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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

TI tenta driblar falta de bons profissionai


SÃO PAULO - Imagine uma área de atividade em que há mais empregos do que profissionais. E isso não é culpa dos salários baixos, já que em média um trabalhador desse setor ganha 6 000 reais por mês. Só há uma exigência: você precisa dominar a técnica e, quanto mais qualificado, melhor.

Já adivinhou qual é o setor? Isso vem acontecendo na área de tecnologia da informação (TI), cujos profissionais desenvolvem programas e dão suporte a outras áreas que dependem dos computadores e sistemas de uma companhia, ou seja, a empresa inteira.

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"O setor tem cerca de 800 000 trabalhadores e faltam outros 100 000", diz Luís Mário Luchetta, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro). E as empresas estão cada vez mais desenvolvendo projetos que envolvem tecnologia. "Fora isso, muitas multinacionais vieram para o Brasil."

Ao todo o país tem 6 000 empresas, 94% delas de micro ou pequeno porte. O analista de sistemas paulistano Rubens Del Monte, de 27 anos, é um exemplo de quem está se dando bem em TI. Ele terminou a faculdade em 2007 e é gerente de projetos da consultoria espanhola Indra. "Nunca fiquei desempregado", diz o analista. Ele fez curso de aperfeiçoamento na Venezuela e na Espanha.

E agora pode receber uma promoção lateral, ocupando outro cargo de gerente na empresa, ou virar diretor. Ao contrário de muitas outras carreiras em que, por exemplo, saber dominar uma reunião já conta pontos, em TI o que vale mesmo é o aprendizado. "A melhor maneira de crescer é ter um conhecimento técnico.

Quanto mais certificados de conclusão de curso, melhor", afirma. A Indra optou por testar esses conhecimentos dando preferência a jovens talentos e os treinando até que estejam preparados. "Só em 2011 já abrimos 200 vagas e devemos abrir outras 200 até dezembro", diz Osvaldo Pires, diretor de RH da empresa. A companhia procura jovens de 19 a 24 anos que tenham formação em cursos de tecnologia.

Os salários para quem começa lá beiram os 2 800 reais. Um profissional sênior ganha 6 000 reais. "Agora, se a especialidade dele for mais requisitada, se ele dominar o sistema SAP, esse valor sobe para 10 000 reais."

A escassez de profissionais de TI no mercado

O setor de tecnologia precisa de profissionais. Existem muitas vagas pelo país. Pode parecer-lhe estranho esta citação, mas é a mais pura verdade do que têm acontecido com nosso mercado. Profissionais incapacitados são a maioria, os demais estão empregados.

Publicado em: 17 de setembro de 2009  |  Canal: Carreira  |  Autor: Nícolas Müller
O setor de tecnologia precisa de profissionais. Existem muitas vagas pelo país. Pode parecer-lhe estranho esta citação, mas é a mais pura verdade do que têm acontecido com nosso mercado. Profissionais incapacitados são a maioria, os demais estão empregados.

As empresas têm recorrido aos RHs em busca de profissionais capacitados para as mais diversas áreas de atuação no setor de Tecnologia da informação. O que se tem encontrado são profissionais sem conhecimento. A formação em casos já deixa de ser requisito pelo fato de que muitas pessoas têm condições de ser autodidata, e o conhecimento específico em determinada área torna-o requisitado. 

Profissionais que estão no mercado trabalhando são os que já possuem uma carga de experiência considerável, e dificilmente você o verá desempregado, o que pode acontecer com ele é a troca de empresas entre os profissionais. 

As empresas estão contratando estagiários para ensinar-lhes:


As empresas contratam pessoas que estejam matriculadas em algum curso relacionado à área para ensinar o que é necessário e assim obter resultado do futuro e talvez improvável funcionário. Esta tem sido a saída para a falta de profissionais no mercado, porém, não é barato. Manter um funcionário – mesmo que em caráter de estágio – para que este se torne capacitado gera custos que a empresa espera ter retorno após a “formação” específica deste funcionário. 

Nenhuma pessoa com pouco conhecimento irá gerar frutos a empresa em menos de 6 meses de estudo, este fator influência na escolha das pessoas por um curso de graduação.

A grande escapada dos cursos de graduação:


Pesquise nas entidades de ensino superior para ver qual são os cursos com maior desistência nos primeiros semestres. Aprender e ser um profissional de tecnologia exige muito sacrifício e empenho, a persistência deve ser tratada como virtude para estas pessoas. 

Os salários para quem tem graduação na área são muito convincentes. E antes de chegar ao final da graduação, dificilmente este sairá sem emprego garantido.

Experiência é necessário:


Como em qualquer outro setor, você precisa de experiência para entrar no mercado de trabalho. Como conseguir isto se você jamais trabalhou? Conheço duas prováveis possibilidades que funcionam:
  • Iniciar o trabalho por um salário baixíssimo: é um fator que pode lhe trazer o primeiro emprego, porém para que isto seja possível, sugiro que inicie trabalhando por meio turno e comece quando ainda estiver no “colegial”. Assim você não precisará usar o salário como sustento próprio, afinal, espera-se que você ainda more com seus pais.
  • Cursos: faça diversos cursos de especialização. Ter cursos específicos sobre determinados assuntos lhe ajudará muito a conseguir um primeiro emprego.

Não espere ficar rico com esta área, pois você provavelmente não será milionário, mas sua remuneração lhe dara sustentabilidade para viver bem a vida.

Comece por baixo, seja humilde e conquiste seu lugar no mercado. Em pouco tempo verá que isto terá valido a pena! Você não precisa ser o melhor no que faz, mas dê o máximo de si!



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