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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

As diferenças entre Michael Jackson e Roberto Carlos


Salmos 1:1

Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.


Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore platada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão e tudo quanto fizer prosperará.


Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.


Por isso os ímpios não subsistirão no juizo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
_________________________

Recentemente dois grandes artistas estiveram em evidência para nós que estamos no Brasil.


Um deles mundialmente famoso, Michael Jackson chegou ao final da vida aos 50 anos, e foi homenageado com uma enorme comoção que dominou o mundo inteiro. O outro comemorou no Maracanã para a assistência de todo o Brasil, os seus cinquenta (50) anos de carreira muito bem sucedida. Tanto é que dez dias depois de terem sido colocados a venda, os ingressos para o show se esgotaram.

Ao observar a carreira desses ídolos do mundo da música e do show internacional, não poderíamos deixar de ficar espantados.

Porque há artistas que atingem o auge da fama e muito rapidamente desaparecem? Cito os casos de Casuza, Cassia Eller, Renato Russo, aqui no Brasil e de muitos outros no mundo internacional como Janis Joplin, Jimi Hendrix, John Lennon e tantos outros.

Tem-se a impressão de que os que ficam bem não são a maioria. Mas há os que ficam bem como é o caso de Roberto Carlos que se aproxima dos 70 anos de idade e continua muito bem em todos os aspectos, e pelo menos é essa a imagem que nos passa.


É evidente também um outro aspecto que não poderíamos deixar de citar. Esse é o aspecto da religiosidade. Roberto Carlos é um artista que se pauta por uma conduta moralmente ética. O carro chefe de suas canções é o amor. O Amor é a mais sublime das vibrações, e portanto a mais positiva delas. O outro aspecto é a Fé. Roberto Carlos é um artista que dedica uma parte das suas músicas a apologia da Fé que professa e que tem em Jesus seu maior mestre.

É bem verdade que Roberto Carlos surgiu na vanguarda de um movimento rebelde dos anos 60 que tinha o nome de Jovem Guarda, e que muitas de suas canções tem aquele vies rebelde que influenciou as gerações de jovens do início e do decorrer dos anos 60, mas no fundo suas canções pregaram sempre o amor, não o amor carnal, mas o amor sentimental e nunca fizeram apologia às drogas ou à outras práticas negativas, quando muito ao entusiasmo jovem dos carrões e das festas. Devaneios de juventude que tem seu aspecto positivo que é o da alegria e negativo que seria o dos excessos, mas sem maiores comprometimentos.

Por ironia a música que o projetou realmente que foi a música "QUERO QUE VÁ TUDO PRO INFERNO", é uma música não grata que ele hoje não gosta de cantar, justamente por se referir ao inferno que é uma coisa negativa. Na verdade tirando-se a conotação negativa da palavra inferno, a música é uma reflexão sobre a inutilidade de uma "VIDA DE PLAYBOY" quando se é infeliz no amor. Então não deixa de ser uma reflexão construtiva.

Uma parte significativa de suas músicas são constituídas de recados do plano espiritual para a humanidade, quando são alertas sobre a volta de Jesus, sobre a conduta que se deve ter, sobre sua devoção a Jesus e a Nossa Senhora já que é Católico por convicção.

Temos que entender que dons artísticos são permitidos por Deus para que os exerçamos com uma finalidade positiva e não negativa, pois influenciam a humanidade.

A medida que os utilizamos para o bem, recebemos cada vez mais efetivamente a inspiração positiva dos anjos que são os melhores músicos que se pode imaginar, pois a música dos céus é inimaginável para nós.

Quanto aos artistas que em tese não se deram tão bem. Porque seria? Teria Deus proporcionado a esses um dom e esses teriam malbaratado esse dom e por isso teriam se prejudicado? Isso é uma coisa que não podemos afirmar, porque não temos como saber, porém se observarmos a influência desses artistas com suas músicas sobre a população talvez possamos ter uma ideia.

Michael Jackson por exemplo em um de seus vídeo clipes, conta a história de um pastor que vai com vários de seus adeptos à uma casa mal assombrada, e lá esse pastor é humilhado, porque suas rezas não surtem efeito e a assombração encarnada pelo Michael Jackson, assume o controle da situação. Na verdade isso é uma brincadeira com a fé.

Costumo alertar amigos que as vezes me mandam piadinhas sobre religiões. Digo a eles. "Não brinquem com coisas santas!" Porque escarnecer de coisas santas, constitui-se em um dos delitos mais graves que existem perante a espiritualidade. É O PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO. O único que segundo a Bíblia, não tem perdão. Na verdade os anjos protetores viram as costas e a pessoa passa a se tornar vulnerável a influências das sombras sem a natural proteção que todos nós temos da luz, porque Deus nos ama independentemente dos nossos equívocos.

Foi o que aconteceu por exemplo com John Lennon.





