Tenho um amigo que ficou chateado comigo, porque ele não acreditava em Deus e eu tentava convence-lo de que Deus existe. Ele entendeu que eu estava tentando lhe obrigar a acreditar que Deus existe e ficou triste comigo.
Esse amigo meu deixou de acreditar em Deus porque fatos traumaticos aconteceram em sua vida. Fatos esses que na sua concepção não ocorreriam se Deus existisse.
Para os que não "ENTENDEM" porque Deus permite que aconteçam determinados fatos que não podemos entender, costumo fazer analogias entre a relação entre PAI e FILHO que foi a figura empregada por JESUS para se referir a DEUS. Ele falava no "PAI".
Seria muito complicado para o "FILHO" de apenas tres anos de idade, entender porque o "PAI", esse ser que lhe ama tanto, e no qual sente tanta proteção e amparo, lhe obriga a ir ao médico tomar uma injeção, porque uma injeção que tem uma agulha que deve ser introduzida em um bracinho pequeno e tenrro é uma agressão sem medida para essa criancinha. Se ele se revoltar contra o pai que é capaz de segura-la para que receba o vil artefato de penetração em suas carnes, o fará porque não tem a capacidade de entender as razões do pai.
Por sua vez esse pai lhe parecerá "CHATO" porque a obriga a uma série de coisas que não quer fazer. A obriga a acordar cedo para ir para a escola, a obriga a fazer os deveres de casa do colégio, a obriga a tomar banho, e a obriga a comer quando não quer e comer coisas que não gosta. Por certo ela, a criancinha gostaria de comer só chocolates e balas e não comer a comida, ficar sem tomar banho, acordar tarde, bricar o dia todo e não ir para a escola.
O pai se desgasta em obrigar essa criancinha a fazer a sua vontade, mas não porque a odeia, mas sim porque a ama. Sim porque quer o melhor para ela. Por isso se essa criancinha lhe pedir um carro para dirigir, ele lhe negará, porque sabe que isso não será o melhor para ela.
Apesar de tudo, se essa criancinha tem o espírito dócil, entenderá que o PAI deve ter suas razões. Ela sente que ele a ama, e se a obriga a certas coisas e se não a dá o que quer é porque ele tem suas razões. Por isso ela confia nele e segue sem reclamar suas orientações.
Assim somos cada um de nós. Somos CRIANÇAS ESPIRITUAIS EM FASE DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL. Não temos a capacidade de entender as razões do PAI, porque ele vê aquilo que não conseguimos ver. Ele nos conhece e sabe profundamente o que cada um de nós precisamos, porque a verdadeira vida não é essa vida. Essa vida é uma breve passagem que o tempo consome como o fogo em um milharal. A verdaeira vida é a VIDA ETERNA. A que todos nós aspiramos. Essa vida é apenas uma breve ilusão, como um sonho.
Existem pessoas que para conseguirem o que querem, fazem pactos demoniacos ou cometem crimes. Estão se distanciando de DEUS. Para essas pessoas valem as palavras do anjo Enviado por Jesus a João.
APOCALIPSE 3
17 Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
Essas palavras se explicam porque tendo conseguido tudo que queria por meio de crimes, maledissencias, obrando o mal, ou fazendo pactos demoniacos, a criatura se distanciou de DEUS o PAI. Tal como a criança que foge de casa, tem tudo o que quer, mas não sente paz, e o pior irá aguarda-la mais a frente.
São inspiradoras por outro lado essas palavras de Jesus.
LUCAS 12
16 Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância;
17 e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos.
18 Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens;
19 e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te.
20 Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
22 E disse aos seus discípulos: Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir.
23 Pois a vida é mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário.
24 Considerai os corvos, que não semeiam nem ceifam; não têm despensa nem celeiro; contudo, Deus os alimenta. Quanto mais não valeis vós do que as aves!
25 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
26 Porquanto, se não podeis fazer nem as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?
27 Considerai os lírios, como crescem; não trabalham, nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
28 Se, pois, Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós, homens de pouca fé?
29 Não procureis, pois, o que haveis de comer, ou o que haveis de beber, e não andeis preocupados.
30 Porque a todas estas coisas os povos do mundo procuram; mas vosso Pai sabe que precisais delas.
31 Buscai antes o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.
Nas horas difíceis, quando lembramos de rogar a Deus por seu socorro, nem sempre sabemos interpretar a sua resposta.
No entanto, a resposta sempre chega de conformidade com as nossas necessidades e merecimentos.
Um homem que costumava fazer pedidos específicos a Deus, um dia conseguiu entender a sua resposta e escreveu o seguinte:
Eu pedi a Deus para tirar a minha dor. Deus disse não. Não cabe a mim tirá-la, mas cabe a você desistir dela.
Eu pedi a Deus para fazer com que meu filho deficiente físico fosse perfeito. Deus disse não. Sua alma é perfeita e seu corpo é apenas provisório.
Eu pedi a Deus para me dar paciência. Deus disse não. A paciência nasce nas tribulações; não é doada, é conquistada. Eu pedi a Deus para me dar felicidade. Deus disse não. Eu lhe dou bênçãos. A felicidade depende de você.
Eu pedi a Deus para me proteger da dor. Deus disse não. O sofrimento lhe separa dos apelos do mundo e lhe traz mais perto de mim.
Eu pedi a Deus para me fazer crescer em espírito. Deus disse não. Você tem que crescer sozinho, mas eu lhe podarei para que você possa dar frutos. Eu pedi a Deus todas as coisas para que eu pudesse gostar da vida. Deus disse não. Eu lhe dou vida para que você possa gostar de todas as coisas.
E, por fim, quando pedi a Deus para me ajudar a amar os outros, tanto quanto ele me ama. Deus disse:
Se, por ventura, você está se sentindo triste por não ter recebido a resposta que desejava receber do Pai Criador, volte a sorrir.
O sol beija o botão de flor e ela sorri.
A chuva beija a terra e ela, reverdecida, sorri.
O fogo funde os metais e estes, depurando-se, expressam formas para sorrir.
Vai a dor, volta a esperança.
Certa vez um discípulo rogou, emocionado, a seu mestre:
Senhor, quando identificarei a plenitude da paz e da felicidade, vivendo neste mundo atribulado de enfermidades e violências?
O mestre, compassivo, respondeu:
Quando puderes ver com a suavidade do meu olhar as mais graves ocorrências, sem julgamento precipitado; quando lograres ouvir com a paciência da minha compreensão generosa; quando puderes falar auxiliando, sem acusação nem desculpismo; quando agires com misericórdia, mesmo sob as mais árduas penas e prosseguires sem cansaço no caminho do bem entre espinhos pontiagudos, confiando nos objetivos superiores, te identificarás comigo e gozarás de felicidade e paz.
O aprendiz ouviu, meditou, e, levantando-se, partiu pela estrada do serviço ao próximo, disposto a conjugar o verbo amar, sem cansaço, sem ansiedade e sem receio.
Se, por ventura, você está triste por não ter recebido a resposta que desejava do Pai Criador, volte, portanto, a amar e a sorrir.
Só assim vai a dor e volta a esperança.
Foge a tristeza e volta a alegria.
Deus é PAI e nos ama profundamente, e por amar nos dá aquilo de que precisamos. Se dá o frio, também dá o cobertor para que possamos crescer e nos superar. Se ficassemos eternamente na zona de conforto, quando viesse a dificuldade, não terímaos capacidade ou estrutura para supera-la.
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