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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sábado, 8 de outubro de 2011

A BANALIZAÇÃO DO VIDEO, DO LIVRO, E DA MUSICA





Bill Gates já dizia que o mundo depois da revolução da informática, nunca mais seria o mesmo. E estamos assistindo isso hoje. Estamos em verdade assistindo a banalização da informação. Ela hoje está na ponta de nossos dedos. 

Por exemplo. Se você esqueceu de como se extrai raiz quadrada, basta colocar essa pergunta no GOOGLE, o instrumento de busca mais popular da Internet, e instantaneamente pularão em sua telinha inúmeras páginas explicando como extrair raiz quadrada. Ou se você preferir um vídeo explicativo, faça o mesmo no You Tube, e além de texto terá também um filme explicando tudo com uma didática a nível de apresentação de altíssimo nível. Ou vamos dizer que você tenha dúvida sobre um termo de banco de dados, porque é um curso que você está fazendo, como por exemplo,  "CARDINALIDADE" e imediatamente pularão em sua telinha milhares de explicações com uma perfeição e uma didática que farão inveja ao seu professor. 

O conhecimento está ai na Internet. Hoje não é preciso mais fazer curso de nada. com um pouco de expertize, se faz um curso na Internet mesmo.

É possível também baixar quase todos os livros, filmes, palestras, audio, sobre tudo o que é assunto, com a rapidez do pensamento.

Filmes hoje estão pululando em nossa frente, com qualidade e fartura de nos deixar tontos. Você pode entrar em sites de torrents como o BR TORRENTS em http://www.brtorrents.com.br/ um dos inúmeros sites especializados em filmes, e lá encontrar seriados, filmes de todos os gêneros, onde estarão disponibilizados por meio de um arquivinho que você baixa gratuitamente de sites de hospedagem de arquivos para compartilhamento como o MEGAUPLOAD. 

Ao clicar no filme de sua preferência, é baixado um arquivinho Torrent muito pequeno. O arquivo baixa instantaneamente. Esse arquivinho que vem comprimido no formato zip contém em seu interior a legenda do filme e o arquivo de torrent. Se você tiver instalado em sua máquina o uTorrent  ou outro arquivo de torret, qualquer, o arquivo será imediatamente remetido para uma lista de arquivos a serem baixados em uma tela do programa uTorrent, e iniciará um processo de download contínuo praticamente sem interrupção. 

Os filmes funcionam magistralmente com a legenda fornecida. Para que seja possível visualizar o filme com a legenda, é suficiente colocar a legenda que é um arquivo texto com a extensão no formato ".srt" junto com o arquivo do filme. Se não funcionar, renomeie o filme ou a legenda colocando ambos com o mesmo nome, mantendo a extensão do arquivo de legenda como ".srt" ou ".sub" que é outro formato de arquivo de legenda.



SubRip é um programa (software) para Windows que extrai (rips) legendas de um arquivo de vídeo ou de um DVD.
Subrip também é o nome do tipo de arquivo criado pelo programa, que recebe a extensão .srt. Esse tipo de arquivo pode ser lido pela maioria dos programas de mídia e de edição de legenda.

A qualidade dos filmes é impressionante. Práticamente semelhante a um DVD de qualidade razoavel. Veja que esse artifício não se restringe ao micro computador, mas é possível ver esses filmes em aparelhos reprodutores de DVD, bastando para isso que se tenha um PENDRIVE formatado com a FAT-32. Alguns funcionam também com a FAT NTFS que é a mais usada nos PCs hoje.

Os aparelhos de DVD modernos possuem na maioria das vezes uma entrada para Pen Drive, e até os aparelhos de TV possuem essa entrada. Além disso estão capacitados a reproduzir vídeos no formato Dvix, Xvid, Matroska etc... Não reproduzem sómente DVDs como os aparelhos antigos. 

Portanto se você comprar um DVD atual que tenha em sua lista de reprodução o Dvix, e tenha uma entrada para PenDrive, basta gravar o vídeo em um PenDrive, espeta-lo no seu Aparelho reprodutor de DVD, selecionar o dispositivo e clicar sobre o arquivo do filme que aparecerá em uma lista na tela do seu televisor. 

Não terá portanto o trabalho de gravar um DVD, gastando dinheiro com mídia. Você baixa para seu micro, transfere para um pendrive e assiste na sua TV que tem entrada para PenDrive ou no seu Aparelho reprodutor de DVD que também deverá ter essa entrada. 

Tudo isso inteiramente de graça, e com a segurança de uma leitura livre de trepidações e travamentos que podem ocorrer em mídias de Cd e DVD. Dessa forma você também preserva o mecanismo de reprodução de DVD, BluRay, ou CDs que costumam sofrer deterioração com o tempo. O tempo médio que um mecanismo de leitura de mídias óticas leva para apresentar problemas é de 2 anos.

