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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

PAGAMENTOS DE BOLETOS VENCIDOS PELA INTERNET


Reboleto é um site criado em meados de 2010 e que tem como principal objetivo permitir que boletos atrasados sejam pagos pela internet, sem a necessidade de ir ao banco e enfrentar filas.

Ele faz isso com a alteração do código de barras para pagamento, que inclui também as multas de juros e mora. No começo do mês seu criador, Manoel Netto, recebeu uma notificação extrajudicial da ABBC, Associação Brasileira de Bancos, para tirar o site do ar. E hoje sabemos o motivo: a grande quantidade de fraudes.

O presidente da ABBC, Renato Oliva, explicou os motivos da notificação extrajudicial. Segundo Oliva alguns dos bancos associados à ABBC (não cita quais) ao detectarem fraudes de boletos, acabaram rastreando o Reboleto como fonte de várias delas.


COMO SURGIU O REBOLETO

Na agitação do dia-a-dia, às vezes acabamos atrasando algum boleto de pagamento por puro esquecimento. Ao lembrar da conta, no entanto, não é raro nos surpreendermos com o prazo que já passou, e que nos impede de pagá-lo via Internet Banking ou Caixa Eletrônico; nos forçando a enfrentar aquela desprazeirosa fila de banco só para calcular as multas e os juros.

Mas agora, graças à internet, você não precisaria mais se preocupar com isso. Caso você tivesse perdido o prazo de pagamento de um boleto e não tivesse tempo de enfrentar filas intermináveis nas agências bancárias, poderia utilizar o Reboleto, um serviço online que revalidava seus boletos bancários.


O processo era simples, seguro, e ainda uma prática legal, pois era utilizado pelo Reboleto o mesmo sistema empregado por bancos e lotéricas, que revalidam a data de vencimento e recalculam o valor do documento, com multas e juros de mora.

A única exigência do site era a de preencher corretamente os campos de juros e multa para que o valor pago fosse compatível ao valor devido. 

Outro fator importante é que o sistema aconselhava entrar em contato com o banco para o caso de boletos com mais de cinco dias de atraso. Você até conseguia gerar um novo boleto, mas o sistema não poderia assumir a responsabilidade.

Se você estivesse com as contas atrasadas, poderia seguir os passos abaixo Siga o passo a passo abaixo e se livrar das filas de banco!

1. Acessaria o site Reboleto;

2. Digitaria o número do seu boleto, a “linha digitável” (parte numérica) formada por 8 sequências separadas por espaços ou pontos;

3. Na opção “Cálculo do valor”, em “Multa de”, iria preencher de acordo com o valor escrito no seu boleto, relativos às taxas pagas pelo atraso no pagamento, discriminado o valor para a multa, que é fixo;

4. Em “Juros de”, digitaria o valor dos juros, expresso em valor diário. Caso no seu boleto estivesse expresso os juros por mês, poderiam ser divididos por 30 e colocados no campo. Se o seu boleto mostrasse valores de juros em percentagem, você deveria fazer o cálculo para Reais antes de preencher o campo;

5. Na opção “Novo Vencimento”, digitaria a data em que você pagaria o boleto, em dia / mês / ano. No sistema do site, a data vinha preenchida com o dia atual;

6. Iria clicar em “Recalcular Boleto”. Suas informações apareceriam abaixo com a nova linha digitável e um novo valor a pagar. Você iria conferir se os seis primeiros campos do seu código de barra estavam iguais ao do boleto vencido, pois o campo que alterará é apenas o último, e seu respectivo dígito verificador.

Pronto! Agora você teria um boleto com um novo vencimento. Não era necessário realizar este procedimento com boletos de convênios ou de cartão de crédito, pois são boletos contra apresentação, ou seja, pagos em qualquer vencimento. Eles apenas acarretarão juros, multas e encargos financeiros para você no boleto seguinte.

Os bancos HSBC, Bradesco e Itaú também fornecem um serviço similar ao que o Reboleto oferecia, de reemissão de boletos vencidos. Veja abaixo serviço oferecido pelo Itaú.


domingo, 20 de maio de 2012

A GUERRA CONTRA A INTERNET DEMOCRÁTICA.

