O mercado, os especialistas e particularmente aqueles que sempre foram contra o PT e o governo Lula e Dilma, a imprensa golpista e todo o arsenal de gente que deseja a destruição da Petrobrás, visando entregar o PRÉ SAL nas mãos das multinacionais, se posicionaram contra a nova direção da Petrobras que foi indicada pelo atual governo, auxiliados nesses protestos por uma bem articulada campanha que encontra adeptos e analista especializados em toda a mídia espalhada pelos meios de comunicação que todos sabemos são controlados pelos interesses da direita porque isso faz parte da estratégia de dominação que é o controle dos meios de comunicação.
O mercado financeiro apontava sete executivos como possíveis substitutos de Graça Foster na presidência da Petrobras, informou nesta quarta-feira o jornal O Globo. O nome mais cotado para assumir o comando da estatal era Rodolfo Landim, ex-diretor da companhia e ex-presidente da OGX. Além dele, também estavam no páreo, segundo o jornal, Henrique Meirelles, Roger Agnelli, Luciano Coutinho, Antonio Maciel Neto, Alexandre Tombini e Nildemar Secches.
Óbviamente de entre todos esses diretores, o pior do ponto de vista da força de trabalho é o nome de Rodolfo Landim porque teve várias demandas contra a força de trabalho quando era diretor, além de ter dado um monumental "CANO" no Eike Batista.
O que essa gente derrotista e anti-nacional não divulgou muito embora saiba, é que o Governo não encontrou nomes que quisessem pegar esse pepino que é a direção da Petrobrás em um momento em que a Empresa se vê sofrendo um verdadeiro fogo de artilharia pesada que no fundo visa uma coisa muito pior. O impeachment do governo Dilma.
A dívida que a Petrobras contraiu parte de uma política de investimentos no PRÉ SAL que visa dobrar a produção até 2020 e tem todas as condições para isso, embora tenha perdido uma cota expressiva de campos rentáveis que por direito deveriam ser seus, pois foi ela quem descobriu esses campos, e é ela a Petrobrás, quem tem a infra estrutura necessária para operacionaliza-los e explora-los.
A dívida será paga com o petróleo, e isso está implícito nos contratos, portanto não é por desmandos e nem por causa de uma má administração que a dívida existe, mas sim por uma visão arrojada, que tem um horizonte perceptível, e um negócio com amplas perspectivas.
Nos últimos meses, a Petrobrás tem sofrido uma forte exposição, ou melhor, uma fritura na mídia nacional e internacional por conta de uma “suposta” deterioração da sua condição financeira e do esquema de corrupção em contratos de terceirização, cuja investigação foi denominada de Operação Lava Jato. O ápice desse processo ocorreu, em primeiro lugar, com a divulgação das demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 e, segundo lugar, com a renúncia da atual presidente e de cinco diretores da Petrobrás.
PAULO ROBERTO COSTA BOI DE PIRANHA Nº 2 |
A muito tempo já vimos percebendo que faz parte da estratégia da direita, infiltrar pessoas dentro dos quadros do Governo para gerar escândalos. Primeiro monta-se um esquema criminoso e depois se expõe esse esquema criminoso visando gerar um factoide que termine por desgastar o governo do PT.
A estratégia é semelhante àquela que Hitler utilizou para tomar o poder ditatorial na Alemanha. Mandou incendiar o parlamento Alemão e depois pôs a culpa nos Judeus, exigindo do presidente Hindemburg poderes ilimitados para pôr fim ao descalabro. Depois que tomou o poder absoluto em um golpe no congresso em que utilizou vários estratagemas para coagir os parlamentares oposicionistas, mandou simplesmente eliminar todos os opositores e calou a imprensa.
Existe uma inteligência da direita que está se especializando em fabricar escândalos. Eles plantam gente ou cooptam por elevadas somas, pessoas que se disponibilizem a montar esquemas criminosos dentro do governo ou em empresas como a Petrobrás geridas pelo governo, e depois revelam esses esquemas, fritando alguns bois de piranha que obviamente depois ficarão muito ricos, e escaparão da justiça pois a nossa justiça é leniente.
BOI DE PIRANHA Nº 1 |
Foi assim com Roberto Jefferson que se imolou para denunciar o Mensalão, que já existia a muito tempo desde antes de FHC, e continua sempre a existir, pois a distribuição de pastas e cargos entre os aliados do governo visa nada mais nada menos do que roubar verbas para financiar pessoas e partidos. Ninguém tem interesse realmente em "SERVIR AO PAÍS". Na verdade têm interesse é nas verbas que possam manipular, para obter fatias que serão desviadas para os inúmeros caixas 2.
E os governos dentro desse esquema atual são obrigados a distribuir cargos porque caso contrário não conseguirão aprovar nada no congresso. Portanto trata-se de um esquema de chantagem, roubo e falcatruas generalizado que só poderá ser derrogado com uma profunda reforma política.
As demonstrações contábeis do terceiro trimestre divulgadas pela Petrobrás não confirmaram esse cenário de deterioração, uma vez que alguns resultados, omitidos ou minimizados pela diretoria demissionária, apontaram um contínuo progresso da estrutura produtiva e operacional da Petrobrás.
PRODUÇÃO DO PRÉ SAL |
A produção de petróleo e LGN aumentou em 6%, em relação ao terceiro trimestre de 2013, em função dos excelentes resultados operacionais de algumas plataformas da Bacia de Campos, bem como por conta da inauguração do sistema de produção antecipada (SPA) de Tartaruga Verde e dos testes de longa duração na área do pré-sal de Iara Oeste. A produção de gás natural também apresentou uma expansão significativa (7%), basicamente pelo aumento dos sistemas de produção de algumas plataformas das Bacias de Campos e de Santos.
