Um dos questionamentos que mais assolam as mentes daqueles que vivem e trabalham com direitos autorais é rever os conceitos sobre direitos autorais que alguns consideram ultrapassados tendo em vista a tecnologia que existe no mundo de hoje.
Isso ocorre porque estamos vivendo um momento de redemocratização do acesso a qualquer tipo de obra, tendo em vista a facilidade que hoje existe de se ter acesso às obras de qualquer natureza, pois com as facilidades que a Internet nos traz, pode-se hoje conseguir pela internet qualquer tipo de software pago. Seja música, seja filmes, seja livros e até programas de software. É verdade!
Hoje é possível conseguir pela internet, vários programas de computador que custariam uma boa quantia em dinheiro se fossem comprados na loja.
Alguns vendedores pirata conseguem esses softwares pela Internet e os vendem a quem não sabe que não precisa paga-los. Qualquer um pode fazer como fazem os piratas. Baixa-los pela Internet.
Seja o windows, o Office, o Nero ultima versão, o Pinnacle Studio 15 que mal acabou de sair, O Adobe CS5 e qualquer programa está lá para quem quiser baixar. Rápida e seguramente. É obvio que algumas empresas que produzem esses softwares, procuram bloquear e desestimular a instalação desses softwares considerados ilegais, e se valem do acesso à Internet para isso.
Dessa forma se você instalar um programa não comprado legalmente, o programa é detectado pelo site do fabricante provavelmente por algum número de série e imediatamente é instalado na sua máquina sem que você perceba um bloqueio que o impedirá de utilizar o software. Normalmente isso é acompanhado de alguma chamada incentivando-o a comprar o software.
Para contornar esse problema, uma legião de programadores muito habilidosos ao redor do mundo procuram produzir um meio de neutralizar essa ação, algumas vezes detectando o arquivo que faz a comunicação com o site do fabricante e substituindo-o por outro arquivo que irá comportar-se como se o software fosse legal, outras vezes produzindo um gerador de senhas ou código de ativação.
Normalmente essa briga é ganha pelos que procuram piratear os softwares. Há alguns momentos em que parece que o fabricante conseguiu um meio de neutralizar a ação desses programadores, mas normalmente é por tempo limitado. Não demora muito e surge uma forma nova e mais eficiente de neutralizar a ação do proprietário da obra.
Com toda certeza você que lê essas linhas deve estar se perguntando. Mas como conseguir esses softwares gratuitamente pela Internet? É muito fácil e mais cedo ou mais tarde todo rato de computador acaba descobrindo, mas se ninguém publicou ainda como conseguir, daremos aqui a receita de bolo.
Primeiramente você acessa um site de torrents como o site www.thepiratebay.org Já estou dando o site logo porque esse é o meu preferido, embora exitam milhares de outros.
Veja que na figura aparece um campo de busca. coloque nesse campo de busca o nome do programa que você deseja baixar. Digamos por exemplo o Studio 15 da Pinnacle. A seguir clique em "Busca Pirata".
Aparece então uma tela com uma lista de torrents dos softwares em questão. Veja abaixo.
Na figura acima eu destaco os aparecimentos do programa Studio 15 da Pinnacle na relação. Veja que esse é apenas o topo da relação. O resultado como apontado mostra 21 opções.
Recomendo que você escolha pelo menos três opções dentre as que mostram o programa desejado por você, clicando na setinha verde para baixo. Ao fazer isso um pequeno programa será baixado na sua máquina, normalmente na pasta Downloads. Esse ainda não é o programa que você quer baixar, mas o arquivo "TORRENT" do programa que você irá baixar.
BitTorrent é um protocolo de rede que permite ao utilizador realizar downloads (descarga) de arquivos, em geral indexados em websites. Esse protocolo introduziu o conceito de partilhar o que já foi descarregado, maximizando o desempenho e possibilitando altas taxas de transferência, mesmo com um enorme número de usuários realizando descargas (downloads) de um mesmo arquivo simultaneamente. Foi criado por Bram Cohen em abril de 2001 e teve sua primeira implementação liberada no dia 2 de Julho de 2001.[1] Desde de então tem sido alvo de empresas que lutam em defesa da propriedade intelectual, devido a alegações de violação de copyright (autoria) de alguns arquivos transmitidos pela rede. No ano de 2005 o protocolo BitTorrent foi responsável por 35% dos dados transferidos na Internet em todo o mundo.
