No início os primeiros computadores tinham uma memória interna que era chamada RAM e outra que era chamada ROM. A ROM, além das instruções necessárias para que o computadore começasse a funcionar, tinha embutido também um conjunto de instruções que permitiam a usuário fazer programas basicos, e que chamava-se BASIC. Foi a febre dos micreiros da época. Mas tinha um inconveniente. Uma vez que o programa fosse criado, ao desligar o computador ele se perdia. Por isso inventaram uma forma de gravar os programas em uma fita cassete. Um gravador comum que gravava em uma fita cassete os bites e bytes.
Essa técnica era ruim porque os programas ficavam em fila e para se chegar a eles era necessário passar os que estavam na frente. Posteriormente criou-se o disco que eram de cinco polegadas e depois de tres e meia polegadas. Nele se podia gravar os programas, e ao serem carregados podia-se visualizar um índice na tela e ter-se acesso a eles de forma randomica, ou direta sem necessidade da "FILA".
Foi uma revolução. Depois veio um disquinho com maiscapacidade que os primeiros de capacidade com 1,2 Megabytes. Esse disquinho vinha em uma embalagem plástica, e tinha 1,44 megabytes. Uma maravilha.
O tempo passsou até que apareceu o CD (Compact Disk). O CD tinha várias vantagens. A gravação era ótica e não magnética. Na gravação magnética os dados se perdiam com muita facilidade. Os fungos proliferavam quando as mídias ficavam armazenadas por muito tempo, destruindo dados, e nos CDs os dados ficavam mais seguramente armazenados, não tinha o perigo da magnetização se perder e a leitura era mais precisa e estavel, e o melhor. Tinham capacidade para fantásticos seiscentos e cinquenta Megabytes (posteiriormente chegou-se a setecentos megabytes) contra os 1,44 megabytes dos DISQUETES.
Pouco depois evoluiu-ser para o DVD que apresentava 4,7 gigabytes de capacidade, depois surgiu as mídias de dupla camada que dobravam esse valor.
Finalmente chegamos aos dias de hoje, em que mídias ainda mais poderosas estão ai. O HDDVD com 15 Gigabytes perdeu terreno para o BLURAY com 25 Gigabytes.
Isso ainda é pouco. Estã para chegar os primeiros discos holográficos primeiramente com 500 Gigabytes de capacidade, prometendo a chegar a fantásticos 1 TERABYTE de capacidade.
Pesquisadores da GE apresentaram um material micro-holográfico do tamanho de um disco de DVD com capacidade de armazenamento de 500 gigabytes. Isto equivale à capacidade de 20 discos Blu-ray de camada única, de 100 DVDs ou de um disco rígido de um microcomputador robusto.
Os discos micro-holográficos da GE, que ainda estão no estágio de laboratório, sem previsão para comercialização, exigirão seus próprios leitores, ligeiramente diferentes dos atuais equipamentos de leitura de Blu-ray ou de DVD.
Armazenamento holográfico de dados
O armazenamento holográfico é diferente dos formatos atuais de armazenamento óptico, como os discos de DVD ou Blu-ray. Os discos DVD e Blu-ray armazenam a informação somente numa superfície, chamada camada. Um disco pode ter uma ou mais camadas.
A tecnologia holográfica utiliza todo o volume do material do disco. Os hologramas, ou padrões tridimensionais que representam bits de informações, são gravados no disco e podem então ser lidos.
Embora a tecnologia de armazenamento holográfico da GE seja uma inovação em termos de capacidade, o equipamento e os formatos são similares à atual tecnologia de armazenamento óptico, de modo que o aparelho de leitura de disco micro-holográfico poderá permitirá aos usuários tocar, ler ou assistir seus CDs e DVDs, embora o contrário não seja válido.
Marcas micro-holográficas
Os engenheiros da empresa conseguiram gravar marcas micro-holográficas ("bits holográficos") com um diâmetro de cerca de 1 micrômetro, com cerca de 1% de reflexividade. Quando se utiliza o tamanho dos discos ópticos de DVD ou Blu-ray, essa redução na dimensão das marcas ainda garantem reflexividade suficiente para permitir inserir até 500 GB em um disco do tamanho de um CD.
"A inovação da GE é um grande passo para trazer a próxima geração de tecnologia de armazenamento holográfico para o dia-a-dia do consumidor", comentou Brian Lawrence, que lidera o programa de Armazenamento Holográfico da GE. "O dia em que você poderá armazenar toda a sua coleção de filmes de alta definição em um único disco suportando formatos de alta resolução, como televisão 3-D, está mais próximo do que você supõe."
Mercado empresarial
A GE vem trabalhando na tecnologia de armazenamento holográfico há mais de seis anos. A demonstração dos materiais que podem suportar 500 gigabytes de capacidade representa um importante marco na produção de discos micro-holográficos que poderá, em tese, chegar ao armazenamento de mais do que um terabyte, ou 1.000 gigabytes, de dados.
Além de pressionar os limites da capacidade de armazenamento, os pesquisadores também se concentraram em tornar a tecnologia facilmente adaptável aos formatos de armazenamento óptico existentes e aos processos de fabricação industrial atuais.
Para levar a tecnologia de armazenamento holográfico ao mercado, a empresa afirma que irá focar primeiro o setor de armazenamento de dados empresariais e, em seguida, o mercado de consumo.
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