Além disso, em setembro de 2014, a Petrobrás alcançou um novo recorde da produção do pré-sal (532 mil barris/dia). Fora isso, as análises de mercado a respeito da redução de lucro da Petrobrás, em geral, desconsideraram o cenário de forte retração da demanda e do preço do petróleo que impactaram várias gigantes do setor. Se a Petrobrás conseguiu um lucro de R$ 3,1 bilhões, no terceiro trimestre de 2014, a norueguesa Statoil apresentou prejuízo próximo à R$ 1,8 bilhão e a russa Rosneft um lucro irrisório de R$ 57,1 milhões.
AUMENTO DA PRODUÇÃO DE BARRIS/DIA |
Ignorando o turbulento cenário externo e os êxitos operacionais – que colocam grandes perspectivas para a Petrobrás no médio prazo –, a diretoria da companhia, de modo desastroso, cedeu às pressões do mercado. Ao invés de dar ênfase aos resultados operacionais e as perspectivas futuras, a apresentação das Demonstrações Contábeis se resumiu a fazer um resumo, mal e porcamente, dos pretensos prejuízos do caso Lava a Jato. Como se isso não bastasse, ressaltou o fato dos resultados não terem sido auditados pela PwC, a mesma auditoria que havia avaliado como excelentes os ativos do banco Lehman Brothers logo antes da sua quebra na crise internacional de 2008.
ESSE GRÁFICO DEMONSTRA COMO O GOVERNO DO PT FEZ BEM A PETROBRAS. (O DEMONSTRATIVO DO LUCRO 2013 AQUI NÃO LEVA EM CONTA O QUARTO TRIMESTRE) |
Em outras palavras, a diretoria da Petrobrás sucumbiu aos fundamentos da Bolsa de Valores de suposta credibilidade – a mesma credibilidade que legitimou a quebradeira internacional de 2008 – e deixou, em segundo plano, os sucessos operacionais alcançados por toda sua força de trabalho.
Mas, o enquadramento da Petrobrás ao mercado não parou nesse aspecto. A criação da Diretoria de Governança, Risco e Conformidade, ocupada pelo empresário João Adalberto Elek Junior, foi mais um exemplo de que a gestão não tem se mostrado comprometida em dar fim às raízes da corrupção, mas apenas dar uma resposta ao mercado. Como já afirmado pela FUP diversas vezes, “a corrupção sempre esteve intimamente ligada à terceirização do trabalho no Sistema Petrobrás”. O processo de eliminação da corrupção sempre dependeu do fim dos contratos de terceirização, estes mesmos que deram início a todos os esquemas de desvios de recursos da empresa. Torna-se fundamental ressaltar que isso não significa afetar a vida dos petroleiros terceirizados, que devem ter seus empregos e salários preservados, mas, sim, eliminar um ciclo vicioso de negociatas que geram rendas extraordinárias apropriadas por executivos e parlamentares.
Por fim, a mera mudança da atual diretoria tem sido parte de uma estratégia muito mais ampla definida pelo mercado: a de transformar a Petrobrás naquela da década de 1990, uma empresa reduzida, com menor protagonismo econômico e com menos compromissos sociais. Ou seja, a visão do mercado para a Petrobrás sempre se caracterizou pela forte redução de custos, por meio da desarticulação e redução de áreas de atuação, eliminação dos investimentos em áreas com menor margem lucro (como, na construção de novas refinarias no Nordeste) e, principalmente, o abandono do papel social da empresa em vários municípios isolados pelo interior do país.
Ao sucumbir à estratégia do mercado, a atual direção da Petrobrás/governo tem minado as bases de reconstrução da empresa, desde 2003, que privilegiou a expansão dos investimentos nacionais, geração de tecnologia local e aumento do emprego e renda, a partir da criação de vários elos produtivos. Na verdade, o que a empresa necessita agora é de uma nova reconstrução, com o fim da terceirização, menos centralização decisória e novos investimentos. Mas, o que se vê, até agora, é a implementação da gestão da destruição, liderada pelo mercado e seus parceiros – a mídia, principalmente. Com essa estratégia destrutiva da Petrobrás, o mercado propõe extinguir “um conceito, uma bandeira, uma nação”, como bem definiu Mauro Santayanna. Uma nação que exerce um papel central na vida de grande parte dos trabalhadores brasileiros.
Portanto vejo como acertada a posição da PRESIDENTE DILMA em manter o controle da Maior empresa do País, porque assim ela está demonstrando que não está cedendo às pressões e está mantendo o contrôle da sua administração. Se ela cedesse às pressões e indicasse alguém que agradaria aos investidores da Bosa de valores, estaria demonstrando fraqueza e uma condição de acuada e assim a pressão subiria cada vez mais utilizando inclusive a Petrobrás como arma já que estaria fora de seu controle.
A decisão dos governos Petistas de controlar os preços dos combustíveis, foi a nosso ver também uma estratégia acertada tendo em vista que o ativo da economia que mais deteriora a inflação é o preço dos combustíveis pois atua em toda a cadeia produtiva, já que nesse país estruturado em cima de rodovias tendo um imenso potencial hidrográfico, quando os combustíveis aumentam, aumenta tudo, pois os combustíveis têm impacto em toda a cadeia produtiva.
Por fim parabéns à PRESIDENTE DILMA pela firmeza e por dizer para o mercado e para o país...