disso, os óculos passivos trazem lentes transparentes capazes de desviar para cada olho as imagens de ângulos distintos emitidas pela tela, além de proporcionar uma qualidade mais natural da imagem com as luzes do ambiente acesas. O formato circular das lentes nos óculos passivos possibilita ainda obter os efeitos 3D, inclusive deitado em um sofá, com os óculos na posição vertical em relação à tela. Se o mesmo for feito com os óculos ativos da Samsung, a imagem imediatamente escurece e inviabiliza a visualização.


Em matéria de conforto, a LG leva vantagem com sua linha de óculos passivos, mais leves e baratos (em torno de R$ 50). O modelo que acompanha o TV 3D tem acabamento simples, mas propicia boa imersão para quem usa, sem vazamentos inferior e superior. A linha de TVs Cinema 3D é a única do mercado que já inclui na embalagem quatro óculos passivos. Para quem usa óculos de grau, a empresa oferece opcionalmente as lentes Clip-on, que se prendem na parte frontal de qualquer armação, transformando-os em óculos 3D passivos.

A Samsung, por sua vez, possui uma linha de acessórios ativos com visual futurista, mais pesados e, de certa forma, desconfortáveis. 

À exceção fica por conta dos óculos leves, compactos e de hastes mais finas que a empresa acaba de lançar, cuja alimentação é obtida por uma bateria recarregável via USB.




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

HITLER NÃO SE SUICIDOU - A FUGA DO LOBO CINZENTO


Vivemos enganados. Vivem nos pregando mentiras. E uma das maiores foi a de que HITLER SE SUICIDOU. Ninguém viu, mas fizeram até um filme contando os últimos momentos dele. O curioso é que MENGELE o médico assassino das experiências desumanas, fugiu e viveu no Brasil até sua morte por afogamento. Um recente documentário no canal History channel demonstra que o cranio que supostamente pertenceu a Hitler, era de uma mulher. O exame de DNA o confirmou.
Pedaço do crânio de Adolf Hitler com uma perfuração de bala que, durante décadas, foi a prova cabal da morte do ditador

Livro relata a fuga submarina de oficiais nazistas para a Argentina
Durante décadas, embora o corpo completo de Adolf Hitler não ter sido preservado, um pedaço de crânio com um furo provocado por disparo de pistola foi a prova cabal da morte do ditador. A Universidade de Connecticut já havia levantado a possibilidade de o osso pertencer a uma mulher, graças às suas características anatômicas. Porém, apenas recentemente os cientistas conseguiram provar a suposição recorrendo a um teste de DNA.

A primeira hipótese sobre a sua verdadeira origem foi atribuída à Eva Brown, mulher do Führer, mas nunca houve menção sobre ela ter sido baleada. A teoria foi rejeitada.

A morte de Hitler foi divulgada no dia 1º de maio de 1945. Karl Dönitz (1891-1980), grande almirante alemão, declarou via rádio que o líder havia caído em batalha contra os soviéticos. Anos mais tarde, Dönitz revelou que recebeu as instruções por um radiograma, não estava presente ou chegou a ver o cadáver.

Joseph Stálin (1878-1953), chefe da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), afirmou diversas vezes que os restos de Hitler nunca foram encontrados e que, em sua opinião, ele estava vivo e escondido, assim como Joseph Göebbels (1897-1945), ministro da propaganda nazista.

Segundo pesquisa realizada pelo historiador Carlos De Nápoli e pelo jornalista Juan Salinas, no final da Segunda Guerra Mundial, oficiais alemães debandaram para o sul em submarinos. Hitler podia estar entre eles. No caminho, afundaram uma corveta norte-americana e o cruzador Bahia, deixando 336 mortos e causando a maior tragédia naval brasileira.

Para quem pensa que a teoria está mais para um roteiro de cinema, basta lembrar de Josef Mengele (1911-1979) e Adolf Eichmann (1906-1962), criminosos de guerra que fugiram da Europa e viveram na América do Sul.

A última operação do Terceiro Reich é descrita em detalhes em "Ultramar Sul". Os autores, Nápoli e Salinas, levantam suposições intrigantes sobre um plano de fuga sem precedentes na história, livro documentado e com referências bibliográficas.