  • A declaração de John sobre Cristo
    A história toda teve início quando John deu uma entrevista a Maureen Cleave do Evening Standard de Londres, publicada em 4 de março de 1966. O artigo não provocou nenhum tipo de reação na Grã-Bretanha, porém, meses depois, em 29 de julho, uma revista mensal americana para adolescentes, Datebook, pinçou uma frase e desvirtuou por completo a tese defendida por John. O locutor Tommy Charles da rádio WAQY de Birmingham, Alabama, sentiu cheiro de audiência e deu início ao furor anti-Beatles. Vinte e uma outras rádios do meio-oeste americano seguiram o exemplo e também baniram as músicas do grupo de sua programação, além de promover as famosas fogueiras Beatle, onde se queimavam discos, livros e todo o badulaque que o merchandising americano tinha conseguido fabricar com o nome do grupo. No Alabama, na Geórgia e no Texas, essas manifestações aconteceram com participação de ativistas da Ku Klux Klan. Idiotices do fanatismo religioso com transmissão ao vivo por rádio e TV. É de doer o coração de qualquer fã dos Beatles a visão daquelas cenas de jovens americanos idiotas piso-teando discos do grupo ou atirando em fogueiras, souvenirs que seriam verdadeiras raridades nos dias de hoje; tudo queimado. Será que eles pensavam que Cristo não é capaz de se defender sozinho? A coisa foi tão séria que Nat Weiss, o advogado americano sócio de Brian Epstein, sugeriu-lhe por telefone que fosse à Nova Iorque para uma entrevista coletiva. Essa entrevista aconteceu em 6 de agosto, uma semana depois da publicação da tal revista juvenil e quando o número de rádios que se recusavam a tocar músicas do grupo já passava de 30. Brian argumentou que John foi mal interpretado por ter sido citado fora de contexto. O sucesso parcial da entrevista fez com que ele desistisse de sua ideia inicial que era o cancelamento de todos os shows da turnê americana, que se iniciaria em 12 de agosto de 1966 e seria a última: "Eu não queria arriscar qualquer possibilidade de os rapazes serem feridos. Não interessava o preço disso." O custo do cancelamento dos shows alcançaria a cifra de um milhão de dólares e Brian estava disposto a pagar essa quantia de seu próprio bolso.
    Às 16h55 de 11 de agosto de 1966, os Beatles chegaram ao Aeroporto O’Hare, em Chicago, e se hospedaram no 27° andar do hotel Astor Towers. Naquela noite, deram uma entrevista coletiva na qual John foi praticamente obrigado pela imprensa a pedir desculpas pela declaração sobre Cristo.
    Comentários:
    "O cristianismo vai passar. Vai encolher e sumir. Não preciso discutir isso, pois estou certo, e será provado que estou certo. Somos mais populares que Jesus atualmente. Não sei qual vai sumir primeiro...o rock’n’roll ou o cristianismo. Jesus era legal, mas os seus discípulos eram comuns e incultos. É a distorção deles que estraga tudo para mim." (John na entrevista a Maureen Cleave)
    "Não sei qual vai sumir primeiro...o rock’n’roll ou o Cristianismo" (Manchete de capa da revista Datebook)
    "Se eu tivesse dito televisão é mais popular que Jesus, isso não teria acontecido, mas aconteceu de eu estar conversando com uma amiga e eu usei a palavra ‘Beatles’ como uma coisa abstrata, não como eu os vejo - como Beatles, como estes outros Beatles como outras pessoas nos vêem. Eu apenas disse ‘eles’ estão tendo mais influência sobre os garotos que qualquer outra coisa, incluindo Jesus. Mas eu disse daquele modo, que é o modo errado."
    Repórter: "Alguns jovens têm repetido a sua declaração - ‘Eu gosto mais dos Beatles que de Jesus Cristo.’ O que você pensa disso ?
    "Bem, originalmente eu apontei aquele fato em relação à Inglaterra. Que nós significamos mais para os jovens que Jesus significou, ou religião naquele tempo. Eu não estava criticando ou rebaixando. Eu só estava dizendo um fato e isso é mais verdade na Inglaterra que aqui. Eu não estou dizendo que nós somos melhores ou maiores, ou comparando-nos com Jesus Cristo como se fosse uma pessoa ou com Deus como uma coisa ou o que quer que seja. Eu apenas disse o que disse e estava errado. Ou fui entendido errado. E deu nisto tudo."
    Repórter: "Mas você está preparado para se desculpar?"
    "Eu não disse o que eles estão dizendo que eu disse. Eu lamento ter dito aquilo, de verdade. Eu nunca pretendi ser sórdido e anti-religião. Eu me desculpo se isso te fizer feliz. Eu ainda não entendi bem o que foi que eu fiz. Eu tentei explicar o que eu quis dizer mas se você quer que eu me desculpe, se isso vai fazê-lo feliz, então OK, eu me desculpo." (John na entrevista em Chicago)
    "...Minhas opiniões sobre cristianismo foram diretamente influenciadas por um livro de Hugh J. Schonfield, ‘The Passover Plot’. A ideia é que a mensagem de Jesus foi distorcida por seus apóstolos, e mais tarde foi alterada por uma série de motivos pessoais pelos que os sucederam, até o ponto de perder a validade para muitos atualmente." (John na mesma entrevista)
    "Se eu estivesse no estágio em que estava há cinco anos, eu teria gritado que nunca mais iria sair em excursão, depois empacotava minhas coisas e pronto. Deus sabe que não preciso do dinheiro. Mas foi a queima de discos. Aquilo foi um verdadeiro choque para mim, o ato físico da queima. Não podia ir embora sabendo que tinha criado outro lugar de ódio no mundo. Especialmente com uma coisa tão simples quanto as pessoas escutarem os discos, dançarem e gostarem do que os Beatles são. Não quando eu podia fazer alguma coisa sobre o assunto. Se amanhã eu disser que não pretendo tocar mais, ainda assim não conseguirei viver num lugar com alguém que me detesta por motivos irracionais." (John explicando porque pediu desculpas)
    "A citação que John Lennon fez a uma repórter de Londres tem sido citada e deturpada completamente fora do contexto do artigo, que era na verdade altamente elogioso a Lennon como personalidade" (Brian Epstein na entrevista em Nova Iorque)
    "John certamente não estava comparando os Beatles com Cristo. Ele estava apenas observando que tal era o estado do Cristianismo que os Beatles eram, para muitas pessoas, mais conhecidos. Ele estava deplorando isso, e não aprovando" (Maureen Cleave)
    "Certos assuntos não devem ser tratados com irreverência, mesmo no universo dos beatniks" (resposta do Papa no jornal L’Osservatore Romano)
    "Há uma certa verdade na declaração dele de que a força de influência do Cristianismo sobre a humanidade está enfraquecida" (O mesmo L’Osservatore Romano)
    Notas:
    A estação KLUE de Longview, Texas, foi uma das que organizou fogueira pública, realizada na noite de sábado, 13 de agosto. No dia seguinte, um raio atingiu a torre de transmissão, deixando a rádio fora do ar por várias horas. Sabe qual é a probabilidade de um raio atingir uma torre de transmissão? uma em um milhão.
    Análise:
    A celeuma provocada pela declaração de John sobre Cristo teve várias consequências.
    A primeira delas foi reforçar a idéia que já há algum tempo eles vinham acalentando de parar com os shows ao vivo. A reação dos americanos mostrou-lhes a insegurança existente nos estádios, onde qualquer um poderia disparar um tiro e matá-los. 18 dias após essa entrevista em Chicago, eles fizeram o último show ao vivo (Vide – O Fim Das Turnês)
    Até hoje algumas pessoas se recusam a entender que, na verdade, John nunca disse que eles eram melhores ou superiores a Jesus; ele apenas disse que os Beatles eram mais populares. O padre Zézinho, scj, escreveu na revista Família Cristã de abril de 1981: "O que os cristãos e os crentes apegados não podiam nem queriam entender é que Jesus, com todos os seus valores e consciência de libertador, não pudesse ser mais popular que eles. Mas eram. Naqueles dias, Jesus não empolgava nem um décimo os jovens. Não lhes interessava o que Jesus dissera, fizera ou propusera. Mas o que John Lennon e Paul McCartney inventavam, isto sim era decorado, cantado, recitado, tocado, idolatrado pela juventude do mundo inteiro".
    Lamentavelmente, entre essas pessoas que não entenderam a declaração de John se incluía uma de nome Mark David Chapman. Em 1966, aos 11 anos de idade, Chapman vivia em Atlanta, Geórgia, um dos estados em que foram promovidas fogueiras. Com o passar dos anos, tendo destruído seu equilíbrio emocional alternando fases de radicalismo religioso e uso continuado de drogas pesadas, ele atingiu o ponto mais baixo a que um homem pode chegar: matou, pelas costas, um sujeito desarmado que nada lhe tinha feito de mal. Era a noite de 8 de dezembro de 1980 e John Lennon tombava assassinado pela arma de alguém que nunca aceitou a forma com que ele havia comparado os Beatles a Jesus. Era, 14 anos depois, o ponto final trágico de uma declaração infeliz e mal-interpretada. (Vide – Tragédias: A Morte de John Lennon)

Outro artista muito interessante é CAZUZA. Sua vida é um exemplo de devassidão. No filme CAZUZA, onde é reconstituida sua vida, um policial destacado defende que ele deveria ser preso, porque o filme mostra que ele fazia tráfico de drogas, no entanto a despeito de todos os seus excessos, ele pecou principalmente quando atacou a fé. Em um dos shows realizados no CANECÃO ele dá uma baforada para o alto e diz "DEUS essa é para você".


Há a despeito disso uma música composta por ele que mostra claramente sua posição anti-religiosa.





  • Cobaias de Deus
    Cazuza
    Composição: Cazuza / Angela


  • Se você quer saber como eu me sinto


  • Vá a um laboratório ou um labirinto


  • Seja atropelado por esse trem da morte


  • Vá ver as cobaias de Deus


  • Andando na rua pedindo perdão


  • Vá a uma igreja qualquer


  • Pois lá se desfazem em sermão


  • Me sinto uma cobaia, um rato enorme


  • Nas mãos de Deus mulher


  • De um Deus de saia


  • Cagando e andando


  • Vou ver o ETOu vir num cantor de blues


  • Em outra encarnação


  • Nós, as cobaias de Deus


  • Nós somos cobaias de Deus


  • Nós somos as cobaias de Deus


  • Me tire dessa jaula, irmão, não sou macaco


  • Desse hospital maquiavélico


  • Meu pai e minha mãe, eu estou com medo


  • Porque eles vão deixar a sorte me levar


  • Você vai me ajudar, traga a garrafa


  • Estou desmilingüido, cara de boi lavado


  • Traga uma corda, irmão (irmão, acorda!)


  • Nós, as cobaias, vivemos muito sós


  • Por isso, Deus, tem pena, e nos põe na cadeia


  • E nos faz cantar, dentro de uma cadeia


  • E nos põe numa clínica, e nos faz voar


  • Nós, as cobaias de Deus


  • Nós somos cobaias de Deus


  • Nós somos as cobaias de Deus


  • Nós as cobaias...

