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sexta-feira, 19 de outubro de 2007


Porque a tecnologia SERIAL ATA



A TECNOLOGIA IDE, Embora como padrão tenha tido a designação ATA desde sempre, o mercado inicial divulgou a tecnologia como IDE (e sucessora E-IDE).


Embora estas designações fossem meramente comerciais e não padrões oficiais, estes termos aparecem muitas vezes ao mesmo tempo: IDE e ATA.


Com a introdução do Serial ATA em 2003, esta configuração foi retroativamente renomeada para Parallel ATA (ATA Paralelo) referindo-se ao método como os dados eram transferidos pelos cabos desta interface.


A interface foi projectada inicialmente apenas para conectar discos rígidos. Com o advento de outros tipos de dispositivos de armazenamento — nomeadamente os de suporte amovível, como drives de CD-ROM, tape drives, e drives disquetes de grande capacidade, como os ZIPDRIVES, obrigou-se à introdução de extensões ao padrão inicial.


É assim que surge a extensão ATAPI (do inglês Advanced Technology Attachment Packet Interface), cuja designação formal seria ATA/ATAPI.



A evolução do acesso PIO para o DMA marcou uma nova metodologia de Processamento das CPUs, o que tornou os computadores mais rápidos, pois permitia o intercambio entre o HD e a memória sem passar pela CPU, mas obrigava a CPU a ler as palavras individualmente.


Isso era muito problemático quando o acesso se fazia a endereços fora da memória cache. Esta era a principal razão do fraco desempenho da tecnologia ATA face ao SCSI ( Uma tecnologia auternativa de discos rígidos muito mais velozes e mais caros também.) ou outras interfaces.


Assim, o DMA (e o sucessor Ultra DMA ou UDMA) reduziam drasticamente o consumo de CPU necessário para operações de leitura ou escrita nos discos, permitindo transferências de dados diretas entre o dispositivo e a memória, evitando sobrecarregar a CPU.



A tecnologia ATA foi progressivamente esbarrando em barreiras-limite da quantidade de dados que podia transferir. No entanto, a maioria seria suplantada por soluções baseadas em novos sistemas de endereçamento e técnicas de programação. Algumas destas barreiras incluem: 504 MB, 8 GB, 32 GB e 137 GB. Várias outras barreiras deveram-se a más concepções de drivers e camadas de entrada/saída nos sistemas operacionais.



Inclusive, as barreiras enunciadas surgiram devido a implementações de BIOS (Bios é o programa que primeiro roda no computador inicializando-o e que fica armazenado na memória ROM e que gerencia as entradas e saidas como teclado, mouse, drivers etc... O "i" da palavra refere-se a IN de entrada e o "o" da palavra refrere-se a OUT de saida.) muito fracas, o que se compreende já que a evolução dos discos entre o intervalo 1GB-8GB se dava de forma muito lenta.



Um dos problemas que impedia o constante aumento da velocidade de transferência de dados nos Discos Rígidos padrão IDE, ou Cabo paralelo, é que com o aumento da velocidade tinha-se no Flat Cable uma frequência cada vez maior.


Como se sabe, ao se ter uma freqüência elevada transitando em cabos próximos, instala-se entre eles uma indutância que pode se comportar como um curto entre esses dois cabos, pois a freqüência elevada consegue transitar em um capacitor.



Como nos cabos paralelos há a proximidade entre os cabos que compõem o flat Cable, começou a ocorrer interferências, à medida que a velocidade de transferência aumentava, a interferência se ampliava, de modo que esse fator limitou a possibilidade de se aumentar indefinidamente a velocidade de transferência de dados nos HDs com cabo paralelo.



A primeira solução que se criou para contornar esse problema foi a colocação de um condutor neutro entre os condutores que efetivamente compunham o cabo paralelo. Dessa forma um condutor não teria a seu lado outro condutor com sinal mas um condutor neutro, o que estabeleceria distancias entre os cabos que compunham o flat cable e que efetivamente recebiam os bits.


Os Flat Cables mais recentes são daqueles que tem 80 condutores em vez dos 40 tradicionais mais antigos.



Essa solução embora durante algum tempo resolvesse o problema, mais a frente esbarrou novamente na limitação de possiblidades de aumento de velocidade.



Para se solucionar esse problema criou-se então o cabo SERIAL. Agora o HD não iria receber um conjunto de 40 condutores em paralelo, mas apenas um cabo duplo(Com dois condutores), onde os bits não seriam transferidos um em cada um dos condutores designados para essa função como no Flat Cable, mas em uma sucessão de bits todos pelo mesmo cabo. Dessa forma seria possível aumentar indefinidamente a velocidade, enviando os bits em pacotes ultra velozes.


Com o lançamento do padrão SERIAL ATA I, a velocidade aumentou tímidamente de 133 para 150 megabits por segundo. Agora com a implantação do sistema serial ata II, a velocidade dobrou para 300 megabits por segundo, deixando a velocidade de 133 do padrão IDE ou PATA (paralell ATA) para trás.


Como resultado temos HDs muito mais velozes que com a tecnologia RAID então nem se fala, já que a tecnologia RAID dobra a velocidade quando são dois HDs ligados em RAID 0, mas pode-se ligar até quatro HDs em RAID.
Amplie as informações aqui passadas ou corrija o queestiver errado dando o seu parecer.
Obrigado.


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