Bruna Marquezine tem apenas 23 anos, mas já uma das atrizes mais respeitadas e valorizadas do Brasil. Além de receber um belo salário da Rede Globo, ela lucra muito dinheiro com publicidade. Para completar, é a brasileira com maior número de seguidores no Instagram. Todo mundo quer acompanhar o dia a dia dessa jovem talentosa.
Mas existem algumas curiosidades sobre a vida de Bruna Marquezine que poucos sabem. Confira a seguir a trajetória profissional da atriz e alguns detalhes sobre a sua vida pessoal.
O início da carreira
Bruna Marquezine iniciou sua carreira, ainda bem pequena, fazendo comerciais e vídeos com a apresentadora Xuxa. Em telenovelas, sua estreia em 2003. Foi em “Mulheres Apaixonadas”, de Manoel Carlos, que a atriz tornou-se conhecida nacionalmente, ao interpretar Salete. Quem não se lembra da facilidade que Bruna tinha para chorar e emocionar o público? Era apenas o começo de uma carreira cheia de sucessos.
A consolidação da carreira
Depois da sua estreia, Bruna fez outras novelas de sucesso: “América”, em 2005, interpretando a personagem cega Maria Flor; “Cobras & Lagartos”, em 2006, interpretando Lurdinha; “Desejo Proibido”, em 2007, quando fez Maria Augusta; e “Negócio da China”, em 2008, interpretando Flor de Lys. E recentemente protagonizou as novelas “Em Família” e “I Love Paraisópolis”. Em 2018, interpretou sua primeira vilã, a princesa Catarina em “Deus Salve o Rei”.
E, não temais os que matam o corpo, mas não têm poder para matar a alma. Temei antes, aquele que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo.Matheus 10 :28
Enganam-se aqueles que pensam que a prisão destrói um líder político como Lula. Enganam-se ao pensar que a prisão injusta e política como a de Lula o irá desmotivar ou abater sua grandeza. Não. A história está repleta de exemplos. Hitler por exemplo como exemplo do mal, também esteve preso e depois ressurgiu tornando-se o FHURER (Condutor da nação Alemã).
Também Ghandi que foi o maior líder político e espiritual da Índia, praticamente aquele que conseguiu a independência da Índia, esteve preso. Além disso também porque não falar de Jesus que foi preso, açoitado, assassinado injustamente e era o governador espiritual do planeta, o rei dos reis e é até hoje. Nelson Mandela é outro grande exemplo. Condenado pela política do Apartheid na África do Sul, quando o mundo clamava por sua liberdade, tornou-se depois chefe de estado de seu país. Não poderia estar de fora dessa relação o grande vulto Martin Luther King Júnior, que é hoje um herói americano. Um dos únicos três vultos ao lado de Abrahan Lincoln e George Washington cuja data de nascimento é feriado nacional nos Estados Unidos.
Já ouviu falar de Nelson Mandela (que EUA chamava de terrorista), Gandhi, Jesus e Luther King? Todos presos por Moros, Malafaias, TRFs e STF de seus tempos..
JESUS PRESO
Enganam-se os perversos, os hipócritas, os enganados, os pequenos, que manter encarcerado uma figura pública como Lula, o maior estadista desse país que não se baseia só em palavras mas em exemplos, exemplos de uma exitosa administração em todos os sentidos inclusive, pode diminuir sua grandeza. É o contrário. Torna-o maior. Trona-o mítico. Torna-o um exemplo de sacrifício, e de abnegação, pois ele poderia ter conseguido um asilo em uma embaixada e estar livre correndo mundo para expor sua plataforma e suas idéias, podendo falar o que quisesse e quando quisesse. Aceitando o carcere, demonstra assim a perfídia, a arrogância, a prepotência. Desnuda a parcialidade do judiciário, que esperamos ainda encontrar no STF a guarda dos direitos individuais do cidadão. Muito terão que pagar por isso. É só esperar porque essa canoa vai virar.
Muito se arrependerão e serão aqueles que hoje o condenam. Passarão para a história como JUDAS. Serão os que contribuíram para a destruição do povo Brasileiro e para o desmonte de um estado que se aproximava de ser uma potência emergente. É com tristeza que o mundo assiste a essa tragédia Brasileira, porque o mundo gosta do Brasil, e mais o mundo precisa do Brasil. É possível que daqui a alguns anos estejamos vendo manchetes que mostrarão o estado de penúria do povo Brasileiro que um dia sonhou em ser o maior e nesse momento seus olhos se voltarão para essa grande figura que nasceu com uma missão nascendo pobre e sobrevivendo na pobreza do nordeste Brasileiro, resgatar o gigante. Como diz Noam Chomsky, o gigante do sul, que ainda não acordou porque uma elite egoísta e incompetente ainda vive na época da escravidão e não consegue perceber que o mundo evoluiu. Mas eles passarão.
