sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
BEM! Agora ela (A GLOBO) mostrou a pesquisa do IBOPE.
Pela manhã a notícia da ultima pesquisa do IBOPE estava no portal da Globo, mas ao meio dia já não estava. Para se achar a pesquisa no portal seria preciso clicar em "ELIÇÕES 2010" e mesmo assim os números não aparecem na manchete. É preciso ler a notícia.
Eleitorado masculino e feminino
Entre os votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) de eleitores do sexo masculino, Dilma aparece com 58% das intenções de voto, contra 42% de Serra. Na pesquisa anterior, do último dia 13, Dilma tinha 56%, e Serra, 44%.
Já entre as mulheres, a petista tem 54% dos votos válidos, e Serra, 46%, segundo o Ibope. No levantamento anterior, Dilma e Serra tinham 50% cada um.
Nos votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 53% das intenções de voto dos eleitores do sexo masculino, contra 39% de José Serra. Brancos e nulos somam 5%, e indecisos, 3%.
Na pesquisa anterior, esses índices eram de 52% para a petista e 40% para o tucano. Brancos e nulos somavam 5%, e indecisos, 3%.
No eleitorado feminino, Dilma aparece com 48% das intenções de voto, e Serra, com 41%. Entre as mulheres, brancos e nulos totalizam 5%, e indecisos, 6%.
No último levantamento, os dois candidatos tinham, individualmente, 46% das intenções. Brancos e nulos eram 4%, e indecisos, 3%.
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Serra foi um dos incentivadores da venda da Vale do Rio Doce. Veja foto.
Mais informações: em http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=19379
Veja também o video efático do Escritor e Historiador Fernando Moraes.
Na média nacional, Dilma tem 56% dos votos válidos, contra 44% de Serra.
O Ibope divulgou, na noite desta quarta-feira (20) nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. Na média nacional, segundo o levantamento, a candidata petista Dilma Rousseff tem 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano José Serra. Na pesquisa anterior, divulgada no último dia 13, Dilma tinha 53% dos votos válidos, e Serra, 47%.
Além dos números gerais, o Ibope também calculou o percentual alcançado pelos candidatos em segmentos do eleitorado, como sexo e regiões do país [veja as intenções de voto nesses segmentos no quadro ao lado].
Eleitorado masculino e feminino
Entre os votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) de eleitores do sexo masculino, Dilma aparece com 58% das intenções de voto, contra 42% de Serra. Na pesquisa anterior, do último dia 13, Dilma tinha 56%, e Serra, 44%.
Já entre as mulheres, a petista tem 54% dos votos válidos, e Serra, 46%, segundo o Ibope. No levantamento anterior, Dilma e Serra tinham 50% cada um.
Nos votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 53% das intenções de voto dos eleitores do sexo masculino, contra 39% de José Serra. Brancos e nulos somam 5%, e indecisos, 3%.
Na pesquisa anterior, esses índices eram de 52% para a petista e 40% para o tucano. Brancos e nulos somavam 5%, e indecisos, 3%.
No eleitorado feminino, Dilma aparece com 48% das intenções de voto, e Serra, com 41%. Entre as mulheres, brancos e nulos totalizam 5%, e indecisos, 6%.
No último levantamento, os dois candidatos tinham, individualmente, 46% das intenções. Brancos e nulos eram 4%, e indecisos, 3%.
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Serra foi um dos incentivadores da venda da Vale do Rio Doce. Veja foto.
Mais informações: em http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=19379
Veja também o video efático do Escritor e Historiador Fernando Moraes.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
PORQUE A GLOBO NÃO MOSTRA A ULTIMA PESQUISA?
Interessante que a Rede Globo não mostrou a pesquisa mais recente. Essa aparece na página do MSN. Veja:
Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi
(Por Eduardo Simões)
Enquanto isso veja a página da GLOBO:
ELES VÃO ARMAR UM ESCANDALO PARA REVERTER A SITUAÇÃO.
Escreva ai....
Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 19/10/2010 8:24
REUTERS
SÃO PAULO (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51 por cento das intenções de voto, contra 39 por cento de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.
De acordo com o Vox Populi, 4 por cento dos entrevistados se declararam indecisos.
Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48 por cento, contra 40 por cento de Serra. Os indecisos somavam 6 por cento.
Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos-- Dilma tem 57 por cento, contra 43 por cento de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54 por cento dos válidos, ante 46 por cento do tucano.
O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44 por cento das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42 por cento de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49 por cento, ante 36 por cento de Serra.
Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54 contra 37 por cento) e não praticantes (55 contra 37 por cento).
O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.
O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, Dilma assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.
Segundo o Vox Populi, 89 por cento dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9 por cento afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93 por cento, enquanto entre os de Serra 89 por cento estão decididos.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil pessoas para o levantamento.