A internet como hoje a conhecemos, inaugurou para a humanidade, um novo paradigma em termos de informação, porque na Internet é possível divulgar informação que não está disponível pelos meios oficiais, e informação que é indesejável para determinadas organizações. Um exemplo claro é por exemplo a AUTOHEMOTERAPIA que é indesejável para a indústria farmacêutica, mas que dia após dia consegue novos e maiores adeptos e está se disseminando com a ajuda de inúmeros sites.

Ultimamente há uma grande perseguição por parte de vários mecanismos contra a pirataria de todo tipo, principalmente contra a disseminação de Filmes que hoje está muito fácil.


A ponta mais visível dessa perseguição foi o fechamento do site MegaUpload com prisão dos seus donos. Mas essa briga está longe, de terminar, porque isso não resolve o problema. Muitos sites de disponibilização de obras piratas estão fora do alcance das leis antipirataria americanas. Um dos mais notórios casos é o caso do site PITATEBAY.   http://thepiratebay.se/


Esse site que se destaca no universo da pirataria, até pelo nome, já foi ameaçado por várias empresas mas mantem-se firme na defesa dos interesses da DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA.

Já existe um partido dos piratas na Suécia e na Alemanhã. Até já existe a religião dos piratas, pasme-se! Sendo o único mandamento dessa igreja: parilharás tudo o que encontrares.

Reconheço que para nós as coisas não estão acessíveis, os livros, algum software, etc. No entanto existe legislação que isenta os livros de direitos de autor, sempre que eles são destinados a pessoas com cegueira ou baixa visão, claro não podem ser partilhados, ou melhor, podem, mas apenas entre pessoas com deficiência visual e não entre estas e quem vê.

Quanto ao Software, os cegos têm razão, os softwares para nós são muito caros, veja-se o caso do JAWS for Windows, talvez por isso tenham surgido tantos cracks, apesar de muitos que os produziam terem mudado de opinião segundo as suas conveniências pessoais.

As coisas evoluem e no futuro, aliás já agora estamos a começar a assistir a acontecimentos positivos para nós:

1. existem programas de código aberto como por exemplo o NVDA que cada vez mais irão substituir o JAWS e outros leitores caros;

2. Já se discute a possibilidade das pessoas pagarem mais alguns centavos pelos computadores, fotocopiadoras, etc para que esse dinheiro seja depois para pagar os direitos de autor perdidos devido ao acesso livre aos conteúdos.

Isso até pode ser positivo, porque assim existe uma maior democratização no acesso aos conteúdos, todos podem aceder gratuitamente e os autores acabam por receber sempre uma pequena compensação por aquilo que produzem, aliás isso até poderia ser benéfico para autores hoje menos reconhecidos e que depois passariam a ser mais reconhecidos, claro que para aqueles que hoje estão no top de venda de livros, músicas, etc. se calhar seria um revés, mas isso é a lei da vida, porque muitos só conseguem alcançar grandes êxitos, por serem figuras públicas, do mundo da política dos negócios ou da comunicação social.

A maior ameaça é o tal projeto Sopa (Lei para Parar a Pirataria On-line) e da Pipa (Lei de Proteção de Propriedade Intelectual). São projetos de lei de combate à pirataria que estão tramitando na Câmara e no Senado dos EUA, respectivamente.

Estes projetos cojitam impor censura a determinados sites considerados piratas, o que criaria uma censura à Internet da forma como existe hoje.

A internet protestou, na primeira vez em que grandes sites se uniram para uma ação política.
MANIFESTANTES CONTRA OS
PROJETOS, NOS ESTADOS UNIDOS

As propostas, segundo os oponentes, permitirão que Hollywood cerceie a liberdade de expressão e danifique a internet livre. Porque sofro de curiosidade perversa, decidi estudar os projetos.

Ninguém contesta a alegação de que essas medidas foram concebidas pela indústria do entretenimento.

O objetivo delas é resolver a crônica frustração desse segmento quanto ao fato de que a maior parte dos sites de pirataria que oferecem filmes, música e programas de TV gratuitamente está sediada fora dos EUA e fora do alcance da lei americana.

CARTA DA MICROSOFT AO SITE PITATEBAY.
Prezado Senhor ou Senhora, Esta carta serve como notificação nos termos do Digital Millennium CopyrightAct, 17 USC § 512, ou aviso disposições equivalentes de sua legislação local,que o conteúdo atualmente residindo dentro de seu sistema de computador que infringe a direitos autorais da Microsoft Corporation. Além disso, o código fonte contém informação secreta proprietária comercial pertencente à Microsoft.

