Estava eu a fazer um estudo sobre a HOLANDA. Lá em que a droga é permitida e onde os jovens se drogam até morrerem em uma praça no centro de Amsterdã, agora também permitiu a EUTANASIA. Eutanasia é a permissão para que um médico decida tirar a vida de um ancião ou idoso que esteja em estado terminal. Com isso muitas famílias estão optando por tirar a vida de seus idosos pois os consideram um peso. De fato o governo os considera um peso pois tem que pagar a eles pensões e aposentadorias e um idoso não traz retorno em termos de trabalho. É uma peça desgastada dentro do regime de escravidão moderna, e por isso é conveniente que seja devidamente descartado.
Asilo na Alemanha converte-se em abrigo para idosos que fogem da Holanda com medo de serem vítimas de eutanásia a pedido da família. São quatro mil casos de eutanásia por ano, sendo um quarto sem aprovação do paciente. | Eutanásia praticada numa unidade de terapia intensiva |
O novo asilo na cidade alemã de Bocholt, perto da fronteira com a Holanda, foi ao encontro do desejo de muitos holandeses temerosos de que a própria família autorize a antecipação de sua morte. Eles se sentem seguros na Alemanha, onde a eutanásia tornou-se tabu depois que os nazistas a praticaram em larga escala, na Segunda Guerra Mundial, contra deficientes físicos e mentais e outras pessoas que consideravam indignas de viver.
A Holanda, que foi ocupada pelas tropas nazistas, ao contrário, é pioneira em medidas liberais inimagináveis na maior parte do mundo, como a legalização de drogas, prostituição, aborto e eutanásia. O povo holandês foi o primeiro a ter o direito a morte abreviada e assistida por médicos. Mas o medo da eutanásia é grande entre muitos holandeses idosos.
Estudo justifica temores – Uma análise feita pela Universidade de Göttingen de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda justifica o medo de idosos de terem a sua vida abreviada a pedido de familiares. Em 41% destes casos, o desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas eram totalmente conscientes e capacitados até para responder por eventuais crimes na Justiça.
Os médicos justificaram como motivo principal de 60% dos casos de morte antecipada a falta de perspectiva de melhora dos pacientes, vindo em segundo lugar a incapacidade dos familiares de lidar com a situação (32%). A eutanásia ativa é a causa da morte de quatro mil pessoas por ano na Holanda.
Porém como um assunto acaba levando a outro, esbarrei com o famoso RELATÓRIO KISSINGER que recomenda medidas para o controle da população mundial, porque o aumento da população mundial ameaça o "PODER" nos Estados Unidos de acordo com esse relatório, e descobri porque a EDUCAÇÃO e a SAUDE no nosso país é péssima.
O filme Matrix, revela que todos nós que não somos ricos e que não pertencemos à elite global, somos escravos. Escravos disfarçados de trabalhadores, mas no fundo escravos. Precisamos de dinheiro e para isso temos que trabalhar, e a necessidade do dinheiro por parte de todas as pessoas nos leva a estudar para que fiquemos mais preparados para servir à sociedade.
Mas para que existe a sociedade? Em tese ela serviria para nos proporcionar bens e serviços, para nos amparar e para cuidar de nós. É um engano. Na verdade o que se vê é que a sociedade existe para servir a uma elite dominante. O interesse “COLETIVO” está acima do interesse “INDIVIDUAL” e o interesse COLETIVO é o interesse dos poderosos.
Sendo uma sociedade CRISTÃ, e por isso mesmo baseada nos valores do cristianismo que tem como pano de fundo o AMOR AO PRÓXIMO, a sociedade pauta-se no seu direito constitucional, por valores Cristãos como o cuidado com os desamparados, com os idosos e com as crianças. Isso no plano institucional, porém no plano prático o que se vê é o culto à juventude, à vaidade, aos valores materiais. A todo o momento somos bombardeados por propagandas que evidenciam a sensualidade, a riqueza e o poder. Valores que parecem ser a verdadeira motivação de toda uma sociedade que se locomove afoita perseguindo cada vez mais bens materiais que não preenchem as nossas verdadeiras necessidades. As necessidades espirituais.
Pistas para entender
Nunca a família e a vida estiveram tão ameaçadas como nos dias de hoje! O avanço tecnológico e as transformações sociais, sem uma preocupação ética, têm motivado uma série de problemas que levam, por um lado, à destruição de vidas humanas, por outro, à desagregação da família.
