VOCÊ NÃO DEVE COMER TRIGO
Com vendas de alimentos rotulados sem glúten agora a atingir mais de 6 bilhões de dólares por ano, algo verdadeiramente profundo está acontecendo com a maneira com que os americanos estão percebendo o papel do trigo em suas dietas. Uma vez celebrado como o próprio garoto-propaganda do movimento de alimentos saudáveis, as pessoas estão cada vez mais a rejeitar este "rei dos grãos", e agora estão identificando-o como sendo a raiz de seus problemas de saúde.
Alguns detratores alegam que o movimento é apenas uma moda passageira, ou pior, que aqueles que a iniciaram sem um diagnóstico oficial são loucos. Afinal de contas, simplesmente "sentir-se melhor" com a eliminação do glúten, não é considerado como sendo prova de nada no que se refere a medicina convencional. Biópsias, de anticorpos e testes genéticos produzidos, não encontraram nada, e você ainda acha glúten - este 'sagrado' alimento onipresente - ser um problema. Você então pode procurar um psiquiatra.
Mas anedotas a parte e "experiências subjetivas" de lado, o tipo de pesquisa clínica que constitui "Verdade", com um V maiúsculo, nasce a partir da perspectiva do estabelecimento médico dominante que pode ser encontrado na Biblioteca Nacional de banco de dados biomédicos da medicina convencional conhecida como MEDLINE . Este arquivo bibliográfico contém uma vasta coletânea com mais de 21 milhões de entradas de citações, que a partir de momento em que escrevo, contém 9.776 referências ao glúten .
Houve um grande aumento no interesse e na pesquisa sobre o tema da "intolerância ao glúten" - embora nós tenhamos preferimos rotular esse tema como "toxicidade glúten", a fim de mudar o foco saindo da "vítima" e se dirigindo para o "agressor", o glúten em si.
Em 1971, haviam 71 estudos listados no MEDLINE que faziam referência a glúten. No ano de 2011, haviam 514.
Existem pelo menos 205 condições de saúde e efeitos adversos para a saúde associados ao consumo de trigo, todos os quais definidos unicamente por meio de pesquisas em redes peer-reviewed e publicados nas revistas médicas indexadas ao MEDLINE.
Veja abaixo as doenças listadas, uma "ação farmacológica" que é uma lista com 20 formas distintas de como o trigo prejudica o corpo.
Por exemplo, Dano ao nervo (neurotóxico), Dano à imunidade (imuno-depressor), características inflamatórias, etc...
Atualmente, a medicina convencional identifica um grupo geral de desordens que são causados pelo consumo de trigo, tais como:
- Alergia ao trigo
- Doença Celíaca
- Dermatite herpetiforme
- Anafilaxia induzida pelo consumo de trigo
O que é Anafilaxia?
Anafilaxia é uma reação alérgica aguda e muitas vezes grave, que começa subitamente, entre menos que um minuto e até umas poucas horas após a exposição a um alérgeno ao qual a pessoa desenvolveu um tipo de hipersensibilidade, e que se não for socorrida rapidamente, pode ser fatal.
Quando o corpo é exposto a substâncias que ele considera perigosas, ativa seu sistema imunológico, que produz anticorpos. No entanto, algumas pessoas tem uma reação exagerada do próprio corpo a substâncias ordinariamente inofensivas, produzindo sintomas de alergia. Em geral esses sintomas são incômodos, mas não causam perigo de morte. Contudo, algumas pessoas podem desenvolver essa hipersensibilidade, tendo reações alérgicas severas que levam à anafilaxia.
O que é Doença celíaca?
Sinônimos: intolerância a glúten
A doença celíaca é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Dermatite Herpetiforme
Pode ser considerada uma variante da Doença Celíaca, onde o paciente apresenta lesões de pele pruriginosas apresentando também intolerância permanente ao glúten.
A Dermatite Herpetiforme , ou doença de Duhring-Brocq, é uma doença cutânea crônica e benigna que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira.
Estas condições, no entanto, são apenas a ponta de um enorme iceberg de doença "celíaca". Em um ensaio anterior, "O GLUTEN NOS ENVENENA - PÃES SEM GLUTEN", discutimos o problema a partir de uma perspectiva mais filosófica.
Existe agora, no entanto, um conjunto enorme de dados firmemente baseados em estudos que institui a certeza de que a intolerância ao trigo, ou melhor ainda, a toxicidade do trigo, é um problema universal, específico da espécie humana, ocorrendo apenas em graus diferentes, e principalmente sub-clinicamente, pelo menos através da ótica de exames convencionais que não detectam a causa real de alguns problemas.
Deve-se também considerar o "espinho invisível", que é a lectina trigo - mais conhecida tecnicamente como trigo aglutinina do germe (WGA) - e que pode causar uma ampla gama de efeitos adversos para a saúde, mesmo sendo detectado através de exames convencionais.
A fim de apreciar plenamente a extensão do dano causado pelo trigo e o consumo de glúten e o que pode fazer ao corpo, incluído o WGA, veremos a lista de problemas de saúde associados na nossa página sobre o trigo abaixo:
Dr. William Davis
Trecho da da entrevista de Tom Naughton, do Fat Head, com o Dr. William Davis, autor do livro Wheat Belly (Barriga de Trigo, tradução livre).
Fat Head: Se mais médicos fossem informados das questões sobre as quais você escreve em Wheat Belly, você acha que eles mudariam suas recomendações alimentares, ou a mentalidade “gordura é má, grãos são bons” está enraizada demais na profissão?
Dr. Davis: Não há absolutamente nenhuma dúvida de que o argumento “gordura é má, grãos são bons” vai persistir nas mentes de muitos de meus colegas por muitos anos. No entanto, eu acredito que se eles lessem os argumentos expostos logicamente em Wheat Belly, eles iriam primeiramente reconhecer que o “trigo” não é mais trigo e sim um produto incrivelmente transformado da pesquisa genética. Então eles começariam a seguir a lógica e entender que a longa lista de problemas associados ao consumo do “trigo” moderno começa a explicar por que estamos testemunhando uma explosão em doenças comuns. É aí que es espero que todos nós ouçamos um coletivo “Aha!”.