Eu sou autorizado a agir em nome da Microsoft sobre este assunto. O material infrator que reside no seu sistema é o código fonte paraO Windows 1998, Windows NT, e / ou Windows 2000. Este código fonte,protegidas por copyright e de propriedade da Microsoft, está no seu sistema noseguinte local: http://tracker.piratbyran.org/torrents-details.php?id=2614,http://tracker.piratbyran.org/torrents-details.php?id=2969,http://tracker.piratbyran.org/~~V, http://www.piratbyran.org/~~V

Destacamento de código fonte da Microsoft, conforme descrito acima não é autorizado pelo Microsoft, nenhum dos seus agentes, ou pela lei. Nos termos da presente notificação, você deve imediatamente tomar medidas para localizar e remover e / ou desabilitar o acesso ao código fonte da Microsoft que está no seu sistema, no endereço web detalhadoacima.Como um fornecedor de serviço, caso contrário você pode ser responsabilizada por direitos autorais infracção, se, logo que tome conhecimento ou consciência de infringir material a ser armazenado em sua rede, você não agir rapidamente para remover ou impossibilitar o acesso ao material. 17 USC § 512 (c).
As informações contidas nesta declaração são verdadeiras. Eu juro, sob pena deperjúrio, de que eu estou autorizado a agir em nome da Microsoft em relação ao seu direitos exclusivos sobre a obra (s) acima identificado que acredito que tem sido e continua a ser violado, como descrito acima.

Vimos por este meio dar conhecimento dessas atividades para você e pedir que você tome ação rápida para remover ou desabilitar o acesso ao material descrito, supra, e, assim, evitar a reprodução ilegal e distribuição deste código-fonte através da rede da sua empresa.

Agradecemos a sua cooperação nesta matéria. Por favor, informe-nos sobreas ações que você tomar. Com os melhores cumprimentos,

James YoungInvestigador Internet para Microsoft CorporationOne Microsoft WayRedmond, WA 98052Estados Unidos da América E-mail: Internet1@microsoft-antipiracy.com





Sopa e Pipa tentariam forçar o fechamento desses sites estrangeiros de pirataria ao pressionar as companhias nos EUA, que estão sob jurisdição das leis americanas.

CARTA DA DREAMWORKS AO SITE PIRATEBAY VIA CORREIO ELETRÔNICO

VIA CORREIO ELETRÔNICO
E MAIL EUA
Thepiratebay.org
Caixa de 1206
Estocolmo 11479
SUÉCIA
tracker-40-aa-5f-03-412675c8@prq.to
Re: O uso não autorizado da DreamWorks SKG Propriedades
Para quem possa interessar:
Esta carta está sendo escrita para você, em nome da nossa cliente, a DreamWorks SKG (a seguir DreamWorks).

DreamWorks é a proprietária exclusiva de todos os direitos autorais, marcas registradas e outros direitos de propriedade intelectual do  filme  Shrek . Ninguém é autorizado copiar, reproduzir, distribuir ou caso contrário usar o filme Shrek sem a expressa autorização por escrito da DreamWorks.

Chegou à nossa atenção que o site localizado no  endereço

http :/ / www.thepiratebay.org, para os quais vocês são os prestadores do serviço, está reproduzindo, distribuindo e / ou ofertando para venda a produção, as imagens de Shrek em movimento. Em anexo enviamos fotocópias de páginas representativas do site acima mencionado.

DreamWorks tem a crença de boa fé que o uso do material na forma reclamada não é autorizada pela DreamWorks, seu agente ou pela lei.
A DreamWorks diligentemente aplica seus direitos ao filme Shrek em todas as formas de mídia.
O nosso cliente legitimamente assume as suas responsabilidades para a proteção do filme Shrek levando tudo muito a sério.
Como você pode estar ciente, Provedores de Serviços Internet podem
ser responsabilizado se não responderem a reclamações de infracção de acordo com as exigências do Digital Millennium Copyright Act (DMCA). Em acordo com a DMCA, pedimos sua ajuda na remoção de infracções ao filme Shrek a partir deste site e quaisquer outros sites para o qual vocês agirem como um Internet Service Provider.
Declaramos, sob pena de perjúrio, de que nós estamos autorizados a agir em nome da DreamWorks e que as informações nesta carta são idôneas e necessárias.
Entrem em contato conosco imediatamente para discutir os detalhesl.
Nada contido nesta carta constitui uma expressa ou implícita renúncia de quaisquer direitos, recursos ou defesas da DreamWorks, os quais são expressamente reservados.

