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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

PORQUE A GLOBO NÃO MOSTRA A ULTIMA PESQUISA?

Interessante que a Rede Globo não mostrou a pesquisa mais recente. Essa aparece na página do MSN. Veja:

Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi



Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 19/10/2010 8:24
REUTERS
SÃO PAULO (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51 por cento das intenções de voto, contra 39 por cento de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.

De acordo com o Vox Populi, 4 por cento dos entrevistados se declararam indecisos.

Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48 por cento, contra 40 por cento de Serra. Os indecisos somavam 6 por cento.

Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos-- Dilma tem 57 por cento, contra 43 por cento de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54 por cento dos válidos, ante 46 por cento do tucano.

O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44 por cento das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42 por cento de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49 por cento, ante 36 por cento de Serra.

Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54 contra 37 por cento) e não praticantes (55 contra 37 por cento).

O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.

O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, Dilma assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.

Segundo o Vox Populi, 89 por cento dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9 por cento afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93 por cento, enquanto entre os de Serra 89 por cento estão decididos.

A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil pessoas para o levantamento.

(Por Eduardo Simões)
 
Enquanto isso veja a página da GLOBO:
 
 
 
ELES VÃO ARMAR UM ESCANDALO PARA REVERTER A SITUAÇÃO.
 
Escreva ai....
 
 
 

domingo, 17 de outubro de 2010

SERRA QUER COMPLETAR O QUE FHC COMEÇOU NA PETROBRAS.

Durante o governo FHC, ocorreu uma tentativa de sucateamento da Petrobras. Essa tentativa foi feita, reestruturando-se toda a empresa. Começaram com a onda de terceirização, contratando inúmeros trabalhadores mal pagos e comparativamente menos qualificados do que os trabalhadores concursados, e acabando com o antigo planejamento de manutenção das unidades, que era muito eficiente. Dessa forma reduziu-se mão de obra nas unidades e distribuiu-se essa mão de obra entre as unidades que estavam em fase de criação.
Explicando melhor. Apesar das sucessivas tentativas de denegrir a imagem da Petrobras, dizendo-se que era um PAQUIDERME como as outras estatais, e colocando presidentes que tinham por objetivo prejudicar a imagem da instituição, gerindo mal o patrimônio com o objetivo de depois acusar a estatal de ineficiente, criando dessa forma argumentos que permitissem a sua privatização, ocorreu uma resistência subterrânea monumental por parte de técnicos e engenheiros da empresa que amavam o que faziam. Dessa forma acabou-se descobrindo novos campos de petróleo como MARLIN e ALBACORA que traçavam perspectivas promissoras para a empresa forçando investimentos em novas unidades.

Essas novas unidades em sua maioria em vez de serem construídas no Brasil que estava com seus estaleiros precisando ser revitalizados e em estado pré falimentar, foram desviadas para estaleiros longínquos como SINGAPURA onde alguns equipamentos foram instalados por empresas fantasmas (Empresas criadas só para instalar equipamentos e que depois desapareceram.) Esses equipamentos foram fornecidos sem manuais e sem assistência técnica adequada. Algumas empresas espanholas instalaram equipamentos que se tivessem que sofrer manutenção precisariam contratar técnicos estrangeiros a peso de ouro para fazer manutenções rudimentares.

Eu estou falando do meu campo de atuação, mas toda a Petrobras nessa época sofria com políticas nocivas à sua eficiência.

Entre as inúmeras tentativas de prejudicar a imagem da empresa, ressalta-se

• O fatiamento da empresa em unidades de negócios. O objetivo era dividir a empresa em pequenas outras empresas para ir privatizando pedaços, ou terceirizando algumas unidades, de forma a transformar a Petrobras apenas em um escritório de gestão.

• Privatização de subsidiárias da Petrobras que gozavam do status de empresas do grupo Petrobras. Muitos funcionários nessa época foram despedidos.

• A quebra do monopólio estatal do petróleo que permitiu a outras empresas e leia-se aqui, empresas estrangeiras também explorar o nosso petróleo. Hoje todo o mapa da bacia petrolífera Brasileira está pontilhado de plataformas estrangeiras, sobre as quais não se faz propaganda.

• A venda a preço de banana de regiões de exploração em leilões, entregando-se toda a área não explorada mas que consumiu elevados investimentos para descoberta de petróleo por parte da empresa Petrobras, à recem criada AGENCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, que passa a leiloar as regiões exploratórias. A Petrobras vê-se a partir dai a ficar na obrigação de entrar no leilão para readquirir o direito de exploração de vários campos petrolíferos que antes eram seus e que tiveram o petróleo mapeado e descoberto por ela. Para se ter uma idéia do absurdo, houve regiões exploratórias que foram vendidas por 150.000 dólares. (Cento e cinqüenta mil dólares.) Cheguei a sugerir à época que se juntassem cento e cinqüenta trabalhadores, cada um desse mil dólares para juntos arrematarmos uma área de exploração. Depois era só criar um convênio com a Petrobras ela explorava e nos dava um percentual sobra a produção. Isso inclusive foi feito por muitas empresas que arremataram áreas em leilão. Era preferível fazer esses convênios com uma empresa que já tinha toda a infra estrutura pronta do que investir em equipamento pesado e caro para colher frutos duvidosos.

