Dessa forma aplicam em diversos tipos de negócios ao seu bel prazer. A tendência a que esses recursos sejam objeto de jogadas ou aplicações fraudulentas é bastante plausível e nem sempre conveniente para os verdadeiros donos desses recursos que são os trabalhadores. Sua manipulação fraudulenta passa a ser uma coisa práticamente natural.
Os Governos os utilizam para salvar empresas com dificuldades e assim não precisar sacar dinheiro do governo para essas jogadas salvadoras, e oportunamente se utilizam seus recursos para uso na empresa que é patrocinadora, mesmo que o retorno não seja o melhor.
O governo de Fernando Henrique Cardoso, o antigo Ministro da Fazenda Delfin Neto cansaram de usar esses fundos como o do Banco do Brasil, da Petrobrás, e outros para compor grupos de compra de empresas a serem privatizadas, quando tinham dificuldade para fechar os grupos de compras dessas empresas, e principalmente as menos interessantes e as que eram as que tinham mais dificuldade de fechar grupos interessados.
Os trabalhadores, esses ficavam sempe a margem e foram sempre os enganados e mais prejudicados.
O caso CAPEMI foi um dos mais rumorosos e um verdadeiro estelionato. Com um plano de previdência com o nome de Caixa de Pecúlio, Pensões e Montepios Beneficente, deu um calote em todos os seus contribuintes quando ficou evidente que a pensão a que tinham direito não incluia nas cláusulas contratuais, o ítem "CORREÇÃO MONETÁRIA". Dessa forma as pensões reduziram-se a pó.
O anexo 2014 02 23 – Proposta – Déficit – versão para
resposta.pdf (720KB) tem lastro em documentos
oficiais da própria Petros, Relatório de Atividades mensal disponível aos participantes
no portal da fundação, mediante matrícula e senha pessoais, Demonstrações
Contábeis, disponível somente aos conselheiros e o Parecer anual do Conselho
Fiscal.
Ele se acompanha de outros 5 anexos
que pretendem ajudar no entendimento do raciocínio da minha proposta de
denúncia
ANEXO I -
relatorio_atividades_12_2012.pdf
ANEXO II -
relatorio_atividades_12_2012_revisado.pdf
ANEXO III - Petros -
Divulgação de aquisição de participação acionária relevante - 15% - 315 934 005
ações – grifado.pdf
ANEXO IV - Demonstrações
Contábeis - Termo de Compromisso - set a dez de 2011.pdf
ANEXO V - Demonstrações
Contábeis da Petros - nov e dez-2012 - jan e fev-2013.pdf
Nela se verifica que a questão dos
fundos instituídos é fuga da discussão maior e muito mais séria do principal
problema que são as aplicações financeiras dos nossos ativos (e porque não de
todos os fundos de pensão das empresas estatais?). A afirmação contida no 2º
artigo do anexo 2014 04 27 - O Globo -
Alexandre Rodrigues - PT provoca crise em fundo de pensão da Petrobras.pdf, feita pelo Conselheiro eleito (mas
que na verdade tem ligações profundas com o sistema, pois é elemento da FUP e
da CUT), PauloCézarChamadoiroMartins, não está longe da verdade
“... É
um valor muito baixo para um patrimônio de 60 bilhões — disse Paulo
Cezar Martin.”
A publicação de um novo Relatório de
Atividades contendo os dados do fechamento de Fevereiro/2014 renovam nossas preocupações quando aponta que o déficit contido
em novembro/2013 de R$6,661 bilhões,
MILAGROSAMENTE REDUZIDO em dezembro/2013
para R$2,279 BILHÕES, portanto uma
fantástica queda de R$4,382 BILHÕES de
um mês para outro mas que, segundo o RA de janeiro/2014 já havia saltado
outra vez para R$5,522 BILHÕES e
fechou em 28/2/2014 em R$6,010 BILHÕES.
Olhe a planilha excel 2014 01 15 - Petros -
Acompanhamento do equilíbrio técnico.xlsx (31KB) e a Senhora enxergará a extensão do que
afirmo. Portanto, fechado o balanço anual, emitido o Parecer do CF, reprovado
maciçamente por todos os conselheiros (eleitos e indicados, sem necessidade de
voto de qualidade como vinha acontecendo nos anos anteriores) produziram uma
redução no déficit absurdo que se configurava em nov/13 e tudo voltou ao padrão
em fev/14, onde o fundo apresenta o mesmo déficit de R$6 BILHÕES.