Atenciosamente,
Dennis L. Wilson
Keats McFarland & Wilson LLP
DLW: al
Enclosures (via correio)
cc: DreamWorks SKG

 A RESPOSTA DO SITE PIRATEBAY PUBLICADA E EXPOSTA NO PRÓPRIO SITE.

Como você pode ou não estar ciente, a Suécia não é um estado nos Estados Unidos da América. A Suécia é um país do norte da Europa.
A menos que você descubra agora, a lei dos EUA não se aplica aqui.
Para sua informação, nenhuma lei sueca está sendo violada.
Tenha certeza de que qualquer contato posterior com a gente, independentemente do meio, resultará em
  • a) um processo a ser implementado por assédio.
  • b) uma queixa formal a ser apresentada com a barra de seu advogado, para enviar frívolas ameaças legais.
É a opinião de nós e dos nossos advogados que vocês são ....... idiotas, e que vocês vão sodomizar-se com bastões retráteis.

Observe também que o seu e-mail e carta serão publicados na íntegra no

Vá se foder.
Educado como de costume,
Anakata

As medidas Sopa (Lei para Parar a Pirataria On-line) e da Pipa (Lei de Proteção de Propriedade Intelectual), forçariam provedores americanos de acesso à internet a bloquear os endereços dos sites estrangeiros de pirataria. Permitiriam que o governo processasse sites, como o Google e o Facebook, e até blogs, para tirar links que levem aos piratas.

No caso do projeto Sopa, há duas posições em jogo, por parte do público. Alguns admitem a validade do objetivo das medidas, reconhecendo que a pirataria está fora de controle, mas são contra a abordagem das propostas.

Caso os poderes judiciais escapem ao controle, afirmam, as companhias de entretenimento poderiam alegar que quase qualquer coisa é um site de pirataria.

Um exemplo seria o Facebook, porque nele as pessoas às vezes oferecem links para vídeos e canções protegidos por direitos autorais.

Mas há um segundo grupo de adversários das medidas que só quer garantir seus filmes gratuitos. Não quer que o governo, aquele malvadão, ponha fim à diversão.

O que os sites de pirataria fazem não parece justo. Sim, um aspecto da internet é poder reproduzir uma coisa e distribuí-la a custo zero.

Mas isso não significa legalizar o roubo, especialmente quando os bens roubados estão à venda por preço razoável e de fontes legítimas.

PROTESTO DA WIKIPEDIA

Meio-termo possível

No caso, a solução seria reformular a redação dos projetos para eliminar abusos. E isso está ocorrendo. Congressistas e a Casa Branca abandonaram seu apoio às medidas. E seus proponentes consideram grandes mudanças.

Em outras palavras, os protestos fizeram efeito. Não há chance de que as medidas se tornem lei na forma atual.

O Trauma causado com o fechamento do site MEGAUPLOAD provocou protestos no mundo inteiro, porque violou princípios da liberdade da livre iniciativa.

Tramitação do projeto antipirataria Sopa é suspensa no Congresso dos EUA

Apoio de representantes da Câmara ao projeto de lei caiu após protestos na web

Lamar Smith, autor do projeto de lei SOPA (Mark Wilson/Getty Images)
O presidente do Comitê Judicial da Câmara dos Representantes americana, Lamar Smith, afirmou nesta sexta-feira que a tramitação do projeto antipirataria Stop Online Piracy Act (Sopa) na Casa legislativa está suspensa. De acordo com o republicano, a suspensão será mantida até que haja um acordo entre as partes envolvidas – detentores de direitos autorais, empresas de internet e instituições financeiras.

