sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
BEM! Agora ela (A GLOBO) mostrou a pesquisa do IBOPE.
Pela manhã a notícia da ultima pesquisa do IBOPE estava no portal da Globo, mas ao meio dia já não estava. Para se achar a pesquisa no portal seria preciso clicar em "ELIÇÕES 2010" e mesmo assim os números não aparecem na manchete. É preciso ler a notícia.
Eleitorado masculino e feminino
Entre os votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) de eleitores do sexo masculino, Dilma aparece com 58% das intenções de voto, contra 42% de Serra. Na pesquisa anterior, do último dia 13, Dilma tinha 56%, e Serra, 44%.
Já entre as mulheres, a petista tem 54% dos votos válidos, e Serra, 46%, segundo o Ibope. No levantamento anterior, Dilma e Serra tinham 50% cada um.
Nos votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 53% das intenções de voto dos eleitores do sexo masculino, contra 39% de José Serra. Brancos e nulos somam 5%, e indecisos, 3%.
Na pesquisa anterior, esses índices eram de 52% para a petista e 40% para o tucano. Brancos e nulos somavam 5%, e indecisos, 3%.
No eleitorado feminino, Dilma aparece com 48% das intenções de voto, e Serra, com 41%. Entre as mulheres, brancos e nulos totalizam 5%, e indecisos, 6%.
No último levantamento, os dois candidatos tinham, individualmente, 46% das intenções. Brancos e nulos eram 4%, e indecisos, 3%.
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Serra foi um dos incentivadores da venda da Vale do Rio Doce. Veja foto.
Mais informações: em http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=19379
Veja também o video efático do Escritor e Historiador Fernando Moraes.
Na média nacional, Dilma tem 56% dos votos válidos, contra 44% de Serra.
O Ibope divulgou, na noite desta quarta-feira (20) nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. Na média nacional, segundo o levantamento, a candidata petista Dilma Rousseff tem 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano José Serra. Na pesquisa anterior, divulgada no último dia 13, Dilma tinha 53% dos votos válidos, e Serra, 47%.
Além dos números gerais, o Ibope também calculou o percentual alcançado pelos candidatos em segmentos do eleitorado, como sexo e regiões do país [veja as intenções de voto nesses segmentos no quadro ao lado].
Eleitorado masculino e feminino
Entre os votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) de eleitores do sexo masculino, Dilma aparece com 58% das intenções de voto, contra 42% de Serra. Na pesquisa anterior, do último dia 13, Dilma tinha 56%, e Serra, 44%.
Já entre as mulheres, a petista tem 54% dos votos válidos, e Serra, 46%, segundo o Ibope. No levantamento anterior, Dilma e Serra tinham 50% cada um.
Nos votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 53% das intenções de voto dos eleitores do sexo masculino, contra 39% de José Serra. Brancos e nulos somam 5%, e indecisos, 3%.
Na pesquisa anterior, esses índices eram de 52% para a petista e 40% para o tucano. Brancos e nulos somavam 5%, e indecisos, 3%.
No eleitorado feminino, Dilma aparece com 48% das intenções de voto, e Serra, com 41%. Entre as mulheres, brancos e nulos totalizam 5%, e indecisos, 6%.
No último levantamento, os dois candidatos tinham, individualmente, 46% das intenções. Brancos e nulos eram 4%, e indecisos, 3%.
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Serra foi um dos incentivadores da venda da Vale do Rio Doce. Veja foto.
Mais informações: em http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=19379
Veja também o video efático do Escritor e Historiador Fernando Moraes.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
PORQUE A GLOBO NÃO MOSTRA A ULTIMA PESQUISA?
Interessante que a Rede Globo não mostrou a pesquisa mais recente. Essa aparece na página do MSN. Veja:
Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi
(Por Eduardo Simões)
Enquanto isso veja a página da GLOBO:
ELES VÃO ARMAR UM ESCANDALO PARA REVERTER A SITUAÇÃO.
Escreva ai....
Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 19/10/2010 8:24
REUTERS
SÃO PAULO (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51 por cento das intenções de voto, contra 39 por cento de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.
De acordo com o Vox Populi, 4 por cento dos entrevistados se declararam indecisos.
Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48 por cento, contra 40 por cento de Serra. Os indecisos somavam 6 por cento.
Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos-- Dilma tem 57 por cento, contra 43 por cento de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54 por cento dos válidos, ante 46 por cento do tucano.
O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44 por cento das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42 por cento de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49 por cento, ante 36 por cento de Serra.
Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54 contra 37 por cento) e não praticantes (55 contra 37 por cento).
O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.
