MENU

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O RIDICULO PADRE DE FESTA JUNINA.



 

Como bem disse o Benvindo Sequeira, o Odorico Paraguassu, foi profético. Quando pensamos que já vimos de tudo, nos aparece essa figura por um lado cômica, por outro lado meio sinistra e totalmente fraudulenta, já que se autodenomina padre e não é padre. 

A relação de Kelmon com a religião tem sido alvo de polêmica. Em seu site oficial, a Igreja Ortodoxa negou que Kelmon seja sacerdote no Brasil e nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem —bispo, presbítero e diácono. "Kelmon se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha com vestimentas tradicionais da Igreja. 
Ainda segundo o documento, o 'padre' nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.", diz o texto. Em resposta, Kelmon divulgou uma carta da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. 

 A entidade diz ser reconhecida pelo governo peruano e chama o candidato de "um dos membros mais ilustres" das missões. A Igreja ainda informa que Kelmon é reconhecido pela Santa Igreja Ortodoxa como "pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil". O presidenciável é responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha da Maré, na Bahia. 
A nota ainda informa que Kelmon se afastou da Igreja no dia 2 de agosto, devido ao conflito de interesses, com uma licença eclesiástica. Também em seu site a Igreja Sirian Ortodoxa informou que em 2019 encerrou relação oficial com a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, cortando assim qualquer vínculo entre as entidades. "Qualquer tentativa de utilizar de fotos do período de acompanhamento por nossa Igreja de antes da renúncia caracteriza-se como desonestidade, mentira e difamação", finaliza o comunicado.


 

Quem é Padre Kelmon, o candidato a presidente do PTB que estreia em debates e nunca foi sacerdote

Por Johanns Eller e Julia Noia — Rio de Janeiro

 

Apesar de não atuar em nenhuma igreja ortodoxa no país, Kelmon fundou e coordena o Movimento Cristão Conservador Latino-Americano e esteve à frente do Movimento Cristão Conservador do PTB — ele se licenciou pouco antes de figurar como postulante ao Palácio do Planalto. O cargo hoje é ocupado pelo seu candidato a vice-presidente, o Pastor Gamonal, também do PTB.

Kelmon declara ter patrimônio de R$ 8.547,13, investidos em caderneta de poupança, e sua candidatura recebeu apenas uma doação nominal de R$ 5 mil, de seu vice. Além da doação, o autointitulado sacerdote tem acesso a R$ 1,54 milhão de Fundo Especial para a campanha.

domingo, 25 de setembro de 2022

BOZO FECHA AS AGÊNCIAS DO INSS.



Nesta semana protocolei na Câmara dos Deputados pedido de informações ao Ministro da Economia Paulo Guedes sobre os fechamentos de agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida anunciada prevê 50% de corte na estrutura administrativa e fechamento de 500 agências em 2020, a maioria nas periferias das cidades.





Para mim não resta dúvidas do real motivo, porque o Bozo (Desculpe-me mas eu não menciono o nome do personagem), incentivou a população para que não tomasse vacina e nem usasse máscara. Ele queria que os velhos morressem, para que as verbas do INSS fossem economizadas. 






É óbvio. A pandemia na visão deles caiu como uma luva para aliviar os cofres da previdência, já que os idosos recebem suas aposentadorias da previdência e eram as vítimas mais previsíveis da pandemia. Cada idoso que morre é uma aposentadoria a menos que o INSS deixa de pagar.

Como diz o BOZO no vídeo, o estado não aguenta pagar as despesas da população pobre. É lógico. Eles querem matar os pobres para que sobre mais dinheiro para os Bancos, porque eles acham que o dinheiro da nação é deles e não do povo.





domingo, 18 de setembro de 2022

HOMENAGEM A RAINHA ELIZABETH II








O ex-presidente Lula (PT) foi destaque durante discurso do príncipe Charles, na celebração do Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II. Enquanto o herdeiro do trono britânico falava, um vídeo com encontros da rainha com líderes mundiais foi projetado no Palácio de Buckingham.