O site BRTORRENTS, pede doações. eu já baixei inúmeros filmes lá, seriados completos, e doei R$2,00 Dois reais. Se todos como eu doarem mesmo que pouco, o site sobrevive sem problemas.

O tempo que esses vídeos levam para baixar é muito rápido. Normalmente são baixados em uma noite sem problemas. Você deixa baixando ao ir dormir e no dia seguinte já terá baixado.

Há ainda a facilidade de se utilizar os novíssimos Pen-Drives de alta velocidade que usam a porta USB 3.0 e que já estão aparecendo. Se você usar um pendrive de 35 gigabytes, 3.0 poderá gravar nele um filme em BLURAY. Por sinal já estão disponíveis em Torrents esses filmes em HD (High Definition) Eles parecem que vem comprimidos de tal forma que conseguem ocupar pouco espaço, diferentemente dos discos em Blu Ray vendidos e alugados no comércio que ocupam espaços bem maiores.

Um filme convencional com um tamanho por exemplo de 1,4 Gigabytes será copiado em um pendrive 3.0 em um minuto. Como ele é mais rápido do que o convencional, será lido mais confortavelmente sem nenhum tipo de travamento ou lentidão pelo seu reprodutor de mídia.

Além dos Torrents que cobram de nós apenas ter uma máquina e acesso à Internet, podemos também baixar tudo o que é tipo de livro e lê-los nos nossos TABLETs. Mas não os Tablets que você encontrará nas lojas de telefonia. 

Se quiser comprar um Tablet não vá a uma loja que vende planos de telefones, pois lá um Tablet com tela de sete polegadas custará em torno de R$1200,00 a R$1400,00. 

Eles sairão mais em conta se você comprar um plano de telefonia que vem junto com o aparelho, mas ai você assumirá uma despesa mensal pelo acesso à Internet que ficará em média em torno de R$200,00.

Compre-o em sites de e-commerce como o site TODA OFERTA. Lá você encontrará Tablets mais baratos do que os que as lojas de telefonia oferecem junto com o plano pós pago de acesso à Internet.

OFERTA DE TABLETS NO SITE TODA OFERTA

Lá você encontrará comparativamente, Tablets bem mais baratos. Mais baratos até do que os que as empresas de telefonia oferecem junto com os planos de acesso à Internet. Estão delirando.

Esses Tablets bem mais baratos possibilitam ler livros em formatos modernos com todas as ilustrações, contrariamente a dispositivos que só permitem ler em formato texto.


Das poucas unanimidades que ouvi no Congresso do Livro Digital, uma delas foi sobre o uso do ePub. De ScrollMotion a Barnes & Noble, do IDPF à Saraiva, todos afirmaram e reafirmaram que o ePub é o padrão e veio para ficar.



Ato contínuo, assisti surgir uma nova unanimidade. Para um grande número de editores, o ePub foi uma tremenda novidade. A tal ponto, que alguém da platéia perguntou, durante a palestra de Michael Smith, presidente do IDPF, qual a origem do formato ePub. A pergunta ilustra o enorme salto que deve ser dado pelos editores no Brasil: sair do desconhecimento generalizado, para a adoção maciça, em um curto espaço de tempo. Adotar o formato ePub será indispensável para qualquer editora com prentensões sérias no mercado.
O básico sobre ePub

Trata-se de um padrão internacional para e-books, livre e aberto, organizado por um consórcio de empresas chamado IDPF – International Digital Publishing Forum. Encabeçam o IDPF empresas como Sony, Adobe, Microsoft, entre várias outras.



O ePub é um arquivo produzido em XHTML, basicamente os mesmos códigos usados por uma página simples da Internet (HTML), acompanhado de uma folha de estilos .css para o controle do design e da diagramação. Imagens e fotos são embaladas, junto com o conteúdo – um arquivo para cada capítulo, em um arquivo com extensão .ePub. Essa extensão é reconhecida pelo computador, também, como um arquivo compactado.

Ou seja, o ePub é feito de tecnologias e linguagens já dominadas pelas pessoas. Como disse o Sérgio da DM9DDB durante o Congresso do Livro Digital, o editor que quiser criar livros em ePub só precisa contratar um programador de HTML4, que ele saberá perfeitamente como criar livros em ePub. A afirmação do Sérgio está correta!

