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domingo, 26 de março de 2023

CRIAÇÃO DE FACTOIDES. A ARMA DOS MENTIROSOS.

 


O que é um FACTOIDE?. É um fato armado para favorecer um interesse. 

O INCÊNDIO NO PARLAMENTO ALEMÃO

O factoide mais notório da história foi o incêndio do parlamento alemão, o "Heishtag", e a culpabilização mentirosa dos Judeus. Isso levou o primeiro ministro da Alemanha que até então não tinha poderes absolutos a pedir ao então presidente Hinderburg, que estabelecesse um "estado de guerra", e lhe desse os poderes absolutos. Na votação que se seguiu no parlamento alemão, alguns parlamentares de oposição foram constrangidos a votar a favor dessa concessão, e a partir dai Hitler adquiriu poderes absolutos o que lhe permitiu censurar a imprensa, e caçar opositores, dominando por completo o país.

Algo meio parecido com o que tentaram implantar no Brasil com a farra no dia 8 de janeiro. Queriam implantar uma baderna, explodir torres de energia, invadir as refinarias e tocar fogo em tudo, para que se estabelecesse no Brasil um estado de guerra, induzindo o então presidente recem eleito LULA a assinar a GLO (GARANTIA DA LEI E DA ORDEM) que daria ao exército dominado por Bolsonaristas o poder absoluto. A partir dai o Congresso e o Senado bem como o Supremo Tribunal Federal estariam excluidos e as tropas tomariam o poder absoluto. O presidente da República também ficaria excluido.

Diz-se que foi a Janja, a esposa do Lula que impediu-o de assinar, pois era tudo o que o exército até então dominado por  Bolsonaristas queria. Mais uma vez Deus salvou a nossa pátria da barbarie.

Ilustração de um ogro, por Walter Crane.

Mas tendo perdido esse round, os ogros de plantão, bolam um FACTOIDE, igual àquele da FACADA, lembram? O Factoide da FACADA foi bem sucedido e colocou na presidência da república o chefe dos OGROS.

Baseado em uma delação premiada ilegal que afirma que o ex juiz imparcial de curitiba Sergio Moro estava na lista de várias autoridades pedidas para serem assassinadas, tenta converte-lo em vítima exatamente após uma declaração de Lula feita em uma entrevista um dia antes em que revela que só ficaria feliz depois que o MORO se fu...

Aproveitaram bem a frase infeliz e conseguiram incluir o nome do Moro nessa Lista.

Até então a imprensa estava massacrando e tentando colocar Moro como vítima, porém alguma coincidências já mostravam fortes indícios de armação. 

  • O fato de que esse processo foi parar em Curitiba, exatamente na mão da Juiza Gabriela Hardt que já tinha condenado Lula no processo do Sítio de Atibaia. Muito estranho que tenha sido lá e exatamente com quem.
  • O fato de que o PCC a rigor não teria pela lógica nenhum interesse em assassinar o ex Juiz, até porque isso iria acender muito os holofotes sobre o PCC, e porque Moro além de ter boas relações com alguns presos como ficou demonstrado depois, não tinha sido a rigor o responsável pela transferência de MARCOLA, chefe da facção criminosa para um presídio de segurança máxima. A responsabilidade por esse fato tinha sido muito mais do promotor do caso.
  • Normalmente as quadrilhas de traficantes não tem interesse nenhum em praticar ações espetaculosas, porque isso é como entrar em guerra com a sociedade. Eles preferem ficar na obscuridade sem chamar a atenção para os seus negócios, e foi por essas e outras razões que o advogado de dois implicados do PCC declarou a seguinte frase: "O MARRECO NÃO ESTAVA NA LISTA".
  • Sabe-se que a associação do nome do ex juiz parcial de Curitiba com esse caso foi estabelecido por meio de uma delação premiada que não cumpriu com os tramites necessários para configurar uma delação premiada o que coloca essa associação sob suspeita, até por falta de objetivo.


A POLÍCIA FEDERAL AGORA SOB A ADMINISTRAÇÃO DE FLAVIO DINO, MINISTRO DA JUSTIÇA DE CONFIANÇA DE LULA, NÃO SE FEZ DE ROGADA E ENCARCEROU TODOS OS INTEGRANTES DO PCC ENVOLVIDOS.

