A palavra macrobiótica é uma palavra grega que significa: macro (grande) e bio (vida).Esta filosofia é baseada em um estilo de vida diferente, na teoria yin (negativo) e yang (positivo), objetivando o equilíbrio entre si, em todos os aspectos da vida. O fundador dessa filosofia foi George Ohsawa.
O QUE É MACROBIÓTICA
É um tipo de alimentação baseado em cereais integrais, vegetais e legumes, que leva em conta tanto a saúde física quanto a espiritual. Sua origem se encontra na China de cerca de 2000 a.C., e daí naturalmente apóia-se na idéia de que a causa de doenças está na desarmonia entre as forças yin e yang no organismo, algo que pode ser evitado com uma alimentação equilibrada. Segundo o nutricionista George Guimarães, de São Paulo, uma dieta macrobiótica deve ser composta igualmente por alimentos yin, de caráter negativo (ou frio), como água, cenoura, pepino, abóbora, mamão e banana, e yang, que é positivo (ou ¿quente¿), como cereais, batata, soja, escarola, rabanete e abacate. Devem-se evitar alimentos industrializados e processados, além de doces e açúcar. ¿No Brasil, existem adaptações da macrobiótica que toleram algumas carnes e maior variedade de frutas¿, diz Guimarães. O filósofo japonês Georges Ohsawa foi o responsável pela difusão da macrobiótica no mundo inteiro na década de 30. Um de seus alunos, o biólogo Tomio Kikuchi, trouxe a macrobiótica para o Brasil em 1955, quando fundou o Centro de Auto-Educação Vitalícia no bairro japonês da Liberdade, em São Paulo. A alimentação não é só para o corpo, também traz benefícios para o espírito. Devemos estar sempre atentos e sintonizados com o que ingerimos¿, afirma Kikuchi.
Georges Ohsawa |
A Macrobiótica trata específicamente da alimentação, já que somos básicamente o que comemos. E se comemos porcaria, provávelmente nos tornaremos aquilo que comemos. Uma das "PORCARIAS" que todos nós comemos com prazer, é a carne vermelha. O homem não é um ser carnivoro e sim um ser vegetariano, e por isso seu intestino é um intestino longo. O alimento leva tempo para ser processado no nosso organismo até que seu bagaço seja descartado. A característica fundamental dos animais carnívoros é ter um intestino CURTO, porque o alimento feito a base de carne fica pouco tempo dentro do intestino antes de ser descartado. Dessa forma ele não entra em estado avançado de putrefação.
Alimentos putrefados dentro do nosso intestino, produzem toxinas e radicais livres que são absorvidos pelo organismo e que vão apressar o envelhecimento e sobrecarregar o nosso corpo com todo tipo de lixo produzindo evidentemente doenças e prejudicando nosso bem estar físico e espiritual.
O yin e o yang são duas forças opostas, yin é o lado flexível, frio e yang é o lado forte, quente, dinâmico. O objetivo da macrobiótica é equilibrá-los para promover a saúde e bem estar.
A alimentação macrobiótica é baseada em uma alimentação rica em cereais integrais, legumes, leguminosas e frutas, tudo sendo equilibrado pelos elementos yin e yang.
Alimentos Yin:
centeio, aveia, milho, cevada, berinjela, tomate, pimenta, pepino, espinafre, alcachofra, abóboras, cogumelos, ervilhas, beterraba, alho, couve-flor, lentilhas, pescado, porco, vaca, iogurte, natas, manteiga, margarinas, frutos, mel, açúcares, café, vinho, cerveja, chá verde, pimenta, refrigerantes.
Alimentos Yang:
arroz, trigo, alface, repolho, alho-porro, grão-de-bico, rabanete, nabo, cebola, salsa, cenoura, agrião, linguado, atum, salmão, camarão, sardinhas, pato, peru, ovos, leite, queijos, amêndoa, azeitonas, óleos vegetais não refinados, alecrim, vinagre, mostarda, baunilha, açafrão, sal marinho não refinado.
