Um velho jargão afirma que "É DANDO QUE SE RECEBE" e isso é uma lei natural. Como já dizia Salomão. "LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS QUE DEPOIS DE MUITOS DIAS O ACHARÁS".
Dentro dessa lógica, quando os governos são inteligentes o suficiente para entenderem que incentivando as pessoas, os cidadãos, eles só vão ter a ganhar, eles prosperam e seus governos se tornam prósperos e por consequência eles se tornam populares.
Dessa forma o governo LULA buscou incentivar as pequenas e médias empresas, favorecendo créditos, via BNDES, e isso as levou a multiplicação, a geração de empregos, e ao crescimento econômico. Com isso o governo aumentou a arrecadação com o natural aumento de impostos, porque se existem mais trabalhadores, existe mais gente contribuindo com a previdência. Se existem mais empresas essas também contribuem, mesmo que sejam incentivadas. Com o imposto de renda, com a economia como um todo, tudo aumenta em uma espiral sem fim. O governo ganha, o país ganha, o cidadão ganha.
Outra medida muito inteligente de Lula foi a redução ou até mesmo a eliminação do IPI para a fabricação de carros. Isso favoreceu a indústria automobilística, porque tornou os carros mais baratos e assim uma grande parte da população viu a possibilidade de adquirir seus carros. Como consequência isso atraiu montadoras do mundo inteiro para o Brasil porque enquanto a indústria automobilística dava prejuízo no mundo inteiro, aqui dava crescentes lucros. Consequência, foi o aumento de arrecadação, e o aumento de empregos com a instalação de várias indústrias do mundo inteiro aqui no Brasil e consequentemente aumento de arrecadação. Seja por meio dos impostos em peças, em serviços, em arrecadação proveniente das contribuições do INSS entre outros.
O governo nessa época não parava de bater recordes de arrecadação por minuto. foi até instalado um placar em são Paulo que media o aumento da arrecadação.
O aumento do Salário Mínimo, favoreceu aposentados e pensionistas, aumentando a circulação de recursos na economia e assim favoreceu também nessa ponta o aumento da arrecadação. Outras medidas como Bolsa Família seguiram essa mesma linha.
Isso mostra que para sanar suas mazelas o governo não deve aumentar os impostos de uma economia que já carrega uma exagerada carga tributária e não devolve à população em serviços aquilo que extrai do sangue dos cidadãos. 40%(Quarenta por cento) do PIB brasileiro é extraído em impostos. E isso impossibilita que esse país que é tão pródigo possa se alavancar já que tem todos os ingredientes em termos de riqueza, parque industrial, e população para se tornar uma das potências mundiais, como se tornou no governo LULA, se incorporando aos BRICs que representavam as economias emergentes do mundo. BRASIL RUSSIA INDIA E CHINA e agora acrescida da AFRICA DO SUL.
Mais eis que agora o Governo já tão afrontado na sua incompetência envia ao congresso uma "REFORMA TRIBUTÁRIA" que na prática vem a engessar ainda mais a economia. travando-a, impedindo-a de caminhar.
A tão propalada REFORMA TRIBUTARIA deveria vir não como um instrumento de aumento de impostos que é isso que de fato quer fazer, mas sim como uma forma mais inteligente de redistribuição de impostos, de forma a tornar a economia mais ágil e mais justa. Da forma como vem tem o objetivo apenas de aumentar impostos, mesmo que disfarçada com alguns mimos para enganar os trouxas que ainda querem defender esse desgoverno.
Uma das medidas por exemplo que irá prejudicar enormemente a construção civil que é tocada pelos fundos de investimentos imobiliários, que no fundo são uma forma de aplicação que permite à classe média fazer alguma reserva de recursos em uma economia que não oferece incentivo mais a aplicações em renda fixa pois rendem pouco demais, é a cobrança de impostos sobre os dividendos auferidos com as aplicações nesses fundos imobiliários.
Os fundos de investimentos imobiliários já rendem bem pouco em sua maioria mas ainda são atrativos porque rendem mais do que os rendimentos auferidos com outras formas de investimentos como Poupança, CDI, e os investimentos de renda fixa em geral. Entretanto esse aumento de receita que não é grande coisa, oscilando em média em torno de 0,5% ao mês oferece riscos de diversas naturezas, e é lógico que o que oferece riscos deve ser melhor remunerado, pois então se classifica como RENDA VARIÁVEL e não RENDA FIXA.
Pois o olho gordo do governo não satisfeito com essa porta de saída para a classe média resolveu meter a colher nisso também e está agora a inserir um imposto que irá reduzir em 15% os dividendos (Esses 0,5% em média) auferidos pelos investidores, pessoas físicas que compram cotas dos Fundos de investimento imobiliário.
É hora da população se mobilizar e pedir aos deputados em quem votaram para que barrem essa aberração, porque consumada, irá acarretar o desestímulo da aplicação em Fundos imobiliários com prejuízos para os cotistas que verão o valor de suas cotas desvalorizarem, já que muitos procurarão vender, e a queda na arrecadação dos fundos que passarão a ter dificuldades de aumentar seu capital com a oferta de novas cotas.
Quem sofre com isso é a construção civil, pois são os fundos imobiliários que tocam a construção de Shoppings, Prédios, Lajes corporativas, Galpões etc... Caindo a construção teremos mais desemprego e a marcha a ré no país.
Resultado da incompetência do Governo.