A música retrata claramente uma ignorancia total das coisas espirituais. É baseada em uma concepção materialista da existência humana como se essa vida fosse tudo o que nos resta. Na verdade ele se apressou em criticar o que não tinha o menor conhecimento, e ai por desconhecimento ou impulso deslizou para o pior erro que se pode cometer que foi escarnecer de coisas santas, o que se constitui o maior de todos os pecados, pois como diz a Bíblia.




  • GALATAS 6:7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Esses são apenas alguns exemplos. Seria por demais tedioso se fossemos analisar a vida de todos os artistas que de um modo ou de outro cometeram erros, mas uma coisa é evidente: Todos os artistas aqui mostrados com sua rápida passagem pelo mundo tiveram maus exemplos para mostrar, mas existe o outro lado, e esse outro lado chama-se Roling-stones.



Os Roling Stones são muito famosos como seguidores de uma seita satanica. Veja abaixo.



  • A intenção de Mick Jagger e Keith Richards ao compor ‘Sympathy for the Devil’ era fazer dela um samba-rock (seja lá o que eles quiseram dizer com isso ). Entendendo pouco de samba e muito de rock, a música foi criada por eles logo após visitarem um terreiro de candomblé em uma excursão no Brasil. Era típico na época, e talvez ainda seja, levar turistas para conhecer esse tipo de coisa: carnaval, macumbeiros e vadias que colaboraram para fazer com que até hoje no exterior, todo mundo ache que mulher brasileira é prostituta por natureza.

  • Sympathy for the Devil foi lançada no disco Beggars Banquet de 1968 um dos álbuns mais políticos da banda, que contém outras pérolas como Street Fighting Man e Salt of the Earth. Este disco foi o responsável por dar aos Rollings Stones a imagem de seguidores do diabo, o que foi posteriormente reforçado com o lançamento na obra seguinte, o psicodélico, ''Their satanic majesties request''.

  • Antes de Sympathy for the Devil nunca uma música sobre o diabo havia tido tanta popularidade, sendo cantada coletivamente por grandes multidões nos shows dos Stones. Curiosamente, durante uma execução dela no festival de Altamont em dezembro de 1969, um espectador foi assassinado a facadas e as imagens registradas e publicadas no filme oficial do Show, levando o oportunista Jagger a comentar que algo estranho sempre acontecia quando tocavam a canção. Mais tarde, Jagger afirmou que Lavey foi uma das grandes inspirações para Sympathy for the Devil – pura balela – ele já deu um zilhão de versões para a origem da música.


  • Mas como aqui o que importa é a mensagem satanista. A melhor versão de hit é, entretanto, encontrada no álbum ao vivo, FlashPoint, gravado muitos anos depois em 1991, que tem a honra de trazer em sua lista outras músicas não menos satânicas como a imortal “Paint if Black”.


Tradução de Sympathy For The Devil(Simpatia pelo Diabo)




  • Por favor, deixe-me apresentar

  • Sou um homem rico e de bom gosto

  • Estive por aí por muitos anos

  • Roubei a alma e destino de muitos homens.

  • Estava lá quando Jesus Cristo

  • Teve seu momento de indecisão e dor.

  • Certifiquei me de que Pilatos

  • Lavasse suas mãos e selasse seu destino.

  • Prazer em conhecê-lo

  • Espero que adivinhe meu nome.

  • Mas o que está te intrigando

  • É a natureza de meu jogo.

  • Estava por perto em São Petersburgo

  • Quando vi que estava na hora de uma mudança.

  • Matei o Czar e seu ministros

  • Anastazia gritou em vão.

  • Montei em um tanque

  • Mantive a posição de General

  • Quando a guerra relâmpago enfureceu

  • E os corpos fediam.

  • Prazer em conhecê-lo

  • Espero que adivinhe meu nome.

  • Mas o que está te intrigando

  • É a natureza de meu jogo.

  • Assisti com alegria

  • Enquanto seus Reis e Rainhas

  • Lutaram por dez décadas

  • Pelos Deuses que criaram.

  • Gritei alto"Quem matou os Kennedys?"

  • Quando, no final das contas,

  • Fui eu e você.

  • Por favor, deixe-me apresentar

  • Sou um homem rico e de bom gosto.

  • Deixei armadilhas para os trovadores

  • Que acabaram mortos antes de alcançar Bombay.

  • Assim como todo policial é um criminoso

  • E todos os pecadores são santos

  • E cabeças são caudas.

  • Simplesmente me chame de Lúcifer

  • Porque preciso de algum nome.

  • Então se encontrar-me

  • Seja cortêz,Seja simpático e tenha bom gosto

  • Use de toda etiqueta que conhece

  • Ou então tomarei sua alma.

  • Prazer em conhecê-lo

  • Espero que adivinhe meu nome

  • Mas o que está o confundindo

  • É a natureza de meu jogo.

De fato os RolingStones não escarnecem da Fé. Eles tem a sua própria Fé. Eles adoram o Diabo e são por ele protegidos.


Mick Jagger, lider dos Roliong stones declarou o seguinte: "Um dia eu sei que vou ter que prestar contas com o Diabo, mas enquanto esse dia não chegar, eu não estou nem ai"


Isso demonstra claramente que essa banda a exemplo provavelmente de outras, tem pactos demoníacos, e por isso são protegidos pelas forças das trevas, que as protegem para que assim se obtenha mais adeptos. É o mesmo exemplo de bandas como BLACK SABBAT, IRON MADEN e outras que trazem entampados em suas camisetas figuras satânicas, com caveiras para todo lado.


MICK JAGGER aos 60 anos deu um show na praia de Copacabana que mais dava a impressão de uma possessão, tal a sua desenvoltura que seria difícil até mesmo para um jovem de 20 anos.


KEITH RICHARDS recentemente curou-se sósinho de uma epatite "C".



  • Sábado, 12 de abril de 2008, 22h16

    Keith Richards diz que médicos querem estudar seu corpo

  • Keith Richards afirmou que, quanto estiver morto, médicos gostariam de estudar o seu corpo para descobrir os segredos do seu "incrível sistema imunológico", e como faz para se manter saudável, apesar de ter consumido heroína e outras drogas por vários anos, segundo a agência Ansa.

    O guitarrista dos Rolling Stones, que já contraiu hepatite C, contou que o seu organismo superou a doença sem a ajuda de nenhum tratamento.

  • "Os médicos de todo o mundo gostariam de examinar o meu corpo quando eu finalmente der o meu último suspiro. Parece que tenho um sistema imunológico incrível. Tive hepatite C e eu me curei sozinho, simplesmente sendo eu mesmo", disse o músico.
    Redação Terra

Portanto o que afirmamos é que as trevas também podem dar proteção.


Há no entanto uma diferença entre a proteção das trevas e a proteção da luz.


É que a proteção da luz é acompanhada de uma imensa paz. Jesus já dizia. "EU VOS DOU A MINHA PAZ , E NÃO A DOU COMO O MUNDO A DÁ".



  • João 14:27 - Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

Realmente a paz de Jesus é a verdadeira paz. Não adianta Ganhar o mundo inteiro e PERDER A SUA ALMA, porque depois para onde se vai é a região dos tormentos, em troca de uma vida passageira de uns poucos anos.



  • Mateus 16:26 - Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?

A diferença entre DEUS e o Diabo é que Deus nos AMA e nos protege por absoluto amor, enquanto o Diabo nos ODEIA e nos protege sómente enquanto seus interesses querem, certo de que cobrará isso com muito sofrimento um dia. É o mesmo que fazer trato com Bandido.





  • Galatas 6:7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

A GRANDEZA DE DEUS

Sem ele nada do que foi feito se fez. Dizem as sábias palavras bíblicas. Mas antes o homem pensou que a Terra e toda a sua grandeza era toda a obra da criação de Deus. Imaginou que as estrelas foram criadas para iluminar a nossa noite.



Entretanto a Terra não é o centro do Universo conforme o homem pensou por milênios. E hoje percebendo a grandeza do Universo que vai além do que a nossa vista consegue alcansar, percebemos que a Terra e toda a sua grandeza é um "NADA" perante a imensidão do UNIVERSO.



