A indústria de eletrodomésticos não para de criar "NECESSIDADES" para poder manter você consumidor, sempre COMPRANDO mais e mais bugingangas, até que seu estoque esteja tão saturado que não reste outra alternativa senão jogar algumas coisas que não servem mais, fora.
Vejamos por exemplo, o que acontece no ramo de televisores. Nos anos 70, 80, só existiam no Brasil à venda,TVs de tubos de raios catódicos de 20 polegadas. Era o maior tamanho que até então existia.
Depois começaram a oferecer Televisores com telas maiores, de 26 polegadas, que já tinham sido comercializadas lá atrás no tempo das TVs a válvula, e os tamanhos foram aumentando. Vinte e nove (29") polegadas, trinta e duas (32") polegadas, umas TVs de projeção que tinham tamanhos maiores de até umas cinquenta (50") polegadas e então surgiu a TV de plasma.
A primeira Tv de plasma vendida no Rio de Janeiro na rede de lojas FAST lá no Barra Shopping era coisa para se apreciar na loja, mas nunca comprar. Custava R$47.000,00 (Quarenta e sete mil reais) e deveria ter umas 70 polegadas. Coisa para rico, mas não para o cidadão comum.
Depois começou a se popularizar as TVs de plasma. As primeiras que tinham tamanhos em torno de 40 polegadas, começaram a ser vendidas por preços estratosféricos. Lembro que os preços já tinham começado a diminuir quando um amigo que tinha comprado um apartamento novo, resolveu comprar uma TV de plasma de 40 polegadas por oito mil reais (R$8.000,00). Eu lhe aconselhei a esperar porque era óbvio que o preço iria baixar, mas ele estava convencido que esperar para desfrutar não era a melhor política. E de fato despencou. As TVs de plasma entre os diversos tipos de TVs hoje são as que custam mais barato, excetuando as de tubos de raios catódicos, que desconfio não estão nem sendo mais fabricadas.
Depois disso vieram as TVs de LCD. Se você comparar a TV de LCD com a TV de plasma, verá que a de LCD tem uma resolução muito melhor. O vendedor da loja que está doido para empurrar as TVs de Plasma que ele tem lá e que estão encalhadas, lhe dirá que elas são mais fiéis às cores e que na TV de LCD as cores são mais irreais. PAPO DE VENDEDOR. As TVs de LCD são superiores. Se você achar que as cores não estão reais, basta ajustar a imagem e ela se ajustará a sua preferência. COR, BRILHO, MATIZ, tudo pode ser ajustado.
Depois veio a tecnologia HD(High Definition ou Alta Definição ou 720p: com uma resolução de 1360 x 768) e Full HD (Alta Definição Total) que são coisas diferentes. A HD refere-se a imagens com resolução em torno de 720 linhas horizontais, enquanto as full HD tem resolução de 1920 pontos na horizontal por 1080 linhas na vertical (As Full HD tem quase o dobro de definição das HD).
Quando se fala em definição, falo de se ver uma imagem que consegue mostrar detalhes pequenos da imagem. Imagine que você queira mostrar na TV uma página de um jornal. em uma TV de definição comum você não conseguirá ler a página do jornal, mas conseguirá ler em uma TV full HD que irá lhe mostrar a imagem muito mais detalhada.
Quando se fala em definição, falo de se ver uma imagem que consegue mostrar detalhes pequenos da imagem. Imagine que você queira mostrar na TV uma página de um jornal. em uma TV de definição comum você não conseguirá ler a página do jornal, mas conseguirá ler em uma TV full HD que irá lhe mostrar a imagem muito mais detalhada.
O aumento da definição das imagens já vinha sendo estudado desde a década de70. Lembro-me que o filme APOCALIPSE NOW de Francis Ford Coppola teve cenas gravadas com imagens digitais em uma câmera de 1200 linhas horizontais. Eram as primeiras experiências com filmagens em alta definição.
Nos computadores já se usa imagens em alta definição a algum tempo, e era realmente necessário, pois para projetos como os feitos em Autocad a definição é primordial para se poder efetuar desenhos detalhados dos projetos.
Depois disso vieram as revolucionárias TVs a LED. Muito mais finas, com imagem superior, frequências de 240 Mhz que refere-se a tecnologia Auto Motion Plus 240Hz.
Melhor explicando. Usando a última tecnologia de conversão de taxa de quadros, a TV produz quadros interpolados sem nenhum erro. Com isso as imagens na sua tela parecem tão exatas quanto são na vida real, pois mais quadros são criados para preencher os intervalos. Desse modo, as imagens com movimentos rápidos parecem totalmente nítidas sem nenhum borrão ou distorção.
Full HD com uma vez e meia de linhas de varredura e duas vezes a resolução da TV LCD convencional (HDTV), a tecnologia Full HD 1080p disponibiliza mais riqueza de realismo.