A adoção do formato ePub, internacionalmente, decorre de duas necessidades básicas. A primeira, estabelecer um padrão aberto para os e-books, que não pague royalties para nenhuma empresa e possa ser aperfeiçoado ao longo do tempo, à medida que o mercado evolui. A segunda, bastante prática, é permitir que o livro possa ser lido pela maior quantidade de aparelhos e programas possíveis, usando apenas um formato, para economizar tempo e dinheiro através de toda a cadeia de produção de e-books. Por isso, a escolha da linguagem XHTML e a simplicidade do formato ePub foram decisões refletidas, que visaram facilitar a adoção e o emprego do formato sem maiores dificuldades e investimentos.

E-book da Simplíssimo aberto no Opus, e-reader da Cybook

Um livro feito em ePub permite que a leitura seja uma experiência boa em qualquer tipo de tela, independente do tamanho, ou do sistema. Pode-se aumentar ou reduzir o tamanho da fonte, alargar ou diminuir o tamanho da página.Com isso, é possível ler o mesmo e-book, o mesmo arquivo, em vários aparelhos, tanto faz se a leitura é no celular, no iPhone, no Sony Reader ou no PC. O texto é redimensionado automaticamente para o tamanho da tela.
Indo um passo além:
vantagens e produção

Há uma enorme vantagem operacional para os editores, que adotam o formato ePub. Um arquivo ePub é escrito em XML. Essa é a linguagem do futuro. Conteúdos escritos podem ser facilmente convertidos por ferramentas automáticas, quando estão marcados na linguagem XML. Simplificando bastante, o XML permite classificar cada trecho de um texto com um determinado rótulo. Hoje isso pode parecer pouco importante. Daqui alguns anos, porém, com o progresso da Internet e o surgimento do que os pesquisadores chamam de “Web Semântica“, esse tipo de classificação será extremamente útil para relacionar, linkar e gerar novos conteúdos online. Ter seus livros, desde já, em XML, representa uma vantagem competitiva e uma economia considerável em investimentos, alguns anos a frente.

Livro em ePub aberto no iPhone, através do app Stanza

O mesmo livro em ePub, visto no Sony Reader. O texto redimensionável permite a leitura em vários aparelhos, mesmo com tamanhos diferentes

Alguém irá fazer a objeção de que publicar e-books apenas em PDF é possível. Sim, é claro que é possível. Mas a flexibilidade para criar e distribuir conteúdo, no PDF, é muito menor. A leitura só fica boa, e olhe lá, em alguns computadores. E mesmo assim, a experiência de leitura é fraca, já que é necessário o scrolling constante da tela, tanto na horizontal, quanto na vertical. Para efeitos de cognição, a leitura deve ter a menor distração possível. Além disso, os leitores não são bobos. Eles sabem como é fácil criar um PDF, e publicar somente um PDF indiscutivelmente derruba o valor intrínseco do e-book. Afinal, com um PDF o editor está oferecendo só o basicão.

Transformar para ePub um PDF, InDesign, Quark Xpress, Word e outros, não é tarefa fácil. Existem ferramentas que transformam PDF’s e documentos automaticamente em ePub, das quais a melhor e mais conhecida delas é o Calibre, um programa gratuito.


Com o crescimento do mercado de leitores digitais, editoras e fabricantes buscam um formato padrão para a publicação de livros eletrônicos. Em um processo semelhante ao que ocorreu na música durante a década de 1990 – quando o MP3 se sagrou o principal formato de arquivo de áudio –, hoje você encontra e-books nos mais diversos formatos.

Caso você ainda não tenha começado a ler em plataformas digitais, que tal começar? Este artigo mostra as diversas opções disponíveis – mesmo sem gastar dinheiro com um leitor dedicado.

Amazon Kindle
Seja para um aplicativo no seu telefone ou notebook, para um leitor como o Sony Reader ou o COOL-ER, ou para o novíssimo Apple iPad, o formato EPUB é a melhor escolha para seu livros digitais. Metadados, imagens, anotações e marcadores de página são apenas algumas das vantagens do 

formato.


Mesmo quem já tem uma biblioteca digital – contemplando formatos como PDB, LIT, MOBI e até mesmo PDF – só tem a ganhar com a conversão dos livros para aquele que provavelmente será o formato padrão da indústria de e-books.
Ainda que muito maior do que já foi, o mercado de livros digitais só chegou para o grande público recentemente, com o lançamento do Kindle. Isso significa que não existem muitas ferramentas disponíveis – ainda – para se trabalhar com esse tipo de material.


Felizmente, para organizar a sua biblioteca e também converter arquivos entre diversos formatos – inclusive PDF e EPUB – você já encontra, nos sites como o Baixaki, o Superdownloads e até no TUCOWS, uma excelente opção de aplicativo gratuito, o Calibre.


