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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

UM TORTURADO ENTREGA ATÉ A MÃE.


Durante todo o tempo em que se afirmava que  as declarações de Antonio Palloci seriam bombasticas, esperavamos ansiosos que ele viesse a público não para condenar Lula, seu amigo de partido no caso o PT, mas sim para entregar as relações promíscuas com a rede Globo e com os Bancos, como deu a entender.

Essa insinuação rende-lhe por sinal um aumento da pena segundo palavras do próprio Juiz Sérgio Moro, que entendeu ai uma espécie de ameaça.

Imagino o frisson que tal ameaça não deve ter causado para o império Globo e para os Bancos que tem "rabo preso" com essa prováveis delações, mas como esse grupo tem o Juiz Moro sob controle, o referido, não se pre-dispôs a ouvir as tais informações.
 

O que a facção criminosa do ministério público de Curitiba (Pois induzir depoimentos falsos sob  tortura psicológica é um crime) desejava mesmo é que Palloci entregasse Lula, e com toda certeza instruiram os advogados de Palloci para convencê-lo a atender seus sórdidos propósitos, prometendo-lhe benefícios.

Colocando-nos no lugar de Palloci, imaginemos que não lhe reste muito mais do que os doze anos e meio a que foi condenado, embora suponho, depois de cumpridos quatro anos dos quais dois ele já cumpriu, ele possa requerer progressão da pena e ficar em regime semi aberto. É um castigo desumano demais para uma pessoa que tem já uma idade avançada.

Eu penso que a prisão é o mais desumano dos castigos. A privação da liberdade é as vezes pior do que a morte, que a rigor é o acesso a liberdade plena. Uma pessoa nas condições de Palloci tem que fazer um esforço muito grande para não entrar em depressão, e acredito que muitos não conseguem.

Penso também que há uma diferença entre um político que eventualmente comete um deslize apropriando-se de recursos indevidos, e um criminoso que no fundo é um psicopata e atenta contra a vida e os bens de terceiros com uso da força. 

São situações diferentes, pois no primeiro caso há uma instigação a que poucos na nossa sociedade suportariam não envolver-se, e no segundo caso seria o caso de pessoas fora do comportamento comum, nesse caso verdadeiros antisociais.

Pois Palloci nos seus momentos de meditação que deve te-los tido em quantidade, deve ter pensado, relutado, mas fraquejou. É normal, é humano. Não deve ter nada que Palloci mais deseje que voltar para a convivência de seus familiares, quem sabe, poder colocar uma bermuda e ir na esquina comprar um pão.

Assim depois de pensar muito deve ter aceito a proposta dos advogados açodados pelos vagabundos do MP de Curitiba, os mesmos que estavam lá na estréia do filme "A LEI É PARA TODOS MENOS PÀRA OS TUCANOS".

Mas que valor tem esse depoimento? Para Moro que condena sem provas talvez, mas conversas do tipo "Ele me disse mas eu não presenciei"  ou tem uma planilha que eu "acho" que é da Odebresht, a rigor não tem valor como provas. 

Ao contrário de Palloci que se diz o consultor que indicou a não compra do terreno, Lula não recebeu valores em suas contas e não se deixou comprometer. 

Então há duas hipóteses ai. Ou Lula era o mais esperto de todos, o que não seria de se esperar de um retirante Nordestino, ou ele é realmente HONESTO.

Eu prefiro acreditar na segunda hipótese até porque segundo a lei, todo cidadão é INOCENTE até prova em contrário.
 
 
DECLARAÇÃO DE LULA

A história que Antonio Palocci conta é contraditória com outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e provas e que só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros processos pelo juiz Sérgio Moro que busca negociar com o Ministério Público e o próprio juiz Moro um acordo de delação premiada que exige que se justifique acusações falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula. 

Palocci repete o papel de réu que não só desiste de se defender como, sem o compromisso de dizer a verdade, valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena e que no processo do tríplex foi de Léo Pinheiro. 

A acusação do Ministério Público fala que o terreno teria sido comprado com recursos desviados de contratos da Petrobrás, e só por envolver Petrobrás o caso é julgado no Paraná por Sérgio Moro. Não há nada no processo ou no depoimento de Palocci que confirme isso. Sobre a tal “planilha”, mesmo Palocci diz que era um controle interno do Marcelo Odebrecht e que “acha” que se refere a ele. Ou seja, nem Palocci conhecia a tal planilha, quanto mais Lula. 

Palocci falou de uma série de reuniões onde não estava e de outras onde não haveriam testemunhas de suas conversas. Todas falas sem provas. 

Marcelo por sua vez diz ter pedido que seu pai contasse para Lula e Emílio negou ter contado isso para Lula.

O réu Glauco da Costa Marques reafirmou em depoimento ser o proprietário do imóvel vizinho ao da residência do ex-presidente e ter contrato de aluguel com a família do ex-presidente, e que está recebendo o aluguel. Uma relação de locador e locatário não se confunde com propriedade oculta. 

Processos fora da devida jurisdição com juiz de notória parcialidade, sentenças que não apontam nem ato de corrupção nem benefício recebido, negociações secretas de delação com réus presos que mudam versões de depoimento em busca de acordos com o juízo explicitam cada vez mais que os processos contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato em Curitiba não obedecem o devido processo legal. 

O Instituto Lula reafirma que jamais solicitou ou recebeu qualquer terreno da empresa Odebrecht e jamais teve qualquer outra sede que não o sobrado onde funciona no bairro do Ipiranga em residência adquirida em 1991. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma que jamais cometeu qualquer ilícito nem antes, nem durante, nem depois de exercer dois mandatos de presidente da República eleito pela população brasileira.


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