Essas TVs vem com entradas para pendrives ou seja portas USB. A finalidade delas é entre outras coisas, gravar os filmes da TV em dispositivos móveis como Pen Drives ou HDs (Discos Rígidos - HARD DISKS) que possam ser conectados via porta USB. O objetivo é que se possa assisti-los depois quando for mais conveniente. Dessa forma os Pen Drives estariam substituindo os antigos video cassetes que gravavam programações para posterior visualização. As portas USB podem também ser usadas para reproduzir filmes pré gravados em dispositivos móveis com Pen drives.
Recentemente as TVs modernas incorporaram uma tecnologia chamada "Internet@TV" que por meio de uma conexão da TV com a Internet, disponibiliza uma completa biblioteca de widgets com conteúdos disponíveis para download. Twitter, Youtube, Google Maps, Picasa, Terra, ESPN, Apontador, Getty Images, History Channel são alguns exemplos de widgets.
A taxa convencional de mudança de quadros de uma TV é de 60 Hertz. Isso apresenta certas limitações, principalmente de imagens em movimento, que aparecem tremidas ou desfocadas. Para contornar esse problema, além de se aumentar a frequencia para 240 hertz, criou-se a tecnologia Clear Motion Rate onde é possível visualizar a melhor experiência em movimento.
O Clear Motion Rate aumenta em 16X a velocidade do processamento de imagem de um painel 60 Hz. Dessa maneira a experiência da imagem em movimento é equivalente a 960 Hz.
O Ultra Clear Panel absorve eficientemente a luz externa e elimina efetivamente o reflexo, oferecendo a você cores reais e naturais e detalhes intensos e dinâmicos que proporcionam uma experiência de visualização mais nítida e confortável.
A tecnologia DLNA tem a opção que proporciona à TV a conexão sem fio com aparelhos móveis compatíveis.
Para que você possa visualizar fotos na sua TV, ou filmes gravados na sua filmadora, você não precisa mais conecta-los, se todos forem interligados por meio de uma conexão sem fio.
Isso significa que você pode compartilhar filmes, fotos e música, tudo por meio de um único aparelho que seria a sua TV.
O aperfeiçoamento atinge até mesmo a configuração de rede para que você desfrute facilmente o conteúdo, desde filmes a fotos e música, sem ter que trocar aparelhos. Você poderá até mesmo enviar e receber SMS e verificar quem está chamando, conectar-se a redes sociais, navegar na Internet. tudo por meio da sua TV.
Normalmente a TV agora vem com diversas entradas USB, que são portas USB 2.0. Perceba que as portas USB 3.0 já chegaram ao mercado, mas as 2.0 atendem bem ao que se propõem. Isso proporciona a inserção de diversos dispositivos móveis ao seu Televisor, como câmeras, HDs (Discos rígidos), Pen drives, Tablets, celulares etc...
As Tvs agora já vem com o sintonizador incorporado. Não precisam mais das ANTIGAS "SET TOP BOX".
Foi criado um padrão para controles remotos. No caso da Samsung ele tem o nome de Anynet. A tecnologia Anynet+ da Samsung foi a base para todas as suas TVs Full HD. Com a Anynet+ (HDMI-CEC), você pode controlar todos os seus aparelhos de Audio e Video digitais compatíveis com HDMI-CEC através de um único controle remoto. Não importa qual seja o fabricante, a Anynet+ vai simplificar a sua experiência de entretenimento doméstico.
Filtros especiais procuram aperfeiçoar imagens que não oferecem um padrão de qualidade mais aperfeiçoado. Seu nome é "Digital Noise Filter". Ele cobre as falhas da programação de TV de qualidade mais baixa com um avançado Filtro de ruido digital. O filtro suaviza automaticamente superfícies e margens para criar uma imagem nítida e límpida sem qualquer borrão ou outros artefatos digitais. Dessa forma, as imagens que você vê são tão reais quanto elas podem ser.
Tecnologia "HDMI x4". As TVs são equipadas com entradas HDMI® x 4 (High Definition Multimedia Interface), o que as torna o seu centro pessoal de multimídia em alta velocidade. O HDMI® facilita a transmissão de dados digitais HD e permite que você crie um ambiente de entretenimento HD conectado.
Com todos esses avanços, a indústria precisava criar algo novo para dar ao cidadão comum a necessidade de comprar alguma coisa nova. ai surgiu a TV em 3D ou seja 3 dimensões. Aquela que oferece além da imagem, a sensação de profundidade.
Já falamos sobre a Televisão 3D aqui no nosso Blog, mas se você pensa que basta comprar um televisão 3D que irá sentar-se em uma poltrona e confortavelmente colocar seus óculos para assitir os ultimos lançamentos em 3D como os que passam nos cinemas, está enganado.
Existem muito poucas emissoras ue transmitem programação em 3D. Para dizer a verdade eu só conheço uma que é REDE BANDEIRANTES.