Mônica Bergamo sobre Lula: Presidente está bem e falou de todos os temas
MONICA BERGAMO DA FOLHA DE SÃO PAULO
Em entrevista de mais de duas horas, Lula falou de todos os temas. "O presidente estava bem, falou sobre muitas coisas. O tempo foi adequado para falar de todos os temas, de como ele está na prisão, de Bolsonaro, de política nacional, de política internacional", disse a jornalista.
Em novo despacho o ministro do STF Ricardo LevandovsKy concede a entrevista a Lula ao jornalista Florestan e a Jornalista Monica Bergamo.
Curitiba – Às 6h30 da manhã, horário marcado para a concentração das caravanas no terminal Boa Vista, em Curitiba, seria impossível imaginar que tanta gente dedicaria o 7 de abril de 2019 a protestar contra este um ano da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A garoa fina e a brisa fria gelavam quem descia dos primeiros ônibus que chegavam à capital paranaense.
Mas o quadro não demorou a mudar, assim como o tempo. Ao longo da passeata que a partir das 8h percorreu 3,5 quilômetros até o bairro de Santa Cândida, mais e mais gente foi chegando. O tempo firmou, o solzinho apareceu e o calor surpreendeu quem trocou o conforto do dia de descanso pela luta. A organização do ato avalia que mais de 10 mil pessoas reuniram-se nas ruas do entorno do prédio da Polícia Federal na capital paranaense.
Djalma Bom, “companheiro do presidente Lula com muita honra”, aos 80 anos venceu os 440 quilômetros entre São Bernardo do Campo e Curitiba “com disposição muito grande para libertar esse companheiro que é um preso político”. Ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Djalma relatava, durante a passeata, a tristeza que a ausência de Lula representa para a classe trabalhadora. “Mas a gente continua insistindo e esse país vai ter de novo a presença do companheiro Lula liderando os grandes movimentos, ao lado das pessoas mais pobres, as pessoas que precisam dele.”
Dirceu Lopes, em uma caravana de Rio Grande e Pelotas (RS), ressaltava a importância de participar “desse grande protesto nacional” pela libertação de Lula, pelo restabelecimento da verdade diante de uma condenação sem provas.
O administrador de 61 anos, filiado ao PT desde a fundação, afirma sentir grande responsabilidade de estar nessa luta. “Foi um ano muito difícil, um ano em que todos nós que entendemos a questão do golpe, sabemos o que foi preparado para a retirada de Lula da disputa. Todo país perdendo credibilidade nacional e perdendo grande parte do que conquistou, da cidadania. As pessoas vêm por isso. Porque veem no Lula a possibilidade de retomarmos o processo de um país que tenha liberdade, oportunidades. Que possa ser colocado de volta nos trilhos do desenvolvimento socioeconômico.”
Os paulistanos Camila Sanches e Clóvis Girardi decidiram vir a Curitiba por conta própria. “A gente estava adiando essa viagem já há algum tempo”, relata o estudante de Planejamento Territorial da UFABC. “Não é uma viagem de passeio, viemos com um propósito maior”, destaca Camila, que faz Direito no Mackenzie. “A gente veio prestar solidariedade ao presidente e registrar que o que está acontecendo é absurdo, injusto, dolorido”, disse a jovem de 21 anos. “Muito”, afirmou Clóvis, que aos 24 anos relata as dificuldades vividas na universidade pública diante do corte de recursos acarretado pela PEC da Morte. “É um movimento que tende a se expandir, que piore nos próximos anos.”
Camila, que estuda numa faculdade mais “conservadora”, conta que o espaço democrático acaba sendo “diminuto”. “Hoje a gente tem um representante maior que não tolera a diversidade e as pessoas se sentem no direito de não tolerar também. Mas a gente está aí para debater isso também e falar ‘ele não’ e ‘ele não no Mackenzie inclusive”, disse, orgulhosa do movimento que ajudou a liderar e acabou por proibir a visita do presidente Jair Bolsonaro à universidade no dia 27 de março.
Clubes que têm história de pioneirismo na inclusão de negros e pobres no futebol
Por Felipe Schmidt e Rodrigo Lois — Rio de Janeiro
28/03/2019
Uma importante luta histórica une os adversários desta quinta-feira, no Maracanã, na semifinal da Taça Rio. Vasco e Bangu, que completam 100 anos de partida em 2019 - a primeira ocorreu em 15 de junho de 1919, com vitória por 4 a 1 do Bangu -, vão se enfrentar por vaga na final, mas no início de suas caminhadas compartilharam a resistência ao racismo no futebol brasileiro.