Pré-requisitos
Para realizar a conversão você precisa ter instalado em seu computador o Calibre, que você pode baixar clicando no link abaixo:
Clique aqui para baixar o Calibre para Windows



Vale lembrar que o Calibre também está disponível para Mac e Linux, então qualquer que seja o seu sistema operacional favorito, você pode utilizá-lo.

Além disso, você deve ter algum livro em PDF. Para o tutorial será utilizado o livro “As Minas de Salomão”, de H. Rider Haggard, disponível em domínio público e obtido através do site ManyBooks.net. Apenas lembrando que o ManyBooks já oferece também versões em EPUB, porém como este artigo trata de conversão a partir do PDF, este será o formato baixado no site.

O processo é o mesmo para qualquer outro arquivo – em PDF ou não –, porém livros com diagramações mais complicadas, ou com muitas imagens, podem apresentar problemas de leitura após a conversão para EPUB.

Passo a passo

1. Configurando o Calibre

Ao abrir o Calibre, algumas configurações básicas são requeridas. O programa pergunta sobre o idioma que você deseja utilizar no Calibre e o diretório no qual pretende guardar sua biblioteca.

Escolha do equipamento de leitura
Depois de definir essas informações, o wizard do software pergunta qual dispositivo você utiliza para a leitura. Apesar de permitir configurar diversos leitores específicos – e-readers, smartphones e iPad/iPhone (com o aplicativo Stanza) – uma opção igualmente válida é manter o aplicativo em Default, garantindo o suporte básico para qualquer aparelho.

2. A biblioteca


Adicionar livrosColocar livros na biblioteca do Calibre é fácil e rápido. Para isso, basta clicar no botão de “Adicionar livros” e escolher o arquivo que você pretende incluir. Para organizar melhor a sua coleção – que pode chegar a milhares de títulos rapidamente, se você pesquisar bastante – vale a pena também editar os metadados de cada livro.

3. Convertendo o texto

Depois de acertar toda a informação adicional do livro incluído, pode-se convertê-lo para uma grande variedade de formatos. Entre todas as extensões possíveis, entretanto, a mais versátil é a EPUB.
Depois de clicar no botão “Converter eBooks”, uma janela de configurações abrirá. Para uma conversão básica não é necessário – em teoria – alternar nada.
Entrada e saída

No alto da janela de conversão existem duas listas de seleção: “Input format”, que deve estar preenchida com o formato do arquivo de origem – PDF no caso –, e “Output format”, que deve estar em EPUB. Caso não seja esse o formato, basta selecioná-lo na lista.
As diversas seções existentes na coluna esquerda abordam características técnicas do e-book em EPUB, porém apenas algumas são realmente relevantes para quem não está publicando livros, e sim os convertendo para uso pessoal.
Edição de metadados durante a conversão
A primeira seção – “Metadados” – permite a edição de metadados do arquivo de destino baseada na informação do arquivo de origem. Todas as alterações feitas no passo 2 deste tutorial serão transmitidas automaticamente para o arquivo EPUB.
Preferencialmente não altere nada na seção “Look & Feel”, já que aqui se ajustam características de tipografia. Uma vez que praticamente todo leitor tem ajustes internos a partir do padrão, configurar essas informações de forma errada pode prejudicar o resultado final do e-book convertido.
Page setup
Em “Page Setup”, escolha o perfil de saída (“Output profile”) mais indicado para o seu aparelho de leitura. No caso de telefones celulares ou para leitura no próprio computador, prefira o perfil padrão (“Default Output Profile”).
Structure detection
“Structure detection” só deve ser alterado por quem sabe bem como foi criado o arquivo original, uma vez que trabalha com informações de imagens, cabeçalhos e rodapés através de comandos e códigos.


Todo e-book convertido apresenta um índice de conteúdo (table of contents).


Esse índice pode ser gerado automaticamente – caso o arquivo a ser convertido não apresente a tabela de capítulos – ou aproveitando o índice do original. A seção “Table of Contents” apresenta configurações desse índice.


PDF Input, EPUB output e DebugNas seções “PDF Input” e “EPUB Output” você pode fazer poucas escolhas a respeito do arquivo original e do resultado da conversão. Na seção sobre EPUB, a primeira caixa de seleção, se marcada, força a criação de um único arquivo – que carrega mais lentamente, mas mantém melhor a integridade do texto –, enquanto a segunda caixa exclui a criação de uma capa padrão para livros que não apresentem uma imagem na página inicial.

“Debug” se refere a problemas de conversão e serve para registrar eventuais falhas no processo, que podem ser corrigidas alterando configurações de conversão, ou para envio aos desenvolvedores do Calibre, para a correção da programação.

