Recentemente verificando em um jornal popular um anúncio de carros, deparei-me com um que poderia me interessar. O seu valor era R$59.900,00 (Cinquenta e nove mil e novecentos reais). Porque o anúncio não era de R$60.000,00(Sessenta mil reais) e sim R$59.900,00 (Cinquenta e nove mil e novecentos reais)?
É porque isso causa em quem vai comprar um efeito psicológico, que parece lhe sugerir que está pagando menos, quando na verdaede práticamente está pagando a mesma coisa. Essa prática é utilizada em muitos anúncios e não é por acaso. Se assim é é porque tem uma razão constatada estatísticamente.
Sugeri então dar uma entrada de R$20.000,00 reais e financiar a diferença, R$40.000,00 (Quarenta mil reais) em quarenta e oito vezes. Feito o cálculo me foi passado o valor de 48 vezes de R$1459,00 (Quarenta e oito prestações de Hum mil e quatrocentos e cinquenta e nove reais). Isso ocorreu em 8 de dezembro de 2012.
Isso significa que eu vou pegar uma empréstimo de R$40.000,00 (quarenta mil reais) pelo qual irei pagar R$70.000,00 (Setenta mil reais) em quarenta e oito vezes ou seja em quatro anos.
Com licença da expressão, mas quem faz um negócio desses, não dá valor ao seu dinheiro. Primeiro porque levou tempo para conseguir reunir dinheiro para dar uma entrada de R$20.000,00, e depois vai entregar R$30.000,00 (Trinta mil reais) de mãos beijadas. Um dinheiro que custará sem dúvida o seu sangue e muita renúncia de coisas que poderia adquirir.
Além do mais será que o pretendente a esse empréstimo levou em conta que nesses quatro anos terá que fazer manutenção dessa máquina caríssima que adquiriu? A manutenção desse carro não é barata, e nem o IPVA e nem a regularização do carro, pois todos os anos irá fazer uma via crussis que envolve a vistoria e a regularização de seu veiculo. Além das multas e reposição de peças como pneu, óleo etc...
Um empréstimo que dá um retorno de 75% em cima do capital emprestado e é um rendimento sem igual em qualquer parte do mundo, e é uma taxa que você jamais no mercado de hoje conseguirá pelo seu dinheiro investido. O que você consegue hoje é no máximo 6% ao ano. Isso dá no máximo 28% em quatro anos.
Há lugares que oferecem taxas de juros bem mais atrativas. A CAIXA ECONOMICA FEDERAL e o BANCO DO BRASIL por iniciativa do Governo Federal, baixaram a taxa de seus empréstimos por determinação do Governo Federal, para incentivar outras instituições a fazerem o mesmo.
De qualquer forma todas as vezes que se toma emprestado, principalmente para aquisição de veiculos, temos que pagar taxas de juros exageradas e isso no fundo é nos tornarmos escravos de um sistema que procura ganhar dinheiro com o nosso trabalho, ou seja, procura nos fazer trabalhar para sustentar uma cabada de ESPERTOS que irão multiplicar seus ganhos as custas do nosso suor nos transformando em escravos indiretos.
Se você tiver disciplina e souber esperar, ficando com um carro mais em conta até que tenha os fundos necessários para fazer um negócio mais vantajoso, verá que com o tempo, você conseguirá obter uma soma de bens maior e que lhe proporcionarão mais conforto e bem estar com o mesmo dinheiro que você ganha. Isso se chama fazer uma boa administração da sua vida e do seu dinheiro. CONSEGUIR O MÁXIMO PELO SEU DINHEIRO.
O principal benefício que isso lhe trará será a sua tranquilidade e um nome sério, sólido e respeitado no mercado.
É preciso portanto equilíbrio, e isso engloba também conter os seus impulsos e desejos às vezes. O que você irá colher disso é equilíbrio e com o passar do tempo, verá que lhe trará grandes vantagens em termos de aquisição de bens, com tranquilidade e segurança.
Você terá um sono mais tranquilo, livre de sobressaltos, e imprevistos, e sentirá que terá com o passar do tempo um retorno muito maior pelo seu dinheiro. Isso ocorre porque o mercado está sempre nos oferecendo sugestões para nos tomar o dinheiro que lutamos por conseguir amealhar, oferecendo-nos ofertas, liquidações e pechinchas.