VOCÊ NÃO DEVE COMER SOJA OU PRODUTOS DERIVADOS DA SOJA
O Dr. Alexandre Feldman é clínico geral e especialista em distúrbios como a enxaqueca, tendo algumas publicações na área. Esse artigo joga uma luz nessa febre que vemos hoje em dia, onde pessoas colocam soja onde podem, afirmando que “é uma ótima fonte de proteínas” ou então que “é uma sabedoria milenar oriental”, coisas do gênero.
Sim, de fato algumas culturas usam muita soja, mas geralmente a forma “saudável” dela: molhos (shoyu) e missô, derivados a partir de um processo de fermentação. O grão da soja é rico em substâncias que inibem a enzima tripsina, que se bem me lembro das aulas de Biologia do colégio, é essencial na digestão pois é responsável por quebrar as proteínas. Sem digerir bem as proteínas, o organismo fica vulnerável a doenças.
Além dessas substâncias, a soja contém hemaglutinina, que aumenta a viscosidade do sangue e a probabilidade de coagulação. Também encontramos fitatos ou ácidos fíticos (presentes em todas as sementes), que impedem a absorção de substâncias vitais como magésio, ferro, cálcio e zinco. Os problemas que podem surgir são vários: enxaquecas, osteoporose e anemia.
Tudo muito bom... ou não?
Aparentemente, o único modo de se livrar totalmente dessas substâncias é através da fermentação, de onde saem o shoyu e o missô. Nem o queijo mais hype das dietas, o tofu, está livre. No seu preparo, as substâncias nocivas não são retiradas por completo, e recomenda-se lavar bem a peça antes de comer.
O leite de soja, então, parece ser dos piores: o preparo destrói as proteínas, não elimina os antinutrientes e utiliza substâncias a base de petróleo, cancerígenas.
É interessante observar que a “febre da soja” e a estranha falta de discussão sobre seus males coincide com essa que é há anos a maior industria de agronegócio do Brasil. Sendo que 80% de sua produção se concentra na região sul.
Quem é que come soja?”. Pois é, pelo jeito muita gente come, e o perigo pode ser grande para aqueles que abusam do grão, seja para emagrecer, para basear uma dieta vegetariana ou simplesmente para ter uma alimentação mais saudável.
ELIMINE A GORDURA TRANS DA SUA VIDA
Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga todos os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade de gordura trans presente nos alimentos. Por outro lado, o Ministério da Saúde também tenta acabar com a utilização dessa gordura, seguindo o exemplo de países como Suíça e a Dinamarca, onde ela é proibida.
A perseguição tem um bom motivo. Estudos científicos comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral.
A gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. "Algumas carnes e o leite já têm essa gordura, mas em pequena quantidade. O que preocupa mesmo são as gorduras usada pela indústria", explica Samantha Caesar de Andrade, nutricionista do Centro de Saúde Escola Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública da USP.
A gordura vegetal hidrogenada faz parte do grupo das gorduras trans e é a mais encontrada em alimentos. Ela começou a ser usada em larga escala a partir dos anos 1950, como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como gordura saturada.
Acreditava-se que, por ser de origem vegetal, a gordura trans ofereceria menos riscos à saúde. Mas estudos posteriores descobriram que ela é ainda pior que a gordura saturada, que também aumenta o colesterol total, mas pelo menos não diminui os níveis de HDL no organismo.
PROPAGANDA ENGANOSA - POR DIMINUIR A CONCENTRAÇÃO POR UNIDADE O PRODUTO INFORMA QUE NÃO TEM GORDURA TRANS. |
Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades.
A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados. Mesmo tendo isso em mente, um dos grandes problemas para o consumidor é conseguir perceber com clareza quanta gordura trans existe em cada alimento.
"A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade", explica Samantha Andrade. Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura.
"Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto", ensina a nutricionista. Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são:
- bolachas,
- pipocas de microondas,
- chocolates,
- sorvetes,
- salgadinhos
- margarina
- todos os alimentos que tem margarina na composição.
- óleos de cozinha (óleo de soja, amendoim, milho, girassol, canola, etc...) O óleo indicado para cozinhar é o óleo de coco.
ELIMINE OS ADOÇANTES COM EXCEÇÃO DA STEVITA
Recentemente os resultados de uma pesquisa indicando que o uso de adoçantes poderia levar ao desenvolvimento de diabetes chamaram a atenção de todo o mundo. Os adoçantes não foram criados exatamente para reduzir o uso de açúcar e, com isso, melhorar a saúde, facilitar o controle e contribuir para a prevenção do diabetes?
Agora vamos entender os resultados desse estudo!
Neste estudo, publicado em setembro de 2014 na revista científica Nature, os pesquisadores ofereceram os adoçantes Sacarina, Aspartamente e Sucralose a camundongos e seres humanos que não usavam adoçante. O que eles observaram foi que em ambas as espécies muitos indivíduos (não todos e, no caso de humanos, apenas 4 dos 7 participantes) apresentaram intolerância à glicose (aumento da glicemia, o que indica maior chance de desenvolver diabetes tipo 2) após iniciar o uso de adoçantes.
Mas talvez o achado mais interessante seja a revelação do que levou a essa intolerância à glicose: alteração da flora intestinal. Segundo os pesquisadores, com o uso de adoçantes a proporção entre as diferentes espécies de bactérias se modificou, assim como as características (metabolismo) das bactérias presentes.
Como sabemos, e tem sido amplamente estudado, inclusive por grupos brasileiros, as espécies de bactérias presentes no intestino podem fazer grande difereça na prevenção ou desenvolvimento de doenças várias e a alimentação tem papel fundamental na determinação de quais bactérias estão presentes em maior abundância. Alguns grupos já haviam indicado, por exemplo, que dietas hipercalóricas e ricas em gordura saturada favorecem o desenvolvimento maior de bactérias nocivas (que permitem absorção de compostos que favorecem ganho de peso e desenvolvimento de diabetes e aterosclerose), enquanto a alimentação equilibrada seguindo recomendações mais atuais (como a Healthy Eating Pyramid de Harvard) leva à prevenção de diversas doenças e facilita o controle de doenças crônicas em geral.
Portanto, o estudo que gerou polêmica sobre os adoçantes deve ser entendido como um primeiro estudo, especificamente com os adoçantes Sacarina, Aspartame e Sucralose. Os resultados negativos aconteceram devido a alterações na flora intestinal (microbiota).
