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domingo, 7 de junho de 2009

Alternativa dos Fitoesteróides ou Fito-SERMS (moduladores seletivos de receptores estrogênios)*


A menopausa acomete mulheres na faixa dos 40 a 50 anos e produz vários efeitos desagradáveis.


Noites de insônia, ondas de calor, irritação constante e certo cansaço crônico. Não há dúvida: se isso ocorre depois dos 40 anos, é chegada a hora da menopausa ou climatério, período marcado pela diminuição gradativa da produção dos hormônios femininos no qual a menopausa é apenas um episódio - o da última menstruação. O xis da questão é saber como enfrentar essa fase, e nesse ponto duas correntes antagônicas se defrontam.


Alguns médicos não hesitam em prescrever, e suas pacientes em adotar, a reposição hormonal como forma de evitar os sintomas indesejáveis. Outros só indicam a reposição em casos extremos, após esgotadas outras terapias, por temer efeitos colaterais.


A partir dos 40 anos, em geral, os ciclos começam a ficar irregulares, muito curtos ou longos demais, as chances de uma gestação diminuem e a mulher pode menstruar sem ovular antes dos 48 ou 50 anos - quando o nível de hormônio é tão baixo que se instala a menopausa. Nos cinco anos seguintes, a vagina fica seca e a mulher está mais sujeita a sofrer dor e sangramento. Ocorre a insônia porque a falta de hormônio desregula o centro de vigília e do sono no cérebro. Também ocorrem os fogachos, como os médicos costumam chamar as ondas de calor, e geralmente vem associados de suores, rubor e taquicardia.


O "declínio biológico", é ocasionado pela queda do estrogênio, o qual é responsável pelos atos de procriar, amamentar ou se relacionar sexualmente, tem papel decisivo na manutenção do equilíbrio de quase todos os órgãos e das funções do corpo: do controle do humor à administração das gorduras, da conservação da elasticidade das paredes dos vasos sanguíneos à saúde do sistema nervoso, da aparência da pele à textura do cabelo. O efeito da queda do hormônio varia em cada caso e existem opções para amenizá-lo.


O tratamento por reposição hormonal.


Muitas mulheres escolhem a reposição hormonal como forma de combater os problemas aqui descritos. Mas a reposição hormonal traz uma série de riscos à saúde, como o sangramento vaginal, aumento de peso, além do aumento de risco de câncer de mama, de útero e mais recentemente as pesquisas apontam para o risco do câncer de pulmão.


Outros estudos têm também indicado que o estrogênio da reposição hormonal pode causar alterações na vesícula e apêndice, como mostra a publicação no Canadian Medical Association Journal, o aumento dos riscos de colecistectomia (cirurgia para a retirada da vesícula biliar) e de apendicectomia (cirurgia para a retirada do apêndice), nas mulheres que estão no climatério e fazem a reposição hormonal.



Estudo mostra que estrógeno não previne doenças do coração

Por muito tempo, pesquisadores acreditaram que mulheres na pós-menopausa - submetidas à terapia de reposição hormonal - acabavam obtendo uma redução no risco de desenvolvimento de doenças das artérias coronárias. No entanto, um estudo realizado em 1998 mostrou o oposto, e os cardiologistas não sabiam explicar o fato. Este trabalho, foi conduzido por Wendy Post e publicado no Cardiovascular Research Journal.



Para surpresa geral, não somente não houve proteção cardíaca para as mulheres que usaram reposição hormonal como houve maior incidência de infarto e morte no primeiro ano de uso, bem como uma incidência três vezes maior de trombo-embolismo venoso e 40% maior de doenças da vesícula biliar ao longo de quatro anos do estudo. Os resultados enganosos das dezenas de estudos prévios foram ocasionados pela constatação agora comprovada: a causa da menor mortalidade nas mulheres que optavam em usar a reposição hormonal era ocasionada por terem um padrão de vida prévio mais saudável, e não pela reposição hormonal em si.