Que Lula anda falando demais, sem freios e sem provas, estamos todos de acordo, mas fiquei com várias pulgas atrás da orelha com essa história.

"Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Não vou ficar atacando ninguém sem ter provas e, se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda", disse Lula, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, numa solenidade na Marinha, em meio a um dia carregado de compromissos.

A juíza a que o presidente se refere é Gabriela Hardt, da hoje famosa 13ª Vara Federal de Curitiba, a mesma que ajudou Moro a mandar Lula para a prisão, em 2018, tirando-o da campanha presidencial, quando era franco favorito, e abrindo caminho para a chegada da extrema direita ao poder, numa grande operação que envolveu políticos de oposição ao PT e militares, como o general Villas Bôas. Depois, como sabemos, Moro viraria ministro da Justiça de Bolsonaro. Tudo coincidência?...

Em outra coincidência, no mesmo dia, Hardt tirou o sigilo das investigações sobre o PCC, o que municiou Moro no seu contra-ataque a Lula..

Assim como a 13ª Vara de Curitiba não tinha competência para julgar os processos de Lula na Lava Jato, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal, agora também é questionada a entrada de Gabriela Hardt no caso do PCC.... 

A dúvida foi levantada pelo Conjur, o mais conceituado site de consultoria jurídica do país, que ouviu juristas para chegar à conclusão de que "a Justiça Federal do Paraná não é competente para conduzir a investigação sobre o suposto plano para sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil/PR). Como os delitos em averiguação não seriam praticados devido ao fato de ele ser parlamentar, nem em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, o processo caberia à Justiça estadual"..

E, nesse caso, como as investigações sobre o PCC foram abertas em São Paulo, o processo deveria ficar com a Justiça paulista, afirma o Conjur, que ouviu, entre outros, Afrânio da Silva Jardim, professor aposentado de direito processual Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Aury Lopes Junior, professor de direito processual Penal da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul...

O novo imbroglio entre Lula e Moro, que só interessa ao ex-juiz, começou com uma entrevista do presidente à TV 247, na véspera da operação da PF, em que o presidente falou que se vingaria do seu algoz provando sua inocência, e o chamou de "merda". Foi o que bastou para misturar tudo no mesmo balaio e transformar Lula de vítima em algoz de Moro nas redes bolsonaristas. Parece que a operação só estava esperando alguma fala do Lula para ser deflagrada, e o envolvimento do nome do ex Juiz Parcial de Curitiba, foi habilmente inserida na investigação para produzir um efeito desmoralizador na opinião pública.

É ARMAÇÃO MESMO!

4 fatos que comprovam que “plano” do PCC é armação de Moro.




FATO Nº 1 – O envolvimento de Gabriela Hardt (Sérgio Moro de saias)



O primeiro fato é o envolvimento da juíza Gabriela Hardt (também conhecida como Sergio Moro de Saias; ou juíza “Crtl+C, Ctrl+V”).

Logo após o presidente Lula afirmar que o plano de assassinato do PCC contra o atualmente senador Sergio Moro foi uma “armação”, a juíza Gabriela Hardt proferiu decisão levantando o sigilo processual das decisões e pedidos relacionados à investigação, tornando o conteúdo público. Isto aconteceu por volta das 15h.

Essa decisão irritou investigadores do alto escalão da Polícia Federal, os quais foram críticos da medida, por atrapalhar a investigação ainda em andamento, principalmente por se tratar de um combate a organização criminosa. Agentes também opinaram que a decisão da juíza seria uma tentativa de proteger Sergio Moro de alguma forma, após o presidente Lula ter declarado que o tal plano seria uma armação dele.

Relembrando quem é Gabriela Hardt, trata-se de uma juíza que atuou durante vários anos junto a Sergio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba, inclusive em casos referentes à Operação Lava – Jato.

Dentre os casos em que ela proferiu sentença, está o caso do Sítio de Atibaia, em que condenou sem provas o presidente Lula, por corrupção e lavagem de dinheiro que jamais ocorreram.