EVITE ADOÇANTES COM EXCESSÃO DA STEVITA (ALGUNS ADOÇANTES QUE ESTAMPAM O NOME "STEVIA" CONTÉM APENAS UM PERCENTUAL DE STEVIA)
Eles podem causar formigamento nos membros inferiores. PÉS e Mãos
O ASPARTAME
Uma especialista no assunto a Dra. NANCI MARCKLE tem a palavra: |
'Passei alguns dias falando na CONFERÊNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE a respeito do ASPARTAME , conhecido como Nutrasweet, Equal, Zerocal, Finn e Spoonful'
Eles anunciaram que existia uma epidemia de Esclerose Múltipla e Lúpus Sistêmico , e não entendiam que toxina estava fazendo com que essas doenças assolassem os Estados Unidos tão rapidamente .
Eu expliquei que estava lá para falar exatamente sobre este assunto.
Quando a temperatura do ASPARTAME excede 30º C, o álcool contido no ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico , que provoca acidose metabólica (o ácido fórmico é o veneno das formigas).
A toxicidade do metanol imita a Esclerose Múltipla e as pessoas recebem diagnóstico errado de Esclerose Múltipla .
A Esclerose Múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxicidade do metanol sim. ..
No caso do Lúpus Sistêmico , estamos percebendo que é quase tão grave quanto a Esclerose Múltipla , especialmente em usuários de Diet Coke e Diet Pepsi por razão da toxicidade do metanol.
(as vítimas geralmente bebem de 3 a 4 latas destes refrigerantes por dia,ou mais).
Nos casos de Lúpus Sistêmico causado pelo ASPARTAME , a vítima geralmente não sabe que o ASPARTAME é a causa de sua doença e continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida.
Quando interrompemos o uso do ASPARTAME , as pessoas que tinham lúpus ficam assintomáticas.
Infelizmente, não podemos reverter esta doença. Por outro lado, nos casos diagnosticados como Esclerose Múltipla (quando, na realidade, a doença é devida à toxicidade do metanol) a maioria dos sintomas desaparece. Nós temos visto casos em que a visão retornou e mesmo a audição foi recuperada.
Isto também se aplica aos casos de tinnitus (zumbido no ouvido).
Convém portanto evitar o aspartame (adoçantes) preventivamente, bem como os refrigerantes, principalmente os diet, zero e light.
Fontes:
Suez J. et al. Artificial sweeteners induce glucose intolerance by altering the gut microbiota. Nature, 2014.
Feeheley T, Nagler CR. Health: The weighty costs of non-caloric sweeteners. Natures, 2014.
Moraes, Ana Carolina Franco de et al . Microbiota intestinal e risco cardiometabólico: mecanismos e modulação dietética. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 58, n. 4, June 2014.
Guimarães M. A trama por trás do diabetes: ao longo de vinte anos, projeto desvenda as conexões entre dieta e resistência à insulina no organismo. Edição Especial 50 Anos de FAPESP.
Weintraub K. Artificial sweeteners may lead to diabetes. Special for USA TODAY, September 18, 2014.
Pimazoni-Netto. Esclarecimento sobre a polêmica dos adoçantes artificiais, 2014.
Fonte: http://tenhodiabetestipo1eagora.blogspot.com.br/
Stévia é o adoçante mais saudável e aspartame é o grande vilão | |||||
por Patricia Davidson Haiat | |||||
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O açúcar branco é um grande vilão da saúde! É totalmente refinado e obtido principalmente da cana-de-açúcar. No processo de refinamento há remoção completa de todos os nutrientes contidos na cana, sendo assim, ele é rapidamente digerido, absorvido provocando um rápido aumento dos níveis de glicose e alta deposição de gordura nas células.
Sonolência após refeição pode ser hipoglicemia
A primeira sensação com o consumo de açúcar é aumento da energia e bem-estar, mas da mesma forma que o aumento da glicose é rápido a queda se dá da mesma maneira. Os sintomas de hipoglicemia podem ocorrer de 1,5 horas até 2 horas depois do consumo de açúcar e envolve: queda dos níveis de energia, fraqueza, falta de concentração, depressão, ansiedade, irritabilidade, sudorese, dores de cabeça e tremor nas mãos. Isso é muito frequente acontecer e ser a causa daquela sonolência que dá depois das refeições, especialmente se consumiu muito carboidrato ou açúcar na mesma. A hipoglicemia também estimula novamente a fome, característica comum daqueles que consomem muito açúcar e carboidratos, a fome precoce logo depois de terem comido.
Alem da carência de nutriente, para o açúcar ser metabolizado, ele rouba do organismo cromo, selênio, magnésio e zinco envolvidos em múltiplas reações orgânicas como o controle sobre a própria vontade de carboidratos, favorece cãimbras, osteoporose, cólicas menstruais e redução da imunidade. Aliás, o açúcar hoje é um grande depressor do sistema imunológico e não deve ser consumido por aqueles que já tem redução da imunidade: indivíduos com herpes de repetição, problemas de cândida, HIV, infecções recorrentes de garganta, ouvido, etc.
Açúcar mascavo e mel favorecem ganho de peso
Açúcar mascavo e mel: são mais saudáveis do ponto de vista nutricional por conterem mais nutrientes, mas também provocam as oscilações desagradáveis na glicose que o açúcar barnco provoca e como já foi dito, favorecem o ganho de peso.
Os adoçantes dietéticos, também chamados de edulcorantes, são substâncias que apresentam um poder adoçante muito superior ao da sacarose (açúcar refinado) e, por isso, eles são utilizados em quantidades bem menores se comparado ao açúcar de mesa. Os edulcorantes possuem duas classificações:
Temos os adoçantes naturais que são:
Adoçantes naturais
Frutose
Extraída das frutas e mel. É mais doce do que a sacarose (açúcar refinado) 173 vezes. Apresenta 4 Kcal/g e provoca cáries. As pessoas diabéticas devem utilizá-los com moderação.
Sorbitol
Encontrado na natureza em frutas e alga marinhas. Apresenta poder adoçante 50% menor do que a sacarose. Possui 4 Kcal/g. As pessoas com diabetes não podem utilizá-lo. É estável ao calor. Em combinação com outros adoçantes (sorbitol, acessulfame-K, aspartame, ciclamato sacarina ou esteovídeo) é empregado na fabricação de biscoitos, chocolates, goma de mascar e refrigerantes.