A eficácia da Homeopatia

O recente trabalho apresentado no 7º Congresso Internacional de Homeopatia em Buenos Aires, Argentina, com o nome de "Estudo da Efetividade do Tratamento Homeopático de Mulheres portadoras da Síndrome do Climatério tratadas no Ambulatório de Ginecologia da Unidade de Homeopatia do Hospital do Servidor Público Municipal, em São Paulo, Brasil", e publicado na revista do Instituto Hahnemanniano do Brasil (IHB): Homeopatia Brasileira, vol. 3 nº1, 1997, mostrou que o tratamento homeopático apresentou resposta benéfica em 89% das pacientes estudadas com idades entre 42 e 61 anos, sendo que deste total, 42% apresentaram melhora total da queixa principal, necessitando para isso, em média 2,38 consultas. Além disso, ele monstrou que o tratamento homeopático é mais barato que o hormonal, além de ser isento de efeitos colaterais.


Alternativa dos Fitoesteróides ou Fito-SERMS (moduladores seletivos de receptores estrogênios)*


No meio da polêmica, estão os fitoesteróides, hormônios naturais extraídos das plantas que têm a mesma eficácia dos sintéticos, mas sem os seus efeitos colaterais. Eles podem ser muito úteis no tratamento de pacientes que não podem se submeter à terapia de reposição hormonal convencional. As mulheres que já tiveram câncer de mama são um exemplo.
Vários trabalhos científicos confirmam a eficácia dos fitoesteróides e a ausência de efeitos colaterais. Os fitoesteróides agem usando os receptores beta, diferentemente dos hormônios sintéticos que estimulam a capacidade de proliferação celular, desenvolvendo tumores, pois se ligam aos beta e aos alfa.
Para cada sintoma da menopausa existe um tipo de fitoesteróide mais adequado.
*Fitoesteróides é um grupo de compostos encontrados em vários vegetais que apresentam estrutura química semelhante aos hormônios sintéticos, conferindo a eles a capacidade de adesão aos receptores hormonais.


A BECEL



3 comentários:

  1. Podemos acreditar que no chá de amora tenha uma ajuda?

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  2. Obrigado por sua participação. Irei fazer uma matéria sobre esse milagroso chá.

    A AMORA OU AMOREIRA (Morus Alba) é conhecida como a planta REGULADORA DOS HORMÔNIOS por isso atua com bastante eficácia nos sintomas da menopausa: ressecamento da vagina, irritação, ansiedade, nervosismo, memória fraca, dores musculares e das articulações, calores e algumas vezes suores frio, dor de cabeça, diminuição da libido, dificuldades para dormir, depressão, problemas urinários?


    É ainda planta anti-cancerígena, no combate a osteoporose, como tônico muscular nas práticas desportivas, por possuir alto teor de potássio.
    Depurativa do sangue, anti-séptica, vermífuga, digestiva, calmante, diurética, laxativa, refrescante, adstringente e muito útil nos problemas da tireóide. Possui poderosas propriedades anti-oxidantes por sua combinação de vitaminas C com E contribuindo assim para o
    rejuvinescimento e beleza da pele.

    A amora ajuda a prevenir infecção urinária, reduzir o risco de úlcera e câncer no estômago.

    Pesquisas feitas com ratos mostraram que o chá de amora miúra melhora o funcionamento do fígado e dos rins, diminui a pressão arterial e a taxa de glicemia. Foi eficiente até na prevenção do câncer.

    O chá tão poderoso é feito como qualquer chá comum. O sabor é muito suave, não desagrada a ninguém. Ele coloca as folhas na água ainda fria, deixa ferver por uns 10 minutos, coa e pronto.

    CHÁ DE FOLHA DE AMORA
    USAR TRÊS FOLHAS EM 1 LITRO DE AGUA FERVENTE, COBRIR E DEPOIS DE FRIO, TOMAR 3 VEZES AO DIA.

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  3. Boã noite, gostaria de saber onde posso encontrar a folha da amora, pois moro nordeste e não conheço a planta. Obrigada

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