O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, Dilma assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.
Segundo o Vox Populi, 89 por cento dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9 por cento afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93 por cento, enquanto entre os de Serra 89 por cento estão decididos.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil pessoas para o levantamento.
Enquanto isso veja a página da GLOBO:
ELES VÃO ARMAR UM ESCANDALO PARA REVERTER A SITUAÇÃO.
Escreva ai....
domingo, 17 de outubro de 2010
SERRA QUER COMPLETAR O QUE FHC COMEÇOU NA PETROBRAS.
Durante o governo FHC, ocorreu uma tentativa de sucateamento da Petrobras. Essa tentativa foi feita, reestruturando-se toda a empresa. Começaram com a onda de terceirização, contratando inúmeros trabalhadores mal pagos e comparativamente menos qualificados do que os trabalhadores concursados, e acabando com o antigo planejamento de manutenção das unidades, que era muito eficiente. Dessa forma reduziu-se mão de obra nas unidades e distribuiu-se essa mão de obra entre as unidades que estavam em fase de criação.
Explicando melhor. Apesar das sucessivas tentativas de denegrir a imagem da Petrobras, dizendo-se que era um PAQUIDERME como as outras estatais, e colocando presidentes que tinham por objetivo prejudicar a imagem da instituição, gerindo mal o patrimônio com o objetivo de depois acusar a estatal de ineficiente, criando dessa forma argumentos que permitissem a sua privatização, ocorreu uma resistência subterrânea monumental por parte de técnicos e engenheiros da empresa que amavam o que faziam. Dessa forma acabou-se descobrindo novos campos de petróleo como MARLIN e ALBACORA que traçavam perspectivas promissoras para a empresa forçando investimentos em novas unidades.
Explicando melhor. Apesar das sucessivas tentativas de denegrir a imagem da Petrobras, dizendo-se que era um PAQUIDERME como as outras estatais, e colocando presidentes que tinham por objetivo prejudicar a imagem da instituição, gerindo mal o patrimônio com o objetivo de depois acusar a estatal de ineficiente, criando dessa forma argumentos que permitissem a sua privatização, ocorreu uma resistência subterrânea monumental por parte de técnicos e engenheiros da empresa que amavam o que faziam. Dessa forma acabou-se descobrindo novos campos de petróleo como MARLIN e ALBACORA que traçavam perspectivas promissoras para a empresa forçando investimentos em novas unidades.
Essas novas unidades em sua maioria em vez de serem construídas no Brasil que estava com seus estaleiros precisando ser revitalizados e em estado pré falimentar, foram desviadas para estaleiros longínquos como SINGAPURA onde alguns equipamentos foram instalados por empresas fantasmas (Empresas criadas só para instalar equipamentos e que depois desapareceram.) Esses equipamentos foram fornecidos sem manuais e sem assistência técnica adequada. Algumas empresas espanholas instalaram equipamentos que se tivessem que sofrer manutenção precisariam contratar técnicos estrangeiros a peso de ouro para fazer manutenções rudimentares.
Eu estou falando do meu campo de atuação, mas toda a Petrobras nessa época sofria com políticas nocivas à sua eficiência.
Entre as inúmeras tentativas de prejudicar a imagem da empresa, ressalta-se
• O fatiamento da empresa em unidades de negócios. O objetivo era dividir a empresa em pequenas outras empresas para ir privatizando pedaços, ou terceirizando algumas unidades, de forma a transformar a Petrobras apenas em um escritório de gestão.
• A quebra do monopólio estatal do petróleo que permitiu a outras empresas e leia-se aqui, empresas estrangeiras também explorar o nosso petróleo. Hoje todo o mapa da bacia petrolífera Brasileira está pontilhado de plataformas estrangeiras, sobre as quais não se faz propaganda.
• A venda a preço de banana de regiões de exploração em leilões, entregando-se toda a área não explorada mas que consumiu elevados investimentos para descoberta de petróleo por parte da empresa Petrobras, à recem criada AGENCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, que passa a leiloar as regiões exploratórias. A Petrobras vê-se a partir dai a ficar na obrigação de entrar no leilão para readquirir o direito de exploração de vários campos petrolíferos que antes eram seus e que tiveram o petróleo mapeado e descoberto por ela. Para se ter uma idéia do absurdo, houve regiões exploratórias que foram vendidas por 150.000 dólares. (Cento e cinqüenta mil dólares.) Cheguei a sugerir à época que se juntassem cento e cinqüenta trabalhadores, cada um desse mil dólares para juntos arrematarmos uma área de exploração. Depois era só criar um convênio com a Petrobras ela explorava e nos dava um percentual sobra a produção. Isso inclusive foi feito por muitas empresas que arremataram áreas em leilão. Era preferível fazer esses convênios com uma empresa que já tinha toda a infra estrutura pronta do que investir em equipamento pesado e caro para colher frutos duvidosos.