A introdução como Presidente da empresa de um cidadão FRANCÊS. Para isso teve que se mudar o estatuto da empresa que só permitia Brasileiro Nato como presidente da Estatal. O objetivo desse Frances cujo nome era HENRI REISHTUL era preparar a Petrobras para a privatização. Lembro que nessa época alguns gringos que queriam dividir o espólio da estatal, queriam ter acesso a segredos industriais da Petrobras e alguns engenheiros dificultaram esse acesso, o que gerou protestos e intervenções de autoridades nos quadros técnicos da empresa. Foi uma luta de bastidores daqueles que "VESTIAM A CAMISA" como dizia apropriadamente AURELIANO CHAVES um grande presidente da estatal.

• A colocação de ações da empresa na bolsa de NovaYork. Dessa forma faz-se uma privatização "BRANCA". A empresa continua existindo, sendo Brasileira, mas não detendo mais a maioria das ações. A empresa chegou a ficar com menos do que 40% das ações, quando antes tinha 51% garantindo dessa forma o direito à gestão por parte da União. Por meio dessa colocação de ações na bolsa de Nova York, investidores internacionais passam a adquirir ações da empresa como George Soros, amealhando assim o fruto do nosso trabalho. Com a recente ampliação de capital feita pelo governo LULA para aplicação no PRE-SAL, a empresa passa a reter um percentual maior de ações chegando próximo a 50%.

• A tentativa frustrada de mudar o nome da empresa que era um grande patrimônio. O nome PETROBRAS hoje é conhecido mundialmente, e a marca é um grande patrimônio de uma empresa. O FRANCÊS tentou mudar o nome de Petrobras para PETROBRAX, e para isso gastou um bom dinheiro em um contrato para que uma empresa cuidasse disso. Não é preciso dizer que tal fato causou consternação geral e o FRANCÊS teve que voltar atrás.

• Como resultado do contínuo sucateamento da empresa O FRANCES amealhou duas grandes marcas da sua gestão. Uma foi o afundamento da grande plataforma P-36 que consternou todo o país. Marca também da gestão de Fernando Henrique. Também o derrame de óleo na BAHIA de GUANABARA, provocando um grande desastre ambiental. Outra grande marca do governo FHC.

Felizmente esse pesadelo teve um fim. Agora querem que ele volte. Um tal de SILAS MALAFAYA está com inúmeros vídeos no YOUTUBE só metendo o malho na Dilma. Faz insinuações desrespeitosas para com a mulher como a da foto ai.
  Mas eu tenho a esperança que no dia da votação a maioria dos Brasileiros tenha consciência. Saudações


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O roubo da Vale do Rio Doce


(309)

Na Petrobrás do FHC/Serra, a Petrobrás estava para encomendar um super-navio a um estaleiro de Cingapura, quando Lula, em campanha, em 2002, foi ao Rio e avisou: se eleito, desmancharia a concorrência.


Não só desfez a concorrência, como re-instalou, através da Petrobras, a industria naval brasileira.

O Brasil é hoje um dos maiores produtores de navios dom mundo.

Em Suape – clique aqui para ler “Suape é uma revolução – Eduardo Campos dá de 10 a 0 em Serra”





No Rio.

E em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Entre as muitas besteiras com lógica – clique aqui para ler “como tem logica o preconceito do Serra contra a Bolívia”- que pronunciou recentemente, Serra foi a Recife, a 100 quilômetros de Suape, defender a decisão dele e de FHC de comprar navio em Cingapura.

Ele é um jenio.

Um dos concorrentes nessa licitação para 28 navios-sonda é o Atlântico Sul, da Camargo e da Queiroz Galvão, que acabaram de lançar, com Lula, o primeiro navio produzido em Suape, em homenagem ao “almirante negro”.

O custo de cada navio-sonda ficará entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão.

Imagine, amigo navegante, quantos empregos isso criará no Brasil.

(E o Serra e o FHC queriam criar em Cingapura.)

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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Leandro na Carta: Guerra e Maia estão
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(20)
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imprime panfletos contra Dilma




































sábado, 16 de outubro de 2010

INIMIGOS DO POVO - Veja como trataram os aposentados, as grávidas e os desvalidos.

O roubo aos direitos dos trabalhadores.

Luiz Alberto dos Santos com comentários do blog Filosofia e Tecnologia.

Todos um dia irão se aposentar ou  já se aposentaram. Portanto quando se prejudica aposentados, e trabalhadores, se prejudica a todos. Veja portanto quais foram as políticas de Fernando Henrique Cardoso que prometem se repetir com o governo José Serra para os aposentados, mulheres grávidas e desvalidos.

Como a Reforma da Previdência necessita ser regulamenta por leis e decretos para produzir efeitos, o Governo FHC instituiu po meio de projetos de lei, baixa de decretos, portarias e ordens de serviços, meios para impedir ou dificultar o acesso do trabalhador à sua aposentadoria.