Hoje com o Telescópio Hubble sabemos que o Universo é cada vez maior e se estende para além do que as potentes lentes do Hubble podem alcançar ou do que as sondas possam sonhar em viajar.




  • A IMPORTÂNCIA DO HUBBLE
    A grande importância do Telescópio Espacial Hubble (nome dado em homenagem ao astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble que viveu de 1889 a 1953) está no fato de ele estar colocado no espaço, fora da atmosfera da Terra. A luz dos astros para chegar a ele não precisa passar por nossa atmosfera. Toda informação que obtemos de um astro está na luz que vem deles. A atmosfera sempre "some" com parte dessa informação e é por isso que os observatórios astronômicos profissionais sempre são construídos em locais bem altos. Mesmo assim um telescópio "de solo" somente conseguirá momentaneamente uma resolução de imagem superior a 1,0 segundo de arco, isso em condições atmosféricas extremamente adequadas à observação. Com essa resolução somos capazes de ver uma bola de futebol a 51,5 km de distância. A resolução do Hubble é cerca de 10 vezes melhor, ou seja, de 0,1 segundo de arco. Com essa resolução e com a ajuda de técnicas de reduções fotográficas feitas por computador, podemos distinguir separadamente objetos suficientemente brilhantes a até menos de dois metros de distância um do outro, como os dois faróis de um carro que estivesse na Lua.
    COMO É O HUBBLE
    A "potência" de um telescópio está na quantidade de luz que ele pode receber instantaneamente de um objeto. Quanto maior o diâmetro de um telescópio, maior a sua "potência". O Hubble é um telescópio refletor (seu elemento óptico principal é um espelho) com 2,40 metros de diâmetro. Se fosse um telescópio de solo ele seria considerado de porte médio. (Os 2 maiores telescópios do mundo estão no observatório de Mauna Kea no Havaí e têm 10 metros de diâmetro cada. Existem 28 telescópios maiores que o Hubble, espalhados pelo mundo, em funcionamento.) Mais que um telescópio, o Hubble é um verdadeiro observatório espacial, contendo instrumentação necessária a vários tipos de observação. (Contém 3 câmeras, 1 detector astrométrico e 2 espectrógrafos). Além de fotografar os objetos e medir com grande precisão suas posições, o Hubble é capaz de "dissecar" em detalhes a luz que vem deles. O Hubble está em uma órbita baixa, a 600 km da superfície da Terra e gasta apenas 95 minutos para dar uma volta completa em torno de nosso planeta. A energia necessária para o seu funcionamento é coletada por 2 painéis solares de 2,4 x 12,1 metros cada. A sua massa é de 11.600 kg.
    O HUBBLE TEVE QUE USAR ÓCULOS
    Colocado em órbita em abril/90, logo em seguida foi detetado um grave defeito em sua óptica. O Hubble não era capaz de focar os objetos, principalmente os mais fracos, com a precisão planejada e desejada. Esse defeito foi "diagnosticado" como aberração esférica; uma distorção óptica causada por uma forma incorreta de seu espelho principal. Perto das bordas a curvatura desse espelho estava menor que deveria por uma quantidade cerca de 1/50 da espessura de um fio de cabelo humano. Trocar o espelho seria algo caro e difícil. A solução adotada foi a de projetar uma óptica corretiva para seus instrumentos. Essa óptica foi instalada com grande sucesso em dezembro/93.
    OBJETIVOS
    Os objetivos do Hubble podem ser resumidos como sendo: Investigar corpos celestes pelo estudo de suas composições, características físicas e dinâmica; Observar a estrutura de estrelas e galáxias e estudar suas formação e evolução; Estudar a história e evolução do universo. Para atingir seus objetivos a pesquisa do Hubble é dividida em Galáxias e Aglomerados; Meio Interestelar; Quasares
    e Núcleos Ativos de Galáxias; Astrofísica Estelar; Populações Estelares e Sistema Solar.
Se o homem conseguisse viajar na velocidade da luz, nem assim conseguiria atingir os limites da Via Lactea, e o que dirá do Universo em mais de mil anos viajando a essa velocidade. Por outro lado existem milhões de VIAS semelhantes à Via Láctea detectadas até onde nossa vista consegue alcansar, e tudo isso foi criado por DEUS, e DEUS tem contados os fios de cabelo de nossas cabeças, segundo disse Jesus. Ele nos conhece profundamente e nos ama profundamente.








Não conseguimos entende-lo. Está além de nossa capacidade, assim como não conseguimos entender o Infinito. Como entender uma coisa que jamais teve início e que nunca terá fim, porque é eterno nos dois sentidos.





Mas para que se tenh uma idéia do tamanho da obra divina, viaje comigo na velocidade da progressão geométrica até os confins do UNIVERSO, até onde a imaginação possa alcansar, a partir de um ponto no estado da Flórida.





Na verdade quando olhamos para o ceu e vemos as estrelas estamos contemplando o passado, porque a luz das estrelas nos mostram o que elas eram a vários anos luz atrás. A luz de algumas estrelas só chegam aos nosso olhos vários milenios depois. Se alguém que estivese do lado oposto conseguisse aumentar a imagem ao ponto de ver o que se passava em nosso planeta, hoje estaria provávelmente vendo o tempo de Jesus a dois mil anos atrás, portanto a imagem do passado está nesse momento viajando pelo universo.



Se alguém conseguisse se posicionar no lugar em que quisesse do universo provávelmente poderia ver todo o passado que viaja pelo universo.







Para que tenhamos a dimensão do universo iremos fazer uma digressão de um ponto caminhando em direção ao universo em progressão geométrica.

















Um ponto que vai se distanciando.




















A Via Láctea que aparece à medida que nos distanciamos desaparece na imensidão doUniverso.

Tudo isso é obra da inteligência Universal que é DEUS, coisa que não podemos alcansar.



























Aqui a Via Láctea pode ser vista e vai se distanciando até desaparecer ao longo de mais de 100 milhões de anos luz de distância daquele ponto original na Terra.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Os Eméritos ladrões da era Fernando (HENRIQUE E COLLOR)





O colega escreveu que não foi na era Fernando Henrique que se deu o drama da VASP. Então vamos fazer uma retrospectiva.


O período LULA no governo começou em 2003. Senão vejamos o que a WIKIPEDIA nos diz.


O drama da VASP começou em 1990 durante o Governo Collor com o leilão da VASP que foi arrematado pelo Empresário Wagner Canhedo com um fote lobbi de PC Farias e Orestes Quércia e prosseguiu durante o governo Fernando Henrique Cardoso até 2001 quando o Empresário Wagner Canhedo foi preso e solto logo a seguir por força de uma decisão judicial. Nesse meio tempo cansou de dar calote como é possível ver abaixo. O Governo Lula teve início em 2003.

A dificuldade das companhias Aéreas teve início no Governo Collor que congelou o preço das passagens, mas não os custos da empresas aéreas. Tudo não passou de um esquema para privatizar essas empresas, principalmente a VASP que era estatal, favorecendo as empresas estrangeiras como a GOL e a TAM.





O drama da VASP teve início no Governo Collor e o empresário Wagner Canhedo (foto) foi favorecido pelo Sr. Paulo Cesar Farias para vencer a disputa pelo controle da VASP. O Empresário Wagner Canhedo foi sempre um GANGSTER, um ESTELIONATÁRIO, chegando ao cúmulo de ser preso. Veja reportagem da Revista Veja à época.

  • A receita de Canhedo para não pagar




  • Eduardo Oinegue
    Orlando Brito




  • Em obrigações de curto e longo prazo, a companhia aérea Vasp reúne dívidas de 3,2 bilhões de reais, o equivalente a dois anos e quatro meses de seu faturamento. Desse total, 2,13 bilhões são com o governo, mas não foram pagos.




  • Wagner Canhedo, um senhor rechonchudo e simpático que começou a vida como motorista de caminhão, não se abala. Acha um exagero supor que ele se encontra numa encrenca financeira. Toma emprestado, nunca paga, faz rolo, entra na Justiça, ninguém nunca o impede de ir aumentando o rombo numa proporção lunática.