Uma das imagens mostrou Lula ao lado de Elizabeth no encontro dos líderes do G20, que ocorrem em 2009, em Londres. Além do brasileiro, aparecem na gravação Nelson Mandela, Barack Obama, Angela Merkel, entre outros.
A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

CRÉDITO,10 DOWNING STREET

Legenda da foto,



A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

Líderes mundiais prestaram homenagem à rainha Elizabeth 2ª, que morreu aos 96 anos.

Foram reverenciados seu profundo senso de dever e sua resiliência, assim como o senso de humor e bondade da rainha.

O francês Emmanuel Macron liderou as homenagens, relembrando "uma rainha de bom coração" que era "amiga da França".

O presidente dos EUA, Joe Biden - que conheceu Sua Majestade há 40 anos - a descreveu como "mais do que uma monarca - ela definiu uma era".

Lembrando sua visita ao Reino Unido em 2021 como presidente, Biden disse que "ela nos encantou com sua inteligência, nos comoveu com sua bondade e generosamente compartilhou conosco sua sabedoria".

"A rainha Elizabeth 2ª foi uma estadista de dignidade inigualável que aprofundou a base da Aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Ela ajudou a tornar nosso relacionamento especial", acrescentou Biden.


O presidente dos EUA, Biden, acmpanhado por sua esposa, Dr. Jill Biden, e a embaixadora do Reino Unido, Karen Pierce, assina o livro de condolências na Embaixada Britânica em Washington, DC


O presidente chinês Xi Jinping ofereceu "sinceras condolências ao governo e ao povo britânicos" após a morte da rainha, acrescentando: "Sua morte é uma grande perda para o povo britânico".


O Canadá - onde a rainha Elizabeth era chefe de Estado - viu 12 primeiros-ministros canadenses durante seu reinado.


Um emocionado Justin Trudeau disse que ela tinha "um óbvio amor profundo e duradouro pelos canadenses".


"Em um mundo complicado, sua graça e determinação constantes trouxeram conforto a todos nós", disse o primeiro-ministro, acrescentando que sentiria falta de suas "conversas" onde ela era "atenciosa, sábia, curiosa, prestativa, engraçada e muito mais".


"Ela era uma das minhas pessoas favoritas no mundo, e vou sentir muita falta dela", disse ele, segurando as lágrimas.



Sua majestade se reuniu o premiê canandese Justin Trudeau diversas vezes, inclusive em março deste ano em Windsor

'Uma personalidade extraordinária'


As bandeiras foram hasteadas a meio-mastro em todo o mundo - inclusive na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a "empatia e a capacidade da rainha de se conectar com cada geração que passa, mantendo-se enraizada na tradição que realmente importava para ela, era um exemplo de verdadeira liderança".


A rainha Margrethe II da Dinamarca, agora a única monarca mulher reinante do mundo, escreveu ao rei Charles para expressar suas condolências.


"Ela era uma figura imponente entre os monarcas europeus e uma grande inspiração para todos nós", escreveu ela.


Ela chamou o reinado de 70 anos da rainha em tempos difíceis e positivos uma "conquista notável e sem precedentes".


O rei Willem-Alexander da Holanda - que é primo em quinto grau da rainha Elizabeth - disse que ele e a rainha Maxima se lembravam da monarca "firme e sábia" com "profundo respeito e grande afeição".


O rei da Suécia, Carlos 16 Gustavo, também um parente distante de Sua Majestade, disse: "Ela sempre foi querida por minha família e um elo precioso em nossa história familiar compartilhada".


E o rei Philippe e a rainha Mathilde da Bélgica disseram que ela era "uma personalidade extraordinária... que, ao longo de seu reinado, mostrou dignidade, coragem e devoção".


O chanceler alemão Olaf Scholz prestou homenagem ao "humor maravilhoso" da rainha e disse em comunicado que "seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial nunca será esquecido".


O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, relembrou suas "reuniões memoráveis" com a monarca durante duas visitas ao Reino Unido.