São 60% tão doces quanto a sacarose (açúcar). São pouco absorvidos e nao causam aumentos súbitos nas taxas de açúcar do sangue, por isso podem ser usados com moderação por diabéticos. Os açúcares alcoólicos são encontrados em muitos alimentos industrializados sem açúcar, como doces, biscoitos, gomas de mascar, refrigerantes, pastilhas para a garganta, pastas de dente e antissépticos bucais. Confira os rótulos dos produtos.
Atenção, pois uma única ingestão de 10 a 30g ou uma ingestão diária de mais de 40 a 80g de algum desses açucares podem provocar efeito laxativo. Isso ocorre porque os altos níveis de açúcar alcoólico que não são absorvidos pelo intestino podem causar inchaço, gases e diarreia.
Esteviosídeo - stévia
O seu poder adoçante pode ser 300 vezes superior à sacarose.
Não contêm calorias. Extraído da planta stevia rebaudiana, planta nativa da América do Sul. Uma vez que a stevia é uma planta ela contém outras propriedades que complementam o seu poder adoçante.
Estudos apontam o seu poder em suprimir o crescimento bacteriano nos dentes, regula a pressão arterial, tem poder diurético e de regular os níveis de açúcar no sangue. Não houveram ainda efeitos colaterais associados, por isso deve sempre que possível ser o edulcorante de escolha.
O seu sabor doce não é afetado pelo aquecimento então pode ser utilizada em chás e outras bebidas, além do preparo de sobremesas em substituição ao açúcar. Existem diferentes marcas de estevia no mercado, cada uma com um sabor diferente.
Alguns produtos oferecem a stevia associado a outros adoçantes (ex: ciclamato e sacarina) enquanto outros oferecem a stevia pura.
Artificiais ou sintéticos
Aspartame
É o pior deles e o que está mais relacionado a efeitos colaterais indesejáveis.
O aspartame é composto de ácido aspártico, fenilalanina, dois aminoácidos naturalmente encontrado nos alimentos. É de longe o edulcorante mais polêmico, e já se tem conhecimento de 92 efeitos colaterais associados ao consumo do aspartame, que podem iniciar gradualmente, podem ser imediatos, ou podem ocorrer a partir de uma reação aguda.
Embora não se conheça todos os efeitos que o aspartame pode provocar a longo prazo, algumas pessoas são sensíveis ao aspartame e tem reações.
Dor de cabeça é o principal efeito adverso atribuido ao consume de aspartame. Também vem sendo associado a ataques de pânico, alterações de humor, episódios de mania e alucinações visuais.
Apresenta poder adoçante 220 vezes maior do que a sacarose e não deixa sabor residual. Seu valor calórico é de 4 Kcal/g Mas, graças ao seu alto poder adoçante, usa-se pequenas quantidades para se chegar à doçura desejada. Não é estável em altas temperaturas.
Sabidamente, devido aos efeitos estudados dos seus componentes o aspartame pode provocar:
· Reações alérgicas alimentares
· Dores de cabeça, enxaquecas
· Náusea
· Diabetes (o aspartame em indivíduos diabéticos pode favorecer as complicaces como neuropatia, retinopatia, catarata e pode provocar mal controle glicêmico em quem faz tratamento)
· Espasmos musculares
· Depressão
· Ganho de peso
· Perda de audição
· Irritabilidade
· Taquicardia
· Convulsão e epilepsia
· Alterações endócrinas como aumento de cortisol e prolactina.
· Dores articulares
· Doenças autoimunes
· Degeneração cerebral – envelhecimento (perda de memória).
· Algumas desordens também podem ser disparadas ou pioradas com seu uso crônico como doenças degenerativas: (Parkinson, Alzheimer, retardo mental), fibromialgia, diabetes, tumores cerebrais, esclerose múltipla e lúpus.
Além disso, é totalmente contraindicado na gestação (recomendação para todos os adoçantes artificiais, pode ser utilizado à base de stévia ou sucralose).
O aspartame é principalmente tóxico se pensarmos na sua exposição durante a gestação, pois o cérebro da criança em formação consegue captar 5x mais esse adoçante do que nos adultos e podem ter lesões no sistema nervoso.
Embora muito disponíveis em produtos industrializados os edulcorantes artificiais devem ser desencorajados. Isso não se refere à quantidade propriamente consumida estar ultrapassando os limites estabelecidos, pelo contrário, todos os adoçantes artificiais como o aspartame, ciclamato e sacarina tem seus limites diários regulamentados pela ANVISA e dificilmente a gente atinge esses níveis através do consumo diário.
Não se trata disso, estamos falando de substâncias sintéticas que não se conhece, ou em muitos casos, já se conhece efeitos deletérios relacionados inclusive ao ganho de peso. Não significa que se eu não atingir a quantidade máxima regulamentada para um adoçante, que seu uso seja seguro para mim. Cada pessoa tem um nível de tolerância a uma determinada substância e pode sofrer as consequências dela mais precocemente.
Não é à toa que desde 2008 a ANVISA publicou uma resolução para limitar a quantidade de ciclamato e sacarina nos produtos industrializados (praticamente caiu à metade a quantidade que pode ser adicionada aos produtos). Ambas as substâncias já foram banidas do Canadá e EUA desde a década de 70, mas o seu uso ainda era considerado isento de efeitos colaterais aqui no Brasil.
Tudo partiu de estudos em animais (camundongos) mostrando maior risco de desenvolvimento de tumor de bexiga. As empresas agora tem 3 anos para se adequarem às novas regras. O ciclamato e sacarina também por conterem altos níveis de sódio são contraiindicados pela OMS para indivíduos hipertensos e com problemas renais. E as pesquisas apontam que os brasileiros são os maiores consumidores mundiais de adoçantes.
Dentre os adoçantes artificiais, temos ainda
Ciclamato
Seu poder adoçante é 50 vezes superior ao da sacarose. Entre as suas características estão a presença de sabor residual e a sua estabilidade em altas temperaturas. Não apresenta calorias.
Sacarina
Apresenta poder adoçante 200 vezes superior ao da sacarose podendo deixar sabor residual. Possui alta estabilidade em temperaturas elevadas. Devido à sua estabilidade, a sacarina é utilizada em vários alimentos, na indústria de cosméticos e de medicamentos. Não apresenta calorias. Na década de 80 foi associada a um maior risco de câncer de bexiga, a partir de estudos com ratos e o seu uso foi limitado.
