A sensação de bem estar não está nas coisas que nos cercam. Ela está na nossa mente, e o nosso corpo produz uma série de substâncias que disparam as sensações de prazer, e bem estar. Os fatores que levam à produção dessas substâncias são essencialmente advindos do nosso meio ambiente, mas também da nossa qualidade de vida e da nossa nutrição, ou seja do nosso equilíbrio físico e espiritual
Nós todos dependemos da química orgânica para viver e ela está relacionada diretamente com a nossa qualidade de vida.
A partir da matéria-prima que é nossa alimentação e da hidratação, nosso organismo produzirá substâncias como as endorfinas, serotonina e dopamina e outras, que atuam como neuro-transmissores, calmantes, responsáveis pela sensação de prazer e equilíbrio neurológico, satisfazendo a fome celular.
Várias causas podem impedir ou bloquear o organismo de fabricar tais substâncias, dentre os quais fatores genéticos, má absorção intestinal, intoxicações, uma alimentação desequilibrada carente de vitaminas e sais minerais, a hipoglicemia - baixa de glicose no sangue e no cérebro.
As drogas psicotrópicas são substancias que artificialmente disparam a produção normalmente exagerada de substâncias cerebrais (dopaminas, cerotoninas etc...) que causam prazer e bem estar. O problema é que isso só dura enquanto durar o efeito da droga, e posteriormente a esse efeito dá-se o fenômeno inverso. Há uma substancial redução da produção dessas substâncias, pois o "estoque" delas foi consumido em exagero. Consequentemente o corpo entra em um estado de carência dessas substância, levando a um quadro de depressão. A tendência subsequente é que o indivíduo que fez uso da droga, tenha vontade de voltar a consumi-la para voltar ao quadro de bem estar. Esse mecanismo é que leva à dependência cada vez mais acentuada da droga, porque o "estoque" de substâncias cerebrais que causam prazer e bem estar, vai continuamente se reduzindo e exigindo cada vez maiores quantidades de droga para produzir os mesmos efeitos. Isso acaba por destruir o indivíduo que ou não conseguirá mais viver sem a droga ou chegará ao ponto de tomar uma over dose, e se auto destruir.
Nossa estrutura celular mental, e sua rede de moléculas, precisam estar com suas estruturas íntegras para entrarem nos receptores cerebrais, caso contrário o cérebro entra em pane surgindo aí a compulsão por doces ou por drogas, que venham no momento suprir rapidamente a falta, causando um alívio apenas temporário. Quanto mais drogas ingeridas diretamente, menos o organismo produzirá sua bioquímica necessária ao equilibrio físico e mental.
O álcool, por exemplo é um ladrão de vitaminas e sais minerais e água, os excessos produzem a ressaca, portanto todo o vício de drogas têm efeito bola de neve, pois o organismno se acostuma e vai cada vez mais exigindo doses maiores.
O dependente químico precisa de uma avaliação e tratamento integrado com a nutrição, psicoterapia, terapias ocupacionais e outras atividades sadias que venham tomar lugar de sua baixo auto-estima, elevar seus padrões de comportamento por ter novos e sadios relacionamentos, etc.
Mas, o primeiro passo, além do controle médico se necessário no início do tratamento,é indispensável uma desintoxicação e uma reposição de nutrientes para fortalecimento do organismo e uma gradativa resposta positiva nos controles do hábito, pois a pessoa assimilará melhor as informações e o aconselhamento.
Cada tipo de droga precisa de uma abordagem específica, mas basicamente estas alternativas somarão significativamente com os tratamentos convencionais. A partir daí o estilo de vida precisa ser mudado, para se possível evitar recaídas.
A depressão é notóriamente causada por carência das substancias cerebrais que causam prazer e bem estar e seu tratamento pode passar pela ingestão de medicamentos controlados que funcionam como a droga, porém controladamente, produzindo ou estimulando a produção das substâncias cerebrais responsáveis pelo prazer e bem estar. Esses medicamentos são normalmente fornecidos de forma controlada e devem ser retirados com o tempo de forma controlada também permitindo ao organismo restaurar seu equilíbrio normal.
Pessoas que passam por grandes traumas psicológicos e que se encontram profundamente deprimidas encontram nesses medicamentos um alívio importante que poderá ajudar na restauração do seu equilíbrio.
Parar de fumar não é uma atitude fácil. De acordo com o Hospital do Câncer, em média, 80% dos fumantes afirmam querer largar o cigarro, mas poucos conseguem de fato. Para atender quem pretende deixar o vício, o hospital criou o GAT (Grupo de Apoio ao Tabagista).
O grupo desenvolve um trabalho multidisciplinar, que envolve médicos pneumologistas, psiquiatras e psicólogos, que dão apoio ao fumante. “Tentamos colocar a sociedade cada vez mais a par da questão do tabagista como é na realidade, desfazendo mitos e eliminando preconceitos que invariavelmente só causam dificuldade e sofrimento desnecessários”, diz a psiquiatra e coordenadora do GAT, Célia Lídia da Costa.
A psiquiatra explica ainda que as pessoas começam a fumar por razões que “podemos chamar de ‘psicológicas’ no geral, mas que podemos discriminar melhor como necessidade de ser aceito em um grupo, com o cigarro simbolizando um identificador dos participantes deste grupo. “Por essa razão, a pressão normalmente exerce papel tão importante para o início do seu uso. Daí o que se segue é o condicionamento do hábito às atividades do dia a dia do fumante, e isso de forma bem pouco consciente”, completa.