Band e Sony transmitem Fórmula Indy em 3D
10/03/2010
A Sony e a Rede Bandeirantes fecharam parceria para captar imagens em 3D da Fórmula Indy, que acontece em São Paulo, neste final de semana. Esta é a primeira vez que uma corrida é filmada em 3D.
As imagens da Fórmula Indy em 3D serão transmitidas para o Camarote da Band, no Sambódromo, nas TVs Bravia 3D XBR-52LX905. E este material será posteriormente utilizado pela Sony para exibição em pontos de vendas, feiras e outros eventos da empresa.
Esta é a segunda parceria que a Sony promove para transmissão em 3D no Brasil. A primeira foi realizada durante o Carnaval 2010 junto à Rede Globo.
Mas acreditamos que aos poucos mais e mais emissoras irão começar a transmitir em 3D. Algumas Redes de TV sómente agora estão disponibilizando via cabo transmissões em HD como Discovery channel e History channel. Portanto ainda leva algum tempo, talvez um ano mais para que o padrão 3D comece a se popularizar em termos de TV.
Mas você talvez se pergunte. Mas quem quer assistir TV em 3D? Eu gostaria de assistir é filmes em 3D. Bem então nesse caso prepare o bolso porque terás que gastar mais um pouco, e assim a indústria de eletrodomésticos estará te empurrando mais alguns gadgets que depois virarão lixo.
Você precisará comprar um BLURAY 3D, que custa em média Setecentos Reais. Se o seu Televisor vier sómente com um óculos 3D, terás que comprar também mais óculos 3D para que outras pessoas também possam assistir.
Para que você possa ver imagens em três dimensões e com resolução full HD (1080p) três itens são fundamentais: o player, o display e a conexão HDMI. Começam a desembarcar, tanto nos EUA como no Japão, os primeiros players e gravadores de Blu-ray compatíveis com sinais 3D. Muitos trazem a seguinte descrição: 3D-ready. Isso, no entanto, não significa que ele já é capaz de executar esses filmes. Uma lida mais atenta revela que a grande maioria depende de uma atualização de firmware para que o player realmente esteja pronto. A Sony, por exemplo, avisa que o update estará disponível até o verão.
O segundo passo é o televisor, esse sim já compatível com os sinais, mas que ainda chega em número reduzido as lojas (no Brasil, em breve, as coreanas Samsung e LG devem anunciar esses modelos para venda). O importante é, nos modelos LCD, estar atento a taxa de atualização desses aparelhos, que deve ser de, no mínimo, 120Hz. É fundamental? Não! Mas esse recurso garante um melhor efeito 3D e a diminuição de rastros e ruídos nas imagens. Resumindo: as TVs mandam o primeiro frame para o seu olho esquerdo, depois para o outro, e assim segue sucessivamente. Esse processo é feito numa velocidade de 1/60 de segundo (ou 60Hz). Com 120Hz, você tem metade da velocidade de atualização trabalhando para cada uma das imagens.
Por último o HDMI. Apenas a versão 1.4 possui largura de banda suficiente para trafegar dados 3D em 1080p (full HD). No entanto, o próprio BDP-S470 (Blu-ray 3D) da Sony tem HDMI 1.3. Como é possível? Segundo a Sony, como o conector ainda não pode suportar todos os specs da versão 1.4, ele não pode levar esse nome. Porém, tecnicamente, ele já é capaz de trafegar 3D a 1080p. Talvez muitos outros fabricantes disponibilizem players 3D com conector HDMI 1.3, mas valendo-se do mesmo artifício.
Esses são apenas três tópicos básicos para podermos ver imagens em 3D. Com certeza, muitas dúvidas surgirão. Por isso, fique à vontade para comentar.
Mas qual padrão 3D?
Existem dois padrões.
Há hoje verdadeira guerra entre os dois maiores fabricantes mundiais de televisores: a Samsung e a LG Electronics, ambas coreanas e arquirrivais. A disputa, que parece estar chegando ao fim, deverá determinar o próprio futuro do mercado mundial de televisores 3D. O vencedor deverá ficar com a maior fatia do mercado e sua tecnologia poderá ser adotada pela maioria dos fabricantes.
Até aqui, o mercado de TV 3D não decolou, como provam as vendas mundiais de televisores 3D. Seus resultados em 2010 foram frustrantes para a indústria. A expectativa era de que fossem vendidos 30 milhões de televisores 3D, o equivalente a 12% do total de aparelhos comercializados em todo o mundo (248 milhões de receptores). Em lugar dos 30 milhões previstos, foram vendidos apenas 3 milhões de televisores 3D, ou seja, apenas um décimo da estimativa. Um verdadeiro balde de água fria para os fabricantes.
A indústria, entretanto, mesmo diante dos resultados de 2010, revela otimismo surpreendente e aposta em uma verdadeira explosão nas vendas em 2011: um crescimento de 1.000% sobre as vendas do ano anterior. É uma expectativa excessivamente ambiciosa.