• A introdução como Presidente da empresa de um cidadão FRANCÊS. Para isso teve que se mudar o estatuto da empresa que só permitia Brasileiro Nato como presidente da Estatal. O objetivo desse Frances cujo nome era HENRI REISHTUL era preparar a Petrobras para a privatização. Lembro que nessa época alguns gringos que queriam dividir o espólio da estatal, queriam ter acesso a segredos industriais da Petrobras e alguns engenheiros dificultaram esse acesso, o que gerou protestos e intervenções de autoridades nos quadros técnicos da empresa. Foi uma luta de bastidores daqueles que "VESTIAM A CAMISA" como dizia apropriadamente AURELIANO CHAVES um grande presidente da estatal.
• A colocação de ações da empresa na bolsa de NovaYork. Dessa forma faz-se uma privatização "BRANCA". A empresa continua existindo, sendo Brasileira, mas não detendo mais a maioria das ações. A empresa chegou a ficar com menos do que 40% das ações, quando antes tinha 51% garantindo dessa forma o direito à gestão por parte da União. Por meio dessa colocação de ações na bolsa de Nova York, investidores internacionais passam a adquirir ações da empresa como George Soros, amealhando assim o fruto do nosso trabalho. Com a recente ampliação de capital feita pelo governo LULA para aplicação no PRE-SAL, a empresa passa a reter um percentual maior de ações chegando próximo a 50%.
• A tentativa frustrada de mudar o nome da empresa que era um grande patrimônio. O nome PETROBRAS hoje é conhecido mundialmente, e a marca é um grande patrimônio de uma empresa. O FRANCÊS tentou mudar o nome de Petrobras para PETROBRAX, e para isso gastou um bom dinheiro em um contrato para que uma empresa cuidasse disso. Não é preciso dizer que tal fato causou consternação geral e o FRANCÊS teve que voltar atrás.
• Como resultado do contínuo sucateamento da empresa O FRANCES amealhou duas grandes marcas da sua gestão. Uma foi o afundamento da grande plataforma P-36 que consternou todo o país. Marca também da gestão de Fernando Henrique. Também o derrame de óleo na BAHIA de GUANABARA, provocando um grande desastre ambiental. Outra grande marca do governo FHC.
Felizmente esse pesadelo teve um fim. Agora querem que ele volte. Um tal de SILAS MALAFAYA está com inúmeros vídeos no YOUTUBE só metendo o malho na Dilma. Faz insinuações desrespeitosas para com a mulher como a da foto ai.
Mas eu tenho a esperança que no dia da votação a maioria dos Brasileiros tenha consciência. Saudações
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O roubo da Vale do Rio Doce |
Na Petrobrás do FHC/Serra, a Petrobrás estava para encomendar um super-navio a um estaleiro de Cingapura, quando Lula, em campanha, em 2002, foi ao Rio e avisou: se eleito, desmancharia a concorrência.
Não só desfez a concorrência, como re-instalou, através da Petrobras, a industria naval brasileira.
O Brasil é hoje um dos maiores produtores de navios dom mundo.
Em Suape – clique aqui para ler “Suape é uma revolução – Eduardo Campos dá de 10 a 0 em Serra”
No Rio.
E em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Entre as muitas besteiras com lógica – clique aqui para ler “como tem logica o preconceito do Serra contra a Bolívia”- que pronunciou recentemente, Serra foi a Recife, a 100 quilômetros de Suape, defender a decisão dele e de FHC de comprar navio em Cingapura.
Ele é um jenio.
Um dos concorrentes nessa licitação para 28 navios-sonda é o Atlântico Sul, da Camargo e da Queiroz Galvão, que acabaram de lançar, com Lula, o primeiro navio produzido em Suape, em homenagem ao “almirante negro”.
Imagine, amigo navegante, quantos empregos isso criará no Brasil.
(E o Serra e o FHC queriam criar em Cingapura.)
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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sábado, 16 de outubro de 2010
INIMIGOS DO POVO - Veja como trataram os aposentados, as grávidas e os desvalidos.
O roubo aos direitos dos trabalhadores.
Luiz Alberto dos Santos com comentários do blog Filosofia e Tecnologia.
Todos um dia irão se aposentar ou já se aposentaram. Portanto quando se prejudica aposentados, e trabalhadores, se prejudica a todos. Veja portanto quais foram as políticas de Fernando Henrique Cardoso que prometem se repetir com o governo José Serra para os aposentados, mulheres grávidas e desvalidos.