Entenda o caso


  1. • De acordo com os projetos de lei americanos, devem ser bloqueados nos EUA sites estrangeiros que abrigam conteúdos que infrinjam as leis de direitos autorais – como cópias ilegais de vídeos, músicas e fotos
  2. • O bloqueio deve ser feito inclusive por serviços de busca, como o Google, e de pagamento eletrônico, como o PayPal. A publicidade nos sites estrangeiros infratores também deve ser cancelada
  3. • Wikipedia, Google, Twitter, Facebook e Amazon se opõem ao projeto: eles alegam que o Sopa e o Pipa podem introduzir na rede censura e entraves à inovação
  4. • Casa Branca: o governo americano defende o respeito aos direitos autorais, mas também diz que o Sopa e o Pipa podem prejudicar a liberdade de expressão e a inovação
  5. •  O projeto de lei conta com o apoio da indústria de entretenimento (estúdios de cinema, gravadoras, conglomerados de mídia), que acusa os sites de violar direitos autorais e exibir ilegalmente seus conteúdos
 
“Ouvi a opinião de diversos críticos e levo a sério suas preocupações em relação ao projeto”, disse Smith. “Precisamos revisitar o assunto e encontrar a melhor forma de lidar com o problema dos criminosos no exterior, que roubam e vendem criações dos americanos”, disse, referindo-se aos setores de propriedade intelectual, responsáveis pela geração de 19 milhões de empregos no país e 60% de suas exportações.
“O roubo desse conteúdo gera um prejuízo aproximado de 100 bilhões de dólares por ano, sem contar com os postos de trabalho que deixam de existir”, completou Smith. O representante apresentou a nova estratégia depois que o projeto de lei perdeu apoio no Congresso devido ao protesto on-line realizado nesta semana por sites como Google e Wikipédia.
Nesta sexta feira, o Senado americano também decidiu adiar a votação do Protect IP Act (Pipa) – que tenta legislar sobre o mesmo assunto. Entre os senadores, também caiu a adesão ao projeto. A decisão representa uma vitória parcial das empresas de tecnologia no embate contra as indústrias do cinema, música e editorial, produtoras de conteúdos e defensoras da aprovação das leis para conter a pirataria.


Mas foi um sucesso frágil. A linguagem de choque de alguns sites era tão aberrante quanto a terminologia dos projetos. E houve a divisão na oposição, entre o pessoal do “vocês estão agindo da maneira errada quanto a isso” e o pessoal do “queremos manter o acesso ilegal a filmes”.

No mundo da internet versus governo, o sistema provou que funciona: o povo se pronunciou, o governo ouviu.

A internet como lugar onde todos podem trocar informações livres e ilimitadamente tem seus dias contados. Cada vez mais países vêm com regras e proibições. A China tem sua Great Firewall – a grande ‘muralha digital’ -, o Irã uma ‘internet halal’ nacional, o Paquistão quer ter um sistema central de bloqueamento, e países ocidentais criam restrições à liberdade em sua luta contra a pornografia infantil e a pirataria. Será que cada país terá no futuro sua própria intranet?

Quase todos os países do mundo estão no momento, em maior ou menor grau, ocupados com criar ‘raias’ para o tráfego livre da internet. Segundo uma conferência, realizada em cooperação com a Universidade de Harvard, entre outras, 47% de todos os internautas no mundo não têm acesso integral a informações que estão disponíveis na internet. Cerca de 30% moram em países onde há extensiva censura online.














A censura não se limita a regimes opressivos. Nos Estados Unidos e na Europa a liberdade na internet está sendo ameaçada pela legislação antipirataria. E a Austrália está desenvolvendo filtros involuntários, dirigidos principalmente à pornografia (infantil).


“Regimes que subestimaram a força da internet estão tentando se recuperar. Tentam reconquistar sua autoridade com acesso controlado à internet, intimidação, e desenvolvendo tecnologias próprias”, diz a cyberativista norte-americana Rebecca MacKinnon. “Se eles terão sucesso ou não, depende da resistência da população. E o pior é que são apoiados por empresas de software, que deveriam trabalhar mais no interesse do usuário.”
Bases de dados
Há anos empresas de software fornecem a empresas bases de dados com milhões de ‘endereços indesejados de internet’ pré-indexados; em geral trata-se de sites de cassinos ou pornografia. Incluir informações de opositores na base de dados torna o pacote útil para uso político. A Arábia Saudita é um cliente conhecido.

Mas uma encomenda potencialmente lucrativa do governo paquistanês foi longe demais. O Paquistão procurava um parceiro que pudesse fornecer uma base de dados com Web Sites indesejados. ONGs internacionais pediram aos grandes fornecedores no mercado que declarassem publicamente que não participariam. Ativistas fizeram campanha para um boicote a empresas que se recusassem a fazê-lo. A abordagem funcionou e o Paquistão retirou a proposta. Provedores internos de internet agora têm que trabalhar mais para bloquear manualmente websites indesejados.