Enquanto isso veja a página da GLOBO:
ELES VÃO ARMAR UM ESCANDALO PARA REVERTER A SITUAÇÃO.
Escreva ai....
domingo, 17 de outubro de 2010
SERRA QUER COMPLETAR O QUE FHC COMEÇOU NA PETROBRAS.
Durante o governo FHC, ocorreu uma tentativa de sucateamento da Petrobras. Essa tentativa foi feita, reestruturando-se toda a empresa. Começaram com a onda de terceirização, contratando inúmeros trabalhadores mal pagos e comparativamente menos qualificados do que os trabalhadores concursados, e acabando com o antigo planejamento de manutenção das unidades, que era muito eficiente. Dessa forma reduziu-se mão de obra nas unidades e distribuiu-se essa mão de obra entre as unidades que estavam em fase de criação.
Explicando melhor. Apesar das sucessivas tentativas de denegrir a imagem da Petrobras, dizendo-se que era um PAQUIDERME como as outras estatais, e colocando presidentes que tinham por objetivo prejudicar a imagem da instituição, gerindo mal o patrimônio com o objetivo de depois acusar a estatal de ineficiente, criando dessa forma argumentos que permitissem a sua privatização, ocorreu uma resistência subterrânea monumental por parte de técnicos e engenheiros da empresa que amavam o que faziam. Dessa forma acabou-se descobrindo novos campos de petróleo como MARLIN e ALBACORA que traçavam perspectivas promissoras para a empresa forçando investimentos em novas unidades.
Explicando melhor. Apesar das sucessivas tentativas de denegrir a imagem da Petrobras, dizendo-se que era um PAQUIDERME como as outras estatais, e colocando presidentes que tinham por objetivo prejudicar a imagem da instituição, gerindo mal o patrimônio com o objetivo de depois acusar a estatal de ineficiente, criando dessa forma argumentos que permitissem a sua privatização, ocorreu uma resistência subterrânea monumental por parte de técnicos e engenheiros da empresa que amavam o que faziam. Dessa forma acabou-se descobrindo novos campos de petróleo como MARLIN e ALBACORA que traçavam perspectivas promissoras para a empresa forçando investimentos em novas unidades.
Essas novas unidades em sua maioria em vez de serem construídas no Brasil que estava com seus estaleiros precisando ser revitalizados e em estado pré falimentar, foram desviadas para estaleiros longínquos como SINGAPURA onde alguns equipamentos foram instalados por empresas fantasmas (Empresas criadas só para instalar equipamentos e que depois desapareceram.) Esses equipamentos foram fornecidos sem manuais e sem assistência técnica adequada. Algumas empresas espanholas instalaram equipamentos que se tivessem que sofrer manutenção precisariam contratar técnicos estrangeiros a peso de ouro para fazer manutenções rudimentares.
Eu estou falando do meu campo de atuação, mas toda a Petrobras nessa época sofria com políticas nocivas à sua eficiência.
Entre as inúmeras tentativas de prejudicar a imagem da empresa, ressalta-se
• O fatiamento da empresa em unidades de negócios. O objetivo era dividir a empresa em pequenas outras empresas para ir privatizando pedaços, ou terceirizando algumas unidades, de forma a transformar a Petrobras apenas em um escritório de gestão.
• A quebra do monopólio estatal do petróleo que permitiu a outras empresas e leia-se aqui, empresas estrangeiras também explorar o nosso petróleo. Hoje todo o mapa da bacia petrolífera Brasileira está pontilhado de plataformas estrangeiras, sobre as quais não se faz propaganda.




• Como resultado do contínuo sucateamento da empresa O FRANCES amealhou duas grandes marcas da sua gestão. Uma foi o afundamento da grande plataforma P-36 que consternou todo o país. Marca também da gestão de Fernando Henrique. Também o derrame de óleo na BAHIA de GUANABARA, provocando um grande desastre ambiental. Outra grande marca do governo FHC.


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O roubo da Vale do Rio Doce |
Na Petrobrás do FHC/Serra, a Petrobrás estava para encomendar um super-navio a um estaleiro de Cingapura, quando Lula, em campanha, em 2002, foi ao Rio e avisou: se eleito, desmancharia a concorrência.
Não só desfez a concorrência, como re-instalou, através da Petrobras, a industria naval brasileira.
O Brasil é hoje um dos maiores produtores de navios dom mundo.
Em Suape – clique aqui para ler “Suape é uma revolução – Eduardo Campos dá de 10 a 0 em Serra”
No Rio.
E em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Entre as muitas besteiras com lógica – clique aqui para ler “como tem logica o preconceito do Serra contra a Bolívia”- que pronunciou recentemente, Serra foi a Recife, a 100 quilômetros de Suape, defender a decisão dele e de FHC de comprar navio em Cingapura.
Ele é um jenio.