  • Todo sorrisos, com um ar que oscila entre o de cínico total e o mais inocente dos serafins, Canhedo resume o que acha de tudo isso: "Sou o empresário mais feliz deste país", diz ele. "Só faço o que gosto, só tenho as empresas que eu amo do fundo do coração e costumo dizer que passo doze meses de férias por ano, porque trabalho para mim é férias." Está bem, mas e as dívidas que vai fazendo com bancos oficiais e que jamais se incomoda em pagar? "Tenho o meu direito de recorrer à Justiça para pagar aquilo que devo na realidade e não aquilo que querem cobrar de mim."



  • Na semana passada, o nome da Vasp estava metido em mais um rolo de proporções milionárias. Canhedo deve 380 milhões de reais à Infraero e não paga. Infraero é aquela empresa estatal que cuida dos aeroportos e, sem a colaboração dela, Canhedo ficaria em situação difícil. Durante a semana, cresceram os comentários de que, por causa da dívida que não foi honrada, a Vasp poderia vir a ter sua licença de atuação cassada pelo governo. Para não pagar o que deve, Canhedo tinha uma liminar da Justiça que lhe dava o direito de continuar de bolso fechado. Na sexta-feira, uma juíza do Rio de Janeiro anunciou a cassação dessa liminar. Isso significa que, a partir desta semana, se Canhedo não conseguir derrubar esta última decisão judicial, a Vasp se verá obrigada a retomar os pagamentos. No caso dela, como se mostrou inadimplente, terá de recolher a taxa diariamente, 185.000 reais a cada 24 horas. É mais uma das muitas confusões em que Wagner Canhedo se meteu na sua acidentada carreira empresarial.



  • O MD11 da Vasp estacionado no Aeroporto de Guarulhos há um ano: "almoxarifado" ao ar livre . A aeronave é depenada para suprir com peças as outras aeronaves que estão voando.


  • Segundo suas próprias contas, Canhedo já era rico aos 26 anos de idade. Tinha 1 milhão de dólares e atuava na iniciativa privada. Mas foi em 1990, aos 55 anos e trabalhando a todo vapor à frente de empresas que prestavam serviço para o governo, que ele chegou ao primeiro bilhão de dólares. Ou seja, Canhedo virou bilionário graças à sua conexão estatal. Filho de um caminhoneiro espanhol, começou a trabalhar ainda criança, como ajudante de oficina mecânica no interior do Paraná. Aos 10 anos, lavava motores. Aos 16, tinha a sua própria oficina. Em seguida, comprou um caminhão em sociedade com o pai e passou a fazer entrega de cargas. Sem tempo para os estudos, não terminou o 2o grau. Com todo o tempo do mundo para os negócios, comprou terrenos, montou uma serraria e, em 1957, foi para Brasília com uma frota de oito caminhões. Hoje, Canhedo chefia um grupo de dezessete empresas e 15.000 funcionários que fatura 2,2 bilhões de dólares por ano, segundo suas contas. A Vasp representa 60% da receita total. Com interesses em áreas variadas como mineração, agropecuária e turismo, o conglomerado tem duas pérolas, além da Vasp: a transportadora Wadel, que reúne 300 caminhões, e a Viplan, que faz o transporte urbano em Brasília, com mais de 1.000 ônibus. Em sua trajetória, essas firmas foram peças vitais para o fortalecimento do empresário. Detalhe: ambas, Wadel e Viplan, tiveram o governo como principal cliente até bem pouco tempo.
    Frederic Jean



  • O ex-governador Orestes Quércia, que comandouo leilão da Vasp, e um flagrante da amizade que unia Canhedo e PC Farias durante visita da dupla ao presidente da Bolívia, Paz Zamora




  • Há um indicador bastante apropriado para tornar mais claro o grau de envolvimento de Canhedo com os negócios do Estado. Em quatro ocasiões, apurando operações feitas pelo governo, as comissões de investigação do Congresso chegaram ao nome de Wagner Canhedo. Em 1989, a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara investigava o desvio de verbas na Companhia de Fomento da Produção. Os parlamentares não descobriram crime algum envolvendo Canhedo, é preciso esclarecer. Mas foram informados de que a transportadora Wadel recebia do governo 84 cruzados novos por tonelada de grãos que transportava. E subcontratava outras transportadoras pagando 14 cruzados novos por tonelada. Houve uma CPI da privatização da Vasp, outra sobre as empresas aéreas e a CPI do caso Collor-PC. Paulo César Farias se empenhou pessoalmente na vitória de Canhedo na concorrência de privatização da Vasp. Depois que ela ocorreu, fez de tudo para que o negócio fosse em frente. Em nenhum outro projeto dentro do governo Collor, a presença de PC foi tão ostensiva quanto na ajuda às necessidades da Vasp e de Canhedo. Chegou-se a imaginar que o caixa de Collor pudesse ser sócio do amigo no empreendimento. Canhedo nega. Graças à ajuda de PC, o "estilo empresarial" de Canhedo foi apresentado a todo o Brasil.