SACARINA- foi o primeiro adoçante descoberto…é derivado do petróleo! Até hoje não se sabe sobre a sua toxicidade…há indícios de aumento ro risco de câncer. Normalmente os adoçantes de mesa tem associação de sacarina+ciclamato. Eu não consumo, mas as pessoas dizem ser o melhor sabor. Se associado com o ciclamato NÃO CONSUMA. Se for apenas a sacarina, não abuse! Depois em um post separado vou falar sobre A FUNCHICÓRIA, um fitoterápico que esta/estava sendo MUITO utilizado por mamães para diminuir a cólica em bebês. A Funchicória TEM SACARINA e deve ser utilizada com cautela! Você já imaginou dar um derivado de petróleo para seu bebê recém nascido???
Atenção: Indivíduos com alergia a sulfa também devem evitar consumir alimentos contendo sacarina, pois a molécula de sacarina é um derivado da sulfa.
Acessulfame-K (acessulfame potássio)
Feito do vinagre, não é digerido pelo organismo humano. É estável em altas temperaturas. Seu poder adoçante varia de 180 a 200 vezes superior ao da sacarose. Seu uso pode ser muito variado e é utilizado nas indústrias de panificação, confeitos, bebidas e produtos lácteos. Não apresenta calorias.
Sucralose
Ela é 600 vezes mais doce do que a sacarose. É feita da sacarose, com a adição de moléculas de cloro. É altamente estável em temperaturas elevadas podendo ser usada em produtos esterelizados, UHT, pasteurizados e assados. Além disso, pode ser utilizada em gelatinas e pudim em pó, sucos, compotas de frutas e adoçantes de mesa. Não apresenta calorias. Não é digerida pelo organismo
Tagatose
É extraida do soro do leite. A tagatose é um novo adoçante artificil produzido através da lactose, o açúcar do leite. A lactose é quebrada em glicose e galactose, a partir daí há uma modificação na molécula de galactose e ela adquire uma nova conformação se transformando em D-tagatose. Ela é 92% tão doce quanto o açúcar, mas não oferece impacto na glicose ou nos níveis de insulina, visto que não é digerida, passando intacta pelo organismo sem ser absorvida.
Alguns estudos apontam que ela inclusive consegue impedir a absorção de outros açúcares como a glicose, o que é interessante, sobretudo para indivíduos diabéticos. É o adoçante mais parecido com o açúcar em volume e sabor e pode ser misturada a outros adoçantes para melhorar a sua textura e sabor. O *FDA americano já considera o produto seguro para uso humano, permitindo a sua adição em alimentos, bebidas, cosméticos, pasta de dentes, assim como em medicamentos. Não deve ser consumida em excesso, para evitar distúrbios gastrintestinais como diarreia, náuseas e excesso de produção de gases.
Então qual é a recomendação quando falamos de adoçante?
Minha recomendação é procurar usar a stevia (o edulcorante mais natural), inclusive os diabéticos ou rodiziar os tipos de adoçante, para não haver o excesso de consumo de nenhum deles.
O consumo de muitos alimentos contendo adoçantes artificiais deve ser desencorajado, pois não contem valor nutricional, “engana” o organismo que pensa que está comendo algo doce e possuem moléculas com efeito tóxico, sobretudo se forem adoçantes artificiais.
E com relação à quantidade de consumo, deve-se sempre procurar usar o mínimo possível. O ideal é até 1 a 2x ao dia, no máximo e procurar não fazer todos os dias. A questão não é o malefício de 2 a 3 gotas num café estou contraindicando o consumo de adoçantes várias vezes ao dia: aquela pessoa que consome o suco e café com adoçante, faz gelatina dietética, toma mate diet, refrigerante diet, faz sobremesas com adoçantes, enfim... daquela pessoa que se entorpece o dia todo.
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NÃO USE AÇUCAR
Evitar doces é uma tarefa quase impossível para muitos. Além do sabor agradável, a guloseima serve muitas vezes como um calmante emocional, principalmente para mulheres em época de TPM (Tensão Pré-Menstrual). Ricos em açúcar e com alto valor glicêmico (energético), os quitutes ajudam na produção de serotonina, hormônio encarregado de regular o humor, mas o excesso pode trazer quilos a mais e insuficiência de insulina.
A nutricionista Fernanda Pisciolaro, membro da ABESO (Associação Brasileira de Estudos Sobre a Obesidade), explica que antes de o açúcar cair na corrente sanguínea, ele passa pelo pâncreas, glândula que secreta insulina para quebrar a glicose e controlar a quantidade que irá chegar à corrente sanguínea. “Quando o alimento contém muito açúcar, a insulina encontra dificuldades para fazer seu trabalho e acaba deixando grande quantidade de glicose ir para o sangue”, explica Psiciolaro.
A endocrinologista Lívia Lugarinho, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, explica que quando se consome muito açúcar, o corpo reage negativamente. “No começo, o pâncreas tende a produzir mais insulina para normalizar as taxas, mas depois ele começa a não dar conta de tanta demanda. A produção do hormônio da insulina começa a entrar em falência parcial, produzindo pouco hormônio, ou total, quando deixa de ser produzido. Se ela não funciona, a glicose vai em excesso para corrente sanguínea, o que resulta em diabetes” explica Lugarinho. As consequências da diabetes são muitas, entre elas problemas neurológicos, cardiovasculares, nos olhos e nos rins.
Há ainda o risco de obesidade. Os doces são carboidratos altamente calóricos e ricos em gordura, que têm como função dar disposição e energia. Quando a quantidade ingerida passa da conta e as atividades da pessoa não são suficientes para usar todas essas calorias, porém, o excesso é revertido em tecido adiposo para ser armazenado. Além de uma possível insatisfação com a aparência, o acúmulo de gordura corporal pode levar a doenças graves como hipertensão e outras cardiopatias.
Diversos estudos já mostraram que açúcar em excesso é prejudicial à saúde, mas uma nova pesquisa fornece evidências que ele pode ser tóxico também em quantidades consideradas normais por organizações de saúde. Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, analisaram os efeitos do consumo de açúcar equivalente a três latinhas de refrigerante por dia, acompanhadas de uma dieta saudável e balanceada, em um grupo de camundongos.