"Eu nunca vou esquecer sua amabilidade e bondade", ele tuitou. "Durante uma das reuniões, ela me mostrou o lenço que Mahatma Gandhi lhe deu de presente em seu casamento. Sempre guardarei com carinho esse gesto."


O rei Salman da Arábia Saudita e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman enviaram suas condolências, com o rei descrevendo-a como "um modelo de liderança que será imortalizado na história".




A rainha Elizabeth 2ª e o premiê indiano Narendra Modi no Palácio de Buckingham em 2015

'Uma presença tranquilizadora'


Como monarca por sete décadas, a rainha Elizabeth conheceu tempos de mudanças extraordinárias, e isso se refletiu em várias homenagens.


Macron observou que ela "incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos" e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, observou que ela viveu "por períodos de prosperidade e estagnação - desde o pouso na Lua até a queda do Muro de Berlim".


O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, expressou sua "profunda tristeza". "A morte da rainha, que liderou a Grã-Bretanha em tempos turbulentos no mundo, é uma grande perda não apenas para o povo britânico, mas também para a comunidade internacional", disse ele a repórteres.


O presidente irlandês, Michael D Higgins, reverenciou o "extraordinário senso de dever" da rainha, que ele disse que "ocuparia um lugar único na história britânica".


"Seu reinado de 70 anos abrangeu períodos de enormes mudanças, durante os quais ela representou uma notável fonte de segurança para o povo britânico", disse ele em um longo comunicado.


O premiê da Irlanda, Micheál Martin, falou de seu reinado como de "duração histórica" ​​e descreveu a morte da rainha como "o fim de uma era".


"Sua dedicação ao dever e ao serviço público eram evidentes e sua sabedoria e experiência, verdadeiramente únicas", disse Martin em comunicado. Ele também lembrou seus "muitos gestos graciosos e comentários amáveis" durante uma visita de Estado à Irlanda em 2011.


António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que a rainha Elizabeth foi "uma presença tranquilizadora ao longo de décadas de grandes mudanças, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da Commonwealth".


Em um comunicado, ele prestou homenagem à "sua dedicação inabalável ao longo da vida para servir seu povo. O mundo se lembrará por muito tempo de sua devoção e liderança".




A rainha Elizabeth visitou a Austrália 16 vezes - nessa imagem ela cumprimenta uma multidão em Sydney em 1970


A rainha Elizabeth visitou 16 vezes a Austrália - outra nação da Commonwealth onde foi chefe de Estado.


O primeiro-ministro Anthony Albanese observou que muitos nunca conheceram um mundo sem ela.


"Apesar do barulho e do tumulto dos anos, ela incorporou e exibiu uma decência atemporal e uma calma duradoura", disse ele em comunicado.


"Ela celebrou nossos bons momentos, ela ficou conosco nos maus. Feliz e gloriosa, mas firme também."


A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que foi acordada com a notícia da morte da monarca por um policial que acendeu uma lanterna em seu quarto às 4h50 para acordá-la.


"Ela foi extraordinária... Os últimos dias da vida da rainha mostram quem ela era de muitas maneiras, trabalhando até o fim em nome das pessoas que amava", disse Ardern.



A rainha Elizabeth com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em 2018

'Ela viveu a história, ela fez história'


A rainha Elizabeth 2ª conheceu 13 presidentes dos EUA - começando com Dwight D Eisenhower - durante seu reinado.


O ex-presidente Barack Obama disse que a rainha "cativou o mundo" com um "reinado definido pela graça, elegância e uma ética de trabalho incansável".


"Repetidamente, ficamos impressionados com sua cordialidade, a maneira como ela deixava as pessoas à vontade e como ela trazia seu humor e charme consideráveis ​​para momentos de grande pompa e circunstância", disse Obama, que se encontrou com a rainha em várias ocasiões, em um comunicado.




Barack Obama e a rainha Elizabeth 2ª em um banquete no Palácio de Buckingham em 2011


O ex-presidente Donald Trump disse que "nunca esqueceria a amizade generosa, a grande sabedoria e o maravilhoso senso de humor de Sua Majestade".