  • Verbo renegociar – E que estilo é esse? Basta um passeio a um dos rolos de Canhedo, sua dívida com a Infraero, para perceber como o mecanismo funciona. A Vasp deve 370 milhões de reais à estatal encarregada de cuidar dos aeroportos brasileiros. O bolo é formado por anos de atraso no pagamento da taxa de uso dos aeroportos e uma pesada multa prevista em lei que incide sobre o cálculo final. Todas as empresas de aviação devem dinheiro à Infraero, mas, com grau de resistência maior ou menor, pagam. Canhedo, não. Ele renegocia. E o verbo renegociar, para ele, tem um significado todo especial. Foram seis as renegociações, nenhuma delas cumprida. Numa dessas, a Vasp comprometeu-se a quitar a dívida em oito anos. Pagou a primeira prestação e só. Noutra das renegociações entregou 24 cheques pré-datados. Na data do primeiro depósito, o cheque havia sido sustado. A Infraero entrou na Justiça para receber o dinheiro. A Vasp respondeu com uma liminar obtida com um juiz de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, que até a nova decisão da sexta-feira passada lhe dava o direito de não pagar nem os atrasados, nem as prestações que iriam vencer.
  • Como se nada tivesse acontecido. Canhedo é sereno ao explicar o episódio: "Nós fizemos alguns acordos com a Infraero, mas chegou determinado momento em que a Vasp não pôde honrar o que havia acertado. Como não tinha condições de cumprir, fomos renegociar as dívidas e não encontramos o devido apoio da estatal. Agora, vamos esperar a Justiça. Serão nomeados peritos e a dívida vai ser analisada". Simples assim.
  • Outro exemplo do estilo Canhedo de negociar é o rolo que ele mantém com o INSS. Diz a lei que empresa com dívida com a Previdência não pode trabalhar para o governo. E a Vasp, que deve 380 milhões de reais aos cofres previdenciários, tinha um contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para transporte de correspondência. O negócio rendia 60 milhões de reais por ano à Vasp. Ameaçada de perder o filé mignon por ser inadimplente, a companhia apresentou prova de que nada devia à Previdência Social na forma de duas certidões negativas de débito. Pasme-se: as certidões eram falsas. Descoberta a fraude, a Vasp teve o contrato desfeito. Para o ministro Waldeck Ornélas, da Previdência, que se pronunciou oficialmente sobre o assunto, a palavra adequada para descrever o que fez a Vasp nesse caso é só uma: crime. Para Canhedo, não é nada disso: "Nenhum diretor, muito menos o presidente da empresa, toma conhecimento de certidões. Mas estamos apurando os fatos e vamos provar que a denúncia não é verdadeira".
  • A Canhedo poderia ser atribuída uma nova versão do famoso ditado sobre caloteiros: devo, não nego, não pago enquanto puder. Durante a tramitação das ações, recorre a um entre dois expedientes, conforme a ocasião. Em alguns casos, retoma o pagamento em juízo, mas sua equipe de contadores recalcula as prestações reduzindo-as para o patamar que ele acha justo. A Previdência Social, por exemplo, propôs um refinanciamento da dívida da Vasp em oito anos. Canhedo não concordou, e seus depósitos mensais na Justiça correspondem a algo como um terço da prestação original. Quer quitar a dívida em vinte anos. Em outros casos, Canhedo procura o credor propondo um acordo, que seria bom para os dois lados se ele cumprisse sua parte. O caso da Infraero é, de novo, um bom exemplo.
  • Qualquer pessoa tem o direito de recorrer à Justiça quando lhe cobram o que considera não dever. Até porque, no Brasil, algumas empresas e órgãos públicos mandam mesmo contas erradas a seus clientes. No caso de Canhedo é diferente. Ele questiona sistematicamente todas as grandes dívidas em que se pendurou. Canhedo não aceita o cálculo feito pelo Banco do Brasil segundo o qual ele deve à instituição 500 milhões de reais. Como discorda da dívida, entrou com ação na Justiça. "Ela vai mostrar que estamos certos", diz. Na mesma linha, também não admite dever 200 milhões de reais ao Banespa, banco oficial paulista. Confirma o credor, mas nega o valor. "É muito menos do que isso, e vamos provar na Justiça." Por essas reações do empresário, um observador desavisado poderia imaginar que todos os seus credores teriam combinado uma ação simultânea de perseguição ao empresário.
  • Bancada da Vasp – Parece não ser por acaso que o grosso das dívidas questionadas por Canhedo tem como credor o Estado. Embora a Vasp enfrente diversos problemas com fornecedores da iniciativa privada, há certa predileção de sua parte por brigar com o governo. Talvez porque, no mundo privado, a regra geral é a impessoalidade. Nas diversas ocasiões em que a Vasp não pagou o leasing dos jatos que usa, as companhias que lhe cederam as aeronaves apareceram e conseguiram o arresto dos bens. Já no mundo de Brasília as coisas funcionam de forma diferente. Morador do Distrito Federal desde sua construção, Canhedo mantém uma rede de relações poderosas. No Congresso, haveria uma "bancada da Vasp", conforme a piada corrente.
  • Canhedo até acha graça na expressão, mas nega a existência do grupo. "Tenho muitos amigos senadores e deputados, mas nunca precisei pedir o apoio deles para nada", afirma. Sorte dele. Nem precisa pedir, porque os amigos parecem movimentar-se por conta própria. Quando estava na presidência do Banco Central, Gustavo Loyola recebeu certa vez uma comitiva com dezenove senadores (detalhe: quase um quarto do Senado Federal). O político mais falante do encontro era o senador Edison Lobão (PFL-MA). Queriam os senadores que Loyola se empenhasse no Banespa para que o banco paulista aceitasse uma redução significativa da dívida da Vasp. Canhedo diz que a visita não aconteceu. O senador Edison Lobão confirma. Aconteceu, sim.
  • Todas as companhias aéreas mantêm uma estrutura de lobby forte na capital, que inclui a distribuição de passagens aéreas e de recursos financeiros durante a eleição. Conta-se que uma das companhias chegou a testar um programa de computador em que estavam listados os nomes das principais autoridades da República. O programa avisava ao funcionário do balcão do aeroporto sempre que um sobrenome ilustre se apresentasse para o embarque. Dessa forma, seria possível acomodar a autoridade na classe executiva sem que ela passasse pelo constrangimento de pedir. Canhedo admite a distribuição de passagens a políticos e também confirma que dá ajuda a amigos candidatos. "Se algum político precisa de passagem para transportar uma pessoa doente, nós ajudamos", informa o dono da Vasp, fazendo questão de frisar que nunca deu passagens ao senador Edison Lobão. O senador admite ter pego carona no jatinho de Canhedo e aceito um convite para um vôo inaugural da companhia. "Estive uma vez em Osaka, no Japão, num desses eventos. Canhedo é meu amigo e pode contar comigo para o que for preciso."
    Eles se encrencaram, mas a sociedade é que pagou
    Orlando Brito
  • O dono da Encol, Pedro Paulo Souza, ficou milionário mantendo um caixa dois de 1,5 bilhão de reais. A Encol adulterava balanços e sonegava impostos. Faliu e 40 000 famílias ficaram sem casa
    Rogério Montenegro
  • Ricardo Mansur ganhou dinheiro na compra e venda de empresas em dificuldade. Assumiu as redes de departamentos Mappin e Mesbla e quebrou. Acumulou dívidas de 400 milhões de reais e deixou 2 000 pessoas sem emprego
    Ricardo Stuckert
  • Sérgio Naya construiu o edifício Palace II, que tinha falhas estruturais. O prédio caiu e oito pessoas morreram. Ele protela na Justiça o pagamento das indenizações
    Nelio Rodrigues
  • O senador Luiz Estevão, dono do grupo OK, corre o risco de ser cassado, acusado de enriquecimento ilícito. É suspeito de desviar parte dos 169 milhões de reais de recursos públicos da obra do Tribunal Regional de Trabalho de São Paulo

    Colegas de peso – Pressão política, lobby, acertos com favorecimento junto ao governo e corrupção existem em todos os países do mundo. A diferença é que, em algumas nações, há instituições capazes de coibir os abusos mais ostensivos. O Brasil vive num espaço de indecisão entre duas realidades. Há leis para quase tudo, mas elas não são aplicadas. Há regras de moralidade, mas em muitos casos se admite que sejam contornadas.
  • Canhedo anda na dobra da legislação sem tecnicamente contrariá-la. Assim, vem fazendo fortuna num país em que o cidadão comum vai parar no Serviço de Proteção ao Crédito ao menor calote na prestação da geladeira. Outros percorreram o mesmo território entre o legal e o ilegal para fazer fortuna, até que um dia foram apanhados do lado errado da cerca. O ex-deputado Sérgio Naya é um caso. Com sua fortuna e também com certas alianças em Brasília, Naya ergueu um pequeno império construindo prédios, vários deles embargados pela Justiça. Soube-se da maneira mais trágica, pelo desabamento do Palace II, no Rio de Janeiro, que a empresa do deputado misturava areia de praia no cimento. Comprador compulsivo de empresas, Ricardo Mansur é outro que acabou se complicando na Justiça, este sem qualquer ajuda de amizades no terreno político.
  • Surgiu no mercado como um gênio empresarial. Endividou-se de forma temerária ao adquirir o Mappin e a Mesbla, quebrou e foi morar em Londres como um paxá latino-americano. Bem-sucedido empresário brasiliense, o senador Luiz Estevão acabou acusado de participação na maracutaia do prédio do TRT de São Paulo e agora luta contra a cassação. Pedro Paulo Souza, dono da Encol, tomava milhões no Banco do Brasil e rolava os papagaios sem pagar, com o beneplácito de diretores da instituição, até que um dia se descobriu que não tinha lastro nem para penhorar um despertador na Caixa Econômica. Quebrou deixando 40 000 famílias na rua da amargura, sem receber os apartamentos que haviam comprado.
  • Esses empresários têm poucas características em comum, menos uma. Encontraram pela frente uma malha institucional cheia de furos, por meio dos quais é mais fácil um camelo passar do que aparecer alguém para lhes dizer que estavam ultrapassando algum limite. Pela brecha, Canhedo conseguiu ficar sem pagar impostos à Receita Federal (300 milhões), não recolheu contribuições à Previdência (380 milhões) e não pagou o fundo de garantia dos empregados (100 milhões). Até avião passa pela brecha. Sem crédito no mercado internacional, a Vasp se viu obrigada a transformar um avião MD 11 numa espécie de almoxarifado ao ar livre. Essa aeronave está parada há um ano num descampado do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e desde então vem sendo canibalizada pela companhia para equipar outros modelos do mesmo tipo com peças de que necessitam.
  • Pergunta: como Canhedo vai encontrar saída para seus problemas? Ele tem uma proposta a todos os credores do governo. Quer fazer um encontro de contas. Paga o que deve com um crédito que afirma ter com a União. Acha que irá ganhar uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo 2,3 bilhões de reais do governo federal por defasagem de tarifas ocorridas durante o Plano Cruzado. A Transbrasil ganhou ação semelhante em 1997. O governo não admite a hipótese. A Vasp já teria saído saneada do processo de privatização. Indenizá-la agora equivaleria a obrigar o contribuinte a pagar duas vezes pela mesma conta. Da maneira como as coisas andam, não será muita surpresa se a vítima de sempre tiver de enfiar a mão no bolso outra vez.
    Com reportagem de Thomas Traumann, Cristine Prestes,Policarpo Junior e Valéria Blanc