O sonho dos fabricantes de televisores é repetir em âmbito doméstico o sucesso do cinema 3D, com os filmes Avatar e Alice no País das Maravilhas e que a produção de aparelhos 3D alcance algo próximo a 30% da produção mundial por volta de 2015. Hoje, a pergunta mais realista feita pelos analistas é: como chegar a 30% das vendas anuais nos próximos 4 ou 5 anos, se em 2010 não chegou sequer a 1,5%?
CINCO OBSTÁCULOS
Para alcançar algo próximo de um terço das vendas totais até 2015, a TV 3D precisará vencer ainda cinco barreiras principais: 1) o preço elevado; 2) o conteúdo escasso; 3) a aversão de muitas pessoas pelo uso de óculos especais; 4) a falta de opções em 3D tanto em TV aberta (broadcasting) quanto por assinatura; 5) a falta de padronização da tecnologia de óculos e de monitores.
1. Preços. Os consumidores das classes A e B relutam em pagar o equivalente a US$ 1,5 mil a 3 mil por televisores de 42 a 55 polegadas. Repete-se aqui o velho círculo vicioso: os televisores 3D são caros porque a indústria vende pouco; a indústria vende pouco porque os televisores são caros.
2. Conteúdo. Outro ponto decisivo é a relativa falta de conteúdo em 3D. O mundo compraria muito mais televisores 3D se houve mais filmes, documentários de boa qualidade e programas da TV aberta nessa tecnologia. Os raros filmes de boa qualidade, disponíveis em tecnologia Blu-ray disc 3D, ainda são caros.
A disponibilidade maior de programas em 3D é de jogos para garotos e adolescentes. Uma visita às maiores lojas de eletrônicos de Los Angeles (como Fry’s e Best Buy) há duas semanas, nos comprovou que não havia mais do que uma dúzia de filmes para TV 3D em Blu-ray.
Há poucos meses, os primeiros discos de Avatar 3D eram vendidos a US$ 100. Só agora os preços estão caindo abaixo de US$ 70. Mesmo assim, não entusiasmam a maioria dos consumidores, que ainda prefere pagar de US$ 25 a 40 por Blu-ray discs 2D, com bom conteúdo e excelente imagem de alta definição (2D).
3. Óculos ativos. Um dos grandes problemas da popularização da TV 3D está nos efeitos colaterais dos óculos ativos ultra sofisticados, que usam baterias e micro espelhos, adotados por alguns fabricantes, entre os quais a Samsung e a Sony. As imagens são excelentes. Mas o mal-estar dos expectadores é insuportável.
O problema dos óculos ativos é reconhecido até pelos manuais distribuídos pelos fabricantes, cujas advertências sobre seus efeitos colaterais são assustadoras. Entre outros problemas, os manuais lembram que assistir a filmes ou programas de TV 3D com esses óculos por mais de duas horas pode causar náuseas, tonturas, câimbras e olhos ardente. E um dos conselhos ao usuário é não dirigir depois de ver TV 3D por mais de uma hora.
4. Atraso na TV aberta. A televisão ainda não descobriu o mundo 3D. Raras são as emissoras de TV aberta (ou mesmo de TV por assinatura) que já oferecem programas 3D em broadcasting ou por cabo. No Brasil, a Rede TV é uma dessas poucas que transmite seus programas no canal 9.2 em 3D.
Amilcare Dallevo Jr., presidente da Rede TV, proclama: “Fomos a primeira emissora do mundo a transmitir regularmente em 3D”. Nos Estados Unidos, o número de TVs com programação regular em 3D chega hoje a 20, num universo de mais de 1.500 emissoras. As redes de TV por assinatura também oferecem opções de programas regulares em 3D e começam a transmitir grandes eventos esportivos em primeiro lugar.
5. Falta padronização. Enquanto o cinema já adotou um padrão consensual liderado por Hollywood, a indústria de TV ainda vive uma verdadeira guerra de tecnologias de 3D tanto nos monitores quanto nos óculos.
ÓCULOS ATIVOS VS. PASSIVOS
A LG demonstrou o padrão TV Cinema 3D na Feira de Las Vegas de 2011
No futuro, num horizonte de 5 a 10 anos, não precisaremos de óculos especiais para ver TV 3D ou cinema 3D, com imagens da melhor qualidade. Essa é a previsão unânime dos especialistas. Hoje, no entanto, 99% dos televisores 3D exigem óculos.
A única exceção é a japonesa Toshiba, que oferece a opção de TV 3D sem óculos. Mas essa tecnologia ainda não alcançou a maturidade, pois exige o posicionamento do espectador bem em frente ao televisor. Qualquer mudança de posição ou de ângulo de visão prejudica o efeito tridimensional.
Desse modo, o mundo só conta hoje com duas tecnologias adotadas pela maioria esmagadora dos televisores 3D comercializados no mundo: a de óculos ativos e a de passivos.