Seguindo este estilo macrobiótico deve ser excluído o consumo de alimentos de origem animal, porém deve ser retirado aos poucos da alimentação, até que o próprio organismo não sinta mais essa necessidade. Também devem ser excluídos alimentos processados, congelados ou enlatados. Segundo os seguidores deste tipo de estilo de vida, consumir alimentos yin e yang pode influenciar nas características pessoais do individuo, pessoas que possuem alimentação extremamente yang podem adquirir caráter agressivo, impaciente, dominador, ao passo que pessoas que possuem alimentação extremamente yin podem tornar-se pessoas depressivas, dependentes, com comportamento relaxado.
Sabendo utilizar yin e yang no dia-a-dia todos tem a capacidade de escolher como ressaltar pontos em sua personalidade, tornando-se pessoas mais calmas, tranqüilas, sérias ou divertidas.
Segundo esta filosofia, a quantidade a ser consumida dos alimentos yin e yang depende das características individuais de cada indivíduo. Esta filosofia é baseada apenas em equilibrar o yin e o yang, portanto não considera a distribuição dos macronutrientes, micronutrientes e calorias.
Uma grande vantagem deste tipo de alimentação é o consumo elevado de fibras, podendo contribuir para prevenção de diversas doenças e contribuindo para o bom funcionamento do intestino. A dieta macrobiótica propõe a cura de doenças físicas, purificando-as, porém muitas vezes acreditando nesta teoria, as pessoas interrompem tratamentos médicos sem orientações, o que pode ser prejudicial.
Lembre-se de consultar sempre um médico ou nutricionista antes de adotar qualquer tipo de prática alimentar. Seu organismo agradece!
Macrobiótica - A arte de prolongar a vida
Segundo a medicina chinesa, a causa das doenças no desequilíbrio Yin/Yang do organismo. A macrobiótica é um sistema alimentar que harmoniza essas forças energéticas no homem.
Fundamentada na filosofia do Princípio Único e na Ordem do Universo, a macrobiótica é um sistema alimentar cuja base é o consumo de cereais integrais, legumes e frutas frescas. Suas origens se encontram nas antigas artes curativas dos povos orientais e esse tipo de alimentação era utilizado pelos sábios e mestres para manutenção da saúde e do equilíbrio do homem ¾ a base para ascensão da consciência.
O japonês Georges Ohsawa foi o responsável pela difusão da macrobiótica no mundo inteiro, e o principal codificador dos antigos métodos alimentares fundamentados na doutrina do Yin/Yang. Ele afirmava que criou o termo “macrobiótica” apenas para designar a ciência milenar, sem nome, da alimentação dialética.
O interesse de Ohsawa pelo assunto surgiu após a Segunda Guerra Mundial, quando ele foi acometido pôr uma doença incurável para a medicina de sua época. Desenganado, resolveu terminar seus dias no interior do Japão, na casa de uma velha tia tida na família como uma pessoa muito sábia, adepta dos métodos tradicionais de alimentação.
Depois de alguns meses no interior, esse homem brilhante ensinava o retorno à simplicidade na alimentação, à seleção dos alimentos segundo as leis naturais como base para o aperfeiçoamento da vida e a elevação do discernimento do indivíduo. O mestre chamou a atenção do mundo inteiro para os perigos da alimentação moderna, principalmente para os efeitos maléficos do açúcar branco, dos aditivos (aromatizantes, corantes, conservantes sintéticos etc.), das carnes em conserva.
Existe por vezes a ideia de que a Macrobiótica e o vegetarianismo se regem pelos mesmos princípios, o que não é verdade - o regime macrobiótico, sendo predominantemente de origem vegetal, não é necessariamente vegetariano, pois o uso de produtos animais (principalmente peixe) é aceitável. Os seus seguidores consideram-na uma alimentação adequada ao meio ambiente, acompanhando o ritmo das estações do ano e respeitando a evolução físico-psíquica e biológica de cada um, bem como o seu próprio nível de discernimento. Esta dieta tem por base as leis naturais que regem o universo e é o reflexo da ordem do universo.
Os cereais integrais, particularmente o arroz, os vegetais, as leguminosas e algas marinhas são os alimentos básicos da cozinha macrobiótica, obedecendo a sua preparação ao princípio universal Yin-Yang, adequado ao equilíbrio do Homem-Natureza e ao ritmo das estações. Outros alimentos, tais como as frutas e produtos animais, são incluídos em maior ou menor quantidade consoante a época do ano, clima, circunstância e condição ou actividade individuais.