E outro ex-presidente, George W. Bush, refletiu com carinho sobre o tempo que passou tomando chá com Sua Majestade e seus corgis, descrevendo seu "grande intelecto, charme e inteligência".


A rainha Elizabeth com Laura Bush, o príncipe Philip e George W. Bush na Casa Branca em 2007


O presidente de Israel, Isaac Herzog, também citou as enormes mudanças testemunhadas pela rainha ao longo de seu reinado, mas disse que, durante esse período, ela "permaneceu um ícone de liderança estável e responsável e um farol de moralidade, humanidade e patriotismo".


A rainha não visitou Israel, mas os príncipes Charles, Edward, William e o falecido príncipe Philip - cuja mãe está enterrada em Jerusalém - foram ao país.


"A rainha Elizabeth foi uma figura histórica: ela viveu a história, fez história e, com sua morte, deixa um legado magnífico e inspirador", escreveu o presidente Herzog.


O rei Abdullah 2º da Jordânia disse que seu país "lamenta a morte de um líder icônico". Ele disse que a rainha, que visitou a Jordânia em 1984, era "um farol de sabedoria e liderança com princípios... uma parceira da Jordânia e uma querida amiga da família".


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tuitou que foi com "profunda tristeza" que soube dessa "perda irreparável".


O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontrou com a rainha várias vezes e uma vez a deixou esperando por 14 minutos, enviou suas "mais profundas condolências" ao rei Charles 3º.


"Os eventos mais importantes da história recente do Reino Unido estão inextricavelmente ligados ao nome de Sua Majestade", escreveu Putin em comunicado. "Por muitas décadas, Elizabeth 2ª desfrutou legitimamente do amor e respeito de seus súditos, bem como da autoridade no cenário mundial."


A Rússia atualmente sofre pesadas sanções econômicas impostas por nações ocidentais, incluindo o Reino Unido, por causa de sua invasão da Ucrânia.




Príncipe Philip, seguido pela rainha e pelo rei da Jordânia Hussein e rainha Noor visitam o sítio arqueológico de Petra em 1984



Os líderes africanos também compartilharam homenagens à rainha Elizabeth - que conhecia muitos deles bem e, como chefe da Commonwealth, era solidária à causa deles.


O presidente eleito do Quênia, William Ruto, elogiou seu "legado histórico" e disse que os quenianos "sentirão falta dos laços cordiais que ela desfrutou" com o país.


O Quênia, uma ex-colônia britânica que se tornou independente em 1963, era um lugar muito especial para a monarca. Foi onde ela se tornou rainha. A jovem princesa, então com apenas 25 anos, estava de férias no país quando seu pai, o rei George 6º, morreu enquanto dormia em 1952.


O presidente Ali Bongo Ondimba, do Gabão, que é uma das nações mais novas a aderir à Commonwealth, disse: "A rainha era uma grande amiga da África e a África mostrou seu afeto em troca".


E a presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, tuitou que seu país tinha boas lembranças das duas visitas que a rainha fez, comentando sobre "sua simpatia, elegância, estilo e pura alegria que ela trouxe ao desempenho de suas funções".


Em sua primeira viagem a Gana, também uma ex-colônia britânica, havia preocupações com a segurança da monarca. Cinco dias antes, bombas haviam explodido na capital, Acra, mas a rainha não se deixou intimidar, em parte porque já havia cancelado uma visita anterior quando engravidou do príncipe Andrew.




Quênia sempre foi um lugar especial para a rainha Elizabeth - aqui ela está ao lado do presidente Daniel arap Moi durante uma vista de estado em 1983


A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

CRÉDITO,10 DOWNING STREET

Legenda da foto,


A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra


Líderes mundiais prestaram homenagem à rainha Elizabeth 2ª, que morreu aos 96 anos.


Foram reverenciados seu profundo senso de dever e sua resiliência, assim como o senso de humor e bondade da rainha.