É bom esclarecer logo o significado de cada um desses acessórios. Óculos ativos são aqueles alimentados por baterias e dotados de milhares de lentes microscópicas que abrem e fecham dezenas de vezes por segundo, no que é chamado de cintilação ou flicking – uma espécie de pisca-pisca para possibilitar a percepção de imagens 3D. Nossos olhos recebem alternadamente as imagens que nos dão a sensação 3D. A cada fração de segundo, um olho recebe a imagem enquanto o outro fica o mesmo tempo sem imagem.
A outra nova tecnologia é a dos óculos passivos. Desenvolvida pela LG, essa tecnologia é muito parecida com a utilizada no cinema 3D. Por isso, a empresa lhe deu o nome comercial de TV Cinema 3D. A grande vantagem dos óculos passivos está no fato de não apresentarem o inconveniente da cintilação (ou flicking) da imagem.
Os primeiros televisores com essa tecnologia serão lançados em julho no Brasil. Daniel de Almeida, diretor de tecnologia da LG Electronics, do Brasil, garante que “a experiência de assistir TV 3D com óculos passivos, sem bateria e sem o uso das lentes é muito diferente, pois é muito mais confortável: as imagens são muito mais estáveis e permitem boa visão em ângulos mais amplos”.
O confronto
Por iniciativa da LG Electronics e sem a participação da Samsung, foi promovido no dia 1º de junho em Los Angeles o confronto das duas tecnologias, numa demonstração de todos os recursos de ambos os formatos. Diante de uma plateia formada por cineastas e jornalistas especializados, foram exibidos simultaneamente filmes e clippings com os melhores televisores de cada fabricante, lado a lado, para serem vistos tanto com óculos ativos, como passivos.
Visualmente, os resultados do sistema chamado TV Cinema 3D, foram convincentes: os óculos passivos são muito mais confortáveis do que os óculos ativos. Os efeitos colaterais são muito menores.
O sistema TV Cinema 3D introduz uma modificação fundamental na tela do televisor de LCD, que é a superposição de uma película que introduz uma forma de atraso na amostragem do filme, em inglês, Film Patterned Retarder (FPR).
Essa película FPR tem a função de aprimorar a separação de imagens para o olho direito e para o olho esquerdo. A seguir, elas são combinadas com a ajuda dos óculos 3D passivos (mesma tecnologia usada nos cinemas), projetados especialmente para receber cada imagem, criando uma experiência tridimensional mais confortável.
Outra vantagem da tecnologia TV Cinema 3D é a conversão automática das imagens 2D em 3D – embora com uma qualidade um pouco menor do que as imagens originalmente geradas em 3D, mas com boa sensação de profundidade. E ao adquirir um televisor de 55 polegadas com essa tecnologia, o comprador ganha quatro óculos passivos sobressalentes, que pesam apenas 16 gramas.
A apresentação da tecnologia TV Cinema 3D e o confronto com a tecnologia de óculos ativos foram conduzidos em Los Angeles por Humberto de Biase, diretor de marketing da LG Electronics Brasil, há duas semanas, em evento realizado paralelamente ao Festival do Filme Brasileiro de Hollywood.
A demonstração ressaltou não apenas a qualidade, mas, principalmente, a estabilidade da imagem, em confronto com a imagem dos óculos ativos. Na opinião da maioria esmagadora da plateia, a nova tecnologia dos óculos passivos praticamente elimina os efeitos colaterais da visão prolongada de TV 3D, não provocando tonturas, ardor nos olhos ou qualquer outro tipo de mal-estar.
A partir de agora, a guerra tende a definir-se entre um dos dois formatos patrocinados por Samsung e LG, seguidas por outros fabricantes.
A americana Vizio, produtora de televisores e de produtos eletrônicos de consumo e os fabricantes chineses de televisores aderiram à nova tecnologia e os executivos da LG estão desde março tentando atrair para o seu lado a Sony – empresa que compra os painéis e monitores da Samsung.
A REAÇÃO DA SAMSUNG
Diante da ofensiva da LG, a Samsung contra-ataca com seus televisores estereoscópicos e óculos ativados a bateria, acusando a LG de usar uma tecnologia velha, de 35 anos de idade, e que entrega apenas a metade do potencial de resolução e da alta definição (1080 pixels) dos filmes de cinema.
De fato, a LG utiliza imagens de 540 pixels em cada olho. A empresa alega, no entanto, que nosso cérebro soma essas duas imagens de 540 pixels, para produzir uma imagem de 1080 pixels, com o mesmo padrão de alta definição do Blu-ray disc.
Na guerra entre as duas corporações, a Samsung promoveu recentemente uma campanha na Coreia do Sul, com um anúncio impresso em que ataca a tecnologia de TV Cinema 3D. Um executivo de alto nível da Samsung acusou os engenheiros da LG de “estúpidos”. Mas depois pediu desculpas.
Nessa guerra, a LG tem desafiado a Samsung para demonstrações públicas dos dois sistemas perante pesquisadores independentes e jornalistas especializados. A Samsung até agora não aceitou o desafio.