Além disso, a disputa pelo domínio político do mundo e os projetos dos grupos que buscam a hegemonia da “raça de puro sangue” têm causado verdadeira ameaça à humanidade. Hoje os projetos políticos e demográficos impostos ao chamado “Terceiro Mundo” pelos países do Norte que se sentem ameaçados pelo crescimento demográfico e pelo desenvolvimento do Sul, são em grande parte responsáveis pela “cultura da morte” de que nos fala o Papa, João Paulo II, na sua recente encíclica “Evangelium Vitae”.
O documento “Implicações do crescimento da população mundial para a segurança dos Estados Unidos e dos seus interesses externos”, também conhecido como “Relatório Kissinger”, concluído em 1974 e codificado como confidencial (“NSSM 200” ), desclassificado pela Casa Branca em 1989, traz à tona valiosas informações para se entender o problema do controle de população no mundo.
Por outro lado, vários outros documentos de grupos eugénicos explicam procedimentos e projetos em curso para as transformações sociais que implicam a destruição de conceitos éticos e morais da sociedade. Entre estes grupos, o mais importante pela atuação e abrangência em termos mundiais está a IPPF – International Planned Parenthood Federation (Federação internacional de Planeamento Familiar). Esta organização tem sede em Londres e mantém 142 filiais em todo o mundo. No Brasil a sua filial é a BEMFAM-Sociedade Civil de Bem-Estar Familiar. A IPPF foi criada em 1932, embora já existisse com outra denominação desde o início do século. Criada sob os auspícios da Sociedade de Eugenia inglesa, teve o apoio do “Population Council” e a sua primeira presidente foi a Sra. Margareth Sanger, falecida na década de 60.
Essas organizações, tanto as de origem política como as de origem racista, estabelecem diretrizes e estratégias para conseguirem os seus objetivos.
Entre as estratégias estabelecidas pelo Relatório Kissinger estão:
· “A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família… As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar” (NSSM 200, pag. 1301).
· “Ter como prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas” (Idem pág. 111)
· “A grande necessidade é convencer a população de que é para seu benefício individual e nacional ter em média, só 3 ou então dois filhos” (Idem, pág. 1308)
· “… devemos mostrar a nossa ênfase no direito de cada pessoa e casal determinar livremente e de maneira responsável o número e o espaçamento dos seus filhos e no direito de terem informações, educação e meios para realizar isso, e mostrar que nós estamos sempre interessados em melhorar o bem-estar de todos” (Idem pág. 22, § 34).
· “Há também o perigo de que alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planeamento familiar como forma de imperialismo económico e racial; isso bem poderia gerar um sério protesto” (Idem pág. 106).
As pressões a que alude o relatório Kissinger são várias, entre elas:
a) convênios de ajuda condicionada a providências dos governos no sentido de reduzir o crescimento populacional;
b) renegociação da dívida externa com condições impostas aos países em desenvolvimento;
c) empréstimos externos para áreas que significam redução da população, como por exemplo implantação do “planejamento familiar” (controle de população) com distribuição e incentivo ao uso de métodos artificiais e promoção da mentalidade contraceptiva, etc.
Não é por acaso que as coisas acontecem e que muitas vezes não as percebemos claramente. Dentro deste contexto é explicável a não destinação de recursos para as áreas de educação e saúde. Se a população tem atendimento em hospitais públicos e em escolas públicas de bom padrão, isso significa estímulo à procriação, ao aumento do número de filhos. Enquanto que se os hospitais e escolas públicas não são suficientes, ou mesmo se estão em estado precário, os pais são forçados a colocar os seus filhos em escolas particulares e a levar os seus filhos para atendimento em hospitais particulares ou a pagarem um plano de saúde.
Nesse caso raciocinam: não se pode ter mais de 2 filhos, uma vez que a vida hoje está difícil. Escolas caras, médicos e hospitais… uma fortuna. É sem dúvida uma estratégia que traz os seus efeitos no controle populacional. Um outro exemplo é a redução de descontos para abatimentos quando da declaração anual de renda. A redução dos descontos com educação, assistência médica, etc., constitui uma forma de pressão para se ter poucos filhos.