  • As ações que viraram pó

  • Valdemir Cunha
    Hotel Nacional: do grupo Canhedo
  • Quando as empresas precisam se capitalizar, elas fazem uma reunião com os acionistas e avisam a todos que é preciso colocar a mão no bolso. Quem não aceita vê reduzida sua participação acionária. Isso é rotina na vida das empresas, mas quando é a Vasp que faz isso a conduta é um pouco diferente. Em maio do ano passado, Canhedo decidiu fazer um aumento de capital na empresa. O motivo, segundo ele, é que o patrimônio líquido da companhia era negativo e seria preciso dar uma resposta ao mercado. "Quando o patrimônio está negativo, o credor espera do controlador que faça um gesto de confiança na sua empresa", diz Canhedo.
  • O mercado interpretou o aumento de capital de outra maneira: ele teria por objetivo diminuir a participação acionária que o governo do Estado de São Paulo tinha na Vasp. Antes da assembléia, o governo tinha 40% da companhia. Ficou com menos de 5%. A manobra acionária ocorreu uma semana depois de a Justiça, em segunda instância, ter dado ganho de causa à Vasp nas suas reclamações contra o congelamento de tarifas no Plano Cruzado. Era um momento em que a empresa parecia prestes a receber mais de 1,5 bilhão de reais, livrar-se de grande parte das dívidas e voltar a operar em igualdade de condições com a concorrência. Se o governo continuasse forte na sociedade, teria direito a um quinhão daquele bilhão.
  • O gesto de confiança à la Canhedo não envolveu dinheiro vivo, mas bens materiais, o que é permitido por lei. Duas empresas de sua propriedade passaram a fazer parte da Vasp na condição de sócias. Uma delas era o hotel Nacional de Brasília. A outra, a de táxi aéreo Brata, "comprou" a sua parte com todo o patrimônio. O curioso é que a Brata, que possui três aeronaves, foi avaliada por quase o dobro do valor da Vasp, que possui cinqüenta aviões. Como é controlador das novas sócias, a participação de Canhedo passou para 95%. A Comissão de Valores Mobiliários, CVM, suspendeu os efeitos da alteração na sociedade até concluir investigações pedidas pelo governo de São Paulo. No seu parecer, a CVM escreveu que "houve oportunismo e má-fé" e "indícios de prática de abuso de poder".




quinta-feira, 25 de junho de 2009

O QUE TODO HOMEM DEVERIA SABER SOBRE SEXO



Falando de sexo, que não é pecado conforme diz o nosso inconsciente impregnado de séculos de repressão, é importante que todos os homens saibam de certas verdades, pois elas podem salvar casamentos, já que 50% do relacionamento entre homem e mulher é cama.






E uma mulher em desabafo dá a receita de forma magistral. Então que tal colocar o machismo de lado e tentar aprender com elas?



________________________
Opinião de uma mulher revoltada.





O mundo seria um lugar melhor se os homens só adquirissem
o direito de ter PENIS, depois de aprender todas as possibilidades
eróticas e habilidades com a língua e os dedos.
Antes de mais nada:
essa não é uma crítica ao "falo".
De forma alguma!

Ele é útil, a gente usa e gosta ...
Bastante!
É realmente envaidecedor vê-lo reagindo aos nossos estímulos
e se transformando de tímido e assustado em suntuoso e implacável.
Aliás, só uma coisa dá mais tesão numa mulher do que causar tesão:
ser excitada.




E aqui entram a língua e os dedos .
Literalmente!
Esqueça o magnânimo priapo por uns instantes..
Acredite se quiser, mas não somos uma seqüência de buracos dispostos
ao seu bel-prazer (eles também servem ao nosso)



E é exatamente assim, bonecas infláveis, que nos sentimos quando não
somos devidamente investigadas, quando tratadas feito pizza fria: comida
às pressas.



Temos pele, cabelos, pernas, braços, virilha, uma série infindável de territórios
pouquíssimo explorados pela maioria dos machos e vou te contar, é uma delícia
sentir a mão de um homem passando por nossas coxas, ultrapassando a barreira
do elástico do sutiã, puxando de leve o cabelo perto do pescoço.




Os dedos percorrendo a pele fininha do nosso seio, a língua tocando a orelha ...
mais do que o carinho em si, esses gestos traduzem a dedicação, o envolvimento
com nosso corpo. E é aí que nos sentimos vistas, exploradas, únicas.



E então nos invade a vontade incontrolável de virarmos a mais competente das
devassas, utilizarmos sabiamente sua ereção e fazê-los (e a nós também, claro),
gozar feito loucos.




O melhor círculo vicioso do universo.
Depois de vislumbrar a miríade de possibilidades que o encontro de dois corpos
(inteiros) nos reserva, beira o impossível compreender qual o raciocínio tortuoso
que leva um homem a resumir o sexo ao bate-estaca.



Não tiro o mérito da penetração porque, serei justa, é um momento crucial na transa.
Se sexo fosse cardápio meu pedido seria o combo número 1: língua + dedos + fala.




A ausência de qualquer um dos itens causa a mesma sensação de ir ao Mc Donal's
e não pedir refrigerante e batata frita: parece que nem estivemos lá.
Ser penetrada é crucial, gostoso, íntimo, invasor, impactante.




Mas, se isso fosse suficiente pra satisfazer as mulheres, vocês teriam, há milênios, sido
substituídos pelos pepinos.



MULHER QUE SE VIRE: eles estão pouco se importando com o orgasmo feminino.
Se somos assim tão independentes, a gente que se resolva?



Se gostamos tanto de dedo e língua, por que não viramos lésbicas?
Ora, ora, que imaturo dizer essas besteiras.



Amigo, se você transa com a única intenção de botar pra dentro, sugiro que desista
dessa coisa chata, repetitiva e reclamona chamada mulher e entregue-se sem culpa
ao reino vegetal: bananeiras e mamão morno são ótimas opções: macios, molhadinhos,
não conversam depois de transar, não pedem pra ficar abraçados, nem questionam
seus sentimentos por eles. Fácil e econômico.



A verdade é uma só: homem que não curte preliminares não gosta de mulher, gosta
de buraco.
Sendo assim, que tal um tórrido momento a dois com uma estonteante mesa de sinuca?






terça-feira, 23 de junho de 2009

PREVIDENCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL - O caso Aerus.

Eu nunca acreditei em fundos de Previdência Complementar no Brasil, porque entendo que Fundos de Previdência são uma idéia muito boa enquanto estão no início, uma vez que terão que sómente arrecadar dinheiro. De fato rápidamente montam uma montanha de dinheiro que é objeto de inúmeras jogadas, uma vez que os gestores dos fundos de previdência complementar tem a incumbência de gerir esses recursos.

Dessa forma aplicam em diversos tipos de negócios ao seu bel prazer. A tendência a que esses recursos sejam objeto de jogadas nem sempre convenientes para os verdadeiros donos desses recursos que são os trabalhadores e sua manipulação fraudulenta passa a ser uma coisa práticamente natural.

Os Governos os utilizam para salvar empresas com dificuldades e assim não precisar sacar dinheiro do governo para essas jogadas salvadoras, e oportunamente se utilizam seus recursos para uso na empresa que é patrocinadora, mesmo que o retorno não seja o melhor.

O governo de Fernando Henrique Cardoso, o antigo Ministro da Fazenda Delfin Neto cansaram de usar esses fundos como o do Banco do Brasil, da Petrobrás, e outros para compor grupos de compra das empresas privatizadas, quando tinham dificuldade para fechar grupos de compras dessas empresas, e principalmente as menos interessantes e que eram as que tinham mais dificuldade de fechar compras.