Já no dia 16 de dezembro de 1997, o Ministério da Previdência e Assistência Social baixou duas Portarias (nº 4.882 e 4.883), tratando da aposentadoria do servidores públicos e dos segurados do INSS. Além de limitar as situações em que o tempo de serviço será considerado tempo de contribuição, o que dependia de lei a ser aprovada pelo Congresso, foi fixado como limite para o salário-maternidade o valor de R$ 1200,00. O Supremo Tribunal Federal acabou por anular esse limite, assegurando à trabalhadora o salário integral na licença-maternidade.

 
Para prejudicar as aposentadorias dos servidores, FHC aprovou, no final de novembro de 1998, a Lei nº 9.717/98, fixando regras para a previdência dos funcionários, e invadindo a competência dos estados e municípios para regulamentar a sua previdência. Limitou drasticamente as despesas com aposentadoria, e tentou obrigar os estados e municípios a cobrar a contribuição dos aposentados e pensionistas. Esta Lei, inconstitucional, já vem sendo questionada e derrubada por liminares em todo o país. Além disso, aprovou, em janeiro de 1999, a contribuição dos servidores civis, dos aposentados e pensionistas da União, com alíquotas de até 25% da remuneração total. Também essa lei vem sendo julgada inconstitucional nos tribunais, já que acarreta verdadeiro confisco salarial.
Mas o verdadeiro golpe foi dado pelo governo FHC, através de Portarias e Ordens de Serviço do MPAS e do INSS, que tornaram impossível ao trabalhador exercer o direito à aposentadoria especial. Por meio de diversos atos internos, os Postos de Benefícios foram orientados a exigir comprovações de exposição a agentes nocivos relativos a situações de mais de 20 anos atrás; as mudanças ocorridas, irregularmente, na legislação federal de 1995 em diante foram aplicados retroativamente, em prejuízo de direitos adquiridos.

Finalmente, o Governo FHC deu o golpe de misericórdia nos trabalhadores ao tentar, por meio do Decreto nº 3.048/99, regulamentar a Reforma da Previdência e reinstituir a idade mínima para aposentadoria no INSS. O Decreto fixou, no seu artigo 56, a idade mínima de 65 anos para o homem e 60 para a mulher. A ação enérgica e imediata da Oposição obrigou FHC a recuar, e uma semana depois o Decreto foi republicado, sem a exigência da idade mínima.


Mas, frustrada essa tentativa, FHC encontrou uma nova fórmula para tornar impossível ao trabalhador aposentar-se, mesmo tendo cumprido o requisito - por si só extremamente rigoroso - de 35 ou 30 anos de contribuição efetiva para o sistema.

Encaminhou ao Congresso Nacional, em 18 de agosto de 1999, o Projeto de Lei nº 1.527/99, que muda a regra de cálculo dos benefícios previdenciários e altera diversos artigos da legislação da previdência.


Esse projeto suprime o direito de o trabalhador ter o seu benefício calculado com base no salário dos últimos 3 anos, corrigido monetariamente mês a mês, situação que beneficia a grande massa de trabalhadores que, ao longo de sua vida profissional, experimenta ganhos salariais médios de 300% sobre o piso salarial (assim considerado o salário no início da atividade profissional).


A proposta do Governo FHC muda o período de cálculo, que passará a considerar todos os meses de contribuição do trabalhador, a contar de julho de 1994 em diante. Desse modo, o período de cálculo da aposentadoria passa de 36 meses para, no mínimo, 61 meses, contados até agosto de 1999. De agora em diante, a cada mês acrescentar-se-ia um mês no período de cálculo, de modo que, dentro de 5 anos, o período seria de 10 anos, e assim por diante.


Essa mudança acarretará, para a grande maioria dos trabalhdores, uma perda provável imediata, também da ordem de até 30%, que irá atingir aqueles que consigam comprovar o tempo de contribuição de 30 ou 35 anos. Um achatamento que vai penalizar o trabalhador cada vez mais, quanto mais longe estiver de completar o seu tempo total para aposentadoria.


Além disso, o projeto cria o "Fator Previdenciário", que visa penalizar o trabalhador que, tendo os 30 ou 35 anos de contribuição ou de serviço, adquira o direito com menos do que a idade "ideal" considerada por FHC. Essa idade seria exatamente aquela rejeitada pela Câmara dos Deputados na votação da Emenda Constitucional nº 20/98: 55 anos para a mulher e 60 para o homem.


Esse objetivo é alcançado mediante uma complexa forma, que considera o tempo de contribuição, o tempo de sobrevida que o cidadão poderá ter, a idade na data do requerimento da aposentadoria e o total que contribuiu em sua vida ativa.


Quanto mais jovem for o cidadão ao completar os 35 anos de contribuição, ou quanto menos tempo de contribuição tiver ao requerer a aposentadoria por idade, maior será a redução no valor da sua aposentadoria. Somente adiando a aposentadoria, ou seja, trabalhando até atingir idade avançada, ou contribuindo por mais tempo, ele poderá recuperar a perda.