O francês Emmanuel Macron liderou as homenagens, relembrando "uma rainha de bom coração" que era "amiga da França".


O presidente dos EUA, Joe Biden - que conheceu Sua Majestade há 40 anos - a descreveu como "mais do que uma monarca - ela definiu uma era".
Morre a rainha Elizabeth 2ª
Rainha Elizabeth 2ª: os planos para o velório e o funeral
Sucessão é imediata e Charles é o novo rei


Lembrando sua visita ao Reino Unido em 2021 como presidente, Biden disse que "ela nos encantou com sua inteligência, nos comoveu com sua bondade e generosamente compartilhou conosco sua sabedoria".


"A rainha Elizabeth 2ª foi uma estadista de dignidade inigualável que aprofundou a base da Aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Ela ajudou a tornar nosso relacionamento especial", acrescentou Biden.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

O presidente dos EUA, Biden, acmpanhado por sua esposa, Dr. Jill Biden, e a embaixadora do Reino Unido, Karen Pierce, assina o livro de condolências na Embaixada Britânica em Washington, DC


O presidente chinês Xi Jinping ofereceu "sinceras condolências ao governo e ao povo britânicos" após a morte da rainha, acrescentando: "Sua morte é uma grande perda para o povo britânico".


O Canadá - onde a rainha Elizabeth era chefe de Estado - viu 12 primeiros-ministros canadenses durante seu reinado.


Um emocionado Justin Trudeau disse que ela tinha "um óbvio amor profundo e duradouro pelos canadenses".


"Em um mundo complicado, sua graça e determinação constantes trouxeram conforto a todos nós", disse o primeiro-ministro, acrescentando que sentiria falta de suas "conversas" onde ela era "atenciosa, sábia, curiosa, prestativa, engraçada e muito mais".


"Ela era uma das minhas pessoas favoritas no mundo, e vou sentir muita falta dela", disse ele, segurando as lágrimas.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

Sua majestade se reuniu o premiê canandese Justin Trudeau diversas vezes, inclusive em março deste ano em Windsor

'Uma personalidade extraordinária'


As bandeiras foram hasteadas a meio-mastro em todo o mundo - inclusive na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a "empatia e a capacidade da rainha de se conectar com cada geração que passa, mantendo-se enraizada na tradição que realmente importava para ela, era um exemplo de verdadeira liderança".


A rainha Margrethe II da Dinamarca, agora a única monarca mulher reinante do mundo, escreveu ao rei Charles para expressar suas condolências.


"Ela era uma figura imponente entre os monarcas europeus e uma grande inspiração para todos nós", escreveu ela.


Ela chamou o reinado de 70 anos da rainha em tempos difíceis e positivos uma "conquista notável e sem precedentes".


O rei Willem-Alexander da Holanda - que é primo em quinto grau da rainha Elizabeth - disse que ele e a rainha Maxima se lembravam da monarca "firme e sábia" com "profundo respeito e grande afeição".


O rei da Suécia, Carlos 16 Gustavo, também um parente distante de Sua Majestade, disse: "Ela sempre foi querida por minha família e um elo precioso em nossa história familiar compartilhada".


E o rei Philippe e a rainha Mathilde da Bélgica disseram que ela era "uma personalidade extraordinária... que, ao longo de seu reinado, mostrou dignidade, coragem e devoção".


O chanceler alemão Olaf Scholz prestou homenagem ao "humor maravilhoso" da rainha e disse em comunicado que "seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial nunca será esquecido".


O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, relembrou suas "reuniões memoráveis" com a monarca durante duas visitas ao Reino Unido.


"Eu nunca vou esquecer sua amabilidade e bondade", ele tuitou. "Durante uma das reuniões, ela me mostrou o lenço que Mahatma Gandhi lhe deu de presente em seu casamento. Sempre guardarei com carinho esse gesto."


O rei Salman da Arábia Saudita e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman enviaram suas condolências, com o rei descrevendo-a como "um modelo de liderança que será imortalizado na história".