Como a Reforma da Previdência necessita ser regulamenta por leis e decretos para produzir efeitos, o Governo FHC instituiu po meio de projetos de lei, baixa de decretos, portarias e ordens de serviços, meios para impedir ou dificultar o acesso do trabalhador à sua aposentadoria.
Já no dia 16 de dezembro de 1997, o Ministério da Previdência e Assistência Social baixou duas Portarias (nº 4.882 e 4.883), tratando da aposentadoria do servidores públicos e dos segurados do INSS. Além de limitar as situações em que o tempo de serviço será considerado tempo de contribuição, o que dependia de lei a ser aprovada pelo Congresso, foi fixado como limite para o salário-maternidade o valor de R$ 1200,00. O Supremo Tribunal Federal acabou por anular esse limite, assegurando à trabalhadora o salário integral na licença-maternidade.
Para prejudicar as aposentadorias dos servidores, FHC aprovou, no final de novembro de 1998, a Lei nº 9.717/98, fixando regras para a previdência dos funcionários, e invadindo a competência dos estados e municípios para regulamentar a sua previdência. Limitou drasticamente as despesas com aposentadoria, e tentou obrigar os estados e municípios a cobrar a contribuição dos aposentados e pensionistas. Esta Lei, inconstitucional, já vem sendo questionada e derrubada por liminares em todo o país. Além disso, aprovou, em janeiro de 1999, a contribuição dos servidores civis, dos aposentados e pensionistas da União, com alíquotas de até 25% da remuneração total. Também essa lei vem sendo julgada inconstitucional nos tribunais, já que acarreta verdadeiro confisco salarial.
Mas o verdadeiro golpe foi dado pelo governo FHC, através de Portarias e Ordens de Serviço do MPAS e do INSS, que tornaram impossível ao trabalhador exercer o direito à aposentadoria especial. Por meio de diversos atos internos, os Postos de Benefícios foram orientados a exigir comprovações de exposição a agentes nocivos relativos a situações de mais de 20 anos atrás; as mudanças ocorridas, irregularmente, na legislação federal de 1995 em diante foram aplicados retroativamente, em prejuízo de direitos adquiridos.
Finalmente, o Governo FHC deu o golpe de misericórdia nos trabalhadores ao tentar, por meio do Decreto nº 3.048/99, regulamentar a Reforma da Previdência e reinstituir a idade mínima para aposentadoria no INSS. O Decreto fixou, no seu artigo 56, a idade mínima de 65 anos para o homem e 60 para a mulher. A ação enérgica e imediata da Oposição obrigou FHC a recuar, e uma semana depois o Decreto foi republicado, sem a exigência da idade mínima.
Mas, frustrada essa tentativa, FHC encontrou uma nova fórmula para tornar impossível ao trabalhador aposentar-se, mesmo tendo cumprido o requisito - por si só extremamente rigoroso - de 35 ou 30 anos de contribuição efetiva para o sistema.
Esse projeto suprime o direito de o trabalhador ter o seu benefício calculado com base no salário dos últimos 3 anos, corrigido monetariamente mês a mês, situação que beneficia a grande massa de trabalhadores que, ao longo de sua vida profissional, experimenta ganhos salariais médios de 300% sobre o piso salarial (assim considerado o salário no início da atividade profissional).
A proposta do Governo FHC muda o período de cálculo, que passará a considerar todos os meses de contribuição do trabalhador, a contar de julho de 1994 em diante. Desse modo, o período de cálculo da aposentadoria passa de 36 meses para, no mínimo, 61 meses, contados até agosto de 1999. De agora em diante, a cada mês acrescentar-se-ia um mês no período de cálculo, de modo que, dentro de 5 anos, o período seria de 10 anos, e assim por diante.
Essa mudança acarretará, para a grande maioria dos trabalhdores, uma perda provável imediata, também da ordem de até 30%, que irá atingir aqueles que consigam comprovar o tempo de contribuição de 30 ou 35 anos. Um achatamento que vai penalizar o trabalhador cada vez mais, quanto mais longe estiver de completar o seu tempo total para aposentadoria.
Além disso, o projeto cria o "Fator Previdenciário", que visa penalizar o trabalhador que, tendo os 30 ou 35 anos de contribuição ou de serviço, adquira o direito com menos do que a idade "ideal" considerada por FHC. Essa idade seria exatamente aquela rejeitada pela Câmara dos Deputados na votação da Emenda Constitucional nº 20/98: 55 anos para a mulher e 60 para o homem.