Leitura digital

Pronto! Agora seu livro já está formatado para o provável padrão dos e-books. Para conferir a conversão, você pode utilizar o próprio visualizador do Calibre, ou enviar o livro para o dispositivo de leitura de sua escolha.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/4070-transforme-seus-e-books-para-o-formato-epub-.htm#ixzz1aHBaqleG


A produção de um e-book em ePub demanda o conhecimento dos padrões do ePub, ferramentas adequadas para a produção (embora, teoricamente, qualquer editor de HTML possa ser utilizado), um ambiente de teste da qualidade final dos arquivos produzidos e – fundamental – a utilização inteligente das tags de classificação do livro, os metadados, que substituem no mundo eletrônico a velha ficha catalográfica. Mais importante ainda do que o formato ePub em si, o editor precisa estar muito atento à qualidade dos metadados agregados ao seu e-book. É através deles que os buscadores (Google, etc) e os sistemas das livrarias online localizarão o livro. Considerando que a maior parte das vendas online de e-books ocorrem através de buscas, a precisão e o fornecimento correto dos metadados são críticos para a venda – ou não – de um e-book.



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como configurar a máquina .virtual java jdk7.0.1 no Windows 7

Amigos  vou fazer 60 anos no dia 14 de outubro. Hoje é dia 3 de outubro. Com essa idade resolvi estudar análise de sistemas. Um curso de nível superior da Estácio. O pessoal foge desse curso porque acham que  é coisa de maluco. Acham muito difícil. Realmente eu venho estudando bem. Já passei por barreiras bem difíceis, mas esse período está sendo para mim especialmente difícil. 

A faculdade resolveu colocar sete matérias no período em vez das três em média tradicionais. É bem verdade que aumentou também o tempo de curso que antes era três meses e agora é seis meses, mas o ritmo continuou o mesmo uma web aula por semana, mais uma aula teletransmitida por semana para cada matéria. 

Em menos de dois meses querem empurrar pela nossa cabeça a dentro linguagem de programação Java, para quem nunca programou, projeto de banco de dados, teste de software, medidas de esforço de software, entre outras matérias. É coisa para NERD.

Apesar de tudo eu resolvi adotar JAVA como a linguagem que eu pretendo estudar. Porque eu a vejo como a linguagem que realmente irá dominar no futuro. Portabilidade é a principal razão. Ela roda em tudo o que é sistema desde Mac OS até Open Solaris, passando logicamente pelos tradicionais LINUX e Windows.

Bem, essa matéria é para explicar como configurar seu sistema operacional Windows 7 para rodar a máquina virtual JAVA. Há vários tutoriais  sobre isso na Internet, mas eu vou colocar o meu porque a forma plenamente correta eu não encontrei. Sempre com uma ou outra diferença. Dessa forma fica registrado para minha própria consulta e irá atrair outros que tiverem a mesma dificuldade se estiverem dando seus primeiros passos com a linguagem JAVA.


Não é preciso dizer para o iniciante que é preciso instalar a jdk. No caso escolhi a mais recente  que é a versão "jdk1.7.0" .

Como ambiente de desenvolvimento todos os iniciantes estão escolhendo o NETBEANS, também na versão 7.

Primeiramente faça o Download e instale e deixe que sejam instalados nos diretórios (pastas) padrão.

No caso as pastas serão:
  • Program Files/java/jdk1.7.0
  • Program Files/java/jre7
A seguir no Windows 7 acesse:
INICIAR/PAINEL DE CONTROLE/SISTEMA E SEGURANÇA/SISTEMA/CONFIGURAÇÕES AVANÇADAS DE SISTEMA

Clique na ABA AVANÇADO. Clique no botão VARIÁVEIS DE AMBIENTE.

Em variaveis do sistema clique em "NOVA"
Coloque o nome da variavel como "ClassPath"
Em valor da variável coloque de acordo com as pastas padrão.
;C:\Program Files\Java\jdk1.7.0\src.zip;C:\Program Files\Java\jdk1.7.0\lib\tools.jar;.


Coloque do jeito que está acima, com os “;” e com o ponto final. Lembre-se que todas as variáveis de ambiente PATH devem ser separadas por um ponto e vírgula ";" e ao final não deixe de acrescentar também  o ";" (ponto e vírgula), e o ponto final.



Clique em Ok. Agora vamos configurar a variável Path que está em Variáveis do sistema também…



Você seleciona a variável Path e clica em Editar, em Valor da variável você vai ACRESCENTAR (nada de apagar valores) o seu endereço do jdk, se as pastas forem as padrão, ficará assim:



;C:\Program Files\Java\jdk1.7.0\bin



o “;” é necessário e o “bin” depois do
endereço também!


Em variaveis de usuário mais em cima  clicar em NOVO e depois em editar.