Dessa forma se você deseja adquirir um veiculo por exemplo e passar a economizar dinheiro para obter os fundos necessários para isso, poderá no decorrer desse tempo encontrar outras ofertas mais tentadoras e mais vantajosas, até que encontre uma que lhe seja irresistível por oferecer vantagens correspondentes.
Nesse momento você verá como foi sábia a sua decisão de não ter feito um péssimo negócio no passado pois se o tivesse feito, perderia esse que lhe é muito mais vantajoso no presente, e estaria provávelmente com um problemaço, um verdadeiro elefante branco nas mãos que o manteria amarrado sem poder se mecher.
Há uma lei geral e muito sábia para se ter sempre dinheiro, e se você segui-la, pode estar certo de que sempre terá dinheiro. A LEI É A SEGUINTE.
JAMAIS GASTE MAIS DO QUE GANHA. SEMPRE MENOS.
Se você seguir essa lei tão simples, todos os meses irá lhe sobrar alguma coisa que com o tempo se transformará em um montante significativo. Pode ser apenas um real, mas sempre preocupe-se em gastar menos do que ganha.
Isso representa manter sempre em mente que se deve gastar sómente com o necessário, e fazer muito as contas quando pretender adquirir algo que não é necessário.
O PRINCIPAL OBSTÁCULO É O CONTROLE.
Para controlar seus gastos é necessário uma verdadeira operação de guerra. É preciso checar, verificar, controlar. Tente fazer essas coisas.
CARTÕES DE CRÉDITO
- Reduza o número de cartões de crédito. Procure operar com um número reduzido de cartões de crédito pois eles são pródigos em lhe retirar o controle das suas finanças. Não digo para elimina-los, mas utiliza-los em seu favor. Procure operar sómente com os que lhe oferecem mais vantagens e tem os menores custos embutidos.
- Evite rolar a dívida dos cartões. Procure paga-los mensalmente em dia e pelo seu valor total, porque os juros cobrados pelos cartões excedem bastante aqueles juros comentados por nós sobre o financiamento de carros acima. Por isso se você rola a dívida do seu cartão você estará jogando dinheiro pelo ralo. Mesmo que isso lhe pareça pesado, não deixe de quitar integralmente a dívida do seu cartão. Se por acaso em um mês você não tiver mesmo os fundos, pague pelo menos a metade e prepare-se para no mês subsequente apertar-se e procurar quitar o débito que virá acrescido dos respectivos juros. Se você em ultimo caso não conseguir de forma nenhuma, compensa obter um empréstimo a juros inferiores ao juro praticado pelos cartões, quita-los integralmente e depois dedicar-se a quitar o empréstimo tomado, já estando livre dos juros dos cartões. Rolar dívida de cartões é um meio certo para perder o controle, pois eles crescem como bola de neve.
- Mantenha a dívida de seus cartões sempre em um patamar o mais baixo possível de forma a que você possa quita-lo com relativa facilidade. Se você pretende adquirir um bem mais caro, programe-se, verifique as suas possibilidades nos meses subsequentes e vá pagando a dívida do cartão já sobrecarregado pela aquisição de um bem de valor mais expressivo sem lhe acrescentar pequenos gastos o que lhe proporcionariam uma fatura mais robusta. Nesse caso concentre gastos menos expressivos em outros cartões de forma a poder ter um controle mais efetivo.
Em geral os cartões podem ser seu aliado, principalmente para aquisição de bens a prazo quando esses podem ser financiados sem juros.
Evite financiar bens com juros nos cartões e faça uma pesquisa antes de adquirir algum bem. Verá que em sites como PONTO FRIO, AMERICANAS, SUBMARINO, CASAS BAHIA, RICARDO ELETRO, há ofertas que normalmente as lojas não conseguem acompanhar, normalmente financiados em 12 e até em 18 vezes sem juros e a preços mais em conta.
Quando for adquirir veiculos, verifique financiamentos de veiculos na sua instituição financeira. Por Exemplo, o Banco Itau chegou a oferecer taxa de juros de 0,99% a uma modalidade de financiamento de veiculo. A CEF chega a oferecer uma taxa de 0,89%. Evite financiar veiculos nas revendas de veiculos usados. Em geral são arapucas para quem não sabe fazer contas. As concessionárias de veiculos novos eventualmente oferecem ofertas tentadoras, tabém em termos de taxas de juros convidativas.