Diante das reclamações dos clientes, a Samsung diz que está criando novos óculos, mais confortáveis, dando ainda dois pares grátis na compra de qualquer modelo e cobrando apenas US$ 50 por óculos extras.
COMO VEMOS 3D?
Cinema e TV resultam de uma ilusão de ótica. Com a sucessão de imagens rápidas, como no cinema ou na TV, a 25 ou 30 quadros por segundo, nosso cérebro funde as imagens rápidas e nos dá a perfeita sensação de movimento das imagens.
Algo semelhante, mas um pouco mais complexo ocorre com a tecnologia de TV 3D, que usa um truque curioso para enganar nosso cérebro: mostra ao olho esquerdo uma imagem e ao olho direito outra. O cérebro superpõe essas imagens para produzir a sensação visual das três dimensões. Para os filmes de cinema 3D mais recentes, óculos de luz polarizada filtram as diferentes imagens para cada olho.
Nos televisores 3D de tecnologia ativa, os óculos utilizam baterias para acionar as lentes que abrem e fecham as lentes de forma sincronizada, para que cada olho veja uma imagem diferente.
a vida real, a sensação de 3D exige que nossos olhos façam duas coisas. Primeiro, eles precisam mover-se levemente para dentro ou para fora de modo que a projeção de uma imagem esteja sempre focalizada no centro de ambas as retinas. Em segundo lugar, nossos olhos devem convergir e acomodar-se – mudando o formato de cada lente para focalizar a imagem nas retinas.
Para Martin Banks, professor de optometria da Universidade de Berkeley, que pesquisa os efeitos da TV e do cinema 3D no sistema visual humano, “sem a adequada convergência, você acaba vendo imagens duplas ou imagens borradas.”
Como funciona o 3D?
O 3D é uma ilusão da nossa mente. A distância entre nossos olhos faz ver imagens ligeiramente diferentes, que são fundidas pelo cérebro para formar uma só, com profundidade.
O mesmo ocorre com as imagens 3D no cinema e na TV. Cada olho recebe uma imagem um pouco diferente da outra. O resto é com o cérebro…
Filmes 3D para venda
Entre as duas tecnologias de TV, passiva e ativa, qual a melhor? Qual desempenho de ambas as tecnologias, e como saber qual realmente o consumidor poderá apostar para acompanhar conteúdos em 3D.
Enquanto a Samsung (assim como outros fabricantes) trabalha com o padrão ativo, com óculos alimentados a bateria e contendo um processador interno, a LG apresentou ao mercado o padrão chamado passivo, em que todo o processamento é feito pela TV, permitindo o uso de óculos mais leves e baratos (veja aqui mais detalhes sobre a controvérsia).
Como sempre, recomendamos aos leitores que tenham um contato mais próximo com os aparelhos e tirem suas próprias conclusões, mesmo sabendo das restrições existentes num show room de magazine.
Em maio de 2011, o segmento de TVs 3D sofreu um grande agito, motivado pela entrada da tecnologia passiva – antes disponível apenas nas salas de cinema – para a criação das imagens tridimensionais. No Brasil, a LG foi a única empresa a lançar televisores 3D passivos (na Europa, a Philips também possui modelos com essa tecnologia) e a declarar guerra à tecnologia ativa, presente nos aparelhos da Samsung, Sony, Panasonic e Philips lançados aqui.
Num trabalho inédito, a equipe da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL se reuniu para, durante duas semanas, avaliar dois televisores LED-LCD de tecnologias distintas: o LG 47LW5700, de 47" (3D passivo), e o Samsung UN55D8000, de 55" (3D ativo). Os aparelhos foram escolhidos e enviados pelos próprios fabricantes para essa comparação, que tem como principal objetivo avaliar os prós e contras de cada uma das tecnologias, a fim de auxiliar o leitor da revista na hora da compra.
Durante o período em que ficamos com os TVs em nossa sala de testes, recebemos a visita de executivos das duas empresas, que tiveram o mesmo tempo para defender seus aparelhos. Pela LG, coube ao gerente de TVs Fellipe Motta mostrar os benefícios de seus aparelhos. Representando a Samsung, esteve na redação o gerente de TVs Rafael Cintra, que pôde falar da tecnologia ativa (clique nos links para ver os vídeos com os depoimentos).
Para tornar a avaliação mais justa e isenta, ouvimos a opinião de todos os integrantes da equipe, que ao final dos testes respondeu um questionário com os seguintes tópicos: definição, eficiência, óculos etc. Além disso, toda a avaliação dos televisores foi feita com os nossos equipamentos de referência, de forma simultânea. Na parte de conteúdos, usamos parte do nosso acervo de filmes* em Blu-ray 3D, além de filmes em 2D, imagens do Sistema Brasileiro de TV Digital e de receptor via satélite (para avaliação da simulação 2D para 3D).