Equilíbrio entre alimentos yin os yang
A palavra Macrobiótica foi utilizada por filósofos gregos como Hipócrates e na era moderna primeiro no século XVIII por Christoph Von Hufeland, professor de medicina alemão e médico pessoal de Goethe, que escreveu o livro "Macrobiótica, ou a Arte de prolongar a Vida", onde prescreveu recomendações muito semelhantes às da "macrobiótica moderna".
Nos finais do séc. XIX um médico do exército japonês, Sagen Ishisuka, que se curou duma doença de rins intratável pela medicina moderna adoptando um regime alimentar baseado em cereais integrais e vegetais, fundou a primeira organização macrobiótica e foi extremamente famoso no Japão nos finais do século XIX e início do século XX. Para Ishizuka todos os problemas de saúde e sociais tinham como origem uma má nutrição, particularmente um desequilíbrio entre sódio e potássio nos alimentos e, para ele, todos os problemas podiam ser corrigidos adoptando uma prática alimentar de acordo com a constituição biológica humana, em especial a utilização de cereais integrais e vegetais como alimentos predominantes.
O trabalho de Ishizuka foi continuado e desenvolvido por George Ohsawa, escritor americano de ascendência nipónica, que acreditou ter sido a alimentação macrobiótica a responsável pela cura da tuberculose de que sofria. Nos anos 30 este escritor trouxe os seus ensinamentos para a Europa, em especial para a França e Bélgica. Ohsawa prescrevia segundo a condição individual, pois para ele praticar macrobiótica era comer de acordo com as necessidades em constante mutação de cada um.
Sagen Ishisuka |
Nascia assim uma nova era da nutrição, em estreita relação com a filosofia Zen. Chamaram-lhe dieta macrobiótica (do grego, macro=grande e bio = vida) por acreditarem que aqueles que a seguissem teriam uma longa vida sem doenças.
A dieta macrobiótica está assente num conceito da filosofia chinesa, segundo a qual existem na natureza duas forças opostas que se complementam: yin (força feminina) e yang (força masculina). Os discípulos da macrobiótica acreditam que a saúde e a harmonia do corpo e do espírito dependem do equilíbrio entre estas duas forças.
Uma vez que os alimentos nos são oferecidos pela natureza, também eles são portadores das forças yin e yang. Os macrobióticos procuram um aumento do bem-estar físico através da ingestão de alimentos que tenham um bom equilíbrio das duas forças, ou seja, que não tenham uma predominância de nenhuma delas. Os alimentos que têm este equilíbrio são denominados alimentos neutros, e representam a base da alimentação macrobiótica.
Alimentos neutros, ou seja, com um bom equilíbrio yin/yang:
Cereais integrais (arroz, aveia, cevada, milho, centeio, trigo, trigo sarraceno, painço, etc.) Sementes (de gergelim ou sésamo, de girassol, de abóbora, linhaça, etc.
Fruta fresca, Frutos secos, Algas, Cogumelos, Legumes de folha verde, Leguminosas (feijões, incluindo a soja, ervilhas, lentilhas), Iogurte, Kefir
Carnes brancas, Pescado (peixe, crustáceos, moluscos), Queijos pouco curados (frescos), Leite e natas.
Legumes.
Alimentos yin:
Álcool, Açúcar, Mel, Café, Chá, Ervas aromáticas e especiarias, Óleo, azeite, gorduras sólidas e vinagre, Sumos de legumes e de frutas frescas.
Existe ainda um grupo de alimentos que, apesar de yin, não o são de forma tão marcada, quanto os anteriores. São por isso chamados de alimentos yin intermédios, e situam-se entre os alimentos yin e os alimentos neutros:
Alimentos yin intermédios:
Fruta fresca, Frutos secos, Algas, Cogumelos, Legumes de folha verde, Leguminosas (feijões, incluindo a soja, ervilhas, lentilhas), Iogurte, Kefir
Alimentos yang:
Carnes vermelhas, Caça, Ovos, Queijos curados, Sal, Miso e tamari
Alimentos que se situam entre os predominantemente yang e os neutros são os alimentos yang intermédios:
Alimentos yang intermédios:
Carnes brancas, Pescado (peixe, crustáceos, moluscos), Queijos pouco curados (frescos), Leite e natas.