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Título original: Human-relevant levels of added sugar consumption increase female mortality and lower male fitness in miceOnde foi divulgada: periódico Nature CommunicationsQuem fez: James S. Ruff, Amanda K. Suchy, Sara A. Hugentobler, Mirtha M. Sosa, Bradley L. Schwartz, Linda C. Morrison, Sin H. Gieng, Mark K. Shigenaga e Wayne K. PottsInstituição: Universidade de Utah, EUA, e outrasDados de amostragem: 158 camundongos descendentes de animais que viviam na naturezaResultado: Dentre os camundongos alimentados com uma dose de açúcar correspondente a 25% das calorias consumidas, as fêmeas apresentaram uma taxa de mortalidade duas vezes maior do que o grupo de controle e os machos conseguiram 26% menos territórios e se reproduziram 25% menos do que os demais.
Apesar de não poderem ser diretamente transpostos para os seres humanos, os resultados são preocupantes: as fêmeas que receberam a dieta açucarada apresentaram uma taxa de mortalidade duas vezes maior do que o normal. Entre os machos, não houve mudança na expectativa de vida, mas sua capacidade de manter territórios e se reproduzir foi afetada. Os resultados foram descritos em um estudo publicado nessa terça-feira no periódico Nature Communications.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores dividiram 158 camundongos em dois grupos. Os dois foram alimentados de forma balanceada e saudável, mas um dos grupos recebeu 25% das calorias em forma de açúcar - metade glicose e metade frutose.
Wayne Potts, professor de biologia da Universidade de Utah e um dos autores do estudo, explica que o Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos recomenda que não mais do que um quarto das calorias consumidas deve vir de açúcar adicionado - aquele que é acrescentado aos alimentos durante o processo de fabricação. Não entram nessa conta os açúcares naturais, presentes em frutas e outros alimentos não processados.
De acordo com o pesquisador, de 13% a 25% dos americanos consomem a dose de açúcar utilizada no estudo, que equivale, por dia, ao açúcar presente em três latas de refrigerante.
Instinto natural - Um detalhe importante deste estudo é o fato de que ele não foi feito com animais de laboratório. Como muitos ratos vivem dentro de casas, eles acabam compartilhando de certa forma os hábitos alimentares dos humanos, o que os torna um bom modelo para estudos relacionados à alimentação. "Eles têm vivido com o mesmo tipo de alimentação que nós desde a revolução agrícola, 10000 anos atrás", diz Potts.
Os camundongos de laboratório em geral vêm de longas linhagens de animais criados em cativeiro, o que faz com que eles não tenham a mesma necessidade de explorar territórios como a encontrada em camundongos que vivem em liberdade. Por esse motivo, os pesquisadores utilizaram no estudo camundongos descendentes de animais "selvagens", e não animais de laboratório, como acontece na maior parte das pesquisas.
O instinto de explorar território era uma característica necessária devido à configuração do estudo. Os ratos foram colocados em uma sala apelidada de "estábulo de camundongos", contendo diversas caixas que serviam como ninhos. A ideia era criar um ambiente mais próximo da realidade do que as pequenas gaiolas em que eles costumam viver durante experimentos científicos. Dessa forma, os animais puderam competir naturalmente por parceiros e territórios, revelando então os efeitos da dieta em seu desempenho.
"Eles são muito competitivos no que se refere a comida, ninhos e território", afirma Potts. "E essa competição demanda um grande esforço físico, então, se existe um defeito em algum sistema fisiológico, eles tendem a se sair pior na competição", explica o pesquisador.
Antes de serem colocados no "estábulo" para o experimento, os animais foram mantidos em gaiolas por 26 semanas, durante as quais receberam a alimentação designada para o grupo ao qual pertenciam - com ou sem o açúcar adicionado. Quando foram colocados no ambiente de teste, todos passaram a receber a alimentação açucarada, de forma que o estudo avaliasse apenas as diferenças causadas pelas dietas diferentes durante aquelas 26 semanas anteriores.
Após 32 semanas no "estábulo", 35% das fêmeas que estavam no grupo da dieta com açúcar morreram - quase o dobro do número de mortes entre fêmeas do grupo que recebeu a dieta saudável, que foi de 17%. Já entre os machos, não houve diferença no número de mortes entre aqueles que receberam ou não o açúcar extra.
Como o açúcar pode te deixar doente
Memória
Consumir altas quantias de frutose diariamente pode prejudicar o aprendizado e a memória. É o que indica uma pesquisa publicada recentemente no periódico Journal of Physiology. No estudo, conduzido por uma equipe da Universidade da Califórnia, ratos que ingeriram xarope de milho rico em frutose (encontrada em produtos industrializados, como refrigerantes, condimentos e comidas de bebê) tiveram prejuízo na memória e queda no número de sinapses cerebrais. Essa queda nas sinapses acabou por deixar o cérebro mais lento. A boa notícia é que a ingestão de alimentos com ácidos graxos ômega-3 protege contra os danos causados pelo açúcar.
Miopia
Quando ingerimos muito açúcar, os níveis de glicose no sangue disparam. Para conter esse aumento desmedido, o corpo lança insulina no sangue. Assim, uma hiperglicemia acaba gerando uma hiperinsulimia. Segundo Michel Raymond, pesquisador do Instituto de Ciências Evolutivas da Universidade de Montpellier, na França, e autor do livro Troglodita é você! (Ed. Paz e Terra, 256 páginas), repetidas hiperinsulimias têm respostas fisiológicas prejudiciais ao organismo. E uma delas afeta diretamente a maneira como você enxerga. Dados médicos relacionam essas elevações drásticas e constantes da insulina à desregulação do crescimento dos eixos óticos oculares (local do olho por onde entra a luz que chega à retina), uma das causa da miopia. O açúcar também, em quantidade elevada no sangue, deixa os líquidos dos olhos mais densos, o que desidrata o cristalino e também pode levar à miopia.