FILMES 3D UTILIZADOS
AvatarCopa do Mundo Fifa 2010
Era do Gelo 3
Dinosaurs Alive
Grand Canyon Adventure
Fundo do Mar
Fúria de Titãs
Resident Evil 4
Tá Chovendo Hamburguer
Embora os TVs avaliados apresentem resolução Full-HD, as tecnologias 3D com óculos ativos e passivos trabalham de maneira diferente para criar o efeito de profundidade, o que pode influenciar decisivamente na definição geral da imagem.
A tela do TV da LG incorpora um filtro chamado de Film Patterned Retarder. Segundo a empresa, essa película aperfeiçoa a separação de imagens destinadas aos olhos esquerdo e direito, para em seguida serem combinadas pelos óculos polarizados passivos – sem bateria interna. Na prática, esse material apresenta listas horizontais escuras, porém, imperceptíveis a uma distância de 2,5m – a mesma mantida por nossa equipe. Com diferentes filmes em Blu-ray 3D, incluindo A Era do Gelo 3, ficou comprovado uma perda de detalhamento nas imagens. De acordo com nossas análises este fator não chegou a comprometer o realismo das cenas.
No modelo da Samsung, as imagens 3D com resolução de 1080p são exibidas em sua plenitude, evidenciando a textura no rosto dos personagens e a definição dos objetos no segundo plano da imagem. Por outro lado, nossa equipe testemunhou uma sensível perda de nitidez nas imagens dinâmicas e velozes, mostrando em alguns momentos uma pequena confusão durante o processo de leitura dos quadros sequenciais. Exemplo disso ocorre aos 28 minutos de Avatar, quando Jake é perseguido por uma fera nativa, que tenta abocanhá-lo dentro de árvores. Nessa sequência, percebe-se claramente a dificuldade do processador em acompanhar os movimentos velozes da arcada do animal junto aos pedaços de tronco que voavam em nossa direção, o que foi ficando explícito quando decidimos experimentar distâncias inferiores a 3m da tela.
As tecnologias passiva e ativa ofereceram uma sensação de tridimensionalidade impressionante, a ponto de fazer certos personagens e objetos "saltarem" da tela. A profundidade criada por nosso cérebro (córtex visual), com a exibição de duas imagens sobrepostas em ângulos diferentes, mostrou resultados semelhantes nas duas telas, embora com algumas particularidades.
No caso da LG, esse desalinhamento revelou-se mais forte, sendo possível, dependendo da cena, visualizar o conteúdo sem óculos como se fosse em 2D. Talvez por conta disso, os efeitos tridimensionais tenham sido menos intensos que no modelo Samsung. Este apresentou maior profundidade de campo, o que contribuiu para maior sensação de imersão. Ao contrário do TV LG, o Samsung traz ajustes de otimização e perspectiva, que podem corrigir e afinar o efeito 3D, de acordo com a percepção e gosto do usuário.
A sobreposição da imagem (ou crosstalk) é uma característica inerente à reprodução 3D. Esse efeito, que surge como uma espécie de fantasma contornando objetos e personagens, foi visto nos dois TVs, porém com um nível de sombra bem menos visível em relação aos aparelhos 3D lançados um ano atrás.
CROSSTALK
A sobreposição da imagem (ou crosstalk) é uma característica inerente à reprodução 3D. Esse efeito, que surge como uma espécie de fantasma contornando objetos e personagens, foi visto nos dois TVs, porém com um nível de sombra bem menos visível em relação aos aparelhos 3D lançados um ano atrás.
O modelo de óculos passivos da LG se saiu melhor neste quesito, ao exibir um crosstalk quase imperceptível. Graças à maior precisão no contorno das imagens, toda a profundidade dos vales e montanhas foi bem explorada nas belas tomadas de Grand Canyon Adventure e no documentário Dinosaurs Alive. O mesmo não se pode dizer dos óculos ativos da Samsung, que revelaram alguns fantasmas, especialmente em cenas mais calmas do documentário, mas que não chegaram a incomodar a nossa equipe.
FLICKER
Também conhecido como cintilação de luz, o flicker foi eliminado no TV da LG, devido à sua tecnologia de óculos passivos. Por isso, conseguimos ver uma imagem mais natural e livre de tremores. Já com a tecnologia ativa do TV Samsung o flicker realmente se manifestou, assim como em modelos de outros fabricantes. Mas foi difícil ver as oscilações na tela, já que na maior parte do tempo as imagens se mantiveram estáveis e não influenciaram negativamente na visualização.
ÂNGULO DE VISÃO 3D
Seja qual for a tecnologia, sempre que o telespectador estiver alinhado em relação ao centro da tela será menor o efeito crosstalk para se obter uma boa profundidade. A dica para que isso não ocorra é sempre manter uma distância mínima recomendada da tela – neste caso, entre 2m50 (LG) e 3m (Samsung).