Coloque um freio nos gastos dos seus dependentes. No caso das esposas, quando for a supermercados, procure conversar com ela sobre limites. Afinal há limites para tudo nessa vida.
Finalmente se você vai economizar precisa ter um investimento seguro e que lhe dê o maior retorno possível. Para isso que tal TESOURO DIRETO?
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um programa de compra e venda de títulos públicos para pessoas físicas, desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia). Na prática, consiste na oferta de títulos públicos de renda fixa para pessoas físicas.
Os títulos de renda fixa podem ser pré ou pós-fixados. A cada título lançado é definida a data de vencimento e o índice de correção, como a Selic, o IGP-M ou o IPCA.
Investir no Tesouro Direto é simples e você não precisa de muito dinheiro para começar a aplicar.
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Regras Básicas do Tesouro Direto | |
Regras de CompraRegras de VendaPreços dos TítulosRentabilidadeLiquidação | Reinvestimento AutomáticoCustos e TributosHabilitação para InvestirInformações Adicionais |
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Conheça outras opções para você investir: | Veja também: |
*Ranking de Taxas dos Agentes de Custódia do Tesouro Direto.
**Valor aproximado.
***Apenas os títulos que pagam cupom de juros têm descontado o Imposto de Renda no pagamento do cupom.
**Valor aproximado.
***Apenas os títulos que pagam cupom de juros têm descontado o Imposto de Renda no pagamento do cupom.
A rentabilidade de dois dígitos no Brasil está ficando para trás. Ao menos por ora, pode-se dizer que ficou para trás mesmo, depois que os títulos públicos mais rentáveis passaram a pagar menos de 10% ao ano. Ou seja, a sonhada rentabilidade de 1% ao mês na renda fixa conservadora já é realmente um sonho distante. Nesse novo cenário, será que o Tesouro Direto continua sendo um bom investimento?
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Quando se consideram apenas as aplicações financeiras mais seguras em termos de garantia, a resposta é sim. “A rentabilidade caiu para todos os investimentos de renda fixa mais conservadora, sejam títulos públicos, CDBs, fundos ou a caderneta de poupança”, diz o consultor financeiro Beto Veiga, autor de um livro sobre Tesouro Direto.
Ou seja, como todas as aplicações de renda fixa comparáveis entre si tem apresentado menor rentabilidade, o Tesouro Direto conservou sua vantagem relativa. Mas agora prestar atenção aos custos dos investimentos tornou-se crucial. “Com a menor taxa de juros o investidor terá que aumentar o valor dos seus aportes e, principalmente, fugir das altas taxas de administração”, observa Veiga.
Isso porque o Tesouro Direto, assim como os fundos DI e de renda fixa, está sujeito à cobrança de taxas e de IR, enquanto que a caderneta de poupança é isenta de todos esses custos. Em certos contextos, os títulos públicos podem não apresentar grande vantagem em relação à poupança ou mesmo em relação aos CDBs equivalentes que, embora sujeitos à cobrança de IR, também não são taxados.
A vantagem do Tesouro Direto, contudo, é maior para quem deseja investir para prazos mais longos em papéis indexados à inflação. “Para quem quer resistir à tentação de usar o dinheiro antes do tempo, garantindo seu poder de compra para um objetivo como a aposentadoria, as NTN-B são de fato um bom negócio”, diz Paulo Bittencourt, diretor da Apogeo Investimentos.
Ele lembra, contudo, que para prazos mais curtos a vantagem realmente ficou bem menor, e desaconselha a venda de títulos prefixados e indexados à inflação antes do vencimento. “É complexo para o investidor estimar quando haverá uma inversão da curva de juros. Para o final do ano que vem deve haver uma elevação da Selic. Quem comprar um prefixado hoje pode ter alguma perda se resolver vendê-lo antes do vencimento”, explica.
Como ficou a situação de cada título público em relação à poupança
Letras Financeiras do Tesouro (LFT): As LFTs são os títulos públicos mais conservadores, indexados à Selic e facilmente comparáveis à caderneta de poupança em segurança e liquidez. No momento, elas são negociadas com deságio, uma vez que o mercado ainda espera uma maior redução para a taxa básica de juros. A LFT com vencimento em 2017 à venda atualmente apresenta uma rentabilidade bruta de 7,82% ao ano, e não dos 8% da Selic.