Em Variavel coloque JAVA_HOME. E em valor o seguinte:

c:\Program files\java\jdk1.7.0


Recomendamos reiniciar a máquina

Para testar, abra o prompt do DOS e digite "java -version"

A seguir digite "javac".
Se o resultado for esse ai abaixo, tudo bem.
Caso contrário revise as digitações. Um simples espaço põe tudo a perder.


A FALTA DE PERSONALIDADE REFLETIDA EM PIERCINGS E TATUAGENS.

O PENTAGRAMA NÃO ESCONDE A INFLUENCIA DIABOLICA.
É natural que o jovem com a sua sede de mudar o mundo sinta uma natural compulsão por rejeitar tudo o que a sociedade lhe impõe como verdade. Não se contenta em ser essa "METAMORFOSE AMBULANTE" como diz o Raul Seixas. Por essa e outras razões, a juventude dos anos 60 mergulhou de cabeça no slogan "SEXO, DROGAS E ROCK AND ROLL".

Não perceberam os protagonistas do WOODSTOCK e do movimento HIPPIE que o caminho escolhido não era o que lhes proporcionaria a busca pela realização e pela iluminação. Na verdade os profetas dessa época como Janis Joplin, Jimi Hendrix, Raul Seixas e muitos outros não acabaram bem e a juventude foi amadurecendo aos poucos.

O que a sociedade impõe e que vem do inconsciente coletivo das sociedades é resultado de séculos de amadurecimento, e se bem que exista muita coisa errada, como o capitalismo, o totalitarismo de esquerda e as desigualdades sociais, não é tudo que está errado. Há muita coisa que a sociedade nos impõe como verdade e que realmente é o correto. 

Não está certo portanto simplesmente rejeitar tudo e dar seu grito de revolta procurando chocar a sociedade, porque no fim quem mais irá se machucar é o revoltado. Não está certo também procurar identificar-se com tudo o que é TENEBROSO porque assim se estará repudiando o que a sociedade impõe como certo.


Senão vejamos. Porque hoje as pessoas ficam cobrindo seu corpo de tatuagens, muitas vezes  desagradavelmente feias? A resposta é: Porque está na moda, porque os outros fazem, para ficar na onda. Isso não é fazer o que realmente se quer. Isso é fazer o que está na onda, na moda. Isso é realmente ser uma METAMORFOSE AMBULANTE. Fazer o que a sociedade dos jovens que protestam fazem, e não fazer o que é correto, e o que é melhor. 


Se temos um corpo saudável, bonito, porque iremos marca-lo com  tatuagens e com piercings que são uma agressão ao corpo, que podem infeccionar? Para ser diferente? Será que quem faz isso não percebe que não está sendo original? Será que não percebe que está fazendo isso porque acha bonitinho o que os outros estão fazendo porque viram alguém assim? Isso é falta de personalidade. É ser maria vai com as outras.


Ser diferente é ser sensato e fazer o que se quer realmente. Porque você tem que tomar um baseado porque os outros tomam? Você não pode ser diferente? Não pode fazer a diferença? Não pode ter uma personalidade marcante que essa sim irá mudar os outros para melhor e não para pior?

Porque você tem que ficar se marcando com caveiras e andando com roupas negras cheias de caveiras queimando no inferno para todo lado? Você gosta do inferno? Você gosta do fogo? Você gosta da morte? Gosta da destruição? 

Isso não tem o menor sentido. Ninguém gosta disso, então porque escolhem nomes como SEPULTURA? Que nome pavoroso!!! O outro escolhe o nome ALICE COOPER porque uma tábua de ONIJA lhe dissse para escolher esse nome trevoso. Você gosta de uma sepultura? Então provávelmente gostará do que tem lá dentro. Ossos e podridão.

Porque não ser original dentro da paranoia? Escolhamos um nome como ANJOS DO CEU. BRILHO DO SOL, AMANHECER. Muda totalmente a vibração.

Vamos fazer o que realmente nos faz bem, o que realmente queremos, e vamos parar com essa babaquice de protestar contra tudo. Pare e assente sua cabeça. Procure saber o porque de tudo, e não precisa fazer o que a sociedade lhe impõe, mas faça realmente o que você quer, o que é melhor para você. E vai por mim. Você não vai querer caveiras roupas negras e sepulturas. Isso não faz bem para você. Você não vai querer crack, nem vai querer alcool e nem vai querer fumar. Nem Maconha, nem cigarro e nem nada dessas coisas que os capitalistas criaram para te escravizar. Você vê. Eles protestam mas no fundo são escravos daquilo que protestam. Fumam, bebem e se viciam. Não tem liberdade. São escravos.