Na rede BitTorrent os arquivos são quebrados em pedaços de geralmente 256Kb. Ao contrário de outras redes, os utilizadores da rede BitTorrent partilham pedaços em ordem aleatória, que podem ser reconstituídos mais tarde para formar o arquivo final. O sistema de partilha otimiza o desempenho geral de rede, uma vez que não existem filas de espera e todos partilham pedaços entre si, não sobrecarregando um servidor central, como acontece com sites e portais de downloads, por exemplo. Assim, quanto mais utilizadores entram para descarregar um determinado arquivo, mais largura de banda se torna disponível.
Para baixar o arquivo que você deseja, é preciso ter um gerenciador de Torrents. É um programinha que você pode baixar em qualquer site de DOWNLOADS. Veja esses aqui. Eu uso e gosto do uTorrent, portanto vou dar os sites de Download aqui.
Uma vez baixado o programinha de gerenciamento de torrents e instala-lo na sua máquina, sendo ele um programa fácil de instalar e gratuito, basta ir ao arquivo de torrent que você baixou do site THEPIATEBAY.ORG, e dar um duplo clique sobre ele. Imediatamente abre-se a tela do programa uTorrent e aparece lá o programinha sendo baixado. O processo pode variar, mas em geral um programa desses baixa em 20 minutos.
A figura mostra o arquivo sendo baixado já com 8,7% do seu tamanho. |
O arquivo será baixado para a pasta downloads, que pode ser configurada.
Todos os programas normalmente tem instruções para desbloquear, ou seja, permitir a sua utilização mesmo não sendo legais.
Veja um exemplo:
First install the crack in the crack folder (Pinnacle Pixie Activation 500.exe)
after that install the program via welcome.exe
Greets Mbb
Se alguém acusar-me ao ler essa matéria, de estar fazendo apologia ao crime, mostrando uma forma de pratica-lo, vou logo informando que o objetivo é exatamente o oposto, ou seja, mostrar como um crime tem sido praticado livremente a muito tempo para que com isso os encarregados de coibi-lo, tenham as informações à mão e possam pensar em uma forma de combatê-lo. Portanto o objetivo é dar ferramentas e informação à polícia, porque para praticar, ninguém precisa fazer apologia. Quem pratica já sabe de todas essas informações a muito tempo. Tenho certeza que essas informações aqui são tudo o que os piratas não gostariam que um grande número de pessoas soubessem.
Mercado negro tem a versão beta de sucessor do Windows Vista “em estoque”.
Por Rodrigo Martin de Macedo
A estabilidade do novo Windows 7, a boa receptividade por parte dos usuários e as declarações da Microsoft de que o sucessor do Vista está quase pronto abriram caminho para que, mesmo em versão beta, o sistema começasse a ser vendido ilegalmente como “completo”.
O site The Register informou que o software já pode ser encontrado ilegalmente nas Filipinas sendo vendido pelo equivalente a US$ 1.
A versão vendida é a mesma do beta que podia ser encontrado gratuitamente e de forma autorizada na internet, o que quer dizer que é a versão Ultimate, com todos os recursos do sistema e talvez por isso esteja sendo chamado de “completo” por seus vendedores.
Jerry Liao, que mantém um blog de informática na divisão asiática da CNet, encontrou o sistema a venda e perguntou à vendedora onde a cópia havia sido obtida. A vendedora admitiu não saber, que a grande maioria dos CDs apenas chegava por ali, e confessou não entender de computadores.
O que está acontecendo com o Windows 7 não é novidade para a Microsoft, que já viu versões anteriores às finais do Windows XP e do Windows Vista chegarem ao mercado negro antes do lançamento oficial.