É de fundamental importância que se
passe um pente fino nas negociações ocorridas em bolsa de valores em relação às
ações Itaúsa ON. Há fortíssimas evidências de negócios mal formulados em
dezembro/2013, quando essa ação veio do seu preço mínimo anual, R$9,65 (fato ocorrido em 13/12/2013) para fechar o ano
em 30/12/2013 a R$12,70. Isso provocou uma redução no déficit (de novembro
para dezembro de quase R$1 bilhão).
Em 31/1/2014, essa mesma ação fechou a R$9,70 e em 28/2/2014 fechou a R$9,10,
ou seja perdeu esse mesmo bilhão. Em dezembro/2013 a Petros corria atrás dessas
ações por outro motivo, a completação da posse de 15% do capital votante da
holding Itaúsa, para permitir confirmação de uma cadeira de conselheiro que até
esse instante só era ocupada por força de acertos políticos – o dono dela é o
Sr. José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás. Isso foi alcançado em
10/1/2014 conforme o ANEXO III - Petros -
Divulgação de aquisição de participação acionária relevante - 15% - 315 934 005
ações – grifado.pdf.
Há mais ainda, a Invepar é a empresa
que ganhou a concessão de Guarulhos pagando ágio de 373% acima do lance mínimo.
Nela a Petros tem participação de 25% em ações ON (capital votante) e mais 25%
em ações PN, totalizando 107.292.842 ações. Não é negociada em bolsa e,
conforme o arquivo 2014 02 23 – Proposta –
Déficit – versão para resposta.pdf,
no fechamento do ano a Petros postou no Relatório de Atividades o valor nominal
das ações em R$25,57/ao par (tanto para as
ON quanto para as PN, o que significou avaliar positivamente a ação em 23,68%
de um mês para o outro). Essa reavaliação
provocou uma recuperação do déficit em dezembro de mais de R$525 milhões.
Essa análise abaixo foi feita pelo
Raul Rechden, engenheiro aposentado lá do RS que faz parte de um grupo de
acompanhamento. Como explicar uma valoração desse porte em uma empresa que
sequer consegue distribuir dividendos mínimos a seus acionistas?
Abaixo trecho da convocação de AGO da Invepar, onde consta o valor dos
dividendos a serem distribuídos, referentes ao exercício de 2013:
Na proposta da administracao, entre outras, constam as seguintes
informacoes:
A administracao da Companhia propoe, nos termos do par 40 do art. 202 da Lei n0
6.404/76, que os dividendos obrigatorios declarados pela Assembleia Geral não
sejam pagos tendo em vista os aportes de capital previstos nas controladas e
coligadas para fazer frente as suas necessidades de capital. O diferimento do
pagamento proposto pela Administracao tem como objetivo prover recursos para
que a Companhia faca frente as suas obrigacoes vincendas previstas no plano de
negocio de cada concessionaria, bem como para custeio da Invepar Holding.
Valor do dividendo:
0,000053223494133714 / acao PN
0,000053223494133714 / acao ON
Terao direito ao recebimento dos dividendos os acionistas com base na posição
acionaria no dia da Assembleia Geral Ordinaria da Companhia, a saber,
29.04.2014. A partir de 30/04/2014 acoes escriturais ex-dividendo.
Como se pode facilmente calcular, é necessário ter
18.789 ações para receber R$1,00 (um real) de dividendo. Como
a Petros tem cerca de 107 milhões de ações, caberia a ela o total de
R$5.710,00. Caberia, pois a
administração está propondo não pagar nem esses dividendos minúsculos, com a
seguinte justificativa:
“O diferimento do pagamento proposto pela Administracao tem como objetivo
prover recursos para que a Companhia faca frente as suas obrigacoes vincendas
previstas no plano de negocio de cada concessionaria, bem como para custeio da
Invepar Holding.”
O impulso de fazer troça desse argumento digno daqueles empolados
mendigos de fraque e cartola rotos que povoavam os programas humorísticos de
antigamente é quase irresistível, mas vamos manter o foco.
Está visto, então, que a Invepar virou mais um ano sem dar retorno, e
extremamente endividada. O cenário está de tal forma complicado que já houve
manifestações públicas dos dirigentes de Petros e Previ informando que há
estudos para abrir o capital, captando recursos para diminuir o montante da
dívida. Isto feito, a diluição das participações atuais seria muito grande, e
menos retorno se esperaria ainda do negócio. É o descontrole da dívida cobrando
o seu preço.