Os trabalhadores, esses ficavam sempe a margem e foram sempre os enganados e mais prejudicados.

O caso CAPEMI foi um dos mais rumorosos. Com um plano de previdência com o nome de Caixa de Pecúlio, Pensões e Montepios Beneficente, deu um calote em todos os seus contribuintes quando ficou evidente que a pensão a que tinham direito não incluia nas cláusulas contratuais, o ítem "CORREÇÃO MONETÁRIA". Dessa forma as pensões reduziram-se a pó.





  • A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça condenou a Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepios Beneficente a devolver todas as parcelas de contribuição que o previdenciário Nelson Nunes Puente pagou durante 25 anos. A Capemi pretendia pagar somente uma pensão de 23 reais. Nelson se associou à empresa em agosto de 1968, com previsão de obter pensão correspondente ao soldo de um coronel do Exército brasileiro. Pagando uma prestação de 16 cruzados novos, o valor a ser recebido deveria ser 17 vezes maior, segundo o contrato. Como a Capemi se negava a pagar, ele entrou na Justiça, pedindo devolução das quantias pagas, mais perdas e danos. Em primeira instância, obteve a devolução dos valores pagos, mas o Tribunal de Justiça negou, alegando que não havia previsão contratual que viabilizasse a devolução. Nelson, então, recorreu ao STJ. Para o ministro Ruy Rosado de Aguiar, relator do processo, o associado que procurou proteger o seu futuro e teve as expectativas frustradas ao final de três décadas tem pelo menos o direito de receber o que pagou. O ministro afirmou também que, se a perspectiva é incentivar os planos de previdência privada no país, é conveniente que os resultados alcançados pelos atuais beneficiários sejam conhecidos e ponderados.


Esse caso da Capemi ao meu ver se constitui em um ESTELIONATO e se esse país fosse um país sério, toda essa quadrilha, deveria estar na cadeia com seus bens confiscados para ratear entre os prejudicados que foram aqueles que pagaram durante anos, acreditando que ao final da vida teriam o retorno que lhes era de direito.





Na verdade à alguns anos várias empresas de previdência privada que se propunham a complementar os salários dos funcionários das empresas patrocinadoras, estavam em dificuldades. A PETRUS que era patrocinada pela Petrobras era uma delas, assim como outras que se encontravam em posição falimentar, e até hoje cambaleiam a despeito de miraculosos planos engendrados para salva-las da quebra, sempre prejudicando os contribuintes.





Uma dos casos mais rumorosos e que causa grande indignação é o caso da AERUS, a Empresa de Previdência Privada dos funcionáios da VARIG.



Durante Décadas, os funcionáios da Várig contribuiram com quantias vultosas retiradas de seus salários, esperando ao final da vida ter uma complementação de suas aposentadorias. Com a quebra da Varig, uma empresa que era um emblema do Brasil, e que faliu por políticas lesivas à sua continuidade operacional, bem como por má gestão, e também por causa de interesses das empresas concorrentes, algumas com capitais estrangeiros, a primeira coisa que foi relegada foi o fundo de pensão AERUS cuja empresa patrocinadora era a Varig.







  • Para platéias que lotaram a subsede do SNA de São Paulo; o Auditório da OAB, no Rio; e a sede do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, com mais de 250 trabalhadores em cada reunião, Maia fez uma detalhada explicação sobre a situação desses dois fundos, assinalando que a União foi omissa ao permitir desmandos administrativos que comprometeram a capacidade de geração de recursos para o pagamento de benefícios, aposentadorias e pensões. E também da importância das ações já tomadas pelo SNA que podem servir de jurisprudência para Ações futuras.



  • No que diz respeito ao Aerus (Varig e Transbrasil), Maia explicou que a ação do SNA, que pede a responsabilização da União pelos desmandos praticados no fundo de pensão, encontra-se na Vara Federal aguardando manifestação do Governo, que tem prazo de 20 dias para fazê-lo.
    “Conseguimos provar com documentos detalhados que a atuação da União foi criminosa no que diz respeito à fiscalização desse fundo de pensão. A mantenedora desse fundo usava os recursos do Aerus para se financiar, o que é absolutamente ilegal e criminoso. Temos acompanhado ações semelhantes em outros fundos de pensão e o que notamos é que a previdência complementar no Brasil, especialmente a relativa a fundos de pensão de grandes empresas privadas e também estatais, vive uma situação de descalabro total por falta de fiscalização por parte do Governo Federal”, assinalou Maia.


  • Segundo o advogado do SNA, se a União deixou de cumprir seu papel e fiscalizar a atividade das diretorias desses fundos, ela é responsável perante a lei pelos problemas que esses fundos estão enfrentando e que podem levar à falta de pagamento de pensões, auxílios doença e aposentadoria de milhares de trabalhadores. “Entendemos que a União deve honrar os compromissos desses fundos imediatamente e ir cobrar os prejuízos das empresas que lesaram os patrimônios desses fundos”, enfatizou Maia.


  • De acordo com Maia, o Procurador Público que está examinando o caso para o pagamento dos recursos que as empresas deixaram de aplicar nos fundos de pensão com a conivência da União, está sensibilizado com o assunto.


  • Em relação ao Aeros, fundo de pensão dos funcionários da Vasp, Maia assinalou que a situação de calamidade é ainda mais escandalosa. Ele lembrou que o empresário Wagner Canhedo ofereceu R$ 120 milhões pela empresa no leilão de privatização, tendo se apropriado dos R$ 380 milhões que existiam no Aeros.Nesse sentido, quem bancou a compra da Vasp pelo empresário Canhedo foi o fundo de pensão, uma atividade flagrantemente irregular e criminosa, que contou com a conivência do Governo Federal da época para ser levada a cabo”. O GOVERNO FEDERAL À ÉPOCA ERA FERNADO HENRIQUE CARDOSO.




  • Maia assinalou que as ações movidas pelo SNA em Brasília (DF) contra a União têm por objetivo reparar imediatamente os danos sofridos por esses fundos de pensão, obrigando a União a repor os recursos que foram criminosamente manipulados e que hoje deixam de complementar a aposentadoria e pensões de milhares de trabalhadores. Ele advertiu, no entanto, que os aeronautas devem evitar entrar com ações isoladas com essas mesmas finalidades porque se a ação for mal-conduzida, pode gerar a desculpa que a União espera para não ter que honrar os recursos que permitiu que fossem desviados desses fundos.




  • No que diz respeito ao Aeros (Vasp), Maia lembrou que esse fundo tinha um superávit maior do que o Previ, dos funcionários do Banco do Brasil. Tudo isso foi destruído por gente gananciosa, com a conivência dos órgãos de fiscalização da União.




  • “O fundo Aeros anunciou a suspensão dos benefícios. Entramos com uma notificação e a desembargadora mandou a União pagar. A União foi intimada a honrar os compromissos com os trabalhadores e simplesmente se recusou, alegando que a lei obriga a que pendências desse tipo sejam pagas através de precatórios. Mas a Justiça entende que há risco imediato às pessoas que deixem de receber esses benefícios, muitos aposentados, alguns órfãos e gente com problemas de saúde, por isso determinou o pagamento imediato, inclusive com o arresto de bens da União para cumprir sua determinação”, assinalou, acrescentando que, mesmo assim, o Governo Federal se recusa a cumprir a determinação da Justiça, em uma demonstração de profundo autoritarismo e desrespeito à sociedade.


Em uma reportagem na Radio CBN no Rio de Janeiro, foi manifesto a situação desesperadora em que se encontram inúmeros ex-funcionários da Varig, pessoas que deram suas vidas em prol de uma empresa que era o símbolo do Brasil e hoje estão à mingua sem recursos par pagar seus aluguéis e sustentar suas famílias.



É preciso um clamor social contra essa INIQUIDADE, contra esse descalabro, contra esse crime que esse governo imoral Fernando Henrique Cardoso praticou contra esses funcionários. Essa gente já estaria na cadeia se esse fosse um país sério, ma nós cidadãos não podemos deixar isso assim. Vamos clamar, gritar, espernear, pois amanhã sem dúvida seremos os proximos.