Para aqueles que não se recordam, a “excelentíssima” ficou conhecida por ter copiado e colado porcamente a sentença proferida por Sergio Moro no caso do Triplex (sentença esta que já era porca).

Pois bem, Gabriella Hardt continua sendo juíza da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Contudo, durante esta semana ela estava temporariamente designada para cuidar dos processos da 9ª Vara Federal, substituindo outra juíza que está de férias. Por esta razão ela despachou o caso do PCC. Quão conveniente, não?

Pois bem, um dos processos que tramitam na 9ª Vara Federal diz respeito ao tal plano do PCC contra autoridades públicas.

A questão que fica é: como o nome de Sergio Moro foi aparecer nesse processo?


Segundo relato de testemunha, cujo nome não foi divulgado, por estar no programa de proteção à testemunha. Quem diz isto é o promotor Lincoln Gakiya, Coordenador do principal grupo do Ministério Público de São Paulo de combate ao crime organizado e também um dos alvos listados pelo PCC (organização que atua principalmente em São Paulo). Vejamos sua declaração:


No curso das investigações, se viu aí indícios de que o ex-ministro Moro fosse uma das autoridades que poderiam ser atacadas ou mesmo sequestradas. E nós, inclusive, reunimos mais elementos de prova, nós tivemos inclusive testemunha protegida, no programa de proteção a testemunha, que teria feito esta missão“.

Vejam que ele diz que reuniram mais elementos de provas. E quais seriam? Não se sabe.

Em resumo, pelo que sabemos, o nome de Sergio Moro foi incluído como suposto alvo apenas com o depoimento de uma testemunha que ninguém sabe quem é.

E quem foi que tornou pública essa informação? A amiga de Sergio Moro, Gabriela Hardt. O nome de Sergio Moro só foi incluído no processo como possível alvo por testemunha oculta, utilizando-se do instituto da delação premiada. E quem estava presidindo o processo? Gabriela Hardt, capanga de longa data de Sergio Moro.

FATO Nº 2 – advogados de acusados afirmam que Moro nunca foi um dos alvos


O MARRECO NÃO ESTAVA NA LISTA!


O segundo fato que expõe a armação publicitária de Sergio Moro é o relato de Juan Felipe Souza, advogado que defende Herick da Silva Soares e Franklin da Silva Correa, suspeitos detidos na Operação Sequaz, da Polícia Federal.

Souza faz a defesa de Herick da Silva Soares, vulgo Sonata, de 22 anos, e Franklin da Silva Correa, o Frank, de 26 anos. Ambos eram responsáveis pela parte operacional da facção e foram presos em Sumaré, na região de Campinas.

Na região foram presas outras quatro pessoas, entre elas Jaeneferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, de 49 anos, que seria líder da facção.
Conforme relatou o advogado, Sergio Moro jamais teria sido alvo do PCC nesse plano de atentado às autoridades públicas.

Em declaração ao jornal A Cidade On (SP), disse que nunca viu o nome de Sergio Moro mencionado nos relatórios da Polícia Federal. Ademais, relatou que o nome do senador só surgiu e originou a presente investigação por meio de uma delação premiada ilegal. Vejamos sua declaração:

“Dos relatórios que vi da Polícia Federal, apesar do ótimo trabalho de investigação, não vi em nenhum momento o nome Sérgio Moro, nome esse que só surgiu e originou a presente investigação através de uma delação premiada ilegal, pois ela não cumpriu com os ritos e moldes da modalidade necessária. Vamos trabalhar e apresentar uma defesa coesa e lastreada em provas”.

A farsa vai ficando cada vez mais nítida. Prossigamos.

FATO Nº 3 – Moro apresenta projeto de Lei para criminalizar o planejamento de ataques contra autoridades


Apenas um dia após a Polícia Federal ter desarticulado o suposto plano do PCC de matar de Sergio Moro, o ex-juiz e senador protocolou um projeto de lei para criminalizar o planejamento de atentados e ataques contra autoridades.

Aqui, o caráter de armação e farsa da situação fica mais claro ainda.