A prática tampouco é exclusiva das Filipinas. Repórteres da Geek perambularam pela rua Santa Efigênia, tradicional ponto de pirataria da cidade de São Paulo, e constataram que o Windows 7 “completo” também está à venda no Brasil, por preços que variam de R$ 10 a R$ 20. Encontrou-se, inclusive, versões “completas” e “finais”, portanto também possivelmente betas, do Windows XP e mesmo do Windows 2000 Server.
A compra de um sistema neste estágio, além de ilegal, pode ser frustrante ao consumidor. O sistema operacional, que possui uma chave de ativação apenas para testes, fatalmente irá parar de funcionar ou de baixar atualizações futuras.
Outro risco é a adição de vírus, spywares e outras pragas ao sistema. Muitos sistemas operacionais pirateados já são distribuídos com software de botnet pré-instalado, transformando instantaneamente o computador do incauto usuário em um zumbi. Como já estão no disco de instalação e, portanto, foram manipulados por hackers bastante hábeis, tais pragas podem ser mais perigosas ainda do que as contraídas depois e, pior ainda, ser indetectáveis pelos programas antivírus
Com relação àqueles que estão reavaliando uma forma de conviver com a tecnologia e com a democratização da informação, gostaria de tecer aqui a minha opinião.
A arma que as empresas de software tem em mãos para coibir a prática da pirataria é primeiramente, baratear o software.
O raciocínio é simples. Um software como o Windows 7 Ultimate custa na loja R$700,00 em média (Setecentos Reais). Muito poucos particulares compram, porque podem comprar na Avenida rio Branco 156 (Ponto de venda de produtos de Informática) o mesmo software pirata por R$20,00, e se procurarem bem por muito menos. Em São Paulo na Rua Santa Efigênia em qualquer esquina por R$15,00 ou menos.
Ou podem conseguir uma cópia com um amigo gratuitamente. Mas se esse mesmo software custasse vamos dizer R$100,00, ninguém compraria com o pirata. Todos comprariam o software original, porque teriam direito a segunda arma que as empresas fabricantes de software teriam a mão. O suporte e as atualizações.
A empresa de software sairia perdendo? Não. Antes pelo contrário. Quantos softwares seriam vendidos a R$700,00?
A Microsoft revela que as vendas do Windows 7 atingiram um marco de 350 milhões de cópias em um ano e meio a partir da data de lançamento, um resultado impressionante em todos os sentidos.
Entre janeiro e abril de 2011, mais de 50 milhões de cópias do sistema operacional foram vendidas a clientes em todo o mundo. Nos três meses anteriores, venderam 60 milhões de licenças, de acordo com as estatísticas da gigante do software.
Devemos levar em conta que os números anunciados pela Microsoft, englobam também os softwares vendidos já instalados em computadores como Notebooks.
Mas se a gigante que fabrica o windows seven vendeu trezentos e cinquenta milhões de sistemas operacionais, quantos venderia se o preço fosse R$100,00 (cem reais)? Levando-se em conta que o sistema operacional Windows roda em 90% dos computadores do mundo inteiro, é de se imaginar que desse total, 80% iria adquirir o sistema operacional legal para ter direito a suporte e atualizações. Reservemos 20% para os que ainda iriam insistir em ter o sistema operacional não legal. Mas que números isso iria representar? Uma conta rápida nos leva a 72% dos computadores do mundo inteiro.
Número de computadores por cada grupo de 100 pessoas, em diversos países
Todo começo de ano, o The Economist lança um livro de bolso conhecido como o "Mundo em cifras". A edição 2009 contém mais de 200 classificações sobre os mais diversos temas pesquisados em mais de 180 países. Também conta com perfis estatísticos de mais de 65 das principais economias do mundo. Evidentemente o livro não é gratuito. Mas eles sempre divulgam abertamente alguns dados interessantes das classificações, como esta da distribuição de computadores para cada grupo de 100 pessoas.