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

A rainha Elizabeth 2ª e o premiê indiano Narendra Modi no Palácio de Buckingham em 2015

'Uma presença tranquilizadora'


Como monarca por sete décadas, a rainha Elizabeth conheceu tempos de mudanças extraordinárias, e isso se refletiu em várias homenagens.


Macron observou que ela "incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos" e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, observou que ela viveu "por períodos de prosperidade e estagnação - desde o pouso na Lua até a queda do Muro de Berlim".


O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, expressou sua "profunda tristeza". "A morte da rainha, que liderou a Grã-Bretanha em tempos turbulentos no mundo, é uma grande perda não apenas para o povo britânico, mas também para a comunidade internacional", disse ele a repórteres.


O presidente irlandês, Michael D Higgins, reverenciou o "extraordinário senso de dever" da rainha, que ele disse que "ocuparia um lugar único na história britânica".


"Seu reinado de 70 anos abrangeu períodos de enormes mudanças, durante os quais ela representou uma notável fonte de segurança para o povo britânico", disse ele em um longo comunicado.


O premiê da Irlanda, Micheál Martin, falou de seu reinado como de "duração histórica" ​​e descreveu a morte da rainha como "o fim de uma era".


"Sua dedicação ao dever e ao serviço público eram evidentes e sua sabedoria e experiência, verdadeiramente únicas", disse Martin em comunicado. Ele também lembrou seus "muitos gestos graciosos e comentários amáveis" durante uma visita de Estado à Irlanda em 2011.


António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que a rainha Elizabeth foi "uma presença tranquilizadora ao longo de décadas de grandes mudanças, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da Commonwealth".


Em um comunicado, ele prestou homenagem à "sua dedicação inabalável ao longo da vida para servir seu povo. O mundo se lembrará por muito tempo de sua devoção e liderança".



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

A rainha Elizabeth visitou a Austrália 16 vezes - nessa imagem ela cumprimenta uma multidão em Sydney em 1970


A rainha Elizabeth visitou 16 vezes a Austrália - outra nação da Commonwealth onde foi chefe de Estado.


O primeiro-ministro Anthony Albanese observou que muitos nunca conheceram um mundo sem ela.


"Apesar do barulho e do tumulto dos anos, ela incorporou e exibiu uma decência atemporal e uma calma duradoura", disse ele em comunicado.


"Ela celebrou nossos bons momentos, ela ficou conosco nos maus. Feliz e gloriosa, mas firme também."


A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que foi acordada com a notícia da morte da monarca por um policial que acendeu uma lanterna em seu quarto às 4h50 para acordá-la.


"Ela foi extraordinária... Os últimos dias da vida da rainha mostram quem ela era de muitas maneiras, trabalhando até o fim em nome das pessoas que amava", disse Ardern.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

A rainha Elizabeth com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em 2018

'Ela viveu a história, ela fez história'


A rainha Elizabeth 2ª conheceu 13 presidentes dos EUA - começando com Dwight D Eisenhower - durante seu reinado.


O ex-presidente Barack Obama disse que a rainha "cativou o mundo" com um "reinado definido pela graça, elegância e uma ética de trabalho incansável".


"Repetidamente, ficamos impressionados com sua cordialidade, a maneira como ela deixava as pessoas à vontade e como ela trazia seu humor e charme consideráveis ​​para momentos de grande pompa e circunstância", disse Obama, que se encontrou com a rainha em várias ocasiões, em um comunicado.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

Barack Obama e a rainha Elizabeth 2ª em um banquete no Palácio de Buckingham em 2011


O ex-presidente Donald Trump disse que "nunca esqueceria a amizade generosa, a grande sabedoria e o maravilhoso senso de humor de Sua Majestade".


E outro ex-presidente, George W. Bush, refletiu com carinho sobre o tempo que passou tomando chá com Sua Majestade e seus corgis, descrevendo seu "grande intelecto, charme e inteligência".