Ao aderir a uma dieta macrobiótica é suposto evoluir-se ao longo de 7 níveis. Os primeiros níveis para um principiante consistem, basicamente, em eliminar os alimentos yin e yang e manter um consumo preferencial de alimentos neutros e intermédios.
Gradualmente vão-se eliminando também os alimentos intermédios até alcançar o nível 7, que consiste em comer apenas arroz integral (definido como o alimento perfeito). Este extremo da macrobiótica é raramente conseguido, e pelas deficiências nutricionais que apresenta (pobre em calorias totais, proteínas, gorduras, vitamina B12, vitamina D, ferro) não deve ser incentivado. Várias mortes foram causadas por esta forma radical da macrobiótica.
Do ponto de vista nutricional a dieta macrobiótica, nos seus princípios básicos e em níveis pouco avançados, apresenta benefícios inegáveis para a saúde. Por ser pobre em calorias e gorduras saturadas e rica em fibras pode ajudar a reduzir o risco de obesidade, colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes, prisão de ventre e, provavelmente, alguns tipos de cancro.
No entanto, à medida que se eliminam determinados alimentos (leite e derivados, leguminosas, produtos derivados da soja e frutas), as carências podem tornar-se graves.
Nas crianças e adolescentes podem verificar-se atrasos de crescimento, subnutrição e raquitismo. A anemia também é vulgar. As mulheres grávidas e a amamentar deverão ter cuidado e evitar os extremos da alimentação macrobiótica, para não comprometerem a sua saúde e o perfeito desenvolvimento da criança. Anemia, atraso do crescimento do bebé e osteoporose são algumas das prováveis consequências de um regime macrobiótico levado demasiado a sério.
Referências:
Por definição , a dieta macrobiótica é um conjunto de regras de higiene conducentes ao prolongamento da vida. A dieta macrobiótica tem princípios que datam de mais de 4.000 anos atrás. É um sistema empírico e a sua base foi a experimentação e a análise minuciosa.
Considera-se Ekiken Kaibara (1630 a 1716) o pai da macrobiótica.
O seu fundador moderno foi Sagen Ishizuka (1850 a 1910), médico japonês que ensinou essa arte a Sakurazawa Nyoti (conhecido no ocidente como George Ohsawa). Foi George Ohsawa (1893 a 1966) que, após a Primeira Guerra Mundial, passou a difundir essa filosofia de vida por todos os continentes.
todos nós devíamos optar por seguir uma alimentação macrobiótica, para uma vida e mente sã.
ResponderExcluirTinha uma amigo que praticava essa alimentação. Tinha uma saúde impecavel. A pele do rosto lisa, não tinha nem uma espinha. Também não adoecia.
ResponderExcluirDevemos não radicalizar,mas,comermos mais vegetais, frutas, cereais.Eliminar o fest- food que só contêm gordura-saturada,sódio em excesso. Faça sua marmita à noite, congele-a e a leve pro trabalho, é bom pro bolso e melhor para a saúde.No lanche:frutas ou barra de cereal.Há não se esqueça de levar uma saladinha!Eu tenho muita saúde fazendo esse equilíbrio c a macrobiótica.Tente comer menos e menos carne vermelha.
ResponderExcluirÉ a melhor alimentação que existe no planeta. Precisa de muita raça e muita força de vontade, mas funciona e eu sou testemunha. O fato da magreza é pura bobagem e se quiser não ficar tão magro, aumenta-se um pouco a quantidade do alimento. É importante dizer que essa alimentação independente dos ótimos resultados incita o organismo a cumprir o horário biológico, ou seja o sono vem mais cedo além de maravilhoso e o intestino fica um relógio. Não consigo encontrar um adjetivo para qualificar essa alimentação. Outra coisa, médico nunca mais. Farmácia, nunca mais. Que maravilha. Outra coisa, a mastigação é, depois de arroz integral, a segunda coisa mais importante, no mínimo 50 vezes. Significa dizer, coloca as glândulas salivares para funcionar, precisa mais?
ResponderExcluirEssa ciência tem 3000 anos de prática e estudos pelos povos orientais, assim como as outras ciências orientais.
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