Cuba

Cuba resolveu este problema simplesmente não oferecendo internet a seus cidadãos. Para os poucos usuários, a rede mundial de computadores se limita a enviar e receber e-mails. Apenas pessoas de algumas profissões, como banqueiros e cientistas, podem olhar por cima do muro. E o governo sabe quem eles são.



Intranet
O Irã não procura tecnologia no exterior, mas a desenvolve internamente. O país trabalha na assim chamada ‘internet halal’. Uma internet nacional baseada em princípios islâmicos, fechada para o resto do mundo. Como uma rede empresarial, ou intranet, mas em escala nacional. Sem os buscadores ocidentais, sem tráfego internacional de e-mails ou redes sociais, e com controles rígidos e as mais novas técnicas para desativar anti-bloqueadores de internet. Ainda não se sabe quando esta internet islâmica estará em funcionamento.

Mesmo o governo iraniano não pode ficar sem contato com o mundo exterior. Além do mais, a questão é saber se os cidadãos aceitarão esta nova web fechada. Eles estão acostumados a usar Proxys e VPNs, e sabem o que o mercado oferece. Hoje, no Irã, quase 40% da população têm acesso à internet – a porcentagem mais alta na região.
Três internets

Possivelmente, o Irã vá seguir o exemplo de Mianmar, diz Lucie Morillon, chefe de novas mídias da organização Repórteres sem Fronteiras, em Paris . Mianmar está criando um sistema com três diferentes provedores de internet: para o governo, para o exército e para a população. 


Great Firewall
A Great Firewall da China é o maior exemplo para regimes repressivos. O país com o maior número de usuários de internet no mundo bloqueia o acesso ao Facebook, Twitter e YouTube, e por isso desenvolveu algumas variantes chinesas.


Até pouco tempo, os chineses podiam entrar online sob pseudônimo. Depois de alguns incidentes, como a disseminação de fortes rumores sobre um golpe de estado, isso foi proibido. Notavelmente, todas as medidas de censura parecem ter pouco efeito sobre a insatisfação online. Apesar do aperfeiçoamento dos filtros, os chineses são altamente criativos para driblá-los, por exemplo, com o uso de sinônimos inocentes e discretos para palavras controversas e proibidas. Cães de guarda da internet agora se ocupam com a remoção de sites e conteúdo indesejado.

Perigo
A formação de ilhas nacionais na web é, tecnicamente, relativamente simples, e ao mesmo tempo é uma barreira que não é cruzada sem que o usuário seja detectado. Mas é preciso mais do que um relatório da ONU declarando o acesso livre à internet como um direito humano para que isso seja modificado. “O maior perigo é a diversificação da internet”, diz Lucie Morillon. “Se não tivermos cuidado, ela se tornará um lugar onde as pessoas só terão acesso a uma pequena fatia de informação que será diferente para cada um. E aí já não poderemos nos comunicar uns com os outros.”
  





sábado, 19 de maio de 2012

VEJA FILMES EM ALTA DEFINIÇÃO GRAVADOS NO SEU HD PORTÁTIL

Quando surgiu a era da Televisão em alta definição, junto com as tecnologias do Pen Drive e a possibilidade que ofereciam os DVD players de disponibilizar uma porta USB, eu imediatamente antevi a possibilidade de gravar filmes em um HD com conexão pela porta USB e vê-los na minha Televisão em HD.


O problema no início prendia-se ao fato de que os filmes em Alta definição eram normalmente gravados em mídias BLURAY de 25 Gigabytes ou mais, e eram no início bem caras. Agora já caíram de preço, mas mesmo assim ainda não são tão baratas pra que se possa gravar filmes em mídia gravável para que se possa assisti-los em um BLURAY PLAYER.
EXEMPLO DE PREÇO ATUAL DE MÍDIA BLURAY


Essa discussão no entanto já caducou por uma série de evoluções tecnológicas que hoje dispensam totalmente a necessidade de se ver um filme gravado em uma mídia gravável, porque os PENDRIVES hoje atingem até 125 gigabytes, o que permite que se grave neles os filmes em HD, e esses podem ser plugados nas portas tanto dos Televisores que já dispõem de portas USB, como dos BLURAY PLAYERS ou DVD players com porta USB.