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

A rainha Elizabeth com Laura Bush, o príncipe Philip e George W. Bush na Casa Branca em 2007


O presidente de Israel, Isaac Herzog, também citou as enormes mudanças testemunhadas pela rainha ao longo de seu reinado, mas disse que, durante esse período, ela "permaneceu um ícone de liderança estável e responsável e um farol de moralidade, humanidade e patriotismo".


A rainha não visitou Israel, mas os príncipes Charles, Edward, William e o falecido príncipe Philip - cuja mãe está enterrada em Jerusalém - foram ao país.


"A rainha Elizabeth foi uma figura histórica: ela viveu a história, fez história e, com sua morte, deixa um legado magnífico e inspirador", escreveu o presidente Herzog.


O rei Abdullah 2º da Jordânia disse que seu país "lamenta a morte de um líder icônico". Ele disse que a rainha, que visitou a Jordânia em 1984, era "um farol de sabedoria e liderança com princípios... uma parceira da Jordânia e uma querida amiga da família".


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tuitou que foi com "profunda tristeza" que soube dessa "perda irreparável".


O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontrou com a rainha várias vezes e uma vez a deixou esperando por 14 minutos, enviou suas "mais profundas condolências" ao rei Charles 3º.


"Os eventos mais importantes da história recente do Reino Unido estão inextricavelmente ligados ao nome de Sua Majestade", escreveu Putin em comunicado. "Por muitas décadas, Elizabeth 2ª desfrutou legitimamente do amor e respeito de seus súditos, bem como da autoridade no cenário mundial."


A Rússia atualmente sofre pesadas sanções econômicas impostas por nações ocidentais, incluindo o Reino Unido, por causa de sua invasão da Ucrânia.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

Príncipe Philip, seguido pela rainha e pelo rei da Jordânia Hussein e rainha Noor visitam o sítio arqueológico de Petra em 1984




Os líderes africanos também compartilharam homenagens à rainha Elizabeth - que conhecia muitos deles bem e, como chefe da Commonwealth, era solidária à causa deles.


O presidente eleito do Quênia, William Ruto, elogiou seu "legado histórico" e disse que os quenianos "sentirão falta dos laços cordiais que ela desfrutou" com o país.


O Quênia, uma ex-colônia britânica que se tornou independente em 1963, era um lugar muito especial para a monarca. Foi onde ela se tornou rainha. A jovem princesa, então com apenas 25 anos, estava de férias no país quando seu pai, o rei George 6º, morreu enquanto dormia em 1952.


O presidente Ali Bongo Ondimba, do Gabão, que é uma das nações mais novas a aderir à Commonwealth, disse: "A rainha era uma grande amiga da África e a África mostrou seu afeto em troca".


E a presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, tuitou que seu país tinha boas lembranças das duas visitas que a rainha fez, comentando sobre "sua simpatia, elegância, estilo e pura alegria que ela trouxe ao desempenho de suas funções".


Em sua primeira viagem a Gana, também uma ex-colônia britânica, havia preocupações com a segurança da monarca. Cinco dias antes, bombas haviam explodido na capital, Acra, mas a rainha não se deixou intimidar, em parte porque já havia cancelado uma visita anterior quando engravidou do príncipe Andrew.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

Quênia sempre foi um lugar especial para a rainha Elizabeth - aqui ela está ao lado do presidente Daniel arap Moi durante uma vista de estado em 1983


Homenagens também vieram de líderes da América Latina.


O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, escreveu que a rainha Elizabeth "não foi apenas a Rainha dos britânicos, mas uma rainha para todos nós".


"Uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", disse. O governo disse que introduziria três dias de luto oficial e convidaria todos os brasileiros a prestarem homenagem à monarca.


A Argentina, um país que tem uma disputa territorial de séculos com o Reino Unido pelas ilhas Falklands/Malvinas, enviou condolências após o anúncio da morte da rainha.


"O governo argentino cumprimenta e acompanha o povo e o governo britânicos pela morte de sua chefe de Estado, a rainha Elizabeth 2ª", tuitou o presidente Alberto Fernández.