Essa mudança é profunda, e afeta duramente homens e mulheres, mas as mulheres perdem mais. Isso porque, caso a mulher se aposente após cumprir 30 anos de contribuição - tempo mínimo exigido - ela terá uma perda de até 50% do valor do benefício a que teria direito. Quanto mais jovem tiver iniciado sua jornada, maior será a sua perda, pois poderia aposentar-se mais cedo. E será necessário trabalhar por pelo menos 10 anos a mais, para recuperar o que o projeto está tirando.


Também os homens perdem, e perdem muito, mesmo que tenham cumprido os 35 anos de contribuição exigidos. O homem que, tendo iniciado sua atividade profissional aos 15 anos, e que consiga completar os 35 anos de contribuição aos 50 anos, perderá quase 30% no valor do seu benefício. Para recuperar essa perda, precisará contribuir por pelo menos 5 anos adicionais. Evidentemente, somente não será tão prejudicado que tiver começado a trabalhar tarde, após os 25 anos, e que se aposente após os 60, contribuindo pelo tempo mínimo.

No caso dos trabalhadores que venham a adquirir direito à aposentadoria por idade, e que também irão ser prejudicados pela aplicação do novo período de apuração, a aplicação do Fator Previdenciário implicará em perdas de até 70% no valor do benefício, aos 60 anos de idade, a depender do tempo de contribuição que possa comprovar.


Essas mudanças confirmam a tendência excludente da Reforma da Previdência: nada oferece aos excluídos, que só não perderão mais porque o benefício não pode ser inferior ao salário mínimo, mas achata os proventos daqueles que tenham milagrosamente cumprido os requisitos de tempo de contribuição exigidos, a menos que adiem a sua aposentadoria.


Portanto, trata-se de um grande engodo, cujo verdadeiro propósito é reintroduzir o requisito de idade mínima penalizando, mais gravemente, as pessoas do sexo feminino e aquelas que ingressaram mais cedo no mercado de trabalho formal.

É fundamental, portanto, rechaçar-se essa mudança, que traveste perdas graves em falsas promessas de ganho. Revela uma "opção pelos pobres" que se materializa, efetivamente, em fazer com que todos os segurados acabem equiparando-se mediante um nivelamento por baixo no valor dos benefícios previdenciários pagos pelo INSS.




Crescimento da classe média com LULA
 
Enquanto isso, estão em discussão três projetos de lei complementar (Projetos de Lei Complementar nº 8, 9 e 10/99) que regulamentam a implantação e expansão da previdência privada no Brasil, em todas as suas formas, e permitirão reduzir as aposentadorias dos futuros servidores públicos. A pretexto de gerar poupança interna, o Governo FHC pavimenta o caminho para um mercado bilionário, seja mediante fundos de pensão, seja mediante previdência complementar aberta oferecida pelas seguradoras privadas.


E tudo isso sem que o Estado brasileiro, deficiente na hora de regulamentar e fiscalizar o mercado, mostre real preocupação em cumprir o seu papel de garantidor da ordem social e dos direitos da cidadania, buscando, antes de tudo, transformar a previdência num "produto" a ser fornecido pelo mercado e o trabalhador num mero "consumidor", que somente terá os direitos que, ao longo do tempo, puder comprar. É a verdadeira face do governo e do seu projeto neoliberal, que precisa ser combatido por todos os cidadãos brasileiros, sob pena de, num futuro muito próximo, milhões de brasileiros se agregarem à multidão de mais de 32 milhões de excluídos que já existem em nosso país.

A política NEOLIBERAL defendida pelo PSDB refere-se a LIBERDADE do Capital. Dentro dessa perspectiva, pretende diminuir gastos com despesas sociais que beneficiem os mais fracos e incentivar o bem estar dos mais ricos. Gastos com educação saúde e bem estar social são duramente combatidos para que o lucro dos empresários engorde cada vez mais já que os gastos do estado com essas coisas são retirados dos impostos a serem cobrados dos ricos empresários.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ESTÃO QUERENDO CONTROLAR SUA MENTE. Guerra de Quarta Geração: “Aniquilar, controlar ou assimilar o inimigo”

Quinta-feira, 7 de outubro de 2010

por Manuel Freytas, no Gaceta en Movimiento, reproduzido em espanhol pelo Pedro Ayres em seu blog e traduzido pelo Viomundo com comentários do blog Filosofiaetecnologia.

ASSISTA O VÍDEO CLICANDO AQUI ou no link abaixo.

http://filosofiaetecnologia.blog.br/NOM/index.html

A Rede Globo atá no presente momento em que escrevemos essas linhas produzindo uma novela em horário nobre que empolga todo o Brasil de norte a Sul. Trata-se da novela PASSIONE exibida no horário nobre da 20:00 horas e assisitda por todo o Brasil.. Nela podemos encontrar uma mulher casada que se relaciona sexualmente com vários parceiros fora do casamento. Um homem que se relaciona sexualmente com a mãe e com a filha, um outro homem que arma as intrigas e as sujeiras mais sórdidas para prejudicar uma empresa familiar buscando vingar-se. Uma mulher que só pensa em dar um golpe do baú para depois matar o marido e ficar com seu dinheiro. Um filho de pais ricos que se vicia em crack e vai ao fundo do poço, uma senhora idosa que trai o marido com vários serviçais de sua casa. Um bigamo que mantém relações com duas esposas ao mesmo tempo e vive enganando as duas. Uma avó que vende sua neta para outros homens se aproveitarem sexualmente dela a troco de dinheiro e que pensa vende-la, e se eu esqueci de mais alguma tragédia humana dessa novela que parece mais um circo dos horrores, por favor me desculpem, mas se cavar bem, tem mais perversões e por falar em perversões quase ia me esquecendo, tem um pedófilo cuja esposa o trai com o próprio irmão.