O TV da LG surpreendeu ao exibir boa sensação de profundidade em um ângulo horizontal em torno de 45 graus. Isso permite que mais pessoas na sala possam acompanhar as imagens tridimensionais mesmo acomodadas em poltronas ou sofás não alinhados com o centro da tela. Só não ficamos muito satisfeitos com o seu restrito ângulo vertical. Ou seja, caso eventualmente você tenha de assistir às imagens sentado ou em pé, verá que ela se altera significativamente e a sobreposição começa prejudicar a visualização.
Processo diferente aconteceu com o TV Samsung. Além de mostrar um ângulo horizontal em torno de 45º, a tela proporcionou que parte da equipe pudesse ver as imagens sentada no chão e também em pé, devido a sua boa exibição na vertical.
CONFORTO
A tecnologia passiva revelou ser a mais indicada para quem possui maior sensibilidade ao flicker. Embora essa sensibilidade varie para cada pessoa, é perfeitamente plausível que qualquer um sofra certa fadiga ocular após ver filmes de longa duração tanto com óculos ativos quanto passivos. Mas é inegável a sensação de maior relaxamento quando colocamos os óculos passivos, principalmente nas cenas dinâmicas recheadas de efeitos tridimensionais. Além disso, o painel fosco IPS do TV LG o credencia para funcionar em ambientes claros ou com pouco controle de luminosidade. Diferente da tela reflexiva da Samsung, que exibe imagens com cores vivas e profundas, mas reflete a luz ambiente e prejudica o contraste.
QUALIDADE DE CONVERSÃO 2D → 3D
A boa simulação de imagens 3D depende basicamente da qualidade do sinal 2D e da eficiência do processador utilizado pelo televisor. O problema é que após ver imagens saltarem da tela com conteúdos gravados originalmente em 3D, fica difícil se surpreender com uma simulação.
Usamos como fonte o Blu-ray 2012 e o canal Discovery HD Theater, transmitido pela Sky. A simulação feita pelo TV LG com o disco 1080p foi mais convincente do que com o sinal 1080i da Sky, porém no geral inferior à conversão feita pelo modelo Samsung. Aos 60 minutos do filme, quando a família foge da erupção do vulcão a bordo de um avião bimotor, o Samsung realçou melhor a profundidade que a tela da LG.
ÓCULOS: VANTAGENS E DESVANTAGENS
Uma característica comum entre TVs 3D com óculos ativos, como o modelo Samsung, é a perda abrupta de luminosidade durante a reprodução em 3D. As lentes de cristal líquido recebem uma baixa carga de energia de uma bateria de lítio, suficiente para ativar os obturadores quase invisíveis, mas que funcionam num perfeito sincronismo de abre e fecha com a tela do TV. É esse trabalho realizado pelos óculos ativos que escurece sensivelmente a imagem, em torno de 20%, diminuindo a nitidez em cenas escuras. Não é por acaso que o TV 3D da Samsung traz ajustes de vídeo independentes para fontes de sinal 3D. Portanto, mesmo que você tenha calibrado a imagem para determinada entrada, ao entrar um sinal 3D será preciso fazer novos ajustes para se adaptar à queda de brilho da imagem com o uso dos óculos.
Ao contrário dos primeiros óculos ativos da Samsung que se comunicavam com o TV através da tecnologia infravermelho, os novos incorporam conectividade Bluetooth. O objetivo é garantir maior precisão diante de interferências e pessoas que eventualmente transitem diante da tela.
A tecnologia criada pela LG não apresenta esse problema, uma vez que seus óculos polarizados passivos não trabalham com bateria interna para obturar lentes. Em vez disso, os óculos passivos trazem lentes transparentes capazes de desviar para cada olho as imagens de ângulos distintos emitidas pela tela, além de proporcionar uma qualidade mais natural da imagem com as luzes do ambiente acesas. O formato circular das lentes nos óculos passivos possibilita ainda obter os efeitos 3D, inclusive deitado em um sofá, com os óculos na posição vertical em relação à tela. Se o mesmo for feito com os óculos ativos da Samsung, a imagem imediatamente escurece e inviabiliza a visualização.
Em matéria de conforto, a LG leva vantagem com sua linha de óculos passivos, mais leves e baratos (em torno de R$ 50). O modelo que acompanha o TV 3D tem acabamento simples, mas propicia boa imersão para quem usa, sem vazamentos inferior e superior. A linha de TVs Cinema 3D é a única do mercado que já inclui na embalagem quatro óculos passivos. Para quem usa óculos de grau, a empresa oferece opcionalmente as lentes Clip-on, que se prendem na parte frontal de qualquer armação, transformando-os em óculos 3D passivos.
A Samsung, por sua vez, possui uma linha de acessórios ativos com visual futurista, mais pesados e, de certa forma, desconfortáveis.
À exceção fica por conta dos óculos leves, compactos e de hastes mais finas que a empresa acaba de lançar, cuja alimentação é obtida por uma bateria recarregável via USB.