Esse objetivo é alcançado mediante uma complexa forma, que considera o tempo de contribuição, o tempo de sobrevida que o cidadão poderá ter, a idade na data do requerimento da aposentadoria e o total que contribuiu em sua vida ativa.
Quanto mais jovem for o cidadão ao completar os 35 anos de contribuição, ou quanto menos tempo de contribuição tiver ao requerer a aposentadoria por idade, maior será a redução no valor da sua aposentadoria. Somente adiando a aposentadoria, ou seja, trabalhando até atingir idade avançada, ou contribuindo por mais tempo, ele poderá recuperar a perda.
Essa mudança é profunda, e afeta duramente homens e mulheres, mas as mulheres perdem mais. Isso porque, caso a mulher se aposente após cumprir 30 anos de contribuição - tempo mínimo exigido - ela terá uma perda de até 50% do valor do benefício a que teria direito. Quanto mais jovem tiver iniciado sua jornada, maior será a sua perda, pois poderia aposentar-se mais cedo. E será necessário trabalhar por pelo menos 10 anos a mais, para recuperar o que o projeto está tirando.
Também os homens perdem, e perdem muito, mesmo que tenham cumprido os 35 anos de contribuição exigidos. O homem que, tendo iniciado sua atividade profissional aos 15 anos, e que consiga completar os 35 anos de contribuição aos 50 anos, perderá quase 30% no valor do seu benefício. Para recuperar essa perda, precisará contribuir por pelo menos 5 anos adicionais. Evidentemente, somente não será tão prejudicado que tiver começado a trabalhar tarde, após os 25 anos, e que se aposente após os 60, contribuindo pelo tempo mínimo.
No caso dos trabalhadores que venham a adquirir direito à aposentadoria por idade, e que também irão ser prejudicados pela aplicação do novo período de apuração, a aplicação do Fator Previdenciário implicará em perdas de até 70% no valor do benefício, aos 60 anos de idade, a depender do tempo de contribuição que possa comprovar.
Essas mudanças confirmam a tendência excludente da Reforma da Previdência: nada oferece aos excluídos, que só não perderão mais porque o benefício não pode ser inferior ao salário mínimo, mas achata os proventos daqueles que tenham milagrosamente cumprido os requisitos de tempo de contribuição exigidos, a menos que adiem a sua aposentadoria.
Portanto, trata-se de um grande engodo, cujo verdadeiro propósito é reintroduzir o requisito de idade mínima penalizando, mais gravemente, as pessoas do sexo feminino e aquelas que ingressaram mais cedo no mercado de trabalho formal.
É fundamental, portanto, rechaçar-se essa mudança, que traveste perdas graves em falsas promessas de ganho. Revela uma "opção pelos pobres" que se materializa, efetivamente, em fazer com que todos os segurados acabem equiparando-se mediante um nivelamento por baixo no valor dos benefícios previdenciários pagos pelo INSS.
Crescimento da classe média com LULA |
Enquanto isso, estão em discussão três projetos de lei complementar (Projetos de Lei Complementar nº 8, 9 e 10/99) que regulamentam a implantação e expansão da previdência privada no Brasil, em todas as suas formas, e permitirão reduzir as aposentadorias dos futuros servidores públicos. A pretexto de gerar poupança interna, o Governo FHC pavimenta o caminho para um mercado bilionário, seja mediante fundos de pensão, seja mediante previdência complementar aberta oferecida pelas seguradoras privadas.
E tudo isso sem que o Estado brasileiro, deficiente na hora de regulamentar e fiscalizar o mercado, mostre real preocupação em cumprir o seu papel de garantidor da ordem social e dos direitos da cidadania, buscando, antes de tudo, transformar a previdência num "produto" a ser fornecido pelo mercado e o trabalhador num mero "consumidor", que somente terá os direitos que, ao longo do tempo, puder comprar. É a verdadeira face do governo e do seu projeto neoliberal, que precisa ser combatido por todos os cidadãos brasileiros, sob pena de, num futuro muito próximo, milhões de brasileiros se agregarem à multidão de mais de 32 milhões de excluídos que já existem em nosso país.
A política NEOLIBERAL defendida pelo PSDB refere-se a LIBERDADE do Capital. Dentro dessa perspectiva, pretende diminuir gastos com despesas sociais que beneficiem os mais fracos e incentivar o bem estar dos mais ricos. Gastos com educação saúde e bem estar social são duramente combatidos para que o lucro dos empresários engorde cada vez mais já que os gastos do estado com essas coisas são retirados dos impostos a serem cobrados dos ricos empresários.
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