Se, de um lado existem as pressões econômicas, do outro, os projetos chamados “Projetos de População” criam condições para uma efetiva redução do número de filhos. Nesses projetos são investidos milhões de dólares do Governo Americano, através da USAID e de outros governos do chamado Primeiro Mundo (Japão, Canadá, Alemanha, etc.). Entre esses projetos estão o de esterilização, o de distribuição de meios contraceptivos (pílulas, DIUs, preservativos, injetáveis etc.); os de “educação sexual”, voltada para a criação de uma mentalidade contraceptiva e de destruição dos padrões morais da sociedade; os de treinamento de pessoal médico para assistência ao “planeamento familiar”, para organização de congressos, seminários, etc., além de recursos destinados aos media e ao assessoramento “lobby“ no Congresso Nacional para aprovação de leis que legalizem a contracepção, a esterilização e o aborto.
Nada do que está a acontecer no Terceiro Mundo e particularmente no Brasil, em matéria de controle populacional, de “educação sexual”, de “planeamento familiar” é por acaso. Tudo isso faz parte de um plano muito bem elaborado e com altos investimentos em dólares.
Prof. Humberto L. Vieira
Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-FamíliaO problema do rígido controle da natalidade no Ocidente
Data: 20/04/2009Autor: Ivanaldo Santos
Fonte: http://ivanaldosantos.blogspot.com/2009/04/o-problema-do-rigido-controle-da.html
No mês de março de 2009 o jornalista Maurício Horta publicou na revista Super Interessante (março de 2009, p. 23-24) um artigo, cujo título é Faça amor e faça a guerra. Neste artigo ele apresenta de forma muito sucinta o problema do rígido controle da natalidade no Ocidente.
O Ocidente se desenvolveu tecnologicamente e economicamente. Conseguiu realizar importantes revoluções como, por exemplo, a revolução industrial e a revolução francesa. Além disso, desenvolveu a democracia, aperfeiçoou os direitos humanos e garantiu a liberdade de expressão e de pensamento.
Os países do Ocidente também venceram muitas guerras ao redor do planeta e, com isso, garantiram que as conquistas oriundas do desenvolvimento econômico, da democracia e da liberdade de pensamento fossem levadas a outras partes do planeta.
Entretanto, Maurício Horta chama a atenção para o fato de que “sem guerra alguma [sem conquista militar], séculos de hegemonia ocidental poderão acabar porque seus casais têm poucos filhos. Nada menos que 70% dos europeus vivem em países onde se morre mais do que nasce. Mas, a população da União Européia vai continuar crescendo. Não por causa das taxas de natalidade, mas pela imigração. O mundo pobre, cada vez mais apertado, deve invadir cada vez a praia do mundo rico. E mudar a cada do planeta. Essa bomba demográfica já está explodindo há um bom tempo: a população árabe na Europa mais do que dobrou nas últimas décadas. Em 1982, eram 6,8 milhões. Hoje são 16 milhões. Na França, que recebeu levas de imigrantes muçulmanos de suas ex-colônias no norte da África, eles já representam quase 10% da população”(Super Interessante, março de 2009, p. 23).
O fato concreto é que nos últimos 60 anos os países do Ocidente adotaram uma rígida política de controle da natalidade. O objetivo dessa política era – e ainda é – reduzir a população nacional e, com isso, diminuir problemas sociais como, por exemplo, o desemprego, a violência e a fone. Além disso, a ideologia do consumo e do prazer a qualquer custo tornou-se hegemônica nos países ocidentais. Essa ideologia afirma que ter filhos é um prejuízo. Isto acontece porque ter filhos faz os casais gastarem dinheiro com a educação e a saúde dos filhos e sobra pouco dinheiro para consumir e viver loucamente os prazeres do sexo e da vida moderna.
São variadas as técnicas utilizadas para colocar em prática a rígida política de controle da natalidade. Entre essas técnicas cita-se: ampla propaganda nos meios de comunicação incentivando os casais a não terem filhos ou terem apenas um filho, vasta educação (nas escolas secundarias e na universidade) para que os jovens não desejem ter filhos, vasta distribuição de métodos e remédios que evitam a mulher engravidar, esterilização em massa de mulheres e homens em idade vertil, legalização e incentivo ao aborto – em alguns lugares fazer um aborto se transformou em moda entre os jovens – e amplo incentivo ao homossexualismo.