Quanto aos Televisores entretanto vai uma ressalva. Os Televisores hoje, como também os DVD ou Bluray players podem ser conectados por meio de uma rede ETHERNET (Uma rede caseira) e assim você pode ter em seu computador um filme ligado em rede com sua TV ou DVD player ou Bluray player. Dessa forma o seu televisor irá se conectar ao seu computador por meio da rede e você poderá asssistir na TV o filme que está gravado no seu computador. Veja o gráfico resumido da minha rede caseira com internet compartilhada. 




EXEMPLO DE COEXÃO EM REDE DE VÁRIOS DISPOSITIVOS. REDE CASEIRA. Nesse tipo de rede todos os dispositivos podem ler e gravar arquivos entre si como se a rede fosse toda apenas um computador, mas há necessidade de se compartilhar os diretórios a serem utilizados pelos outros membros da rede.
Esse compartilhamento em rede pode ser feito por meio de uma rede cabeada ou uma rede sem fio (wireless). no caso de ser uma rede Wireless há a necessidade de se colocar um pendrive de rede wireless plugado em uma porta USB do Televisor. Se for cabeada, o próprio televisor já tem uma entrada RJ-45 para conector cabeado.




Mas isso apresenta hoje uma certa dificuldade que sei que será sanada no futuro. É questão de tempo. Trata-se das legendas. As legendas não aparecem no player que vem embutido no Televisor, mas se você utilizar um DVD ou Bluray, com um pendrive, as legendas são lidas normalmente. Também desconfio que não são todos os televisores que oferecem todas essas facilidades de se conectarem em rede, mas os que são da Samsung oferecem com a tecnologia SMART TV.

Outra tecnologia que facilitou muito é a tecnologia de compressão de filmes em HD. Hoje podemos baixar via TORRENT (Que já foi sobejamente ensinado aqui no meu blog),  Filmes em HD ou com uma resolução intermediária não totalmente HD mas muito boa, filmes os mais diversos, inclusive os ultimos lançamentos, com imagens primorosas, e se não podemos vê-los em rede com toda a facilidade por causa das legendas, (Dificuldade que não existe se o filme é dublado ou Nacional), podemos grava-los em PENDRIVES, mas porque não grava-los em HD?

Hoje temos os HDs portáteis, com a tecnologia 2.0 que é disponibilizada até em filmadoras que filmam em Alta Definição (HD(1920 por 1080 pixels)), portanto com velocidades que são superiores às velocidades das portas firewire de primeira geração, e que permitem perfeitamente o fluxo normal de filmes entre dispositivos como Televisores e DVD/BLURAY players.

A dificuldade principal prende-se ao fato de que esses dispositivos não lêem formatação NTSF que é normalmente a formatação que vem nesses HDs. Eles só leem a formatação FAT 32.

File Allocation Table (FAT, ou Tabela de Alocação de Ficheiros/arquivos) é um sistema de ficheiros desenvolvido para o MS-DOS e usado em versões do Microsoft Windows até (e inclusive) o Windows Me.

A tabela de alocação é um mapa de utilização do disco ou disquete. Graças a ele, o sistema operacional é capaz de saber exactamente onde um determinado ficheiro está armazenado.

O sistema FAT é considerado como relativamente simples, e por isso é um formato popular para discos diversos. Além disso, é suportado por virtualmente todos os sistemas operativos/operacionais existentes para computadores pessoais, e assim, é usado frequentemente para compartilhar dados entre diversos sistemas operativos instalados num computador (um ambiente multiboot ou multiarranque).

É usado também em cartões de memória de estado sólido (conhecidos como discos flash ou pendrives) e em outros dispositivos semelhantes.

As implementações mais comuns têm um inconveniente sério: quando ficheiros são apagados e novos ficheiros são escritos no suporte, as suas partes tendem a dispersar-se, fragmentando-se por todo o espaço disponível, tornando a leitura e a escrita um processo lento.

desfragmentação é uma solução para isso, mas é habitualmente um processo demorado (sobretudo no sistema FAT32) e que tem de ser repetido regularmente para manter o sistema operacional limpo.