Se pararmos para pensar, o que concluiremos? Que isso é uma histórinha inocente? Tal qual as histórias de chapeusinho vermelho da nossa infancia? Com toda a certeza não. Uma novela dessa é assistida por milhões de pessoas de norte a sul do país e o pior. Incentiva as pessoas, forma carater das pessoas, induz comportamentos, molda modismos e forja opiniões.

Se aquilo que assistimos é o retrato da sociedade, então estamos vivendo uma sociedade distante de Deus e que caminhará para a devassidão e para o desespero, o suicídio e para a desagregação das famílias. Ela nos passa mensagens subliminares que não conseguimos perceber mas que impregnam o nosso subconsciente, influenciando-nos provávelmente para o mal.

Na verdade isso tudo é científicamente estudado. Esses programas fazem parte de uma metodologia que tem como objetivo a destruição dos valores da família. O objetivo no fundo é o enfraquecimento da família e por conseguinte o enfraquecimento das pessoas, porque sem a base de sustentação familiar as pessoas caminham para a degradação e para o caos, porque a família é a célula mater da sociedade. Um homem só é grande quando tem por trás de si o apoio familiar de uma boa esposa e o equilíbrioo e a estabilidade de uma boa família. Uma família em que os filhos são problemáticos e que toda a estrutura familiar está degradada, não oferecerá base de sustentação para que esse homem tenha tranquilidade para exercer suas atividades com equilíbrio. Desviará uma boa parte de sua energia para gerir o cancer que se instala nas suas relações familiares.

A rede Globo já a muito tempo vem articulando essa degradação dos valores da família por meio de uma programação tendenciosa, onde procura moldar os acontecimentos ao seu bel prazer. Vai incutindo na mente das pessoas que o homossexualismo é uma coisa normal, que a traição familiar é normal e que certos desvios de comportamento são pequenos desvios perfeitamente desculpáveis. Quase normais. Seu tendenciosismo político então é mais do que conhecido, tendo em vista que apoiou sempre as conjunturas políticas de direita, recebendo feroz combate de Leonel Brizola, o qual com intensa campanha de propaganda subliminar conseguiu prejudicar a imagem.

Isso no entanto não está presente sómente na programação da Globo, mas também em muitos filmes que passam no cinema e que procuram enfatizar entre outras coisas a violência, tornando a todos nós um pouco mais violentos. Os filmes normalmente possuem em seu enredo uma figura maléfica que vai fazendo várias maldades até que aparece um justiceiro que travestido de defensor da moral e dos bons costumes, finalmente suplanta o mal e o destroi sob nossos aplausos.

Esse tipo de enredo muito explorado em vários filmes incita a violência, e produz um sentimento extremamente negativo que é o sentimento de raiva, e de ódio. E ainda bem que ele só dura pelo tempo em que dura o filme, porque ele é extremamente destrutivo e produtor de doenças.

Isso tudo no entanto não ocorre por acaso. Existe um plano em marcha que procura DOMINAR AS NOSSAS MENTES, molda-la e comanda-la. Estão preparando a guerra de quarta geração. A guerra do domínio das mentes.

Guerra de quarta geração

Cuidado, seu cérebro está sendo bombardeado…

A quarta guerra mundial já começou. Enquanto você descansa, enquanto você consome, enquanto você goza os espetáculos oferecidos pelo sistema, um exército invisível está se apoderando de sua mente, de sua conduta e de suas emoções. Sua vontade está sendo tomada por forças de ocupação invisíveis sem que você suspeite de nada. As batalhas já não se desenrolam em espaços distantes, mas em sua própria cabeça. Já não se trata de uma guerra por conquista de territórios, mas de uma guerra por conquista de cérebros, onde você é o alvo principal. O objetivo já não é apenas matar, mas fundamentalmente controlar. As balas já não se dirigem apenas a seu corpo, mas às suas contradições e vulnerabilidades psicológicas. Sua conduta está sendo checada, monitorada e controlada por especialistas. Sua mente e sua psicologia estão sendo submetidas a operações extremas de guerra de quarta geração. Uma guerra sem frentes nem retaguardas, uma guerra sem tanques nem fuzis, onde você é, ao mesmo tempo, a vítima e o algoz.

4GW - QUARTA GERAÇÃO DE GUERRA

4GW (wafare quarta geração) é o termo usado pelos pensadores militares para descrever o conflito no final do século 20. Em geral, 4GW é um método extremamente eficaz de guerra que os EUA e seus aliados vão achar muito difícil de derrotar (a fogo lento, em vez de erradicação completa, pode ser o melhor resultado possível). Eu esbocei os princípios da guerra 4GW abaixo para melhorar a compreensão do termo.