Se eu comandasse a Invepar e estivesse interessado em mantê-la como a
sinecura que é, abriria o capital com uma oferta pública em lugar de buscar
sócios de peso. Por uma razão muito simples: somente trouxas entrariam nesse
negócio, e esses trouxas existem somente entre o grande público. Qualquer
pretendente a sócio de peso que fosse examinar a Invepar logo descobriria dois
furos: 1 – há uma série de concessões problemáticas, que estão dando prejuízo
quando já deveriam estar dando bons lucros; 2 – a OAS está no negócio apenas
para faturar o que se fatura quando não se é submetido à concorrência. Só um
parvo não percebe isto, e eu fico pasmo de ver que ninguém na Petros se dá
conta disso. Que outra razão teria a OAS para aplicar seus recursos num negócio
que, entra ano, sai ano, não dá retorno nenhum, só aumento de dívida? O fato é
que esse endividamento vai em boa parte para o bolso da OAS, que, parafraseando
o relatório da Astra sobre a venda da Pasadena, deve ter retornos “acima do
imaginável”. O resto vai para o governo em pagamento pelas concessões. E nós
ficamos chupando o dedo e vendo nossos créditos se transformarem em débitos.
Para entrar, um sócio privado consciente exigiria, no mínimo, um
reposicionamento da OAS no negócio. Aliás, estou convicto de que a OAS só
continuará na Invepar se o aumento de capital ocorrer por oferta pública. Pois
se um sócio privado de verdade entrar por uma porta da Invepar, é porque no
mesmo momento a OAS estará saindo pela outra, empurrada ou até por iniciativa
própria.
Eu posso até admitir que a Invepar tenha jeito. Mas não do jeito que
está.
Para terminar, e dar uma cutucadinha em quem
defende o negócio Itaúsa: hoje as cotações da ON e PN praticamente empataram em
cerca de R$9,50.
Abraços, e que Deus nos ajude.
A Norte Energia, responsável por Belo
Monte é outra empresa não negociada em bolsa, com “consumo” financeiro elevado,
sem qualquer possibilidade a curto e médio prazo de permitir algum retorno
financeiro, que foi reavaliada no valor de suas ações em mais de 90% de
novembro para dezembro de 2013 (de
R$1,00 para R$1,92), o que permitiu mais outra redução no
déficit de quase R$400 milhões.
Portanto, minha cara jornalista (meus
caros jornalistas) a questão é muito mais séria do que parece. Uma coisa é ter
ações de empresas com problemas pontuais, ou conjunturais, mas que podem voltar
a ter valores positivos (Petrobrás por exemplo). Seguramente Invepar e Norte
Energia não se enquadram nesse caso.
Não há, ainda, como esquecer de
vários outros investimentos, entre eles Lupatech, onde assumimos (o Sr. Wílson
Santarosa era presidente do seu conselho de administração) subscrever ações a
um valor que estava acima do valor que era negociado em bolsa, num acordo
assumido juntamente com o Bndespar, em que subscreveríamos as ações que os
demais acionistas não assumissem (evidente que a um preço menor na Bovespa,
sobrou para o fundo e o Bndespar fecharem a conta, pois seus acionistas não
quiseram subscrevê-las). Aqui há uma questão muito esquisita, pois esse acordo
foi fechado 4 ou 5 dias após a Lupatech ter aceitado encerrar contratos com a Petrobrás de
mais de U$700 milhões (dólares?!), sem qualquer outra reclamação. Essa empresa já
estava em franca derrocada, por depender quase que exclusivamente dos contratos
da Petrobrás no pré-sal. A Petrobrás havia suspendido diversos contratos,
muitos deles com a Lupatech.
Há mais, conseguimos entrar em fria
no Banco Morada que fazia empréstimos consignados ao funcionalismo público.
Perder dinheiro dessa forma é coisa do outro mundo, mas perdemos.
Há BVA, há Cruzeiro do Sul, há a
Usina de Apertadinho em Rondônia, há Bancoop, há Trendbank, há .....
Fecho esta longa resposta com o
arquivo Petros - entrevista do presidente
Wágner Pinheiro - grifado.pdf para me reafirmar
mais uma vez estupefato com a afirmação do Sr. Wágner Pinheiro, e grifada por
mim em amarelo “..."Não temos
que terceirizar o poder, se colocamos capital, somos capitalistas com direito
de influir no destino do ativo."”