Existem 3 versões do sistema FAT: FAT (12 bits, usado pelos disquetes), FAT16 (para OS 16 bits ou 32 bits) e FAT32 (só para SO a 32 bits); a diferença mais visível entre as duas últimas versões (16 e 32) é que FAT32 suporta nomes de ficheiros longos (até 256 caracteres), enquanto o FAT16 suporta apenas nomes de arquivos curtos (até 8 caracteres + extensão). Caso seja excedido o valor de caracteres, os caracteres excedidos (do nome do ficheiro) desaparecerão e no lugar deles aparecerá ~1 ou ~2 (se já existir um outro arquivo com os 8 primeiros caracteres iguais).

Um dos maiores problemas do FAT diz respeito à segurança, pois neste sistema os ficheiros podem ser lidos ou escritos por qualquer utilizador (e não apenas por utilizadores autorizados, como no EXT2, EXT3 ou NTFS). Por esse motivo, os Windows da família NT usam o NTFS que já oferece tal recurso.


Com o FAT32, o desperdício em disco foi sensivelmente reduzido. O FAT16, seu antecessor, utilizava clusters de até 64 KB enquanto o FAT32 pode utilizar clusters de 4 KB. Se um arquivo ocupa 4 KB de espaço, tanto no FAT16 como no FAT32 a ocupação será de 1 cluster, porém, no caso do FAT16 os 60 KB restantes serão alocados, apesar de ficarem fisicamente vazios.



A maioria dos drives removíveis (PenDrives, Discos USB, Disquetes) utilizam o FAT12 (Disquete) 16 ou 32 como sistema de arquivos. O FAT é mais adequado a pequenos volumes de disco em comparação ao NTFS, pois minimiza o overhead de controle, ou seja, ele é menos pesado e deixa mais bytes livres para os dados em si.




O FAT32 é mais confiável, pois ele consegue posicionar o diretório principal em qualquer lugar do disco. Nos sistemas FAT antigos, havia uma limitação no número de entradas que podiam ser alocadas no diretório principal (512 arquivos e/ou pastas). Não há essa limitação no FAT32.

Suporta partições de até 2 TB, tamanho de arquivos de 4 GB e o nome dos arquivos passou de 8 para 256 caracteres e superou o antigo limite de 3 caracteres para a extensão, embora este padrão ainda seja largamente utilizado.



É possível mudar o tamanho da partição, porém essa operação é arriscada. Faça um backup (cópia de segurança) antes, evitar perda de dados. Apesar disso, esta capacidade não foi implementada no FAT32 pela Microsoft. Para utilizar esta facilidade deve-se usar programas particionadores que conseguem redimensionar uma partição FAT32 inserido este recurso ao sistema de arquivos, como o Partition Magic.

Existe no entanto uma forma de se resolver esse problema, que é formatar o HARD DISK que normalmente vem formatado em NTSF, no padrão FAT 32. Entretanto não há como fazer isso diretamente no Windows. 


A primeira vez que fui tentar a façanha de formatar meu HD externo para FAT32 usando o comando “formatar” do proprio windows descobri que não tinha como formatar um Hard Disk externo para Fat32 que já fosse NTFS. 

O PS3 também pode reconhecer um Hard Disk externo formatado em FAT 32.

VEJA COMO FAZER

– tire tudo do Hard Disk. Lembre-se ele sera apagado.
- com o Hard Disk conectado ao pc seja por cabo sata, ou via usb ( gaveta externa ) vamos ao trabalho.
– Baixe o programa Fat32format. É só clicar no link.
http://www.ridgecrop.demon.co.uk/download/fat32format.zip
– Esse arquivo é um programa executável. Coloque ele na raiz do disco rígido principal C:, ficando assim:
C:/fat32format.exe.


  – va em INICIAR/EXECUTAR e digite “cmd” sem as aspas. sera aberto a tela de comando do DOS.

– digite entao o comando: C:/fat32format.exe e vc vera uma nova tela, com varias opcçoes..




– agora digite C:/fat32format H: ( no caso H: e a letra do meu drive externo, subistitua pela letra do seu drive caso seja diferente.


na proxima tela digite Y (YES) para confirmar e pronto!! vc ja tem seu Hard Disk em fat32 pronto pra ser reconhecida pelo PS3 e pelos BLURAY PLAYERS e TVS COM PORTA USB.





OBSERVAÇÃO. Para que você possa gravar e ver os filmes em seu HARD DISK plugado a porta USB do seu DVD ou BLURAY PLAYER, há a necessidade de se colocar legendas nos filmes. Sobre esse assunto iremos postar uma matéria específica a seguir que abordará o tema.