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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O RIDICULO PADRE DE FESTA JUNINA.



 

Como bem disse o Benvindo Sequeira, o Odorico Paraguassu, foi profético. Quando pensamos que já vimos de tudo, nos aparece essa figura por um lado cômica, por outro lado meio sinistra e totalmente fraudulenta, já que se autodenomina padre e não é padre. 

A relação de Kelmon com a religião tem sido alvo de polêmica. Em seu site oficial, a Igreja Ortodoxa negou que Kelmon seja sacerdote no Brasil e nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem —bispo, presbítero e diácono. "Kelmon se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha com vestimentas tradicionais da Igreja. 
Ainda segundo o documento, o 'padre' nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.", diz o texto. Em resposta, Kelmon divulgou uma carta da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. 

 A entidade diz ser reconhecida pelo governo peruano e chama o candidato de "um dos membros mais ilustres" das missões. A Igreja ainda informa que Kelmon é reconhecido pela Santa Igreja Ortodoxa como "pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil". O presidenciável é responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha da Maré, na Bahia. 
A nota ainda informa que Kelmon se afastou da Igreja no dia 2 de agosto, devido ao conflito de interesses, com uma licença eclesiástica. Também em seu site a Igreja Sirian Ortodoxa informou que em 2019 encerrou relação oficial com a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, cortando assim qualquer vínculo entre as entidades. "Qualquer tentativa de utilizar de fotos do período de acompanhamento por nossa Igreja de antes da renúncia caracteriza-se como desonestidade, mentira e difamação", finaliza o comunicado.


 

Quem é Padre Kelmon, o candidato a presidente do PTB que estreia em debates e nunca foi sacerdote

Por Johanns Eller e Julia Noia — Rio de Janeiro

 

Apesar de não atuar em nenhuma igreja ortodoxa no país, Kelmon fundou e coordena o Movimento Cristão Conservador Latino-Americano e esteve à frente do Movimento Cristão Conservador do PTB — ele se licenciou pouco antes de figurar como postulante ao Palácio do Planalto. O cargo hoje é ocupado pelo seu candidato a vice-presidente, o Pastor Gamonal, também do PTB.

Kelmon declara ter patrimônio de R$ 8.547,13, investidos em caderneta de poupança, e sua candidatura recebeu apenas uma doação nominal de R$ 5 mil, de seu vice. Além da doação, o autointitulado sacerdote tem acesso a R$ 1,54 milhão de Fundo Especial para a campanha.

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