Esse senhor é o mesmo que em
30/12/2010 causou-nos um enorme prejuízo ao negociar quase 30% do nosso
patrimônio (R$20 BILHÕES). Dessa negociação, ficamos com um abacaxi chamado 315
milhões de ações ON da Itaúsa quer jamais conseguiremos vender no Bovespa pela sua total falta de liquidez.
É ele também que está sendo
responsabilizado pelo rombo no fundo Postalis, patrocinado pelos Correios, que
é presidido por ele, cargo aliás que assumiu no dia seguinte em que fechou o
negócio enterrando mais de R$3 BILHÕES DO NOSSO PATRIMÔNIO nas ações Itaúsa ON.
Sua proposta naquele anexo é investir
o patrimônio dos participantes em empresas que devem ser dominadas. Isso se dá
com facilidade, por intermédio dos vários fundos de pensão estatais, somados
aos investimentos do BNDES. É dessa forma que o governo interfere na economia,
sem qualquer preocupação com os benefícios que devem ser pagos aos
participantes desses fundos.
Fico por aqui, volto a me recolher.
Sérgio Salgado
Mais um escândalo
Há pelo menos um nome a ligar as encrencas do doleiro Alberto
Yousseff com outro escândalo, a quebra do fundo de Fidc da factoring
Trendbank – é a mais do que suspeita Rockstar Marketing.
A empresa
aparece na planilha, revelada pela última edição de VEJA, fazendo pagamentos
milionários a Yousseff para ter acesso a negócios na Petrobras.
E aparece também no caso Trendbank: foi constatado que a Rockstar
apresentava duplicatas milionárias por serviços jamais feitos de clientes como
Andrade Gutierrez, Triunfo Construtora, Serveng e a concessionária CCR. (na
teoria, o fundo de Fidc da Tredbank serviria para descontar duplicatas de
grandes empresas)
A
propósito, como que para fechar um círculo, um dos principais cotistas do
Trendbank era a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. Investiu
23 milhões de reais naquele abacaxi.
Por Lauro Jardim
De: Sérgio Salgado [mailto:sersalga.2304@gmail.com]
Enviada em: terça-feira, 29 de abril de 2014 12:02
Para:
Assunto: RESPOSTA DA PETROS À GLOBO: ACREDITE QUEM QUISER......
Meus caros, bom dia!!!
Ao ler algumas manifestações de
pessoas a quem prezo pela inteligência e pela capacidade de análise, é
frustrante e começa a solidificar em mim desistir de tudo.
Por favor, expliquem aqui quanto está
impactando em nosso plano em milhões ou em bilhões o custo pela manutenção de
planos previdenciários bancados pela Petros para fazer presepada com o dinheiro
alheio?
Essa situação é
grave? É, mas não é a questão principal e
reforça a necessidade que os gestores da Petros tem em retirar de foco o que de
fato impacta e está levando nosso plano à derrocada: a aplicação do nosso patrimônio
mediante investimentos mal executados que servem muito mais ao Governo Federal
que à manutenção dos benefícios dos seus participantes.
E quando se fala em Governo Federal é
Governo Federal mesmo, pois isso já acontecia no reinado do fhc, primeiro e
único.
Quanto custa manter um plano com
somente 2 participantes? Custa tanto quanto enfiar nosso dinheiro em aplicações
de amigos e que desaparecem da noite para o dia?
Somos todos responsáveis também por
isso ao tratar nossos conselheiros eleitos como inocentes no processo, ao
menos a grande maioria tem feito assim ao não cobrar deles respostas públicas
e depois se surpreendem candidamente com déficits e mais déficits que o plano
apresenta.
Não são e não foram e a aprovação do
absurdo negócio envolvendo Itaúsa e nossos Títulos Federais NTNB é prova disso,
negócio esse, aliás, aceito por eles e
capitaneado pelo Sr. Paulo Teixeira Brandão.
E, pior, continuam calados até hoje como se nada tivessem a ver com o problema.