Um dos concorrentes nessa licitação para 28 navios-sonda é o Atlântico Sul, da Camargo e da Queiroz Galvão, que acabaram de lançar, com Lula, o primeiro navio produzido em Suape, em homenagem ao “almirante negro”.
Imagine, amigo navegante, quantos empregos isso criará no Brasil.
(E o Serra e o FHC queriam criar em Cingapura.)
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Artigos Relacionados
(52)PiG(*) afunda primeiro petroleiro de Suape
(143)Lula lança navio em homenagem ao navegante negro
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sábado, 16 de outubro de 2010
INIMIGOS DO POVO - Veja como trataram os aposentados, as grávidas e os desvalidos.
O roubo aos direitos dos trabalhadores.
Luiz Alberto dos Santos com comentários do blog Filosofia e Tecnologia.
Todos um dia irão se aposentar ou já se aposentaram. Portanto quando se prejudica aposentados, e trabalhadores, se prejudica a todos. Veja portanto quais foram as políticas de Fernando Henrique Cardoso que prometem se repetir com o governo José Serra para os aposentados, mulheres grávidas e desvalidos.
Como a Reforma da Previdência necessita ser regulamenta por leis e decretos para produzir efeitos, o Governo FHC instituiu po meio de projetos de lei, baixa de decretos, portarias e ordens de serviços, meios para impedir ou dificultar o acesso do trabalhador à sua aposentadoria.
Já no dia 16 de dezembro de 1997, o Ministério da Previdência e Assistência Social baixou duas Portarias (nº 4.882 e 4.883), tratando da aposentadoria do servidores públicos e dos segurados do INSS. Além de limitar as situações em que o tempo de serviço será considerado tempo de contribuição, o que dependia de lei a ser aprovada pelo Congresso, foi fixado como limite para o salário-maternidade o valor de R$ 1200,00. O Supremo Tribunal Federal acabou por anular esse limite, assegurando à trabalhadora o salário integral na licença-maternidade.
Para prejudicar as aposentadorias dos servidores, FHC aprovou, no final de novembro de 1998, a Lei nº 9.717/98, fixando regras para a previdência dos funcionários, e invadindo a competência dos estados e municípios para regulamentar a sua previdência. Limitou drasticamente as despesas com aposentadoria, e tentou obrigar os estados e municípios a cobrar a contribuição dos aposentados e pensionistas. Esta Lei, inconstitucional, já vem sendo questionada e derrubada por liminares em todo o país. Além disso, aprovou, em janeiro de 1999, a contribuição dos servidores civis, dos aposentados e pensionistas da União, com alíquotas de até 25% da remuneração total. Também essa lei vem sendo julgada inconstitucional nos tribunais, já que acarreta verdadeiro confisco salarial.

Finalmente, o Governo FHC deu o golpe de misericórdia nos trabalhadores ao tentar, por meio do Decreto nº 3.048/99, regulamentar a Reforma da Previdência e reinstituir a idade mínima para aposentadoria no INSS. O Decreto fixou, no seu artigo 56, a idade mínima de 65 anos para o homem e 60 para a mulher. A ação enérgica e imediata da Oposição obrigou FHC a recuar, e uma semana depois o Decreto foi republicado, sem a exigência da idade mínima.
Mas, frustrada essa tentativa, FHC encontrou uma nova fórmula para tornar impossível ao trabalhador aposentar-se, mesmo tendo cumprido o requisito - por si só extremamente rigoroso - de 35 ou 30 anos de contribuição efetiva para o sistema.
Esse projeto suprime o direito de o trabalhador ter o seu benefício calculado com base no salário dos últimos 3 anos, corrigido monetariamente mês a mês, situação que beneficia a grande massa de trabalhadores que, ao longo de sua vida profissional, experimenta ganhos salariais médios de 300% sobre o piso salarial (assim considerado o salário no início da atividade profissional).
A proposta do Governo FHC muda o período de cálculo, que passará a considerar todos os meses de contribuição do trabalhador, a contar de julho de 1994 em diante. Desse modo, o período de cálculo da aposentadoria passa de 36 meses para, no mínimo, 61 meses, contados até agosto de 1999. De agora em diante, a cada mês acrescentar-se-ia um mês no período de cálculo, de modo que, dentro de 5 anos, o período seria de 10 anos, e assim por diante.
Essa mudança acarretará, para a grande maioria dos trabalhdores, uma perda provável imediata, também da ordem de até 30%, que irá atingir aqueles que consigam comprovar o tempo de contribuição de 30 ou 35 anos. Um achatamento que vai penalizar o trabalhador cada vez mais, quanto mais longe estiver de completar o seu tempo total para aposentadoria.