Definição

4GW pode ser definida como um método de guerra, que usa o seguinte para conseguir uma vitória moral:
• forças inimigas Corrói (isto pode parecer óbvio, mas a maioria das guerras modernas envolveu ataques diretos contra forças inimigas - encontrar o exército inimigo e destruí-la).
• inimigo deficiências Maliciosos.
• Usa operações assimétricas (armas e técnicas que diferem substancialmente dos oponentes).
Drivers
A ascensão de 4GW é tanto um produto e um motorista do seguinte:
• A perda do monopólio do Estado-nação sobre a violência.
• O aumento dos conflitos culturais, étnicos e religiosos.
• Globalização (via integração tecnológica).
Táticas
4GW é travada no nível tático via:
• operações na área de retaguarda - guerreiros 4GW não enfrentar um Estado-nação militar, mas a sociedade, é isso.
• operações psicológicas - o terror.
• inovação Ad-hoc - utilização dos pontos fortes do inimigo contra si.
Gerações de Guerra
O desenvolvimento das gerações de guerra pode ser descrito como:
• Primeira geração - as guerras de Napoleão conscrição, e armas de fogo (o declínio de mercenários).
• Segunda geração - a guerra civil dos EUA e 1 ª Guerra Mundial, o poder de fogo e estado-nação alinhamento de recursos para a guerra.
• Terceira geração - 2 ª Guerra Mundial, manobra e guerra de blindados.
• Quarta geração - os guerreiros ad hoc e de conflito moral.
Diferenças
Muitos dos métodos utilizados na 4GW não são novos e têm precedente histórico robusto. No entanto, existem diferenças importantes na forma como é aplicado hoje. Estes incluem:
• Global - as modernas tecnologias e da integração económica permitir operações globais.
• Pervasive - o declínio da guerra do Estado-nação forçou todos os conflitos abertos no molde 4GW.
• Granularidade - extremamente pequenos grupos viável e variedade de razões para o conflito.
• Vulerability - sociedades abertas e economias.
Tecnologia - as novas tecnologias têm aumentado dramaticamente a produtividade dos pequenos grupos de guerreiros 4GW.
• Media - saturação de mídia global torna possível um nível incrível de manipulação.
• Rede - os novos tipos de organização possível através do aperfeiçoamento da tecnologia são muito melhores para aprender, sobreviver, e de agir.
Ganhar um conflito 4GW
A vitória na guerra 4GW é ganho na esfera moral. O objetivo do 4GW é destruir os laços morais que permite que o conjunto orgânico de existir - a coesão. Isto é feito através do reforço da seguinte (de acordo com Boyd):
• Ameaça. Os ataques que ameaçam minar ou instintos básicos de sobrevivência humana.
• Desconfiança. Aumenta a divisão entre os grupos (ou seja, conservadores e liberais em os EUA).
• Incerteza. Prejudicar a actividade económica, diminuindo a confiança no futuro.
1. A guerra de quarta geração

Guerra de quarta geração (Fourth Generation Warfare – 4GW) é o termo usado pelos analistas e estrategistas militares para descrever a última fase da guerra na era da tecnologia da informação e das comunicações globalizadas.

Em 1989 começou a formulação da teoria da 4GW quando William Lind e quatro oficiais do exército e dos fuzileiros navais dos Estados Unidos produziram o documento “O rosto da guerra em transformação: até a quarta geração”. Naquele ano, o documento foi publicado simultaneamente na edição de outubro da Military Review e na Marine Corps Gazette. Embora no início da década de noventa a teoria não tenha sido detalhada, nem tenha ficado expresso claramente o que se entendia por 4GW, o conceito foi logo associado à guerra assimétrica e à guerra antiterrorista.

William Lind escreveu seu esboço de teoria no momento em que a União Soviética já havia sido derrotada no Afeganistão e iniciava seu colapso inevitável como sistema de poder mundial.

Portanto, a Guerra de Quarta Geração era visualizada como uma hipótese de conflito emergente do pós-Guerra Fria, tanto que alguns analistas relacionam seu ponto de partida histórico com os atentados terroristas de 11 de setembro [de 2001] nos Estados Unidos.

Quanto à evolução das fases de guerra até a quarta geração, foi descrita assim:

Fase inicial: Arranca com a aparição das armas de fogo e alcança sua expressão máxima com as guerras napoleônicas. As formações de infantaria e a “ordem” no campo de batalha constituem seus principais objetivos e o enfrentamento entre massas de homens, sua essência. A Guerra de Primeira Geração corresponde aos enfrentamentos com táticas de linhas e colunas.

Segunda fase: Começa com o advento da Revolução Industrial e a disponibilidade no campo de batalha dos meios capazes de deslocar grandes massas de pessoas e disparar poderosos projéteis de artilharia. O enfrentamento de potência contra potência e o emprego de grandes recursos constituem a marca essencial desta geração. A Primeira Guerra Mundial é seu exemplo paradigmático.