De uma tacada só o ex-presidente da
Petros, Wágner Pinheiro (que saiu da Petros no dia seguinte e foi presidir os
Correios – prêmio???), no último dia útil de 2010, fez uma operação que envolveu 30%
do nosso patrimônio (equivalente a R$20 bilhões). Essa operação deu prejuízo imediato ao nosso
fundo de mais de R$16
milhões (provavelmente maior que o impacto de todos esses tais
planos focados neste momento), e gerou o tal lucro contábil de R$863 milhões, lucro esse apresentado por esses mesmos
conselheiros em loas e versos. Sequer sabiam eles ou se preocuparam em
verificar o valor que os títulos tinham em nosso ativo e o valor que o BC
precificou para adoçar a pílula – essa foi a razão de apresentar “lucro
contábil”. O prejuízo dos R$16 milhões era a própria prova dessa operação mal
executada (para resolver o problema de esticar a dívida do governo (que de
2033, saltou para 2050 e ainda trocou títulos que mantínhamos com rendimento de
IPCA+11,05%a.a. por outros com apenas IPCA+6%a.a. – CASO DE CADEIA, crime do colarinho branco – o único punido
foi o Palloci que por ganhar alguma comissão (vide
a revista Veja 2221 de 15/06/2011) foi retirado do ministério da Dilma.
Os conselheiros eleitos sequer entenderam que se a Petros tivesse vendido mais
dos novos títulos federais (aqueles que geraram “lucro contábil”) e que haviam
sido trocados pelos originais de 2001, o prejuízo teria sido maior que os R$16 milhões. E não esquecer que a Camargo Correa, a outra
grande beneficiária do negócio, ficou tão feliz e agradecida que doou R$8,5 milhões para a campanha da
DILMA.
O resultado desse negócio foi o
incremento de mais péssimos negócios (e muitos deles novamente
avalizados por esses mesmos conselheiros eleitos): Guarulhos, Belo Monte,
Lupatech, Morada, UniverCidade são só a ponta do iceberg e direcionamos a
discussão para a manutenção de dois participantes em um plano instituído.
Merecemos mesmo tudo isso. E retorna a operação BVA, onde ao que constava de
informações repassadas pelos gestores da petros e avalisadas pelos eleitos, não
teríamos grandes problemas. O valor está acima de R$1 bilhão.
Talvez seja melhor mantermos planos
fajutos, com 2 participantes, pois, ao menos, algum participante teria uma
renda melhor na sua velhice, do que sustentar esse bando de energúmenos que
dilapidam nosso patrimônio e continuam impunes.
Aos que tiverem paciência, leiam o
anexo 2014 02 23 – Proposta
– Déficit –versão para resposta.pdf
e os seus demais 5 outros anexos que o completam, e entenderão mais alguma
coisa do fechamento MANIPULADO da Petros em 2013 que, INSISTO E REPITO, vai
além do que está sendo discutido.
Sérgio Salgado
ET – insisto também
com a análise do Saboya, leiam e releiam, vale a pena.
O esclarecimento esclarece pouca coisa. “Estar tomando providências” não
significa que elas foram implementadas efetivamente, muito menos que tenham
tido resultado.
Essa questão tem que ficar muito clara, não é possível que estejamos
subsidiando a administração de planos inviáveis, que podem ficar viáveis de
várias formas, inclusive a redução de benefícios.
CBertomeu
Companheiros,
Se não
estou enganado, encontramos o "CAMINHO DA MINA"!
Quando
fazemos qualquer questionamento à PETROS, principalmente ao seu Presidente, ou
não recebemos, tempestivamente, as respostas que desejamos, ou essas vêm
através de assessores que nada têm a ver com o problema abordado. Prova disso,
são as inúmeras correspondências encaminhadas pelo companheiro Márcio Dayrell
Batitucci que, via de regra, quando respondidas, não convencem.
Agora, ao
que parece, a depender do conhecimento que tenhamos com o pessoal da imprensa,
as coisas podem se modificar.
Observem
que, u'a matéria que teria sido publicada ontem (27/04), pelo jornal O GLOBO,
hoje (28/04), já tem uma resposta da PETROS! Confesso que não a li, muito a
propósito, mesmo porque não acredito em nada que venha de lá. Por outro lado, a
tal matéria que originou a resposta abaixo transcrita, não foi aqui
disponibilizada. Mas, de qualquer sorte, se tal resposta, que também não
identifica quem a escreveu, é verdadeira, quem sabe, tenhamos encontrado o
"caminho da mina" e poderemos dirigir os nossos questionamentos
através de um jornal, para assim obtermos respostas imediatas? O que acham
vocês?