Além disso, o projeto cria o "Fator Previdenciário", que visa penalizar o trabalhador que, tendo os 30 ou 35 anos de contribuição ou de serviço, adquira o direito com menos do que a idade "ideal" considerada por FHC. Essa idade seria exatamente aquela rejeitada pela Câmara dos Deputados na votação da Emenda Constitucional nº 20/98: 55 anos para a mulher e 60 para o homem.
Esse objetivo é alcançado mediante uma complexa forma, que considera o tempo de contribuição, o tempo de sobrevida que o cidadão poderá ter, a idade na data do requerimento da aposentadoria e o total que contribuiu em sua vida ativa.
Quanto mais jovem for o cidadão ao completar os 35 anos de contribuição, ou quanto menos tempo de contribuição tiver ao requerer a aposentadoria por idade, maior será a redução no valor da sua aposentadoria. Somente adiando a aposentadoria, ou seja, trabalhando até atingir idade avançada, ou contribuindo por mais tempo, ele poderá recuperar a perda.
Essa mudança é profunda, e afeta duramente homens e mulheres, mas as mulheres perdem mais. Isso porque, caso a mulher se aposente após cumprir 30 anos de contribuição - tempo mínimo exigido - ela terá uma perda de até 50% do valor do benefício a que teria direito. Quanto mais jovem tiver iniciado sua jornada, maior será a sua perda, pois poderia aposentar-se mais cedo. E será necessário trabalhar por pelo menos 10 anos a mais, para recuperar o que o projeto está tirando.
Também os homens perdem, e perdem muito, mesmo que tenham cumprido os 35 anos de contribuição exigidos. O homem que, tendo iniciado sua atividade profissional aos 15 anos, e que consiga completar os 35 anos de contribuição aos 50 anos, perderá quase 30% no valor do seu benefício. Para recuperar essa perda, precisará contribuir por pelo menos 5 anos adicionais. Evidentemente, somente não será tão prejudicado que tiver começado a trabalhar tarde, após os 25 anos, e que se aposente após os 60, contribuindo pelo tempo mínimo.
No caso dos trabalhadores que venham a adquirir direito à aposentadoria por idade, e que também irão ser prejudicados pela aplicação do novo período de apuração, a aplicação do Fator Previdenciário implicará em perdas de até 70% no valor do benefício, aos 60 anos de idade, a depender do tempo de contribuição que possa comprovar.
Essas mudanças confirmam a tendência excludente da Reforma da Previdência: nada oferece aos excluídos, que só não perderão mais porque o benefício não pode ser inferior ao salário mínimo, mas achata os proventos daqueles que tenham milagrosamente cumprido os requisitos de tempo de contribuição exigidos, a menos que adiem a sua aposentadoria.
Portanto, trata-se de um grande engodo, cujo verdadeiro propósito é reintroduzir o requisito de idade mínima penalizando, mais gravemente, as pessoas do sexo feminino e aquelas que ingressaram mais cedo no mercado de trabalho formal.
É fundamental, portanto, rechaçar-se essa mudança, que traveste perdas graves em falsas promessas de ganho. Revela uma "opção pelos pobres" que se materializa, efetivamente, em fazer com que todos os segurados acabem equiparando-se mediante um nivelamento por baixo no valor dos benefícios previdenciários pagos pelo INSS.
Crescimento da classe média com LULA |
Enquanto isso, estão em discussão três projetos de lei complementar (Projetos de Lei Complementar nº 8, 9 e 10/99) que regulamentam a implantação e expansão da previdência privada no Brasil, em todas as suas formas, e permitirão reduzir as aposentadorias dos futuros servidores públicos. A pretexto de gerar poupança interna, o Governo FHC pavimenta o caminho para um mercado bilionário, seja mediante fundos de pensão, seja mediante previdência complementar aberta oferecida pelas seguradoras privadas.
E tudo isso sem que o Estado brasileiro, deficiente na hora de regulamentar e fiscalizar o mercado, mostre real preocupação em cumprir o seu papel de garantidor da ordem social e dos direitos da cidadania, buscando, antes de tudo, transformar a previdência num "produto" a ser fornecido pelo mercado e o trabalhador num mero "consumidor", que somente terá os direitos que, ao longo do tempo, puder comprar. É a verdadeira face do governo e do seu projeto neoliberal, que precisa ser combatido por todos os cidadãos brasileiros, sob pena de, num futuro muito próximo, milhões de brasileiros se agregarem à multidão de mais de 32 milhões de excluídos que já existem em nosso país.
A política NEOLIBERAL defendida pelo PSDB refere-se a LIBERDADE do Capital. Dentro dessa perspectiva, pretende diminuir gastos com despesas sociais que beneficiem os mais fracos e incentivar o bem estar dos mais ricos. Gastos com educação saúde e bem estar social são duramente combatidos para que o lucro dos empresários engorde cada vez mais já que os gastos do estado com essas coisas são retirados dos impostos a serem cobrados dos ricos empresários.
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