Terceira fase: Caracteriza-se pela busca da neutralização da potência do inimigo mediante a descoberta dos flancos débeis, com a finalidade de anular a capacidade de operação, sem necessidade da destruição física do inimigo. A Guerra de Terceira Geração foi desenvolvida pelo exército alemão no conflito mundial de 1939-1945 e é comumente conhecida como “guerra relâmpago” (Blitzkrieg). Não se baseia na potência de fogo, mas na velocidade e surpresa. Esta etapa se identifica com o emprego da guerra psicológica e táticas de infiltração na retaguarda do inimigo durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1991, o professor da Universidade Hebraica de Jerusalém Martin van Creveld publicou um livro intitulado “A transformação da guerra”, que daria sustento intelectual à teoria da 4GW.

O autor afirma que a guerra evoluiu até o ponto em que a teoria de Clausewitz se tornou obsoleta.

Van Creveld prevê que no futuro as bases militares serão substituídas por esconderijos e depósitos e o controle da população se efetuará mediante uma mistura de propaganda e terror.

As forças regulares serão transformadas em algo diferente do que tem sido tradicionalmente, assinala van Creveld. Ele também prevê o desaparecimento dos principais sistema de combate convencionais e a conversão das guerras em conflitos de baixa intensidade (também chamadas Guerras Assimétricas).

A versão antiterrorista

Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro [de 2001] nos Estados Unidos, a Guerra de Quarta Geração se complementa com o uso do “terrorismo midiatizado” como estratégia e sistema avançado de manipulação e controle social.

Produz-se pela primeira vez o uso sistematizado do “terrorismo” (realizado por grupos de operação infiltrados na sociedade civil), complementado pela Operações Psicológicas Midiáticas orientados para o aproveitamento social, político e militar do fato “terrorista”. A Guerra Antiterrorista (uma variação complementar da Guerra de Quarta Geração) confunde as fronteiras tradicionais entre “front amigo” e “front inimigo” e situa como eixo estratégico de disputa a guerra contra um inimigo universal invisível, disseminado por todo o planeta: o terrorismo.

A lógica do “novo inimigo” da humanidade, identificado com o terrorismo depois de 11 de setembro, se articula operacionalmente a partir da “Guerra Antiterrorista”, que compensa a desaparição do “inimigo estratégico” do capitalismo no campo internacional da Guerra Fria: a União Soviética.

A “guerra preventiva” contra o “terrorismo” (como veremos mais adiante) produz um salto qualitativo na metodologia e nos recursos estratégicos da Guerra de Quarta Geração a serviço dos interesses imperiais da potência hegemônica do sistema capitalista: Estados Unidos.

A guerra entre potências, expressa no confronto Leste-Oeste, desaparece com a União Soviética e é substituída, a partir do 11 de setembro, pela “Guerra Antiterrorista” liderada por todas as potências e pelo império (Estados Unidos) contra apenas um inimigo: o terrorismo “sem fronteiras”.

O desenvolvimento tecnológico e informativo, a globalização da mensagem e a capacidade de influir na opinião pública mundial converteram a Guerra Psicológica Midiática na arma estratégica dominante da 4GW, em sua variação “antiterrorista”.

As operações com unidades militares são substituídas por operações com unidades midiáticas e a ação psicológica substitui as armas no teatro da confrontação.

Desta maneira, a partir do 11 de setembro a “Guerra Antiterrorista” e a “Guerra Psicológica” formam as duas colunas estratégicas que sustentam a Guerra de Quarta Geração, com os meios de comunicação convertidos em novos exércitos de conquista.

2. Guerra Psicológica (ou Guerra sem fuzis)

Na definição conceitual atual, a coluna vertebral da Guerra de Quarta Geração se enquadra no conceito de “guerra psicológica”, ou “guerra sem fuzis”, que foi assim chamada, pela primeira vez, nos manuais de estratégia militar da década de setenta.

Em sua definição técnica, “Guerra Psicológica” ou “Guerra Sem Fuzis” é o emprego planejado da propaganda e da ação psicológica orientadas a direcionar condutas, em busca de objetivos de controle social, político ou militar, sem recorrer ao uso das armas.

Os exércitos militares são substituídos por grupos de operação descentralizados, especialistas em insurgência e contrainsurgência e por especialistas em comunicação e psicologia de massas.

O desenvolvimento tecnológico e informático da era das comunicações, a globalização da mensagem e as capacidades para influenciar a opinião pública mundial converteram as operações de ação psicológica midiática na arma estratégica dominante da 4GW.

Como na guerra militar, um plano de guerra psicológica está destinado a: aniquilar, controlar ou assimilar o inimigo.

A guerra militar e suas técnicas se revalorizam dentro de métodos científicos de controle social e se convertem em uma eficiente estratégia de domínio sem o uso das armas.

Diferentemente da guerra convencional, a Guerra de Quarta Geração não se desenvolve em teatros de operação visíveis. Não há frentes de batalha com elementos materiais: a guerra se desenvolve em cenários combinados, sem ordem aparente e sem linhas visíveis de combate; os novos soldados não usam uniformes e se misturam aos civis. Já não existem os elementos da ação militar clássica: grandes unidades de combate (tanques, aviões, soldados, frentes, linhas de comunicação, retaguarda, etc.)

As bases de planejamento militar são substituídas por pequenos centros de comando e planejamento clandestinos, desde onde se desenham as modernas operações táticas e estratégicas.