O programa de tratamento do GAT é padronizado em cinco semanas, mas é planejado de forma individual. Dessa forma, o tempo para cada paciente varia de acordo com a necessidade, estado de saúde, doenças, nível de dependência, presença de ansiedade ou depressão etc.
Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui terapias com ou sem a reposição da nicotina, entre elas, a nova geração de medicamentos como a vareniclina, desenvolvida especificamente para o tratamento da doença.
O grupo atende gratuitamente os pacientes que fazem tratamento de câncer no hospital pelo SUS. Já os pacientes não vinculados ao A.C.Camargo têm acesso ao serviço de forma particular.
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também tem um programa de combate ao tabagismo. O PrevFumo (Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo) existe há cerca de 20 e é ligado à disciplina de pneumologia da universidade.
O atendimento pelo núcleo também é feito por uma equipe multidisciplinar. Atualmente, o serviço conta com 17 profissionais da saúde especializados no tratamento do tabagismo: são médicos, psicólogos e fisioterapeutas, acompanhando os fumantes individualmente ou em grupo. O atendimento é gratuito e aberto à comunidade.
O Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo), por sua vez, tem um site com dicas, matérias, benefícios e até algumas dúvidas muito comuns entre os fumantes. No portal é possível encontrar alguns casos de pessoas que conseguiram abandonar o vício com a ajuda dos profissionais do HU.
O Ministério da Saúde também esclarece dúvidas de pacientes que querem deixar o cigarro pelo Disque Saúde, 0800 61 1997. Além disso, no site do Inca o fumante pode fazer um teste sobre sua situação como fumante e ler um passo a passo que ensina como parar de fumar.
- O GAT atende no Hospital do Câncer (A.C.Camargo). Informações ao público pelo (11) 2189-5141.
- Para ser atendido pelo PrevFumo, o interessado deve agendar uma avaliação inicial, pelo telefone:(011) 5904-8046. O atendimento é realizado na Rua dos Açores, 310 – Jardim Luzitânia (próximo ao Parque do Ibirapuera).
- Mais informações sobre o programa anti-tabaco do Hospital Universitário da USP podem ser obtidas pelo telefone (11) 3091-9337 ou pelo email: antitabagismo@hu.usp.br.
- O Disque Saúde dá dicas pelo telefone 0800 61 1997. A ligação é gratuita.
TRATAMENTOS PARA OS FUMANTES
O grupo desenvolve um trabalho multidisciplinar, que envolve médicos pneumologistas, psiquiatras e psicólogos, que dão apoio ao fumante. “Tentamos colocar a sociedade cada vez mais a par da questão do tabagista como é na realidade, desfazendo mitos e eliminando preconceitos que invariavelmente só causam dificuldade e sofrimento desnecessários”, diz a psiquiatra e coordenadora do GAT, Célia Lídia da Costa.
A psiquiatra explica ainda que as pessoas começam a fumar por razões que “podemos chamar de ‘psicológicas’ no geral, mas que podemos discriminar melhor como necessidade de ser aceito em um grupo, com o cigarro simbolizando um identificador dos participantes deste grupo. “Por essa razão, a pressão normalmente exerce papel tão importante para o início do seu uso. Daí o que se segue é o condicionamento do hábito às atividades do dia a dia do fumante, e isso de forma bem pouco consciente”, completa.
O programa de tratamento do GAT é padronizado em cinco semanas, mas é planejado de forma individual. Dessa forma, o tempo para cada paciente varia de acordo com a necessidade, estado de saúde, doenças, nível de dependência, presença de ansiedade ou depressão etc.
Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui terapias com ou sem a reposição da nicotina, entre elas, a nova geração de medicamentos como a vareniclina, desenvolvida especificamente para o tratamento da doença.
O grupo atende gratuitamente os pacientes que fazem tratamento de câncer no hospital pelo SUS. Já os pacientes não vinculados ao A.C.Camargo têm acesso ao serviço de forma particular.
Gratuito
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também tem um programa de combate ao tabagismo. O PrevFumo (Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo) existe há cerca de 20 e é ligado à disciplina de pneumologia da universidade.
O atendimento pelo núcleo também é feito por uma equipe multidisciplinar. Atualmente, o serviço conta com 17 profissionais da saúde especializados no tratamento do tabagismo: são médicos, psicólogos e fisioterapeutas, acompanhando os fumantes individualmente ou em grupo. O atendimento é gratuito e aberto à comunidade.
Teste
O Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo), por sua vez, tem um site com dicas, matérias, benefícios e até algumas dúvidas muito comuns entre os fumantes. No portal é possível encontrar alguns casos de pessoas que conseguiram abandonar o vício com a ajuda dos profissionais do HU.
O Ministério da Saúde também esclarece dúvidas de pacientes que querem deixar o cigarro pelo Disque Saúde, 0800 61 1997. Além disso, no site do Inca o fumante pode fazer um teste sobre sua situação como fumante e ler um passo a passo que ensina como parar de fumar.
Contatos
- O GAT atende no Hospital do Câncer (A.C.Camargo). Informações ao público pelo (11) 2189-5141.
- Para ser atendido pelo PrevFumo, o interessado deve agendar uma avaliação inicial, pelo telefone:(011) 5904-8046. O atendimento é realizado na Rua dos Açores, 310 – Jardim Luzitânia (próximo ao Parque do Ibirapuera).
- Mais informações sobre o programa anti-tabaco do Hospital Universitário da USP podem ser obtidas pelo telefone (11) 3091-9337 ou pelo email: antitabagismo@hu.usp.br.
- O Disque Saúde dá dicas pelo telefone 0800 61 1997. A ligação é gratuita.
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