Síndrome metabólica
A síndrome se caracteriza por níveis de triglicerídeos elevados (um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial), baixo nível de colesterol HDL (considerado o colesterol "bom"), hipertensão arterial, resistência aos efeitos da insulina e, glicemia. Todas essas condições são problemas que contribuem para doenças cardiovasculares. De acordo com artigo de agosto de 2011, publicado no periódico médico Archives of Medical Science por uma equipe internacional de pesquisadores, a síndrome metabólica pode ser o resultado da ingestão de uma alimentação com alto índice glicêmico, particularmente de frutose. Segundo o artigo, estudos anteriores em animais já haviam demonstrado que a exposição do fígado a quantias elevadas de frutose leva a um acúmulo de triglicérideos. Artigo publicado no periódico The Journal of the American Medical Association (JAMA), em 2009, aponta ainda que o consumo excessivo de açúcar está relacionado com a presença de altos índices de triglicérideos e baixos níveis de HDL. No estudo, os voluntários que ingeriram as maiores quantidades de açúcar apresentaram os níveis mais elevados de colesterol. Segundo a Associação Americana do Coração, o consumo excessivo de açúcar é um fator de risco, sendo apontado, inclusive, como uma das possíveis causas para a epidemia de obesidade.
Hipertensão
Ingerir bebidas açucaradas em excesso pode elevar os riscos de pressão alta. De acordo com uma pesquisa da Escola de Saúde Pública do Imperial College London, da Inglaterra, consumir mais de 355 mililitros de suco de fruta com açúcar ou de refrigerantes pode aumentar a pressão sanguínea em até 1,6 milímetro de mercúrio (mmHg, unidade padrão de medida da pressão arterial).
Publicada no periódico americano Hypertension em março deste ano, a pesquisa não conseguiu descobrir qual o mecanismo exato de ação do açúcar na pressão. Uma das hipóteses levantada pelos cientistas, no entanto, é de que, quando presente em grandes quantidades no sangue, o açúcar desequilibra o tônus do vaso sanguíneo, além de desregular os níveis de sal – aumentando, assim, a pressão.
Gota
Bebidas ricas em frutose, como refrigerantes e suco de laranja, podem aumentar os riscos de gota em mulheres na menopausa, em função do aumento nos níveis de ácido úrico. A gota é uma condição causada pelos depósitos de cristais de urato de sódio, que se acumulam nas articulações. Isso acontece quando há níves altos de ácido úrico no sangue. Segundo pesquisa da Universidade de Boston publicada no periódico The Journal of the American Medical Association(JAMA), em 2010, o consumo de uma dose de refrigerante por dia aumentou em 74% as chances da doença em mulheres já predipostas ao problema.
Derrame
Pesquisadores do Instituto de Bem-Estar da Clínica Cleveland e da Universidade de Harvard descobriram que o consumo elevado de refrigerantes açucarados está associado com riscos mais elevados de derrame. O açúcar presente nas bebidas pode levar ao aumento dos índices de glicose e insulina no sangue, o que, com o tempo, pode levar à intolerância à glicose, resistência à insulina e inflamações. Essas mudanças fisiológicas influenciam na arteriosclerose, na estabilidade das plaquetas no sangue e na trombose – três importantes fatores de risco para o derrame isquêmico (derrame causado pela interrupção do fornecimento de sangue ao cérebro). O estudo foi publicado no periódico American Journal of Clinical Nutrition.
Câncer
Segundo estudo feito pela Faculdade de Medicina Albert Einstein, da Universidade Yeshiva, nos Estados Unidos, índices elevados de açúcar no sangue estão associados ao aumento nos riscos de câncer colorretal em mulheres. Na pesquisa, publicada no British Journal of Cancer, aquelas mulheres que tinham os níveis mais elevados de açúcar no sangue apresentaram duas vezes mais chances de desenvolver o câncer. Também pudera, o cancer alimenta-se de glicose que é o que o açucar fornece. Se você quer matar seu câncer de fome não coma açúcar nem carbo-hidratos.
Acne
Além do stress e dos hormônios, o açúcar também pode ser considerado um dos vilões para o aparecimento de acnes. Segundo pesquisas, ao elevar o índice glicêmico do corpo, a ingestão em excesso de açúcar afeta a produção da insulina e do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1). O desequilíbrio acaba promovendo uma produção em demasia de androgênios, e, por consequência, o aparecimento da acne. Estudo publicado no periódico Nutrients, por pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, aponta que uma dieta com baixo índice glicêmico (pouco açúcar) ajuda a melhorar o aspecto da acne por mais tempo.
NÃO CONSUMA LEITE
11 razões para deixar de consumir lacticínios
- Afinal o leite de vaca faz mal à saúde?
- Que tipo de leite podemos dar aos nossos filhos?
- O leite de vaca hoje é igual ao de antigamente?
Saiba alguns dos inconvenientes e malefícios da maior parte do leite que está disponível no mercado e pense duas vezes antes de continuar a consumir regularmente lacticínios.
1. O Leite de vaca deveria ser para alimentar bezerros. Somos a única espécie (para além dos animais que domesticamos) que toma leite depois da infância. E garantidamente somos a única espécie que bebe leite proveniente de uma espécie diferente
2. Hormonas. Não só as hormonas naturalmente presentes no leite de vaca são mais fortes que as hormonas humanas, como também são dados a estes animais esteróides e outras hormonas para os fazer crescer mais rápido e aumentar a produção de leite. Estas hormonas podem afectar negativamente o delicado equilíbrio hormonal humano
3. A maior parte das vacas é alimentada de forma inapropriada. As rações para as vacas contêm toda a espécie de ingredientes tais como milho e soja geneticamente modificadas, restos de animais, sementes algodão, pesticidas e antibióticos
4. Os lacticínios, quando metabolizados, produzem ácido. O nosso organismo esforça-se permanentemente por um equilíbrio bioquímico a fim de manter os níveis do sangue em 7.365 pH. Comer demasiados produtos ácidos pode originar no nosso corpo excesso de uso nos mecanismos de equilíbrio de ácidos, o que prejudica os ossos. O cálcio é armazenado nos ossos e libertado para combater a acidez excessiva no corpo. Com o tempo, os ossos tornam-se frágeis.
5. Estudos demonstram que em países onde as pessoas consomem mais produtos lácteos, existe maior incidência de osteoporose.
6. A maior parte das vacas leiteiras vivem em espaços confinados, em condições desumanas, nunca vendo os pastos verdes que supostamente deveriam comer.
7. A maior parte dos lacticínios é pasteurizada a fim de matar bactérias potencialmente nocivas. Durante o processo de pasteurização as proteínas e enzimas são destruídas. As enzimas ajudam o processo digestivo. Quando são destruídas durante a pasteurização, o leite torna-se difícil de digerir, provocando um bloqueio no nosso sistema de enzimas.