Será que Hitler na iminência de sua derrota não teria traçado um plano estratégico para escapar caso não tivesse êxito? Imagino que sim e as evidências apontam para isso. Uma rede de túneis subterrâneos com galerias energizadas por geradores, sob a capital alemã, tuneis esses que se interligavam ao Bunker de Hitler, estão lá. O que poderia impedir Hitler de escapar por eles? Porque eles ficam fechados até o dia de hoje?
Dois autores britânicos afirmam que o ditador nazista fugiu para a América do Sul, onde viveu até 1962. Adolf Hitler cometeu suicídio em 30 de abril de 1945 em seu bunker em Berlim. Eva Braun, sua esposa, também não se matou depois de ingerir uma dose de cianureto.


O ditador nazista fugiu em um submarino para a costa da Argentina. Eles viveram durante anos nos arredores de San Carlos de Bariloche, onde tiveram duas filhas antes da morte de Hitler em 1962. O Führer tinha 73 anos.


Esta é a tese polêmica de um livro publicado no Reino Unido, "A fuga do lobo cinzento"  :. The Escape de Adolf Hitler, os autores britânicos são Gerrard Williams e Simon Dunstan Especialistas de Segunda Guerra Mundial e Williams, historiador. Disse ter encontrado provas suficientes para co - escrever o livro.


Argentina foi o país ideal, os autores argumentam, porque este país era "um enclave fascista e pró-nazista". Adolf Eichmann e Joseph Mengele, dois notórios criminosos de guerra nazistas, também se refugiaram na Argentina.


Hitler e Braun, Dunstan e Williams argumentam, teriam sido auxiliados em sua fuga pelos serviços de segurança na América do Norte. Em troca, os espiões tinham acesso à tecnologia de ponta da guerra dos nazistas. Houve pressão para que o livro não fosse publicado. Segundo os autores de Grey Wolf, duas de suas testemunhas oculares foram ameaçados de morte quando a obra estava sendo escrita.


O livro cita várias fontes, incluindo médicos e cozinheiros. Todos dizem ter visto ou conhecido o líder nazista antes de sua morte em 13 de fevereiro de 1962. Suas duas filhas ainda estavam vivas.


No entanto, esta não é a primeira vez que um livro fala sobre a fuga de Hitler e Braun para a Argentina. Em 2003, a Argentina publicou a obra de Abel Basti sobre a fuga de Hitler na Argentina.


Agora, porém, a história vai ganhar impulso com um novo filme baseado em Grey Wolf.


A fuga do Lobo Cinzento


A história da ascensão e queda do ditador Adolf Hitler é conhecida por todos, mas seu destino final pode ter sido bem diferente do que é contado nos livros de história. Para os autores da obra “Grey Wolf: The Escape Of Adolf” (Lobo Cinzento: A Fuga de Adolf), Hitler teria simulado seu suicídio em Berlim e escapado com sua mulher, Eva Braun, para a Argentina.


Segundo a publicação de Gerrard Williams e Simon Dunstan, Hitler haveria morrido aos 73 anos, em 1962, no país sul-americano. Ele ainda teria tido duas filhas com Eva.

Williams, historiador e jornalista especializado na Segunda Guerra Mundial, declarou à emissora Sky News não ter tido a intenção de reescrever a história, mas que “a evidência sobre a fuga de Adolf Hitler é tão contundente que não pode ser ignorada”.


O livro ainda relata que os serviços de inteligência americanos teriam sido “cúmplices” da fuga do líder em troca de acesso à tecnologia de guerra que foi desenvolvida pelos nazistas neste período.


A versão oficial dos fatos aponta que o líder alemão suicidou-se com um tiro e Eva tomou uma dose de cianureto em 30 de abril de 1945 no bunker nazista, enquanto Berlim era invadida pelo Exército soviético.


O livro pontua documentos desclassificados do FBI, que contêm referências de que Hitler fugiu de Berlim para começar uma nova vida na América do Sul.

O ex-ditador nazista supostamente teria habitado um chalé de madeira em uma vila remota, onde sobreviveu com dinheiro proveniente de ouro e jóias saqueados.

O livro cita ainda uma série de fontes, como cozinheiros e médicos, que afirmam ter tido contato com Hitler antes da sua morte, aos 73 anos, em 13 de Fevereiro de 1962. Eles alegam que a linhagem de Hitler continuou com as duas filhas que teve com Eva Braun.