A conseqüência do rígido controle da natalidade é que em muitos países do Europa o número de pessoas que morrem é maior do que nascem. Na prática isso representa que em algumas décadas esses países serão um deserto populacional. Inclusive o fenômeno do deserto populacional (cidades fantasmas, as escolhas e universidades são obrigadas a fechar por falta de alunos, a indústria e o comércio entram em crise por falta de consumidores, etc) já se manifesta em muitas partes da Europa.
O que salva o Ocidente é a imigração dos países do terceiro mundo, principalmente dos países mulçumanos. É importante esclarecer que os países ocidentais têm feito constantes apelos e financiado muitas ações dentro dos países do terceiro mundo, principalmente dos países mulçumanos, para que estes países desenvolvam rígidas políticas de controle da natalidade iguais as políicas ocidentais. Entretanto, esses apelos e essas ações até agora tem sido um grande fracasso.
Inclusive os países mulçumanos possuem uma política oficial de crescimento e expansão populacional. O Islã pretende dominar o mundo ou pela força das armas – por meio da guerra santa – ou pela expansão populacional. Os países mulçumanos abertamente incentivam o crescimento populacional como forma de vencer e dominar o Ocidente. O crescimento populacional islâmico é debatido abertamente no Parlamento de países mulçumanos como, por exemplo, o Irã, a Arábia Saudita e o Iêmen.
Em hipótese alguma está se defendendo uma política anti-imigração, ou seja, um país ou uma região do planeta se feche para o resto do mundo. A questão é bem mais complexa. De um lado, o Ocidente tal qual existe hoje é fruto de muitas imigrações que ocorreram ao longo de séculos. Do ouro lado, uma das marcas registradas do ser humano é a capacidade de andar ao redor do planeta. E com o aperfeiçoamento da economia e da tecnologia essa marca fica cada vez mais acentuada.
O problema é que as populações que estão imigrando para o Ocidente não aceitam o estilo de vida ocidental e, o pior, vêem os valores ocidentais como, por exemplo, a liberdade de pensamento e a democracia, como pura decadência fruto do secularismo e do ateísmo dominante no Ocidente.
A questão é dramática. De um lado, têm-se os países ocidentais (cheios de riqueza e tecnologia, mergulhados no secularismo e no ateísmo) com uma rígida política de controle da natalidade, a qual estimula as pessoas a não terem filhos ou então terem apenas um filho. Com isso os países do Ocidente estão correndo o risco de virarem um deserto populacional. Do outro lado, têm-se os países do terceiro mundo, especialmente os países mulçumanos. Estes países possuem altas taxas de natalidade. E ainda por cima os países mulçumanos estão utilizando o crescimento populacional como arma para vencer, destruir e dominar a cultura e os valores ocidentais.
A solução que Maurício Horta apresenta enquadra-se dentro do que atualmente chama-se de relativismo cultural. Em suas palavras: “A saída mais clara para os países que vão enfrentar migrações em massa não é um contra-ataque demográfico nessa linha, mas o entendimento. Isso significa deixar de lado laços de sangue e abraçar a assimilação cultural” (Super Interessante, março de 2009, p. 24).
A dois sérios problemas com a política do relativismo cultural, da assimilação cultural.
O primeiro é que países ocidentais com uma população majoritariamente idosa e vivendo o fenômeno do deserto populacional não possuem – e não possuirão – nenhuma condição de assimilar qualquer tipo de população imigrante. Pelo contrário será facilmente assimilado por essa população. Uma multidão de árabes mulçumanos jovens facilmente assimilará e até pode engolir a população idosa de um país ocidental ou – mais fácil ainda – ocupar o deserto populacional criado pelo rígido controle da natalidade.
O segundo é que as populações imigrantes não desejam serem assimiladas ou vêem com maus olhos a cultura ocidental. Cultura essa que é marcada pela democracia, pela liberdade de pensamento e pelo secularismo. O que as populações imigrantes desejam, especialmente os mulçumanos, é implantar no Ocidente seu estilo de vida e sua cultura. Atualmente está na moda falar da imigração para os países ocidentais. Entretanto, pouco ou quase nada se fala dos problemas e das tensões sociais e políticas que essa imigração pode trazer. Alguém já imaginou, por exemplo, a França ou a Inglaterra com uma população de maioria mulçumana? Os mulçumanos vêem a democracia como decadência cultural. Eles são contra a liberdade de pensamento e a liberdade religiosa. A comunidade islâmica na Europa deseja abertamente implantar um Estado islâmico guiado unicamente pelas leis do Alcorão. Se isto acontecer representará na prática o fim da cultura ocidental tal qual nós a conhecemos atualmente.