Você vai querer amar, isso sim fará bem a você, você vai querer correr pela praia em um dia de sol, isso sim fará bem a você. E quando você ficar maduro se não tiver se perdido, irá querer seguir Jesus, sabe porquê? Porque ele é o caminho para Deus, e só ele tem a verdadeira paz. Você só irá encontrar aquela paz que o fará enfrentar tudo com serenidade, se estiver com ele. Eis que ele bate a sua porta hoje, deixe-o entrar e sinta a verdadeira felicidade, a verdadeira paz que NADA poderá te dar.




sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O BRASIL COMO INFLUÊNCIA MUSICAL NO MUNDO

Charge de Belmonte publicada em 25 de maio de 1946
Sabem quem é o país do mundo que está em segundo lugar em música popular, já que o primeiro é indubitavelmente a América? O segundo lugar é o Brasil. As vezes não nos damos conta disso. Senão vejamos. Quantas músicas populares você conhece que não sejam Americanas? Certamente você deve conhecer algumas Italianas, talvez umas 6. Deve conhecer algumas Francezas. Me vem a mente VOLLARE. Certamente deve conhecer muitas Inglesas, pois lá é a terra dos Beatles, e deve conhecer mais algumas espanholas, latinas, mas quantas você conhece Brasileiras? Eu pelo menos conheço mais da metade das que me vem a cabeça.


GAROTA DE IPANEMA CANTADA POR STEVIE WONDER. VEJA O VIDEO CLICANDO AQUI
                               

A Bossa Nova é um gênero de música Brasileira que mais se disseminou no exterior, hoje tocada em todos os lugares do mundo e extremamente popular.

Nós Brasileiros não nos damos conta de que nossa cultura influencia o mundo inteiro. Não é a toa que somos muito reconhecidos e estimados no mundo inteiro. Falo dos Brasileiros.

Como eu me dei conta desse fenômeno? Sou Oficial da Marinha Mercante, e quando viajava na época pela  empresa de navegação Netumar que hoje não existe mais, percebia ao sintonizar o radio nos países que visitava, como Canadá e Estados Unidos, Europa, Japão entre outros, vez por outra tocar uma música popular Brasileira. Me vem a cabeça por exemplo a música  Águas de Março. Esse não era um fenômeno casual, mas muito frequente, e eu pensava, "pucha vida. Eu venho ao exterior e aqui me ponho a escutar música Brasileira".

Pois bem, eu tinha uma fita com muitas músicas Brasileiras belissimamente interpretadas ao piano, e coloquei essa fita para tocar quando me vi acompanhado na intimidade por uma mulher Canadense. Eu como bom marítimo, e solteiro tive também minhas incursões no mundo das aventuras amorosas, durante as minhas viagens, mas juro que eu era um dos mais comedidos nessa questão. 

Ao colocar a fita imaginava que iria mostrar uma novidade para aquela mulher. Algo que ela não estivesse acostumada, mas qual não foi minha surpresa quando ela me informou que já conhecia aquelas músicas todas, e que aquilo tocava toda hora no rádio. Não era para ela nenhuma novidade. Foi então que me dei conta de um fenômeno que eu também já tinha percebido mas que até então a "FICHA" não tinha caido. 

É o de que o Brasil é um grande disseminador de músicas no mundo, como os Estados Unidos é um grande disseminador de músicas no mundo também inclusive no Brasil. 

Certamente muitos irão discordar baseados nas estatísticas. Mas se você entrar em um bar a noite com música ao vivo, lá estarão as Músicas Brasileiras. Se você for a um bar daqueles que têm aquelas máquinas em que se coloca uma moeda e se toca músicas, você lá encontrará com certeza Feellings, uma música de Moris Albert. Brasileira.

O ritmo Brasileiro mais conhecido no mundo, cantado em vários bares que tocam música popular ao vivo nas noites do mundo inteiro é a Bossa Nova.

Bossa Nova é um subgênero musical derivado do samba e com forte influência do jazz estadunidense, surgido no final da década de 1950 no Rio de Janeiro. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época, ou seja, a uma reformulação estética dentro do moderno samba carioca urbano. Com o passar dos anos, a Bossa Nova tornar-se-ia um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecido em todo o mundo e, especialmente, associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim, Baden Powell e Luiz Bonfá.



A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.


Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura americana do Pós-Guerra, de músicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do cool jazz e bebop. Embora tenha influência de música estrangeira, possui elementos de samba sincopado.[1] Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.


Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais freqüentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.

Antonio Carlos Jobin o TOM JOBIN.
O garçom do bar Veloso, em Ipanema, chega esbaforido até a mesa e avisa: tem um gringo no telefone. Alguns dias depois, Tom Jobim está nos Estados Unidos, longe do chope com os amigos e das praias do Rio de Janeiro, gravando com aquele que é considerado o maior cantor do planeta, fã inconteste do talento do brasileiro: Frank Sinatra.