8. Os lacticínios provocam mucosidades, contribuindo para problemas respiratórios e alergias de todo o tipo.
9. Investigações ligam os lacticínios à formação de artrite. Num estudo com coelhos o cientista Richard Panush conseguiu “produzir” articulações inflamadas em animais apenas substituindo água por leite. Noutro estudo, cientistas observaram mais de 50% redução de dores de artrite quando os participantes eliminaram leite e lacticínios da sua dieta.
10. A maior parte do leite é homogeneizada o que desnatura as proteínas, tornando-o difícil de digerir. Muitas pessoas reagem a estas proteínas como se fossem corpos estranhos, provocando uma reacção excessiva no sistema imunitário. Estudos ligam também o leite homogeneizado a doenças do coração.
11. Os Pesticidas que se encontram nas rações das vacas conseguem chegar ao leite e lacticínios que consumimos
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MINIMIZE O CONSUMO DE SAL OU USE O SAL ROSA DO HIMALAIA
O sal, além de melhorar o sabor dos pratos, ajuda em algumas funções importantes do corpo, como a transmissão de impulsos nervosos, contracção muscular e boa absorção dos nutrientes. Os gregos e romanos o consideravam um bem precioso - muitas vezes chamado de ouro branco já que era com ele que se preservavam os alimentos. Logo, derramá-lo significava desperdiçar algo bastante valioso. Curiosamente, os soldados eram pagos com sal, daí a origem da palavra salário, em latim salarium.
Durante séculos foi usado também como condimento para conservação de alimentos. Hoje, porém, temos outros meios de conservação muito mais saudáveis, como as arcas frigoríficas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um adulto deve consumir por dia no máximo 5 gramas de sal de cozinha, o que equivale a uma colher de chá ou 2,4 gramas de sódio. Mas muitas pessoas, talvez a maioria, consome sal em excesso, pesquisas revelam que os hábitos vão além de 13 gramas diariamente.
Qual o problema do sal?
O sal de mesa é também conhecido como cloreto de sódio e o problema está no sódio e não no cloreto. Sabe-se que o sal de mesa tem 40% de sódio, mas ele está presente também em vários produtos industrializados que consumimos diariamente, como pães, queijos, cereais, bolachas, enlatados, etc.
Por que o sal faz mal para quem tem pressão alta?
A elevada ingestão de cloreto de sódio (sal de cozinha) faz o organismo reter mais líquidos e aumentar de volume, podendo levar ao aumento da pressão sangüínea e causar a hipertensão, responsável por infarto e acidente vascular cerebral. O consumo excessivo de sal pode também afetar os rins.
Hipertensão Arterial é o termo médico para pressão alta. Ela faz parte da vida de muita gente, jovens ou velhos. A hipertensão arterial é uma doença bastante comum. Para se ter ideia de sua importância, de cada dez pessoas adultas, aproximadamente duas têm pressão alta. É uma doença crónica, ou seja, que não tem cura e que vai aos poucos, silenciosamente, danificando órgãos importantes do nosso organismo, como: coração, rins e cérebro. Com o tempo, provoca insuficiência cardíaca, angina, enfarto, derrame cerebral e insuficiência renal, podendo até levar à morte.
Quais são as consequências da pressão alta?
A pressão alta ataca os vasos. Todos eles são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão muito alta. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados e podem, com o passar dos anos, entupir ou romper-se. Quando isso acontece no coração, o entupimento de um vaso leva à angina e pode ocasionar enfarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins também pode ocorrer entupimento, levando à paralisação dos rins. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o controle da pressão alta.
O excesso de sal pode causar pedras nos rins, porque força o trabalho de filtragem do sangue pelo órgão. Além disso, a hipertensão, que é agravada pelo consumo de sal, está relacionada à doença renal crônica.
O sal favorece a retenção de líquidos no corpo. Está explicado por que o peso de quem abusa do uso de sal tende a subir, e a aparência, a ficar mais rechonchuda. Diminuir a ingestão ou cortar o sal por alguns dias faz a pessoa desinchar.
Aprenda a reduzir o sal
- Prepare os alimentos com uma quantidade mínima de sal;
- Utilize temperos naturais, como alho, cebola, ervas aromáticas, etc.
- Evite alimentos industrializados, dê preferência por consumir alimentos naturais.
- Leia sempre os rótulos dos produtos e verifique a quantidade de sódio dos alimentos industrializados.
- Nem sempre uma comida com pouco sal significa uma comida sem gosto, sem graça, use e abuse com as ervas aromáticas, como: manjericão, alecrim, orégão, hortelã, tomilho e outras.
PROF. KIBER SITHERC
in http://www.clinicameihua.pt - Medicina ChinesaFollow us: @clinicameihua on Twitter | ClinicaMeiHua on FacebookTudo sobre a Clínica Meihua - Especialistas em Medicina Chinesa
O sal de mesa é também conhecido como cloreto de sódio e o problema está no sódio e não no cloreto. Sabe-se que o sal de mesa tem 40% de sódio, mas ele está presente também em vários produtos industrializados que consumimos diariamente, como pães, queijos, cereais, bolachas, enlatados, etc.
A elevada ingestão de cloreto de sódio (sal de cozinha) faz o organismo reter mais líquidos e aumentar de volume, podendo levar ao aumento da pressão sangüínea e causar a hipertensão, responsável por infarto e acidente vascular cerebral. O consumo excessivo de sal pode também afetar os rins.
O excesso de sal pode causar pedras nos rins, porque força o trabalho de filtragem do sangue pelo órgão. Além disso, a hipertensão, que é agravada pelo consumo de sal, está relacionada à doença renal crônica.
O sal favorece a retenção de líquidos no corpo. Está explicado por que o peso de quem abusa do uso de sal tende a subir, e a aparência, a ficar mais rechonchuda. Diminuir a ingestão ou cortar o sal por alguns dias faz a pessoa desinchar.
- Prepare os alimentos com uma quantidade mínima de sal;
- Utilize temperos naturais, como alho, cebola, ervas aromáticas, etc.
- Evite alimentos industrializados, dê preferência por consumir alimentos naturais.
- Leia sempre os rótulos dos produtos e verifique a quantidade de sódio dos alimentos industrializados.
- Nem sempre uma comida com pouco sal significa uma comida sem gosto, sem graça, use e abuse com as ervas aromáticas, como: manjericão, alecrim, orégão, hortelã, tomilho e outras.