O Vasco é o caso mais famoso. Com uma equipe com sete negros e pobres, foi campeão carioca em 1923, causando espanto nos rivais. No ano seguinte, foi criada uma nova federação no Rio de Janeiro, a Amea (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos), que convidou o clube para participar da liga, com uma condição: excluir 12 jogadores que foram investigados e acabaram não aprovados, baseando-se no critério do analfabetismo e das condições e natureza de suas profissões.
Time do Vasco campeão carioca em 1923 — Foto: Centro de Memória do Vasco.
A resposta do Vasco tornou-se histórica. O clube se recusou a participar da liga e foi jogar outra, com times menores, da qual se sagrou campeão, a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres. Em 1925, retornou à disputa com os principais clubes.
O Vasco foi o primeiro campeão a ter negros no time. Era um clube que não tinha a menor objeção em relação a etnia, religião, condição econômica. Bastava defender a camisa com a intensidade que se espera de um atleta. (Quando veio o convite da Amea), os dirigentes encararam aquilo com ultraje. Os atletas sequer tiveram representação na defesa da investigação – contou João Ernesto Ferreira, vice-presidente de Relações Especializadas do Vasco.
Resposta Histórica do Vasco — Foto: Centro de Memória do Vasco
O curioso é que o Bangu fez parte da Amea – e muito provavelmente escalou jogadores negros. Tinha em seu elenco o zagueiro Luiz Antônio, irmão de Domingos da Guia. Mas o clube era um dos fundadores da nova liga e não teve que cumprir qualquer condição para disputá-la, ao contrário do Vasco.
O primeiro jogador negro do futebol brasileiro
O Bangu foi fundado no dia 17 de abril de 1904 por ingleses que trabalhavam na Companhia Progresso Industrial do Brasil, uma fábrica de tecidos do bairro. Logo no ano seguinte, o clube teve o seu primeiro atleta negro: Francisco Carregal, um operário brasileiro.
- Francisco Carregal era brasileiro, filho de pai português e mãe negra brasileira. Ele começou a jogar futebol nas dependências dos jardins da fábrica. Até chegar a fazer parte da equipe principal do Bangu foi um processo natural - contou Clécio Regis, torcedor fanático do Bangu e pesquisador da história do clube.
Francisco Carregal, com a bola na mão, foi o primeiro jogador negro no futebol brasileiro — Foto: Arquivo / Museu do Bangu
Muitas referências apontam Francisco Carregal como o primeiro jogador negro do futebol brasileiro. A Ponte Preta também reivindica esse posto, para Miguel do Carmo. Poucos meses depois da entrada de Carregal no time, o Bangu trouxe sem restrições mais jogadores negros.
O clube também aboliu a distinção entre torcedores no estádio - naquela época, o futebol era considerado um esporte da elite, em que pobres e negros não podiam assistir aos jogos nas arquibancadas.
Só que entre 1907 e 1909 o Bangu se afastou da Liga Metropolitana de Football, entidade que na época organizava o Campeonato Carioca, por causa da divergência com os outros clubes em relação ao tratamento com atletas negros. A Liga chegou a publicar uma nota de proibição a "pessoas de cor" de participarem de seus torneios.
- A dificuldade foi grande. A Liga Metropolitana não aceitava jogadores negros em suas competições. O Bangu decidiu então se desfiliar e organizar competições com outras equipes locais, menores. Em solidariedade ao Carregal e outros atletas negros, o Bangu ficou fora da Liga por dois anos - explicou Clécio.
Carregal foi o primeiro de uma série de grandes jogadores negros que defenderam o Bangu, como Zizinho, Marinho, Zozimo e os integrantes da família da Guia (Luiz, Domingos, Ladislau, Médio e Ademir). O Bangu foi campeão carioca da Segunda Divisão em 1911 com quatro negros no time. O primeiro título do Estadual na Primeira Divisão foi em 1933.
Pos
BANGU CAMPEÃO CARIOCA DE 1933
Bangu Atlético Clube - 1º Campeão de Futebol Profissional - Rio - 1933
(Da esquerda para direita) Em pé: Luiz Vinhais(técnico), Sobral, Paulista, Ladislau, Tião, Plácido, Gentil, Dininho, Orlandinho e Tenente Barbosa(preparador físico); Agachados: Paiva, Santana e Médio; Sentados: Mário Euro, Euclides, Newton, Sá Pinto e Camarão; Reservas: Buza e Vivi
Posteriormente o BANGU viria a ser campeão carioca de futebol em 1966.
Time do Bangu Campeão de 1966.
Em pé: Mario Tito, Ubirajara, Luiz Alberto, Ari Clemente, Fidelis e Jaime. Agachados: Paulo Borges, Cabral, Ladeira, Olcimar e Aladim.