Obviamente que uma população de um país, por questões diversas, pode livremente escolher em não ter filhos e, por conseguinte, desaparecer. E com isso abrir espaço para que o território desse país seja conquistado e colonizado por outros povos, inclusive pelos mulçumanos. Entretanto, até o presente momento nenhum país no Ocidente realizou uma votação, um plebiscito, para decidir se este país será extinto pela falta de população causada pelo rígido controle da natalidade.
Diante do quadro apresentado afirma-se que é tempo de se (re)pensar a rígida política de controle da natalidade que praticamente proibi as pessoas de terem filhos nos países do Ocidente.
Os países do Ocidente também venceram muitas guerras ao redor do planeta e, com isso, garantiram que as conquistas oriundas do desenvolvimento econômico, da democracia e da liberdade de pensamento fossem levadas a outras partes do planeta.
Entretanto, Maurício Horta chama a atenção para o fato de que “sem guerra alguma [sem conquista militar], séculos de hegemonia ocidental poderão acabar porque seus casais têm poucos filhos. Nada menos que 70% dos europeus vivem em países onde se morre mais do que nasce. Mas, a população da União Européia vai continuar crescendo. Não por causa das taxas de natalidade, mas pela imigração. O mundo pobre, cada vez mais apertado, deve invadir cada vez a praia do mundo rico. E mudar a cada do planeta. Essa bomba demográfica já está explodindo há um bom tempo: a população árabe na Europa mais do que dobrou nas últimas décadas. Em 1982, eram 6,8 milhões. Hoje são 16 milhões. Na França, que recebeu levas de imigrantes muçulmanos de suas ex-colônias no norte da África, eles já representam quase 10% da população”(Super Interessante, março de 2009, p. 23).
O fato concreto é que nos últimos 60 anos os países do Ocidente adotaram uma rígida política de controle da natalidade. O objetivo dessa política era – e ainda é – reduzir a população nacional e, com isso, diminuir problemas sociais como, por exemplo, o desemprego, a violência e a fone. Além disso, a ideologia do consumo e do prazer a qualquer custo tornou-se hegemônica nos países ocidentais. Essa ideologia afirma que ter filhos é um prejuízo. Isto acontece porque ter filhos faz os casais gastarem dinheiro com a educação e a saúde dos filhos e sobra pouco dinheiro para consumir e viver loucamente os prazeres do sexo e da vida moderna.
São variadas as técnicas utilizadas para colocar em prática a rígida política de controle da natalidade. Entre essas técnicas cita-se: ampla propaganda nos meios de comunicação incentivando os casais a não terem filhos ou terem apenas um filho, vasta educação (nas escolas secundarias e na universidade) para que os jovens não desejem ter filhos, vasta distribuição de métodos e remédios que evitam a mulher engravidar, esterilização em massa de mulheres e homens em idade vertil, legalização e incentivo ao aborto – em alguns lugares fazer um aborto se transformou em moda entre os jovens – e amplo incentivo ao homossexualismo.
A conseqüência do rígido controle da natalidade é que em muitos países do Europa o número de pessoas que morrem é maior do que nascem. Na prática isso representa que em algumas décadas esses países serão um deserto populacional. Inclusive o fenômeno do deserto populacional (cidades fantasmas, as escolhas e universidades são obrigadas a fechar por falta de alunos, a indústria e o comércio entram em crise por falta de consumidores, etc) já se manifesta em muitas partes da Europa.
O que salva o Ocidente é a imigração dos países do terceiro mundo, principalmente dos países mulçumanos. É importante esclarecer que os países ocidentais têm feito constantes apelos e financiado muitas ações dentro dos países do terceiro mundo, principalmente dos países mulçumanos, para que estes países desenvolvam rígidas políticas de controle da natalidade iguais as políicas ocidentais. Entretanto, esses apelos e essas ações até agora tem sido um grande fracasso.