As grandes batalhas são substituídas por pequenos conflitos localizados, com violência social extrema e sem ordem aparente de continuidade.

As grandes forças militares são substitutídas por pequenos grupos de operação (Unidades de Guerra Psicológica) dotados de grande mobilidade e de tecnologia de última geração, cuja função é detonar acontecimentos sociais e políticos mediante operações de guerra psicológica.

As unidades de Guerra Psicológica são complementadas por Grupos de Operação, infiltrados na população civil com a missão de detonar casos de violência e conflitos sociais.

As táticas e estratégias militares são substituídas por táticas e estratégias de controle social, mediante a manipulação informativa e a ação psicológica orientada para direcionar a conduta social em massa.

Os alvos já não são físicos (como na ordem militar tradicional), mas psicológicos e sociais. O objetivo já não é a destruição de elementos materiais (bases militares, soldados, infraestrutura civil, etc.), mas o controle do cérebro humano.

As grandes unidades militares (barcos, aviões, tanques, submarinos, etc.) são substituídas por um grande aparato midiático composto pelas redações e estúdios de rádio e de televisão.

O bombardeio militar é substituído pelo bombardeio midiático: os símbolos e as imagens substituem as bombas, mísseis e projéteis do campo militar.

O objetivo estratégico já não é somente o poder e controle de áreas físicas (populações, territórios, etc.), mas o controle da conduta social em massa.
As unidades táticas de combate (operadores da guerra psicológica) já não disparam balas mas símbolos direcionados a conseguir o objetivo de controle e manipulação da conduta de massa.

Os tanques, fuzis e aviões são substituídos pelos meios de comunicação (os exércitos de quarta geração) e as operações psicológicas se constituem em arma estratégica e operacional dominante.

3. O Alvo

Na Guerra sem Fuzis, a Guerra de Quarta Geração (também chamada Guerra Assimétrica), o campo de batalha já não está no exterior, mas dentro de sua cabeça.

As operações já não se traçam a partir da colonização militar para controle um território, mas a partir da colonização mental para controlar uma sociedade.

Os soldados da 4GW já não são militares, mas especialistas de comunicação em insurgência e contrainsurgência, que substituem as operações militares pelas operações psicológicas.

Os projéteis militares são substituídos por símbolos midiáticos que não destroem o corpo, mas anulam sua capacidade cerebral de decidir por si próprio.

Os bombardeios midiáticos com símbolos estão destinados a destruir o pensamento reflexivo (informação, processamento e síntese) e a substituí-lo por uma sucessão de imagens sem relação com tempo e espaço (alienação controlada).

Os bombardeios midiáticos não operam sobre sua inteligência, mas sobre sua psicologia: não manipulam sua consciência, mas seus desejos e temores inconscientes.
Todos os dias, durante 24 horas, há um exército invisível que aponta para sua cabeça: não utiliza tanques, aviões nem submarinos, mas informação direcionada e manipulada por meio de imagens e notícias.

Os guerreiros psicológicos não querem que você pense na informação, mas que consuma informação: notícias, títulos, imagens que excitam seus sentidos e sua curiosidade, sem conexão entre si.

Seu cérebro está submetido à lógica de Maquiavel: “Dividir para conquistar”. Quando sua mente se fragmenta com notícias desconectadas entre si, deixará de analisar (o que, porque e para que cada informação) e se converterá em consumidor. Quando você consome mídia sem analisar os ques e os porquês, os interesses do poder imperial se movem por trás de cada notícia ou informação jornalística você está consumindo Guerra de Quarta Geração, de ordens psicológicas direcionadas através de símbolos.

As notícias e as imagens são mísseis de última geração que as grandes cadeias midiáticas disparam com precisão demolidora sobre os cérebros convertidos em teatro de operações da Guerra de Quarta Geração.

Quando você consome notícias com “bin Laden”, “Al Qaeda”, “terrorismo muçulmano”, sua mente está consumindo símbolos de medo associados ao terrorismo, “delinquencia organizada”, “vândalos”, “grevistas”.

O mesmo acontece no México quando se diz “Atenco” [localidade mexicana conhecida por ter resistido a uma ação de despejo], “macheteros” [que usam machetes, símbolo dos campesinos mexicanos], “privilegiados do SME” [o combativo Sindicato dos Eletricitários do México], “zapatistas”, “professores” e um grande catálogo de etc. Enquanto isso seu cérebro está servindo de teatro de operações para a Guerra de Quarta Geração lançada para controlar as sociedades em escala local e global.

Quando você consome a mídia sem analisar os porques e para ques ou os interesses do poder imperial que se movem por trás de cada notícia ou informação jornalística, você está consumindo a Guerra de Quarta Geração.

Alguém já viu o video produzido sobre o 11 de setembro, onde se demonstra a dificuldade de um avião implodir uma torre daquelas? Também não se vê marcas de avião nos escombros do Pentágono, e várias outras inconsistências.

Será que eles precisavam convencer a todos, especialmente os norte-americanos?

Por que será que muitos de nós chegamos a ficar arrepiados quando se fala em sindicato ou sindicalistas? E o MST heim?