No dia seguinte ao desbaratamento do plano, Sergio Moro já tinha todo um projeto de lei pronto, para criminalizar o exato crime do qual ele seria vítima?

O mesmo Sergio Moro, que todos nós brasileiros conhecemos, prepotente, mas que mal sabe falar português, devemos acreditar que essa pessoa teria capacidade de elaborar e redigir um projeto de lei da noite para o dia, sendo que sequer teve a capacidade de fazer isto com as próprias sentenças? É claro que não.

Este projeto vinha sendo preparado há tempos, assim como essa armação, esse golpe publicitário, visando à reabilitação desta figura execrável.

FATO Nº 4 – o “plano” já era conhecido há tempos

Para finalizar, a cereja do bolo: o tal “plano” de assassinar Moro já era conhecido há tempos.

O promotor Lincoln Gakiya, citado anteriormente, afirma que o plano do PCC para assassinar as autoridades públicas já estava em andamento há mais de cinco meses, e que o caso foi repassado à Polícia Federal já no início de fevereiro. Vejamos o restante de sua declaração:
No curso das investigações, se viu aí indícios de que o ex-ministro Moro fosse uma das autoridades que poderiam ser atacadas ou mesmo sequestradas […]. A gente, então, passou esse caso para a Polícia Federal. Isso foi no início de fevereiro agora de 2023. Mas nós atuamos, temos atuado com o Ministério Público, inclusive eu, pessoalmente, em conjunto com a Polícia Federal. Eu mesmo prometi ao ministro Moro e ao procurador-geral que, em três meses, nós iríamos esclarecer esse caso junto com a Polícia Federal, e a gente conseguiu em 45 dias resolver essa situação
“Eu apenas ressalto, até para tirar qualquer caráter político da ação ou da operação em si, que o plano já estava em andamento há mais de cinco meses. A gente tem recibos lá de que esses criminosos, no caso do Moro e outros estados também, já haviam empenhado dinheiro, por exemplo alugando chácaras, alugando imóveis, veículos blindados. E aí não só Curitiba, no caso do Moro, mas em outras capitais do país também. Então, é uma questão que foi descoberta em janeiro, mas ela já havia esse andamento, esse planejamento desde agosto do ano passado“.

Ora, se o plano já era conhecido há tempos, é um timing muito oportuno revelá-lo logo na semana em que o Presidente falou que queria foder Sergio Moro e se vingar dele (o desejo de dezenas de milhões de brasileiros, diga-se de passagem).


Conclusões


O golpe publicitário visando reabilitar a imagem abjeta de Sergio Moro (e de prejudicar a imagem do presidente Lula perante uma classe média bem-pensante) é claro.

Mas os fatos apontados acima indicam que não se trata de mero golpe publicitário. Vai além. Como disse o Lula, é uma armação mesmo.

Sergio Moro não foi alvo de nada. Enquanto que outras autoridades públicas possam realmente ter sido alvos do PCC, seu nome foi incluído por meio de uma delação premiada feita de forma ilegal, o típico método lavajatista.

Ninguém sabe realmente quando seu nome apareceu nos autos como potencial alvo, pois, conforme relatado pelo advogado de dois dos suspeitos, seu nome não consta nos relatórios da Polícia Federal.

Miraculosamente, apesar de os alvos listados pelo PCC serem autoridades públicas de diversos estados do Brasil, o processo que deu origem à Operação Sequaz corre em Vara Federal de Curitiba, cidade onde Sergio Moro atuava como Juiz. Não bastando, na semana em que o plano foi revelado, o processo estava sob os cuidados e a presidência de sua comparsa lavajatista de longa data, a juíza Gabriela Hardt.

Enfim, o presidente Lula já disse, e o Diário Causa Operária reitera: é uma armação! E grotesca!

Em resumo. alguém deu grana para que alguém (NINGUÉM SABE QUEM É), dissesse que o nome de MORO estava na lista, mas o advogado do PCC já declarou que o nome não constava na lista nem no processo, então pergunta-se. Quanto pagaram para que se dissesse isso?

O tempo dirá. Tem muita gente fuçando isso nesse momento.


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