Caso Hitler tivesse realmente escapado para a Argentina, ele apenas teria seguido os mesmos passos de outros fugitivos nazistas, como Mengele, Eichmann e Barbie que vieram para a América do Sul depois da guerra.


Segundo os autores, um filme baseado em Grey Wolf está sendo rodado e deverá ser lançado no início do próximo ano.


Não é a primeira vez que surgem alegações de que Hitler teria fugido para a Argentina. O escritor e jornalista Abel Basti defende a mesma tese em seu livro “Hitler na Argentina” (2003). O argentino há 20 anos investiga a fuga de Hitler, de seu bunker em Berlim, em 1945, e a sua suposta estadia por mais 25 anos na América do Sul.

Conforme as investigações de Basti, Hitler e Eva Braun fugiram da Alemanha, vindo para a costa argentina a bordo de um submarino e viveram por muitos anos nas proximidades de San Carlos de Bariloche, um local turístico e estação de esqui, situada a cerca de 1.000 quilômetros a sudoeste de Buenos Aires.



Conforme Basti, a Fazenda Incalco, localizado em Villa la Angostura, às margens do Lago Nahuel Huapi, foi o refúgio escolhido pelos nazistas argentinos abrigar o casal.


Localizado em meio a uma floresta de pinheiros, só poderia ser alcançado por barco ou hidroavião, e pertencia ao empresário argentino Jorge Antonio, um dos amigos mais confiáveis do presidente Juan Domingo Perón.


Basti também relata que Hitler teria vivido no “Hacienda San Ramon”, a seis quilômetros leste de Bariloche, que pertencia na época ao principado de Schaumberg-Lippe.



Segundo o escritor argentino, o livro recém lançado pelos dois britânicos é uma compilação não-autorizada de seus livros.


O livro “Grey Wolf: The Escape of Adolf Hitler”, dos britânicos Gerrard Williams e Simon Dunstan, lançado no início deste mês, é um plágio. “Trata-se de uma cópia dos meus livros 'Hitler en Argentina' (2006) e 'El exílio de Hitler' (2010”.



“Eles (os autores) vieram até a Argentina e levaram os meus dados. Eu lhes dei acesso a testemunhas e a documentos”, recorda Basti ao explicar que Gerrard Williams assinou um contrato com ele em 2007 – que acabou sendo rescindido em 2009 – para a produção de um livro e de um filme.

“Eu já havia entregado a Williams toda a investigação publicada em meus livros, quando num determinado momento, ele me informou que a crise econômica de 2008 tinha afetado o projeto e que o mesmo não teria como ter uma continuidade porque os investidores haviam desistido. E agora, ele publica um livro junto com Dunstan, assumindo como se fossem deles as minhas investigações.”


Como os livros de Basti até o momento só foram publicados em espanhol e alemão (apesar do interesse de editoras brasileiras em publicá-los também em português), o plágio tende a passar desapercebido aos leitores de língua inglesa. “Nesse sentido, abri um processo por plágio contra a editora do livro, a Sterling Publishing, e em breve intimarei os dois autores britânicos.”

“Grey Wolf” repete o mesmo argumento que Basti defende há anos: o de que Hitler teria chegado à costa da Patagônia argentina após semanas de viagem dentro de um submarino, e de lá teria se refugiado na estância “San Ramón”, no sopé dos Andes, próximo a Bariloche. Os britânicos “inovam” apenas quando apresentam uma data exata da morte do Führer, aos 73 anos (refutada por Basti e por outros pesquisadores): 13 de fevereiro de 1962. E ao falarem da existência de duas filhas dele com Eva Braun (e não de um menino e uma menina como sustenta o jornalista argentino).


Apesar do alvoroço em torno do lançamento desse novo livro, a tese de que Adolf Hitler não se suicidou em 30 de abril de 1945 no seu bunker em Berlim não é nova. Nunca houve um corpo reconhecido oficialmente como sendo o de Hitler (apenas os de inúmeros sósias deixados para trás pelos próprios nazistas, além do fragmento de um crânio que acaba de se descobrir não ser dele). Mais do que isso, documentos e jornais da época registram que Stálin sabia que o Führer havia escapado e “teria se refugiado na Espanha ou na Argentina”, literalmente de acordo com as suas palavras.