Inclusive os países mulçumanos possuem uma política oficial de crescimento e expansão populacional. O Islã pretende dominar o mundo ou pela força das armas – por meio da guerra santa – ou pela expansão populacional. Os países mulçumanos abertamente incentivam o crescimento populacional como forma de vencer e dominar o Ocidente. O crescimento populacional islâmico é debatido abertamente no Parlamento de países mulçumanos como, por exemplo, o Irã, a Arábia Saudita e o Iêmen.
Em hipótese alguma está se defendendo uma política anti-imigração, ou seja, um país ou uma região do planeta se feche para o resto do mundo. A questão é bem mais complexa. De um lado, o Ocidente tal qual existe hoje é fruto de muitas imigrações que ocorreram ao longo de séculos. Do ouro lado, uma das marcas registradas do ser humano é a capacidade de andar ao redor do planeta. E com o aperfeiçoamento da economia e da tecnologia essa marca fica cada vez mais acentuada.
O problema é que as populações que estão imigrando para o Ocidente não aceitam o estilo de vida ocidental e, o pior, vêem os valores ocidentais como, por exemplo, a liberdade de pensamento e a democracia, como pura decadência fruto do secularismo e do ateísmo dominante no Ocidente.
A questão é dramática. De um lado, têm-se os países ocidentais (cheios de riqueza e tecnologia, mergulhados no secularismo e no ateísmo) com uma rígida política de controle da natalidade, a qual estimula as pessoas a não terem filhos ou então terem apenas um filho. Com isso os países do Ocidente estão correndo o risco de virarem um deserto populacional. Do outro lado, têm-se os países do terceiro mundo, especialmente os países mulçumanos. Estes países possuem altas taxas de natalidade. E ainda por cima os países mulçumanos estão utilizando o crescimento populacional como arma para vencer, destruir e dominar a cultura e os valores ocidentais.
A solução que Maurício Horta apresenta enquadra-se dentro do que atualmente chama-se de relativismo cultural. Em suas palavras: “A saída mais clara para os países que vão enfrentar migrações em massa não é um contra-ataque demográfico nessa linha, mas o entendimento. Isso significa deixar de lado laços de sangue e abraçar a assimilação cultural” (Super Interessante, março de 2009, p. 24).
A dois sérios problemas com a política do relativismo cultural, da assimilação cultural.
O primeiro é que países ocidentais com uma população majoritariamente idosa e vivendo o fenômeno do deserto populacional não possuem – e não possuirão – nenhuma condição de assimilar qualquer tipo de população imigrante. Pelo contrário será facilmente assimilado por essa população. Uma multidão de árabes mulçumanos jovens facilmente assimilará e até pode engolir a população idosa de um país ocidental ou – mais fácil ainda – ocupar o deserto populacional criado pelo rígido controle da natalidade.
O segundo é que as populações imigrantes não desejam serem assimiladas ou vêem com maus olhos a cultura ocidental. Cultura essa que é marcada pela democracia, pela liberdade de pensamento e pelo secularismo. O que as populações imigrantes desejam, especialmente os mulçumanos, é implantar no Ocidente seu estilo de vida e sua cultura. Atualmente está na moda falar da imigração para os países ocidentais. Entretanto, pouco ou quase nada se fala dos problemas e das tensões sociais e políticas que essa imigração pode trazer. Alguém já imaginou, por exemplo, a França ou a Inglaterra com uma população de maioria mulçumana? Os mulçumanos vêem a democracia como decadência cultural. Eles são contra a liberdade de pensamento e a liberdade religiosa. A comunidade islâmica na Europa deseja abertamente implantar um Estado islâmico guiado unicamente pelas leis do Alcorão. Se isto acontecer representará na prática o fim da cultura ocidental tal qual nós a conhecemos atualmente.
Obviamente que uma população de um país, por questões diversas, pode livremente escolher em não ter filhos e, por conseguinte, desaparecer. E com isso abrir espaço para que o território desse país seja conquistado e colonizado por outros povos, inclusive pelos mulçumanos. Entretanto, até o presente momento nenhum país no Ocidente realizou uma votação, um plebiscito, para decidir se este país será extinto pela falta de população causada pelo rígido controle da natalidade.
Diante do quadro apresentado afirma-se que é tempo de se (re)pensar a rígida política de controle da natalidade que praticamente proibi as pessoas de terem filhos nos países do Ocidente.