A muito tempo que a indústria de Processadores, mais destacadamente a INTEL e a AMD, vem se debatendo com um dilema.
Como aumentar o poder de processamento dos computadores se não é mais possível diminuir a distancia das bolachas que compõem os transitores presentes nos processadores?
Os processadores que são o cérebro dos computadores, são compostos atualmente por mais de cinco milhões de transistores mcroscópicos que estão na sua totalidade inseridos dentro de uma pastilha de silício, não maior do que uma unha. O processador tem um tamanho maior porque o espaço externo é gasto para se prover os conectores.
Pois os transistores são básicamente compostos de uma espécie de sanduiche em que por fora tem-se um material do tipo P ou N e por dentro outro também de tipo P ou N mas de polaridade contrária ao que está por fora.
Ao longo de duas décadas as velocidades foram aumentando baseadas únicamente na redução dessas distancias que chegaram ao tamanho de alguns atomos. A partir de certo ponto não foi mais possível diminuir essas distâncias.
Na verdade a dificuldade que sempre acompanhou a evolução da velocidade de processamento foi o aumento da temperatura, pois com o aumento da velocidade sempre medida em Hertz ou ciclos por segundo, uma corrente elétrica percorria todos os cinco milhões de transistores a cada ciclo. Com as velocidades em torno de 3 gigahertz ou seja 3 bilhões de ciclos por segundo, os processadores esquentaram barbaramente.
A solução para resolver esse problema foi acoplar ventoinhas mais populartmente chamadas de COOLERs, sofisticadas e caras, que pudessem refrigerar esses processadores. Foi incorporado também um sistema de segurança que desliga o procesador quando esse ultrapassa determinada temperatura, e produz também um alarme sonoro quando a temperatura chega perto do ponto de alarme.
Chegou-se a se implementar soluções de refrigeração a água, e a gas refrigerante, particularmente para aqueles aficcionados que gostavam de aumentar a frequencia dos processadores acima da especificação de fábrica, mais popularmente chamados de OVERCLOCKERS.
Diminuindo-se a distância entre as bolachas dos transistores dimuinuiu-se também a resistência elétrica desses componentes e do processador como um todo o que possibilita o aumento da sua freqüência de trabalho, mais popularmente chamada de CLOCK.
Ocorre que esse limite físico tinha que chegar a um ponto em que não fosse mais possível diminuir pois chegou a distância de uns poucos átomos.
Dessa forma a indústria de processadores partiu para a fabricação de processadores com mais de um núcleo, ou seja a princípio dois núcleos em um. Assim dois processadores distribuiriam as tarefas e o processador aumentaria sua eficiência.
Foi assim que foram lançados os PENTIUM D (O "D" de duplo.) A AMD também lançou seus modelos de núcleo duplo. Mais tarde evoluiu-se para o Pentium CORE 2 DUO. Os pentium D tinham o nome de CORE DUO.
A diferença entre o "Core 2 duo" e o "Core duo" é que no "Core 2 duo" cada um dos processadores que compõem o núcleo duplo pode acessar a memória "cache L2" individualmente, enquanto no "CORE DUO" um processador só pode acessar a memória "cache L2" depois que o outro processador acabar de acessar.
Durante o ultimo ano tivemos processadores Core 2 duo e Core duo bem como processadores de apenas um núcleo despencando de preço.
Porém dentro em pouco não encontraremos mais no mercado processadores de apenas um núcleo.
A partir dos primeiros meses de 2008, a Intel dá adeus a era dos processadores de um núcleo com o lançamento da série de dois núcleos de entrada, a Celeron E1000. O primeiro dessa família a chegar é o modelo E1200, com freqüência de 1,6 GHz, barramento externo de 800 MHz e cache L2 de 512 KB. Será vendido nos EUA a US$ 53 por unidade em lotes de mil.
Também no início do ano, a empresa vai lançar dois processadores de 45 nanômetros (Diminuindo ainda mais as bolachas dos transistores) dentro da família E4000.
Leia o artigo do Digitimes:
http://www.digitimes.com/mobos/a20071017PD218.html
Também no início do ano, a empresa vai lançar dois processadores de 45 nanômetros (Diminuindo ainda mais as bolachas dos transistores) dentro da família E4000.
Leia o artigo do Digitimes:
http://www.digitimes.com/mobos/a20071017PD218.html
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