Quando Sinatra, já no estúdio, elogiava entusiasmado a bela e sutil melodia de "Dindi", naquele ano de 1967, estava reverenciando um mestre. Tom Jobim foi um dos maiores criadores de canções que o Brasil já teve e por essa razão Sinatra convidou-o para gravarem juntos.

A qualidade do compositor de "Desafinado" (com Newton Mendonça) foi imediatamente reconhecida nos Estados Unidos, desde o surgimento da bossa nova, em 1958.

Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.


No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos".[2]


Tom Jobim e Elis Regina fizeram muito sucesso com a canção "Águas de março" que hoje é mundialmente conhecida.


Início oficial da Bossa Nova


Vinicius de Moraes, principal letrista de canções da bossa nova a partir de "Chega de Saudade", composição feita com Tom Jobim em 1958 e que consagrou o estilo.


Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a bossa nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).

Meses antes, João participara de Canção do Amor Demais, um álbum lançado em maio daquele mesmo ano e exclusivamente dedicado às canções da iniciante dupla Tom/Vinicius, interpretado pela cantora fluminenseElizeth Cardoso. De acordo com o escritor Ruy Castro (em seu livro Chega de saudade, de 1990), este LP não foi um sucesso imediato ao ser lançado, mas o disco pode ser considerado um dos marcos da bossa nova, não só por ter trazido algumas das mais clássicas composições do gênero - entre as quais, Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e Chega de Saudade-, como também pela célebre batida do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirados no jazz norte-americano - influência esta que daria argumentos aos críticos da bossa nova.

Outras das características do movimento eram suas letras que, contrastando com os sucessos de até então, abordavam temáticas leves e descompromissadas - exemplo disto, Meditação, de Tom Jobim e Newton Mendonça. A forma de cantar também se diferenciava da que se tinha na época. Segundo o maestro Júlio Medaglia, "desenvolver-se-ia a prática do canto-falado ou do cantar baixinho, do texto bem pronunciado, do tomcoloquial da narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da valorização da 'grande voz'".[3]

Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.

Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan,Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.
Mudanças

Em meados da década de 1960, o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo e Francis Hime e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz norte-americano na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro, como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão, que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baião e xote nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova, foi lançado em 1966 o antológico LP "Os Afro-sambas", de Vinicius de Moraes e Baden Powell.

Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Ruy Guerra, Pingarilho, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros...

Fim do movimento, da bossa à MPB

Um dos maiores expoentes da bossa nova comporia um dos marcos do fim do movimento. Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Era o fim da bossa nova e o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira até o início da década de 1980 - época em que surgiu um pop rock nacional renovado.

A MPB nascia com artistas novatos, da segunda geração da bossa nova, como Geraldo Vandré, Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, realizado em São Paulo em 1966, Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da bossa em MPB.

Legado

Hoje em dia, inúmeros concertos dedicados à bossa nova são realizados, entre os quais, entre 2000 e 2001, os intitulados 40 anos de Bossa Nova, com Roberto Menescal e Wanda Sá.

O fim cronológico da bossa não significou a extinção estética do estilo. O movimento foi uma grande referência para gerações posteriores de artistas, do jazz (a partir do sucesso estrondoso da versão instrumental de Desafinado pela dupla Stan Getz e Charlie Byrd) a uma corrente pós punkbritânica (de artistas como Style Council, Matt Bianco e Everything but the Girl).

No rock brasileiro, há de se destacar tanto a regravação da composição de Lobão, Me chama, pelo músico bossa-novista João Gilberto, em 1986, além da famosa música do cantor Cazuza composta por ele e outros músicos, Faz parte do meu show, gravada em 1988, com arranjos fortemente inspirados na Bossa Nova.

Seu legado é valioso, deixando várias jóias da música nacional, dentre as quais Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Desafinado, O barquinho, Eu Sei Que Vou Te Amar, Se Todos Fossem Iguais A Você, Águas de março, Outra Vez, Coisa mais linda, Corcovado, Insensatez, Maria Ninguém, Samba de uma nota só, O pato, Lobo Bobo, Saudade fez um Samba.


Dizer que a música popular feita no Brasil é caracterizada por sua riqueza é repetitivo, mas é essencial para defini-la.



Sua história começa com os índios e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas é a pré-história da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.


A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificações abrangentes.

Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil uma nova forma de expressão.

Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma brasileira de se tocar essas construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e firmam-se novas danças, como o maxixe.

Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana, Donga -autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os continuadores dos chorões.

O samba urbano só se firmaria na década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização do rádio e do disco a música popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil possui.