Fora isso, o serviço de inteligência dos Estados Unidos também teve ciência da fuga, tanto é que o FBI possui informes sobre as atividades de Hitler até 1971. Por sua vez, a própria Alemanha só veio a considerar Hitler morto em 1955, dez anos após o seu suposto suicídio. Comenta-se até mesmo que Israel e o seu serviço secreto, o Mossad, assim como o Centro Wiesenthal, também tinham conhecimento da fuga, mas que por serem todos financiados pelos Estados Unidos (que teriam traído os soviéticos e acobertado a fuga de Hitler em troca de cientistas e tecnologia bélica) não tinham muito o que fazer.


O tema tem sido levado a sério por muitos pesquisadores e as portas que podem levar à constatação de que o mundo foi enganado por mais de 60 anos podem estar sendo finalmente abertas. Como analisa Basti: “Há 20 anos, quando comecei a investigar o assunto, me chamavam de louco. Agora, as coisas estão mais fáceis. Mais cedo ou mais tarde a verdade virá à tona ou por meio de documentos oficiais desclassificados ou por meio de descendentes de pessoas que sabem de toda a história, mas que por fama ou em busca de dinheiro vão começar a falar, mostrar fotografias. Digo isso porque verdades como essas normalmente só aparecem depois que as pessoas envolvidas já estão mortas”.


No Brasil
Nos livros de Basti publicados até o momento, o Brasil é citado em poucos trechos, como quando Hitler teria visitado o país várias vezes para ouvir uma pianista tcheca que apreciava muito. Ou quando, de acordo com um informe do FBI, ele esteve com Eva Braun no Rio Grande do Sul, em 1947, no balneário da praia do Cassino, perto da cidade de Rio Grande. 


Para preencher essa lacuna, planeja-se a publicação dos livros de Basti em português, com um capítulo sobre o Brasil, já que novos testemunhos afirmam que Hitler também teria vivido por dez anos no Sul do país, com a anuência do governo Getúlio Vargas e posteriormente de Eurico Gaspar Dutra. Há inclusive um testemunho sobre a presença dele em Curitiba, em 1948.

Outra informação que o livro trará diz respeito à data de morte de Hitler. Diferentemente do que afirmam os autores britânicos de que o Führer morreu em 1962 e do que sustenta Mariano Llano, jornalista paraguaio especialista na presença de nazistas na América do Sul, de que a sua morte teria ocorrido em 1974, a edição brasileira do livro de Basti, acrescida desse capítulo sobre o Brasil, trará em detalhes o depoimento de uma nova testemunha que garante que Hitler morreu, aos 81 anos, em 5 de fevereiro de 1971 (por concidência, o mesmo ano em que o FBI encerrou o “Caso Hitler”), e que seu corpo foi enterrado numa cripta subterrânea, um “bunker” construído em um país sul-americano. 

A hipótese da morte em 1971 torna-se bastante crível já que desconhecendo essa informação, no início deste ano, um famoso ator uruguaio, Carlos Perciavalle, disse em uma entrevista a uma rádio que ao chegar a um jantar em Bariloche, em 1970, junto com outra atriz uruguaia, China Zorrilla, encontrou Adolf Hitler entre os convidados. E que soubera mais tarde que Hitler estava naquela época vivendo seis meses por ano na Argentina e ou outros seis meses no Chile.

HITLER E EVA BRAUN
Vale ressaltar que Bariloche (onde reside Abel Basti) fica apenas a 13 horas por terra da Colônia Dignidade, um agrupamento declaradamente nazista, fundado em 1961 no Chile. 

Pesa ainda contra a data de morte oferecida pelos autores britânicos o testemunho de um ex-funcionário de uma empresa de petróleo que afirma ter participado de um jantar com a presença de Hitler, em 1967, nos arredores de Assunção, capital do Paraguai. Algo que segundo ele, já não surpreendia ninguém pois a cúpula militar do governo paraguaio, liderado pelo ditador Alfredo Strossner (filho de um alemão da Baviera, Estado próximo à cidade natal de Hitler), e os latifundiários daquele país tinham o antigo Führer Nazista como convidado de honra em várias ocasiões.