Número de computadores por cada grupo de 100 pessoas ao redor do mundo |
Em junho de 2008, o número de computadores pessoais em uso no mundo atingiu um bilhão, enquanto outro bilhão é esperado para ser alcançado até 2014. Mercados maduros como os Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão foram responsáveis por 58 por cento dos PCs em todo o mundo instalado. Os mercados emergentes eram esperados para duplicar a sua quantidade de PCs instalados até 2012 e tomar 70 por cento do segundo bilhão de PCs. Cerca de 180 milhões de computadores (16 por cento da base instalada existente) eram esperados para ser substituído e 35 milhões para ser despejado em aterros sanitários em 2008. Toda a base instalada cresceu 12 por cento anualmente. [18] [19]Com base em dados da IDC para a Q2 de 2011, pela primeira vez, a China ultrapassou os embarques de PCs dos EUA em 18,5 milhões e 17,7 milhões respectivamente. Isso reflete o aumento dos mercados emergentes, bem como a relativa estagnação de regiões maduras.
Com base nesses números, vamos supor que existissem no mundo hoje 1,2 bilhões de computadores. Se desse total, 72% adquirissem o sistema operacional da Microsoft legal, a quantidade de vendas chegaria a impressionantes 864 milhões de sistemas operacionais vendidos. A R$100,00 (Cem reais) cada um, teríamos R$80.640.000.000,00 ou OITENTA BILHÕES DE REAIS.
Devemos levar em conta que do total de sistemas operacionais vendidos, a maioria esmagadora refere-se a sistemas operacionais que já vem pré instalados em computadores vendidos no mercado. Esses sistemas operacionais pré instalados só funcionam nos computadores em que foram instalados e são mais baratos, correspondendo em geral a versão HOME ou START que tem menos implementações do que os sistemas operacionais da mesma linha mais caros como a versão ULTIMATE por exemplo.
SEATTLE - Os lucros da divisão Windows vêm encolhendo e a companhia atribui as perdas aos netbooks com Linux.Os lucros da divisão Windows, da Microsoft, caíram 4% no terceiro trimestre de 2008 em comparação ao mesmo período do ano passado. Parte dessa queda, segundo a gigante, é causada pela crescente popularidade dos netbooks – uma classe de laptops pequenos e mais baratos, que não têm potência suficiente para rodar as versões mais robustas do Windows.
A queda se deu também pela queda nos preços que a companhia cobra dos fabricantes de PCs para instalarem o Windows nessas máquinas. Além disso, a receita vinda de fabricantes como Dell e HP caiu 1%, já que essas empresas compram menos das versões “Premium” do sistema operacional.
Outra queda foi da divisão online da Microsoft, que teve perdas de US$ 480 milhões – quase o dobro dos US$ 270 milhões do mesmo período do ano passado. Nesse caso, as perdas são geradas por um investimento ainda robusto nessa área, porque as receitas com publicidade na web cresceram 15%. É bem acima do que o crescimento de 1% anunciado pelo Yahoo essa semana.
Portanto dos 350 milhões de sistemas operacionais vendidos, muitos deles são bem mais baratos pois são os que vem instalados em computadores que já trazem o sistema operacional pré instalado, enquanto versões menos caras, são mais vendidas do que as mais caras.
Agora que a pré-venda do Windows 7 começou, o grande o número de usuários se aproveitando dos descontos fez com que o sistema operacional dominasse a lista dos softwares mais vendidos na Amazon.O Windows 7 Home Premium Upgrade, vendido por US$ 49,99 (R$ 100) no site, ocupou a primeira posição na lista dos softwares mais vendidos e o Windows 7 Professional Upgrade (US$ 99,99; R$ 200) ficou com a segunda. O Windows 7 Ultimate Upgrade, vendido sem desconto por US$ 219,99 (R$ 440), ficou com a quarta posição.
O fato é que se o software se tornasse acessível a todos, seria vendido muito mais e desestimularia a Pirataria que não teria mais para quem vender. Isso acabaria por forçar a que todos indiscriminadamente comprassem a versão legal porque já não haveriam cópias para serem vendidas.
Isso aplica-se também a todas as formas de venda de obras em mídia com direitos autorais. O segredo ai é vender em escala cobrando barato e vendendo muito.
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