Jairo
Moraes
Petros responde reportagem do jornal O Globo
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Publicada em 28/04/14
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Em respeito aos seus participantes,
patrocinadores e instituidores, a Petros vem à público esclarecer a notícia
veiculada pelo jornal O Globo, na edição do dia 27/4. A Fundação não
reconhece o prejuízo noticiado na matéria decorrente do desequilíbrio do
custeio administrativo dos planos, uma vez que as informações divulgadas
partem de premissas equivocadas como mostraremos a seguir:
1. Em 1994 a Petros aprovou, no Conselho de Curadores (atual Conselho
Deliberativo), a alteração do seu estatuto viabilizando a implementação do
multipatrocínio a partir de 1995, em função do movimento das privatizações
realizadas em empresas do Sistema Petrobras. Desta forma, anteriormente ao
ano de 2002, a Fundação já contava com 9 planos e 24 patrocinadoras
diferentes, incluindo empresas que não eram originárias do Sistema Petrobras.
2. A Petros adotava a gestão do fundo administrativo de acordo com a
legislação e as regras empregadas à época, quando o fundo era único para
todos os planos e, desta maneira, solidário e mutualista. Os recursos do
fundo administrativo eram de propriedade da entidade e, portanto, poderiam
ser utilizados para a cobertura integral das despesas administrativas de
acordo com a execução orçamentária da Fundação, independentemente dos
resultados financeiros individuais dos planos. A partir de janeiro de 2012, a
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) determinou que
a entidade registrasse contabilmente o fundo administrativo por plano de
benefício.
3. Observou-se que a transição para o novo modelo de gestão, contemplando os
Planos de Gestão Administrativa segregados e visando ao equilíbrio financeiro
por plano, demandaria não apenas esforços para a racionalização de custos e
significativa melhoria de receitas, mas também prazos mais dilatados para sua
consecução. Sendo assim, efetuamos uma série de estudos de viabilidade e
simulações no sentido de corrigir ocasionais desequilíbrios financeiros, tais
como:
- A partir de 2011, a Petros realizou
estudos de viabilidade financeira com simulações para um horizonte de vinte
anos de todos os planos de benefícios em prospecção. Apenas os planos que
apresentem recursos suficientes para a cobertura integral de seus gastos
administrativos são aprovados e integralizados;
- Os planos já administrados pela Petros passaram por medidas de adequação
financeira de acordo com suas características próprias, tais como I) estudos
de viabilidade contemplando aumento de receitas, II) estudos de possíveis
fusões de planos e III) extinção de planos inviáveis financeiramente;
- Várias iniciativas estratégicas estão em andamento para elevar a produtividade
e melhorar a qualidade dos gastos da Fundação, tais como I) racionalização de
custos e II) otimização de processos. De fato, de 2002 até o final de 2013 a
Petros reduziu a relação despesas administrativas/receitas previdenciais de
11,9% para 6,8% e até fevereiro de 2014 a relação é de 4,75%;
4. Por fim, em 2013, com o objetivo
de pactuar um plano para ajustamento das condutas a serem implementadas pela
Petros, visando ao equacionamento e o equilíbrio do custeio administrativo de
determinados planos de benefícios administrados pela Fundação, a Petros
submeteu à Previc a proposição de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
5. O TAC tem como função principal normatizar uma série de procedimentos
junto aos patrocinadores e instituidores, com a finalidade de tornar os
planos autossustentáveis. Independentemente da assinatura do TAC junto à
Previc, a Petros vem tomando todas as medidas constantes neste termo, no
sentido de equilibrar o custeio administrativo dos planos deficitários
administrativamente.
6. Importante ressaltar que as medidas aqui citadas foram encaminhadas ao
Conselho Deliberativo, sendo o assunto amplamente debatido e aprovado pelo
órgão;
7. Cabe esclarecer, ainda, que apesar do Conselho Fiscal recomendar a
reprovação das contas da Petros sistematicamente todos os anos alegando
motivos distintos, as demonstrações contábeis relativas aos exercícios
passados foram consideradas adequadas por diversas auditorias externas em
todos os seus aspectos relevantes – posição patrimonial e financeira
consolidada e individual por plano de benefícios. As demonstrações contábeis
também foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo e submetidas à Previc.
8. Mais uma vez ressaltamos o respeito da Petros com os seus participantes,
patrocinadores e instituidores bem como o seu compromisso permanente em
cumprir a legislação vigente
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